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Análise proteômica de isolados de Leishmania (Leishmania) chagasi sensíveis e resistentes à miltefosinaTrindade, Juliana Brambilla Carnielli 05 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Leishmaniose visceral (LV) é uma doença sistêmica, fatal se não tratada, causada por parasitas protozoários do gênero Leishmania complexo donovani, o qual abriga a espécie L. (L.) chagasi. O tratamento da LV conta com poucas opções terapêuticas, incluindo os antimoniais pentavalentes, anfotericina B e a miltefosina. A miltefosina foi recentemente aprovada na Índia como a primeira droga de administração oral para o tratamento da LV. Os mecanismos de resistência à miltefosina estão sendo elucidados em linhagens experimentais de Leishmania spp. resistentes a esta droga. Entretanto, os mecanismos de resistência à miltefosina em isolados clínicos de Leishmania são pouco conhecidos. Neste estudo foi utilizada a técnica de eletroforese bidimensional acoplada à espectrometria de massas com o objetivo de destacar e identificar proteínas que são diferencialmente expressas entre formas promastigotas de isolados clínicos de L. (L.) chagasi sensíveis (S: S1 e S2) e resistentes (R: R1 e R2) à miltefosina, obtidos de pacientes com LV que participaram de um estudo clínico realizado no Brasil para avaliar a eficácia dessa droga. Os perfis protéicos obtidos dos isolados clínicos apresentaram em média 459 spots , correspondendo a 5,7% dos produtos gênicos preditos para Leishmania spp. A análise comparativa entre os perfis protéicos dos isolados clínicos S e R permitiu a detecção de 80 spots diferencialmente expressos. Desses, 18 spots foram encontrados exclusivamente no perfil do grupo S e apenas 1 no grupo R, enquanto 48 spots apresentaram diferença quantitativa na expressão protéica entre os grupos. Os demais spots foram encontrados em um único isolado (7 em S1, 3 em S2 e 2 em R1) ou em três isolados simultaneamente (1 em S1, S2 e R1). A análise desses spots por espectrometria de massas em sistema MALDI/TOF-TOF identificou 49 spots (61,3%), os quais correspondem a 32 proteínas distintas e 7 proteínas hipotéticas. Entre as proteínas identificadas, a peroxirredoxina (expressão aumentada em R) e uma cisteíno peptidase semelhante à calpaína (exclusiva do grupo S) foram destacadas por indicar que os isolados resistentes são menos susceptíveis ao processo de morte celular programada. Estes dados sugerem que estas proteínas podem estar relacionadas com o fenótipo resistência à miltefosina / Visceral leishmaniasis is a systemic disease that is fatal if untreated and is caused by the Leishmania donovani complex, which include the Leishmania (L.) chagasi. Visceral leishmaniasis treatment relies on a few chemotherapeutic drugs including Sb(V), amphotericin B and miltefosine. Miltefosine was recently approved as the first oral drug active against visceral leishmaniasis in India. Miltefosine resistance mechanisms are being elucidated in laboratory Leishmania spp. isolates but are less clear in clinical isolates. In this study, we used comparative two-dimensional gel electrophoresis and mass spectrometry methodologies to highlight and identify proteins that are differentially expressed between miltefosine-sensitive (S: S1 and S2) and resistant (R: R1 and R2) L. (L.) chagasi isolates from kala-azar patients included in clinical trial in Brazil, in order to assess the effectiveness of this drug. We describe here a high-resolution proteome for L. (L.) chagasi promastigotes comprising an average of 459 spots, which corresponds to 5,7% of gene products predicted for Leishmania spp. Following comparison of the whole proteome profiles between sensitive and resistant L. (L.) chagasi clinical field strains, 80 differentially expressed spots were detected. Eighteen spots were found to be specific of a sensitive group and only one of a resistant group, while 48 spots changed in intensity between these groups. The others spots were present in a unique isolates (7 in S1, 3 in S2 and 2 in R1) or in three isolates simultaneously (1 in S1, S2 e R1). MALDI/TOF-TOF mass spectrometry allowed the identification of 49 spots (61,3%) corresponding to 32 distinct protein and 7 hypothetical proteins. Among the proteins identified, the comparative proteomics screen highlighted two proteins, peroxidoxin (overexpressed in R group) and calpain-like cisteína peptidase (exclusively detected in S), differentially expressed, suggesting that programmed cell death is reduced in resistant parasite. These data suggest that these proteins may be related to resistance phenotype to miltefosine
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Comparação de técnicas coproparasitológicas para o diagnóstico de protozoários e helmintos intestinais de importância médicaRibeiro, Steveen Rios 18 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction. The diagnosis of intestinal parasites can be accomplished by different techniques of parasitological stool examinations (EPF), each with advantages and disadvantages according to the parasite to be identified. Aims. The aim of the present study was to compare traditional techniques of EPF (Spontaneous Sedimentation in Tube, Kato-Katz and Baermann-Moraes) with more sophisticated techniques (stool culture, detection of coproantigen and PCR) and two commercially available kits in Brazil (Paratest® and TF-Test ®). Material and Methods. Faecal samples from 160 individuals, a total of 356 samples, were analyzed by traditional techniques of EPF (Spontaneous Sedimentation in Tube, Kato-Katz and Baermann-Moraes), culture of fresh faeces and sediment of feces, detection of coproantigen, PCR for detection and differentiation of the complex Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar and two commercially available kits in Brazil (Paratest® and TF-Test®). Results. The technique of Spontaneous Sedimentation in Tube had better sensitivity (80.43% of occurrences) for the diagnosis of eggs and larvae of helminths in feces. The Kato-Katz was better for identification of eggs of S. mansoni (100% of cases). The method of Baermann-Moraes found larvae of Strongyloides stercoralis detected similarly to spontaneous sedimentation. For the diagnosis of G. lamblia, C. parvum and E. histolytica, kits for detection of coproantigen showed better sensitivity. The stool culture showed excellent results for identification of Blastocystis hominis. The PCR was able to identify and differentiate the amoebas of the complex E. histolytica/ E. dispar. Both commercial kits showed lower sensitivity than the spontaneous sedimentation for the diagnosis of helminths, but Paratest® was the technique that has shown better sensitivity for protozoa (66.66% of cases). Conclusion. For the diagnosis of helminths, the Spontaneous Sedimentation Method in Tube showed better results, except for detection of eggs of S. mansoni, best detected by Kato-Katz. For the diagnosis of G. lamblia, E. histolytica and Cryptosporidium parvum, kits for detection of coproantigen were better. However, the kit for the diagnosis of E. histolytica does not detect the species E. dispar, best identified by the ABSTRACT PCR. The commercial kits (Paratest® and TF-Test ®), while facilitating the collection and preservation of the sample, have lower sensitivity than the Spontaneous Sedimentation method in Tube / O diagnóstico de parasitoses intestinais pode ser realizado por diferentes técnicas de Exame Parasitológico de Fezes (EPF), cada uma com vantagens e desvantagens de acordo com o parasito a ser identificado. Objetivos. Comparar técnicas tradicionais de EPF (Sedimentação Espontânea em Tubo, Kato-Katz e Baermann-Moraes) com técnicas mais sofisticadas (cultura de fezes, detecção de coproantígenos e PCR) e dois kits comerciais disponíveis no Brasil (Paratest® e TF-Test®). Material e Métodos. Amostras de fezes de 160 indivíduos, totalizando 356 amostras, foram analisadas por técnicas tradicionais de EPF (Sedimentação Espontânea em Tubo, Kato-Katz e Baermann-Moraes), cultura de fezes frescas e de sedimento de fezes, técnicas para detecção de coproantígenos nas fezes, PCR para detecção e diferenciação de Entamoeba do complexo histolytica/dispar e dois kits comerciais disponíveis no Brasil (Paratest® e TF-Test®). Resultados. A técnica de Sedimentação Espontânea em Tubo demonstrou melhor sensibilidade (80,43% das o corrências) para o diagnóstico de ovos e larvas de helmintos nas fezes. O Kato-Katz foi melhor para identificação de ovos do S. mansoni (100% das ocorrências). Já o método de Baermann-Moraes detectou larvas de Strongyloides stercoralis de modo semelhante à sedimentação espontânea. Para o diagnóstico de G. lamblia, C. parvum e E. histolytica, os kits de coproantígenos demonstraram melhor sensibilidade. A cultura de fezes mostrou excelentes resultados para identificação de Blastocystis hominis. O PCR conseguiu identificar e diferenciar as amebas do complexo E. histolytica/E. dispar. Os dois kits comerciais apresentaram sensibilidade mais baixa do que a Sedimentação Espontânea em Tubo para o diagnóstico de helmintos, mas o Paratest® foi a técnica que demonstrou melhor sensibilidade para protozoários (66,66% das ocorrências). Conclusão. Para o diagnóstico de helmintos o método de Sedimentação Espontânea em Tubo foi o que mostrou melhor resultado, exceto para detecção de ovos de S. mansoni, melhor detectados pelo Kato-Katz. Os kits de detecção de coproantígenos foram melhores para diagnóstico de G. lamblia, Cryptosporidium parvum e E. histolytica. Entretanto, o kit para diagnóstico de E. histolytica não detecta a espécie E. dispar, melhor identificada pelo PCR. Os kits comerciais (Paratest® RESUMO e TF-Test®), apesar de facilitarem a coleta e conservação da amostra, têm
menor sensibilidade do que a Sedimentação Espontânea em Tubo
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Prevalência de vírus adeno-associado (AAV) e de coinfecção com papilomavírus humano (HPV) em espécime cervical de mulheres soropositivas e soronegativas para HIVFreitas, Luciana Bueno de 12 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-12 / AAV is a parvovirus which depends of a helper virus to develop productive infection. Until now, there are twelve species described, which AAV2, AAV3, AAV5 e AAV9 were described infecting human beings. In the genital tract, the HPV has been the mostly related in association with AAV. A bidirectional interaction between these viruses has been described, which genes of AAV restrain the expression of HPV genes, what could reflect a protector role of AAV on the development of HPV-induced cervical carcinoma. HIV infection seems to increase the persistence and susceptibility to the HPV infection, enhancing the probability to cervical tumors. At the moment, there are no reports about AAV prevalence in patients with HIV infection. This study aimed to investigate the prevalence of AAV and the AAV-HPV coinfection in cervical secretion from HIV seropositive and seronegative women attending at the Reference Center of Sexually Transmitted Disease/AIDS, Vitória-ES. A structured questionnaire was performed to obtain sociodemographic data of all women. Cytological exams were performed and DNA was extracted using the QIAamp® DNA Mini Kit (QIAGEN), as manufacter s instructions. AAV and HPV were investigated by PCR. AAV typing was done by PCR and RFLP. AAV total prevalence was 19.7% (56/284), with 18.7% (21/112) and 20.3% (35/172) in HIV seropositive and seronegative women, respectively. AAV was detected in 27% of HPV-positive women (36/133) and in 13% of the HPV-negative women (20/151), statically significant (p=0.003). The single type detected was AAV2. Cervical findings were: 222 normal cytology, 41 inflammatory alterations, 10 atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS) and 11 cervical intraepithelial neoplasia class 1 and 2 (CIN 1/ 2). The women AAV-HPV-coinfected showed a lesser chance on the development of ASCUS and CIN, compared with those infected only by HPV. The highest prevalence of the AAV2 type is in accordance with other studies, which demonstrate the AAV2 as the most common in human samples. The significant association observed between AAV and HPVinfected women could suggest helper activity of HPV and corroborate previous studies. The presence of AAV reduced the chance of cervical lesions HPV-induced. Moreover, this is the first report concerning AAV prevalence in HIV-infected women and indicates that this infection does not influence the prevalences of AAV or AAV-HPV coinfection / O vírus adeno-associado (AAV) é um parvovírus que depende de vírus helper para que ocorra infecção produtiva. São descritos 12 tipos, sendo que os tipos 2, 3, 5 e 9 infectam seres humanos. No trato genital, o HPV tem sido o vírus helper relatado com maior frequência em associação com o AAV. Interação bidirecional entre estes vírus foi descrita, com o AAV inibindo expressão gênica do HPV, o que pode refletir em um papel protetor do AV no desenvolvimento de carcinoma cervical induzido por HPV. A infecção por HIV aumenta a susceptibilidade à infecção e persistência do HPV, aumentado também a probabilidade de progressão para tumores cervicais. Até o momento, não é conhecida a prevalência de AAV em pacientes infectados por HIV. Este estudo objetivou investigar a prevalência de AAV e de coinfecção AAV-HPV em mulheres soropositivas e soronegativas para HIV atendidas no Centro de Re erência em DST/AIDS, Vitória-ES. Questionário estruturado para obtenção de dados sócio-demográficos foi aplicado a todas as mulheres. Exames citológicos foram realizados nas amostras de espécime cervical e DNA foi extraído pelo kit comercial QIAamp® DNA Mini Kit, seguindo instruções do fabricante. DNA de AAV e HPV foram investigados por PCR. Tipagem para AAV2, 3 e 5 foi realizada por PCR e RFLP. Prevalência total de AAV foi de 19,7% (56/284), sendo 18,7% (21/112) e 20,3% (35/172) em mulheres soropositivas e soronegativas para HIV, respectivamente. O único tipo encontrado de AAV foi o tipo 2. AAV foi detectado em 27% das mulheres positivas para HPV (36/133) e em 13% das negativas para HPV (20/151), sendo significante estatisticamente (p=0,003). Exame citológico revelou: 222 casos normais, 41 com alterações inflamatórias, 10 com ASCUS e 11 com NIC 1 e 2. A chance de desenvolvimento de NIC e ASCUS foi menor nas mulheres coinfectadas por AAV-HPV em relação às infectadas somente por HPV. A detecção de AAV2 nas amostras está de acordo com pesquisas anteriores que demonstram este tipo como o mais frequente em humanos. A significante prevalência do AAV nas mulheres infectadas por HPV sugere atividade helper do HPV e corrobora estudos prévios. Presença do AAV demonstrou reduzir a chance de desenvolvimento de lesões cervicais induzidas por HPV. Este é o primeiro estudo que investigou a prevalência do AAV em mulheres infectadas por HIV e demonstrou que esta infecção não influenciou a prevalência de AAV ou da coinfecção AAV-HPV
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Patotipos de Escherichia coli diarreiogênica em crianças quilombolas com e sem diarréia, do norte do Espírito SantoLozer, Diego Martins 27 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A diarréia permanece como importante problema de saúde pública especialmente em crianças pertencentes às famílias de baixo nível sócio-econômico em países em desenvolvimento, particularmente no Brasil. As cepas de Escherichia coli diarreiogênicas (DEC) estão entre os principais agentes infecciosos bacterianos de diarréia infantil. Seis patotipos de DEC são descritos: E. coli enteropatogênica (EPEC), E.coli enteroinvasora (EIEC), E. coli enterotoxigênica (ETEC), E. coli produtora de toxina de Shiga (STEC), E. coli enteroagregativa (EAEC) e E. coli de aderência difusa (DAEC). A detecção de DEC tem sido facilitada pelos ensaios em cultura de células bem como por sondas específicas de DNA para cada patotipo de E. coli e usada em ensaios de hibridização. Iniciadores para a PCR também tem sido desenvolvidos para todos os patotipos de DEC. O objetivo deste estudo foi investigar a presença de cepas de DEC, em crianças menores de 12 anos residentes em Comunidades Quilombolas localizadas nos municípios de São Mateus e Conceição da Barra-Norte do Estado do Espírito Santo. Foram analisadas 425 amostras de fezes de crianças com (n=106) e sem (n=319) diarréia, coletadas entre agosto de 2007 e dezembro de 2009. As fezes foram semeadas em ágar MacConkey e Hektoen, para isolamento de E. coli, Salmonella spp. e Shigella spp. e posterior identificação bioquímica. Todas as cepas de E. coli foram submetidas aos ensaios de PCR monoplex e multiplex para detecção de: tEPEC (eaeA, bfpA), aEPEC (eaeA), EAEC (CVD432), ETEC (lt e/ou st), EIEC (ipaH) e STEC (stx1 e/ou stx2). As cepas isoladas de E. coli também foram submetidas à hibridização de colônia com sondas eae, pAA e afaBC, e ainda, ao teste de adesão a células HEp-2 para identificação dos padrões de aderência AL, AD e AA. E. coli e Shigella spp. foram isoladas de 90% e 1,4%, respectivamente, e nenhum caso de Salmonella spp. foi encontrado nas crianças. O patotipo mais prevalente foi EAEC (43,9%), seguido pela DAEC (18,1%), aEPEC (13,1%), ETEC (2,3%), tEPEC (0,8%), EIEC (0,5%) e nenhuma caso de STEC foi detectado. Das 168 amostras de EAEC com AA, 40,5% foram detectadas por PCR para CVD432 e 25,6% reagiram com a sonda pAA. A sonda afaBC detectou 52,9% dos 69 casos de DAEC. Dentre os patotipos de DEC, somente a DAEC foi significantemente associada à diarréia, 23,6% no grupo diarréia e 13,8% no controle (p=0,022). As infecções mistas foram comuns e também significantemente associadas a crianças com diarréia (p=0,0018) / Diarrhea remains an important public health problem for children of low socio-economic level families in developing countries, particularly in Brazil. Diarrheagenic Escherichia coli (DEC) strains are among the most important bacterial causes of childhood diarrhea. There are six pathotypes of DEC: enteropathogenic E. coli (EPEC), enterotoxigenic E. coli (ETEC), enteroinvasive E. coli (EIEC), shiga-toxin producing E. coli (STEC), enteroaggregative E. coli (EAEC) and diffuse adherent E. coli (DAEC). Detection of DEC has been facilitated by tissue culture assays as well as by DNA probes specific to each group of E. coli and used in hybridization assays. PCR primers have been also developed for all DEC types. The aim of this study was to investigate the presence of DEC strains, in children under 12 years of age living in Quilombolas Communities in São Mateus and Conceição da Barra-north of the Espirito Santo State. A total of 425 stool samples from children with diarrhea (n = 106) and without (n = 319) diarrhea were collected between August 2007 and December 2009. Stool samples were examined for the presence of E. coli, Salmonella spp and Shigella spp with MacConkey and Hektoen agar. All E. coli isolates were screened for the presence of DEC markers by monoplex and multiplex PCRs for detection of tEPEC (eaeA, bfpA), aEPEC (eaeA), EAEC (pCVD432), ETEC (elt and est), EIEC (ipaH), and STEC (stx1 and stx2). E. coli isolates were also tested for colony DNA hybridization with by using the eae, pAA and afaBC probes and by the HEp-2 adhesion assay to identify the LA, DA, and AA adherence patterns. E. coli and Shigella spp were isolated from 90% and 1.4%, respectively, and no Salmonella spp were isolated from any of the children. The most prevalent DEC was EAEC (43.9%), followed by DAEC (18.1%), aEPEC (13.1%), ETEC (2.3%), tEPEC (0.8%), EIEC (0.5%) and 0% EHEC. Of the 168 EAEC with AA, 40.5% were positive with the pCVD432 PCR and 25.6% reacted with the pAA probe. The afaBC probe detected 52.9% of the 69 DAEC isolates with DA. DAEC isolates with DA were detected significantly more often in children with diarrhea (23.6%) than in children without diarrhea (13.8%) (P = 0.022). In this study, isolation of two or more than two DEC types was common and associated with diarrhea (P = 0.0018)
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Análise histopatológica e econográfica post mortem das tireóides de pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Thyroid ultrasound and histopathological postmortem analysis of HIV infected patientsFraga, Alana Rocha Puppim 22 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-22 / The thyroid follicular cells have a close interaction with the immune system and are often injured by several factors determining autoimmune inflammatory response. Immunosuppression caused by Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection provides changes in diverse organic systems, including the endocrine system. To assess the consequences of immunosuppression on the thyroid inflammation response, were examined 63 autopsy thyroid glands from patients infected with HIV, of whom 46 were matched by age and gender with patients without HIV infection. In addition to the medical records, representative thyroid gland fragments were analyzed under optic microscope. Also immunohistochemistry for identification of antigens p24, CD4, CD8 and CD20 were performed. Volume measures and glandular ecogenicity were taken correlating with microscopic findings in order to detect pathologic processes. There was no statistical difference in ecogenicity and volume measurements between the groups. The antigen p24 was not identified in any glands. Sixty seven per cent of thyroids sampled, either HIV group or control group, showed inflammatory infiltrate. There was a significant decrease in CD4+ cells in inflammatory infiltrate of HIV group. Microorganisms in thyroid tissue were observed in 19,04% of HIV group and and 3% of control group. CD8+ intraepithelial and interfollicular cells were identified in all glands. CD20+ cells were identified with no significant difference between groups. The inflammatory response may be related, in both groups, of the occurrence of sepsis and thyrotoxic drugs. The reduction of CD4+ cells contributes to changes in the thyroid inflammatory response. The CD8+ intraepithelial cells detected in all glands with little predominance in HIV group may indicate changes in CD4+/CD8+ cells as observed in other organic systems. The measurement of thyroid volume and ecogenicity were not able to identify the specific occurrence of pathological processes between the groups / A célula folicular tireoidiana apresenta estreita interação com o sistema imune e é frequentemente agredida por diversos fatores que determinam resposta inflamatória crônica, geralmente do tipo autoimune. A imunodepressão provocada pela infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) determina alterações em diversos sistemas orgânicos, incluindo o endócrino. Para avaliar as consequências dessa imunodepressão sobre a reação inflamatória tireoidiana, foram estudadas 63 tireóides provenientes de autópsia de indivíduos infectados pelo HIV, dos quais 46 foram pareadas por idade e sexo com controles sem infecção pelo HIV. Além de dados de prontuário, fragmentos representativos da glândula tireoide foram analisados ao microscópio óptico associando-se a imuno-histoquímica para a identificação de antígeno viral p24, células CD4, CD8 e CD20. Foram aferidas medidas de volume e ecogenicidade glandular buscando correlacionar a estes achados as alterações histológicas. Não foi encontrada diferença estatística nas medidas de volume e ecogenicidade entre os grupos. Não se identificou marcação para o antígeno p24 em nenhuma das glândulas estudadas. Sessenta e sete por cento das tireóides, tanto do grupo HIV como do grupo controle, apresentaram infiltrado inflamatório com diminuição significativa de células CD4+ no grupo HIV. Observou-se a presença de microrganismos na tireoide do grupo HIV em 19% das amostras e em 3% do grupo controle. Células CD8+ intraepiteliais e interfoliculares foram identificadas em todas as glândulas estudadas. Células CD20+ foram identificadas sem diferença significativa entre os grupos. A detecção de inflamação pode estar relacionada, nos dois grupos estudados, à ocorrência de sepse e uso de drogas tireotóxicas. Concluímos que no grupo HIV a diminuição de células CD4+ no infiltrado inflamatório contribui para modificações da resposta inflamatória tireoidiana. A presença de células CD8+ intraepiteliais em todas as glândulas estudadas com discreto aumento no grupo HIV sugere que a migração destas células pode estar relacionada com alteração na relação das células CD4+/CD8+ semelhante ao que já se observa em outros sistemas orgânicos. A aferição do volume e ecogenicidade tireoidianas não foram capazes de identificar a ocorrência específica dos diferentes processos patológicos entre os grupos estudados
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Análise de um procedimento simplificado de coleta de escarro para avaliação da atividade bactericida precoce de fármacos contra o Mycobacterium TuberculosisNascimento, Cristina Paula do 26 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-26 / Em ensaios clínicos para avaliação de novos fármacos contra a tuberculose a principal metodologia utilizada é a avaliação da atividade bactericida precoce (ABP), que consiste em quantificar a queda da carga bacilar presente na amostra de escarro de pacientes com tuberculose (TB), por meio de coletas noturnas com duração de 12 a 16 horas, durante os dois primeiros dias de tratamento. Contudo, o procedimento de coleta de escarro por um período de 12 a 16 horas apresenta vários inconvenientes. Em virtude desses, nos propusemos a desenvolver e avaliar um procedimento de coleta de escarro mais simples, com menor tempo, que não requeira a internação do paciente e que apresente a mesma eficiência de um procedimento por 12 horas. Para esse propósito foram realizadas culturas quantitativas de escarro, para mensurar a carga bacilar de diferentes procedimentos de coletas: 5 horas e 12 horas. Assim este trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa ao comparar-se as cargas bacilares de escarro provenientes de coletas de 5 (6,17 log10UFC/mL) ou 12 horas (6,23 log10UFC/mL), não houve diferença estatística significante (p=0,27). Para a segunda etapa os pacientes foram submetidos a 4 procedimentos de coletas em dias consecutivos: 2 coletas por 5 horas e 2 coletas por um período de 12 horas para se analisar a variação de carga bacilar intra e interpaciente. A variação de carga bacilar intra-paciente dos procedimentos de 5 horas (0,037 Log10UFC/mL) e 12 horas (- 0,022 Log10UFC/mL), não apresentou diferença estatística significante entre os procedimentos (p=0,56). Além disso, a coleta matinal permitiu reduzir a variação inter-paciente e melhorar a precisão de estimativa da média de variação de carga bacilar de um dia de coleta para o outro (EP 5 horas =0,019 e EP 12 horas =0,028). Dessa forma, demonstrou-se que uma coleta de escarro por 5 horas apresenta uma população de Mycobacterium tuberculosis tão representativa quanto à proporcionada pela coleta com duração de 12 horas. Portanto, o procedimento de escarro por 5 horas pode ser utilizado em ensaios clínicos de avaliação de ABP em substituição a coleta de 12 horas / In clinical trials studies on new drugs against tuberculosis, the main methodology used is the evaluation of the early bactericidal activity (EBA), which quantifies the decrease of CFU of Mycobacterium tuberculosis in sputum samples during the first 2 days of treatment, through 12 to 16 hours of nocturnal sputum collections. However, the sputum collection for a period of 12 to 16 hours has several shortcomings. In this context, we proposed to develop and evaluate a simple, less time-consuming procedure for sputum collection that does not require hospitalization and presents the same efficiency as a 12-hour collection procedure. We performed quantitative cultures of sputum to measure the bacterial load after three different procedures: 5-hour and 12-hour sputum collections. So this study was divided into two stages. In the first step, the bacillary loads observed in sputum were compared to those obtained after a 5-hour (6,17 log10CFU/mL) and 12 hour (6,23 log10CFU/mL) collection, and there was no statistically significant difference (p =0,27). For the second stage, the patients underwent 4 procedures for sputum collection on consecutive days - two 5-hour collections and two 12-hour collections, in order to analyze the bacterial load variation intra and inter-patients. When the intra-patient variation in the bacillary load was compared between the procedures lasting 5 hours (0,037 Log10CFU/mL) and 12 hours (- 0,022 Log10CFU/mL), no statistically significant difference was observed (p = 0,56). Moreover, the morning collection has reduced the inter-patient variation and improved the accuracy for estimation of the average change in bacterial load from a collection of one day to the other (standard error for 5-hour =0,019 and standard error for 12-hour =0,028). These results show that a 5-hour morning sputum collection is as representative as that provided by a 12-hour overnight collection. In conclusion, the simplified procedure of sputum collection for a period of 5 hours proposed by this study could be used in clinical assessment of EBA as an alternative to 12-hour collections, with no impairment to the EBA evaluation of the study drug
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Ocorrência e suscetibilidade in vitro a terbinafina, ciclopirox, cetoconazol e itraconazol, com ênfase na combinação entre as drogas antifúngicas de agentes de onicomicose no estado do Espírito SantoHoffmann, Adrielle 10 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-10 / As onicomicoses, infecções fúngicas de unhas, são causadas por fungos filamentosos dermatófitos e não-dermatófitos e leveduras e representam as micoses superficiais mais difíceis de serem diagnosticadas e tratadas. O tratamento é através do uso tópico e/ou oral com drogas antifúngicas e pode ainda envolver a remoção da unha. O uso de agentes tópicos concomitante à terapia sistêmica leva à melhores resultados clínicos e micológicos. A eficácia da associação medicamentosa pode estar associada à ação complementar entre as drogas, envolvendo diferentes níveis de penetração ungueal e, dependendo dos antifúngicos, de diferentes alvos de ação na célula fúngica. O objetivo do presente estudo consistiu em estabelecer a ocorrência de fungos filamentosos na etiologia das onicomicoses e a suscetibilidade in vitro destes às drogas terbinafina, ciclopirox olamina, cetoconazol e itraconazol, conforme o documento M38-A2 (2008) do CLSI. Foi tambem avaliada a combinação entre estas drogas antifúngicas através do cálculo do índice fracionário de concentração inibitória (IFCI). Nossos resultados demonstraram que prevalência das onicomicoses, no período de janeiro de 2009 a abril de 2011, em Vitória, ES, foi de 50% dentre as dermatomicoses. A maioria dos isolados (77%) foi obtido de pacientes do sexo feminino e o local de maior acometimento foram as unhas dos pés para ambos os sexos. As unhas das mãos foram mais acometidas por leveduras e as unhas dos pés, por fungos filamentosos. Em geral, os gêneros de fungos filamentosos mais predominantes na etiologia das onicomicoses foram Trichophyton spp (21,7%), Fusarium spp. (11,2%) e Scytalidium spp.(8,4%). Para fungos filamentosos, os testes de suscetibilidade in vitro mostraram que isolados de dermatófitos foram mais sensíveis que isolados do grupo não-dermatófitos. Entre os nãodermatófitos, Fusarium spp. foi menos inibido que Scytalidium spp., que por sua vez, foi menos inibido que o dermatófito Trichophyton spp. Dentre as combinações testadas não houve nenhum efeito antagônico e,, com exceção daquela entre itraconazol e cetoconazol, as demais apresentaram efeito sinérgico sobre algum isolado. A combinação entre drogas apresentou maiores índices de sinergismo para o gênero Scytalidium spp. O melhor resultado para este gênero foi também obtido pela combinação itraconazol e terbinafina / The onychomycosis, fungal nail infections, are caused by filamentous fungi dermatophytes and non-dermatophytes and yeasts and represent the most difficult superficial mycosis to be diagnosed and treated. Treatment involves use of topical and/or oral antifungal drugs, as well as removal of the nail. The use of topical agents concomitant to systemic therapy leads to better clinical and mycological results. The efficacy of combination therapy may be associated with a complementary action between the drugs, involving different levels of nail penetration and, depending on the antifungal, different targets of action in the fungal cell. The purpose of this study was to establish the occurrence of filamentous fungi in the etiology of onychomycosis and in vitro susceptibility to the drugs terbinafine, ciclopirox olamine, ketoconazole and itraconazole, according to document M38-A2 (2008) CLSI. It was also evaluated the combination among these antifungal drugs by calculating the fractional inhibitory concentration index (FICI). Our results showed that the prevalence of onychomycosis in the period from January 2009 to April 2011, in Vitoria, ES, Brazil, was 50% among the dermatomycosis cases. Most of the isolates (77%) were obtained from female patients and toenails were the local with greater involvement for both sexes. The fingernails were more affected by yeast and toenails, by filamentous fungi. In general, the genera of filamentous fungi more prevalent in the etiology of onychomycosis was Trichophyton spp (21.7%), Fusarium spp. (11.2%) and Scytalidium spp. (8.4%). For filamentous fungi, the in vitro susceptibility testing showed that dermatophytes were more susceptible than non-dermatophytes isolates. Among non-dermatophytes, Fusarium spp. was less inhibited than Scytalidium spp., which in turn, was less inhibited than the dermatophyte Trichophyton spp. Among the combinations tested, there was no antagonistic effect and,, with exception of ketoconazole and itraconazole, those ones showed synergistic effect for isolates. The best results were presented for combinations involving itraconazole and terbinafine. The drug combination with greater synergistic effect was observed for genus Scytalidium spp. being that the combination itraconazole and terbinafine presented also the best results for this genus
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Infecções de pele e partes moles causadas por Mycobacterium Abscessus após procedimentos cirúrgicos estéticos : análise de aspectos clínicos, terapêuticos e microbiológicosPôssa, Tâmea Aparecida Linhares 23 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-23 / Mycobacterium abscessus is currently slow-growing mycobacteria considered more pathogenic. Cause infections, especially in patients with cystic fibrosis and has been described with increasing frequency in infections of skin and soft tissues secondary to invasive procedures such as acupuncture, insulin injections, mesotherapy, and laparoscopic and arthroscopic procedures after undergoing cosmetic procedures in plastic surgery like breast implants and implant lipoplasty. Although very lethal, infection has a high morbidity mainly due to the intrinsic resistance to several antimicrobial M. abscessus, considered the toughest mycobacteria. In order to study the clinical, therapeutic and microbiological infections of skin and soft tissue related to surgical procedures for aesthetic M. abscessus, we used a descriptive study with data found in the medical records of 16 patients with infection of skin and soft tissues treated at a university reference state. We analyzed the clinical features of infection during the initial presentation, after removal of the prosthesis implanted in the first query in reference service, during and after the treatment. Given the small sample size was not carried out assessment of statistical significance, but the results show that treatment response is varied, the withdrawal of the implanted prosthesis contributes to initial resolution of symptoms, treatment is prolonged and the recommended treatment schedule is difficult to be performed due to the adverse effects mainly related to amikacin. The clinical evolution does not occur in a linear fashion, even during treatment. There are patients who develop spontaneous resolution of infection after surgical debridement and removal of foreign bodies, patients who respond to treatment patients whose treatment seems not to interfere in the evolution and patients in whom treatment appears to contribute to the intensification of the signs and symptoms . Despite the different types of evolution, all the patients examined were considered cured at the end of the study / O Mycobacterium abscessus é atualmente a micobactéria de crescimento lento considerada mais patogênica. Causa infecções, principalmente em pacientes portadores de fibrose cística e tem sido descrito com frequência cada vez maior em infecções de pele e partes moles secundárias a procedimentos invasivos tais como acupuntura, injeções de insulina, mesoterapia, procedimentos artroscópicos e laparoscópicos e após realização de procedimentos estéticos em cirurgias plásticas como implante de próteses mamárias e lipoplastia. Embora de baixa letalidade, a infecção apresenta alta morbidade principalmente devido a resistência intrínseca do M. abscessus a vários antimicrobianos, sendo considerado a micobactéria mais resistente. Com o objetivo de estudar os aspectos clínicos, terapêuticos e microbiológicos das infecções de pele e partes moles relacionados a procedimentos cirúrgicos estéticos por M. abscessus, utilizou-se um estudo descritivo com dados encontrados em prontuário de 16 pacientes com infecção de pele e partes moles tratados no serviço Universitário de Referência Estadual. Foram analisados os aspectos clínicos da infecção durante a apresentação inicial, após retirada das próteses implantadas, na primeira consulta no serviço de referência, durante o tratamento e após o término do tratamento. Devido ao reduzido tamanho da amostra não foi realizado avaliação de significado estatístico, porém os resultados mostram que a resposta ao tratamento é variada, a retirada da prótese implantada contribui para resolução inicial dos sintomas, o tratamento é prolongado e o esquema de tratamento recomendado é difícil de ser realizado devido aos efeitos adversos principalmente relacionados à amicacina. A evolução clínica não ocorre de maneira linear, mesmo na vigência do tratamento. Há paciente que evoluem com resolução espontânea da infecção após debridamento cirúrgico e retirada de corpos estranhos; pacientes que respondem ao tratamento; pacientes em que o tratamento parece não interferir na evolução e pacientes em que o tratamento parece colaborar para intensificação dos sinais e sintomas. Apesar dos diferentes tipos de evolução, todas as pacientes analisadas foram consideradas curadas ao final do estudo
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Prevalência de infecção urinária em parturientes atendidas em maternidade de alto risco no município da Serra ESDaltro, Ana Raquel Farranha Santana 19 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-19 / Introduction Urinary tract infection is reported to affect 2 to 10% of all pregnancies. It is associated with maternal and neonatal complication including premature labor, premature rupture of membranes, low birth weight, intrauterine growth restriction, high perinatal mortality, maternal anemia, maternal and neonatal sepsis, arterial hypertension and renal failure.
Objectives: To describe the prevalence of urinary tract infection, to identify etiologic agents and to describe the risk factors amongst pregnant women attending to a high risk antenatal clinic in Serra, Espiríto Santo.
Methodology: Cross-sectional study of parturient women giving birth at Hospital Dr Dório Silva Maternity in the period between march 2010 and February 2011. The study collected information using face to face interviews including socio-demographics, epidemiologic and clinical data. The data collected included age, years of schooling, marital status, dwelling place, profession, number of pregnancies and abortions, type of delivery, gestational age and any previous history of urinary tract infection. A sample of urine was also collected and submitted to test1, urine culture and test sensibility antibiotic. Descriptive statistics analysis was performed. Any possible association between urinary tract infection and independent variables were tested using chi-square test with Yates correction or Fisher s exact test. Odds ratio and confidence intervals were calculated and a multivariate logistic regression analysis was used.
Results: From 324 pregnant women identified, 305 (94.1%) took part in the study. The prevalence of urinary tract infection amongst the participants was 15.1% (CI 95% 11.0%-19.1%). The median age was 25 (DIQ 20; 30), years of schooling was 9 years (DIQ 7; 11). Fifty nine pregnant women (19.0%) were under 20, twenty eight (9.2%) had up to 4 years of formal education, two hundred and fifty five (83.6%) were married and one hundred and fifty five (50.8%) had a family income of less than 2 minimum wage. One hundred and twenty five (41.0%) were primigravidae, one hundred and seventy three (56.9%) were under 35 weeks when hospitalized and seventy five (24.6%) delivered low birth weight babies. Amongst the morbidities in the study 14.1% presented pre-eclampsy and 6.2% diabetes mellitus. Amongst the forty six cases of urinary tract infection, we identified twenty six with abnormal examination of urine sediment, with twenty three cases presenting pyuria. Four tests returned positive nitrite and twenty six tests presented increased bacterial flora. The agent isolated more frequently in the culture was Escherichia coli (52%), followed by Klebsiella sp. (15.2 %).
Conclusion: The prevalence of urinary tract infections amongst the pregnant women cared for in the high risk maternity in Serra was high. These results corroborate the importance of screening for urinary tract infection during pregnancy in order to avoid complications during gestation and childbirth / Introdução: A Infecção urinária na gravidez tem prevalência de cerca de 2 a 10%. No ciclo gravídico ela pode causar parto pré-termo, amniorrexe prematura, recém nascidos de baixo peso, restrição do crescimento intra uterino, altas taxas de mortalidade perinatal, anemia materna, sepse materna e neonatal, hipertensão arterial sistêmica e insuficiência renal.
Objetivos: Descrever a frequência da infecção do trato urinário, identificar agentes etiológicos e descrever fatores de associação para infecção em parturientes atendidas em maternidade de alto risco em Serra, Espírito Santo.
Metodologia: Estudo de corte transversal em amostra quantitativa de parturientes internadas na maternidade do Hospital Dr Dório Silva, no período de março de 2010 a fevereiro de 2011. As informações utilizadas no estudo foram obtidas por meio de uma entrevista face-a-face contendo dados sócio-demográficos, epidemiológicos e clínicos, tais como: idade, escolaridade, estado civil, residência, profissão, número de gestações e abortos, tipo de parto, idade gestacional, e história anterior de infecção urinária. Foi coletada uma amostra de urina para realização de exame de urina tipo 1, urocultura e teste de sensibilidade ao antibiótico. Foi realizada análise estatística descritiva. As possíveis associações entre infecção do trato urinário e variáveis independentes foram testadas por meio de testes de qui-quadrado com correção de Yates ou teste Exato de Fisher. OddsRatio e intervalos de confiança foram calculados e análise multivariada de regressão logística foi utilizada.
Resultados Do total de 324 gestantes selecionadas, 305 (94,1%) participaram do estudo. A prevalência de ITU foi 15,1% (IC95% 11,0%-19,1%). A mediana de idade foi 25 anos (DIQ 20; 30) e a de escolaridade foi 9 anos (DIQ 7; 11). Cinquenta e nove parturientes (19,0%) tinham menos de 20 anos, 28 (9,2%) tinham até 4 anos de estudo, 255 (83,6%) eram casadas e em 155 (50,8%) a renda familiar era menor do que dois salários mínimos. Cento e vinte cinco (41,0%) eram primigestas, 173 (56,9%) tinham menos de 35 semanas de gestação no momento da internação e 75 (24,6%) tiveram recém-nascidos de baixo peso. Entre as morbidades descritas, 14,1% tinham Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) e 6,2% diabetes mellitus . Entre os 46 casos de infecção urinária, o EAS estava alterado em 26 casos, apresentando-se com piúria em 23 . Quatro exames apresentavam nitrito positivo e 26 exames apresentavam flora bacteriana aumentada. O agente isolado mais frequentemente na cultura foi a Escherichia coli (52%), seguida pela Klebsiella sp.(15,2%).
Conclusão: A frequência de infecção do trato urinário em parturientes atendidas em maternidade de alto risco em Serra foi alta. Esses resultados corroboram a importância do rastreamento da ITU na gestação a fim de evitar complicações no ciclo gravídico -puerperal
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Estudo de portadores nasais de Staphylococcus aureus e do risco de infecção sistêmica em pacientes sob regime de hemodiálise em dois centros de diálise da Grande VitóriaAraujo, Manuela Tedesco 29 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Staphylococcus aureus is a pathogen that has the ability to colonize approximately half of the patients undergoing hemodialysis and also is the main cause of infections in these patients. The nasal colonization by S. aureus is a risk factor for developing bacteremia and, despite the great importance in determining the colonization status of patients undergoing hemodialysis, there is no currently a standardized methodology to classify such patients. This study was designed in order to: determine the status of nasal colonization of patients undergoing hemodialysis in two dialysis centers; to improve the reference methodology to classify the status of nasal colonization and assess the risk conferred by nasal colonization in the development of bacteriemia. The study included 219 patients of which 22.8% were nasal carriers of S. aureus. All 182 samples of S. aureus isolates were sensitive to oxacillin and vancomycin but 2.7% (5 / 182) samples were heteroresistant to vancomycin. The classification of the nasal carriage status was performed in 178 patients of which 22.5% were nasal carriers of S. aureus [20% (8 / 40) with persistent and 80% (32/40) intermittent carriers] and 77.5% (138/178) non-carriers. Among the types of colonization, only persistent nasal colonization was substantially associated with the development of bacteremia caused by S. aureus conferring a risk of 17.6% (p = 0.05). The use of fistula demonstrated a protective effect featuring 7% (p = 0.00) and 11% (p = 0.01) the risk conferred by the use of the catheter on the development of bacteremia caused by S. aureus or other microorganisms, respectively. Also, the use of a protocol with seven weekly collections showed an excellent correlation with the reference method (k = 0.834) to distinguish the types of nasal carriers and had a PPV and PNV equal to 100% to differentiate patients with persistent and intermittent colonization, therefore it can be used as an alternative to the reference protocol for screening S. aureus nasal carriers and be used as a surveillance measure. Given the high risk conferred by persistent colonization, our results suggest that classification of nasal carriers is a very important measure to minimize the risk for development of bacteraemia in patients undergoing hemodialysis / O Staphylococcus aureus é um patógeno capaz de colonizar aproximadamente metade dos pacientes submetidos à hemodiálise, e é também o principal micro-organismo isolado de bacteriemias nesse grupo de pacientes. A colonização nasal por S. aureus é fator de risco para o desenvolvimento de bacteriemias e, apesar da grande importância em se determinar o status de colonização dos pacientes submetidos à hemodiálise, não existe atualmente uma metodologia padronizada para classificar tais pacientes. O presente estudo foi delineado com o objetivo de: determinar o status de colonização nasal dos pacientes submetidos à hemodiálise em dois centros de diálise, otimizar o protocolo de referência para classificação do status de colonização e avaliar o risco conferido pela colonização nasal no desenvolvimento de bacteriemias . Foram incluídos no estudo 219 pacientes destes, 22,8% eram portadores nasais de S. aureus. Todas as 182 amostras de S. aureus isoladas foram sensíveis a oxacilina e vancomicina e dessas, 2,7% (5/182) das amostras apresentaram heterorresistência a vancomicina. A classificação do status de colonização foi realizada para 178 pacientes sendo que 22,5% eram portadores nasais de S. aureus [20% (8/40) portadores persistentes e 80% (32/40) portadores intermitentes] e 77,5%(138/178) não portadores. Dentre os tipos de colonização, apenas a colonização nasal persistente foi fortemente associada ao desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus conferindo um risco de 17,6% (p=0,05) para tal. O uso de fístula demonstrou um efeito protetor apresentando 7% (p=0,00) e 11% (p=0,01) do risco conferido pelo uso do cateter para o desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus e outros micro-organismos, respectivamente. Além disso, verificamos que o uso de um protocolo com sete coletas de periodicidade semanal exibiu uma correlação excelente com a metodologia de referência (k=0, 834) para distinguir os tipos de portadores nasais e apresentou um VPP e VPN equivalentes a 100% para diferenciar os portadores persistentes dos intermitentes, podendo ser utilizada como alternativa ao protocolo de referência para a triagem de portadores nasais de S. aureus e empregado como medida de vigilância epidemiológica. lugar desta Em vista do alto risco conferido pela colonização persistente, nossos resultados sugerem que a classificação dos portadores nasais é uma medida de extrema importância para monitorar risco para o desenvolvimento de bacteriemias em pacientes submetidos à hemodiálise
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