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Associação de biomarcadores a lesões intraepiteliais cervicais e risco de progressão

Hammes, Luciano Serpa January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Rastreio citológico cervical : avaliação do dispositivo de autocoleta de Fournier®

Rocha, Alexandre da Silva January 2012 (has links)
A manutenção de altas taxas de morbimortalidade devidas ao câncer cervical está relacionada à dificuldade dos programas de rastreio em “alcançar” todas as portadoras de lesões cervicais precursoras. A necessidade de organização do sistema de saúde, evitando o rastreio oportunístico e a necessária exposição do genital, vêm sendo apontadas como limitadores para o rastreio. O objetivo desta Tese foi testar a performance do dispositivo de Fournier® para o diagnóstico citológico das lesões cervicais precursoras ou neoplásicas a partir da coleta às cegas do fundo vaginal, realizada pelo examinador, e utilizando, como padrão-ouro, a colposcopia com biópsia cervical. Além disto, comparar os resultados das citologias obtidas com o dispositivo proposto em relação àquelas obtidas de forma tradicional, com o exame especular. Para tanto, foi desenvolvido estudo de casos e controles ambientado em ambulatório de Patologia Cervical no período de janeiro de 2008 a outubro de 2009. Lâminas de citologia de meio líquido, obtidas com o dispositivo proposto e coradas com a técnica de Papanicolaou e pela imunocitoquímica com anti-p16ink4a foram lidas por dois patologistas cegados quanto aos diagnósticos histológicos e colposcópicos. A sensibilidade para o diagnóstico de lesões intraepiteliais de baixo grau, a partir da técnica de Papanicolaou e com o dispositivo de Fournier®, variou entre 41,1% e 55,9% e, quando avaliados casos de lesões de alto grau e câncer cervical, a sensibilidade atingiu 68,7% e 75,0%. Com a utilização da imunocitoquímica com anti-p16ink4a a sensibilidade para o diagnóstico das lesões intraepiteliais de baixo grau, atingiu valores de 57,1% e 48,8% e, entre os casos de lesão de alto grau e câncer, 87,5% e 93,7%. Quanto à especificidade do método diagnóstico, verificam-se valores de 91,0% e 89,5% quando da utilização da técnica Papanicolaou além de 75,0% e 55,9% quando utilizada a imunocitoquímica com anti-p16ink4a. Os resultados mostram que, em ambiente ambulatorial e com coletas de citologias realizadas “às cegas” pelo próprio examinador, o dispositivo de Fournier® obteve sensibilidade e especificidade comparáveis àquelas obtidas pela citologia Papanicolaou coletadas da forma tradicional, mediante exame especular.
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Seguimento pós-tratamento primário para neoplasia de colo uterino : análise crítica

Hillesheim, Ingrid Cruz January 2012 (has links)
Introdução: Após o tratamento primário do câncer invasor de colo de útero, não existe protocolo de seguimento rigorosamente definido para essas pacientes. O tipo de acompanhamento dessas mulheres é individualizado, e não há consenso sobre a melhor estratégia a ser adotada. Objetivo: Avaliar o papel dos exames de seguimento (exame físico, citologia e exames de imagens) pós-tratamento de neoplasia de colo uterino no diagnóstico de recidivas assintomáticas e sintomáticas. Material e métodos: Foram revisados todos os prontuários das pacientes com diagnóstico de câncer de colo uterino desde 1985 até 2010. Nesse período, houve um total de 359 pacientes elegíveis para o estudo, sendo 64 destas com recidiva tumoral. Todas as análises estatísticas foram realizadas com a ajuda do programa SPSS v.18.0. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Das 359 pacientes consideradas para o estudo, 64 (17,8%) apresentaram recidiva tumoral. Destas, 34 (53,1%) foram sintomáticas, e 30 (46,9%), assintomáticas. A maioria das pacientes teve sua recidiva diagnosticada através do exame físico, tanto no grupo das pacientes sintomáticas (50%) como no das assintomáticas (66,7%) (p = 0000). O exame citopatológico foi o responsável pela detecção da recidiva em somente um caso em ambos os grupos, correspondendo a 2,9 e 3,3%, respectivamente (p = 0000). Os exames de imagem (raio X de tórax, tomografia abdominal, ecografia abdominal, cintilografia óssea) somam 10 casos (29,4%) dos diagnósticos nas pacientes sintomáticas e oito casos (26,6%) nas assintomáticas (p = 0000). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos ou entre os diferentes métodos de detecção de recidiva. Ajustando para potenciais fatores de confusão, como a idade e o tipo de tratamento, também não houve associação. Conclusão: O grande sinalizador de recidiva tumoral neste estudo foi o exame físico. Nenhum dos exames coadjuvantes foi capaz de detectar as recorrências, tanto nas pacientes sintomáticas como nas assintomáticas. Esses resultados mostram a grande necessidade de estudos prospectivos que comparem a efetividade de diferentes regimes de seguimento que avaliem questões como a sobrevida global e a qualidade de vida. / Introduction: There is no strictly defined follow-up protocol for patients who have undergone primary treatment for invasive cervical cancer. These women are managed on a case-by-case basis and there is no consensus on the first-choice strategy. Objective: To evaluate the role played by follow-up tests and examinations (physical examination, cytology and imaging exams) in diagnosing symptomatic and asymptomatic relapses after treatment for neoplasms of the cervix. Materials and Methods: Data were collected from medical records for all patients diagnosed with cervical cancer from 1985 to 2010. There were a total of 359 eligible patients during that period, 64 of whom had tumor relapses. All statistical analyses were performed with the aid of SPSS v.18.0. The significance level adopted was 5%. Results: Sixty-four (17.8%) of the 359 patients investigated suffered tumor relapse. Thirty-four (53.1%) were symptomatic and 30 (46.9%) were asymptomatic. A majority of patients had tumor relapse diagnosed during physical examination, both among the symptomatic patients (50%), and the asymptomatic patients (66.7%) (p = 0.274). Cytopathology was responsible for detecting relapse in just 1 case in each group, corresponding to 2.9 and 3.3%, respectively (p = 0.999 Imaging exams (chest X-ray, abdominal tomography, abdominal ultrasound, bone scintigraphy) detected 10 (29.4%) relapses among symptomatic patients and 8 cases (26.6%) among asymptomatic patients (p = 0.770). There were no statistically significant differences between the two groups or between the different methods of detecting relapses. There was still no association after adjustment for potential confounding factors such as age and type of treatment. Conclusions: Physical examination was the preeminent method for detecting tumor relapse in this study. None of the other tests or exams were capable of detecting relapses in both symptomatic and asymptomatic patients. These results highlights the urgent need for prospective studies that compare the efficacy of different follow-up regimes, analyzing factors such as global survival and quality of life.
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicos

Calil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Mulheres com câncer invasivo do colo do útero: estratégias de enfrentamento

Barros, Dejeane de Oliveira Silva January 2005 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-03T16:11:04Z No. of bitstreams: 2 Djeane%20Barros pt2.pdf: 878414 bytes, checksum: bce97a1481f565376c9b1ada0cf82336 (MD5) Djeane%20Barros pt1.pdf: 126002 bytes, checksum: 281a63929302ed71915b36be955db24e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T16:06:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Djeane%20Barros pt2.pdf: 878414 bytes, checksum: bce97a1481f565376c9b1ada0cf82336 (MD5) Djeane%20Barros pt1.pdf: 126002 bytes, checksum: 281a63929302ed71915b36be955db24e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T16:06:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Djeane%20Barros pt2.pdf: 878414 bytes, checksum: bce97a1481f565376c9b1ada0cf82336 (MD5) Djeane%20Barros pt1.pdf: 126002 bytes, checksum: 281a63929302ed71915b36be955db24e (MD5) Previous issue date: 2005 / Trata-se de uma investigação exploratória descritiva de caráter qualitativo que teve como objeto mulheres com câncer invasivo do colo do útero: estratégias de enfrentamento cujo objetivo foi analisar as estratégias de enfrentamento utilizadas pela mulher ao ter como diagnóstico o câncer invasivo do colo do útero. Foram traçados como objetivos específicos: identificar as modificações biopsicossociais decorrentes do câncer; descrever a experiência da mulher frente a esse diagnóstico e descrever as estratégias de enfrentamento por ela utilizada. A investigação foi desenvolvida no Ambulatório de Oncologia do Hospital de referência para o atendimento de pacientes com câncer, localizado na cidade de Itabuna-Bahia. Para a construção desse estudo, tive como suporte o referencial da Psiconcologia com ênfase nas estratégias de enfrentamento. Os sujeitos se constituíram de doze mulheres com diagnóstico de câncer invasivo do colo do útero que se encontravam em tratamento no referido hospital. A coleta de dados foi realizada através da entrevista semi-estruturada, tendo oito questões norteadoras, posteriormente agrupadas e analisadas de acordo com o referencial teórico. Com base na análise temática foram construídas duas categorias: o espaço temporal entre a busca inicial à serviços de saúde e a situação atual de saúde: revendo estratégias de enfrentamentos; as estratégias de enfrentamento da doença são influenciadas pelos contextos em que as mulheres estão inseridas. O estudo permitiu concluir que o câncer do colo do útero é diagnosticado tardiamente devido às dificuldades de acesso aos serviços de saúde como as longas filas, o atendimento rápido e a impessoalidade de alguns profissionais, as poucas consultas e a insatisfação com os serviços prestados. Concluiu-se que muitas enfrentaram o câncer buscando o apoio na família, nos amigos e na religiosidade, encontrando aí o alicerce para definir as suas estratégias. Com isso, a depender do contexto em que a mulher se encontrava inserida, a definição de estratégias de enfrentamento sofrem influências dos familiares, da religião, dos amigos, passando a ser consideradas como resultados positivos ou negativos na forma de lidar com o câncer. / Salvador
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O vivido de mulheres com lesões precursoras de câncer do colo do útero: do diagnóstico à terapêutica

Melo, Rosana Oliveira de January 2010 (has links)
136f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-04T12:59:54Z No. of bitstreams: 1 Rosana%20Melo.pdf: 1451243 bytes, checksum: 3481929baf7f105e6714fa180c9400ec (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T16:10:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rosana%20Melo.pdf: 1451243 bytes, checksum: 3481929baf7f105e6714fa180c9400ec (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T16:10:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosana%20Melo.pdf: 1451243 bytes, checksum: 3481929baf7f105e6714fa180c9400ec (MD5) Previous issue date: 2010 / Os índices de morbi-mortalidade por câncer do colo do útero demonstram que esta patologia é considerada um problema de saúde pública, atingindo grande parcela da população mundial. Isto decorre de diversos fatores, desde o diagnóstico tardio até a falta de informação das pessoas sobre prevenção, fatores de risco, tratamento, entre outros. Doença tratável, cujo potencial de cura pode chegar a 100% quando diagnosticado e tratado inicialmente ou em fases das lesões precursoras. A possibilidade do câncer em nossa existência é difícil de ser abordada, pois quase sempre, é definido por termos que denotam terror, medo, vergonha. Estudo qualitativo de abordagem fenomenológica tem como objeto o vivido de mulheres com lesões precursoras de câncer do colo do útero, objetivando compreender o vivido destas mulheres. A análise interpretativa ancorou-se no referencial teórico filosófico de Martin Heidegger, expresso em Ser e Tempo. A entrevista fenomenológica, aplicada a sete mulheres com diagnóstico de lesões precursoras, ocorreu em agosto de 2009, em uma unidade de referência para o tratamento destas lesões, localizada em Feira de Santana – Bahia. A condução da entrevista pautou-se em questões de aproximação e na seguinte questão norteadora: Como é, para a Sr.ª, a experiência de ter uma alteração no colo do útero? A partir da compreensão dos aspectos ônticos foram construídas oito unidades de significado na qual as mulheres revelaram dúvidas e medo pelo desconhecimento em relação às lesões precursoras do câncer do colo do útero, mudanças no relacionamento com os parceiros, evidenciadas a partir do diagnóstico das lesões precursoras, dificuldades de ter amigos participando no processo de enfrentamento das lesões precursoras, importância da família durante o diagnóstico e o tratamento das lesões precursoras, estratégias de enfrentamento para lidar com as lesões precursoras e as modificações que realizaram em seu cotidiano, o relacionamento com as profissionais de saúde e o descrédito na assistência para prevenção do câncer do colo do útero nos postos de saúde do município, sentimentos de vergonha, medo e constrangimento na realização do papanicolaou e o medo da morte por câncer do colo do útero desde a comunicação do diagnóstico das lesões precursoras. Compreendi que a possibilidade do vir a adoecer de câncer do colo do útero leva a mulher com lesão precursora a apresentar o temor, manifestado pela preocupação, pelo medo, pela ansiedade, pelas dúvidas quanto ao diagnóstico e as indicações terapêuticas. Estes sentimentos permitem-na pensar, também, na possibilidade concreta da finitude. E que, como sendo-no-mundo, mulheres não encontraram a expressão autêntica do cuidado, retirando-a da condição de poder-ser. Considero que as profissionais de saúde não devem esquecer que o primordial na nossa profissão é o cuidar, e que este não pode ser influenciado pela cotidianidade, transformandose, assim, num cuidado inautêntico. / Salvador
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Polimorfismos da proteína p53, das glutationas-S-transferases e o papilomavírus humano no adenocarcinoma do colo uterino / The polymorphism of the protein p53, the glutathione-s-transferase and human papillomavirus in the uterine cervix adenocarcinoma

Carvalho, Carmen Regina Nogueira de [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Objetivo: Analisar os polimorfismos da proteína p53 no códom 72, as famílias das enzimas metabolizantes GSTM1 e GSTT1 e o Papilomavírus humano (HPV) na carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino. Casuística e Métodos: O estudo caso-controle envolve 43 amostras de adenocarcinoma do colo uterino fixados e blocados em parafina pertencentes ao grupo estudo e 86 amostras de células endocervicais, coletadas com escova endocervical, de mulheres sem tumor cervical pertencentes ao grupo controle. A demonstração da presença do HPV, polimorfismo da p53, da enzima GSTM1, de seu alelo nulo GSTM1*0, da GSTT1 e de seu alelo nulo GSTT1*0 foi realizada utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. Resultados: A média de idade do grupo estudo foi 52,49 anos e a do grupo controle foi 48,07 anos. O teste t de Student (p=0,1042) (IC de 95%) mostrou homogeneidade entre os dois grupos. O HPV esteve presente em 42(97,67%) dos casos do grupo estudo e em 27(31,40%) dos controles. A análise estatística confirmou diferença significante (p=0,001) (IC de 95%) e razão de chances foi de 113,79 vezes (IC de 95%:13,671; 945,145) (p<0,001). As análises da presença das isoformas da p53, da associação do HPV e alelos da p53 realizados entre os dois grupos não apresentaram significância estatística Da mesma forma a presença das GSTM1 e GSTM1*0, suas associações com HPV e isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes. Por sua vez a análise de GSTT1 e GSTT1*0 pelo teste do χ2, foi significante p=0,001 (IC de 95%) e a razão de chances foi de 4,58 vezes (IC de 95%:2,04; 10,28) (p<0,001). As associações de GSTT1 e GSTT1*0 com HPV evidenciaram p<0,001(IC de 95%). A razão de chances da GSTT1*0 foi de 6,67 vezes (IC de 95%: 1,99; 22,17) (p<0,001). Por outro lado, a razão de chances de GSTT1 foi de 0,15(IC de 95%:0,045; 0,502) (p<0,0021). A associação de GSTT1 e GSTT1*0 com as isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes (p=0,056) (IC de 95%). A análise da associação das famílias GSTM1 e GSTT1, por modelo de regressão logística, mostrou que a família GSTM1 não era um fator prognóstico no adenocarcinoma cervical nem isolada, nem associada à família GSTT1. Conclusões: O HPV estava presente em 97,67% dos adenocarcinomas, e associou-se com aumento do risco de 113,79 vezes para a carcinogênese do adenocarcinoma, enquanto a presença de GSTT1*0 mostrou risco para adenocarcinoma de 4,58 vezes. A sua associação com HPV aumentou o risco em adquirir adenocarcinoma para 6,67 vezes. A presença de GSTT1 ofereceu proteção contra a carcinogênese do adenocarcinoma. As isoformas da p53 e a família GSTM1 não participaram da carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino na população estudada. / Purpose: To analyze the codon 72 p53 protein and the metabolizing enzymes GSTM1 and GSTT1 families’ polymorphisms in the uterine cervix adenocarcinoma carcinogenesis. Methods: This case-control study concerned 43 adenocarcinoma samples from formalin-fixed and paraffin- embedded tissues belonging study group and 86 endocervical cell samples, collected by cytobrush, from women without cervical tumor belonged to the control group. Demonstration of HPV presence, p53 polymorphisms, the GSTM1enzyme and its null allele (GSTM1*0), the GSTT1 enzyme and its null allele (GSTT1*0) were performed using the polymerase chain reaction. Results: The study group mean age was 52.49 years and in the control group was 48.07 years. The groups were homogeneous by the t Student test (p=0.1042) (95% CI). The HPV was present in 42(97.67%) cases from study group and in 27(31.40%) from the control group and the χ2 test was significant (p=0.001) (95% CI), the odds ratio was 113.79 (95% CI: 13.671; 947.145) (p<0,001). The p53 isoforms analysis by the Fisher exact test of the two groups wasn’t significant p = 0.397(95% CI). The analysis of HPV and p53 alleles association in the two groups by Fisher exact test was p=0,653 (95% CI).The GSTM1and GSTM1*0 analysis in the two groups didn´t show difference by the χ2 test was p= 0.374 (CI = 95%). The GSTM1and GSTM1*0 associations with HPV and p53 isoforms by Fisher exact test weren’t significant p=0.256 (95% CI) and p = 1.000 (95% CI) respectively. The GSTT1and GSTT1*0 analysis by the χ2 test was p= 0.001 (95% CI) and the odds ratio was 4.58 (95% CI: 2.04; 10.28) (p<0,001). The GSTT1and GSTT1*0 associations with HPV by Fisher exact test was p<0.001(95% CI). The GSTT1*0 odds ratio was 6.67(95% CI: 1.99; 22.17) (p<0.001). The GSTT1 odds ratio was 0.15 (95% CI: 0.045; 0.502) (p<0.0021). The association of GSTT1 and GSTT1*0 with p53 by Fisher exact test wasn’t significant p=0.056 (95% CI). The GSTM1 and GSTT1 families’ association analysis by a regression logistic model shows that the GSTM1 family wasn’t a prognostic factor in cervical adenocarcinoma either alone or with GSTT1 family. Conclusions: HPV was present in 97.67% of the adenocarcinomas. The HPV status showed a risk of 113.79 times for adenocarcinoma carcinogenesis. GSTT1*0 showed a risk for adenocarcinoma of 4.6 times, and in its association with HPV increased the risk in acquiring uterine cervix adenocarcinoma to 6.67 times. The presence of GSTT1 offered protection against adenocarcinoma carcinogenesis. The p53 isoforms and the GSTM1 family didn’t share the adenocarcinoma carcinogenesis in this studied population. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação de peças resultantes de cirurgia com alça de ondas de alta frequência no colo de útero com neoplasia intraepitelial escamosa / Evaluation of leep surgery for cervical squamous intraepithelial neoplasia

Bittencourt, Dulcimary Dias [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:11Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12717.pdf: 633825 bytes, checksum: 9d6b59494fef2e8e7af44734f3976d60 (MD5) / Objetivo: Avaliar as peças cirúrgicas resultantes da cirurgia com alças de alta frequência no tratamento das neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau. Métodos: Foram selecionados 118 prontuários de pacientes com diagnóstico de lesão de alto grau cervical, submetidas à exérese da zona de transformação. As peças resultantes foram avaliadas quanto a idade da paciente, ao grau de lesão, ao número de fragmentos retirados, ao estado de comprometimento das margens e ao grau de artefatos térmicos. Resultados: A idade das pacientes variou de 17 a 55 anos, com média de 27 anos; 63,6% das pacientes tinham diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical grau II (NIC II) e 36,4% de NIC III. A lesão foi retirada em uma passada em 79,6% dos casos e com duas ou mais passadas em 20,3% dos casos. As margens estavam livres de neoplasia intraepitelial em 85,6% dos casos, comprometidas na margem endocervical em 6,8%, comprometida na margem ectocervical em 1,7%, em ambas as margens em 3,4% dos casos. Fragmentos prejudicados por artefatos ocorreram em 2,5% dos casos e não houve nenhum caso de prejuízo do diagnóstico por fragmentação do material. Os graus de artefatos foram considerados leves em 46,6% das peças, moderados em 30,5% e acentuados em 22,8% dos casos. A associação entre as variáveis mostrou que mulheres com idade igual ou superior a 30 anos apresentaram mais casos de NIC III do que aquelas com faixa etária abaixo de 30 anos (p<0,0004). O comprometimento neoplásico de margens cirúrgicas e artefatos de grau severo ocorreram mais vezes nos casos em que foram retirados dois ou mais fragmentos e em pacientes com idade igual ou superior a 30 anos. O mesmo foi observado quando o grau da lesão cervical foi NIC III. Conclusão: As neoplasias intraepiteliais de grau III em mulheres com idade superior a 30 anos quando retiradas em dois ou mais fragmentos na cirurgia com alça de alta frequência apresentam maior número de margens comprometidas e grau severo de artefatos térmicos. / Objective: Evaluate the results of LETZ surgery for Cervical Intraepithelial Neoplasia (CIN). Methods: 118 patients diagnosed with severe cervical lesions were selected and submitted to loop excision of the transformation zone (LETZ). The results were evaluated by patient age, degree of lesion, number of fragments removed, state of compromise of the margins, and degree of thermal artifact. Results: Patient age varied between 17 and 55, with the average being 27; 63.6% of patients had been diagnosed with cervical intraepithelial neoplasia grade II (CIN II) and 36.4% with CIN III. The lesion was removed in one fragment in 79.6% of the cases and in two or more fragments in 20.3% of the cases. The margins were free of intraepithelial neoplasia in 85.6% of the cases, compromised in the endocervical margin in 6.8% of the cases, compromised in the ectocervical margin in 1.7% of the cases, and compromised in both margins in 3.4% of the cases. Fragment damage by artifact occurred in 2.5% of the cases, and there were no cases of fragmented material adversely affecting evaluation. The degree of artifact was light in 46.6% of the cases, moderate in 30.5 %, and serious in 22.8%. The relation between the variables shows that women who were 30 years old or more presented more cases of CIN III than those below 30 (p<0.0004). Neoplasic compromise of the surgical margins and severe grade artifact occurred more often in the cases in which two or more fragments were removed from patients who were 30 years old or more. The same was observed when the cervical lesion grade was CIN III. Conclusion: Grade III cervical intraepithelial neoplasia in women 30 years old or more when removed in two or more fragments during LETZ surgery presents a greater number of margins compromised and a more severe degree of thermal artifact. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Expressão de proteínas RAP1 recombinantes e produção de anticorpos anti- RAP1: potencial uso como biomarcador no diagnóstico de tumores

Gonçalves, Carolina de Souza January 2014 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T12:21:27Z No. of bitstreams: 1 Dissertação final PDF.pdf: 2801952 bytes, checksum: 7ee702b1583d5a7e8912bdabb9228b92 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T12:21:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação final PDF.pdf: 2801952 bytes, checksum: 7ee702b1583d5a7e8912bdabb9228b92 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T12:21:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação final PDF.pdf: 2801952 bytes, checksum: 7ee702b1583d5a7e8912bdabb9228b92 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T12:21:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação final PDF.pdf: 2801952 bytes, checksum: 7ee702b1583d5a7e8912bdabb9228b92 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Alterações imunofenotípicas qualitativas e quantitativas na expressão da proteína RAP1, uma pequena GTPase da superfamília RAS, estão presentes em diversos tipos de cânceres, tais como carcinomas de células escamosas de orofaringe, câncer papilar da tireóide, câncer de mama, carcinoma de células renais, leucemia, melanoma, neoplasias intraepiteliais e câncer cervical. Entretanto, para a utilização de RAP1 como biomarcador para auxiliar no diagnóstico imuno-histoquímico de tumores, especialmente do câncer cervical, são necessários anticorpos anti-RAP1 a baixo custo, uma vez que, atualmente, os anticorpos disponíveis no Brasil são importados e de custo elevado, tornando inviável sua utilização no diagnóstico de rotina. Assim, este trabalho tem como objetivos a expressão de proteínas RAP1 recombinantes (rRAP1) em sistema bacteriano, e a produção de anticorpos monoclonais e policlonais anti-rRAP1, visando a sua aplicação no diagnóstico de diversos tumores por imuno-histoquímica. Dois genes RAP1 sintéticos codificantes para as proteínas rRAP1A e rRAP1AB foram desenhados, sintetizados e subclonados no plasmídeo de expressão bacteriano pQE9 e sua expressões obtidas na linhagem hospedeira E.coli M15. Após indução com IPTG, as proteínas rRAP1 foram purificadas por cromatografia líquida em coluna de afinidade de quelato de níquel, obtendo-se o rendimento, por litro de cultura bacteriana, de 185,6 mg/L de rRAP1A e 103,9 mg/L de rRAP1AB. As proteínas rRAP1 purificadas foram inoculadas em animais para a produção de anticorpos monoclonais e policlonais anti-rRAP1A e antirRAP1AB. Ensaios imuno-histoquímicos foram realizados em tecidos de pacientes com neoplasia cervical para a avaliação da reatividade dos anticorpos anti-rRAP1 com a proteína RAP1 humana. Uma intensa imunorreatividade foi verificada com o anticorpo anti-rRAP1A (policlonal produzido em coelhos) considerado, até o momento, o melhor candidato para uso na detecção da expressão de RAP1 em ensaios imuno-histoquímicos, o que pode auxiliar no diagnóstico de várias neoplasias, especialmente, do câncer do colo uterino. / Qualitative and quantitative immunophenotypical changes in the expression of RAP1 protein, a small GTPase of the RAS superfamily, have been detected in many types of cancers such as oropharyngeal squamous cell carcinomas, papillary thyroid cancer, breast cancer, renal cell carcinoma, leukemia, melanoma, intraepithelial neoplasia and cervical cancer. However, to use RAP1 as a putative biomarker for immunohistochemical assays to support tumor diagnosis, especially cervical cancer, anti-RAP1 antibodies at low cost are essential, since here in Brazil the anti-RAP antibodies available are imported and expensive making them impractical to use in routine diagnostics. This work aims to express recombinant proteins RAP1 (rRAP1) in bacterial system for the production of monoclonal and polyclonal anti-rRAP1 to be used for diagnosis of various tumors by immunohistochemistry. Two synthetic RAP1 genes coding for rRAP1A and rRAP1AB proteins were designed, synthesized, and subcloned into the pQE9 vector for recombinant protein production in E. coli (strain M15). After IPTG induction, both rRAP1 proteins were purified by nickel chelate affinity chromatography yielding, per liter of bacterial culture, 185,6 mg/L of rRAP1A and 103,9 mg/L of rRAP1AB protein. The purified rRAP1 proteins were used to generate polyclonal and monoclonal antibodies against rRAP1A and against rRAP1AB. Immunohistochemistry experiments were performed on tissues samples from patients with cervical neoplasia to evaluate the reactivity of the anti-rRAP1 antibodies to the human RAP1. An intense immunoreactivity was observed for a rabbit polyclonal anti-rRAP1A antibody, considered so far, the best candidate to be used for RAP1 immunohistochemical testing to support tumor diagnosis, especially cervical cancer.
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Mortalidade por câncer de útero e rastreamento das alterações citológicas cervicais no Piauí / Mortalidade uterine cancer and cytological cervicais rastreamento alterações give no Piauí

Damacena, Andressa Moura January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:52:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 32.pdf: 1677209 bytes, checksum: 00b9655b9f514e2c1cc9b1c08eb4aae1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) precede o desenvolvimento do câncer do colo do útero por longo período, processo que pode variar de 10 a 20 anos. A infecção persistente pelo vírus é necessária para o desenvolvimento e progressão de lesões do colo do útero, tanto para graus mais elevados de lesões pré-cancerosas, como para o câncer. Tais características permitem que ações preventivas sejam realizadas com o objetivo de romper a cadeia epidemiológica da doença, podendo ser curável em até 100 por cento dos casos se diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada. A morbimortalidade por câncer do colo do útero vem diminuindo em vários países, porém, para algumas regiões do Brasil, as estimativas apontam crescimento. O estado do Piauí tem sido destaque por apresentar um dos maiores incrementos nas taxas de mortalidade por câncer do colo do útero em comparação com os demais estados brasileiros. O objetivo desta dissertação foi analisar a tendência da mortalidade por câncer de útero no Piauí e realizar estudo avaliativo dos dados do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) disponíveis para Teresina. Utilizou-se como fonte de dados o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DATASUS (Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM - e o Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero - Siscolo). Considerando apenas os modelos estatisticamente significativos, para o Piauí e para o interior do estado, foi observada tendência crescente e não constante das taxas de mortalidade por neoplasia maligna do colo do útero em todas as faixas etárias e tendência de redução na capital Teresina nas faixas 20-39 e 40-59 anos, no período 1980-2012. (...) / A mortalidade por neoplasia maligna de corpo e partes não especificadas do útero apresentou tendência crescente e constante no Piauí e no interior do estado, na faixa etária de 60 ou mais anos. Em Teresina, a redução na mortalidade foi mais acentuada para a neoplasia maligna de corpo e partes não especificadas do útero do que para neoplasia maligna do colo do útero. Possivelmente, os casos de neoplasia de partes não especificadas encontrados na faixa etária mais jovem sejam, na maior parte, originários do colo, enquanto nas faixas mais velhas, possivelmente, são neoplasia de corpo do útero. (...) Entre as variáveis que compõem o banco de dados, os menores percentuais de completitude foram observados para escolaridade e cor/raça. A lenta progressão das lesões do câncer do colo do útero associada às deficiências observadas no processo de rastreamento desta neoplasia nas mulheres de Teresina, no período de 2006 a 2013, poderão resultar em uma tendência crescente das taxas de mortalidade por câncer do colo do útero nas mulheres da capital após alguns anos. Faz-se necessária a qualificação das ações de rastreamento do câncer do colo do útero no município de Teresina, com o objetivo de melhorar a cobertura do programa, reduzir as iniquidades das ações de controle, bem como melhorar as taxas de morbimortalidade do câncer de colo do útero. / Infection with the human papillomavirus (HPV) precedes the development of cervical cancer for a long period, a process that can vary from 10 to 20 years. Persistent infection is required for the development and progression of cervical lesions, both to higher degrees of pre-cancerous lesions and to cancer. These features allow preventive actions are carried out in order to break the epidemiological chain of the disease and may be curable in up to 100% of cases if diagnosed early and treated appropriately. The morbidity and mortality from cervical cancer has decreased in many countries, however, for some regions of Brazil, estimates indicate growth. The state of Piauí has been featured by presenting one of the largest increases in mortality rates from cervical cancer compared to other Brazilian states. The aim of this work was to analyze the trend in mortality from cancer of the uterus in Piauí and perform evaluative study of data from the Information System of Cervical Cancer (SISCOLO) available for Teresina. It was used as a data source the Department of Health System Information - DATASUS (Mortality Information System - SIM - and the Information System of Cervical Cancer - SISCOLO). Considering only statistically significant models for the Piauí and into the state, was observed growing and no consistent trend in mortality rates for malignant neoplasm of the cervix in all age groups and downward trend of the capital Teresina on tracks 20 -39 and 40-59 years in the period 1980-2012. Mortality from malignant neoplasm of body and unspecified parts of the uterus showed an increasing trend trend in Piauí and in the state, at the age of 60 years.^ien / In Teresina, the reduction in mortality was more pronounced for malignant neoplasm of body and unspecified parts of the uterus than for malignant neoplasm of the cervix. Possibly, the cases of unspecified parts of neoplasia found in younger age group are mostly originating neck, while in older tracks are possibly uterine body cancer. (...) The slow progression of cervical cancer lesions associated with the observed deficiencies in the screening process of this neoplasm in women of Teresina, in the period from 2006 to 2013, could result in a growing trend in mortality rates for cervical cancer in women of the capital after a few years. It is necessary to qualify as tracking actions of cervical cancer in the city of Teresina, in order to improve program coverage, reduce inequities of control actions as well as improve the morbidity and mortality rates of cervical cancer the uterus. (AU)^ien

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