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[en] HERE I CAN EVEN BE MYSELF: ABOUT GROUP PSYCHOTHERAPY IN PSYCHOSOCIAL CARE CENTER (CAPS) / [pt] AQUI EU POSSO ATÉ SER EU MESMO: SOBRE A PSICOTERAPIA DE GRUPO NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)CARLOS MENDES ROSA 19 September 2018 (has links)
[pt] Este trabalho analisa as diferentes formas de inserção do saber psicanalítico no contexto institucional, notadamente nos CAPS da Rede de Serviços Substitutivos em Saúde Mental. Procura resgatar a forma de constituição destes dispositivos e equipamentos que tentam levar adiante a proposta da Reforma
Psiquiátrica brasileira. Estabelece alguns pontos fundamentais da dinâmica clínica e social no cuidado e na assistência em saúde mental, com vistas a melhor demarcar os desafios da clínica ampliada neste contexto. Serve-se das experiências clínicas empreendidas por profissionais em todo o Brasil para pensar um modelo de psicoterapia de grupo que possa fazer frente às necessidades que a instituição apresenta, e às demandas dos chamados usuários do sistema público de saúde. Retoma o desenvolvimento das técnicas grupais em psicanálise e defende a grupoterapia como dispositivo clínico e técnico, que pode apresentar bons resultados, tanto no plano da reabilitação social dos pacientes, quanto no âmbito da clínica da subjetividade. / [en] This paper explores the different methods for introducing psychoanalytic knowledge into the modern institutional care system, with focus on the CAPS Network substitutive services in Mental Health. It seeks to define and evaluate the origns and evolution of these practices and facilities that aim to implament the
proposed Psychiatric Reform in Brazil. Some of the fundamental aspects and social dynamics of clinical assistance and mental health care are established in order to better define the challenges of extended clinic in this context. This research considers clinical trials undertaken by professionals in Brazil to develop a model of group psychotherapy able to address the needs and requirements inherent in the current institutional public health system, while meeting clinical demands and providing individual treatment plans for the users/patients. The modern development of group techniques in psychoanalysis is discussed. In addition, group therapy - as a clinical and technical device capable of delivering positive results - is supported both in terms of the social rehabilitation of patients, as well as in the the subjective clinic.
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A inserção do psicólogo no Centro de Atenção Psicosocial: repercussão na significação da sua atuação profissionalBrito, Maria Alice Queiroz de January 2012 (has links)
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Dissertação de Maria Alice Queiroz de Brito.pdf: 1817995 bytes, checksum: 9634e5b77394ff52aa36e4a54508740c (MD5) / No Brasil, a ênfase dada à atenção primária em saúde, associada ao movimento da Reforma Psiquiátrica, levou à reestruturação dos serviços de saúde mental e à conceituação das equipes multiprofissionais em saúde mental, incorporando os psicólogos nos seus quadros efetivos. Nesse processo de reestruturação e criação de novos dispositivos de atenção à saúde mental, surgem os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, trazendo o enfoque de uma clínica psicossocial. Este contexto demanda do psicólogo um novo conjunto de habilidades e competências, configurando uma prática que vem sendo denominada de clínica ampliada. Buscando entender em que medida os psicólogos estão lidando com as mudanças que a atuação na atenção primária em saúde trouxe para a sua prática, este estudo pretende responder à seguinte questão: Como os psicólogos estão significando a sua prática profissional no contexto dos CAPS e como esta experiência repercute neste significado em construção? Este estudo teve por base a Teoria do Self Dialógico de Hubert Hermans. Optou-se por um estudo qualitativo exploratório, trabalhando-se com uma amostra intencional do universo dos Centros de Atenção Psicossocial, especificamente os CAPS II. Para a coleta de dados, foi utilizado o recurso da entrevista narrativa em profundidade, sendo entrevistados sete psicólogos, um de cada CAPS, indicados pela coordenação, em função da disponibilidade de horário do profissional no momento. Os relatos foram analisados através da técnica de Análise de Discurso proposta por Spink, obtendo-se as seguintes categorias: influência da formação acadêmica e profissional na relação com o trabalho da clínica ampliada; concepção do trabalho clínico psicológico e sua relação com a clínica ampliada; sentidos e desafios da proposta de trabalho no CAPS para o ser psicólogo; e impacto do trabalho com a equipe multiprofissional na delimitação do trabalho do psicólogo. As categorias de análise foram trabalhadas utilizando-se os Mapas de Associação de Idéias. Os resultados deste estudo demonstraram que, embora os psicólogos entrevistados tenham sido unânimes ao considerar o atendimento individual como o trabalho que caracterizaria a sua atuação como psicólogos, ao mesmo tempo concordam que o diferencial da clínica ampliada é o sair das “quatro paredes” do consultório e incluir o contexto social onde o cliente/usuário está inserido, uma atuação em todos os espaços da instituição e no espaço social. Isso sugere uma ambivalência entre o Eu-psicólogo como Eu-psicoterapeuta individual e o Eu-psicólogo como eu-técnico de saúde mental, que se reflete na própria identidade do psicólogo. Observou-se que a diversidade de atividades desenvolvidas aliada ao fato de serem integrantes de uma equipe multiprofissional, não só dificulta a delimitação do que seria o papel do psicólogo, por serem vários técnicos de diferentes áreas desenvolvendo o mesmo tipo de atividade, como também pode gerar uma crise de identidade para o profissional de Psicologia. Concluiu-se que o que vai realmente diferenciar o trabalho do psicólogo, é o “como” ele faz a intervenção, a qualidade do seu olhar, da sua escuta, muito mais do que o modelo de uma prática, como o atendimento individual. O estudo mostrou que a atuação do psicólogo nos CAPS deve estar sempre voltada para reabilitar o usuário como cidadão, empoderando-o e incluindo-o em seu território, o que implica um redimensionamento do Eu-psicólogo que trabalha com o sujeito para um Eu-psicólogo que trabalha com/em comunidade. Ficou também clara a dimensão política da atuação do psicólogo.
In Brazil, the emphasis given to the health primary attention, connected to the Psychiatric Reform Movement, leaded to the mental health services restructuration. Because of it, it was also created mental health multiprofessional teams, thus incorporating psychologists in their boards. Among the units of mental heath services created because of that restructuration, there was the Psychosocial Attention Centers – CAPS. The CAPS brought the psychosocial clinical approach. In this context the psychologist needs to develop new abilities and competences; it´s the emergence of a new practice called a broader clinic. In an attempt to understand how the psychologists are dealing with all those changes, this research intends to answer the following question: What is the meaning that the psychologists are giving to their professional practice in the CAPS and what is the impact that this experience has on this meaning that is being developed? This research is based on Hubert Hermans` Dialogical Self Theory. It’s an exploratory qualitative study, working with a sample from the universe of the Psychosocial Attention Centers, the CAPS II. It was used the deep narrative interview, in order to collect the data. Seven psychologists were interviewed, one from each CAPS; they were chosen by their director, because they had some time available in their schedule, at the moment of the interview. Their speech were analyzed using Spink’s Speech Analysis Technique; resulting in the following categories: The academicals and professional influence on the broader clinical work; how the psychological clinical work is conceived and its relation with the broader clinic; meanings and challenges of the work in CAPS for the psychologist; the impact of the work with a multiprofessional team on defining borders of the psychologist`s work. The Ideas Association Maps were used to work with the categories. The results showed that, although the psychologist that were interviewed were unanimous on considering the individual psychotherapy as the work that would characterize their work as psychologists, at the same time they agree that what is specific of the broader clinic proposal is to “get out from inside of the walls” of the office, and to include the social context where the user belongs.; to work in all the spaces of the institution and in the social space. This brings about ambivalence between the I-psychologist as a I-individual psychotherapist and the I-psychologist as a I-mental health technician. It was also observed that variety of activities added to the fact that are done also by the multiprofessional team, not only makes it difficult to delimitate the role of the psychologist, as it can also generate a psychologist identity crisis. We reached the conclusion that what really characterizes the psychologist`s work is “how” he intervenes, the quality of his seeing, of his hearing, all these much more than his practice as the professional who does individual sessions. This study showed that the psychologist work in CAPS must always be towards rehabilitating the user as a citizen, empowering him and including him in his territory. This means a redimensioning of the I-psychologist that works with the individual to a I-psychologist that works with/in community. It was also observed the political dimension of the psychologist practice.
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A narrativa na e sobre a clínica na atenção primária: uma reflexão sobre o modo pensar e agir dirigido ao diálogo, à integralidade e ao cuidado em saúde / The narrative in and about the clinic in primary care: a reflection on how to think and act directed dialogue, completeness and health careCésar Augusto Orazem Favoreto 03 October 2007 (has links)
A incorporação do sujeito que adoece e suas expectativas de cuidado é um apelo que acompanha as propostas de mudança da prática clínica no campo da APS. Esta perspectiva implica em um novo modo de ver o processo de adoecimento que procura romper com o reducionismo biomédico onde a clínica e sua ação são, praticamente, independentes do discurso do paciente. Este trabalho usou a narrativa, aplicada como uma ferramenta conceitual e prática na clínica na APS, para investigar as possibilidades de ampliar o universo discursivo e interpretativo, isto é, a competência narrativa do médico, para além de um modelo biomédico restritivo. Foi realizada uma busca, não sistemática, na literatura médica e de ciências sociais procurando identificar os aspectos conceituais, significados e perspectivas que podem ser assumidos para substantivar a narrativa como um conceito/idéia e suas possíveis interfaces e aplicações na clínica. Esta apropriação da narrativa instrumentalizou a observação participante nos módulos do Programa Médico de Família de Niterói, assim como a realização e análise dos resultados de entrevistas semi-estruturadas com seus médicos. Observou-se que a formação da identidade e da legitimidade profissionais do médico de família é dirigida,
principalmente, pelo arranjo organizacional promovido pelo modelo de atenção e não pelo desenvolvimento de um saber que o diferencie e qualifique. Identificou-se que as capacidades dialógicas desenvolvidas nas experiências com a clínica na APS
eram compreendidas e assumidas pelos médicos como habilidades pessoais e/ou como aspectos morais. Percebeu-se que este modo de pensar dá margem a uma tensão, externada por um discurso ambíguo e fragmentado, entre a proximidade, o
vínculo e o diálogo com o paciente e a estruturação do saber e da prática clínica. A limitação dos médicos em incorporar novos saberes a partir de suas vivências, associada à forma como a racionalidade biomédica dirige a clínica, se constituem
como obstáculos epistemológicos e práticos para a ampliação da competência narrativa e interpretativa médica. Estas são condições que dificultam o desenvolvimento de um estilo de pensamento médico que reflita, desenvolva e integre o saber prático e os saberes não biomédicos como algo legítimo,
sistematizável, avaliável e reprodutível no âmbito da clínica. / The incorporation of the fellow who falls ill and his expectations of care is an appeal of the proposals to change primary care clinical practices. This perspective implies a new viewpoint of the sickening process which tries to break with the biomedical
reductionism in which the clinic and its action are almost apart of the patients discourse. This work employed the narrative as a conceptual and practical tool in primary care clinic to investigate the possibilities of enlarging the universe of discourse and interpretation, that is, the physicians narrative competence beyond a restrictive biomedical model. A non- systematic search was carried out, in medical and social sciences literature, trying to identify the conceptual aspects, meanings and perspectives that can be assumed to turn the narrative into a concept/idea, and its possible interfaces and applications to clinic. This appropriation of narrative instrumentalized the participant observation in the Family Health Program, in Niterói, as well as the analysis of results of semi-structured interviews with physicians. We noticed that the formation of the family doctors professional identity and legitimacy is mostly guided by the organization promoted by the healthcare model, and not by the development of knowledge able to distinguish and qualify it. We found that the dialogic abilities developed in experiences in primary care clinic were apprehended and assumed by physicians as personal abilities and/or moral aspects. This thought created tension, translated in an ambiguous and fragmented discourse among proximity, liaison and dialogue with patients, and the formation of knowledge and clinical practice. The physicians limitations to incorporate new knowledge, based on their own experience, and the way biomedical rationality guides clinic, are epistemological and practical obstacles to enlarge medical narrative and
interpretative competences. Such conditions hinder the development of a type of medical thought to reflect, develop and integrate practical knowledge and nonbiomedical knowledge as legitimate, able to be systematized, evaluated and reproduced within the clinic.
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A narrativa na e sobre a clínica na atenção primária: uma reflexão sobre o modo pensar e agir dirigido ao diálogo, à integralidade e ao cuidado em saúde / The narrative in and about the clinic in primary care: a reflection on how to think and act directed dialogue, completeness and health careCésar Augusto Orazem Favoreto 03 October 2007 (has links)
A incorporação do sujeito que adoece e suas expectativas de cuidado é um apelo que acompanha as propostas de mudança da prática clínica no campo da APS. Esta perspectiva implica em um novo modo de ver o processo de adoecimento que procura romper com o reducionismo biomédico onde a clínica e sua ação são, praticamente, independentes do discurso do paciente. Este trabalho usou a narrativa, aplicada como uma ferramenta conceitual e prática na clínica na APS, para investigar as possibilidades de ampliar o universo discursivo e interpretativo, isto é, a competência narrativa do médico, para além de um modelo biomédico restritivo. Foi realizada uma busca, não sistemática, na literatura médica e de ciências sociais procurando identificar os aspectos conceituais, significados e perspectivas que podem ser assumidos para substantivar a narrativa como um conceito/idéia e suas possíveis interfaces e aplicações na clínica. Esta apropriação da narrativa instrumentalizou a observação participante nos módulos do Programa Médico de Família de Niterói, assim como a realização e análise dos resultados de entrevistas semi-estruturadas com seus médicos. Observou-se que a formação da identidade e da legitimidade profissionais do médico de família é dirigida,
principalmente, pelo arranjo organizacional promovido pelo modelo de atenção e não pelo desenvolvimento de um saber que o diferencie e qualifique. Identificou-se que as capacidades dialógicas desenvolvidas nas experiências com a clínica na APS
eram compreendidas e assumidas pelos médicos como habilidades pessoais e/ou como aspectos morais. Percebeu-se que este modo de pensar dá margem a uma tensão, externada por um discurso ambíguo e fragmentado, entre a proximidade, o
vínculo e o diálogo com o paciente e a estruturação do saber e da prática clínica. A limitação dos médicos em incorporar novos saberes a partir de suas vivências, associada à forma como a racionalidade biomédica dirige a clínica, se constituem
como obstáculos epistemológicos e práticos para a ampliação da competência narrativa e interpretativa médica. Estas são condições que dificultam o desenvolvimento de um estilo de pensamento médico que reflita, desenvolva e integre o saber prático e os saberes não biomédicos como algo legítimo,
sistematizável, avaliável e reprodutível no âmbito da clínica. / The incorporation of the fellow who falls ill and his expectations of care is an appeal of the proposals to change primary care clinical practices. This perspective implies a new viewpoint of the sickening process which tries to break with the biomedical
reductionism in which the clinic and its action are almost apart of the patients discourse. This work employed the narrative as a conceptual and practical tool in primary care clinic to investigate the possibilities of enlarging the universe of discourse and interpretation, that is, the physicians narrative competence beyond a restrictive biomedical model. A non- systematic search was carried out, in medical and social sciences literature, trying to identify the conceptual aspects, meanings and perspectives that can be assumed to turn the narrative into a concept/idea, and its possible interfaces and applications to clinic. This appropriation of narrative instrumentalized the participant observation in the Family Health Program, in Niterói, as well as the analysis of results of semi-structured interviews with physicians. We noticed that the formation of the family doctors professional identity and legitimacy is mostly guided by the organization promoted by the healthcare model, and not by the development of knowledge able to distinguish and qualify it. We found that the dialogic abilities developed in experiences in primary care clinic were apprehended and assumed by physicians as personal abilities and/or moral aspects. This thought created tension, translated in an ambiguous and fragmented discourse among proximity, liaison and dialogue with patients, and the formation of knowledge and clinical practice. The physicians limitations to incorporate new knowledge, based on their own experience, and the way biomedical rationality guides clinic, are epistemological and practical obstacles to enlarge medical narrative and
interpretative competences. Such conditions hinder the development of a type of medical thought to reflect, develop and integrate practical knowledge and nonbiomedical knowledge as legitimate, able to be systematized, evaluated and reproduced within the clinic.
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