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Questões sobre os embaraços da relação criança-linguagem: a presença do nome próprio e de pronomes pessoaisDias, Paula Teixeira 17 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study discusses questions raised by children with strong difficulties concerning the
use of pronouns, which leads to an embarrassing dialogical relationship. Those children enter
the Speech Therapy Clinic with the psychiatric diagnosis of global disorder or pervasive
developmental disorders or autism or psychosis . Their utterances are not addressed to
the other-therapist interestingly enough, there is no pronominal inversion between I/YOU,
expected in dialogical situations. One effect of such a situation is that therapists tend to refer
to themselves and the children by means of their proper names. Linguistics is here visited in
search for adequate theorization and conceptualization concerning the pronouns (Benveniste
is at stake). Saussure is also revisited, since he is at the basis of the so called European
Structuralism. In the area of Language Acquisition, De Lemos‟s article on the use of pronouns
by children is a landmark in the field and was privileged in the present study. The author
approaches the long period of glaring instability referring to both the proper name and
pronoun reversibility in the process of language acquisition. There are, however, as pointed
out above, children who do not reach a stable state they fall into symptomatic/pathological
classifications. The argument here stated and advanced is that instability gets stabilized.
Psychoanalysis offers a consistent theorization about the human subject and also about its
constitution. Given the perspective adopted in the thesis, that clinical field became an
important source of theoretical research. Finaly, the present study is affiliated to the CNPq
Research Group "Acquisition, Pathology and Language Clinic" coordinated by Prof. Dr.
Maria Francisca Lier-DeVitto and Prof. Dr. Lucia Arantes, at LAEL-PUCSP / Este trabalho problematiza a inquietação levantada por crianças com marcante escassez e
precariedade de manifestações linguísticas, com relação muito incomum e constrangedora
com outro (diagnosticadas com transtorno global/invasivo do desenvolvimento‟; autismo‟
ou psicose‟). Crianças que são acolhidas na Clínica de Linguagem por haver, em sua fala,
questões que geram estranhamento, das quais destaco a presença um tanto indesejada (para o
outro) do nome próprio ocupando na cadeia o lugar dos pronomes eu/tu, além da inversão
pronominal, o que suspende a dialética eu-tu que caracteriza a reversibilidade dialógica. A
Linguística é visitada, buscando-se a conceituação do pronome (principalmente a partir de
Benveniste) e considerando o funcionamento próprio da língua enquanto sistema de relações
(a partir de Saussure). Tece-se um diálogo com a Aquisição de Linguagem (a partir da
proposta interacionista de Cláudia Lemos), visto que tanto o nome próprio quanto a inversão e
instabilidade pronominal fazem presença na fala de crianças em aquisição. Porém, a fala das
crianças acolhidas na clínica apontam para uma fixação sintomática cuja estabilidade é
justamente a instabilidade, a oscilação, a hesitação. Há uma singularidade na relação
sujeito/língua/fala (do outro) que leva à necessidade de pensar este sujeito, o que nos leva à
Psicanálise - dada a imbricação entre estruturação subjetiva e estruturação da linguagem. Esta
imbricação é discutida no Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem
coordenada pelas Profª Drª Maria Francisca Lier-DeVitto e Profª Drª Lucia Arantes no
LAEL/PUC-SP
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