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Prevalência dos antígenos eritrocitários caninos em cães domésticos (Canis familiaris) e investigação dos parâmetros hematológicos e da ocorrência de antígenos eritrocitários em lobos-guará (Chrysocyon brachyurus) e cachorros-do-mato (Cerdocyon thos) criados no Brasil /

Novais, Adriana Alonso. January 2003 (has links)
Orientador: José Jurandir Fagliari / Banca: Aureo Evangelista Santana / Banca: Luis Carlos de Mattos / Banca: Aguemi Kuhayagawa / Banca: José Mauricio Barbanti Duarte / Resumo: O propósito desse estudo foi verificar a prevalência dos antígenos eritrocitários caninos em cães domésticos criados no Brasil e compará-la com aquela descrita na literatura consultada, para cães oriundos de outros países. Além disso, verificar os valores sangüíneos normais e a ocorrência dos antígenos eritrocitários caninos em lobos-guará e cachorros-do-mato, na expectativa de adicionar novos dados sobre valores sangüíneos de referência e investigar as relações filogenéticas entre os caninos silvestres e domésticos. Para tanto, obteve-se amostras de sangue de 200 cães domésticos, sendo 150 cães mestiços e 50 Pastores Alemães, oriundos do município de Jaboticabal - São Paulo, 32 lobos-guará e 16 cachorros-do-mato, pertencentes aos zoológicos de São Carlos - SP, Rio de Janeiro - RJ, São José do Rio Preto - SP, Brasília - DF, Belo Horizonte - MG, Sorocaba - SP, e também do criadouro conservacionista da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), localizado em Araxá - MG. A prevalência dos grupos sangüíneos encontrada para os mestiços (SRD) foi: 85 (57%) positivos para o grupo DEA 1.1; 61 (41%) positivos para o grupo DEA 1.2; 19 (13%) positivos para o grupo DEA 3; 140 (93%) positivos para o grupo DEA 4; 11 (7%) positivos para o grupo DEA 5 e 17 (11%) positivos para o grupo DEA 7. As combinações de grupos sangüíneos mais observadas foram DEA 1.1,4 (35%) e DEA 1.2,4 (32,5%). A prevalência encontrada para os Pastores Alemães foi: 32 (64%) positivos para o grupo DEA 1.1; 18 (36%) positivos para o grupo DEA 1.2; 4 (8%) positivos para o grupo DEA 3; 50 (100%) positivos para o grupo DEA 4; 7 (14%) positivos para o grupo DEA 5 e 4 (8%) positivos para o grupo DEA 7 (Figura 1). As combinações de grupos sangüíneos mais observadas foram DEA 1.1,4 (50%) e DEA 1.2,4 (28%)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The goal of this study was to verify the prevalence of dog erythrocyte antigen (DEA) in domestic dogs reared in Brazil, in order to compare with the described prevalence found in the literature for dogs reared in other contries. Also, to verify normal blood values and the occurrence of dog erythrocyte antigen in maned wolf and crab eating dog, to investigate phylogenetic relationship between wild and domestic dogs. For this purpose, we collected anticoagulated blood samples from 200 domestic dogs (150 mixed breed and 50 German Sheepherd - GSH) from the city of Jaboticabal, in Sao Paulo state, and 32 maned wolves and 16 crab eating dogs, from zoos located in São Carlos-SP, Rio de Janeiro-RJ, São José do Rio Preto-SP, Brasília-DF, Belo Horizonte-MG, Sorocaba-SP and from a conservationist breeder called CBMM, located in Araxá/MG. The obtained prevalence of dog erythrocyte antigens in mongrels was the following: 57% positive for DEA 1.1, 41% positive for DEA 1.2, 13% positive for DEA 3, 93% positive for DEA 4, 7% positive for DEA 5 and 11% positive for DEA 7. The obtained blood group prevalence for GSH dogs was: 64% positive for DEA 1.1, 36% positive for DEA 1.2, 8% positive for DEA 3, 100% positive for DEA 4, 14% positive for DEA 5 and 8% positive for DEA 7. The most common combinations of blood groups encountered were DEA 1.1,4 (representing 50% in mongrels and 35% in GSH) and DEA 1.2,4 (representing 28% in mongrels and 32,5% in GSH. The high prevalence of DEA 1 blood group in mongrel and GSH dogs represents a favorable factor, once it reduces the risk for a transfusion reaction. The risk for a inicial transfusion reaction against groups DEA 3, DEA 5 or DEA 7 is 7,6% for mongrel and 6% for GSH dogs... (Complete abstract, access undermentioned eletronic address) / Doutor
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Caracterização das alterações laboratoriais e histopatológicas associadas à obstrução uretral experimentalmente induzida em ratos /

Costa, Hugo Leonardo Riani. January 2008 (has links)
Orientador: Regina K. Takahira / Banca: Raimundo de Souza Lopes / Banca: André Marcelo Conceição Meneses / Resumo: A obstrução uretral é uma emergência clínica freqüente no atendimento de pequenos animais. Com a evolução do quadro, ocorre parada na filtração glomerular e, consequentemente, desenvolvem-se várias alterações nos equilíbrios hídrico, eletrolítico e ácido-básico, além do acúmulo de metabólitos nitrogenados e toxinas orgânicas. Podem ocorrer modificações histopatológicas nos rins e na bexiga. Objetivou-se, neste estudo, caracterizar prospectivamente as alterações laboratoriais e histopatológicas de ratos apresentando obstrução uretral. Para tanto, foram utilizados 21 ratos Wistar com obstrução uretral induzida. Foram realizados os seguintes exames: hemogasometria venosa e determinação dos níveis de uréia, creatinina, sódio, potássio, cloreto, cálcio e fósforo. As avaliações foram repetidas a cada 8 horas durante 24 horas. Após esse período os animais foram eutanasiados e as bexigas e os rins enviados para exame histopatológico. Entre os exames bioquímicos, foram observadas elevações estatisticamente significativas nos níveis de uréia, creatinina, fósforo, magnésio e potássio, e diminuição nos níveis de cloreto. Com relação à hemogasometria, houve diferença estatisticamente significativa entre os valores de pH, PO2, PCO2, excesso de base, saturação de oxigênio e lactato. O exame histopatológico renal revelou a presença de alterações tubulares e glomerulares, enquanto a análise histopatológica das bexigas demonstrou a presença de hemorragia, separação de fibras musculares e infiltrado inflamatório. Conclui-se que a obstrução uretral provoca alterações que podem ser detectadas nos exames laboratoriais, sendo as mesmas agravadas no decorrer do tempo. Além disso, a persistência durante 24 horas é capaz de levar a alterações morfológicas no trato urinário. / Abstract: Urethral obstruction is a frequent emergency in Veterinary clinics. The persistent urethral obstruction leads to blockage of renal filtration, resulting in several alterations in fluid, electrolyte and acid-base balance, besides the accumulation of nitrogenous metabolic products and organic toxins. Histopathological changes may occur in the kidneys and urinary bladder. Thus, this study aimed to prospectively characterize renal and vesical histopathological alterations in rats due to urethral obstruction. Twenty-one male Wistar rats (Rattus norvegicus) with experimental urethral obstruction were included in the study. Venous gasometry and determination of urea, creatinine, sodium, potassium, chloride, calcium and phosporus were performed. The avaliations were repeted each 8 hours during 24 hours. After that period, the animals were euthanatized for the collection of kidneys and bladder fragments to the histopathological exam. Biochemistry exams demonstrated statiscally significant elevations for the levels of urea, creatinine, phosporus, magnesium and potassium, and a decrease for the levels of chloride. Results of gasometry also demonstrated statiscally significant changes for pH, PO2, PCO2, base excess, oxygen saturation and lactate values. Histopathology analysis revealed kidney alterations in tubular and glomerular elements. The most important alterations found in urinary bladders were transmural hemorrhage, separation of muscle fibers and neutrophilic inflammatory infiltrate. Complete urethral obstruction induces important changes that can be detected by laboratorial exams, and the alterations worsen with the course of time. Besides that, the persistent obstruction during 24 hours is able to cause morphological changes in the kidneys and urinary bladder, which can be detected using histopathological exam. / Mestre
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Envolvimento da resposta imune humoral no desenvolvimento da anemia e das alterações quantitativas e qualitativas das plaquetas na erliquiose canina experimental / Involvement of humoral immune response on development of anemia and quantitative and qualitative platelets disorders in experimental canine ehrlichiosis

Leonardo Pinto Brandão 29 July 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar o envolvimento da resposta imune humoral no desenvolvimento da anemia e das alterações quantitativas e qualitativas das plaquetas na erliquiose canina, sete cães adultos, livres de infecção, foram inoculados com E. canis e acompanhados durante 10 semanas. Três cães permaneceram como controles. Os animais foram submetidos a exame físico diário e avaliação laboratorial (hemograma, contagem de plaquetas, mielograma, bioquímica sangüínea, fragilidade osmótica eritrocitária e teste de Coombs), reação em cadeia da polimerase (PCR), pesquisa de anticorpos anti-E. canis, antiplaquetários e antimegacariocíticos (IFI), e teste da atividade de agregação plaquetária, em diferentes momentos durante o período de observação. Febre, esplenomegalia, linfadenomegalia, trombocitopenia, anemia não regenerativa, aumento das atividades séricas da ALT, AST e FA foram as principais alterações clínicas e de patologia clínica observadas, com pico máximo entre o 21&ordm; e 28&ordm; dias pós-infecção. Houve diminuição da capacidade de agregação plaquetária dos animais infectados (p<0,05) nos dias 14, 21, 28 e 35 pós-infecção e aumento do número das células megacariocíticas, principalmente seus precursores (megacarioblastos e pró-megacariócitos) no 14&ordm; dia pós-infecção. Não foram detectados anticorpos antiplaquetários ou antimegacariocíticos. O teste de Coombs, bem como a fragilidade osmótica eritrocitária, mantiveram-se inalterados, comprovando não ter ocorrido hemólise imunomediada. Conclui-se que a anemia desenvolvida durante a fase aguda da infecção experimental por E. canis, de característica eritroregenerativa, ainda que tardia, pelo menos nos animais estudados, não teve envolvimento de mecanismo imunológico direcionado contra as hemácias, e ainda, que a causa da trombocitopenia e da hipofunção plaquetária observada durante esta fase da doença não parece estar relacionada ao desenvolvimento de mecanismos imunológicos direcionados contra as plaquetas ou seus precursores. / In order to determine the involvement of humoral and immune response on development of anemia and quantitative and qualitative platelets disorders in experimental canine ehrlichiosis, seven adult naïve dogs were inoculated with E. canis and followed during 10 weeks. Three dogs were remained as control. Daily clinical evaluation and laboratorial exams (hematological, platelet counts, bone marrow evaluation, biochemistry, erythrocyte osmotic fragility and Coombs? test) polymerase chain reaction assay (PCR), anti-E.canis, antiplatelet and antimegakaryocyte antibodies detection (IFA) and platelet aggregation studies were evaluated at different moments during all the experimental period. Fever, splenomegaly, lymphadenomegaly, thrombocytopenia, non-regenerative anemia and increase on liver?s enzymes serum activity (ALT, AST and ALP) were the main clinical and laboratorial findings observed, with the highest point between days 21 and 28 post-infection. The infected animals showed a decrease in platelet aggregation responses (p<0.05) on days 14, 21, 28 and 35 post-infection and increase of megakaryocytic cells, mainly its precursors (megakaryoblasts and promegakaryocytes) on day 14 post-infection. It weren?t detected any antiplatelet or antimegakaryocyte antibodies, as well as, there were no variations on erythrocyte osmotic fragility and Coombs? tests results, which confirms the absence of immune-mediated hemolysis. It is concluded that the anemia observed during the experimental acute phase of the E. canis infection, with regenerative pattern, even though late, at least in the studied animals, wasn?t related with immune mechanism against the red blood cells, and that, the thrombocytopenia and platelet dysfunction observed during this phase of the disease don?t seen to be related with immune mechanisms against platelets or its precursors.
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Determinação dos óxidos de colesterol em pacientes diabéticos e intolerantes à glicose / Cholesterol oxides as biomarkers of oxidative stress in type 1 and type 2 diabetes mellitus

Simone Ferderbar 02 April 2004 (has links)
O estresse oxidativo pode desempenhar um papel importante na etiologia das complicações no diabetes mellitus. O aumento da produção de espécies oxidantes promove modificações em moléculas endógenas, incluindo o colesterol. Os óxidos de colesterol (Cox) são formados a partir da oxidação do colesterol, por processos enzimáticos e por processos mediados por radicais livres, apresentando importantes efeitos biológicos que podem contribuir para o desenvolvimento do processo aterosclerótico no diabetes. Nesse estudo determinou-se as concentrações dos Cox, em pacientes diabéticos e indivíduos intolerantes à glicose, para estabelecer se os COx são marcadores sensíveis da lipoperoxidação na intolerância à glicose e no diabetes As concentrações plasmáticas dos COx foram determinadas por GC-FID nos seguintes grupos: diabéticos tipo 1 (DM1), diabéticos tipo 2 (DM2), intolerantes à glicose (IGT) e normoglicêmicos (controles). As concentrações dos óxidos de colesterol totais foram mais elevadas nos grupos DM1 e DM2 em relação aos controles normoglicêmicos (p<0,05). As concentrações plasmáticas do 7&#945;- hidroxicolesterol (7&#945;-OH), 7&#946;-hidroxicolesterol (7&#946;-OH) e 25- hidroxicolesterol (25-OH) foram mais elevadas no grupo DM1 comparado ao grupo DM2 (p<0.05). A comparação entre os grupos controle, IGT e DM 2 indicou aumento significativo das concentrações de 7&#946;-OH, colesterol-&#946;- epóxido e colesterol-&#945;-epóxido no grupo DM 2 (p<0.05). Portanto, os óxidos de colesterol podem ser considerados como um biomarcador sensível da lipoperoxidação para indicar a intensidade de modificação oxidativa dos lípides em pacientes diabéticos. / Oxidative stress can play an important role in the etiology of the complications of diabetes mellitus. The increase in the production of oxidant species promotes alterations in endogenous molecules, including cholesterol. Cholesterol oxides (COx) are formed by the oxidation of cholesterol by enzymatic processes or by processes involving free radicals. They present important biological effects that can contribute to the development of the atherosclerotic process in diabetes. In this study, the concentrations of the COx in diabetic patients and individuals who are intolerant to glucose was determined in order to establish whether the Cox are sensitive markers of lipoperoxidation in glucose intolerance and diabetes. Serum concentrations of the COx were determined by GC-FID in the following groups: Type 1 diabetics (DM1), type 2 diabetics (DM2), patients intolerant to glucose (IGT) and normoglycemic subjects (controls). The concentrations of total cholesterol oxides were found to be elevated in the DM1 and DM2 groups with respect to the normoglycemic subjects (p<0.05). The serum concentrations of 7&#9465- hydroxicholesterol (7&#945;-OH), 7&#946;-hydroxicholesterol (7&#$946;-OH) and 25-hydroxicholesterol (25-OH) were found to be increased in the DM1 group with respect to the DM2 group (p<0.05). The comparison between the control, IGT and DM2 groups indicated a significant increase in the concentrations of 7&#946;-OH, cholesterol-&#946;-epoxide and cholesterol-&#945;-epoxide in the DM2 group (p<0.05). In conclusion, cholesterol oxides could serve as suitable biomarker of lipoperoxidation to indicate the intensity of lipid oxidative mofications in diabetic patients.
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Dinâmica da infecção experimental de cães por Ehrlichia canis: aspectos clínicos, laboratoriais e resposta imune humoral e celular / Dynamics of experimental Ehrlichia canis infection of dogs: clinical and laboratorial aspects and humoral and cellular immune response

Marcia Yumiko Hasegawa 24 February 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar a evolução clínica, a persistência da infecção e a resposta imune humoral e celular, sete cães adultos desprovidos de anticorpos anti-Ehrlichia canis foram inoculados com E. canis e acompanhados durante vinte semanas. Três cães permaneceram como controle. Exame físico diário e avaliação laboratorial (hemograma, bioquímica sanguínea, fragilidade osmótica eritrocitária, teste de Coombs, teste de redução de tetrazólio nitroazul), reação em cadeia da polimerase (PCR), pesquisa de anticorpos anti-E. canis (IFI) e quantificação dos linfócitos T CD4+ e CD8+ por citometria de fluxo foram realizados, em diferentes momentos, durante o período de observação. A infecção foi comprovada pela presença de mórulas em linfócitos/monócitos no sangue circulante, soroconversão, com títulos de anticorpos entre 1.280 a 20.480 e a reação positiva ao PCR. Febre, esplenomegalia, linfadenomegalia, trombocitopenia, anemia não regenerativa, aumento das atividades séricas de ALT, AST e FA, foram as principais alterações clínicas e de patologia clínica observadas, com pico máximo entre 21 e 28 dias. Também nesses momentos foram observados o aumento de linfócitos T CD8+ e a diminuição dos linfócitos T CD4+. O aumento do metabolismo oxidativo dos neutrófilos, quando estimulados, entre o 28&ordm; e 35&ordm; dia p.i., o aumento de reticulócitos na circulação sanguínea nessa ocasião, a redução dos linfócitos T CD4+ e o aumento de linfócitos T CD8+ indicaram a resposta do hospedeiro, na tentativa de eliminar a infecção. No auge da infecção entre o 21&ordm; e 49&ordm; dia p.i., houve a inversão da relação CD4:CD8, principalmente o aumento dos linfócitos T CD8+. A fragilidade osmótica eritrocitária manteve-se inalterada, bem como o teste de Coombs, comprovando não ter ocorrido a hemólise imunomediada. Nos cães infectados não foram detectados a presença de anticorpos IgM anti-E. canis em nenhum momento de observação. O aumento de reticulócitos na circulação sanguínea a partir do 28&ordm; dia p.i. sugere ser temporária a supressão da atividade eritropoética. O baixo número de linfócitos T CD4+, coincidindo com a esplenomegalia e a PCR positiva até a vigésima semana p.i., sugere a relação entre a persistência da infecção, com a localização esplênica de E. canis e ativação de um mecanismo de escape pelo microrganismo, representado pelo baixo limiar de ativação de linfócitos T CD4+. Por outro lado, o aumento de linfócitos T CD8+ no auge da infecção coincidindo com a melhora clínica, sugere o envolvimento do mecanimo de citotoxicidade na patogenia da erliquiose canina. O bloqueio parcial da atividade dos linfócitos T CD4+, constitui-se provavelmente em um dos mecanismos de escape da E. canis, enquanto a contínua liberação de TNF-&alpha; pelas células citotóxicas, como parte do mecanismo do hospedeiro para a eliminação do parasita pode resultar na pancitopenia terminal observado freqüentemente nos cães cronicamente infectados por E. canis. / The clinical evolution, the persistence of infection and humoral and cellular immune response were evaluated on seven adult naïve dogs experimentally inoculated with an E. canis strain and followed during 20 weeks. Three dogs were remained as control. Daily clinical evaluation and laboratorial exams (hematological, biochemistry, erythrocyte osmotic fragility, Coombs´ test, neutrophils oxidative metabolism by nitroblue tetrazolium reduction test), polymerase chain reaction assay (PCR), anti-E. canis antibodies detection by indirect immunofluorescence assay (IFA) and quantification of CD4+ and CD8+ T lymphocytes by flow cytometry technique were evaluated, at different moments during all the experimental period. The presence of E. canis morulae, seroconversion with high antibodies titers (1,280 to 20,480) and positive PCR had confirmed the infection in all the inoculated animals. Fever, splenomegaly, lymphadenomegaly, thrombocytopenia, non-regenerative anemia and increase on liver´s enzymes serum activity (ALT, AST and ALP) were the main clinical and laboratorial changes observed, with the highest point between days 21 and 28 post-infection (p.i.). Also at these moments were observed increase of CD8+ T lymphocytes and reduction of the CD4+ T lymphocytes. The increase in the stimulated neutrophils oxidative metabolism between days 28 and 35 p.i., and the increase of reticulocytes in the same period, allied to the reduction of the CD4+ T lymphocytes and the increase of CD8+ T lymphocytes, indicated the host´s immune response in the attempt to eliminate the infection. On the peak of the infection, from the 21st to the 49th post-infection day, there was an inversion in the CD4:CD8 ratio of blood lymphocytes, mainly caused by increase of the CD8+ T lymphocytes. There was no variation on erythrocyte osmotic fragility and Coombs? test results, which suggested the absence of immune-mediated hemolysis. It wasn´t detected any anti-E. canis IgM antibodies in the infected group of dogs. The increase of reticulocytes only from the 28th post-infection day suggests a temporary erythropoietic suppression. The low number of CD4+ T lymphocytes, coinciding with the splenomegaly and the positive PCR until the twentieth week p.i., suggest that there is a relation between the persistent infection, the splenic localization of E. canis and an evasion mechanism, represented for the low threshold of activation of CD4+ T lymphocytes. On the other hand, the increase of CD8+ T lymphocytes in the peak of infection, coinciding with clinical improvement, suggests the involvement of the cytotoxicity mechanism on canine ehrlichiosis pathogenesis. The partial blockage of CD4+ T lymphocytes activity could probably be one of the E. canis escape mechanisms, while the continue TNF-&alpha; release by host´s cytotoxic cells, as a mechanism to eliminate the parasite, could result in terminal pancytopenia commonly observed in dogs chronically infected with E. canis.
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Proteínas de fase aguda em exsudatos: acesso da HDL ao foco inflamatório / Acute phase proteins exudates: HDL access to the inflammatory site

Alessandra Miyuki Okino 17 September 2003 (has links)
A fase aguda é caracterizada pela mudança significativa nos níveis de váriasproteínas plasmáticas. As proteínas amilóide sérica A (SAA) e proteína C reativa (PCR), chamadas de proteínas de fase aguda positivas, têm sua concentração plasmática aumentada em até 1000 vezes durante a inflamação. Espera-se que estas proteínas exerçam um papel importante em algumas etapas do processo inflamatório. Para a PCR existem sólidas evidências de sua participação na ativação do sistema complemento, entretanto para a SAA, a função biológica ainda está para ser esclarecida. No plasma, a SAA encontra-se ligada à lipoproteína de densidade alta (HDL), especialmente a fração HDL3. A SAA associa-se à HDL3 através do deslocamento das apolipoproteínas,- preferencialmente a AI e pouco a AlI. Neste trabalho nos propusemos a avaliar a eficiência da passagem de SAA sérica para os focos inflamatórios. Para este fim doseamos, em 20 exsudatos pleurais e 10 exsudatos ascíticos, e respectivos soros, os seguintes parâmetros: proteínas totais (PT), SAA, PCR, apolipoproteína AI, AlI, 8, colesterol total (CT) e triacilgliceróis (TG). As relações exsudato/soro encontrados para estes parâmetros foram: SAA, 0,11 ± 0,14; PCR 0,31 ± 0,20; AI, 0,48 ± 0,26; AlI, 0,63 ± 0,29; 8, 0,46 ± 0,19; PT, 0,67 ± 0,18; CT, 0,34 ± 0,21; TG, 0,36 ± 0,22. Observamos uma forte correlação entre os níveis séricos de PCR versus SAA e entre AI versus All. Para o exsudato foi mantida a correlação forte somente entre AI versus AlI. Nas correlações entre exsudato e soro observamos correlações moderadas apenas para SAA, AlI e PT. Em função dos nossos resultados, concluímos que a proteína de fase aguda SAA tem acesso ao foco inflamatório e que o conteúdo desta proteína em exsudatos é, pelo menos em sua maioria, originário do soro .. A julgar pelos níveis de apo All encontrados no exsudatos, a permeabilidade das membranas que recobrem as cavidades pleurais e ascíticas é maior para HDL3 do que para HDL2 e LDL, fato es e que garante uma passagem eficiente de SAA para as cavidades. A SAA que tem acesso à cavidade deve sofrer extensa proteólise e/ou associar-se eficientemente às células pois a relação de concentrações exsudato/soro encontrada para SAA é menor que para as demais proteínas analisadas. / Inflammation is characterized by profound changes in the serum leveis of acute phase proteins. The huge increase (up to a 1000 fold) in protein serum amyloid A (SAA) and C reactive protein (CRP) suggests that both proteins exert an important role in the inflammatory processo Although it is known the participation of CRP in the activation of the complement complex, the biological role of SAA is not clear yet. In plasma, SAA is associated to the high density lipoprotein (HDL), especially the HDL3 fraction. The association of SAA to HDL3 causes the displacement of the apolipoproteins A-ll and, especially, A-I. The goal of this study was to evaluate the efficiency of the SAA passage from serum to the inflammatory focus. With this purpose we determined total protein (TP), SAA, PC R, A-I, A-ll, apolipoprotein B (B), total cholesterol (TC) and triglicerides (TG) in 20 samples of pleural exudates and 10 samples of ascitic exudates, and respective serum samples. The ratio exudate/serum found were: SAA, 0, 11±0, 14; CRP 0,31±0,20; A-I, 0,48±O,26; A-ll, 0,63±O,29; 8, 0,46±0, 19; TP, 0,67±0,18; TC, 0,34±0,21; TG, 0,36±0,22. There was a high correlation of the serum leveis of CRP versus SAA and AI versus A-ll. A high correlation in the exudate was only found for AI versus All. The correlation between exudate and serum were moderate and were found only for SAA, A-ll and TP. In conclusion we observed that SAA has access to the exudate and that the content of SAA in the exudate is mainly originated from serum. Considering the leveis of A-ll found in the exudates, we supposed that the permeability of the membranes that cover the pleural and ascitic cavities is higher for HDL3 than for HDL2 and LDL. SAA in the inflamed pleural cavity might suffer an extensive proteolysis and/or efficient association to cells because the ratio exudate/serum found for SAA was lower than for other proteins
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Perfil metabólico de cordeiros Santa Inês terminados em confinamento / Metabolic profile of Santa Ines lambs feedlot

Libardi, Keli Daiane Cristina 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Keli_Daiane_Cristina_Libardi.pdf: 609346 bytes, checksum: 9d2f5e1eae17be2f4ce41ad4684227d8 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / The objective of this study was to evaluate levels of food restriction followed by refeeding on the metabolic profile of lambs finished in feedlot. For this purpose, 24 male sheep were used at 20 kg body weight in a randomized and four restriction levels (0, 20, 40 and 60%) and 6 replicates per treatment design. The experiment was divided into two distinct periods of 64 days each, at the first call restriction, the rats were assigned to treatments: no restriction (ad libtum consumption remains at 10%), restriction of 20, 40 and 60% compared to consumption of the control treatment. In the second period, called the period of refeeding, food was offered ad libtum to all animals in the experiment. The variables of the metabolic profile (protein, energy, mineral and enzyme) at the beginning and end of feed restriction and the end of the intake were evaluated. For the evaluation of blood metabolites of the metabolic profile in animals, commercial laboratory kits were used. Data were analyzed using the F test of analysis of variance, when detected significant differences, regression analysis was used to study the levels of food restriction, and Tukey test for comparison between samples. In the absence of treatment effect averages relating to treatments 20, 40 and 60% restriction were calculated in the three collection periods. All statistical procedures were evaluated at 5% probability by SISVAR (2003) statistical program. It was observed that phosphorus levels were lower in animals to start the period of feed restriction, the same occurring for concentrations of urea, glucose and magnesium, which were adversely affected with the increase in the level of restriction imposed. Already in the final stages of food restriction there was a linear decrease for biochemical concentrations of urea, glucose and phosphorus; contrary, cholesterol concentrations increased linearly at the end of the period. The end of food restriction on the initiation of the restriction, negatively influenced the concentrations of triglycerides, glucose and creatinine, unlike the values of total protein, albumin, urea and cholesterol showed a significant increase with the final restrictive period. Already on feedback, there was decreasing for urea, glucose and magnesium linear behavior. In the second trial, it was found that the concentrations of total protein, globulin, total cholesterol, glucose, creatinine and phosphorus showed differences (P <0.05) between collection periods. The levels of food restriction affect protein metabolism and also interfered in the energy and mineral metabolism, and feedback resulted in changes in protein and energy metabolism / objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito dos níveis de restrição alimentar seguido de realimentação sobre o perfil metabólico de cordeiros terminados em confinamento. Para tanto, foram utilizados 24 cordeiros Santa Inês, aos 20 kg de peso corporal, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 4 níveis de restrição (0, 20, 40 e 60%) e 6 repetições por tratamento. O experimento foi dividido em dois períodos distintos de 64 dias cada um, no primeiro denominado de restrição, os animais foram distribuídos nos tratamentos: sem restrição (consumo ad libtum com 10% de sobras), restrição de 20, 40 e 60% em relação ao consumo do tratamento controle. No segundo período, denominado de período de realimentação, o alimento foi ofertado ad libitum a todos os animais do experimento. Foram avaliadas as variáveis do perfil metabólico (proteico, energético, mineral e enzimático) ao início e ao final da restrição alimentar, e ao final do período de realimentação. Para a avaliação dos metabólitos sanguíneos do perfil metabólico nos animais, foram utilizados kits laboratoriais comerciais. Os dados foram submetidos ao teste F de análise de variância, quando detectadas diferenças significativas, a análise de regressão foi utilizada para estudo dos níveis de restrição alimentar, e teste Tukey para comparação entre coletas. Na ausência de efeito de tratamento foram calculadas médias referentes aos tratamentos 20, 40 e 60% de restrição nos três períodos de coleta. Todos os procedimentos estatísticos foram avaliados a 5% de probabilidade, pelo programa estatístico SISVAR (2003). Observou-se que os níveis de fósforo foram menores nos animais ao início do período de restrição alimentar; o mesmo ocorrendo para as concentrações de ureia, glicose e magnésio, as quais foram afetadas negativamente com o aumento do nível de restrição imposto. Já na fase final de restrição alimentar houve um decréscimo linear para as concentrações bioquímicas de ureia, glicose e fósforo; contrariamente, a concentração de colesterol aumentou linearmente no final do período restritivo. A restrição alimentar influenciou negativamente nas concentrações de triglicerídeos, glicose e creatinina, diferentemente, os valores de proteínas totais, albumina, ureia e colesterol apresentaram aumento significativo com o período restritivo. Já na realimentação, observou-se comportamento linear decrescente para ureia, glicose e magnésio. No segundo ensaio, verificou-se que as concentrações de proteínas totais, globulina, colesterol total, glicose, creatinina e fósforo apresentaram diferença (P<0,05) entre os períodos de coleta. Os níveis de restrição alimentar afetaram o metabolismo proteico e interferiram também no metabolismo energético e mineral, e a realimentação resultou em alteração no metabolismo proteico e energético
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Avaliação da função hepática e do lipidograma no período puerperal e pós-puerperal e suas inter-relações com os distúrbios reprodutivos de fêmeas bovinas da raça Holandesa, criadas no Estado de São Paulo / Hepatic function and lipid profile assessment in puerperal and post-puerperal periods and their relationship with reproductive disorders in Holstein cows raised in the State of São Paulo

Regiane Machado de Souza 30 November 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar a influência do puerpério fisiológico e da fase pós-puerperal de vacas sadias na função hepática e no lipidograma , bem como avaliar as suas inter-relações com alguns distúrbios reprodutivos do puerpério recente (endometrite puerperal aguda e retenção dos anexos fetais); do puerpério tardio (catarros genitais de graus I e II e graus III e IV) e da fase pós puerperal (cisto ovariano e número de inseminações artificiais necessárias para que a vaca ficasse prenhe) foram colhidas 378 amostras de sangue por punção da veia coccígea de vacas da raça Holandesa criadas no Estado de São Paulo. A função hepática foi avaliada por meio da determinação dos teores séricos de proteína total, albumina, alfa-, beta- e gama-globulinas; da atividade enzimática sérica da aspartato-aminotransferase (AST), gama-glutamiltransferase (GGT), creatina-quinase (CK) e determinação dos níveis séricos das bilirrubinas indireta, direta e total enquanto o lipidograma foi avaliado por meio da determinação dos teores séricos de colesterol, triglicérides, ácidos graxos não esterificados e beta-hidroxibutirato e teores plasmáticos de glicose. A análise dos resultados obtidos na presente dissertação bem como a sua discussão evidenciou que a função hepática de fêmeas bovinas sadias da raça Holandesa sofreu influência do puerpério, pois no puerpério recente ? em animais com até 10 dias após o parto - os teores séricos de proteína total, de albumina e das globulinas, bem como das frações beta- e gama-globulinas foram significativamente menores do que os observados no puerpério tardio e fase pós puerperal enquanto a relação albumina/globulinas e a atividade enzimática sérica da aspartato-aminotransferase foram significativamente maiores do que os observados no puerpério tardio e fase pós puerperal. Relativo a influência do puerpério e da fase pós ?puerperal no lipidograma observou-se que os teores séricos de colesterol aumentaram gradativamente com a evolução do puerpério, enquanto os teores de ácidos graxos não esterificados diminuíram gradativamente com a evolução do puerpério, sendo que na fase pós-puerperal (grupo entre 45 e 60 dias pós-parto e no grupo de animais com mais de 60 dias pós-parto) ocorreu a estabilização dos valores de colesterol e de ácidos graxos não esterificados. O puerpério e a fase pós-puerperal não influenciaram os teores séricos e/ou plasmáticos dos seguintes constituintes da função hepática e do lipidograma: alfa-globulinas, gama-glutamiltransferase, creatina-quinase, bilirrubinas, beta-hidroxibutirato e glicose. Dentre os distúrbios da reprodução diagnosticados durante o puerpério recente (endometrite puerperal aguda e retenção dos anexos fetais) e durante o puerpério tardio (catarro genital de graus I e II e catarro genital de graus III e IV) avaliados na presente pesquisa verificou-se que a retenção dos anexos fetais determinou uma hipoalbuminemia, enquanto nos catarros genitais observou-se que os teores séricos de proteína total foram menores do que os observados nos animais sadios, sendo esta alteração decorrente à hipoalbuminemia. A hipoalbuminemia, por sua vez, determinou a diminuição dos valores da relação albumina/globulinas nos animais com catarro genital. Os valores de triglicérides obtidos em animais com endometrite puerperal aguda e com catarro genital de grau III e IV foram significativamente menores do que os observados em animais sadios. Os demais constituintes da função hepática (teores séricos de globulinas e suas frações alfa-, beta- e gama-globulinas; atividade enzimática sérica da aspartato-aminotransferase, gama-glutamiltransferase e creatina-quinase e os níveis séricos das bilirrubinas indireta, direta e total) e do lipidograma (colesterol, ácidos graxos não esterificados, beta-hidroxibutirato e glicose) não sofreram influência dos distúrbios inflamatórios do endométrio que seja diagnosticada no puerpério recente quer seja diagnosticada no puerpério tardio. Desta forma, os resultados obtidos permitem afirmar as seguintes inter-relações entre a função hepática e as endometrites dos bovinos: os valores de albumina de animais com endometrite puerperal aguda, retenção dos anexos fetais e endometrite puerperal crônica são menores do que os obtidos em animais sadios, sendo esses dados sugestivo que a existência da hipoalbuminemia possa estar relacionada a existência de lesões no fígado, possivelmente, associadas a processos endotóxicos. A ocorrência de cisto ovariano durante o período pós-puerperal não influenciou a função hepática e o lipidograma de bovinos. Ao se avaliar as inter-relações entre a função hepática, o lipidograma e o número de inseminações artificiais necessárias para que a vaca ficasse prenha, verificou-se que os teores séricos de colesterol em vacas que precisaram de 5 ou mais inseminações artificiais para ficarem prenhes são significativamente menores do que os observados em animais que ficaram prenhes após a 1&ordf; inseminação artificial. A redução dos teores séricos de colesterol poderia estar relacionados à presença de esteatose hepática ou lesões no fígado que interfiram na sua produção e, conseqüentemente, com a produção de hormônios esteróides como a progesterona e o estrógeno. Os baixos níveis de colesterol poderiam, ainda, afetar a qualidade dos oócitos, pois se demonstrou que a presença de esteróide ativador da meiose (MAS ? meiosis activating sterols), substância precursora do colesterol, é fundamental para que ocorra, in vitro, a reinicialização da meiose em oócitos e in vivo, para que ocorra a progressão da meiose bem como que a qualidade e a viabilidade do oócito seja mantida. Dessa forma, a redução nos teores desse lípide poderia influenciar negativamente a viabilidade dos oócitos, resultando em menor sucesso da inseminação artificial. Relativo às inter-relações entre a função hepática e o número de inseminações artificiais necessárias para que a vaca ficasse prenhe, observou-se na presente pesquisa que a fração beta-globulina sofrem influência do número de inseminações artificiais necessárias para que a vaca ficasse prenhe, visto que os níveis séricos de beta-globulinas foram maiores para o grupo de animais prenhes após a 5ª ou mais inseminação artificial. Nos livros clássicos de patologia clínica são descritos o aumento da fração beta-globulinas em animais com doença hepática ativa. Apesar dos resultados desta pesquisa não terem evidenciado a possibilidade da ocorrência de insuficiência hepática crônica dos animais estudados, as alterações observadas para a fração beta-globulinas associada ao aumento da atividade enzimática da aspartato-aminotransferase observado para animais que ficaram prenhes após a 4&ordf; inseminação artificial, poderia indicar a ocorrência de uma doença hepática ativa, insuficiente para determinar aumentos significativos das enzimas, porém capaz de alterar os valores de beta-globulinas. / Aiming to assess the influence of physiological puerperium and post-puerperal phase on the hepatic function and lipid profile of health cows, as well as to assess their connection with some reproductive disorders of early puerperium (Acute postpartum endometritis and placental retention); late puerperium (genital catarrhal discharges level I and II, and level III and IV) and postpuerperal phase (ovarian cyst and number of artificial inseminations for pregnancy), 378 blood samples were collected by coccygeal vein puncture of Holstein cows raised in the State of São Paulo.Hepatic function was assessed by total serum protein, albumin, &alpha;-, &beta;- and &gamma;-globulins; serum enzyme activity of aspartate aminotransferase (AST), gamma glutamyl transpeptidase (GGT), creatine kinase (CK) levels measurement; direct, indirect and total serum bilirubin measurement, and while lipid profile assessment was measured by serum levels of cholesterol, triglycerides, nonesterified fatty acids, &beta;-hydroxybutyrate and plasma glucose level.The results analyses evidenced that puerperia influenced the hepatic function of health Holstein cows due to significant lower levels of total serum protein, albumin, &beta;- and &gamma;-globulins during the early puerperium (up to 10 days postpartum) than in the late puerperal phase whereas significant higher albumin/globulin ratio and serum enzyme activity of aspartate aminotransferase than in late puerperium and post-puerperal phase were observed. With regard to puerperium and post-puerperal phase influence on the lipid profile, gradual increase of serum cholesterol level and decrease of nonesterified fatty acids were observed with puerperal evolution. The values of cholesterol and nonsterified fatty acids were stabilized during post-puerperal phase (from 45-60 days and greater than 60 day postparturm). There was not puerperal and post-puerperal phase influence on serum and/or plasmastic levels of &#945;-globulin, gamma glutamyl transpeptidase, creatine kinase, bilirubin, &beta;-hydroxybutyrate and glucose.Among the reproductive disorders diagnosed during early puerperium (acute puerperal endometritis and placental retention) and late puerperium (genital catarrhal discharges level I and II, and level III and IV) are: hypoalbuminemia caused by placental retention, whereas in cows presenting genital catarrhal discharges there was a lower total serum protein than in health ones, that was due to hypoalbuminemia. Hence, this albumin imbalance determined a decrease in albumin/globulin ratio in cows with genital catarrhal discharges. The triglycerides values in cows with acute postpartum endometritis and genital catarrhal discharges of levels III and IV were significant lower than in health cows. The hepatic function and lipid profile variables measured were not influenced by endometrium inflammatory disorders diagnosed during early and late puerperia. Therefore, the results indicate the following relationship between hepatic function and bovine endometritis: albumin values of cows presenting acute postpuerperal endometritis, placental retention, and chronic puerperal endometritis are lower than those of health cows, and these data suggest that hypoalbuminemia might be related to the existence of hepatic lesions, and possibly, associated with endotoxic processes. Ovarian cyst occurrence during post-puerperal phase did not influence the bovine hepatic function and lipid profile.While assessing the connection among hepatic function, lipid profile and the number of artificial inseminations needed for pregnancy, there were significant lower serum cholesterol levels in cows pregnant after the fifth artificial insemination (A.I.) than in those pregnant after the first A.I. The cholesterol levels decrease might have been related to hepatic steatosis or liver lesions that interfered on its production and, consequently, on the steroid hormone synthesis as progesterone and estrogens. Low cholesterol levels could have also affected the quality of oocytes for being demonstrated meiosis activating sterols (MAS) presence, a cholesterol precursor, that is essential to meiosis restart for oocyte formation in vivo, and to meiosis progression as well as to maintain oocyte quality and viability in vitro. Therefore, these lipids levels decrease could negatively influence on oocytes viability, yielding lower artificial insemination rates. Pertaining to the relationship between hepatic function and number of artificial insemination needed for pregnancy, &beta;-globulin functions were influenced by the latter, considering that serum &beta;-globulin levels were higher in the group of cows pregnant after the fifth than at the first artificial insemination. In classical clinical pathology literature, serum &beta;-globulin levels increase are reported in animals that have active hepatic disease. These results, however, did not evidence chronic hepatic insufficiency; and the observed alterations on the serum &beta;-globulin levels associated to an enzymatic activity increase of aspartate aminotransferase in cows pregnant after the fourth artificial insemination could indicate an active hepatic disease, that was insufficient to determine significant increases of enzyme levels although it altered &beta;-globulin values
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Perfil lipídico plasmático e transferência de lípides para lipoproteínas de alta densidade (HDL) em pacientes restritos ao leito em cuidados prolongados / The Plasma lipids profile and lipid transfer to high density lipoproteins (HDL) in long-term care bedridden patients

Wilson Pascoalino Camargo de Oliveira 17 February 2017 (has links)
Introdução: Os efeitos do treinamento físico sobre o metabolismo de lípides têm sido bastante estudados, mas a situação diametralmente oposta, qual seja, a de pacientes acamados sob cuidados prolongados, tem sido pouco investigada. A avaliação de possíveis impactos derivados da imobilização é importante, pois o período de restrição ao leito pode gerar fatores de risco aterogênicos. Outro ponto relevante é a concentração e o aspecto funcional da HDL, que é fator de proteção anti-aterogênico e estudos têm mostrado a concentração diminuída em indivíduos sedentários. Objetivo: Investigar os efeitos da imobilização prolongada sobre o perfil de lípides, apolipoproteínas e a transferência de lípides para a HDL em pacientes acamados. Métodos: Foram estudados 23 pacientes acamados por um período maior que 90 dias de internação no Hospital Auxiliar de Suzano do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foram avaliados o perfil lipídico, a concentração das apolipoproteínas, CETP, LCAT e LDL oxidada. No ensaio de transferência de lípides, as amostras de plasma foram incubadas com a nanopartícula artificial marcada com 3H-éster de colesterol, 14C-fosfolípides, 3H-triglicérides e 14C-colesterol livre. A quantificação da transferência de lípides da nanopartícula foi feita após a precipitação da fração não HDL. Os dados dos pacientes acamados foram comparados com os obtidos de 26 voluntários sedentários saudáveis, pareados por idade e sexo. Resultados: A média de internação dos acamados foi de 817 dias. As concentrações de colesterol não-HDL (148 ± 36 vs 125±40 mg/dL, p<0,05), LDL-C (124±31 vs 96±36 mg/dL, p<0,01), HDL-C (45±10 vs 36±13 mg/dL, p<0,01) foram menores no grupo acamado, enquanto que os triglicérides foram iguais entre os grupos. A apo A-I (134±20 vs 111±24 mg/dL) foi menor nos acamados (p<0,01), e a apo B não apresentou diferença entre os grupos. A LDL oxidada (53±13 vs 43±12 mg/dL) foi menor no grupo acamado (p<0,05), enquanto que a CETP e LCAT não diferiu entre os grupos. As transferências para HDL de éster de colesterol (6,24±1,1% vs 4,80±1,2%), colesterol livre (4,04±1,1% vs 3,05±1,1%), fosfolípides (19,06±1,3% vs 17,32±2,0%) e triglicérides (3,65±0,7% vs 3,06±0,6%) estavam diminuídas nos acamados comparado ao grupo sedentário (p<0,01). Conclusões: O sedentarismo extremo dos pacientes acamados afetou a concentração do HDL-C, apo A-I e as transferências lipídicas da nanopartícula para HDL. Mesmo a menor atividade física exercida no dia-a-dia dos sedentários pode ser determinante na concentração e no metabolismo da HDL. Apesar da menor concentração do LDL-C e os triglicérides não serem diferentes dos sedentários, o status de HDL mostrou-se alterado nos acamados. Devido à importante função anti-aterogênica da HDL, essas alterações metabólicas devem ser um motivo de atenção adicional na assistência a esses pacientes para a prevenção de eventos cardiovasculares. / Introduction: The effects of physical training on lipid metabolism have been deeply studied, but the diametrically opposite situation such as the long-term care bedridden patients, has been little investigated. The evaluation of immobilization impacts is important, because the bedridden period may take to atherogenic risk factors. Another relevant point is the concentration and functional aspects of HDL, that is an anti-atherogenic protection factor and studies have shown lower concentration in sedentary subjects. Objective: To investigate the effects of long-term immobilization on lipid profile, apolipoproteins and lipid transfer to HDL in bedridden patients. Methods: Twenty-tree bedridden patients under a period over than 90 days from the Auxiliary Hospital of the University of São Paulo Medical School in the city of Suzano, state of São Paulo were selected for the study. The lipid profile, apolipoproteins, CETP, LCAT and oxidized LDL concentration were evaluated. In the lipid transfer assay, the plasma samples were incubated with an artificial nanoparticle labeled with 3H-cholesteryl-esters, 14C-phospholipids, 3H-triglycerides and 14C-unesterified cholesterol. The lipids transferred from nanoparticle to HDL were quantified in the supernatant after chemical precipitation of non-HDL fractions. Data from bedridden patients were compared with those obtained from 26 healthy sedentary volunteers, paired for age and sex. Results: The average of hospitalization period of the bedridden was 817 days. The concentration of non-HDL cholesterol (148±36 vs 125±40 mg/dL, p<0.05), LDL-C (124±31 vs 96±36 mg/dL, p<0.01), HDL-C (45±10 vs 36±13 mg/dL, p<0.01), were lower in bedridden group, whereas the triglycerides were equal between the groups. The apo A-I (134±20 vs 111±24 mg/dL) was lower in bedridden (p<0.01), and the apo B was not different between the groups. The oxidized LDL (53±13 vs 43±12 mg/dL) was lower in bedridden group (p<0.05), whereas the CETP and LCAT was not different between the groups. The lipid transfer to HDL of cholesteryl-esters (6.24±1.1% vs 4.80±1.2%), unesterified cholesterol (4.04±1.1% vs 3.05±1.1%), phospholipids (19.06±1.3% vs 17.32±2.0%) and triglycerides (3.65±0.7% vs 3.06±0.6%) were decreased in bedridden patients compared to sedentary group (p<0.01). Conclusions: The extreme sedentary of bedridden patients affected the HDL-C and apo A-I concentration and the lipid transfer from nanoparticle to HDL. Even the low levels of physical activity exerted in the day-to-day life of sedentary subjects can be determinants of HDL concentration and metabolism. Despite their lower LDL-C and the triglycerides not different from sedentary subjects, the HDL status was clearly further altered in the bedridden. Due to the important anti-atherogenic functions of HDL, those metabolic alterations should be an additional matter of concern in the management of those patients to prevent cardiovascular events.
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Oxidação de melatonina de formação de N1-acetil-N2-formil-5-metoxiquinuramina: possíveis efeitos biológicos / Oxidation of melatonin and formation of N1-acetyl-N2-formyl-5-methoxykynuramine: possible biological effects

Sueli de Oliveira Silva 04 March 2005 (has links)
Em trabalho anterior verificamos que neutrófilos oxidam o hormônio melatonina a N1-acetil-N2-formil-5-metoxiquinuramina (AFMK), numa reação catalisada por mieloperoxidase e dependente de ânion superóxido. Neste trabalho acompanhamos a cinética de formação de AFMK e de seu produto de deformilação N1-acetil-5-metoxiquinuramina (AMK) quando neutrófilos foram ativados por diferentes estímulos. No sentido de obtermos informações sobre a relevância biológica destas reações, avaliamos o efeito de melatonina, AFMK e AMK sobre a formação de HOCl, sobre a liberação de citocinas pró-inflamatórias (TNF-&#945 e IL-8) e sobre a apoptose de neutrófilos. Uma forte inibição da liberação de HOCl foi observada em concentrações de melatonina igual ou superior a 0,05 mM. Embora menos efetivo, AMK também inibiu a formação de HOCl, enquanto AFMK não teve efeito. Adicionalmente mostramos que todos estes compostos inibiram a produção de TNF-&#945; e IL-8 por neutrófilos ativados e que AFMK foi o mais potente deles. Por exemplo, enquanto 1µM de AFMK inibiu eficientemente a liberação de TNF-&#945;, efeito similar foi obtido com melatonina apenas a partir de 1mM. O mesmo padrão de resposta foi observado na morte celular. AFMK e AMK (1mM), mas não melatonina, inibiram significativamente (aproximadamente 25%) a morte celular de neutrófilos. Nossos dados sugerem que neutrófilos são um alvo importante para AFMK e que a rota de metabolização da melatonina pode ser útil no controle da intensidade do processo inflamatório através do consumo de ERO, controle da liberação de citocinas e da sobrevida dos neutrófilos. Este conjunto de dados associados com o fato de que células mononucleares ativadas sintetizam melatonina e que o foco inflamatório é uma fonte de espécies reativas de oxigênio (ERO), levou-nos a verificar se a oxidação de melatonina ocorreria in vivo em situações inflamatórias. Para isso, analisamos amostras de liquor de pacientes com meningite viral. AFMK foi detectado em 16 das 20 amostras de liquor de pacientes com meningite viral e em nenhuma das 8 amostras controle. Das 16 amostras nas quais AFMK foi detectado, ele pôde ser quantificado em 6 (concentrações variando de 50 a 500 nM). Adicionalmente analisamos a correlação entre a presença de AFMK com alguns parâmetros inflamatórios como: celularidade, concentração de proteínas totais, TNF-&#945;, IL-8 e IL-1&#946;. Verificamos que todos estes parâmetros diminuíram nas amostras de liquor onde a concentração de AFMK era maior. Em conjunto, nossos resultados mostram que pelo menos parte dos efeitos antiinflamatórios descritos para melatonina pode ser originado da ação de seus produtos de oxidação. Nossos resultados contribuem significativamente para a compreensão do papel biológico da melatonina e seus produtos de oxidação na imunomodulação durante a inflamação. / In a previous study we described that activated neutrophils are able to oxidize the pineal hormone melatonin to N1-acetyl-N2-formyl-5-methoxykynuramine (AFMK) in a reaction dependent on myeloperoxidase and superoxide anion. Here we followed the formation of AFMK and its deformylated product N1-acetil-5-metoxiquinuramina (AMK) when neutrophils were activated by different stimuli. The biological significance of this reaction has been one of our research interests, therefore we study the effect of melatonin, AFMK and AMK on the HOCl formation, on the release of pro-inflammatory cytokines (TNF&#945;- and IL-8) and on the apoptosis process. Melatonin caused an almost complete inhibition of HOCl formation at concentrations up to 0.05 mM. Although less effective, AMK also inhibited HOCl formation, while AFMK had no effect. Additionally all the compounds assayed efficiently inhibited the production of TNF-&#945; and IL-8 by activated neutrophils. Moreover, the inhibitory activity of AFMK was stronger than that of melatonin and could be observed already at 1µM. A significant inhibition of neutrophil death (approximately 25 %) was triggered by AFMK and AMK (1 mM) but not by melatonin. Our data suggest that neutrophils are an important target for AFMK and that the route of melatonin metabolism may be useful in controlling the intensity of the inflammatory process by the consumption of reactive oxygen species, control of cytokine production and neutrophils life span. These findings, associated with the efficient synthesis of melatonin by activated-mononuclear cells and the presence of reactive oxygen species in the inflammatory focus, led us to verify if inflammation triggers the oxidation of melatonin in vivo. In this way we analyzed the cerebrospinal fluid (CSF) of patients with meningitis. AFMK was detected in 16 CSF from 20 samples of patients with viral meningitis and in none of 8 control samples. From the 16 samples in which AFMK was detected, it was quantified in 6 (at the concentration range of 50 500 nM). We also analyzed the correlation between the presences of AFMK with some inflammatory parameters like: cellularity and concentration of total proteins, TNF-&#945;, IL-8 and IL-1&#946;. We verify that all these parameters were decreased in samples in which AFMK was in higher concentrations. Our results show that, at least part of the antiinflammatory effects described for melatonin is indeed caused by its oxidation product. These findings add a new insight in the comprehension of the biological role of melatonin and its oxidation products in immunomodulation and during inflammation.

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