Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-08-08T17:14:10Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇAO_CARVOEIROS_Final.pdf: 3304799 bytes, checksum: 4d7b459c634d30b350e68d125378ca20 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-08-08T17:14:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇAO_CARVOEIROS_Final.pdf: 3304799 bytes, checksum: 4d7b459c634d30b350e68d125378ca20 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T17:14:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇAO_CARVOEIROS_Final.pdf: 3304799 bytes, checksum: 4d7b459c634d30b350e68d125378ca20 (MD5) Previous issue date: 2017-09-01 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The period between the decline of the rubber economy, around 1920, and the establishment of the Manaus Free Trade Zone in 1967 is traditionally seen in local historiography as a time of economic stagnation, crisis, and paralysis in the city. After a new and brief euphoria in the years of the second war with the battle of the rubber, the city continued it’s state of inertia, that would only end with the Free Trade Zone, that would put it again in the course of the progress. This conception, the result of an official historiography, however, ends up hiding various processes and realities of urban space, homogenizing the subjects and relegating the shadows to different experiences, to live and to work, shaped in this context. In this sense, the present dissertation tries to approach one of the many categories of workers, the coal workers, who composed the informal work in the city Manaus in that period. These workers dealt with a product which was fundamental to the economy of the country and very present in the daily life of the city at the time, charcoal, whether in the domestic environment, factories, power plants and other spaces. Therefore, from the oral reports of ancient coal workers, from newspapers, official documents and other sources, we intend to understand these subjects in their multiple dimensions and experiences of living and working, that are often intertwined in their own daily life and exercised simultaneously to other activities. / O período compreendido entre o declínio da economia gomífera, por volta de 1920, e a instalação da Zona Franca de Manaus em 1967 é tido tradicionalmente na historiografia local como uma época de estagnação, crise e paralisia econômica na cidade. Após uma nova e breve euforia nos anos da segunda guerra com a batalha da borracha, a cidade continuou seu estado de inércia que só findaria com a Zona Franca, que a colocaria novamente nos rumos do progresso. Essa concepção, fruto de uma historiografia oficial, no entanto, acaba por ocultar diversos processos e realidades do espaço urbano, homogeneizando os sujeitos e relegando às sombras diversas experiências, de viver e trabalhar, moldadas nesse contexto. Nesse sentido, a presente dissertação procura abordar uma das muitas categorias de trabalhadores, os carvoeiros, que compunham o trabalho informal na cidade Manaus nesse período. Esses trabalhadores lidavam com um produto fundamental para a economia do país e muito presente no cotidiano da cidade na época, o carvão vegetal, seja no ambiente doméstico, seja nas fábricas, usinas e outros espaços. Assim, a partir dos relatos orais de antigos carvoeiros e carvoeiras, de alguns periódicos, documentos oficiais e outras fontes buscamos perceber esses sujeitos em suas múltiplas dimensões e experiências de viver e trabalhar, estas muitas vezes entrelaçadas em seu próprio cotidiano e exercidas simultaneamente a outras atividades.