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Neuropatologia experimental induzida pelos Rabdovírus Itacaiunas e Curionopolis: um estudo da resposta imune inataBARRETO, Leilane de Holanda 14 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Muitos esforços têm sido dedicados para o entendimento da neuropatogênese das encefalites virais a partir de trabalhos experimentais. Porém, poucos estudos investigaram a neuropatologia experimental de rabdovírus amazônicos, como a induzida pelos vírus Itacaiunas e Curionopolis, recentemente agrupados em um novo gênero denominado Bracorhabdovirus, proposto para a família Rhabdoviridae. Esses vírus apresentam tropismo por neurônios do SNC de camundongos neonatos infectados experimentalmente, entretanto, pouco se conhece a respeito da resposta imune do SNC contra esses agentes. O presente trabalho analisou aspectos da resposta imune de células residentes do SNC de camundongos neonatos, após infecção experimental pelos vírus Itacaiunas e Curionopolis, in vivo e in vitro. Para alcançar esses objetivos, foram utilizadas técnicas histoquímica e imunohistoquímica para detecção de microglias ativadas e astrócitos, respectivamente, em secções de cérebros de camundongos infectados. A quantificação das células ativadas foi realizada em regiões do hipocampo, utilizando técnicas estereológicas. Além disso, foi investigada a expressão de citocinas pró e antiinflamatórias produzidas por células do SNC em cultivos primários infectados com os vírus Itacaiunas e Curionopolis por ensaios imunoenzimáticos (ELISA), a partir de sobrenadantes de co-culturas enriquecidas de microglias/neurônios e de astrócitos/neurônios. Foi também analisada a expressão de óxido nítrico por citoquímica utilizando o reagente DAF-FM diacetato (4-amino-5-methylamino-2,7′-difluorofluorescein diacetate). Os resultados mostraram que cérebros de camundongos infectados com os vírus Curionopolis 2d.p.i. e Itacaiunas 4 e 7d.p.i. apresentaram discreta ativação microglial, porém, em camundongos infectados com o vírus Curionopolis 5d.p.i houve intensa ativação. A imunohistoquímica revelou marcação de poucos astrócitos em animais infectados com os vírus Curionopolis 2d.p.i e Itacaiunas 4 e 7d.p.i. no hipocampo. Por outro lado, nos camundongos infectados com Curionopolis 5d.p.i., houve aumento de astrócitos, principalmente na região da fissura hipocampal. Os resultados obtidos a partir dos ensaios imunoenzimáticos mostraram que houve grande produção de IL-12p40 nas culturas de células do SNC infectadas com os vírus, 48 e 96h.p.i. Baixos níveis de TGF-β foram detectados após 48 horas de infecção com os vírus em estudo, no entanto, observou-se aumento da expressão dessa citocina após 96h.p.i. Também foi demonstrado, com 48 horas de infecção, baixos níveis da citocina IL-10, aumentando após 96 horas para ambos os vírus, principalmente nas co-culturas enriquecidas de microglias/neurônios infectados pelo vírus Itacaiunas. Culturas de células do SNC infectadas com os vírus Itacaiunas 48 e 96h.p.i. e Curionopolis 48h.p.i. mostraram discreta produção de óxido nítrico, porém houve aumento nessa produção em culturas infectadas com o vírus Curionopolis 96h.p.i. Esses resultados sugerem que há predominância de uma resposta pró-inflamatória nos tempos iniciais da infecção para ambos os vírus e uma tentativa de modulação dessa resposta com a produção de citocinas antiinflamatórias nos tempos tardios. / Experimental studies are making many efforts to understand the neuropathogenesis of viral encephalitis. However, a few is known about the Central Nervous System (CNS) response against amazonic rhabdovirus. The virus Itacaiunas e Curionopolis were classified preliminary as members of the Rhabdoviridae family. It was suggested for these virus to be included in a new genus, Bracorhabdovirus. They are neurotropic virus and little is known about the inflammatory response of the CNS against these virus. This study examined aspects of the immune response of newborn mice CNS resident cell after experimental infection by Itacaiunas and Curionopolis virus, in vivo and in vitro. To achieve these goals, histochemical and immunohistochemical techniques were used to detect activated microglia and astrocytes, respectively, in sections of the brains of infected mice. The quantification of these cells were performed in hippocampal regions using stereological techniques. Furthermore, was investigated the expression of proinflammatory and anti-inflammatory cytokines produced by CNS cells in primary cultures infected with virus Itacaiunas and Curionopolis by using enzyme immunoassay (ELISA) from supernatants co-cultures enriched of microglia/neurons and astrocytes/neurons. The expression of nitric oxide was also analyzed by using cytochemical reagent DAF-FM diacetate (4-amino-5-methylamine-2,7-difluorofluorescein-diacetate). As a result, age matched control animals of each group did not present activated microglia or astrocytosis, as well as, both Curionopolis and Itacaiunas infected subjects early after the inoculation (2d.a.i. and 4d.a.i respectively). However at 5th d.a.i., Curionopolis infections significant increase in the number of activated microglias and reactive astrocytes were detected whereas at the 7th d.a.i. after Itacaiunas infection only minimal activation of microglia and reactive astrocytosis was detected. The results from immunoassays showed great production of IL-12p40 in cultures of CNS cells infected with both virus, 48 and 96 hours after infection (h.a.i.). Low levels of TGF-β and IL-10 were detected after 48 hours of infection with both virus, however, was observed increased expression of this cytokines after 96 hours. CNS cell cultures infected with Curionopolis virus 48h.p.i. and Itacaiunas virus 48 and 96h.a.i. showed a slight production of nitric oxide, but it was increased in cultures infected with Curionopolis virus 96h.a.i. These results suggest that the proinflammatory response is dominant in both virus, however, it seems that the anti-inflammatory cytokines try to modulate the inflammatory response of the late days pos-inoculation.
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Estudo morfológico e imunológico da encefalite induzida pelo vírus juruaçá em modelo murinoFERREIRA, Natalie Chaves 08 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Muitos estudos têm sido realizados para o entendimento da neuropatogênese das encefalites virais a partir de trabalhos experimentais, porém, nenhum estudo experimental foi dedicado à compreensão da neuropatogênese de membros da família Picornaviridae isolados de morcegos na região amazônica. O vírus Juruaçá, um desses agentes, parcialmente caracterizado como membro da família Picornaviridae por Araújo e colaboradores (2006), causou lesões no encéfalo de camundongos neonatos com presença de gliose reativa, apesar de não provocar efeito citopático (ECP) em cultivos primários de células do sistema nervoso central (SNC), sugerindo que este agente viral seja responsável pela morte dos animais devido a uma intensa resposta imune. O objetivo desse trabalho foi investigar a resposta imune no SNC e alterações celulares causadas pelo vírus Juruaçá em camundongos albinos da linhagem BALB/c neonatos a partir de análises histopatológicas, de ativação microglial e da expressão de citocinas, óxido nítrico (NO) e espécies reativas de oxigênio (ROS). Para tanto, foram realizados processamento de amostras para histopatologia, ensaios imunoenzimáticos, imunohistoquímicos e de imunofluorescência, além de testes para quantificação de NO e ROS e análises estatísticas. Nossos resultados demonstraram que o vírus Juruaçá induz lesões por todo o encéfalo, com maior intensidade no parênquima cortical. Os testes imunohistoquímicos demonstraram a presença de antígenos virais e de micróglias reativas distribuídos por todo o encéfalo e região anterior da medula espinhal. Micróglias com aspecto ameboide, demonstrando intensa ativação, foram observadas principalmente no córtex cerebral, bulbo olfatório, núcleo olfatório anterior, prosencéfalo e diencéfalo próximo ao ventrículo lateral. A produção das citocinas anti-inflamatórias (IL-10, IL-4) diminuiu ao longo do tempo, enquanto que as pró-inflamatórias (IL-12, IL-6, IL-1β, TNF-α, IFN-γ) aumentaram significativamente a partir do 8º dia. Os ensaios para detecção de ROS demonstraram grande produção de radicais superóxido desde o 4º dia, já a produção de NO foi sempre menor nos animais infectados. Provavelmente, a ativação das células gliais, principalmente micróglias, e consequente produção de citocinas pró-inflamatórias e ROS promoveram uma ação devastadora sobre as células do SNC, que coincide com a intensificação dos sinais clínicos. Diante do exposto, ficou evidente que os nossos resultados indicam que o vírus Juruaçá é responsável por uma doença de cunho inflamatório que leva a óbito 100% de camundongos neonatos infectados. / Many studies have been conducted to understand the neuropathogenesis of viral encephalitis from experimental work, however, no experimental studies have been devoted to understanding the neuropathogenesis of members of the Picornaviridae family isolated from bats in the Amazon region. The Juruaçá virus, one of these agents, partially characterized as a member of the Picornaviridae family by Araujo et al. (2006), caused lesions in the brain of neonatal mice with reactive gliosis presence, although not cause cytopathic effect (CPE) in primary cultures of central nervous system (CNS) cells, suggesting that this viral agent is responsible for the death of animals due to an intense immune response. The aim of this study was to investigate the immune response in the CNS and cellular changes caused by Juruaçá virus in newborn albino mice of strain BALB/c from histopathological analysis, microglial activation, and expression of cytokines, nitric oxide (NO) and reactive oxygen species (ROS). Thus, we performed sample processing for histopathology, immunosorbent assay, immunohistochemical and immunofluorescence assays, tests to quantify NO and superoxide radicals, and statistical analysis. Our results demonstrated that the Juruaçá virus induces lesions throughout the brain, with greater intensity in the cortical parenchyma. Immunohistochemical tests showed the presence of viral antigens and reactive microglias distributed throughout the brain and anterior spinal cord. Microglias with amoeboid shape, demonstrating intense activation, were observed in the cerebral cortex, olfactory bulb, anterior olfactory nucleus, midbrain and forebrain near the lateral ventricle. The production of anti-inflammatory cytokines (IL-10 and IL-4) decreased over time, whereas pro-inflammatory cytokines (IL -12, IL- 6, IL- 1β, TNF-α and IFN-γ) increased significantly from the 8th day. Assays for ROS detection showed great superoxide radicals production from the 4th day, as NO production was always lower in the infected animals. Probably, activation of glial cells, especially microglias, and subsequent production of proinflammatory cytokines and ROS promoted a devastating action on the cells of the CNS, which coincides with the intensification of clinical signs. In accordance with what has been explained above, became evident that our results indicate that the Juruaçá virus is responsible for a imprint inflammatory disease that leads to death 100% of infected neonates mice.
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Avaliação in vitro dos efeitos genotóxicos e citotóxicos do fármaco dipirona sódica (Metamizol Sodium) em linhagem de rim de macaco verde africano (VERO)GOMES, Lorena Monteiro 27 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dipirona sódica ou metamizol sodium, pertencente à família das pirazolonas, é um dos compostos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) mais utilizados, inclusive no Brasil, principalmente devido a sua comercialização ser de baixo custo financeiro. Porém, em determinados países a venda deste medicamento é proibida devido a relatos de casos graves de agranulocitose em decorrência do seu uso. Apesar de sua ampla utilização, estudos demonstrando efeitos genotóxicos e citotóxicos da dipirona em células de mamíferos são escassos. Portanto, o presente trabalho pretende avaliar a viabilidade celular, os efeitos genotóxicos, os efeitos citotóxicos (indução de apoptose e necrose) e a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) em linhagem VERO (linhagem renal de macaco verde africano) expostas a dipirona. Nossos resultados demonstraram uma redução significativa na viabilidade das células expostas a dipirona pelo ensaio MTT. Um aumento significativo no índice de dano avaliado pelo teste do cometa também foi observado, indicando o potencial genotóxico da droga. No que diz respeito aos efeitos citotóxicos da dipirona, observou-se um aumento significativo no número de células apoptóticas utilizando-se corantes fluorescentes tanto em 24 quanto em 48 h de tratamento com a droga. Nossos resultados também mostraram que não houve indução significativa na geração de ROS pela droga por meio da técnica do DCFH-DA. Desta forma, demonstrou-se em nosso trabalho, que a dipirona é uma droga genotóxica e citotóxica em linhagem VERO, nas condições avaliadas. / The dipyrone or metamizole belongs to the family of the pyrazolones. It is one of the nonsteroidal anti-inflammatory compounds (NSAIs) most used, Brazil included, mainly due to its low financial cost. However, in some countries the sale of dipyrone is prohibited due to reported severe cases of agranulocytosis as a result of its use. Despite its high usage, studies showing genotoxic and cytotoxic effects of dipyrone in mammalian cells are scarce. Therefore, in the present study we will assess cell viability, genotoxic effects, cytotoxic effects (by apoptosis and necrosis induction) and the induction of reactive oxygen species (ROS) in VERO cells (a cell line obtained from red kidney of green monkey) exposed to dipyrone. Our results showed a significant reduction in viability of cells exposed to dipyrone by the MTT assay. A significant increase in damage index evaluated by comet assay was also observed, which indicate its genotoxic effects. In which concerns the cytotoxic effects of dipyrone, we observed a significant increase in the number of apoptotic cells using fluorescent dyes after 24h and 48 h of treatment with the drug. Ours results also showed that there was no significant difference in the induction of ROS generation after treatment of the cells with the drug assessed by the DCFH-DA technique. Thus, our work showed that dipyrone is both a genotoxic and cytotoxic drug to VERO cells in the assessed conditions.
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O transplante de células mononucleares de medula óssea contribui para o remodelamento da matriz extracelular durante a regeneração do fígado em ratos com fibrose hepática induzida por ligadura do ducto biliar / Bone marrow mononuclear cells transplantation contributes to extracelular matrix remodelling during liver regeneration in rats with hepatic fibrosis induced by bile duct ligationSimone Nunes de Carvalho 20 September 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A fibrose hepática é o resultado de uma lesão crônica, com a ativação de células inflamatórias e fibrogênicas no fígado, as quais levam a um acúmulo excessivo de proteínas de matriz extracelular (MEC). Essas alterações resultam na morte de células do fígado, com desorganização e perda da função do parênquima hepático. A cirrose é o estágio avançado da fibrose, e culmina na falência hepática, uma condição potencialmente fatal cujo único tratamento efetivo é o transplante de fígado, o qual é limitado pela disponibilidade de órgãos. Na busca por terapias alternativas visando a regeneração hepática, o transplante de células mononucleares de medula óssea (CMMO) mostrou resultados benéficos e promissores em modelos animais e alguns protocolos clínicos. Entre essas células, estão as células-tronco hematopoiéticas e mesenquimais, que apresentam potencial regenerativo e modulador da resposta inflamatória. Este estudo pretendeu avançar na compreensão dos mecanismos pelos quais as CMMO podem ajudar na regeneração hepática. Ratos com fibrose hepática induzida por ligadura do ducto biliar (LDB) foram transplantados com CMMO e comparados com ratos com fibrose sem transplante e ratos normais. Parâmetros hepáticos como componentes da MEC (colágeno total, colágenos tipos I e IV, laminina, metaloproteinases de matriz MMPs), componentes celulares (células fibrogênicas, células de Kupffer e colangiócitos) e enzimas hepáticas foram analisados por microscopia de luz, microscopia confocal, western blotting e espectrofotometria. Os resultados mostraram que o transplante de CMMO contribui para a regeneração hepática de maneira global, (a) diminuindo o acúmulo de colágeno e laminina; (b) aumentando a produção de MMPs que favorecem o remodelamento da MEC, principalmente por células de Kupffer; (c) normalizando a quantidade de colangiócitos e diminuindo a quantidade de células fibrogênicas; e (d) normalizando os níveis sanguíneos das enzimas hepáticas. Portanto, nós sugerimos que as CMMO podem ajudar na regeneração hepática através de mecanismos parácrinos e se diferenciando em células de Kupffer, contribuindo para a secreção de fatores antiinflamatórios e anti-fibrogênicos no fígado com fibrose. / Liver fibrosis results from a chronic injury, with the activation of hepatic inflammatory and fibrogenic cells, which lead to an excessive extracellular matrix (MEC) protein accumulation. These alterations result in the death of liver cells, along with disorganization and loss of function of the hepatic parenchyma. Cirrhosis is the advanced stage of fibrosis, and culminates in hepatic failure, a potentially fatal condition whose only effective treatment is liver transplantation, which is limited by organ shortage. Amid the search for alternative therapies aiming hepatic regeneration, bone marrow mononuclear cell (CMMO) transplantation has shown promising and benefic results in animal models and some clinical protocols. Amongst these cells are hematopoietic and mesenchymal stem cells, which present regenerative potential and modulate inflammatory response. This study aimed to add knowledge on the mechanisms by which CMMO may prompt hepatic regeneration. Rats with liver fibrosis induced by bile duct ligation (LDB) were transplanted with CMMO and compared to fibrotic and normal rats without transplantation. Hepatic parameters such as MEC components (total collagen, collagens types I and IV, laminin and matrix metalloproteinases MMPs), cellular components (fibrogenic and Kupffer cells, cholangiocytes) and liver enzymes were analyzed through confocal, fluorescence and light microscopy, western blotting and spectrophotometry. Results showed that CMMO contribute to liver regeneration globally, (a) reducing collagen and laminin accumulation; (b) increasing MMP production, specially by Kupffer cells, that favor MEC remodeling; (c) normalizing cholangiocyte numbers and reducing fibrogenic cells; and (d) normalizing plasma levels of hepatic enzymes. Therefore, we suggest that CMMO may help hepatic regeneration through paracrine mechanisms and by differentiating in Kupffer cells, contributing to the secretion of anti-inflammatory and anti-fibrotic factors within the fibrotic liver.
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Perfil de secreção de citocinas e de ativação de células endoteliais após interação com cepas selvagens e mutantes de Aspergillus fumigatus / Perfil de secreção de citocinas e de ativação de células endoteliais após interação com cepas selvagens e mutantes de Aspergillus fumigatus / Cytokine secretion profile and activation of endothelial cells upon interaction with wild type and mutant strains of Aspergillus fumigatus / Cytokine secretion profile and activation of endothelial cells upon interaction with wild type and mutant strains of Aspergillus fumigatusGabriela Westerlund Peixoto Neves 10 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Apesar do desenvolvimento de novas drogas antifúngicas e da sua utilização como terapia profilática visando à prevenção de infecções fúngicas invasivas, estas ainda constituem-se num problema emergente, com elevadas taxas de mortalidade. Neste contexto, destaca-se a aspergilose invasiva, uma infecção fúngica oportunista que acomete pacientes com neutropenia profunda e prolongada, principalmente os pacientes com leucemia aguda ou submetidos a transplante de medula óssea. Aspergillus fumigatus, um fungo filamentoso, é o principal agente etiológico da aspergilose invasiva, sendo um patógeno angioinvasivo. As hifas deste fungo são capazes de causar injúria e ativação endotelial, induzindo o endotélio a um fenótipo pró-trombótico, que por sua vez, é mediado pela secreção de citocinas pró-inflamatórias, em especial, o TNF-α. O presente trabalho teve como objetivo estudar a capacidade de cepas mutantes de A. fumigatus em ativar células endoteliais, avaliando o perfil de secreção de citocinas em meio condicionado e a expressão de fator tecidual. Resumidamente, monocamadas confluentes de células endoteliais isoladas da veia umbilical humana foram incubadas com conídios e tubos germinativos de cepas selvagens (Af293 e Ku80) e mutantes (Δugm1, ΔcalA, ΔcrzA, ΔprtT) de A. fumigatus. A taxa de adesão e endocitose destas cepas às monocamadas de HUVEC foi avaliada a partir de um ensaio quantitativo de imunofluorescência diferencial. O perfil cinético de secreção de citocinas foi determinado em meio condicionado das HUVECs, por ensaio de multiplex para IL-6, IL-8 e TNF-α. A ativação endotelial, por sua vez, foi determinada pela expressão de fator tecidual por RT-PCR em tempo real. Os resultados obtidos demonstraram que a mutante para o gene ugm1, responsável por codificar a enzima UDP-galactopiranose mutase, que converte resíduos de galactopiranose a galactofuranose, apresentou um fenótipo hiperaderente às células endoteliais e um estímulo 10 vezes maior à secreção de TNF-α e 2,5 vezes maior a secreção de IL-6, quando comparada a ativação observada para as cepas selvagens. A galactofuranose é um componente importante de glicoconjugados da parede celular de A. fumigatus. Dessa forma, a ausência desse monossacarídeo na célula fúngica leva a um mecanismo compensatório caracterizado por um aumento na expressão de moléculas de galactosaminogalactana na parede celular. De maneira contrária, mutantes para os genes calA e crzA, apresentaram um fenótipo hipoaderente às HUVECs e uma perda na capacidade de induzir a secreção de citocinas e ativar o endotélio. Essas mutantes apresentam deleções que interferem na via de cálcio/calcineurina, responsável por regular a morfogênese e virulência de A. fumigatus, além de apresentarem alterações no conteúdo de beta-1-3 glucana. Já a cepa ΔprtT, mutante para o fator de transcrição prtT que regula a secreção de múltiplas proteases, apresentou um fenótipo de adesão, estímulo e ativação endotelial semelhante ao observado para as cepas selvagens. A comparação entre a capacidade de conídios e tubos germinativos em ativar células endoteliais, corroborou achados anteriores da literatura que reportam que só hifas são capazes de ativar células endoteliais, independentemente da sua viabilidade. Os dados deste estudo permitiram concluir que dentre os componentes de superfície celular de A. fumigatus, os polímeros de galactose, em especial a galactosaminogalactana, parecem ser responsáveis, pelo menos em parte, pelos mecanismos de interação e ativação endotelial. / Besides the emergency of more active and less toxic antifungal agents and the conventional use of antifungal prophylaxis, invasive mold infections have still high mortality rates, especially, invasive aspergillosis (IA). This life-threatening disease is a predominant fungal opportunistic infection for patients with long-term neutropenia, mostly HSCT recipients. Aspergillus fumigatus is the most important species causing IA and is already known as an angioinvasive fungal pathogen. Upon filamentation this fungus can damage and activate human vein endothelial cells (HUVEC) which in turn switch to a pro-thrombotic phenotype. HUVEC activation is known to be mediated by TNF-α once cell-cell contact occurs. The aim of this study was to investigate the endothelial activation ability of several mutants of A. fumigatus. Briefly, HUVECs were infected with germ tubes and conidia of A. fumigatus wild type (WT) Af293 and Ku80 and mutant (Δugm1, ΔcalA, ΔcrzA, ΔprtT) strains and a differential quantitative fluorescence assay performed to determine adhesion and internalization rates. Thus, a kinetic study of secreted pro-inflammatory cytokines and chemokines in HUVEC conditioned medium was achieved by a multiplex immuneassay. The cytokine production was assayed at three time points (4, 8 and 16 hours) using dead germ tubes, and at one time point (16 hours) using dead conidia, for an E:T ratio of 2:1. Additionally, to investigate endothelial activated phenotype, the expression of tissue factor was performed by a real time RT-PCR assay. The ugm1 mutant, which lacks the ugm1 gene encoding UDP-galactopyranose mutase, an enzyme responsible for the conversion of galactopyranose in galactofuranose, showed a hiperadherent phenotype and an increased capability to cause endothelial cell stimulation and activation. This mutant stimulated at least a 10-fold and 2.5-fold increase of TNF-alfa and IL-6 secretion, respectively and 2-fold increase of tissue factor expression by host cells, as compared to WT strains. Galactofuranose is an uncommon 5-membered ring form of galactose and a very important component of glycostructures of the A. fumigatus cell wall. The lack of this monosaccharide in the fungal cell wall leads to a compensatory mechanism characterized by an increment in the galactosaminogalactan expression. In contrast, the calA and crzA mutants, with upstream and downstream dysfunction in the calcium/calcineurin pathway, with alteration in the cell wall β-1,3-glucan content, showed a decrease capacity to adhere to HUVECs and did not induce both the secretion of pró-inflammatory cytokine and activation on endothelial cells. Furthermore, the mutant ΔprtT, witch lacks the transcriptional factor (prtT) that regulates the secretion of multiple proteases, showed the same adhesion and endothelial cell activation phenotype as observed for WT strains. As indicated in previous investigations, our data showed that conidia of A. fumigatus werent able to cause the same endothelial cell cytokine stimulation observed for germ tubes, and that endothelial cell activation is independent on fungal cell viability. Finally, its possible to conclude that the polymers of galactose in the cell wall of A. fumigatus, especially the galactosaminogalactan molecule, seem to be responsible for the endothelial cell interaction mechanisms and activation.
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Ação da vitrocerâmica bioativa (Biosilicato®) no processo de reparação óssea em ratosKido, Hueliton Wilian 26 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The present study aimed to evaluate the effect of two different Biosilicate® (P2O5-Na2O-CaO-SiO2 system) presentations - highly porous scaffold and composite material – on a tibial bone defect model in rats. Two studies were performed; the first one aimed at evaluating the effect of highly porous scaffolds on bone regeneration using histopathological analysis, immunohistochemistry and immunoenzymatic
assay. In this study, 80 male Wistar rats (12 weeks old and body weight of approximately 300 g) were divided in two groups (control and Biosilicate®) and euthanized after 3, 7, 14 and 21 days post-surgery. The histopathological evaluation revealed that both groups presented similar inflammatory responses after 3 and 7 days. At all time points, the scaffold degradation was observed, mainly in the border of the material, allowing the ingrowth of newly formed bone. The immunohistochemical analysis showed that the Biosilicate® scaffolds induced the synthesis of (i) ciclooxigenase 2 (COX-2), (ii) vascular endothelial growth factor (VEGF) and (iii) runt-related transcription factor 2 (RUNX-2). Additionally, the immunoenzymatic assay indicated that the Biosilicate® group did not presented significant statistical difference in the levels of tumor necrosis factor alpha (TNF-α) in all evaluated periods compared to the control group. In addition, the Biosilicate® group presented a higher concentration of interleukin 4 (IL-4) at day 14 and a lower concentration of interleukin 10 (IL-10) 21 days after the surgery when compared to the control group. The second study aimed at investigating the effects of Biosilicate®/poly lactic-co-glycolic acid (PLGA) composites on the process of bone repair using histopathological, morphometric, immunohistochemical and gene expression (Real-Time PCR, qRT-PCR) analyses. In this study, 80 male Wistar rats were distributed in two groups (Biosilicate® and Biosilicate®/PLGA) and euthanized 3, 7, 14 and 21 days after the material implantation. The main findings showed that the incorporation of PLGA into the Biosilicate® had a significant effect in the material morphological structure, leading to a pH decrease and accelerating the mass loss upon incubation in phosphate buffered saline (PBS). Moreover, the histological evaluation revealed that the Biosilicate®/PLGA group presented a higher material degradation accompanied by a higher bone formation when compared to the plain Biosilicate®
after 21 days. The immunohistochemical analysis did not show any difference in the immunolabeling for Runx2, RANKL and OPG between Biosilicate® and Biosilicate®/PLGA. In addition, the qRT-PCR indicated that the Biosilicate®/PLGA induced the osteogenic gene expressions (bone morphogenetic protein 4, Runtrelated transcription factor 2 and osteocalcin) at 21 day after surgery. The results evidenced by the present studies suggest that both materials (highly porous Biosilicate® scaffolds and Biosilicate®/PLGA composites) were effective in inducing the repair of tibial bone defects in rats, demonstrating that these materials are promising alternatives for treating bone fractures. / O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a ação de duas diferentes apresentações (scaffold altamente poroso ou compósito contendo PLGA) de uma vitrocerâmica bioativa do sistema quaternário P2O5-Na2O-CaO-SiO2 (Biosilicato®) sobre o processo de reparação óssea em um modelo de defeito ósseo tibial em ratos. Para isto, foram realizados dois estudos, sendo que o primeiro teve como objetivo avaliar os efeitos dos scaffolds altamente porosos de Biosilicato® sobre o processo de regeneração óssea por meio da avaliação histopatológica, imunohistoquímica e ensaio imunoenzimático. Neste estudo, 80 ratos machos Wistar (12 semanas de idade e peso corporal de aproximadamente 300 g) foram divididos em dois grupos (controle e Biosilicato®) e eutanasiados após 3, 7, 14 e 21 dias do procedimento cirúrgico. A avalição histopatológica revelou que ambos os grupos apresentaram uma resposta inflamatória similar no período de 3 e 7 dias após a cirurgia. Durante todos os períodos experimentais, a degradação dos scaffolds de Biosilicato® foi observada principalmente na região periférica do material, o que possibilitou o desenvolvimento do tecido ósseo neoformado para o interior destes materiais. A Análise imunohistoquímica demonstrou que os scaffolds de Biosilicato® estimularam a síntese da ciclooxigenase 2 (COX-2), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e fator de transcrição relacionado a runt-2 (Runx2). Além disso, o ensaio imunoenzimático revelou que o grupo Biosilicato® não apresentou diferença estatística significativa nos níveis do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) em todos os períodos avaliados quando comparado ao grupo controle. Ainda, o grupo Biosilicato® apresentou uma maior concentração da interleucina 4 (IL-4) 14 dias e uma menor concentração da interleucina 10 (IL-10) 21 dias após a cirurgia, quando comparado ao grupo controle. O segundo estudo teve como objetivo investigar os efeitos do compósito de Biosilicato® e ácido poli-láctico-co-glicólico (PLGA) sobre o processo de reparo ósseo através das análises histopatológica, morfomética, imunohistoquímica e de expressão gênica (PCR em tempo real, qRT-PCR). Neste estudo, 80 ratos machos Wistar foram distribuídos em dois grupos (Biosilicato® e Biosilicato®/PLGA) e eutanaziados após 3, 7, 14 e 21 dias do processo de implantação dos materiais. Os achados principais mostraram que a incorporação do PLGA na vitrocerâmica Biosilicato® teve um efeito significativo na estrutura morfológica do material, levando a diminuição do pH e acelerando a perda de massa após incubação do material em solução tampão fosfato (PBS). Além disso, a avaliação histológica revelou que o grupo Biosilicato®/PLGA apresentou uma maior degradação do material, acompanhada pela maior formação de osso quando comparado ao grupo somente com Biosilicato® no período de 21 dias. Na analise imunohistoquímica nenhuma diferença na imunomarcação de Runx2, receptor ativador do ligante nuclear fator kappa-B e osteoprotegerina foram observadas entre o grupo Biosilicato® e Biosilicato®/PLGA. Ainda, a análise de qRT-PCR demonstrou que o grupo Biosilicato®/PLGA induziu a expressão de genes osteogênicos (proteína morfogenética óssea 4, fator de transcrição relacionado a runt-2, e osteocalcina) 21 dias após cirurgia. Diante dos resultados encontrados nos dois estudos, é possível concluir que ambos os materiais utilizados neste estudo, scaffold de Biosilicato® altamente poroso e compósito de Biosilicato® e PLGA, foram eficazes em estimular o reparo de um defeito ósseo tibial em ratos, demonstrando serem alternativas promissoras para tratamento de fraturas ósseas.
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Perfil de secreção de citocinas e de ativação de células endoteliais após interação com cepas selvagens e mutantes de Aspergillus fumigatus / Perfil de secreção de citocinas e de ativação de células endoteliais após interação com cepas selvagens e mutantes de Aspergillus fumigatus / Cytokine secretion profile and activation of endothelial cells upon interaction with wild type and mutant strains of Aspergillus fumigatus / Cytokine secretion profile and activation of endothelial cells upon interaction with wild type and mutant strains of Aspergillus fumigatusGabriela Westerlund Peixoto Neves 10 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Apesar do desenvolvimento de novas drogas antifúngicas e da sua utilização como terapia profilática visando à prevenção de infecções fúngicas invasivas, estas ainda constituem-se num problema emergente, com elevadas taxas de mortalidade. Neste contexto, destaca-se a aspergilose invasiva, uma infecção fúngica oportunista que acomete pacientes com neutropenia profunda e prolongada, principalmente os pacientes com leucemia aguda ou submetidos a transplante de medula óssea. Aspergillus fumigatus, um fungo filamentoso, é o principal agente etiológico da aspergilose invasiva, sendo um patógeno angioinvasivo. As hifas deste fungo são capazes de causar injúria e ativação endotelial, induzindo o endotélio a um fenótipo pró-trombótico, que por sua vez, é mediado pela secreção de citocinas pró-inflamatórias, em especial, o TNF-α. O presente trabalho teve como objetivo estudar a capacidade de cepas mutantes de A. fumigatus em ativar células endoteliais, avaliando o perfil de secreção de citocinas em meio condicionado e a expressão de fator tecidual. Resumidamente, monocamadas confluentes de células endoteliais isoladas da veia umbilical humana foram incubadas com conídios e tubos germinativos de cepas selvagens (Af293 e Ku80) e mutantes (Δugm1, ΔcalA, ΔcrzA, ΔprtT) de A. fumigatus. A taxa de adesão e endocitose destas cepas às monocamadas de HUVEC foi avaliada a partir de um ensaio quantitativo de imunofluorescência diferencial. O perfil cinético de secreção de citocinas foi determinado em meio condicionado das HUVECs, por ensaio de multiplex para IL-6, IL-8 e TNF-α. A ativação endotelial, por sua vez, foi determinada pela expressão de fator tecidual por RT-PCR em tempo real. Os resultados obtidos demonstraram que a mutante para o gene ugm1, responsável por codificar a enzima UDP-galactopiranose mutase, que converte resíduos de galactopiranose a galactofuranose, apresentou um fenótipo hiperaderente às células endoteliais e um estímulo 10 vezes maior à secreção de TNF-α e 2,5 vezes maior a secreção de IL-6, quando comparada a ativação observada para as cepas selvagens. A galactofuranose é um componente importante de glicoconjugados da parede celular de A. fumigatus. Dessa forma, a ausência desse monossacarídeo na célula fúngica leva a um mecanismo compensatório caracterizado por um aumento na expressão de moléculas de galactosaminogalactana na parede celular. De maneira contrária, mutantes para os genes calA e crzA, apresentaram um fenótipo hipoaderente às HUVECs e uma perda na capacidade de induzir a secreção de citocinas e ativar o endotélio. Essas mutantes apresentam deleções que interferem na via de cálcio/calcineurina, responsável por regular a morfogênese e virulência de A. fumigatus, além de apresentarem alterações no conteúdo de beta-1-3 glucana. Já a cepa ΔprtT, mutante para o fator de transcrição prtT que regula a secreção de múltiplas proteases, apresentou um fenótipo de adesão, estímulo e ativação endotelial semelhante ao observado para as cepas selvagens. A comparação entre a capacidade de conídios e tubos germinativos em ativar células endoteliais, corroborou achados anteriores da literatura que reportam que só hifas são capazes de ativar células endoteliais, independentemente da sua viabilidade. Os dados deste estudo permitiram concluir que dentre os componentes de superfície celular de A. fumigatus, os polímeros de galactose, em especial a galactosaminogalactana, parecem ser responsáveis, pelo menos em parte, pelos mecanismos de interação e ativação endotelial. / Besides the emergency of more active and less toxic antifungal agents and the conventional use of antifungal prophylaxis, invasive mold infections have still high mortality rates, especially, invasive aspergillosis (IA). This life-threatening disease is a predominant fungal opportunistic infection for patients with long-term neutropenia, mostly HSCT recipients. Aspergillus fumigatus is the most important species causing IA and is already known as an angioinvasive fungal pathogen. Upon filamentation this fungus can damage and activate human vein endothelial cells (HUVEC) which in turn switch to a pro-thrombotic phenotype. HUVEC activation is known to be mediated by TNF-α once cell-cell contact occurs. The aim of this study was to investigate the endothelial activation ability of several mutants of A. fumigatus. Briefly, HUVECs were infected with germ tubes and conidia of A. fumigatus wild type (WT) Af293 and Ku80 and mutant (Δugm1, ΔcalA, ΔcrzA, ΔprtT) strains and a differential quantitative fluorescence assay performed to determine adhesion and internalization rates. Thus, a kinetic study of secreted pro-inflammatory cytokines and chemokines in HUVEC conditioned medium was achieved by a multiplex immuneassay. The cytokine production was assayed at three time points (4, 8 and 16 hours) using dead germ tubes, and at one time point (16 hours) using dead conidia, for an E:T ratio of 2:1. Additionally, to investigate endothelial activated phenotype, the expression of tissue factor was performed by a real time RT-PCR assay. The ugm1 mutant, which lacks the ugm1 gene encoding UDP-galactopyranose mutase, an enzyme responsible for the conversion of galactopyranose in galactofuranose, showed a hiperadherent phenotype and an increased capability to cause endothelial cell stimulation and activation. This mutant stimulated at least a 10-fold and 2.5-fold increase of TNF-alfa and IL-6 secretion, respectively and 2-fold increase of tissue factor expression by host cells, as compared to WT strains. Galactofuranose is an uncommon 5-membered ring form of galactose and a very important component of glycostructures of the A. fumigatus cell wall. The lack of this monosaccharide in the fungal cell wall leads to a compensatory mechanism characterized by an increment in the galactosaminogalactan expression. In contrast, the calA and crzA mutants, with upstream and downstream dysfunction in the calcium/calcineurin pathway, with alteration in the cell wall β-1,3-glucan content, showed a decrease capacity to adhere to HUVECs and did not induce both the secretion of pró-inflammatory cytokine and activation on endothelial cells. Furthermore, the mutant ΔprtT, witch lacks the transcriptional factor (prtT) that regulates the secretion of multiple proteases, showed the same adhesion and endothelial cell activation phenotype as observed for WT strains. As indicated in previous investigations, our data showed that conidia of A. fumigatus werent able to cause the same endothelial cell cytokine stimulation observed for germ tubes, and that endothelial cell activation is independent on fungal cell viability. Finally, its possible to conclude that the polymers of galactose in the cell wall of A. fumigatus, especially the galactosaminogalactan molecule, seem to be responsible for the endothelial cell interaction mechanisms and activation.
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Seleção de peptídeos ligantes a Staphylococcus aureus: obtenção de novas ferramentas diagnósticas de contaminações alimentaresRodrigues, Fernando Vieira 15 March 2013 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Consumption of food contaminated with strains of Staphylococcus aureus can cause diseases, whose signs and symptoms include gastroenteritis, nausea, vomiting, diarrhea, abdominal pain within one to six hours post-consumption of contaminated food. In this way, rapid methods of detection and identification of S. aureus are essential for food quality control and food safety. At this study, objectived to select peptide that binds to S.aureus, through the technique of Phage Display (PD), for development of fast diagnostic tools, of easy handling and low cost. At this study was used bioppaning for selection of peptides that express on the surface filamentous phage peptides that binds to S. aureus. The phage DNA selected was sequenced and subjected to in silico analysis (BioEdit v7.0.9). The sequences obtained were aligned and clones underwent pre-screening (ELISA) for the evaluation of binding specificity to S. aureus. The titles of input and output in biopanning were constant. Nine valid sequences were obtained after sequencing 40 clones selected after 3 rounds of biopanning. The analysis demonstrated that four clones presented reactivity in bacteria, although tests have demonstrated that the peptides exhibited no specific binding capacity in Staphylococcus aureus. Nevertheless, the peptide H06 showed binding specificity in gram-positive bacteria used in the test of reactivity. Furthermore, the in silico analysis showed that the recombinant peptides share chemical characteristics essential the proteins of the bacterial cells. Although the S. aureus specificity had not been observed, the peptide can be used as a method of detecting contamination of food in gram-positive bacteria. In food contamination, fast screening and identification of bacterial groups, allows establish decisions about the marketing and distribution of foods and may prevent outbreaks of food intoxication and ensure food security. / O consumo de alimentos contaminados com cepas de Staphylococcus aureus pode causar doenças, cujos sinais incluem gastroenterites, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal intensa dentro de uma a seis horas após o consumo do alimento contaminado. Por esta razão, métodos rápidos de detecção de S.aureus são essenciais para o controle da qualidade e da garantia da segurança alimentar. Assim, o presente estudo teve por objetivo selecionar peptídeos ligantes à S.aureus, por meio da técnica de Phage Display (PD), para desenvolvimento de ferramentas diagnósticas rápidas, de fácil manipulação e baixo custo. Neste estudo, foi realizado bioppaning para seleção de peptídeos expressos na superfície de fagos filamentosos que apresentassem peptídeos ligantes a S.aureus. O DNA dos fagos selecionados foi sequenciado e submetido a analise in silico(BioEdit v7.0.9). As sequências obtidas foram alinhadas e os clones foram submetidos à pre-screening (ELISA) para avaliação de especificidade de ligação à S. aureus. Os títulos de entrada e saída obtidos no biopanning foram constantes. Nove sequências válidas foram obtidas após o sequenciamento dos 40 clones selecionados após 3 ciclos de biopanning. A análise de reatividade demonstrou que quatro clones apresentaram reatividade à bactéria, embora os testes de especificidade demonstraram que os peptídeos não exibiram capacidade de ligação específica a S. aureus. Apesar disto, o peptídeo E06 mostrou especificidade de ligação a bactérias do gênero Staphylococcus usadas no teste de reatividade. Além disso, as análises in sílico revelaram que os peptídeos recombinantes compartilham características químicas essenciais a proteínas das bactérias. Embora a especificidade a S.aureus não tenha sido observada, neste estudo o peptídeo pode ser utilizado como um método de detecção a contaminação de alimentos por estafilococos. Nas contaminações de alimentos, a triagem rápida e métodos de identificação de grupos bacterianos permitem estabelecer decisões sobre a comercialização e distribuição e podem prevenir um surto de intoxicação, garantindo a segurança alimentar. / Mestre em Biologia Celular e Estrutural Aplicadas
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Expressão gênica de FOXP3, indoleamina 2,3 dioxigenase, IL10 e CSF1 em útero de vacas que receberam infusão intrauterina de antígenos maternos e paternos no período peri-ovulatórioJunqueira, Talita Vieta 05 October 2015 (has links)
In cattles, most of pregnancy losses occurs at the beginning of gestation, notably from
the 7th to the 16th day of the cycle, a period in which, the embryo depends entirely on the
uterine environment to survive and to start their preimplantation growth. During this period,
the embryonic death after embryo transfers performed in vitro (TE-IVP) or in vivo (TE-OM)
is on average nearly twice as high as that produced by natural mating or artificial insemination
(AI). The recipient sensitization against the paternal and maternal MHC molecules of
allogeneic embryo might be one of the causes of high rates of pregnancy loss observed after
TE. Studies in humans and in various species have pointed that the sensitization with
conceptus antigens may affect the reproductive performance facilitating the recognition and
the maternal acceptance of allogeneic embryo through induction of cytokyne and
immunoregulatory cells in the the uterine microenvironment. The purpose of this study is to
determine whether simultaneous or separate administration of paternal and maternal antigens
in the uterus of the cows embryo recipientes, during the estrus, increases the expression of
genes which can facilitate recognition and development of allogeneic embryos during early
pregnancy. Forty-five crossbed cows were evaluated. The animals were divided in four
treatments: T0: control; T1: Semen; T2: PBMCs and T3: PBMCs+Semen. The cows were
estrus synchronized and received antigens in the uterine body on the estrus day. Uterine
biopsies were collected in vivo on D0 for control, and after seven (D7) and fourteen (D14)
days after the estrus and administration of antigens in order to evaluate the treatment effect on
the uterine environment of the receiving at the moment of the anovoluation procedure would
occur in TE-IVP, and during the period in which the bovine embryo would have their
preimplantation growth, respectively. The gene expression was evaluated in real time PCR,
and then transcribed from FOXP3, IDO, IL-10 and CSF-1 were detected in all RNA samples
extracted from uterine biopsies. Semiquantitative analyses of relative gene expression among
the control and the treat groups demonstrated that none of the treatments significantly
incresed those gene expressions. Furthermore, at D14 all the treatments leaded to a decline in
amount CSF-1 transcripts and, further, treatment with both antigens also to a drop in the
abundance of IL-10 transcripts. In conclusion, the isolated or simultaneous antigens
admnistration in the in the uterus of IVP embryo recipient cows seems not to increase the
maternal tolerance to alloantigens embryo nor benefit conditions for their growth and
preimplantation development, at least with regard to the effect mediated by FOXP3, IDO, IL-
10 and CSF-1 on D7 and D14 in the estrous cycle. / A maioria das perdas gestacionais em bovinos acontece no início da gestação,
particularmente entre os dias 7 e 16, período no qual o embrião é totalmente dependente do
ambiente uterino para sobreviver e iniciar seu crescimento pré-implantação. Durante esse
período, a mortalidade embrionária após transferência de embriões produzidos in vitro (TEPIV)
ou in vivo (TE-OM) é em média quase duas vezes mais elevada do que aquela derivada
de embriões originados de monta natural ou inseminação artificial (IA). A sensibilização da
receptora contra as moléculas MHC paternas e maternas do embrião alogênico pode ser uma
das causas das altas taxas de perdas gestacionais observadas após TE. Estudos realizados em
humanos e em várias espécies têm demonstrado que a sensibilização com antígenos do
concepto pode ser uma maneira útil de afetar o desempenho reprodutivo facilitando o
reconhecimento e a aceitação materna do embrião alogênico através da indução de citocinas e
células imunorregulatórias no microambiente uterino. Nesse sentido, o presente estudo teve
como foco principal determinar se a administração simultânea ou isolada de antígenos paterno
e materno no útero de fêmeas bovinas receptoras de embrião PIV, no dia do estro, aumenta a
expressão de genes que podem facilitar o reconhecimento e desenvolvimento do embrião
alogênico durante o início da gestação. Para isto, foram utilizadas 45 vacas cruzadas divididas
em 4 tratamentos: T0: controle; T1: Sêmen; T2: PBMCs e T3: PBMCs+Sêmen. As fêmeas
bovinas foram sincronizadas ao estro e receberam os antígenos no corpo uterino no dia do cio
(D0). Biópsias uterinas foram coletadas in vivo no D0, para controle, e 7 (D7) e 14 (D14) dias
após o cio e a administração dos antígenos, para avaliar o efeito do tratamento no ambiente
uterino da receptora no momento em que ocorreria o procedimento de anovulação em TE-PIV
e durante o período no qual o embrião bovino já teria iniciado seu crescimento préimplantação,
respectivamente. A expressão gênica foi avaliada por PCR em tempo real e
transcritos de FOXP3, IDO, IL-10 e CSF-1 foram detectados em todas as amostras de RNA
extraídas das biópsias uterinas. A análise semiquantitativa da expressão gênica relativa entre
os grupos controle e tratado mostrou que nenhum dos tratamentos promoveu aumento
significativo na expressão desses genes. Além disso, no D14 todos os tratamentos
promoveram uma queda na quantidade de transcritos de CSF-1 e, ainda, o tratamento com
ambos os antígenos também promoveu uma queda na abundância de transcritos de IL-10. Em
conclusão, a administração isolada ou simultânea de ambos os antígenos no útero de vacas
receptoras de embrião PIV parece não propiciar aumento da tolerância materna aos
aloantígenos do embrião nem condições favoráveis a seu crescimento e desenvolvimento préimplantação,
pelo menos no que se refere ao efeito mediado por FOXP3, IDO, IL-10 e CSF-1
no D7 e D14 do ciclo estral. / Mestre em Biologia Celular e Estrutural Aplicadas
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O transplante de células mononucleares de medula óssea contribui para o remodelamento da matriz extracelular durante a regeneração do fígado em ratos com fibrose hepática induzida por ligadura do ducto biliar / Bone marrow mononuclear cells transplantation contributes to extracelular matrix remodelling during liver regeneration in rats with hepatic fibrosis induced by bile duct ligationSimone Nunes de Carvalho 20 September 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A fibrose hepática é o resultado de uma lesão crônica, com a ativação de células inflamatórias e fibrogênicas no fígado, as quais levam a um acúmulo excessivo de proteínas de matriz extracelular (MEC). Essas alterações resultam na morte de células do fígado, com desorganização e perda da função do parênquima hepático. A cirrose é o estágio avançado da fibrose, e culmina na falência hepática, uma condição potencialmente fatal cujo único tratamento efetivo é o transplante de fígado, o qual é limitado pela disponibilidade de órgãos. Na busca por terapias alternativas visando a regeneração hepática, o transplante de células mononucleares de medula óssea (CMMO) mostrou resultados benéficos e promissores em modelos animais e alguns protocolos clínicos. Entre essas células, estão as células-tronco hematopoiéticas e mesenquimais, que apresentam potencial regenerativo e modulador da resposta inflamatória. Este estudo pretendeu avançar na compreensão dos mecanismos pelos quais as CMMO podem ajudar na regeneração hepática. Ratos com fibrose hepática induzida por ligadura do ducto biliar (LDB) foram transplantados com CMMO e comparados com ratos com fibrose sem transplante e ratos normais. Parâmetros hepáticos como componentes da MEC (colágeno total, colágenos tipos I e IV, laminina, metaloproteinases de matriz MMPs), componentes celulares (células fibrogênicas, células de Kupffer e colangiócitos) e enzimas hepáticas foram analisados por microscopia de luz, microscopia confocal, western blotting e espectrofotometria. Os resultados mostraram que o transplante de CMMO contribui para a regeneração hepática de maneira global, (a) diminuindo o acúmulo de colágeno e laminina; (b) aumentando a produção de MMPs que favorecem o remodelamento da MEC, principalmente por células de Kupffer; (c) normalizando a quantidade de colangiócitos e diminuindo a quantidade de células fibrogênicas; e (d) normalizando os níveis sanguíneos das enzimas hepáticas. Portanto, nós sugerimos que as CMMO podem ajudar na regeneração hepática através de mecanismos parácrinos e se diferenciando em células de Kupffer, contribuindo para a secreção de fatores antiinflamatórios e anti-fibrogênicos no fígado com fibrose. / Liver fibrosis results from a chronic injury, with the activation of hepatic inflammatory and fibrogenic cells, which lead to an excessive extracellular matrix (MEC) protein accumulation. These alterations result in the death of liver cells, along with disorganization and loss of function of the hepatic parenchyma. Cirrhosis is the advanced stage of fibrosis, and culminates in hepatic failure, a potentially fatal condition whose only effective treatment is liver transplantation, which is limited by organ shortage. Amid the search for alternative therapies aiming hepatic regeneration, bone marrow mononuclear cell (CMMO) transplantation has shown promising and benefic results in animal models and some clinical protocols. Amongst these cells are hematopoietic and mesenchymal stem cells, which present regenerative potential and modulate inflammatory response. This study aimed to add knowledge on the mechanisms by which CMMO may prompt hepatic regeneration. Rats with liver fibrosis induced by bile duct ligation (LDB) were transplanted with CMMO and compared to fibrotic and normal rats without transplantation. Hepatic parameters such as MEC components (total collagen, collagens types I and IV, laminin and matrix metalloproteinases MMPs), cellular components (fibrogenic and Kupffer cells, cholangiocytes) and liver enzymes were analyzed through confocal, fluorescence and light microscopy, western blotting and spectrophotometry. Results showed that CMMO contribute to liver regeneration globally, (a) reducing collagen and laminin accumulation; (b) increasing MMP production, specially by Kupffer cells, that favor MEC remodeling; (c) normalizing cholangiocyte numbers and reducing fibrogenic cells; and (d) normalizing plasma levels of hepatic enzymes. Therefore, we suggest that CMMO may help hepatic regeneration through paracrine mechanisms and by differentiating in Kupffer cells, contributing to the secretion of anti-inflammatory and anti-fibrotic factors within the fibrotic liver.
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