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Simplificando o teste de tolerância à glicose com 75g na gravidez : um estudo de validaçãoCampos, Maria Amélia Alves de January 2004 (has links)
Não existe uniformidade nos critérios diagnósticos do diabetes gestacional, mas em geral eles se baseiam em testes de tolerância à glicose realizados em 2 a 3 horas . O objetivo deste estudo é avaliar a capacidade de um TTG 75g realizado em 1 hora em predizer diabetes gestacional segundo critérios da Organização Mundial da Saúde e desfechos adversos da gravidez a ele relacionados. Trata-se de um estudo de coorte de mulheres com 20 ou mais anos de idade, sem diabetes fora da gravidez, atendidas em serviços de pré-natal do Sistema Público de Saúde, em seis capitais brasileiras, entre 1991 e 1995. Os dados referem-se a 5004 mulheres que foram entrevistadas e realizaram um teste oral de tolerância com 75 g de glicose entre a 24ª e 28ª semana de gestação. Dados da evolução da gravidez e do parto foram extraídos dos prontuários. A capacidade da glicemia de 1 hora em predizer o diabetes gestacional foi excelente, com área sob a curva ROC de 0,903 (0,886-0,919). O ponto de corte que otimiza sensibilidade (83%) e especificidade (83%) na predição de diabetes gestacional é 141 mg/dl. Para macrossomia, sua sensibilidade é 33% e a especificidade 78%. Altas especificidades foram alcançadas com glicemias na ordem de 180 mg/dl na detecção do diabetes gestacional (99%) e da macrossomia (97%). Um ponto intermediário, com sensibilidade satisfatória (62%) e especificidade ainda elevada (94%) na predição do diabetes gestacional é 160 mg/dl. Para macrossomia, sua especificidade é 90%. A predição de desfechos adversos da gravidez foi semelhante à da glicemia de 2 horas. É possível, portanto, simplificar a detecção do diabetes gestacional com o TTG-1h , empregado como teste de rastreamento (140mg/dl) e de diagnóstico (180mg/dl) simultaneamente.Uma proporção pequena de gestantes ainda requer confirmação, mas o diagnóstico terá sido realizado mais precocemente naquelas com glicemia mais elevada.
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Gestação em pacientes com insuficiência renal crônicaTrevisan, Glaucia January 2003 (has links)
A capacidade reprodutiva diminui na presença de insuficiência renal. O grande desafio no acompanhamento de gestantes com doença renal é manter o ambiente intra-uterino favorável ao feto. Um dos prognósticos comuns nessas gestações envolve prematuridade, crescimento restrito e retardo mental. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a evolução clínica das pacientes no período gestacional, verificar o nascimento e o desenvolvimento dos fetos e a prevalência de insuficiência renal crônica em gestantes atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – RS (HCPA). Trata-se de um estudo de caso-controle retrospectivo em 10 anos. O grupo de casos é composto de gestantes com insuficiência renal crônica (IRC). O grupo controle foi pareado pela idade materna, idade gestacional e contemporaneidade entre casos e controles. A prevalência de insuficiência renal crônica foi de 6 por 10.000 gestantes. A idade média das gestantes era de 28 anos, sendo a maioria de cor branca. Quarenta por cento apresentaram pré-eclâmpsia e 56% apresentaram hipertensão arterial sistêmica (HAS) como doença básica. A média de hematócrito foi 24%, e de hemoglobina foi 6,7%, o que demonstra que as pacientes apresentaram anemia no período gestacional. A creatinina apresentou valores médios de 4,61 mg/dl. Sessenta e quatro por cento dos casos evoluíram para um método de terapia renal substitutiva. Sobre a evolução dos fetos no grupo de estudo, mantendo uma significância de 5%, observamos maior índice de prematuridade, maior índice de parto cirúrgico tipo cesariana, baixo peso ao nascer, índice de APGAR no primeiro e quinto minuto reduzido quando comparado ao grupo controle. A pressão arterial foi significativamente superior nos casos em relação aos controles.
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Avaliação prospectiva de 147 gestações com exposição ao misoprostol no BrasilKath, Cristina Rojas January 2008 (has links)
O misoprostol é um análogo da prostaglandina E1, que inicialmente foi comercializado para o tratamento de ulceras gástricas. Estudos prévios já identificaram este fármaco como um teratógeno responsável por morte fetal e anomalias congênitas no embrião exposto, como defeitos de redução de membros e Seqüência de Möbius, porém ainda não se conhece o risco exato desta exposição. Atualmente, a comercialização no Brasil está proibida e seu uso é restrito ao ambiente hospitalar em situações obstétricas, por promover a contratilidade uterina, sendo útil na indução do parto com feto vivo, interrupção da gravidez com o feto morto e retido, aborto terapêutico e, em alguns casos de aborto incompleto e hemorragia pós-parto. Mesmo com a venda restrita, é popularmente usado em tentativas de aborto, uma vez que esta prática não é legalizada no Brasil. O objetivo deste estudo foi o de verificar a incidência de defeitos congênitos maiores em uma amostra de bebês expostos intra-útero ao misoprostol. Foram avaliadas 147 gestantes, no período de 1990-2007, que fizeram contato com três SIATs no Brasil (Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos - serviço gratuito que fornece informações atualizadas sobre os riscos relacionados a exposições a agentes potencialmente teratogênicos na gestação) pelo uso do misoprostol durante a gravidez. Comparando os bebês expostos e não expostos, houve diferença significativa quanto à ocorrência de aborto (28/147 nos casos e 8/147 nos controles, P=0,001), intercorrência neonatal (15/147 nos casos e 4/147 nos controles, P=0,016) e prematuridade (11/111 nos casos e 2/135, P=0,004). As malformações mostraram uma significância de P= 0,121, porém tiveram um aumento de seis vezes no grupo das gestantes expostas ao misoprostol (6/147) comparado ao grupo controle (1/147), o que sugere o potencial teratogênico do misoprostol na gestação. / Misoprostol is an E1 prostaglandin analogue, which was initially commercialized in Brazil for the treatment of gastric ulcers. Early studies have identified this drug as a teratogen responsible for fetal death and congenital anomalies, such as limb reduction and Moebius Sequence, in embryos exposed; however, the exact risk of exposure to misoprostol is still unknown. Presently, its commercialization is prohibited in Brazil, and it is restricted to obstetric use in hospital environments, for promotine uterine contraction, being useful in labor induction of live fetus, pregnancy interruption of dead and retained fetus, therapeutic abortion, and in some cases of incomplete abortion and post-labor hemorrhage. Even though its sale is restricted, since abortion is illegal in Brazil, it is popularly used in abortion attempts. The objective of this study was to verify the incidence of major congenital defects in a sample of babies exposed intra-uterus to misoprostol. Between 1990 and 2007, 147 pregnant women were evaluated; they contacted three SIATs (National Information System on Teratogens, a free Brazilian service that provides current information on the risks related to exposure to potentially teratogenic agents during pregnancy) due to the use of misoprostol during their pregnancy. Comparing exposed babies to non-exposed babies, there was a significant difference as to the occurrence of abortion (28/147 in cases and 8/147 in controls, P=0.001), neonatal complications (15/147 in cases and 4/147 in controls, P=0.016), and prematurity (11/111 in cases and 2/135 in controls, P=0.004). Malformations showed a significance of P=0.121 and an increase by sixfold in the group of pregnant women exposed to misoprostol (6/147) when compared to the control group (1/147), which suggests the teratogenic potential of misoprostol in pregnancy.
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Ganho de peso gestacional : uma avaliação epidemiólogicaNucci, Luciana Bertoldi January 2000 (has links)
Resumo não disponível
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Morbidade materna near miss em um maternidade de referência do Rio de JaneiroGuimarães, Roberto Ubirajara Cavalcanti January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Objetivo – Descrever o perfil epidemiológico das mulheres com condições
potencialmente capazes de levar ao near miss (CPNM) e dos casos de near miss
materno (NM). Identificar as principais causas de CPNM e NM, bem como analisar a
trajetória de acesso à assistência percorrida por estas mulheres.
Método - Estudo transversal descritivo realizado na maternidade do Hospital
Federal de Bonsucesso (HFB) durante maio-outubro de 2009. Entre os partos
ocorridos, foram identificadas as pacientes que CPNM e os casos de NM de acordo
com os critérios propostos pela Organização Mundial de Saúde em 2009. Fonte de
informação foram entrevistas com as mulheres com uso de questionários e dados dos
prontuários. Características epidemiológicas, clínicas, sócio demográficas e a trajetória
de acesso a assistência das pacientes destes dois grupos foram analisadas através de
análise estatística descritiva. Foram estimados a razão de incidência NM e demais
indicadores propostos pela OMS.
Resultados – Foram observados 1107 partos com 1080 crianças nasceram vivas.
As pacientes CPNM foram 109, destas 22(20,2%) foram NM. Ocorreram 7 mortes
maternas (MM). A razão de incidência de near miss foi 20,37 casos por 1000 nascidos
vivos (NV) e a razão de desfecho materno grave foi 26,85 por 1000 NV. O Índice de
Mortalidade entre as mulheres com desfecho materno grave foi 24%. Dentre os critérios
utilizados para identificação das pacientes CPNM, os relativos à gravidade do manejo
foram os mais presentes. Para identificação do NM, os critérios clínicos estiveram
presentes em 81,7% dos casos, os laboratoriais em 63,5% e os de manejo em 45,3%. A
maior parte da amostra era composta por mulheres pardas e negras. Quanto à
escolaridade, a maioria das pacientes tinha no máximo, o ensino fundamental completo.
Entre as pacientes CPNM, 50,5% moravam em regiões com pouca infra-estrutura. A
baixa renda familiar predominou nos dois grupos. Cerca de 30% das CPNM não fez
pré-natal. A demora na tomada de decisão foi a principal causa apontada por elas para o
atraso na busca de assistência. Dentre as pacientes, 47,7 % das pacientes CPNM e
68,2% das NM passaram por pelo menos uma unidade de atendimento antes do HFB.
Apenas, 4,5 % foram transferidas com o uso de ambulância.
Conclusões– A maioria das mulheres CPNM apresentavam nível sócioeconômico
desfavorável. O acesso ao pré-natal foi inadequado. Metade delas teve que
percorrer duas ou mais unidade para ter acesso à assistência médica. Esta peregrinação
se deu por meios próprios. O monitoramento das condições potencialmente
ameaçadoras propostos pela OMS pode contribuir para prevenção do near miss e de
morte materna. / Objective – Describe the epidemiological profile of woman with potentially
life-threatening conditions (PLNM) and the maternal near miss (NM) in a reference
hospital. Describe the main causes of PLMN and NM, as well as analyze the profile and
the trajectory of care for these women.
Method - Cross sectional study in Bonsucesso Federal Hospital between mayoctober
in 2009. The sample included patients with of potentially life-threatening
conditions according to the criteria proposed by the World Health Organization (WHO)
in 2009. Information sources were interviews and medical records. Epidemiological,
socio-demographic, clinical characteristics and the trajectory of care for patients were
analyzed using descriptive statistical analysis. Materna Near Miss incidence Ratio and
other WHO near-miss related indicators were analyzed.
Results –It was observed 1107 childbirths and 1080 live born infants. 109
women were classified as PLNM and 22 as NM, accounting for 20.2% of PLNM. There
were seven maternal deaths (MD). The rate of incidence of near miss was 20.37 cases
per 1000 live births and severe maternal outcome ratio was 26.85 per 1000 live births.
The mortality index was 24%. The indicators related to the severity of management
were the most present in both situations. Between the criteria used to identify PLNM ,
management based-criteria was the most frequent. For NM, the clinical criteria were
present in 81,7%, 63,5% in the laboratory and the management in 45,3%. Most of the
sample was composed by black women. As for education, the majority of patients had
elementary education level. Among patients at risk conditions, 50.5% lived in areas
with little infrastructure. Low family income was predominant in both groups. About
30% of women have no prenatal assistance. The delay in decision-making was the most
common cause of delay in hospital assistance. Among the patients, 47.7% and 68.2% of
PLNM passed through at least one service unit before the HFB.
Conclusions - Most women had CPNM had unfavorable socio-economic
conditions. Access to prenatal care was inadequate. Half of women had to go through
two or more unit to have access to medical assistance. The majority of pregnant women
went to this hospital by their own.
Monitoring potentially threatening conditions proposed by the WHO can contribute to
prevention of near miss and maternal death.
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Estudo de prevalência e proposição de estratégias para a redução dos índices de cesárea na rede pública do Distrito Federal/BrasilBolognani, Cláudia Vicari January 2017 (has links)
Orientador: Iracema de Mattos Paranhos Calderon / Resumo: Introdução – as taxas de cesárea cresceram globalmente nas últimas décadas, sendo o Brasil responsável por uma das maiores taxas em todo o mundo. Em 1985, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou que não havia justificativa para que as taxas de cesáreas ultrapassassem 15%, com base nos índices de nações com baixa mortalidade materna e perinatal, e esses valores tem sido referência para instituições de todos os países pelos últimos 30 anos. Em 2015 OMS propôs que a Classificação de Robson fosse usada como instrumento padrão em todo o mundo para avaliar, monitorar e comparar taxas de cesáreas ao longo do tempo em um mesmo hospital e entre diferentes hospitais de uma mesma região ou país. A classificação de Robson foi proposta em 2001 como uma ferramenta de monitoramento e auditoria das taxas de cesáreas. O protocolo baseia-se em características da mulher, da gestação e do parto − paridade, via de parto anterior (vaginal ou cesárea), tipo de gestação (única ou múltipla), de trabalho de parto (TP) (espontâneo ou induzido) e idade gestacional, totalmente inclusivas e mutuamente exclusivas, definindo os 10 grupos. Objetivo – avaliar, em dois hospitais de referência para a atenção obstétrica da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Brasília/Brasil, os índices e os grupos de maior risco para cesárea, utilizando a classificação de Robson e considerando o alto e baixo risco obstétrico, as indicações e a idade materna nos extremos da vida reprodutiva. A part... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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O fumo na gestação em mulheres avaliadas em seis capitais brasileirasKroeff, Locimara Ramos January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação da medida da translucência nucal em gestantes com risco elevado de anomalia congênitaSanseverino, Maria Teresa Vieira January 2005 (has links)
A medida da translucência nucal (TN) entre 11 e 14 semanas de gestação é um exame ultra-sonográfico que mede a camada líquida na região cervical posterior do feto, sendo observado um aumento de espessura nas anomalias cromossômicas, especialmente na trissomia 21. Com sua crescente utilização, outras anormalidades fetais têm sido descritas em associação a um aumento da TN. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da medida da TN na detecção de diferentes anomalias fetais e outros efeitos adversos para a gestação. Realizou-se de um estudo observacional, no período de 1996 a 2004, com gestantes avaliadas no Ambulatório de Aconselhamento Genético para Diagnóstico Pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por risco aumentado de anomalia congênita, e que haviam realizado a medida da TN. Foram consideradas adequadas as TN realizadas de acordo com a padronização da Fundação de Medicina Fetal de Londres, e aumentadas aquelas TN com valor cima do percentil 95 para idade gestacional. Das 443 gestantes avaliadas, 38 seguimentos foram perdidos, 4 gestações estavam em curso na análise final dos dados, finalizando 401 gestações com desfecho conhecido. Em 275 gestações com TN adequada, a medida aumentada foi significativamente associada a anormalidades congênitas em geral (p 0,000000), cromossomopatias (p 0,000059) e perdas gestacionais (p 0,000000), sendo aumentada em oito dos 14 casos de cromossomopatia e em 6/7 dos casos com Síndrome de Down. Por outro lado, no grupo das TN inadequadas (126 casos), a associação entre TN aumentada não foi significativa para defeitos congênitos em geral (p 0,641396), nem para cromossomopatias (p 0,329194) ou perdas gestacionais (p 0,096092). Especificamente com relação aos erros inatos do metabolismo (EIM) no feto, foram localizados relatos e séries de casos com TN aumentada em dez diferentes EIM. Nas dezenove gestantes com história familiar de EIM e com medida da TN, houve um caso de uma menina afetada por MPS I com TN aumentada, e um de Raquitismo Resistente à Vitamina D com TN normal. Nos outros 17 casos, a medida da TN foi normal e não havia evidência de um EIM. Entre as novas associações de TN aumentada com síndromes genéticas, relatamos um paciente com Síndrome de Artrogripose, Anomalia renal e Colestase (ARC), cuja análise molecular na Universidade de Birmingham identificou uma mutação sem sentido (1518C>T) em homozigose no gene VPS33B. Concluiu-se que o desempenho da TN na detecção de anomalias congênitas depende da qualidade do exame, sendo que uma medida adequada aumentada está significativamente associada a defeitos congênitos, cromossomopatias e a outros desfechos gestacionais adversos, e que a sensibilidade da TN é especialmente elevada na detecção da síndrome de Down.
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Rastreamento da insuficiência placentária através do Doppler das artérias uterinas por via transvaginal entre 22 e 24 semanas de gestaçãoDias, Ricardo dos Santos Palma January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Relação do perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal com os desfechos maternos e perinatais / Relationship of the follow-up profile in pregnant consultations with maternal and perinatal despectsLima, Liene Ribeiro de 31 March 2017 (has links)
LIMA, L. R. Relação do perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal com os desfechos maternos e perinatais. 2017. 97 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-18T12:24:05Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Pregnancy is characterized by changes and demand for social support to promote maternal and child well-being. Referred social support is formed by family and friends, who provide emotional, informative, cognitive and material support to the pregnant woman. Thus, it is fundamental to promote prenatal care covering the companions, since the presence of these favors the listening of information, allowing to perceive and understand the changes that occurred during pregnancy. Objectives: To characterize the profile of the follow-up in prenatal consultations and its relation with adherence to prenatal care objectives and gestational outcomes. Methods: A cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in Fortaleza-CE, at the Reference Maternity School in the State of Ceará. The data were collected by consulting the medical charts and prenatal cards of the puerperal women, as well as by means of an interview that investigated the socioeconomic, clinical, gynecological, obstetrical, perinatal profile and the follow-up profile of pregnant women at prenatal consultations And motherhood. The sample was divided into two groups: unaccompanied patients during prenatal care and with caregivers during prenatal care for at least one visit. The data were analyzed by the statistical program SPSS® 22, generating the absolute and relative frequency, mean and standard deviation. Categorical variables were analyzed using the Pearson and Fisher Chi-Square Tests, while the Mann-Whitney U-Test was used for the continuous variables. Results: 351 postpartum women participated, 54.4% of whom were followed up at prenatal visits, mainly by the partner (40%) and the mother (35.8%). Prevalence of young women with a mean age of 26 years, with a mean educational level of 10 years, religious (91.7%), no work (59.0%) and partner (85.8%), Years and had work (93.7%). Prevalence of low-risk pregnant women (70.9%), attended by a multiprofessional team (63.8%), primary care (81.3%), who started prenatal care early, attended regular care and underwent laboratory tests And of image as recommended; However, it was not evaluated by the Pap smear (74.6%). The majority had a vaginal delivery (54.4%), a newborn male (53.0%) in term (79.8%) and gestational age (82.3%). 51% presented intercurrences at birth and 17.7% were referred to the neonatal intensive care unit. Regarding social support, 96.6% of the women received financial support, by husband (68.9%) and mother (41%) and emotional support respectively (68.9%, 43.6%). Women were followed up at maternity hospital (92.9%) during labor (72.7%), delivery (86.5%) and postpartum (84.4%); by the husband (50.9%) and the mother (37.4%). In a bivariate analysis, there was a significant association between puerperal work (p: 0.036), companion schooling (p: 0.028), prenatal (p: 0.001) and primary care (p: 0.000), secondary (p: 0.002) and private clinic (p: 0.003), prenatal consultations (p: 0.004); Hemoglobin / hematocrit test (p: 0.038), urine (p: 0.030), toxoplasmosis (p: 0.018), first-trimester ultrasound (p: 0.034), receive financial support (p: (P: 0,008), help received to understand prenatal orientations (p: 0.000), followed puerperous in the maternity ward (p: 0,000) and the spouse as companion in the maternity ward (p: 0.000). In the logistic regression, prenatal care was performed in the private clinic (OR: 9.94, 95% CI: 1.2- 81.3), companion schooling (OR: 1.14, 95% CI: 1.0 - 1,2) and help received to understand the guidelines received during prenatal care (OR: 49.72; 95% CI: 20.69 - 119.51). Conclusion: Women attending prenatal visits were more likely to attend prenatal visits and fulfill prenatal goals; However, without changes in maternal and perinatal outcomes. However, an increase in follow-up was observed at the time of labor. / A gestação é caracterizada por mudanças e demanda de um apoio social para promover o bem estar materno e infantil. Referido apoio social é formado pela família e amigos, que fornecem suporte emocional, informativo, cognitivo e material à gestante. Assim, é fundamental promover uma assistência de pré-natal abrangendo os acompanhantes, pois a presença destes favorece a escuta de informações, permitindo perceber e compreender as alterações ocorridas na gestação. Objetivos: Caracterizar o perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal e a relação deste com a adesão aos objetivos da atenção pré-natal e os desfechos gestacionais. Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado em Fortaleza-CE, na Maternidade Escola de referência no Estado do Ceará. Os dados foram coletados por consulta aos prontuários e aos cartões de pré-natal das puérperas, bem como por meio de entrevista que investigou o perfil socioeconômico, clínico, ginecológico, obstétrico, perinatal e o perfil do acompanhamento das gestantes às consultas de pré-natal e na maternidade. A amostra foi dividida em dois grupos: pacientes sem acompanhantes durante o pré-natal e com acompanhantes durante o pré-natal, pelo ao menos em uma consulta. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS® 22, gerando a frequência absoluta e relativa, média e desvio padrão. As variáveis categóricas foram analisadas mediante aplicação dos Testes de Qui-Quadrado de Pearson e de Fisher, enquanto que o Teste U de Mann-Whitney foi utilizado para as variáveis contínuas. Resultados: Participaram 351 puérperas, sendo 54,4% acompanhadas nas consultas de pré-natal, principalmente pelo companheiro (40%) e mãe (35,8%). Prevaleceram mulheres jovens com idade média de 26 anos, com escolaridade média de 10 anos, religiosas (91,7%), sem trabalho (59,0%) e com companheiro (85,8%), os quais tem idade média de 29 anos e possuíam trabalho (93,7%). Predominaram gestante de baixo risco (70,9%), atendidas por equipe multiprofissional (63,8%), na atenção primária (81,3%), que iniciaram precocemente o pré-natal, compareçam regularmente ao atendimento e realizaram os exames laboratoriais e de imagem conforme preconizado; no entanto, não foi avaliado pelo exame de Papanicolau (74,6%). A maioria teve parto vaginal (54,4%), recém-nascido do sexo masculino (53,0%) no termo (79,8%) e pela idade gestacional (82,3%). 51% apresentaram intercorrências ao nascer e 17,7% foram encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva neonatal. Referente ao suporte social, 96,6% das mulheres recebeu um apoio financeiro, pelo marido (68,9%) e a mãe (41%) e emocional também respectivamente pelos mesmos (68,9%; 43,6%). As mulheres foram acompanhadas quando internadas na maternidade (92,9%), durante o trabalho de parto (72,7%), parto (86,5%) e pós-parto (84,4%); pelo esposo (50,9%) e a mãe (37,4%). Em análise bivariada, houve uma associação significativa em puérperas que trabalham (p: 0,036), escolaridade do companheiro (p: 0,028), classificação do pré-natal (p: 0,001), profissional que efetuou o pré-natal (p:0,000) e atendimento na atenção primária (p: 0,000), secundária (p:0,002) e clínica privada (p: 0,003), consultas de pré-natal (p: 0,004); exame de hemoglobina/hematócrito (p: 0,038), urina (p: 0,030), toxoplasmose (p: 0,018), ultrassom no primeiro trimestre gestacional (p: 0,034), receber apoio financeiro (p: 0,011), crer que o acompanhante ajudou a enfrentar a gravidez (p: 0,008), ajuda recebida para compreender as orientações do pré-natal (p: 0,000), puérperas acompanhadas na maternidade (p: 0,000) e o esposo como acompanhante na maternidade (p: 0,000). Na regressão logística, permaneceu pré-natal realizado na clínica privada (OR: 9,94; IC 95%: 1,2– 81,3), escolaridade do companheiro (OR: 1,14; IC 95%: 1,0 – 1,2) e ajuda recebida para compreender as orientações recebidas durante o pré-natal (OR: 49,72; IC 95%: 20,69 – 119,51). Conclusão: As mulheres com a presença de acompanhantes durante o pré-natal teve mais chances de comparecer mais as consultas de pré-natal e cumprir os objetivos do pré-natal; entretanto, sem mudanças nos resultados maternos e perinatais. No entanto, foi observado um aumento desse acompanhamento no momento do processo do parto.
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