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Práticas educativas parentais em relação ao filho único e ao primogênito em famílias com dois filhos

Freitas, Ana Paula Corrêa de Oliveira January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar eventuais diferenças das práticas educativas parentais com relação a filhos únicos e primogênitos de famílias com dois filhos. Participaram do estudo 22 famílias, das quais 12 com filhos únicos e 10 com dois filhos. As famílias foram emparelhadas conforme o nível sócio-econômico e pela idade e sexo dos filhos únicos e primogênitos. A idade dos filhos únicos variou entre 4,6 e 6,1 anos (M=5,5; dp=0,51) e a dos primogênitos entre 4,3 e 6,3 anos (M=5,1; dp=0,78). As mães e pais dos dois grupos responderam a uma entrevista sobre práticas educativas parentais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Contrariando a hipótese inicial do estudo, o teste do qui-quadrado somente revelou diferença marginalmente significativa nas práticas de mães e pais com relação ao filho único. De maneira geral, verificou-se semelhança nas práticas educativas entre mães e pais em ambos os grupos de famílias. Os resultados são discutidos à luz da literatura, com vistas a entender os fatores que podem estar contribuindo para explicar as semelhanças das práticas educativas utilizadas para filhos únicos e primogênitos. / The aim of this study was to examine eventual differences in parental child-rearing practices related to only child and first born of two children families. Twenty two families participated in this study, 12 only-child families and 10 two-children families. Families were matched according to socioeconomic level, age and sex of only child and first born. Only children’s age ranged from 4,6 to 6,1 years (M=5,5; sd=0,51) and first borns were aged from 4,3 to 6,3 years (M=5,1; sd=0,78). Mothers and fathers of both groups were interviewed about parental child-rearing practices. Answers were content-analyzed. The hypothesis of the study was not supported. According to chi-square test marginally significant differences were obtained in maternal and paternal child-rearing practices related to only child. Results indicated agreement between mother’s and father’s childrearing practices in both groups. Issues described as determinants of childrearing practices are discussed considering the role of the family in child development.
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Práticas educativas parentais em relação ao filho único e ao primogênito em famílias com dois filhos

Freitas, Ana Paula Corrêa de Oliveira January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar eventuais diferenças das práticas educativas parentais com relação a filhos únicos e primogênitos de famílias com dois filhos. Participaram do estudo 22 famílias, das quais 12 com filhos únicos e 10 com dois filhos. As famílias foram emparelhadas conforme o nível sócio-econômico e pela idade e sexo dos filhos únicos e primogênitos. A idade dos filhos únicos variou entre 4,6 e 6,1 anos (M=5,5; dp=0,51) e a dos primogênitos entre 4,3 e 6,3 anos (M=5,1; dp=0,78). As mães e pais dos dois grupos responderam a uma entrevista sobre práticas educativas parentais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Contrariando a hipótese inicial do estudo, o teste do qui-quadrado somente revelou diferença marginalmente significativa nas práticas de mães e pais com relação ao filho único. De maneira geral, verificou-se semelhança nas práticas educativas entre mães e pais em ambos os grupos de famílias. Os resultados são discutidos à luz da literatura, com vistas a entender os fatores que podem estar contribuindo para explicar as semelhanças das práticas educativas utilizadas para filhos únicos e primogênitos. / The aim of this study was to examine eventual differences in parental child-rearing practices related to only child and first born of two children families. Twenty two families participated in this study, 12 only-child families and 10 two-children families. Families were matched according to socioeconomic level, age and sex of only child and first born. Only children’s age ranged from 4,6 to 6,1 years (M=5,5; sd=0,51) and first borns were aged from 4,3 to 6,3 years (M=5,1; sd=0,78). Mothers and fathers of both groups were interviewed about parental child-rearing practices. Answers were content-analyzed. The hypothesis of the study was not supported. According to chi-square test marginally significant differences were obtained in maternal and paternal child-rearing practices related to only child. Results indicated agreement between mother’s and father’s childrearing practices in both groups. Issues described as determinants of childrearing practices are discussed considering the role of the family in child development.
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo city

DeFelipe, Renata Pereira 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo city

Renata Pereira DeFelipe 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively
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Estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas ao longo dos anos pré-escolares e sua relação com a competência social infantil / Stability and changes in mothers and fathers' childrearing practices along child's pre-school years and their relation with child social competence

Marin, Angela Helena January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar a estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas, em particular o uso de práticas indutivas, coercitivas e de não interferência aos 24, 36 e 72 meses de vida da criança. Além disso, investigou-se a relação dessas práticas com a competência social infantil aos 72 meses. Participaram do estudo 24 mães e pais que tinham um único filho e residiam na região metropolitana de Porto Alegre. Quando as crianças completaram 24 meses, os participantes responderam a uma entrevista para a avaliação das práticas educativas. Aos 36 meses de vida das crianças, as famílias foram observadas durante o almoço, quando as práticas educativas também foram investigadas. Por fim, aos 72 meses de vida das crianças, os participantes responderam novamente à entrevista sobre práticas educativas parentais e a uma escala para avaliação da competência social dos filhos. Os resultados corroboraram parcialmente a hipótese inicial de que não haveria estabilidade nas práticas educativas parentais, tendo em vista que estas se constituem em comportamentos parentais específicos usados para orientar determinados comportamentos infantis, passíveis de serem influenciadas pelo nível de desenvolvimento da criança. ANOVAs de medidas repetidas indicaram diferenças quanto às práticas indutivas maternas entre os 24 e 36 meses, bem como entre as práticas de não interferência, entre os 24 e 36 meses e também entre os 36 e 72 meses. Quanto aos pais, as diferenças foram encontradas entre as práticas indutivas aos 24 e 72 meses e entre as práticas de não interferência aos 24 e 36 meses e aos 36 e 72 meses. Quando considerados o nível socioeconômico familiar (NSE) e o sexo da criança como fatores de análise, apenas o NSE esteve relacionado com as práticas indutivas paternas, indicando que pais de NSE mais altos são mais indutivos com seus filhos aos 36 meses. Já a hipótese de que as práticas educativas indutivas estivessem relacionadas à competência social infantil não recebeu apoio, uma vez que apenas as práticas coercitivas e de não interferência maternas apareceram correlacionadas com as dimensões de responsabilidade e autocontrole da criança, respectivamente. Os resultados sugerem que, à medida que a criança apresenta novas habilidades e demandas, surge a necessidade de práticas educativas parentais adequadas às diferentes fases do desenvolvimento infantil. / The present study had as its main objective to examine stability and change in mothers' and fathers' child-rearing practices, in particular the use of inductive, coercive and noninterference practices with children at 24, 36 and 72 months of age. In addition, the relation of such practices with child social competence at 72 months was investigated. 24 mothers and fathers who had an only child and lived in the metropolitan area of Porto Alegre participated in the study. When children were 24 months old, the participants were interviewed about their child-rearing practices. When the children were 36 months, they and their families were observed during lunch time, with a focus on child-rearing practices. Finally, when the children were 72 months, the parents were again interviewed about their child-rearing practices and completed a scale assessing their children's social competence. The results partially confirm the initial hypothesis that there would no be stability in parents' child-rearing practices, given that the methods used by parents to guide their children’s behavior may be influenced by the children's level of development. Repeated measures ANOVAs indicated differences in maternal inductive practices between 24 and 36 months and differences in non-interference practices both between 24 and 36 and 36 and 72 months. Concerning the fathers, differences were found between inductive practices at 24 and 72 months and among non-interference practices at 24 and 36 months and at 36 and 72 months. When taking into account family socioeconomic status (SES) and the child's gender as factors of analysis, the latter had no impact and SES was related only to fathers' inductive practices, indicating that fathers with higher SES were more inductive, but only with their 36-month-old children. On the other hand, the hypothesis that inductive practices were related to child social competence was not supported, since only maternal coercitive and noninterference practices showed to be correlated with the dimensions of child responsibility and self-control, respectively. The results suggest that as developing children show new abilities and demands their parents need to adapt their child-rearing practices to reflect those changes.
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Estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas ao longo dos anos pré-escolares e sua relação com a competência social infantil / Stability and changes in mothers and fathers' childrearing practices along child's pre-school years and their relation with child social competence

Marin, Angela Helena January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar a estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas, em particular o uso de práticas indutivas, coercitivas e de não interferência aos 24, 36 e 72 meses de vida da criança. Além disso, investigou-se a relação dessas práticas com a competência social infantil aos 72 meses. Participaram do estudo 24 mães e pais que tinham um único filho e residiam na região metropolitana de Porto Alegre. Quando as crianças completaram 24 meses, os participantes responderam a uma entrevista para a avaliação das práticas educativas. Aos 36 meses de vida das crianças, as famílias foram observadas durante o almoço, quando as práticas educativas também foram investigadas. Por fim, aos 72 meses de vida das crianças, os participantes responderam novamente à entrevista sobre práticas educativas parentais e a uma escala para avaliação da competência social dos filhos. Os resultados corroboraram parcialmente a hipótese inicial de que não haveria estabilidade nas práticas educativas parentais, tendo em vista que estas se constituem em comportamentos parentais específicos usados para orientar determinados comportamentos infantis, passíveis de serem influenciadas pelo nível de desenvolvimento da criança. ANOVAs de medidas repetidas indicaram diferenças quanto às práticas indutivas maternas entre os 24 e 36 meses, bem como entre as práticas de não interferência, entre os 24 e 36 meses e também entre os 36 e 72 meses. Quanto aos pais, as diferenças foram encontradas entre as práticas indutivas aos 24 e 72 meses e entre as práticas de não interferência aos 24 e 36 meses e aos 36 e 72 meses. Quando considerados o nível socioeconômico familiar (NSE) e o sexo da criança como fatores de análise, apenas o NSE esteve relacionado com as práticas indutivas paternas, indicando que pais de NSE mais altos são mais indutivos com seus filhos aos 36 meses. Já a hipótese de que as práticas educativas indutivas estivessem relacionadas à competência social infantil não recebeu apoio, uma vez que apenas as práticas coercitivas e de não interferência maternas apareceram correlacionadas com as dimensões de responsabilidade e autocontrole da criança, respectivamente. Os resultados sugerem que, à medida que a criança apresenta novas habilidades e demandas, surge a necessidade de práticas educativas parentais adequadas às diferentes fases do desenvolvimento infantil. / The present study had as its main objective to examine stability and change in mothers' and fathers' child-rearing practices, in particular the use of inductive, coercive and noninterference practices with children at 24, 36 and 72 months of age. In addition, the relation of such practices with child social competence at 72 months was investigated. 24 mothers and fathers who had an only child and lived in the metropolitan area of Porto Alegre participated in the study. When children were 24 months old, the participants were interviewed about their child-rearing practices. When the children were 36 months, they and their families were observed during lunch time, with a focus on child-rearing practices. Finally, when the children were 72 months, the parents were again interviewed about their child-rearing practices and completed a scale assessing their children's social competence. The results partially confirm the initial hypothesis that there would no be stability in parents' child-rearing practices, given that the methods used by parents to guide their children’s behavior may be influenced by the children's level of development. Repeated measures ANOVAs indicated differences in maternal inductive practices between 24 and 36 months and differences in non-interference practices both between 24 and 36 and 36 and 72 months. Concerning the fathers, differences were found between inductive practices at 24 and 72 months and among non-interference practices at 24 and 36 months and at 36 and 72 months. When taking into account family socioeconomic status (SES) and the child's gender as factors of analysis, the latter had no impact and SES was related only to fathers' inductive practices, indicating that fathers with higher SES were more inductive, but only with their 36-month-old children. On the other hand, the hypothesis that inductive practices were related to child social competence was not supported, since only maternal coercitive and noninterference practices showed to be correlated with the dimensions of child responsibility and self-control, respectively. The results suggest that as developing children show new abilities and demands their parents need to adapt their child-rearing practices to reflect those changes.
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Estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas ao longo dos anos pré-escolares e sua relação com a competência social infantil / Stability and changes in mothers and fathers' childrearing practices along child's pre-school years and their relation with child social competence

Marin, Angela Helena January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar a estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas, em particular o uso de práticas indutivas, coercitivas e de não interferência aos 24, 36 e 72 meses de vida da criança. Além disso, investigou-se a relação dessas práticas com a competência social infantil aos 72 meses. Participaram do estudo 24 mães e pais que tinham um único filho e residiam na região metropolitana de Porto Alegre. Quando as crianças completaram 24 meses, os participantes responderam a uma entrevista para a avaliação das práticas educativas. Aos 36 meses de vida das crianças, as famílias foram observadas durante o almoço, quando as práticas educativas também foram investigadas. Por fim, aos 72 meses de vida das crianças, os participantes responderam novamente à entrevista sobre práticas educativas parentais e a uma escala para avaliação da competência social dos filhos. Os resultados corroboraram parcialmente a hipótese inicial de que não haveria estabilidade nas práticas educativas parentais, tendo em vista que estas se constituem em comportamentos parentais específicos usados para orientar determinados comportamentos infantis, passíveis de serem influenciadas pelo nível de desenvolvimento da criança. ANOVAs de medidas repetidas indicaram diferenças quanto às práticas indutivas maternas entre os 24 e 36 meses, bem como entre as práticas de não interferência, entre os 24 e 36 meses e também entre os 36 e 72 meses. Quanto aos pais, as diferenças foram encontradas entre as práticas indutivas aos 24 e 72 meses e entre as práticas de não interferência aos 24 e 36 meses e aos 36 e 72 meses. Quando considerados o nível socioeconômico familiar (NSE) e o sexo da criança como fatores de análise, apenas o NSE esteve relacionado com as práticas indutivas paternas, indicando que pais de NSE mais altos são mais indutivos com seus filhos aos 36 meses. Já a hipótese de que as práticas educativas indutivas estivessem relacionadas à competência social infantil não recebeu apoio, uma vez que apenas as práticas coercitivas e de não interferência maternas apareceram correlacionadas com as dimensões de responsabilidade e autocontrole da criança, respectivamente. Os resultados sugerem que, à medida que a criança apresenta novas habilidades e demandas, surge a necessidade de práticas educativas parentais adequadas às diferentes fases do desenvolvimento infantil. / The present study had as its main objective to examine stability and change in mothers' and fathers' child-rearing practices, in particular the use of inductive, coercive and noninterference practices with children at 24, 36 and 72 months of age. In addition, the relation of such practices with child social competence at 72 months was investigated. 24 mothers and fathers who had an only child and lived in the metropolitan area of Porto Alegre participated in the study. When children were 24 months old, the participants were interviewed about their child-rearing practices. When the children were 36 months, they and their families were observed during lunch time, with a focus on child-rearing practices. Finally, when the children were 72 months, the parents were again interviewed about their child-rearing practices and completed a scale assessing their children's social competence. The results partially confirm the initial hypothesis that there would no be stability in parents' child-rearing practices, given that the methods used by parents to guide their children’s behavior may be influenced by the children's level of development. Repeated measures ANOVAs indicated differences in maternal inductive practices between 24 and 36 months and differences in non-interference practices both between 24 and 36 and 36 and 72 months. Concerning the fathers, differences were found between inductive practices at 24 and 72 months and among non-interference practices at 24 and 36 months and at 36 and 72 months. When taking into account family socioeconomic status (SES) and the child's gender as factors of analysis, the latter had no impact and SES was related only to fathers' inductive practices, indicating that fathers with higher SES were more inductive, but only with their 36-month-old children. On the other hand, the hypothesis that inductive practices were related to child social competence was not supported, since only maternal coercitive and noninterference practices showed to be correlated with the dimensions of child responsibility and self-control, respectively. The results suggest that as developing children show new abilities and demands their parents need to adapt their child-rearing practices to reflect those changes.
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The Role and function of emotions in primary school children's meaningful learning

Langa, Selaelo Norah 11 1900 (has links)
The aim of this study was to critically examine the role and function of emotions in primary school children's meaningful learning. Emotions that are commonly experienced by primary school children were identified and an indication was given of how they relate to meaningful learning. Factors that affect both emotions and meaningful learning were also discussed. In an empirical investigation that was undertaken, it was found that emotions influence meaningful learning of primary school children either positively or negatively. The following emotions pointed to both positive and negative significant correlations with regard to meaningful learning: anger, aggression, anxiety, fear, love, joy and affection. Factors like family size, gender and the environment (life world of primary school children) also influence meaningful learning. / Psychology of Education / M.Ed.(Psychology of Education)
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The Role and function of emotions in primary school children's meaningful learning

Langa, Selaelo Norah 11 1900 (has links)
The aim of this study was to critically examine the role and function of emotions in primary school children's meaningful learning. Emotions that are commonly experienced by primary school children were identified and an indication was given of how they relate to meaningful learning. Factors that affect both emotions and meaningful learning were also discussed. In an empirical investigation that was undertaken, it was found that emotions influence meaningful learning of primary school children either positively or negatively. The following emotions pointed to both positive and negative significant correlations with regard to meaningful learning: anger, aggression, anxiety, fear, love, joy and affection. Factors like family size, gender and the environment (life world of primary school children) also influence meaningful learning. / Psychology of Education / M.Ed.(Psychology of Education)
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Cultural factors and academic achievement of secondary school female learners

Masiyazi-Ngorima, Frederick Mateu Chinemwi 25 August 2009 (has links)
The aim of this quantitative study was to determine whether there were significant relationships between cultural factors and academic achievement of secondary school female learners in the Chimanimani district of Manicaland in Zimbabwe. According to literature, home environment variables, school environment variables and learner variables influence academic achievement of learners. The home environment includes family's expectations, the family's socio-economic status, exposure to role models and child-rearing practices. The school environment includes teacher's attitudes and the curriculum. Learner variables encompass self-concept, gender role concepts as well as the learner's attitude and aspirations. The empirical research found significant correlations between all cultural factors and academic achievement, particularly in English and at times in mathematics. These correlations were low but positive. The investigation also revealed that diverse age groups did not differ significantly in academic achievement in mathematics or in English. However, females from diverse socio-economic backgrounds differed significantly in their academic achievements. / Psychology of Education / M.Ed.(Psychology of Education)

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