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Tratamento adjuvante do câncer de colo uterino em estadios iniciais : revisão sistemática quantitativa

Rosa, Daniela Dornelles January 2005 (has links)
Base teórica: Para pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais (IA2-IIA) e fatores de risco para recorrência, a radioterapia pós-operatória diminui a incidência de recorrência local, embora sem impacto na sobrevida. Os fatores de risco incluem metástases em linfonodos, invasão do espaço linfovascular, invasão com profundidade maior do que 10mm, invasão microscópica de paramétrios, histologia não-escamosa e margens cirúrgicas comprometidas. Além disso, essas pacientes possivelmente estejam sob risco de disseminação subclínica da doença, o que não seria afetado pela radioterapia direcionada à pelve. Desta forma, esta revisão sistemática foi realizada com o objetivo de avaliar as evidências disponíveis para a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais com fatores de risco de mau prognóstico. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a sobrevida livre de progressão e as taxas de recorrência do câncer de colo uterino em estádios iniciais (estádios IA2-IIA) com fatores de risco para recorrência, tratado com quimioterapia e radioterapia adjuvantes versus apenas radioterapia adjuvante. Estratégias de busca: Foram realizadas buscas no Cochrane Gynaecological Cancer Group Trials Register (busca realizada em dezembro de 2004), CENTRAL (a partir de 1993), MEDLINE (a partir de 1966), EMBASE (a partir de 1980), LILACS (a partir de 1982), Biological Abstracts (a partir de 1990), CINHAL (a partir de 1984), SciSearch (a partir de 1991) e Cancerlit (a partir de 1963). Também foram realizadas buscas em resumos de congressos. Critérios de seleção: Foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados controlados comparando quimioterapia e radioterapia adjuvantes (grupo intervenção) com radioterapia adjuvante apenas (grupo controle) no tratamento do câncer de colo uterino em estádio inicial. Extração dos dados e análise: Dois revisores avaliaram de maneira independente os critérios de elegibilidade e de qualidade de cada estudo e extraíram os dados. Resultados: Dois estudos randomizados preencheram os critérios de seleção, incluindo um total de 314 pacientes. As pacientes apresentaram diminuição significativa no risco de morte em 48 meses (hazard ratio 0,43, intervalo de confiança – IC 95% 0,25 – 0,76), o que representou uma redução de 57% no risco de morte e um benefício absoluto de 17%. Em 48 meses, o risco para sobrevida livre de progressão foi estimado em 0,45 (IC 95% 0,28 - 0,74), o que representa uma redução de 55% na razão de chances de progressão da doença e um benefício absoluto de 17%. A recorrência local em 48 meses foi menor no grupo da intervenção (hazard ratio 0,50; IC 95% 0,26 – 0,98). O risco de recorrência à distância não foi diferente entre os dois grupos de tratamento (hazard ratio 0,74; IC 95% 0,36 – 1,52). A recorrência global favoreceu o grupo de intervenção, com razão de chances (RC) de 0,54 (IC 95% 0,33 – 0,90) em 48 meses. A razão de chances para toxicidade grau 3 foi maior no grupo que recebeu quimioterapia (RC 5,19; IC 95% 2,90 – 9,29), da mesma forma que a razão de chances para toxicidade grau 4 (RC 4,62; IC 95% 1,96 - 10,86). Não foram encontrados dados a respeito de qualidade de vida nos estudos avaliados. Conclusão dos revisores: Nesta revisão sistemática, as evidências sugerem haver benefício clínico com a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais e fatores de risco para recorrência. No entanto, as evidências são limitadas devido ao pequeno número de pacientes incluídas nos estudos e ao curto período de seguimento. Há a necessidade de novos ensaios clínicos randomizados nesta área, com um maior número de pacientes, para que os desfechos possam ser adequadamente avaliados.
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Associação de biomarcadores a lesões intraepiteliais cervicais e risco de progressão

Hammes, Luciano Serpa January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Rastreio citológico cervical : avaliação do dispositivo de autocoleta de Fournier®

Rocha, Alexandre da Silva January 2012 (has links)
A manutenção de altas taxas de morbimortalidade devidas ao câncer cervical está relacionada à dificuldade dos programas de rastreio em “alcançar” todas as portadoras de lesões cervicais precursoras. A necessidade de organização do sistema de saúde, evitando o rastreio oportunístico e a necessária exposição do genital, vêm sendo apontadas como limitadores para o rastreio. O objetivo desta Tese foi testar a performance do dispositivo de Fournier® para o diagnóstico citológico das lesões cervicais precursoras ou neoplásicas a partir da coleta às cegas do fundo vaginal, realizada pelo examinador, e utilizando, como padrão-ouro, a colposcopia com biópsia cervical. Além disto, comparar os resultados das citologias obtidas com o dispositivo proposto em relação àquelas obtidas de forma tradicional, com o exame especular. Para tanto, foi desenvolvido estudo de casos e controles ambientado em ambulatório de Patologia Cervical no período de janeiro de 2008 a outubro de 2009. Lâminas de citologia de meio líquido, obtidas com o dispositivo proposto e coradas com a técnica de Papanicolaou e pela imunocitoquímica com anti-p16ink4a foram lidas por dois patologistas cegados quanto aos diagnósticos histológicos e colposcópicos. A sensibilidade para o diagnóstico de lesões intraepiteliais de baixo grau, a partir da técnica de Papanicolaou e com o dispositivo de Fournier®, variou entre 41,1% e 55,9% e, quando avaliados casos de lesões de alto grau e câncer cervical, a sensibilidade atingiu 68,7% e 75,0%. Com a utilização da imunocitoquímica com anti-p16ink4a a sensibilidade para o diagnóstico das lesões intraepiteliais de baixo grau, atingiu valores de 57,1% e 48,8% e, entre os casos de lesão de alto grau e câncer, 87,5% e 93,7%. Quanto à especificidade do método diagnóstico, verificam-se valores de 91,0% e 89,5% quando da utilização da técnica Papanicolaou além de 75,0% e 55,9% quando utilizada a imunocitoquímica com anti-p16ink4a. Os resultados mostram que, em ambiente ambulatorial e com coletas de citologias realizadas “às cegas” pelo próprio examinador, o dispositivo de Fournier® obteve sensibilidade e especificidade comparáveis àquelas obtidas pela citologia Papanicolaou coletadas da forma tradicional, mediante exame especular.
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Seguimento pós-tratamento primário para neoplasia de colo uterino : análise crítica

Hillesheim, Ingrid Cruz January 2012 (has links)
Introdução: Após o tratamento primário do câncer invasor de colo de útero, não existe protocolo de seguimento rigorosamente definido para essas pacientes. O tipo de acompanhamento dessas mulheres é individualizado, e não há consenso sobre a melhor estratégia a ser adotada. Objetivo: Avaliar o papel dos exames de seguimento (exame físico, citologia e exames de imagens) pós-tratamento de neoplasia de colo uterino no diagnóstico de recidivas assintomáticas e sintomáticas. Material e métodos: Foram revisados todos os prontuários das pacientes com diagnóstico de câncer de colo uterino desde 1985 até 2010. Nesse período, houve um total de 359 pacientes elegíveis para o estudo, sendo 64 destas com recidiva tumoral. Todas as análises estatísticas foram realizadas com a ajuda do programa SPSS v.18.0. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Das 359 pacientes consideradas para o estudo, 64 (17,8%) apresentaram recidiva tumoral. Destas, 34 (53,1%) foram sintomáticas, e 30 (46,9%), assintomáticas. A maioria das pacientes teve sua recidiva diagnosticada através do exame físico, tanto no grupo das pacientes sintomáticas (50%) como no das assintomáticas (66,7%) (p = 0000). O exame citopatológico foi o responsável pela detecção da recidiva em somente um caso em ambos os grupos, correspondendo a 2,9 e 3,3%, respectivamente (p = 0000). Os exames de imagem (raio X de tórax, tomografia abdominal, ecografia abdominal, cintilografia óssea) somam 10 casos (29,4%) dos diagnósticos nas pacientes sintomáticas e oito casos (26,6%) nas assintomáticas (p = 0000). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos ou entre os diferentes métodos de detecção de recidiva. Ajustando para potenciais fatores de confusão, como a idade e o tipo de tratamento, também não houve associação. Conclusão: O grande sinalizador de recidiva tumoral neste estudo foi o exame físico. Nenhum dos exames coadjuvantes foi capaz de detectar as recorrências, tanto nas pacientes sintomáticas como nas assintomáticas. Esses resultados mostram a grande necessidade de estudos prospectivos que comparem a efetividade de diferentes regimes de seguimento que avaliem questões como a sobrevida global e a qualidade de vida. / Introduction: There is no strictly defined follow-up protocol for patients who have undergone primary treatment for invasive cervical cancer. These women are managed on a case-by-case basis and there is no consensus on the first-choice strategy. Objective: To evaluate the role played by follow-up tests and examinations (physical examination, cytology and imaging exams) in diagnosing symptomatic and asymptomatic relapses after treatment for neoplasms of the cervix. Materials and Methods: Data were collected from medical records for all patients diagnosed with cervical cancer from 1985 to 2010. There were a total of 359 eligible patients during that period, 64 of whom had tumor relapses. All statistical analyses were performed with the aid of SPSS v.18.0. The significance level adopted was 5%. Results: Sixty-four (17.8%) of the 359 patients investigated suffered tumor relapse. Thirty-four (53.1%) were symptomatic and 30 (46.9%) were asymptomatic. A majority of patients had tumor relapse diagnosed during physical examination, both among the symptomatic patients (50%), and the asymptomatic patients (66.7%) (p = 0.274). Cytopathology was responsible for detecting relapse in just 1 case in each group, corresponding to 2.9 and 3.3%, respectively (p = 0.999 Imaging exams (chest X-ray, abdominal tomography, abdominal ultrasound, bone scintigraphy) detected 10 (29.4%) relapses among symptomatic patients and 8 cases (26.6%) among asymptomatic patients (p = 0.770). There were no statistically significant differences between the two groups or between the different methods of detecting relapses. There was still no association after adjustment for potential confounding factors such as age and type of treatment. Conclusions: Physical examination was the preeminent method for detecting tumor relapse in this study. None of the other tests or exams were capable of detecting relapses in both symptomatic and asymptomatic patients. These results highlights the urgent need for prospective studies that compare the efficacy of different follow-up regimes, analyzing factors such as global survival and quality of life.
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicos

Calil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Custos do câncer do colo uterino: revisão das técnicas de apuração de custos em estudos publicados entre 2010-2013

LANGLOIS, Luciana Santos 21 April 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-16T12:33:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Luciana-Angela RETIFICACAO 30-04-2016.pdf: 1022185 bytes, checksum: 9506e8b25448abf7f5f7f7c591b08cfd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-16T12:33:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Luciana-Angela RETIFICACAO 30-04-2016.pdf: 1022185 bytes, checksum: 9506e8b25448abf7f5f7f7c591b08cfd (MD5) Previous issue date: 2015-04-21 / O carcinoma do colo uterino é o quarto tipo de câncer mais frequente na população feminina e responsável por 12% de todos os cânceres em mulheres. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou 528.000 novos casos e 265.000 óbitos esperados por esta causa em 2012, cerca de 85% de sua incidência em países menos desenvolvidos. Diante de um problema de saúde pública dessa magnitude, a alocação dos recursos de forma racional visa garantir uma melhoria nos padrões de saúde para que o acesso seja com equidade e integralidade. Revisar as técnicas de apuração dos custos do câncer de colo uterino em estudos publicados no período de janeiro de 2010 a abril de 2013.Foi realizada busca na base do Medline (via PubMed) utilizando as palavras-chave: “costs and cost analysis” and “cervical cancer”, de janeiro de 2010 à 22 de abril de 2013, sendo recuperados 261 estudos não duplicados. No entanto, 116 foram excluídos pelo título, por não se tratar de avaliações dos custos, 145 artigos foram excluídos pela leitura do resumo e destes, catorze foram lidos integralmente e incluídos no estudo, os quais foram avaliados quanto aos critérios do roteiro do Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standarts (CHEERS). Observou-se que nenhum estava de acordo com todos os critérios preconizados no CHEERS. Quanto ao desenho, quatro (28,5%) eram estudos de custo em coortes retrospectivas, um (7,1%) apresentou um corte transversal, quatro (28,5%) realizaram análise de custo do tipo parcial, três (21,4%) usaram análise de custo-efetividade e duas (14,2) análises de custo da carga da doença. A grande maioria, dez (71,4%), dos catorze estudos selecionados adotou a perspectiva do Sistema Nacional de Saúde, três (21,4%), a perspectiva da sociedade e um (7,1%), a hospitalar. Encontrou-se grande heterogeneidade na forma de obtenção dos custos, à exceção de um, o que tornou impossível a comparação. Espera-se que este trabalho possa auxiliar futuros estudos de avaliação econômica com a utilização dos roteiros e assim possa direcionar melhor as pesquisas e contribuir com os tomadores de decisão na melhor alocação dos recursos em saúde. / The uterine cervix carcinoma is the fourth most common cancer in the female population, accounting for 12% of all cancers in women. According to estimates of the World Health Organization (WHO) 528,000 new cases and 265,000 deaths were expected in 2012, about 85% of its incidence in developing countries. Faced with a great magnitude public health problem, the allocation of resources rationally aims to ensure an improvement in health standards so that access is fair and complete. This study aims to review the calculation techniques of treatment of cervical cancer costs in published studies from January 2010 to April 2013. A search was performed on electronic library Medline (by PubMed) using the keywords: "costs and cost analysis" and "cervical cancer", from January 2010 to April 22, 2013. We retrieved 261 not duplicate studies, 116 were excluded because the title not contain assessments of the costs, 145 articles were excluded after the summary reading, and only fourteen were read thoroughly and included in the study. All of selected studies were evaluated according to the script created by the Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standards (CHEERS) and none followed all these criteria. In relation to type of economic analysis three (21.4%) were identified as cost-effectiveness analysis, two (14.2%) as cost analysis of burden the disease, one (7.1%) identified as cross-section, four (28.57%) were cost analysis as partial type and four (28.57%) cost studies in retrospective cohorts. Ten (71.4%) of fourteen selected studies adopted the perspective of the National Health System. Three (21.4%) adopted the perspective of society and only one (7.1%) adopted the hospital perspective. The studies demonstrated a heterogeneity in ways to obtaining the costs making impossible compare them. It is hoped that this work will assist in future studies of economic evaluation with the use of scripts and thus can better direct research and contribute to decision makers in better allocation of health resources.
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Avaliação imunohistoquímica da oncoproteína E6, P16INK4a, MMP-3 E TIMP-2 nas lesões precursoras e câncer cervical de mulheres infectadas pelo HPV de alto risco oncogênico

ALBUQUERQUE, Giwellington Silva 16 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-19T12:24:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - Giwellington Albuquerque - AVALIAÇÃO IMUNOHISTOQUÍMICA DA ONCOPROTEÍNA E6, P16INK4a.pdf: 2878324 bytes, checksum: 0e191e85139b55d89a691fa2d3d6418f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-19T12:24:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - Giwellington Albuquerque - AVALIAÇÃO IMUNOHISTOQUÍMICA DA ONCOPROTEÍNA E6, P16INK4a.pdf: 2878324 bytes, checksum: 0e191e85139b55d89a691fa2d3d6418f (MD5) Previous issue date: 2016-02-16 / CAPES / O Câncer de colo uterino é o quarto mais comum em mulheres no mundo. Sabe-se que a carcinogênese cervical precede da infecção e persistência do Papilomavírus humano (HPV), o qual tem a capacidade de se integrar ao genoma do hospedeiro introduzindo os genes E6 e E7. O produto desses genes, as oncoproteínas E6 e E7 perturbam o ciclo celular promovendo superexpressão da proteína p16INK4a e as metaloproteinases de matriz (MMP), que são moléculas capazes de promover a progressão das lesões cervicais uterinas. Nesse intuito, o presente estudo avaliou a expressão da oncoproteína E6, p16INK4a, metaloproteinase de matriz 3 (MMP-3) e inibidor tissular de metaloproteínase 2 (TIMP-2) nos diferentes graus de lesões e câncer cervical, associando com a presença do HPV e seus genótipos. Foram utilizadas 86 amostras de escovado cervical e de fragmentos de biopsias de mulheres que foram diagnosticadas citologicamente com lesões cervicais intraepiteliais e invasivas. Todas as amostras foram genotipadas e submetidas a técnica de imunohistoquímica para a identificação da oncoproteína E6-HPV16/18, p16INK4a, MMP-3 e TIMP-2. O perfil genotípico identificou o HPV16 (44,4%) como o mais prevalente, seguido por HPV31 (30,3%), HPV58 (15,1%), HPV18 (6,1%) e HPV33 (4,1%). A reação imunohistoquímica para E6 se mostrou mais intensa nos casos de invasão, assim como p16INK4a. Entretanto MMP-3 e o TIMP-2 se mostraram mais reativos em lesões pré-malignas. Portanto, este estudo mostra maior prevalência do HPV-16 em mulheres atendidas no Hospital das Clínicas – UFPE e sugere que a oncoproteína E6 e a proteína p16INK4a são biomarcadores úteis para aumentar a precisão do diagnóstico precoce de câncer de colo do útero. Contudo, em lesões pré-malignas os biomarcadores clinicamente úteis seriam MMP-3 e TIMP-2. / Cervical cancer is the fourth most common in women worldwide. Cervical carcinogenesis is known to precede the infection and persistence of human papillomavirus (HPV), which has the ability to integrate into the host genome by introducing the E6 and E7 genes. The product of these genes, E6 and E7 oncoproteins disrupt the cell cycle promoting overexpression of p16INK4a protein and matrix metalloproteinases, molecules which are able to promote the progression of cervical uterine injury. To that end, the present study aimed to evaluate the expression of the oncoprotein E6, p16INK4a, matrix metalloproteinase 3 and the tissue inhibitor of metalloproteinase 2 in varying degrees of injuries and cervical cancer, associated with the presence of HPV and its genotypes. 86 cervical brush samples were used and biopsies fragments of women who were diagnosed cytologically with intraepithelial cervical lesions and invasive. All samples were genotyped and subjected to immunohistochemistry to identify the oncoprotein E6, HPV16 / 18, p16INK4a, MMP-3 and TIMP-2. The genotype profile identified HPV16 (44.4%) was the most prevalent, followed by HPV31 (30.3%), HPV58 (15.1%), HPV18 (6.1%) and HPV33 (4.1%). The immunohistochemical reaction for E6 was more reactive in the case of invasion, as well as p16INK4a. However MMP-3 and TIMP-2 were more reactive in premalignant lesions. Therefore, this study showed a higher prevalence of HPV-16 in women treated at the Hospital - UFPE and suggests that the E6 oncoprotein and p16INK4a protein biomarkers are useful to improve the accuracy of early diagnosis of cervical cancer. However, in premalignant lesions would be clinically useful biomarkers MMP-3 and TIMP-2.
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Aspectos preditivos da progressão da lesão de NIC 1 em biopsias do colo uterino = estudo comparativo entre o metodo da hibridização in situ e a expressão do Ki67, avaliada por metodos morfologicos quantitativos / NIC lesion progression in cervical biopsies : predictive value of in situ hybridization technique versus Ki67 expression, as evaluated by quantitative morphological methods

Triglia, Renata de Marchi 02 March 2010 (has links)
Orientadores: Liliana Aparecida Lucci de Angelo Andrade, Konradin Metze / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T06:41:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Triglia_RenatadeMarchi_D.pdf: 2275218 bytes, checksum: 3b9b61ceb5abbf3cd2002df7cf26737a (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: As Neoplasias Intra-epiteliais Cervicais (NIC) são precursoras do carcinoma do colo uterino e, em sua maioria, causadas pelos vírus do Papiloma Humano (HPV) de alto risco oncogênico. A maior parte das NIC1 regride, mas cerca de 15% pode progredir e a integração viral ao genoma da célula tem papel importante neste evento. A hibridização in situ (HIS) detecta o tipo de vírus na lesão e, tem sido atribuído que o sinal difuso desta reação se relaciona à forma epissomal do vírus, enquanto o puntiforme representa o DNA viral integrado ao genoma. O Ki67, marcador de proliferação celular, tem sido usado na graduação das NIC e pode ser um adjuvante na avaliação do comportamento das NIC1. Métodos: 74 biópsias de NIC1 foram estudadas, cujas pacientes apresentaram no acompanhamento biópsias com diagnósticos variados: 19 de cervicite (regressão), 29 com manutenção de NIC1 e 26 com progressão para NIC 2-3. A primeira biópsia foi analisada pela reação de HIS para HPV de alto risco oncogênico (Genpoint®) e pela reação imunoistoquímica para Ki67. Na HIS foram avaliados o número e a distribuição das células nas camadas epiteliais (basal, intermédia ou superficial) e o tipo de sinal (puntiforme ou difuso). A análise do Ki67 foi realizada de 2 formas: a) leitura com avaliação subjetiva da expressão em diferentes níveis do epitélio (camadas basal e para-basal, até a metade e mais da metade da espessura epitelial), b) análise morfológica quantitativa por um programa de computador ("Sociology"), capaz de fazer muitas medidas, como densidade nuclear e relações de vizinhança entre os núcleos. Resultados: a idade da pacientes variou de 16 a 65 anos, sendo a média diferente entre os grupos com e sem progressão (31 e 26, respectivamente, p=0,02). A HIS foi positiva em 22 casos (30%), dos quais 8 progrediram e 14, não. Todos mostraram sinais puntiformes e difusos, entretanto sinal puntiforme na camada basal foi observado em 58,5% dos que progrediram e em apenas 4% dos casos sem progressão (p=0,05). A avaliação subjetiva do Ki67 demonstrou que o grupo que progrediu expressou positividade em mais da metade do epitélio (p=0.02). A análise morfológica quantitativa do Ki67 evidenciou os seguintes resultados significativos no grupo com regressão: menor densidade nuclear, menor quantidade de vizinhos e maior distância entre os núcleos vizinhos mais próximos (p=0,019; 0,008 e 0,02). As medidas da altura dos núcleos positivos no epitélio e da espessura epitelial não mostraram diferença. Conclusão: o sinal puntiforme da HIS na camada basal, a expressão do Ki67 em mais da metade do epitélio, avaliada subjetivamente, e a maior densidade de núcleos na análise morfológica quantitativa estão mais associados à manutenção e progressão das lesões de NIC1 / Abstract: Cervical Intraepithelial Neoplasias (CIN) are precursory lesions of the cervical carcinoma, and most of them are caused by high-risk Human Papillomavirus (HPV). The majority of CIN1 can regress, but around 15% progress, and viral integration has an important role in this event. Integration can be identified by In situ hybridization (ISH). Literature has considered a punctate signal in ISH as integrated HPV, and the diffuse signal as episomal virus. Ki67, a marker of cellular proliferation, can be useful in graduating CIN and evaluating CIN1 behavior. Methods: 74 CIN1 cases were studied and all patients had another biopsy in the follow-up which revealed: 19 without CIN (regression), 29 with maintenance of CIN1 diagnosis, and 26 that progressed to CIN2-3. ISH with Genpoint® for high risk HPV was evaluated according to the distribution of positive cells at different levels in squamous epithelium: basal, intermediate or superficial layers. The pattern of ISH reaction was classified as diffuse or punctate. Ki67 analysis was performed by 2 different ways: a) interpretation with subjective estimation of the immunostaining in different epithelium levels (basal and parabasal layers, until a half and more than a half of the epithelium thickness); b) quantitative morphological analysis by a software ("Sociology"), capable of performing many measurements, as nuclear density and neighborhood relations among the nuclei. Results: the age varied from 16 to 65 and mean age without progression was 26 and 31 for progression (p=0.02). ISH was positive in 30% (22 cases: 8 with lesion progression and 14 without). All cases showed punctate and diffuse signals, but punctate were observed in 58.5% with progression and only in 4% without (p=0.05). Ki67 subjective analysis revealed that group with progression expressed positive nuclei in more than a half of the epithelium thickness (p=0.02). In the regression group, Ki67 quantitative morphological analysis showed smaller nuclei density, a lower quantity of positive cells and a longer distance between neighbor cells when compared to the others (p=0,019; 0,008 e 0,02). The height of Ki67 positive nuclei and the epithelial thickness were not different among the 3 groups. Conclusion: an ISH punctate signal in the basal layer, Ki67 expression in more than a half of epithelium thickness and the nuclear Ki67 density evaluated quantitatively can be related to CIN1 maintenance and progression / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Ciências Médicas
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Disposição cinética dos enantiômeros da ifosfamida em pacientes portadoras de câncer de colo do útero / Kinetic disposition of the ifosfamide enantiomers in patients with cervical cancer

Otávio Pelegrino Rocha 03 April 2013 (has links)
A ifosfamida é um pró-fármaco que apresenta um átomo de fósforo quiral, disponível na clínica como mistura racêmica dos enantiômeros(+)-(R)-ifosfamida e (-)-(S)-ifosfamida para a utilização na quimioterapia. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar a disposição cinética dos enantiômeros da ifosfamida em plasma de pacientes portadoras de câncer de colo do útero. As pacientes investigadas (n=6) receberam 2,5 g/m2 de ifosfamida racêmica administrada como infusão de 12 horas, sendo coletadas amostras de sangue imediatamente antes da administração e em 6, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 18, 20 e 22 horas após a administração do fármaco. Os enantiômeros da ifosfamida foram quantificados por LC-MS/MS, sendo separados na coluna OD-R em aproximadamente 14 min empregando como fase móvel mistura de acetonitrila e água (20:80) adicionada de 0,2% de ácido fórmico. O método é linear no intervalo de 1-100 ?g de cada enantiômero/mL de plasma a partir de extrações de alíquotas de 25 ?L de plasma, compatíveis com a aplicação em farmacocinética de infusão de curta duração da ifosfamida em pacientes com câncer de colo do útero.A disposição cinética da ifosfamidaéenantiosseletiva, com observação de maiores valores de AUC (437,31 vs349,18 h.?g/mL) e menores valores de clearance(4,17 vs5,22 L/h) para o enantiômero(+)-(R)-ifosfamida. / The prodrugifosfamide has a chiral phosphorus atom, and is available clinically as a racemic mixture of the enantiomers (+)-(R)-ifosfamide and (-)-(S)-ifosfamide for use in chemotherapy. The aim of this study was to evaluate the kinetic disposition of the enantiomers of ifosfamide in plasma of patients with cancer of the cervix. The investigated patients (n = 6) received 2.5 g/m2 of racemic ifosfamide administered as infusion of 12 hours and blood samples were collected immediately before administration and at 6, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 18, 20 and 22 hours after drug administration. The enantiomers of ifosfamide were quantified by LC-MS/MS and were separated in an OD-R column in about 14 min using as mobile phase a mixture of acetonitrile and water (20:80) plus 0.2% of formic acid. The method is linear within the range of 1-100 mg of each enantiomer/mL of plasma from extractions of 25 mL aliquots of plasma, suitable for the application in pharmacokinetics of short duration infusion of ifosfamide in patients with cervical cancer. The kineticdisposition of ifosfamide is enantioselective, with observation of higher values of AUC (437.31 vs 349.18 h.?g/mL) and lower values of clearance (4.17 vs 5.22 L/h) for the enantiomer (+)-(R)-ifosfamide.
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Expressão de genes de vias de reparo de dano ao DNA em células infectadas por papilomavírus humano (HPV). / Expression of DNA damage repair pathways associated genes in cells infected with human papillomavirus (HPV).

Bruna Prati 25 April 2014 (has links)
Os papilomavírus humanos são vírus de DNA que infectam epitélios em regiões anatômicas específicas. Alguns tipos de HPV, coletivamente denominados de alto risco oncogênico, têm associação etiológica com o câncer do colo do útero. Estes vírus expressam dois oncogenes, E6 e E7, que alteram o ciclo celular e o programa de diferenciação das células. Isto promove o acúmulo de defeitos mitóticos e instabilidade genômica, contribuindo à transformação maligna. Alterações nos sistemas de reparo de dano ao DNA associadas à presença de HPV têm sido descritas em diferentes modelos experimentais, no entanto, não tem sido analisadas de maneira sistemática. No presente estudo, avaliamos a expressão de 135 genes envolvidos nas vias de reparo de dano ao DNA em queratinócitos primários humanos e em linhagens derivadas de carcinomas do colo do útero positivas e negativas para HPV. Nossos resultados indicam a presença de alterações importantes na expressão de genes envolvidos nas vias de reparo de dano ao DNA em linhagens derivadas de tumores do colo do útero. / Human papillomaviruses are DNA viruses that infect epithelia in specific anatomical regions. Some HPV types, collectively known as high-risk types are etiologically associated with cervical cancer. These viruses express two oncogenes E6 and E7 that alter the cell cycle and cell differentiation. Besides, they promote genomic instability and the accumulation of mitotic defects contributing to malignant transformation. Alterations in the DNA damage repair systems associated with HPV presence have been described in various experimental model systems. However, they have not been systematically analyzed. In this study, we evaluated the expression of 135 genes involved in the DNA damage repair pathways in primary human keratinocytes and cervical cancer derived cell lines. Our results show the presence of important alterations in the expression of DNA damage repair genes in cervical cancer derived cell lines.

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