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Perfil de carboidratos da parede celular de espécies de Aspergillus e efeito antifúngico de formulação lipossomal de itraconazol no tratamento de ceratite experimenta

LEAL, André Ferraz Goiana 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-04T12:56:34Z No. of bitstreams: 2 Andre Ferraz Goiana Leal Tese Doutorado_2012.pdf: 1567423 bytes, checksum: 51bb64ce5a0aada499a3747efab44594 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T12:56:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Andre Ferraz Goiana Leal Tese Doutorado_2012.pdf: 1567423 bytes, checksum: 51bb64ce5a0aada499a3747efab44594 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / Aspergillus é um fungo ubíquo que pode causar uma variedade de síndromes clínicas, especialmente em pacientes imunossuprimidos. Esta pesquisa teve como objetivos caracterizar o perfil de carboidratos da parede celular de espécies de Aspergillus, avaliar a susceptibilidade antifúngica in vitro ao itraconazol e o efeito antifúngico de formulação lipossomal de itraconazol no tratamento de ceratite experimental por A. flavus. As lectinas usadas no ensaio foram wheat germ agglutinin (WGA), Ulex europeus agglutinin I (UEA I), peanut agglutinin (PNA) e concanavalina A (Con A) todas conjugadas a peroxidase. A metodologia utilizada na susceptibilidade antifúngica in vitro seguiu as condições descritas no protocolo M38-A2 do Clinical and Laboratory Standard Institute. Os lipossomas foram obtidos pelo método de hidratação do filme lipídico seguido de sonicação. Fêmeas adultas de ratos Wistar (pesando 200-220g) foram imunossuprimidas com apenas uma aplicação intraperitoneal de 150mg/kg de ciclofosfamida três dias antes da infecção com A. flavus na concentração de 107 esporos/mL. Após 48h da infecção, os animais foram tratados com a formulação lipossomal. Para efeito de comparação um grupo de animais (n=6) foi tratado com o fármaco não encapsulado. Ao fim do experimento os animais foram avaliados quanto a: manifestações clínicas, unidade formadora de colônias (UFC/g) e exame direto/histopatológico. Nossos resultados mostraram que houve expressão de N-acetil-D-glicosamina na superfície da parede celular das espécies de Aspergillus analisadas em espécimes histopatológicas (cérebro e pulmão) e crescidos em meio de cultura batata dextrose ágar (BDA). Todas as amostras sensíveis ao itraconazol expressaram de moderada a alta concentração de N-acetil-D-glicosamina na parede celular. No estudo in vivo o grupo de animais tratados com o fármaco livre, um apresentou opacificação total da córnea, três apresentaram edema de córnea em dois quadrantes e dois apresentaram um pequeno edema. No grupo de animais tratados com a formulação lipossomal dois animais apresentaram edema de córnea moderada, um apresentou um pequeno edema e três animais não apresentaram qualquer lesão. No grupo de animais tratados com o fármaco livre foi possível quantificar de 2 a 13 UFC/g e visualizar estruturas fúngicas ao exame direto/histopatológico em todas as amostras de globo ocular. No grupo tratado com a formulação lipossomal metade das amostras avaliadas (três animais) não foi visualizado nenhum crescimento fúngico (cultura) e nem filamentos micelianos ao exame direto/histopatológico. Os resultados obtidos neste estudo indicam a formulação lipossomal do itraconazol apresenta uma atividade antifúngica significativamente maior do que o fármaco livre no tratamento de ceratite fúngica experimental por A. flavus em ratos Wistar.
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Isolamento e caracterização de Acanthamoeba spp. presente em cães da cidade de Porto Alegre-RS / Characterization of isolates of Acanthamoeba from the nasal mucosa and cutaneous lesions of dogs

Carlesso, Ana Maris January 2014 (has links)
Protozoários do gênero Acanthamoeba estão presentes nos mais variados ambientes, sendo esta a ameba mais isolada entre as amebas de vida livre (AVL). Acanthamoeba spp. pode causar encefalomielite e outras doenças graves em animais e seres humanos. Os fatores que contribuem para infecções por Acanthamoeba incluem biologia parasitária, diversidade genética, propagação no meio ambiente e suscetibilidade do hospedeiro. Acanthamoeba pode hospedar diversos microrganismos como: algas, bactérias, fungos, protozoários e vírus. Os estudos sobre as interações entre Acanthamoeba e microrganismos tem aumentado nos últimos anos, principalmente para entender como certas bactérias resistem à fagocitose de seus hospedeiros. Existem poucos estudos sobre adesão e a interação in vitro de Acanthamoeba com macrófagos, que são a primeira linha de defesa em doenças infecciosas. Neste trabalho foi proposto o isolamento de AVL do gênero Acanthamoeba de amostras clínicas de cães. Os resultados deste trabalho foram: 14 isolados de Acanthamoeba confirmados pela PCR, sendo o alvo o gene do 18S rDNA, de mucosa nasal e lesões cutâneas de 96 amostras coletadas de 48 cães. Destes, 13 isolados de Acanthamoeba foram sequenciados, o genótipo foi determinado e o potencial de patogenicidade em células VERO de 8 isolados foi avaliado. Os isolados eram pertencentes aos genótipos T3 (3 amostras), T4 (5 amostras), T5 (4 amostras) e T16 (1 amostra). Os 14 isolados de Acanthamoeba continham pelo menos uma espécie bacteriana internalizada e um isolado continha todas as espécies de endossimbiontes pesquisados. Observou-se que 79% dos isolados de Acanthamoeba hospedavam Legionella pneumophila, 50% Mycobacterium, 79% Pseudomonas e 57% Enterobacteriaceae. Os isolados de Acanthamoeba foram co-cultivados com macrófagos e observou-se à aderência em apenas 1h de contato, confirmando que Acanthamoeba é contato dependente. Este estudo descreveu os primeiros isolados de Acanthamoeba de amostras clínicas provenientes de cães. Também foi o primeiro relato da presença de endossimbiontes neste tipo de isolado realizado na América Latina. Neste estudo foi isolado pela primeira vez o genótipo T16 de amostra clínica. A importância deste estudo está no fato de verificar a presença de Acanthamoeba potencialmente patogênica em amostras clínicas de animais e pesquisar bactérias patogênicas internalizadas nestas amebas. Podendo estes microrganismos estar envolvidos em doenças infecciosas e futuras complicações como doenças graves em mamíferos. / Protozoa of the genus Acanthamoeba are present in diverse environments and are the most common free-living amoeba (FLA). Acanthamoeba spp. cause encephalitis and can cause severe illness in animals and humans. The factors that contribute to infections include Acanthamoeba parasite biology, genetic diversity, spreading in the environment and host susceptibility. Acanthamoeba may host various microorganisms such as algae, bacteria, fungi, protozoa and viruses. Studies regarding the interactions between Acanthamoeba and microorganisms have increased in recent years, mainly to understand how certain bacteria resist phagocytosis by their hosts. There are few studies on adherence and in vitro interaction of Acanthamoeba with macrophages, which are the first line of defense in infectious diseases. In this study, we proposed the isolation of the FLA Acanthamoeba from clinical samples from dogs. We found 14 Acanthamoeba isolates confirmed by PCR and by the 18S gene target rDNA in nasal mucosa and skin lesions out of 96 samples collected from 48 dogs. From this 14 isolates, 13 Acanthamoeba isolates were sequenced and the genotype was determined. Regarding the potential for pathogenicity in VERO cells, 8 isolates was assessed. The isolates belonged to genotype 3 (3 samples), T4 (5 samples), T5 (4 samples) and T16 (1 sample). The 14 isolates of Acanthamoeba contained at least one bacterial species internalized and one isolate contained all endosymbionts species studied. It was observed that 79% of isolates of Acanthamoeba carryng Legionella pneumophila, Mycobacterium 50%, 79% Pseudomonas and 57% Enterobacteriaceae. Acanthamoeba isolates were co-cultured with murine macrophages and adherence was observed in 1h of contact, confirming that Acanthamoeba interact with defense cells in a contact-dependent manner. This study describes the first clinical isolates of Acanthamoeba samples from dogs. It was also the first report of the presence of this type of endosymbionts isolated held in Latin America. As far as we know, this is the first study to isolate a T16 genotype amoeba from clinical sample. The importance of this study lies on the fact verify the presence of potentially pathogenic Acanthamoeba in samples from animals and search pathogenic bacteria internalized by these amoebae. These microorganisms may be involved in infectious diseases in mammals.
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Interação entre Acanthamoeba castellanii e Fusarium solani : um possível problema no contexto da ceratite / Acanthamoeba castellanii and fusarium solani interaction: a possible problem in keratitis

Nunes, Thais Esther Teixeira January 2014 (has links)
A incidência de ceratite infecciosa relacionada a lentes de contato ocasionada por espécies de Acanthamoeba e Fusarium tem aumentado nos últimos anos. Esses organimos compartilham vários ambientes e casos de coinfecção foram relatados. Interações entre amebas e outros micro-organismos podem resultar em mudanças significativas para ambos, como o aumento da virulência em hospedeiros mamíferos. Neste estudo, foi avaliada a interação das cepas Neff, T4 e T4 pulmão de Acanthamoeba castellanii com Fusarium solani, bem como as possíveis implicações no desenvolvimento de ceratite. A. castellanii foi capaz de fagocitar F. solani e os conídios foram capazes de germinar dentro da ameba. A cocultura com ameba viva, bem como o sobrenadante da cultura e o lisado amebiano aumentaram significativamente o crescimento do fungo. Além disso, F. solani vivo e o seu sobrenadante de cultura aumentaram a sobrevivência da ameba, mas de forma diferente em cada cepa amebiana. A presença do fungo resultou em aumento de encistamento das cepas amebianas T4 pulmão e T4, bem como aumentou a resistência da cepa Neff à clorexidina. Curiosamente, a passagem pela ameba aumentou o efeito citopático de F. solani em células de mamíferos. Esses resultados mostram que A. castellanii e F. solani têm uma relação de protocooperação, com benefícios para ambos, e especialmente, indicam um possível efeito sobre as características de virulência de ambos os organismos. Assim a interação entre A. castellanii e F. solani pode resultar em impactos graves nos casos de ceratite. / The incidence of Acanthamoeba and Fusarium species has increased in contact lens-related infectious keratitis. They share several environments and cases of co-infection have been reported. The interaction between the amoeba and other microorganisms may result in significant changes for both, like increased virulence in mammalian hosts. In this study, we evaluated the interaction of Neff, T4 and T4 lung strains of Acanthamoeba castellanii with Fusarium solani and the implications in keratitis. A. castellanii phagocyted the fungi, and conidia were able to germinate inside the amoeba. The co-culture with live amoeba as well as the amebic culture supernatant and lysate significantly increased fungal growth. Moreover, live F. solani and the its culture supernatant enhanced the survival of amoeba, but differently in each A. castellanii strain. The presence of fungi resulted in increased amoebal encystment of T4 and T4 lung strains, end increased the resistence of Neff strain to chlorhexidine. The encystment of T4 and T4 lung strains was increased by the fungi. Interestingly, the passage by Neff amoeba increased the cytophatic effect of F. solani on mammalian cells linage. These results show that A. castellanii and F. solani have a protocooperation relationship, with benefits for both, and especially indicate a possible effect on virulence characteristics of both organisms. These data suggest that the A. castellanii-F. solani interaction may cause severe impacts in keratitis.
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Tratamento da ceratite infecciosa experimental em coelhos com o sistema de liberação controlada subconjuntival de ciprofloxacina

Peixoto, Tiago Palmeira [UNESP] 27 November 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-11-27Bitstream added on 2014-06-13T19:20:14Z : No. of bitstreams: 1 peixoto_tp_dr_botfmvz.pdf: 7218430 bytes, checksum: 805d30dbbb4d65e7a3083c5277367671 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A proposta do presente trabalho foi a de comparar o tratamento convencional a base de colírio com o sistema de liberação controlada no tratamento de ceratites por Staphylococcus aureus por ciprofloxacina. Foram utilizados 20 coelhos, divididos em quatro grupos. Os grupos G1, G3 e G4 foram inoculados com 2,5μl da bactéria (108UFC) no estroma corneano. O grupo G2 não recebeu a aplicação do inóculo. O tratamento foi realizado com solução fisiológica para o grupo G1 (a cada seis horas por cinco dias), micropartículas de poli-lactatoco- glicolato (PLGA) contendo ciprofloxacina nos grupos G2 e G4, e colírio de ciprofloxacina no grupo G3 (a cada seis horas por cinco dias). Humor aquoso foi coletado no quinto dia de tratamento para análise por High-performance liquid chromatography (HPLC) da quantidade de ciprofloxacina na câmara anterior. As concentrações médias obtidas foram de 0,013μg/ml, 0,3μg/ml e 0,03μg/ml para os grupos G2, G3 e G4 respectivamente. Swab e biópsia da superfície ocular foram coletados para cultura no quinto dia de experimento. Apenas um animal do grupo G1 teve cultura positiva para S. aureus no material processado. Exame histopatológico revelou a presença bacteriana em todos os animais do grupo G1 e em dois animais do G3. Também foi constatado uma leve reação inflamatória no local da aplicação do sistema de liberação controlada. A análise dos dados mostrou que o tratamento com as micropartículas de PLGA foi eficaz no tratamento de ceratite bacteriana, eliminando completamente a presença de S. aureus e não sendo completamente biocompatível e biodegradável após cinco dias. / The proposal of this study was to compare the conventional treatment with eye drops with the controlled delivery system of PLGA, in the treatment of Staphylococcus aureus keratitis with ciprofloxacin. We used 20 rabbits, divided into four groups. The groups G1, G3 and G4 were inoculated with the bacterial 2.5μl (108UFC) in the corneal stroma. The G2 group did not receive the application of inoculum. The treatment was performed with basic saline solution in G1 (every six hours for five days), microparticles of poly-lactate co-glycolate (PLGA) containing ciprofloxacin in G2 and G4, and ciprofloxacin eye drops in group G3 (every six hours for five days). Aqueous humor was collected on the last day of treatment for analysis by High-performance liquid chromatography (HPLC) of the amount of ciprofloxacin in the anterior chamber. The average concentrations were obtained from 0013μg/ml, 0.3μg/ml and 0.03μg/ml for G2, G3 and G4 respectively. Swab and biopsy of the ocular surface were collected for culture on the fifth day of experiment. Only one animal in the G1 had positive culture for S. aureus in the processed material. Histological examination showed a bacterial presence in all animals of G1 and two animals of G3. It was also noted some light inflammatory reaction at the site of application of the controlled release. Data analysis showed that treatment with the microparticles of PLGA was effective in treating bacterial keratitis, completely eliminating the presence of S. aureus, not being completely biocompatible and biodegradable after five days.
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Expressão de matriz metaloproteinases e PCNA me úlceras corneais profundas, induzidas em coelhos, tratadas com plasma rico em plaquetas / Expression of matrix metalloproteinases and PCNA in deep corneal ulcers, induced in rabbits, treated with platelet-rich plasma

Perches, Cintia Sesso [UNESP] 24 November 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-11-24Bitstream added on 2015-05-14T16:58:55Z : No. of bitstreams: 1 000828044_20200101.pdf: 74188 bytes, checksum: 70cfaebb828d250a5522ad34603d8b17 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do plasma rico (PRP) e pobre (PPP) em plaquetas na proliferação celular e expressão de matriz metaloproteinases (MMPs), durante a reparação de úlceras corneais profundas. Foram utilizadas 45 coelhas, distribuídas em 3 grupos (G) experimentais (n=15), designados como grupos PRP (GR), PPP (GP) e Controle (GC), de acordo com o tratamento. Todos os animais foram submetidos à indução cirúrgica unilateral de úlcera corneal. No GR e GP, o sangue autólogo foi centrifugado, utilizando protocolo padronizado, e foram confeccionados os colírios de PRP e PPP, instilados cinco vezes ao dia. No GC, foi utilizado colírio lubrificante. Cada grupo foi subdividido (n=5), segundo o momento final de avaliação, sendo 4(M4), 7(M7) e 30 dias (M30). As córneas dos animais foram processadas para avaliação morfológica e imuno-histoquímica para PCNA, MMP1, MMP2, MMP9, MT1-MMP e TIMP1. No M4, os níveis de MMP2 foram maiores no GP e GR, sendo que no M7, esse comportamento foi observado apenas no GP. No M30, no GR verificou-se maior número de células epiteliais e marcação para MMP1 que o GP. No GR, a proliferação celular foi maior no M4 que nos demais momentos e a marcação para MMP2 foi maior no M4 que no M30. O PRP estimula a proliferação celular na fase inicial (M4) do tratamento quando comparado aos demais momentos, diferente dos demais tratamentos. O uso de colírios de plasma rico e pobre em plaquetas influencia a expressão de matriz metaloproteinases envolvidas no processo de reparação corneal / The aim of this study was to evaluate the influence of platelet-rich (PRP) and poor (PPP) plasma in cell proliferation and matrix metalloproteinases (MMPs) expression during the repair of deep corneal ulcers. Forty-five female rabbits were distributed in 3 experimental groups (G) (n = 15), referred as PRP (GR), PPP (GP) and Control groups (GC), in accordance with the treatment. All animals underwent surgical induction of unilateral corneal ulcer. PRP and PPP eyedrops were made by using centrifuged blood through standardized protocol, and instilled five times a day. In GC, lubricant eyedrops was used. Each group was subdivided (n = 5), according to the final time point, 4 (M4), 7 (M7) and 30 days (M30). The animals corneas were processed for morphological and immunohistochemical analysis for PCNA, MMP1, MMP2, MMP9, MT1-MMP and TIMP1. In M4, the levels of MMP2 were higher in GP and GR, and in M7, this behavior was only observed in the GP. In M30, more epithelial cells and MMP1 expression were found in GR than GP. In the GR, cell proliferation was higher in M4 than at others time points and MMP2 expression was higher in M4 than in M30. The PRP stimulates cell proliferation in the early phase (M4) of treatment when compared to other time points, different from other treatments. The use of platelet-rich and poor plasma eyedrops influences the expression of matrix metalloproteinases involved in the corneal repair process
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Tratamento da ceratite infecciosa experimental em coelhos com o sistema de liberação controlada subconjuntival de ciprofloxacina /

Peixoto, Tiago Palmeira. January 2008 (has links)
Orientador: José Joaquim Titton Ranzani / Banca: Claudia Valeria S. Brandão / Banca: Georgia Nadalini Rodrigues / Banca: Renato Linhares Sampaio / Resumo: A proposta do presente trabalho foi a de comparar o tratamento convencional a base de colírio com o sistema de liberação controlada no tratamento de ceratites por Staphylococcus aureus por ciprofloxacina. Foram utilizados 20 coelhos, divididos em quatro grupos. Os grupos G1, G3 e G4 foram inoculados com 2,5μl da bactéria (108UFC) no estroma corneano. O grupo G2 não recebeu a aplicação do inóculo. O tratamento foi realizado com solução fisiológica para o grupo G1 (a cada seis horas por cinco dias), micropartículas de poli-lactatoco- glicolato (PLGA) contendo ciprofloxacina nos grupos G2 e G4, e colírio de ciprofloxacina no grupo G3 (a cada seis horas por cinco dias). Humor aquoso foi coletado no quinto dia de tratamento para análise por High-performance liquid chromatography (HPLC) da quantidade de ciprofloxacina na câmara anterior. As concentrações médias obtidas foram de 0,013μg/ml, 0,3μg/ml e 0,03μg/ml para os grupos G2, G3 e G4 respectivamente. Swab e biópsia da superfície ocular foram coletados para cultura no quinto dia de experimento. Apenas um animal do grupo G1 teve cultura positiva para S. aureus no material processado. Exame histopatológico revelou a presença bacteriana em todos os animais do grupo G1 e em dois animais do G3. Também foi constatado uma leve reação inflamatória no local da aplicação do sistema de liberação controlada. A análise dos dados mostrou que o tratamento com as micropartículas de PLGA foi eficaz no tratamento de ceratite bacteriana, eliminando completamente a presença de S. aureus e não sendo completamente biocompatível e biodegradável após cinco dias. / Abstract: The proposal of this study was to compare the conventional treatment with eye drops with the controlled delivery system of PLGA, in the treatment of Staphylococcus aureus keratitis with ciprofloxacin. We used 20 rabbits, divided into four groups. The groups G1, G3 and G4 were inoculated with the bacterial 2.5μl (108UFC) in the corneal stroma. The G2 group did not receive the application of inoculum. The treatment was performed with basic saline solution in G1 (every six hours for five days), microparticles of poly-lactate co-glycolate (PLGA) containing ciprofloxacin in G2 and G4, and ciprofloxacin eye drops in group G3 (every six hours for five days). Aqueous humor was collected on the last day of treatment for analysis by High-performance liquid chromatography (HPLC) of the amount of ciprofloxacin in the anterior chamber. The average concentrations were obtained from 0013μg/ml, 0.3μg/ml and 0.03μg/ml for G2, G3 and G4 respectively. Swab and biopsy of the ocular surface were collected for culture on the fifth day of experiment. Only one animal in the G1 had positive culture for S. aureus in the processed material. Histological examination showed a bacterial presence in all animals of G1 and two animals of G3. It was also noted some light inflammatory reaction at the site of application of the controlled release. Data analysis showed that treatment with the microparticles of PLGA was effective in treating bacterial keratitis, completely eliminating the presence of S. aureus, not being completely biocompatible and biodegradable after five days. / Doutor
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Estudos de preparações antiproteolíticas no tratamento da ceratite ulcerativa experimental em ratos (Rattus novergicus linhagem wistar, variação albinus, Linnaeus, 1758)

Trujillo Piso, Dunia Yisela [UNESP] 26 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-04-26Bitstream added on 2014-06-13T20:11:19Z : No. of bitstreams: 1 trujillopiso_dy_me_jabo.pdf: 568286 bytes, checksum: b44892a30feb375528cce6058638d8cb (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Estudaram-se os efeitos do sulfato de condroitina 3% (SC), da N-acetilcisteína 10% (NAC), do EDTA 1% (EDTA) e solução salina (GC), sobre a viabilidade do epitélio corneal e a concentração de metaloproteinases (MMP-2 e MMP-9), em córneas de ratos submetidos à ulceração química por NaOH 1N. Compuseram-se quatro grupos de vinte e quatro animais, que foram submetidos à queimadura química corneal com NaOH 1N. Os tratamentos foram realizados a intervalos de 6 horas e as córneas fotografadas, nos mesmos períodos, após tingimento com fluoresceína, até a reepitelização. Doze animais de cada grupo foram submetidos à eutanásia humanitaria, 20 horas após ulcerações. O mesmo procedimento foi repetido às 42 horas para os outros doze animais de cada grupo. As córneas foram processadas para quantificação de microvilosidades do epitelio corneal por microscopia eletrônica de varredura e para quantificação da MMP-2 e -9, por zimografia. O tempo médio de epitelização em horas foi de 28,00±12,82 (SC), 29,00±11,01 (NAC), 35,00±7,01 (EDTA) e de 35,00±7,01 (GC), sem diferença signficativa (p=0,46) entre os grupos. Não se observou diferença quanto ao número de MEC entre os grupos (p>0,05). Às 20 e às 42 horas, a forma latente da MMP-2 foi significativamente mais elevada nos grupos NAC e SC (p<0,001), e às 42 horas observou-se maior concentração em EDTA, relativamente ao GC (p<0,001). Às 42 horas, a concentração da MMP-2, em sua forma ativa, foi significativamente maior, no grupo SC, relativamente aos demais grupos (p<0,001). A MMP-9 só se expressou em sua forma latente, sendo sua concentração significativamente mais elevada, no grupo NAC, às 42 horas (p<0,001). Concluiu-se, que das substâncias testadas, só o sulfato de condroitina acelerou a epitelização corneal, mas nenhuma delas apresentou efeitos protetores às microvilosidades do epitélio corneal... / This study aimed evaluate the effects of topical 3% chondroitin sulfate (SC), 10% N-acetylcysteine (NAC), 1% EDTA (EDTA) and 0,9% NaCl on corneal epithelial viability and the expression of matrix metalloproteinase-2 and -9 (MMP-2 and -9), in alkali burned rat corneas. Ninety eight healthy rats were divided into four groups and animals were submitted to corneal burn with NaOH 1N. All treatments occurred every 6 hours, and the corneas were photographed at the same time points until lesions were fluorescein negative. Twelve animals of each group were euthanized 24 and 42 hours after burn, and corneas were processed for corneal epithelial microvilli quantification (CEM) by scanning electron microscopy and MMP-2 and -9 evaluation by zimography. Images were quantified by Image J. Average corneal wound healing rate was 28,00±12,82 (SC), 29,00±11,01 (NAC), 35,00±7,01 (EDTA) and 35,00±7,01 hours in controls (GC) (p=0,46). CEM count did not change significantly among groups (p>0,05). At 20 and 42 hours, MMP-2 latent form quantity was significantly increased in NAC and SC groups (p<0.001); at 42 hours, MMP-2 latent form was significantly elevated in EDTA, in comparison to GC (p<0,001). At 42 hours, MMP-2 active form was significantly increased only in SC (p<0,001). MMP-9 was expressed only in its latent form, being significantly higher in NAC, at 42 hours (p<0,001). This study indicated that only 3% chondroitin sulfate accelerated corneal wound healing. 10% N-acetylcysteine, 1% EDTA and 3% chondroitin sulfate did not protect the corneal epithelial microvilli. In addition, none of the tested agents showed any benefit over MMPs inhibition in alkali burned
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Interação entre Acanthamoeba castellanii e Fusarium solani : um possível problema no contexto da ceratite / Acanthamoeba castellanii and fusarium solani interaction: a possible problem in keratitis

Nunes, Thais Esther Teixeira January 2014 (has links)
A incidência de ceratite infecciosa relacionada a lentes de contato ocasionada por espécies de Acanthamoeba e Fusarium tem aumentado nos últimos anos. Esses organimos compartilham vários ambientes e casos de coinfecção foram relatados. Interações entre amebas e outros micro-organismos podem resultar em mudanças significativas para ambos, como o aumento da virulência em hospedeiros mamíferos. Neste estudo, foi avaliada a interação das cepas Neff, T4 e T4 pulmão de Acanthamoeba castellanii com Fusarium solani, bem como as possíveis implicações no desenvolvimento de ceratite. A. castellanii foi capaz de fagocitar F. solani e os conídios foram capazes de germinar dentro da ameba. A cocultura com ameba viva, bem como o sobrenadante da cultura e o lisado amebiano aumentaram significativamente o crescimento do fungo. Além disso, F. solani vivo e o seu sobrenadante de cultura aumentaram a sobrevivência da ameba, mas de forma diferente em cada cepa amebiana. A presença do fungo resultou em aumento de encistamento das cepas amebianas T4 pulmão e T4, bem como aumentou a resistência da cepa Neff à clorexidina. Curiosamente, a passagem pela ameba aumentou o efeito citopático de F. solani em células de mamíferos. Esses resultados mostram que A. castellanii e F. solani têm uma relação de protocooperação, com benefícios para ambos, e especialmente, indicam um possível efeito sobre as características de virulência de ambos os organismos. Assim a interação entre A. castellanii e F. solani pode resultar em impactos graves nos casos de ceratite. / The incidence of Acanthamoeba and Fusarium species has increased in contact lens-related infectious keratitis. They share several environments and cases of co-infection have been reported. The interaction between the amoeba and other microorganisms may result in significant changes for both, like increased virulence in mammalian hosts. In this study, we evaluated the interaction of Neff, T4 and T4 lung strains of Acanthamoeba castellanii with Fusarium solani and the implications in keratitis. A. castellanii phagocyted the fungi, and conidia were able to germinate inside the amoeba. The co-culture with live amoeba as well as the amebic culture supernatant and lysate significantly increased fungal growth. Moreover, live F. solani and the its culture supernatant enhanced the survival of amoeba, but differently in each A. castellanii strain. The presence of fungi resulted in increased amoebal encystment of T4 and T4 lung strains, end increased the resistence of Neff strain to chlorhexidine. The encystment of T4 and T4 lung strains was increased by the fungi. Interestingly, the passage by Neff amoeba increased the cytophatic effect of F. solani on mammalian cells linage. These results show that A. castellanii and F. solani have a protocooperation relationship, with benefits for both, and especially indicate a possible effect on virulence characteristics of both organisms. These data suggest that the A. castellanii-F. solani interaction may cause severe impacts in keratitis.
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Corticosteróides tópicos para ceratoconjuntivite adenoviral = revisão sistemática / Topical corticosteroids for adenoviral keratoconjunctivitis : systematic review

Fulco, Enzo Augusto Medeiros, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T10:10:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fulco_EnzoAugustoMedeiros_M.pdf: 625645 bytes, checksum: 871772c97dcfc7b49d6bc56d1a72c439 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Corticosteróides tópicos são utilizados comumente no tratamento da ceratoconjuntivite viral aguda. Tem sido sugerida a utilidade dos corticosteróides no tratamento sintomático da conjuntivite alívio dos sinais e/ou sintomas e prevenção dos infiltrados subepiteliais. Por outro lado, observou-se o relato dos possíveis efeitos colaterais, como o prolongamento da transmissão invitro do vírus e, no âmbito da medicina clínica, ensaios clínicos revelaram a eficácia duvidosa dos colírios de corticosteróides. O objetivo deste estudo foi comparar o uso dos corticosteróides tópicos, com quaisquer drogas usadas nos ensaios clínicos com o placebo. Objetivo: Avaliar se os corticosteróides tópicos são eficazes e seguros para o tratamento da ceratoconjuntivite adenoviral para melhorar os sintomas e evitar ou minimizar complicações relacionadas à doença. Desenho: Revisão sistemática. Métodos: Pesquisa documental na Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (que contém o Cochrane Eyes and Vision Group Trials Register), MEDLINE, EMBASE, PubMed, nas listas de referência de relatórios de ensaio identificados e no o Science Citation Index. Foram incluídos ensaios clínicos aleatorizados comparando quaisquer apresentações de corticosteróides tópico com quaisquer outras formas de tratamentos da ceratoconjuntivite adenoviral aguda. Resultados: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados onde os corticosteróides tópicos foram comparados com placebo no tratamento da ceratoconjuntivite adenoviral aguda. A busca digital inicial identificou quatro ensaios clínicos comparando corticosteroides e placebo no manejo da ceratoconjuntivite epidêmica somando 243 pacientes. Uma revisão sistemática foi realizada. Conclusão: Nenhum estudo mostrou melhora no alívio dos sinais ou sintomas. A prevenção dos infiltrados subepiteliais permanece controversa, mostrando mais comumente um adiamento na história natural da doença do que uma modificação nela. O uso destes colírios deve ser recomendado com cautela e novos ensaios clínicos são necessários para comprovar sua eficácia / Abstract: Introduction: Topical corticosteroids are commonly used in the treatment of acute viral keratoconjunctivitis. It has been suggested the usefulness of corticosteroids in symptomatic relief of the signs of conjunctivitis and / or symptoms and prevention of subepithelial infiltrates. On the other hand, we observed the reported possible side effects, such as the extension of transmission of the virus in vitro, and beside that, clinical trials showing the effectiveness of corticosteroids eye drops. The aim of this study was to compare the use of topical corticosteroids, with any drugs used in clinical trials with placebo. Objective: To assess whether topical corticosteroids are effective and safe for the treatment of adenoviral keratoconjunctivitis to improve symptoms and prevent or minimize complications related to the disease. Design: Systematic review. Methods: We searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (which contains the Cochrane Eyes and Vision Group Trials Register), MEDLINE, EMBASE, PubMed and the reference lists of identified trial reports. We used the Science Citation Index to look for articles that cited the relevant studies. We included masked randomized controlled trials in which any form of topical corticosteroid treatment had been compared with placebo in the management of acute adenoviral ceroconjuctivitis. Results: Were included randomized controlled trials in which any form of topical corticosteroid treatment had been compared with placebo in the management of acute adenoviral keratoconjunctivitis. The initial digital search identified 4 clinical trials comparing corticosteroids and placebo in the management of Epidemic keratoconjunctivitis totaling 243 patients. A narrative review was conducted. Conclusion: No study has shown improvement in relief of the signs or symptoms. Prevention of subepithelial infiltrates remains controversial, most commonly showing a delay in the natural history of disease than a change in it. The use of eye drops should be recommended with caution and new clinical trials are needed to prove its effectiveness / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas
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Interação entre Acanthamoeba castellanii e Fusarium solani : um possível problema no contexto da ceratite / Acanthamoeba castellanii and fusarium solani interaction: a possible problem in keratitis

Nunes, Thais Esther Teixeira January 2014 (has links)
A incidência de ceratite infecciosa relacionada a lentes de contato ocasionada por espécies de Acanthamoeba e Fusarium tem aumentado nos últimos anos. Esses organimos compartilham vários ambientes e casos de coinfecção foram relatados. Interações entre amebas e outros micro-organismos podem resultar em mudanças significativas para ambos, como o aumento da virulência em hospedeiros mamíferos. Neste estudo, foi avaliada a interação das cepas Neff, T4 e T4 pulmão de Acanthamoeba castellanii com Fusarium solani, bem como as possíveis implicações no desenvolvimento de ceratite. A. castellanii foi capaz de fagocitar F. solani e os conídios foram capazes de germinar dentro da ameba. A cocultura com ameba viva, bem como o sobrenadante da cultura e o lisado amebiano aumentaram significativamente o crescimento do fungo. Além disso, F. solani vivo e o seu sobrenadante de cultura aumentaram a sobrevivência da ameba, mas de forma diferente em cada cepa amebiana. A presença do fungo resultou em aumento de encistamento das cepas amebianas T4 pulmão e T4, bem como aumentou a resistência da cepa Neff à clorexidina. Curiosamente, a passagem pela ameba aumentou o efeito citopático de F. solani em células de mamíferos. Esses resultados mostram que A. castellanii e F. solani têm uma relação de protocooperação, com benefícios para ambos, e especialmente, indicam um possível efeito sobre as características de virulência de ambos os organismos. Assim a interação entre A. castellanii e F. solani pode resultar em impactos graves nos casos de ceratite. / The incidence of Acanthamoeba and Fusarium species has increased in contact lens-related infectious keratitis. They share several environments and cases of co-infection have been reported. The interaction between the amoeba and other microorganisms may result in significant changes for both, like increased virulence in mammalian hosts. In this study, we evaluated the interaction of Neff, T4 and T4 lung strains of Acanthamoeba castellanii with Fusarium solani and the implications in keratitis. A. castellanii phagocyted the fungi, and conidia were able to germinate inside the amoeba. The co-culture with live amoeba as well as the amebic culture supernatant and lysate significantly increased fungal growth. Moreover, live F. solani and the its culture supernatant enhanced the survival of amoeba, but differently in each A. castellanii strain. The presence of fungi resulted in increased amoebal encystment of T4 and T4 lung strains, end increased the resistence of Neff strain to chlorhexidine. The encystment of T4 and T4 lung strains was increased by the fungi. Interestingly, the passage by Neff amoeba increased the cytophatic effect of F. solani on mammalian cells linage. These results show that A. castellanii and F. solani have a protocooperation relationship, with benefits for both, and especially indicate a possible effect on virulence characteristics of both organisms. These data suggest that the A. castellanii-F. solani interaction may cause severe impacts in keratitis.

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