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Mudanças no hábito de fumar e ganho de peso gestacional : um estudo de coorte em capitais brasileiras / Smoking cessation and prenatal weight gainFavaretto, Ana Lenise Ferreira January 2001 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência de mudanças no hábito de fumar sobre o ganho de peso gravídico materno. Métodos: Foram entrevistadas 5.564 gestantes com 20 anos ou mais, sem diabetes mellitus prévio em serviços de pré-natal geral de seis capitais brasileiras, entre 1991 e 1995, e acompanhamos, através de revisão de prontuários, as gestações até o parto, identificando 4.000 gestantes com peso pré-gravídico relatado, peso medido no terceiro trimestre, hábito de fumar e época de sua eventual modificação, quando disponíveis. Resultados: Entre as gestantes ex-fumantes (915, 23% do total), 240 (26%) pararam de fumar durante a gravidez. A mediana de cigarros/dia das que continuaram fumantes (717, 18%) foi reduzida de 10 para 5 após o início da gravidez. Após ajustar para idade, escolaridade, cor da pele, IMC pré-gravídico, paridade e centro clínico, as ex-fumantes ganharam 1.030 g (IC95% 590 a 1.460) a mais que as nunca fumantes, sendo maior a diferença (1.540, IC95% 780 a 2.300 g) nas que pararam após a concepção. O ganho do peso na gravidez se correlacionou, tanto em fumantes quanto em ex-fumantes, com o número de cigarros diminuídos na gravidez. Conclusão: Diminuir ou parar de fumar na gravidez, embora importante para uma gestação saudável, é fator de risco para ganho de peso materno. / Objective: Evaluate the association of changes in smoking habit with maternal weight gain. Methods: We interviewed 5564 pregnant women > 20 years, without prior diabetes mellitus, during a second trimester pre-natal visit in general prenatal care clinics in 6 Brazilian cities, from 1991 to 1995, and followed them, through chart review, to term. We now report associations in the 4000 women who had complete information concerning pre-pregnancy and 3rd trimester weight, smoking status and its eventual changes during pregnancy. Results: Of women who stopped smoking (915, 23% do total), 240 (26,2%) stopped during pregnancy. The median number of cigarettes smoked/day among those who continued (717, 18%) decreased from 10 to 5 with pregnancy. In linear regression models adjusting for age, educational level, ethnicity, pre-pregnancy body mass index, parity and clinical center, exsmokers gained 1030 (95%CI 590 – 1460) grams more than never smokers, this difference being greater – 1540 (95%CI 780 – 2300) grams – in those who quit while pregnant. The size of weight gain in both smokers and ex-smokers was proportional to the quantitative reduction in daily number of cigarettes smoked during pregnancy (p=0.007). Conclusion: Stopping to smoke or decreasing the quantity of cigarettes smoked in pregnancy, although important for maternal and child health, is a risk factor for maternal weight gain.
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Características epidemiológicas dos óbitos fetais e neonatais precoces de filhos de pacientes com near misNardello, Daniele Marin 25 February 2016 (has links)
Objective: To identify the epidemiological characteristics of early fetal and neonatal deaths in maternal near miss patients and the associated elements to this outcome. Method: Cross-sectional study including 79 women with features near miss, identified in a one-year period, and their newborns. Semi-structured interviews and the study of patients’ records were conducted. The variables were analyzed through simple frequency and percentage. To evaluate the association between those variables, the Fisher’s Exact Test was used. For the multivariate analysis the perceptual map constructed from the multiple correspondence examination was used, using the variables that were significant to 20%. Results: Amongst the near miss mothers, hypertensive disorders (severe pre-eclampsia, eclampsia, hypertension) totalized 32 cases (40,5%) and, of those, 14 (58,3%) had fetal and neonatal adverse outcome (p 0,046). The highest prevalence of fetal and neonatal adverse outcome was derived from cesarean delivery (20, 83,3%), of women with 2 or 3 children (11, 45,8%), and without previous stillbirths (17, 70,8%), this last variable with significance p 0,038. In the fetal and neonatal adverse outcome analysis significant levels were verified in newborns admitted in Neonatal Intensive Care Unit (17, 70,8%, p < 0,001); children with gestational age < 32 weeks (10, 41,6%, p < 0,001); birth weight < 2500 (16, 66,7%, p 0,001); APGAR score at 5 minutes < 7 (9, 52,9%, p < 0,001); neonatal asphyxia, 9 (50,00%, p < 0,001); and early respiratory distress syndrome, 13 (72,2%, p 0,002). Conclusion: The characteristic of early fetal and neonatal deaths in maternal near miss patients had a close association with fetal and neonatal adverse outcome. Among the mothers with hypertensive disorders the significant characteristics to the outcome in newborns were prematurity, neonatal asphyxia and early respiratory distress syndrome. / Objetivo: Identificar as características epidemiológicas dos óbitos fetais e neonatais precoces em pacientes com near miss materno e os fatores associados a este desfecho. Método: Estudo transversal, cuja população foi composta por 79 mulheres com características de near miss (NM), identificadas no período de um ano, e dos seus respectivos recém-nascidos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e investigação dos prontuários. As variáveis foram analisadas por meio de frequências simples e percentual. Para avaliar associação entre as variáveis, utilizou-se o teste Exato de Fisher. Para análise multivariada, foi usado o mapa perceptual construído a partir da análise de correspondência múltipla e utilizadas as variáveis que foram significativas a 20%. Resultados: Entre as mães classificadas com NM, as desordens hipertensivas (pré-eclâmpsia grave, eclâmpsia, hipertensão) totalizaram 32 casos (40,5%) e, destes, 14 (58,3%) tiveram desfecho fetal e neonatal adverso (DFNA) com p-valor =0,046. A maior prevalência de DFNA foi proveniente de parto cesáreo (20, 83,3%), de mulheres com dois a três filhos (11, 45,8%) e sem natimortos anteriores (17, 70,8%), verificando-se significância para esta última variável p =0,038. Na análise dos DFNA, foi observada significância estatística para os recém-nascidos admitidos na UTIN (17, 70,8%, p <0,001); crianças com idade gestacional < 32 semanas (10, 41,6%, p <0,001); peso ao nascer < 2500 (16, 66,7%, p =0,001); APGAR de 5 minutos < 7 contabilizaram 9 (52,9%, p <0,001); asfixia neonatal, 9 (50%, p <0,001); e desconforto respiratório precoce, 13 (72,2%, p =0,002). Conclusão: As características dos óbitos fetais e neonatais precoces em pacientes com near miss materno tiveram associação forte com o desfecho fetal e neonatal adverso. Nas mães com desordens hipertensivas, as características estatisticamente significantes para o desfecho entre os recém-nascidos foram a prematuridade, asfixia neonatal e desconforto respiratório precoce.
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Nutrição da gestante portadora de anemia falciforme, complicações maternas e resultados perinatais / Nutrition of pregnant women with sickle cell anemia, maternal complications and perinatal outcomesLetícia Vieira de Paiva 16 March 2016 (has links)
O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno. Sabe-se que, desde a infância, as pessoas portadoras da doença falciforme apresentam crescimento deficiente. Pouco se conhece sobre a evolução do estado nutricional materno na anemia falciforme. O objetivo foi analisar o estado nutricional de gestantes portadoras de anemia falciforme, avaliando o ganho de peso, o consumo dietético materno e os resultados adversos maternos e perinatais. Métodos: Foram avaliadas 26 gestantes portadoras de anemia falciforme SS e 23 SC, a partir do início do pré-natal especializado até o puerpério. Como grupo controle foram utilizadas 63 gestantes, sem comorbidades. O estado nutricional das gestantes foi avaliado de acordo com índice de massa corporal, pré-gestacional e ao final da gravidez, bem como analisado o ganho de peso materno. O consumo dietético foi analisado utilizando-se questionário de frequência alimentar, em cada trimestre, caracterizando-se o valor energético total e a ingestão de macronutrientes e micronutrientes. As complicações maternas e perinatais foram investigadas. O nível de significância foi 0,05 (alfa=5%). Resultados: O IMC pré-gestacional foi significativamente menor no grupo SS (mediana 20,3 kg/m2) quando comparado com os grupos SC (22,7 kg/m2, p < 0,05) e controle (23,2 kg/m2, p < 0,05). O baixo peso pré-gestacional (IMC < 18,5 kg/m2) foi significativamente mais frequente no grupo SS (15,4%) quando comparado aos grupos SC (4,4%) e controle (1,6%, p=0,009). Ao final da gestação, o grupo SS apresentou menor IMC (mediana 23,1 kg/m2) quando comparado com o grupo SC (26,1 kg/m2, p < 0,05) e controle (28,5 kg/m2, p < 0,05). O ganho ponderal na gestação foi menor no grupo SS (mediana 8,0 kg) quando comparado com o grupo SC (11,9 kg, p < 0,05) e Controle (13,7 kg, p < 0,05). Na análise do consumo dietético no 2º trimestre, constatou-se que os grupos SS e SC apresentaram menor consumo de proteínas (medianas, 73 g/d e 69 g/d) quando comparados aos controles (96 g/d, p < 0,05); e o consumo de cálcio foi menor no grupo SS comparado ao controle (mediana, 410 vs. 748 g/d, p<0,05). No 3º trimestre, houve menor consumo de proteínas pelo grupo SS quando comparado com os controles (mediana, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0,05); o consumo de vitamina A foi menor no grupo SS quando comparado aos controles (mediana, 447 vs. 940 mcg/d, p < 0,05); o consumo de vitamina E foi menor no grupo SS (mediana, 6 mg/d) quando comparado aos grupos SC (10 mg/d) e controle (7 mg/d, p < 0,05). As complicações maternas mais frequentes foram: crise álgica, 58% no grupo SS e 44% no SC (p=NS); infecção urinária, 31% no SS e 17% no SC (p=NS); e infecção pulmonar, 35% no SS e 9% no SC (p=NS). Houve diferença significativa no diagnóstico de sofrimento fetal: SS (36%), SC (14%) e controle (13%, p=0,032). Resultados perinatais adversos foram mais frequentes nos grupos SS e SC quando comparados aos controles. Conclusões: O estado nutricional das gestantes portadoras de doença falciforme SS caracterizou-se pela desnutrição materna, com baixo ganho ponderal na gestação. O consumo dietético de macronutrientes demonstrou ingestão inadequada de proteínas nos 2º e 3º trimestres. As complicações maternas e resultados perinatais adversos foram eventos frequentes nas gestantes portadoras de doença falciforme / The prognosis of pregnancy is influenced by the mother\'s nutritional status. It is known that, from childhood, people with sickle cell disease have deficient growth. Little is known about the evolution of maternal nutritional status in sickle cell anemia. The objective was to analyze the nutritional status of pregnant women with sickle cell anemia, assessing their weight gain, maternal dietary intake, and adverse maternal and perinatal outcomes. Methods: A total of 26 pregnant women with sickle cell anemia SS and 23 SC, from the start of pre-natal to the postpartum period. It was used as a control group 63 pregnant women without comorbidities. The nutritional status of pregnant women was evaluated according to body mass index, prepregnancy and late pregnancy and maternal weight gain. Dietary intake was assessed by food frequency questionnaire in each quarter, characterizing the total energy, macronutrients and micronutrients intake. Maternal and perinatal complications were investigated. The significance level was 0.05 (alpha=5%). Results: The pre-pregnancy BMI was significantly lower in the SS group (median 20.3 kg/m2) compared to the SC group (22.7 kg/m2, p < 0.05) and control (23.2 kg/m2, p < 0.05). The low pre-pregnancy weight (BMI < 18.5 kg/m2) was significantly more frequent in the SS group (15.4%) when compared with the SC group (4.4%) and control (1.6%, p=0.009). At the end of pregnancy, the SS group had lower BMI (median 23.1 kg/m2) compared to the SC group (26.1 kg/m2, p < 0.05) and control (28.5 kg/m2, p < 0.05). Weight gain during pregnancy was lower in the SS group (median 8.0 kg) compared with the SC group (11.9 kg, p < 0.05) and control (13.7 kg, p < 0.05). The dietary intake analysis in the 2nd quarter showed that the SS and SC groups have a lower protein intake (median, 73 g/d and 69 g/d) compared to controls (96 g/d, p < 0.05); and calcium intake is lower in the SS group compared with controls (median, 410 vs. 748 g/d, p < 0.05). In the 3rd quarter, the protein intake was lower in the SS group compared with controls (median, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0.05); the vitamin A intake was lower in the SS group compared to controls (median, 447 vs. 940 mcg/d, p<0.05); the consumption of vitamin E was lower in the SS group (median, 6 mg/d) groups when compared to SC (10 mg/d) and control (7 mg/d, p < 0.05). The most frequent maternal complications were: a pain crisis, 58% in the SS group and 44% in SC (p=NS); urinary tract infection in 31% of SS and 17% of SC (p=NS); and pulmonary infection, 35% in the SS and 9% in the SC group (p = NS). There were significant differences in the diagnosis of fetal distress: SS (36%), SC (14%) and control (13%, p=0.032). Adverse perinatal outcomes were more common in SS and SC groups when compared to controls. Conclusions: The nutritional status of pregnant women with sickle cell disease SS is characterized by maternal malnutrition with low weight gain during pregnancy. Dietary intake of macronutrients demonstrates inadequate protein intake in the second and third quarters. Maternal complications and adverse perinatal outcomes are frequent events in pregnant women with sickle cell disease
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Efeito do exercício aeróbio moderado em gestantes com sobrepeso avaliado através de teste de exercício submáximo : um ensaio clínico randomizadoSantos, Iracema Sousa Athayde Schneider January 2002 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercício aeróbio sobre o condicionamento cardiorrespiratório em gestantes hígidas, de baixo risco, com sobrepeso. Métodos: 92 mulheres gestantes com sobrepeso (índice de massa corporal 26-31kg/m2), idade ≥ 20 anos, idade gestacional ≤ 20 semanas, com ausência de diabetes e hipertensão, foram alocadas aleatoriamente para realizar exercício aeróbio três vezes por semana com uma hora de duração ou para realizar sessões de relaxamento no grupo controle. Foram realizados dois testes de exercício submáximo em esteira, utilizando protocolo de rampa na entrada do estudo e outro teste após 12 semanas. Resultados: Em teste de exercício submáximo 12 semanas após randomização, o consumo de oxigênio (VO2) no limiar anaeróbio aumentou 17% (± 3) no grupo intervenção enquanto reduziu 16% (± 3) no grupo controle, de modo que após 12 semanas de exercício ajustado através da análise de covariância pelo o VO2 no limiar na linha de base, idade gestacional e idade materna foi de 2,68ml/kg/min (IC 95% 1,32-4,03) maior, P = 0,002. Conclusão: Exercício aeróbio realizado em gestantes com sobrepeso produz um aumento no limiar anaeróbio, sobrepondo os efeitos negativos da gestação sobre o condicionamento cardiorrespiratório em mulheres com estilo de vida sedentário. / Objective: To evaluate the effects of aerobic training on functional capacity, in overweight pregnant women. Methods: Ninety-two pre-obese (body mass index 26-31kg/m2), otherwise healthy pregnant women ≥ 20 years of age, with gestational age ≤ 20 weeks and without diabetes or hypertension were randomized either to undergo 3 aerobic exercise sessions of one hour duration per week, or to control group with relaxation sessions. Results: In exercise test evaluation 12 weeks after randomization, oxygen consumption at the anaerobic threshold increased 17% (± 3) in the intervention group, while decreasing 16% (± 3) among controls, such that with approximately 12 weeks of intervention consumption at the anaerobic threshold adjusted through analysis of covariance for consumption at baseline and gestational age was 2,68 ml/kg/min (IC 95% 1,55-4,14) greater, P = 0,002. Conclusion: Aerobic training in overweight pregnant women provides an effective increase in aerobic metabolic capacity, overcoming the otherwise negative effects of gestation on this capacity within the context of a basically sedentary lifestyle.
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Uma abordagem abrangente para o estudo populacional do near miss materno / A comprehensive approach for population study of maternal near missSouza, João Paulo Dias de 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Jose Guilherme Cecatti, Mary Ângela Parpinelli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T12:09:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Desde os anos 1990, um grupo especial de mulheres que sobrevivem a complicações graves da gestação tem despertado o interesse de pesquisadores e formuladores de políticas públicas. O melhor entendimento deste grupo, conhecido como "near miss", poderia contribuir para o desenvolvimento de políticas de saúde para a melhora da saúde materna. A presente tese de doutorado foi desenvolvida com a finalidade mais ampla de avaliar se o estudo do near miss materno seria factível através de inquéritos populacionais. Para este fim, foi desenvolvida uma série de projetos, implementados em três fases: preparação, desenvolvimento e validação de um instrumento para o inquérito populacional, e aplicação (através de uma pesquisa nacional de demografia e saúde). Na fase de preparação foram analisadas informações obtidas por inquéritos demográficos de saúde realizados na América Latina e Caribe sobre a morbidade materna. Durante a fase de desenvolvimento e validação do questionário, foi realizada uma revisão sistemática sobre o assunto, desenvolvida uma definição pragmática de near miss e avaliadas vivências da morbidade materna grave. A partir de achados das duas primeiras fases foi desenvolvido um instrumento para a realização de inquéritos populacionais, que foi submetido a um estudo de validação. A fase de aplicação se deu com aincorporação deste questionário na mais recente Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde realizada no Brasil. Ao final deste processo, e utilizando-se uma definição pragmática, baseada na ocorrência de eclâmpsia, histerectomia, internação à UTI e transfusão de sangue, estimam-se a incidência anual de 54.000 casos de near miss materno no Brasil, com prevalência aproximada ao redor de 20 casos/1.000 nascidos vivos. Mulheres com mais de 40 anos ou de baixa escolaridade apresentam risco aumentado de desenvolver a condição. No conjunto, esta tese demonstra a versatilidade do conceito de near miss materno, cuja definição pode ser estrita ou pragmática, e utilizada para diversos fins, incluindo monitoramento, vigilância epidemiológica, controle de qualidade e para orientação do cuidado. A versatilidade do conceito, a maior freqüência dos casos e a possibilidade de entrevistar as mulheres suportam o propósito de se estudar o near miss materno para guiar os esforços locais na redução da mortalidade materna e da carga das complicações graves. / Abstract: Since the 1990s, a special group of women who survive severe complications of pregnancy has attracted the interest of researchers and public policymakers. A better understanding of this group, known as "near miss", could contribute to the development of health policies to improve maternal health. This doctoral thesis was developed with the wider aim of assessing whether the study of maternal near miss would be feasible through population surveys. To this end we developed a series of projects, implemented in three phases: preparation, development and validation of an instrument for the survey, and implementation (through a national survey of population and health). At the stage of preparation, information obtained by demographic health surveys conducted in Latin America and the Caribbean on maternal morbidity was analyzed. During the development and validation of the questionnaire, a systematic review was conducted and a pragmatic definition of near miss was developed. Womens experiences of severe maternal morbidity were evaluated. The findings from the first two phases supported the development of tool for population inquiries, which has undergone a validation study. The phase of implementation was possible due to incorporation of this questionnaire in the most recent national Demographic and Health Survey held in Brazil (2006/07). At the end of this process, and using a pragmatic definition, based on the occurrence of eclampsia, hysterectomy, admission to the ICU and blood transfusion, it is estimated the annual incidence of 54,000 cases of maternal near miss in Brazil, with prevalence around 20 cases/1.000 live births. Women aged > 40 years or with low education are at increased risk of developing the condition. Overall, this thesis demonstrates the versatility of the concept of near miss, whose definition can be strict or pragmatic, and used for various purposes, including monitoring, surveillance, quality control and guidance of care. The versatility of the concept, the greater frequency of cases and the possibility of interviewing women support the purpose of studying the maternal near miss to guide local efforts in reducing. / Doutorado / Doutor em Tocoginecologia
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Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em gestantes com trabalho de parto prematuro e/ou ruptura prematura pré-termo de membranasNomura, Marcelo Luis 14 December 2004 (has links)
Orientador: Renato Passini Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:25:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Objetivos: Identificar a taxa de prevalência e fatores de risco de colonização
materna por estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes com trabalho de
parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura pré-termo de membranas (RPM).
Métodos: Foram colhidos dois swabs anais e vaginais de 203 gestantes atendidas
no CAISM-UNICAMP. Um swab de cada local foi colocado em meio de transporte e
enviados para cultura em placas de ágar-sangue, os outros dois foram incubados
por 24 horas em meio de Todd-Hewitt para posterior semeadura em placas de
ágar-sangue. Resultados: A prevalência de colonização materna por EGB foi
de 27,6% (56 gestantes). As taxas de colonização por diagnóstico foram 34,7%
para RPM, 25,2% para TPP e 17,8% para TPP + RPM. As variáveis raça branca,
baixo nível de escolaridade e infecção urinária foram associadas a maiores
taxas de colonização na análise multivariada. A presença de infecção urinária foi a
única variável significativamente associada à colonização materna na análise
multivariada. A taxa de detecção do estreptococo do grupo B foi significativamente
maior com o uso do meio seletivo e com a associação de coleta de culturas
anais e vaginais. A taxa de colonização neonatal foi de 3,1%. Ocorreram dois casos de sepse precoce por EGB nesta amostra, com prevalência estimada de
10,8 casos por mil nascidos vivos e mortalidade de 50%. Conclusão: A amostra
avaliada apresenta altas taxas de colonização materna por Streptococcus
agalactiae. É necessário o uso de meio de cultura seletivo e a associação de
culturas anorretais e vaginais para aumentar a taxa de detecção do EGB. A
incidência de sepse neonatal precoce foi elevada nesta população / Abstract: Objective: to study group B streptococcus maternal colonization rates and risk
factors in women with preterm labor (PTL) and preterm premature rupture of
membranes (PROM). Methods: Vaginal and anal swabs (two of each) were
colected from 203 women followed at CAISM-UNICAMP. One of each swab was
placed in transport media and then cultured in blood-agar plates, the other
swabs were incubated in Todd-Hewitt selective media for 24 hours and then
subcultured in blood-agar plates. Results: Maternal colonization rate was 27.6%
(56 women). Colonization rates by admission diagnosis were 34.7% in PROM,
25.2% in PTL and 17.8% in PTL and PROM. White race, less than elementary
education level and urinary tract infection were associated with maternal colonization
in the univariate analysis. Urinary tract infection was the only variable associated
with maternal colonization in a multivariate analysis. GBS detection rates were
significantly higher with the use of selective culture media and with sampling of
both vaginal and anorectal sites. Neonatal colonization rate was 3.1%. There
were two cases of early-onset neoanatal sepsis caused by GBS, with an
estimated prevalence of 10.8 cases per thousand live borns and a mortality rate of 50%. Conclusions: This sample of women had high GBS colonization rates.
The use of selective culture media and collection of both anal and vaginal
samples is necessary in order to maximize GBS detection rates. Early-onset
neonatal sepsis incidence was high in this population / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Predição do resultado perinatal em gestações trigemelares / Prediction of perinatal outcome in triplet pregnanciesMaia, Carolina Bastos 11 June 2014 (has links)
O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade perinatal em gestações trigemelares, e analisar os fatores preditores dos seguintes desfechos: número de crianças vivas no momento da alta hospitalar, nenhuma criança viva no momento da alta hospitalar (desfavorável) e pelo menos uma criança viva no momento da alta hospitalar (favorável). Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações trigemelares que apresentavam três fetos vivos na primeira ultrassonografia realizada após 11 semanas, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), no período de 1998 a 2012. Foram incluídas 67 pacientes das quais 77,6% referiam concepção espontânea. Quanto à corionicidade, 49,2% eram tricoriônicas e 50,8% eram não tricoriônicas; 16,4% apresentavam antecedente clínico prévio à gestação e 49,2% eram nulíparas. Em relação às intercorrências, a incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 52,2%, e de intercorrências fetais, 25,2%, dentre as quais: 13,4% mal formações, 7,5% sindrome da transfusão feto fetal (STFF), 5,9% óbito fetal (OF), 4,5% insuficiência placentária, 4,4% fetos unidos, 1,5% feto acárdico. A idade gestacional média do parto foi de 31,9 ± 3,1 semanas, dos quais 83,5% foram cesáreas. O peso médio dos recém-nascidos vivos de 1.683 ± 508 g. Em relação à discordância de peso ao nascer: 57% apresentaram até 20%, 23,2% entre 20 e 30% e 19,6% acima de 30%. A taxa de óbitos fetais foi de 31,7%o nascimentos (IC95%: 11,7 - 67,8) e a mortalidade perinatal 249%o nascimentos (IC95%: 189 - 317). O tempo médio de internação dos recém-nascidos, que foram de alta vivos, foi de 29,3 ± 24,7 dias. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística \"stepwise\", e incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade (nulípara ou um ou mais partos anteriores), antecedente clínico, idade gestacional do primeiro ultrassonografia no HCFMUSP, corionicidade (gestações tricoriônicas e gestações não tricoriônicas), presença de complicação obstétrica ou clínica durante a gestação, intercorrência fetal e idade gestacional do parto. O nível de significância estatística utilizado foi de 0,005. Foram fatores significativos para predição do número de crianças vivas no momento da alta hospitalar: presença de intercorrência fetal (OR 0,1, IC95%: 0,03 - 0,36; p < 0,001) e idade gestacional do parto (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Para a predição dos desfechos favoráveis e desfavoráveis a idade gestacional do parto apresentou significância estatística (OR 1,84, IC95%: 1.26 - 2.7; p=0,002 e OR 0.54, IC 95%: 0.37-0.79; p=0.002, respectivamente) / The present study, involving triplet pregnancies, describes perinatal mortality and investigates predictors of the following outcomes: number of children alive, no child alive (unfavorable outcome) and at least one child alive (favorable outcome) at hospital discharge. It is a retrospective study involving triplet pregnancies with live fetuses at the first ultrasound scan, performed after 11 weeks of gestation, at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 1998 and 2012. Final sample included 67 women, 77.6% reported spontaneous conception. Regarding the chorionicity, 49.2% were trichorionic; 16.4% had a medical complication prior to pregnancy, and 49.2% were nulliparous. The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 52.2%, and fetal complications occurred in 25.2%, (13.4% of major fetal abnormalities, 7.5% twin-to-twin transfusion syndrome, 5.9% stillbirth, 4.5% placental insufficiency, 4.4% conjoined twins and 1.5% acardic twin). The average gestational age at delivery was 31.9 ± 3.1 weeks, and 83.5% were cesarean. The average birthweight was 1683 ± 508 g and birth weight discordance up to 20% occurred in 57% of the cases; 23,2% had 20 to 30% discordance and 19.6%, was greater than 30%. The rate of stillbirth was 31.7%o births (95%CI: 11.7 - 67.8) and the perinatal mortality was 249%o births (95%CI: 189 - 317). The average hospital stay was 29.3 ± 24.7 days amongst children that were discharged alive. Stepwise logistic regression analysis was used to investigate prediction according to: maternal age, parity (nuliparous/multiparous), prior clinical history, gestational age at the first ultrasound scan at HCFMUSP, pregnancy chorionicity (trichorionic/non trichorionic), occurrence of clinical and/or obstetric complications during pregnancy, occurrence of fetal complications and gestational age at delivery. Significance level was set at 0.05. The number of children alive at hospital discharge was correlated with the occurrence of fetal complications (OR 0,1, 95%IC: 0,03 - 0,36; p < 0,001) and gestational age at delivery (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Whereas favorable and unfavorable outcome were associated with gestational age at delivery (OR 1.84, 95%CI: 1.26 - 2.7-; p=0,002 and OR 0.54, 95%CI: 0.37-0.79; p=0.002, respectively)
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Diabetes mellitus gestacional : perfis glicêmicos e desfechos da gestaçãoAndrade, Laís Trevisan de January 2017 (has links)
Introdução e objetivos – A finalidade prioritária no tratamento do diabetes mellitus gestacional (DMG) é alcançar níveis de glicemia materna tão próximos da normalidade quanto possível, a fim de reduzir os efeitos adversos associados à hiperglicemia na gestação. A auto verificação da glicemia capilar (perfil glicêmico) é o método mais usado para a monitorização do controle metabólico na gestação complicada por diabetes. Nosso objetivo foi analisar as associações entre os perfis glicêmicos maternos com os principais desfechos da gestação numa população de mulheres com DMG acompanhadas em ambulatório de pré-natal especializado em hospital universitário no sul do Brasil, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Desenho e metodotologia – conduzimos um estudo de coorte prospectiva de gestantes referidas da rede de atenção primária de saúde pública para tratamento do DMG no HCPA, acompanhadas do diagnóstico ao parto. Pesquisamos associações entre os resultados dos perfis glicêmicos com o peso de nascimento e com o risco de recém-nascidos grandes para idade gestacional e de desfechos adversos perinatais. Resultados – acompanhamos 440 mulheres com DMG. A média do índice de massa corporal (IMC) foi 33.3kg/m2. 351 bebês (79.8%) mostraram peso adequado à idade gestacional no nascimento. As médias de glicemia nos perfis pré e pósprandiais aumentaram com o avanço na categoria de peso nascimento. Três ou mais perfis glicêmicos anormais foram o fator de risco mais robusto para o nascimento de bebês grandes (OR 3.15 1.51-6.55) e para o desenvolvimento de desfechos adversos perinatais (OR 2.28 1.59-3.29). O ganho de peso materno durante o tratamento associou-se ao risco de recém-nascido grande para idade gestacional, assim como o IMC pré-gestacional, esse último também fator de risco independente para eventos perinatais adversos. Conclusão – perfis glicêmicos anormais em mais de 2 ocasiões foram o fator de risco mais relacionado ao nascimento de um bebê grande para a idade gestacional e para o desenvolvimento de complicações neonatais. Efeito benéfico do tratamento do DMG, guiado pelos perfis glicêmicos, foi a maioria de recém-nascidos com peso adequado à idade gestacional nessa coorte, apesar da incidência de desfechos perinatais adversos não ter sido diferente entre as categorias de peso fetal de nascimento. / Background and objective – a priority target in the treatment of gestational diabetes mellitus (GDM) is attaining maternal glucose levels as close as possible to euglycemia, in order to decrease the adverse outcomes linked to hyperglycemia. Self-performed capillary glucose (glycemic profile) is the most widely used method for metabolic monitoring in pregnancy complicated by diabetes. We intended to analyze the associations of maternal glycemic profile to main pregnancy outcomes in a population of GDM women treated in a specialized prenatal clinic at a university hospital in South Brazil, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Research design and methodology – we conducted a prospective cohort study of pregnant women, referred from public primary health care for treatment of GDM at HCPA, between 2008 and 2015. We searched associations of glycemic profiles to birth weight, large for gestational age newborn and adverse neonatal outcomes. Results – we followed 440 GDM women from diagnosis to delivery. Mean prepregnancy body mass index (BMI) was 33.3kg/m2; 351 babies (79.8%) had appropriate birth weight for gestational age. Mean glucose in pre-prandial and postprandial profiles increased with raising birth weight category. Three or more abnormal glycemic profiles showed the strongest association to a large baby (OR 3.15 1.51-6.55) and to a composite of adverse neonatal outcomes (OR 2.28 1.59- 3.29). Gestational weight gain in the course of treatment was associated to large babies, as pre-pregnancy BMI, the latter also an independent risk factor for adverse neonatal outcome. Conclusion – abnormal maternal glycemic profiles in more than two occasions were the stronger risk factor for delivering a large baby and for developing neonatal complications. A beneficial effect of GDM treatment, guided by glycemic profiles, was that most of our newborns had birth weight appropriate for gestational age, although incidence of adverse neonatal outcomes had been no different across birth weight categories.
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Predição do resultado perinatal em gestações trigemelares / Prediction of perinatal outcome in triplet pregnanciesCarolina Bastos Maia 11 June 2014 (has links)
O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade perinatal em gestações trigemelares, e analisar os fatores preditores dos seguintes desfechos: número de crianças vivas no momento da alta hospitalar, nenhuma criança viva no momento da alta hospitalar (desfavorável) e pelo menos uma criança viva no momento da alta hospitalar (favorável). Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações trigemelares que apresentavam três fetos vivos na primeira ultrassonografia realizada após 11 semanas, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), no período de 1998 a 2012. Foram incluídas 67 pacientes das quais 77,6% referiam concepção espontânea. Quanto à corionicidade, 49,2% eram tricoriônicas e 50,8% eram não tricoriônicas; 16,4% apresentavam antecedente clínico prévio à gestação e 49,2% eram nulíparas. Em relação às intercorrências, a incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 52,2%, e de intercorrências fetais, 25,2%, dentre as quais: 13,4% mal formações, 7,5% sindrome da transfusão feto fetal (STFF), 5,9% óbito fetal (OF), 4,5% insuficiência placentária, 4,4% fetos unidos, 1,5% feto acárdico. A idade gestacional média do parto foi de 31,9 ± 3,1 semanas, dos quais 83,5% foram cesáreas. O peso médio dos recém-nascidos vivos de 1.683 ± 508 g. Em relação à discordância de peso ao nascer: 57% apresentaram até 20%, 23,2% entre 20 e 30% e 19,6% acima de 30%. A taxa de óbitos fetais foi de 31,7%o nascimentos (IC95%: 11,7 - 67,8) e a mortalidade perinatal 249%o nascimentos (IC95%: 189 - 317). O tempo médio de internação dos recém-nascidos, que foram de alta vivos, foi de 29,3 ± 24,7 dias. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística \"stepwise\", e incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade (nulípara ou um ou mais partos anteriores), antecedente clínico, idade gestacional do primeiro ultrassonografia no HCFMUSP, corionicidade (gestações tricoriônicas e gestações não tricoriônicas), presença de complicação obstétrica ou clínica durante a gestação, intercorrência fetal e idade gestacional do parto. O nível de significância estatística utilizado foi de 0,005. Foram fatores significativos para predição do número de crianças vivas no momento da alta hospitalar: presença de intercorrência fetal (OR 0,1, IC95%: 0,03 - 0,36; p < 0,001) e idade gestacional do parto (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Para a predição dos desfechos favoráveis e desfavoráveis a idade gestacional do parto apresentou significância estatística (OR 1,84, IC95%: 1.26 - 2.7; p=0,002 e OR 0.54, IC 95%: 0.37-0.79; p=0.002, respectivamente) / The present study, involving triplet pregnancies, describes perinatal mortality and investigates predictors of the following outcomes: number of children alive, no child alive (unfavorable outcome) and at least one child alive (favorable outcome) at hospital discharge. It is a retrospective study involving triplet pregnancies with live fetuses at the first ultrasound scan, performed after 11 weeks of gestation, at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 1998 and 2012. Final sample included 67 women, 77.6% reported spontaneous conception. Regarding the chorionicity, 49.2% were trichorionic; 16.4% had a medical complication prior to pregnancy, and 49.2% were nulliparous. The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 52.2%, and fetal complications occurred in 25.2%, (13.4% of major fetal abnormalities, 7.5% twin-to-twin transfusion syndrome, 5.9% stillbirth, 4.5% placental insufficiency, 4.4% conjoined twins and 1.5% acardic twin). The average gestational age at delivery was 31.9 ± 3.1 weeks, and 83.5% were cesarean. The average birthweight was 1683 ± 508 g and birth weight discordance up to 20% occurred in 57% of the cases; 23,2% had 20 to 30% discordance and 19.6%, was greater than 30%. The rate of stillbirth was 31.7%o births (95%CI: 11.7 - 67.8) and the perinatal mortality was 249%o births (95%CI: 189 - 317). The average hospital stay was 29.3 ± 24.7 days amongst children that were discharged alive. Stepwise logistic regression analysis was used to investigate prediction according to: maternal age, parity (nuliparous/multiparous), prior clinical history, gestational age at the first ultrasound scan at HCFMUSP, pregnancy chorionicity (trichorionic/non trichorionic), occurrence of clinical and/or obstetric complications during pregnancy, occurrence of fetal complications and gestational age at delivery. Significance level was set at 0.05. The number of children alive at hospital discharge was correlated with the occurrence of fetal complications (OR 0,1, 95%IC: 0,03 - 0,36; p < 0,001) and gestational age at delivery (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Whereas favorable and unfavorable outcome were associated with gestational age at delivery (OR 1.84, 95%CI: 1.26 - 2.7-; p=0,002 and OR 0.54, 95%CI: 0.37-0.79; p=0.002, respectively)
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Metabolismo da homocisteína e defeitos do tubo neural : um estudo bioquímico e molecular no sul do BrasilFelix, Temis Maria January 2002 (has links)
Os defeitos de fechamento de tubo neural constituem uma das malformações mais freqüentes na espécie humana, apresentando alta morbi-mortalidade. Sua etiologia é considerada multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos e ambientais. Estes fatores estão relacionados principalmente com o metabolismo da homocisteína. Realizamos um estudo de caso-controle com o objetivo de estudar os fatores bioquímicos e genéticos relacionados ao DTN na nossa população. Em pares de afetados com DTN e suas mães e pares de pacientes normais e suas mães foram avaliados dosagem de folato, vitamina B12, homocisteína e polimorfismos da enzima metileno tetraidrofolato redutase (MTHFR), C677T e A1298C. A dosagem de folato nos casos foi 11,37 ng/mL(±6,72) e nos controles 5,64 ng/mL(±4,16) (p<0,001). O folato sérico das mães foi 7,27 ng/mL (±4,48) e 3,90 ng/mL (±1,77) nas mães controles (p<0,001). A média de dosagem de vitamina B12 foi de 641,88 pg/mL ((±262,21) nos casos e 743,27 pg/mL (±433,52) nos controles (p= 0,205). A média de dosagem de vitamina B12 nas mães dos casos foi 354,75 pg/mL (±142,06) e 465,25 pg/mL (±194,91) nas mães controles (p=0,004). O nível de homocisteína plasmático médio foi 6,89 μmol/L(±4,48) para os casos e 5,41 μmol/L (±2,55) para os controles (p=0,099). Nas mães dos casos a dosagem média de homocisteína foi 7,23 μmol/L (±2,64) e 7,00 μmol/L (±2,24) nas mães controles (p=0,666). Não houve diferença entre a freqüência dos genótipos C677T e A1298C da MTHFR nos casos e controles e suas mães. Para o polimorfismo C677T as freqüências dos alelo C e T foram respectivamente 0,6585 e 0,3414 nos pacientes com DTN; 0,6590 e 0,3410 nos controles; 0,6460 e 0,3540 nas mães dos casos e 0,6136 e 0,3860 nas mães controles. Para o polimorfismo A1298C as freqüências dos alelos A e C foram respectivamente 0,7436 e 0,2564 nos pacientes com DTN; 0,7610 e 0,2390 nos controles; 0,8055 e 0,1945 nas mães dos casos e 0,8065 e 0,1935 nas mães controles. Identificamos que indivíduos homozigotos 677TT apresentam um maior nível de homocisteína e este é inversamente relacionado com os níveis de vitamina B12. Estes achados sugerem que uma alteração metabólica relacionada ao metabolismo da homocisteína e principalmente devido à diminuição da vitamina B12 seja um fator de risco para DTN na nossa população. / Neural tube defects (NTD) are among the most common birth defect leading to great disabilities. The etiology is multifactorial, involving the combined action of both genetic and environmental factors. Those factors have been related to homocysteine metabolism. We performed a case control study in order to evaluate the biochemical and genetic factors related to NTD in the South of Brazil. A mother- NTD children pair and mother normal children were evaluated for folate, vitamin B12, homocysteine and two polymorphism of the methylene tetrahydrofolate reductase (MTHFR), C677T and A1298C. The folate level was 11,37 ng/mL (±6,72) in the NTD patients and 5,64 ng/mL(±4,16) in the controls (p<0,001). The folate was 7,27 ng/mL (±4,48) in the NTD mothers and 3,90 ng/mL (±1,77) in the control mothers (p<0,001). The level of vitamin B12 was 641,88 pg/mL ((±262,21) in the NTD case and 743,27 pg/mL (±433,52) in the controls (p= 0,205). The levels of vitamin B12 in the NTD mothers was 354,75 pg/mL (±142,06) and 465,25 pg/mL (±194,91) in the control mothers (p=0,004). The pasmatic homocysteine level was 6,89 μmol/L(±4,48) for the NTD cases and 5,41 μmol/L (±2,55) for the controls (p=0,099). The NTD mothers showed homocysteine level of 7,23 μmol/L (±2,64) and the controls mothers demonstrated 7,00 μmol/L (±2,24) (p=0,666). We could not observed a difference between the frequency of the genotypes C677T and A1298C in case and controls. The frequency of the alele C and T for the polymorphism C677T were respectively 0,6585 and 0,3414 for the NTD patients; 0,6590 and 0,3410 for the controls; 0,6460 and 0,3540 for NTD mothers; 0,6136 and 0,3860 for the control mothers. The frequencies of the allele A and C for the polymorphism A1298C were respectively 0,7436 and 0,2564 for NTD patients, 0,7610 and 0,2390 for controls; 0,8055 and 0,1945 for NTD mothers; 0,8065 and 0,1935 for controls mothers. We could demonstrated that the homozygous 677TT had a higher level of homocysteine and this was related to low level of vitamin B12. Those findings suggest that biochemical and genetic factors related to homocysteine metabolism and vitamin B12 deficiency are a risk factor to NTD in our population.
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