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Os Kinikinau de Mato Grosso do Sul: a existência de um povo indígena que resiste

Bolzan, Aila Villela 07 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aila Villela Bolzan.pdf: 6503447 bytes, checksum: fec1a512c29c2520970345776cde0df1 (MD5) Previous issue date: 2013-06-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / One may approach the Kinikinau through its pottery. Looking to give visibility to their existence, this indigenous people from the Paraguayan Chaco, presently installed in the state Mato Grosso do Sulk, created and recreated survival strategies not to be erased from their own history, receiving in recent times an official recognition that had been once denied. The pottery produced currently by their women, is an example of the strategy driven by them to make it less invisible in the context of indigenous peoples of Mato Grosso do Sul. Without land of their own, living for nearly a century on lands of others for years such as the Kadiwéu Indian Reserve - the Kinikinau people were discovered to be Chané-Guaná or Terena. Nowadays, a small portion of the population struggle for an identity that might be legitimately Kinikinau. This study aims to discuss the aspects that led to the alleged disappearance of the Kinikinau looking for reference in ethnological literature of the twentieth century aiming to partially map their territorial dislocations both in past and present, as well as the intersocietal relations established with the Mbayá-Guaicuru people and finally exploring the role of its pottery as a material evidence that consolidates them their own existence today / Foi através da cerâmica que se chegou aos Kinikinau. Procurando dar visibilidade à sua existência, este povo indígena proveniente do Chaco Paraguaio, hoje instalado em Mato Grosso do Sul, criou e recriou estratégias de sobrevivência para não ser apagado de sua própria história, obtendo em tempos recentes um reconhecimento que lhe havia sido negado. A cerâmica elaborada atualmente por suas mulheres é um exemplo da estratégia acionada por este povo para se fazer menos invisível no contexto das populações indígenas de Mato Grosso do Sul. Sem uma terra própria, vivendo há aproximadamente um século em terras alheias, como, por exemplo, na Reserva Indígena Kadiwéu, os Kinikinau foram referenciados como Chané-Guaná ou Terena. Nos dias de hoje, uma pequena parcela de sua população luta por uma identificação que seja legitimamente Kinikinau. Este estudo visa problematizar aspectos que levaram ao suposto desaparecimento dos Kinikinau, conforme bibliografia etnológica do século XX, procurando percorrer parcialmente seus deslocamentos territoriais, no passado e presente, as relações intersocietárias estabelecidas com os povos Mbayá-Guaicuru e, finalmente, o papel da cerâmica enquanto evidência material que comprova a sua existência nos dias atuais
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Os Kinikinau de Mato Grosso do Sul: a existência de um povo indígena que resiste

Bolzan, Aila Villela 07 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aila Villela Bolzan.pdf: 6503447 bytes, checksum: fec1a512c29c2520970345776cde0df1 (MD5) Previous issue date: 2013-06-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / One may approach the Kinikinau through its pottery. Looking to give visibility to their existence, this indigenous people from the Paraguayan Chaco, presently installed in the state Mato Grosso do Sulk, created and recreated survival strategies not to be erased from their own history, receiving in recent times an official recognition that had been once denied. The pottery produced currently by their women, is an example of the strategy driven by them to make it less invisible in the context of indigenous peoples of Mato Grosso do Sul. Without land of their own, living for nearly a century on lands of others for years such as the Kadiwéu Indian Reserve - the Kinikinau people were discovered to be Chané-Guaná or Terena. Nowadays, a small portion of the population struggle for an identity that might be legitimately Kinikinau. This study aims to discuss the aspects that led to the alleged disappearance of the Kinikinau looking for reference in ethnological literature of the twentieth century aiming to partially map their territorial dislocations both in past and present, as well as the intersocietal relations established with the Mbayá-Guaicuru people and finally exploring the role of its pottery as a material evidence that consolidates them their own existence today / Foi através da cerâmica que se chegou aos Kinikinau. Procurando dar visibilidade à sua existência, este povo indígena proveniente do Chaco Paraguaio, hoje instalado em Mato Grosso do Sul, criou e recriou estratégias de sobrevivência para não ser apagado de sua própria história, obtendo em tempos recentes um reconhecimento que lhe havia sido negado. A cerâmica elaborada atualmente por suas mulheres é um exemplo da estratégia acionada por este povo para se fazer menos invisível no contexto das populações indígenas de Mato Grosso do Sul. Sem uma terra própria, vivendo há aproximadamente um século em terras alheias, como, por exemplo, na Reserva Indígena Kadiwéu, os Kinikinau foram referenciados como Chané-Guaná ou Terena. Nos dias de hoje, uma pequena parcela de sua população luta por uma identificação que seja legitimamente Kinikinau. Este estudo visa problematizar aspectos que levaram ao suposto desaparecimento dos Kinikinau, conforme bibliografia etnológica do século XX, procurando percorrer parcialmente seus deslocamentos territoriais, no passado e presente, as relações intersocietárias estabelecidas com os povos Mbayá-Guaicuru e, finalmente, o papel da cerâmica enquanto evidência material que comprova a sua existência nos dias atuais

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