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Internação compulsória de usuários de drogas: os reflexos dos estereótipos e discursos nos processos judiciais e na efetivação de direitos fundamentais / Compulsory treatment of drug users: the reflection of stereotypes and discourses in judicial processes and in the protection of fundamental rights

Giansante, Ana Letícia Valladão 02 October 2018 (has links)
Atualmente, a questão das drogas tem ganhado cada vez mais atenção no debate público, tendo em vista, sobretudo, o paradigma da \"epidemia do crack\" e as intervenções ocorridas nas denominadas \"Cracolândias\". Nesta perspectiva, estereótipos e discursos sociais hegemônicos a respeito do uso/usuário de drogas aparecem como meio de controle de políticas públicas e práticas sociais, culminando, muitas vezes, na adoção de medidas discriminatórias, desprovidas de evidências científicas e contrárias às diretrizes pautadas na tutela dos direitos humanos. Além disso, tal influência não se limita ao \"senso comum\", alcançado também profissionais de diversas áreas, dentre os quais os operadores do Direito. Neste sentido, o preconceito e a discriminação advindos dos estereótipos podem funcionar como barreiras ao acesso a tratamentos adequados, legitimando medidas que, na verdade, corroboram para a exclusão social e que não possuem eficácia comprovada, dentre as quais destacamos a internação compulsória. E, tendo em vista essa conjunção de fatores, o Poder Judiciário aparece como um agente importante na concessão desta medida, o que ocorre, muitas vezes, de maneira irrefletida e em total desarmonia com os direitos fundamentais. Dessa forma, fica evidente o modo como os estereótipos constituem uma questão essencial quando pensamos na consolidação de direitos humanos. É justamente nesta perspectiva que se insere a presente dissertação, que objetiva compreender o modo como os estereótipos e discursos hegemônicos a respeito do uso/usuário de drogas influenciam as decisões judiciais de internação compulsória - e até mesmo a sua adoção como política pública - e a tutela dos direitos humanos desse grupo estigmatizado. Para tanto, trabalharemos com o conceito de estereótipo e suas consequências em termos de preconceito e discriminação, em conjunto com a influência dos discursos sociais na consolidação de determinadas práticas em detrimento de outras. Posteriormente, apresentaremos os principais estereótipos e narrativas a respeito do uso/usuário de drogas, o que foi feito com base em uma revisão da literatura. Ainda com base nessa revisão, exporemos a posição à qual nos filiamos, ressaltando a necessidade de políticas públicas que se pautem em evidências e se mostrem em consonância com os direitos fundamentais. Por fim, a partir de uma análise de julgados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em ações de internação compulsória, refletiremos sobre as consequências dos estereótipos e discursos anteriormente mencionados no âmbito do Poder Judiciário e da tutela de direitos, o que nos mostrou a necessidade iminente de o Direito levar em conta a influência de fatores até então negligenciados - como os estereótipos - caso pretenda, de fato, efetivar direitos inerentes ao ser humano. / Currently, the issue of drugs has gained increasing attention in the public debate, especially considering the paradigm of the \"crack epidemic\" and interventions in the so-called \"Cracolândias\". In this perspective, stereotypes and hegemonic discourses regarding the use/user of drugs appear as a means of controlling public policies and social practices, often culminating in the adoption of discriminatory measures, devoid of scientific evidence and contrary to the human rights guideline. In addition, such influence is not limited to \"common sense\", also reached professionals from various fields, within which those responsible for applying the law. In this sense, prejudice and discrimination stemming from stereotypes can act as barriers to access to appropriate treatments, legitimizing measures that, in fact, corroborate to social exclusion and that do not have proven effectiveness, among which we highlight the compulsory hospitalization. And, in view of this conjunction of factors, the Judiciary appears as an important agent in granting this measure, which often occurs in an unrelenting way and in total disharmony with fundamental rights. In this way, it is clear how stereotypes are an essential issue when we think of the consolidation of human rights. It is precisely from this perspective that the present master thesis is inserted, which aims to understand how stereotypes and hegemonic discourses about drug use influence the judicial decisions of compulsory hospitalization - and even its adoption as a public policy - and the protection of the human rights of this stigmatized group. To do so, we will work with the concept of stereotype and its consequences in terms of prejudice and discrimination, together with the influence of social discourses in the consolidation of certain practices to the detriment of others. Subsequently, we present the main stereotypes and narratives regarding drug use/user, which was done based on a review of the literature. Also based on this review, we will expose the position to which we are affiliated, emphasizing the need for public policies that are based on evidence and are in line with fundamental rights. Finally, based on an analysis of the Court of Justice of the State of São Paulo, in compulsory hospitalization, we will reflect on the consequences of the aforementioned stereotypes and speeches within the scope of the Judiciary and the protection of rights, which showed the imminent need for the Law to take into account the influence of previously neglected factors - such as stereotypes - if it intends, in fact, to implement the inherent human rights.
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(Falência familiar)+(Uso de drogas) = risco e periculosidade : a naturalização jurídica e psicológica de jovens com medida de internação compulsória

Reis, Carolina dos January 2012 (has links)
O presente estudo parte do crescente processo de judicialização do cuidado em saúde mental de jovens usuários de drogas e tem por objetivo problematizar a forma como, na relação entre os campos da Saúde Mental e da Justiça, vai se desenvolvendo uma biopolítica voltada para o governo da população de “adolescentes drogaditos”; essa biopolítica, embora aja em nome da garantia de direitos, opera produzindo vulnerabilidades. Para essa problematização, fundamentamo-nos nas ferramentas teóricas e metodológicas da Psicologia Social, dentro de uma perspectiva pós-estruturalista, especialmente no que se refere ao pensamento de Michel Foucault, na forma como o autor desenvolveu uma análise dos discursos e da emergência dos saberes na sua articulação com mecanismos e tecnologias de poder. A partir disso, discutimos a emergência da “adolescência drogadita” como um problema social que convoca a Psicologia e o Direito a produzirem uma série de saberes e estratégias de intervenção e manejo sobre essa população, o que vai operar tanto na condução das políticas públicas quanto nos modos como esses jovens são chamados a reconhecer-se e a relacionar-se consigo. O desenvolvimento da pesquisa tem como base a análise de Processos Judiciais de adolescentes que tiveram decretada a medida protetiva de internação psiquiátrica para tratamento por drogadição. Ao analisarmos esses documentos, buscamos identificar as relações que se estabelecem entre os campos de saber e os mecanismos de poder que incidem sobre a manutenção de certas verdades ditas sobre a “adolescência drogadita”, as quais vão servir de suporte para a legitimação e atualização da estratégia de internação compulsória. A análise dos materiais adquiriu três grandes focos, quais sejam: os discursos que circunscrevem os jovens usuários de drogas enquanto sujeitos potencialmente perigosos e como uma categoria populacional de risco; os discursos em torno das famílias desses jovens que se direcionam para uma patologização e desqualificação dessas famílias, permitindo a ação interventiva do Estado; e os discursos que são associados à internação psiquiátrica, vindo a evidenciar que as justificativas para tal se voltam muito mais para a busca de estratégias punitivas do que de cuidado em saúde mental. Por fim, evidenciamos alguns dos efeitos produzidos por esses processos na vida dos jovens. / The present study addresses the increasing process of judicialization of mental health care of young drug users, and aims at problematizing the way in which a biopolitics directed towards the government of the population of ‘addicted teenagers’ has been developed in the relationship between the fields of Mental Health and Justice. Such biopolitics, in spite of guaranteeing rights, operates by producing vulnerabilities. For such problematization, we have based our study on the theoretical and methodological tools of Social Psychology, especially with regard to the work of Michel Foucault, in the way that this author developed an analysis of both discourses and the emergence of knowledges in their articulation with power mechanisms and technologies. We discuss the emergence of the socalled ‘population of young drug users’ as a social problem that calls upon the fields of Psychology and Law to produce a series of knowledges and intervention strategies to manage this population, thus operating both in the implementation of public policies and in the ways those youths are called to recognize and relate with themselves. The development of this research is based on the analysis of lawsuits of adolescents that had been ordered the protective measure of psychiatric hospitalization for treatment for drug addiction. By analyzing these documents, we have attempted to identify the relationships established between the fields of knowledge and the power mechanisms that affect the maintenance of certain truths about the so-called ‘population of young drug users’. Such truths support both the legitimation and updating of the strategy of compulsory hospitalization. The analysis of the materials has taken three major focuses: discourses that circumscribe young drug users as both potentially dangerous subjects and a risk population category; discourses about these young drug users’ families, directed to their pathologization and disqualification, allowing for State intervention; and discourses associated with psychiatric hospitalization, evidencing that justifications for its determination are much more punitive than directed to mental health care. Finally, we point out some of the effects produced by these processes in young people’s lives.
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(Falência familiar)+(Uso de drogas) = risco e periculosidade : a naturalização jurídica e psicológica de jovens com medida de internação compulsória

Reis, Carolina dos January 2012 (has links)
O presente estudo parte do crescente processo de judicialização do cuidado em saúde mental de jovens usuários de drogas e tem por objetivo problematizar a forma como, na relação entre os campos da Saúde Mental e da Justiça, vai se desenvolvendo uma biopolítica voltada para o governo da população de “adolescentes drogaditos”; essa biopolítica, embora aja em nome da garantia de direitos, opera produzindo vulnerabilidades. Para essa problematização, fundamentamo-nos nas ferramentas teóricas e metodológicas da Psicologia Social, dentro de uma perspectiva pós-estruturalista, especialmente no que se refere ao pensamento de Michel Foucault, na forma como o autor desenvolveu uma análise dos discursos e da emergência dos saberes na sua articulação com mecanismos e tecnologias de poder. A partir disso, discutimos a emergência da “adolescência drogadita” como um problema social que convoca a Psicologia e o Direito a produzirem uma série de saberes e estratégias de intervenção e manejo sobre essa população, o que vai operar tanto na condução das políticas públicas quanto nos modos como esses jovens são chamados a reconhecer-se e a relacionar-se consigo. O desenvolvimento da pesquisa tem como base a análise de Processos Judiciais de adolescentes que tiveram decretada a medida protetiva de internação psiquiátrica para tratamento por drogadição. Ao analisarmos esses documentos, buscamos identificar as relações que se estabelecem entre os campos de saber e os mecanismos de poder que incidem sobre a manutenção de certas verdades ditas sobre a “adolescência drogadita”, as quais vão servir de suporte para a legitimação e atualização da estratégia de internação compulsória. A análise dos materiais adquiriu três grandes focos, quais sejam: os discursos que circunscrevem os jovens usuários de drogas enquanto sujeitos potencialmente perigosos e como uma categoria populacional de risco; os discursos em torno das famílias desses jovens que se direcionam para uma patologização e desqualificação dessas famílias, permitindo a ação interventiva do Estado; e os discursos que são associados à internação psiquiátrica, vindo a evidenciar que as justificativas para tal se voltam muito mais para a busca de estratégias punitivas do que de cuidado em saúde mental. Por fim, evidenciamos alguns dos efeitos produzidos por esses processos na vida dos jovens. / The present study addresses the increasing process of judicialization of mental health care of young drug users, and aims at problematizing the way in which a biopolitics directed towards the government of the population of ‘addicted teenagers’ has been developed in the relationship between the fields of Mental Health and Justice. Such biopolitics, in spite of guaranteeing rights, operates by producing vulnerabilities. For such problematization, we have based our study on the theoretical and methodological tools of Social Psychology, especially with regard to the work of Michel Foucault, in the way that this author developed an analysis of both discourses and the emergence of knowledges in their articulation with power mechanisms and technologies. We discuss the emergence of the socalled ‘population of young drug users’ as a social problem that calls upon the fields of Psychology and Law to produce a series of knowledges and intervention strategies to manage this population, thus operating both in the implementation of public policies and in the ways those youths are called to recognize and relate with themselves. The development of this research is based on the analysis of lawsuits of adolescents that had been ordered the protective measure of psychiatric hospitalization for treatment for drug addiction. By analyzing these documents, we have attempted to identify the relationships established between the fields of knowledge and the power mechanisms that affect the maintenance of certain truths about the so-called ‘population of young drug users’. Such truths support both the legitimation and updating of the strategy of compulsory hospitalization. The analysis of the materials has taken three major focuses: discourses that circumscribe young drug users as both potentially dangerous subjects and a risk population category; discourses about these young drug users’ families, directed to their pathologization and disqualification, allowing for State intervention; and discourses associated with psychiatric hospitalization, evidencing that justifications for its determination are much more punitive than directed to mental health care. Finally, we point out some of the effects produced by these processes in young people’s lives.
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(Falência familiar)+(Uso de drogas) = risco e periculosidade : a naturalização jurídica e psicológica de jovens com medida de internação compulsória

Reis, Carolina dos January 2012 (has links)
O presente estudo parte do crescente processo de judicialização do cuidado em saúde mental de jovens usuários de drogas e tem por objetivo problematizar a forma como, na relação entre os campos da Saúde Mental e da Justiça, vai se desenvolvendo uma biopolítica voltada para o governo da população de “adolescentes drogaditos”; essa biopolítica, embora aja em nome da garantia de direitos, opera produzindo vulnerabilidades. Para essa problematização, fundamentamo-nos nas ferramentas teóricas e metodológicas da Psicologia Social, dentro de uma perspectiva pós-estruturalista, especialmente no que se refere ao pensamento de Michel Foucault, na forma como o autor desenvolveu uma análise dos discursos e da emergência dos saberes na sua articulação com mecanismos e tecnologias de poder. A partir disso, discutimos a emergência da “adolescência drogadita” como um problema social que convoca a Psicologia e o Direito a produzirem uma série de saberes e estratégias de intervenção e manejo sobre essa população, o que vai operar tanto na condução das políticas públicas quanto nos modos como esses jovens são chamados a reconhecer-se e a relacionar-se consigo. O desenvolvimento da pesquisa tem como base a análise de Processos Judiciais de adolescentes que tiveram decretada a medida protetiva de internação psiquiátrica para tratamento por drogadição. Ao analisarmos esses documentos, buscamos identificar as relações que se estabelecem entre os campos de saber e os mecanismos de poder que incidem sobre a manutenção de certas verdades ditas sobre a “adolescência drogadita”, as quais vão servir de suporte para a legitimação e atualização da estratégia de internação compulsória. A análise dos materiais adquiriu três grandes focos, quais sejam: os discursos que circunscrevem os jovens usuários de drogas enquanto sujeitos potencialmente perigosos e como uma categoria populacional de risco; os discursos em torno das famílias desses jovens que se direcionam para uma patologização e desqualificação dessas famílias, permitindo a ação interventiva do Estado; e os discursos que são associados à internação psiquiátrica, vindo a evidenciar que as justificativas para tal se voltam muito mais para a busca de estratégias punitivas do que de cuidado em saúde mental. Por fim, evidenciamos alguns dos efeitos produzidos por esses processos na vida dos jovens. / The present study addresses the increasing process of judicialization of mental health care of young drug users, and aims at problematizing the way in which a biopolitics directed towards the government of the population of ‘addicted teenagers’ has been developed in the relationship between the fields of Mental Health and Justice. Such biopolitics, in spite of guaranteeing rights, operates by producing vulnerabilities. For such problematization, we have based our study on the theoretical and methodological tools of Social Psychology, especially with regard to the work of Michel Foucault, in the way that this author developed an analysis of both discourses and the emergence of knowledges in their articulation with power mechanisms and technologies. We discuss the emergence of the socalled ‘population of young drug users’ as a social problem that calls upon the fields of Psychology and Law to produce a series of knowledges and intervention strategies to manage this population, thus operating both in the implementation of public policies and in the ways those youths are called to recognize and relate with themselves. The development of this research is based on the analysis of lawsuits of adolescents that had been ordered the protective measure of psychiatric hospitalization for treatment for drug addiction. By analyzing these documents, we have attempted to identify the relationships established between the fields of knowledge and the power mechanisms that affect the maintenance of certain truths about the so-called ‘population of young drug users’. Such truths support both the legitimation and updating of the strategy of compulsory hospitalization. The analysis of the materials has taken three major focuses: discourses that circumscribe young drug users as both potentially dangerous subjects and a risk population category; discourses about these young drug users’ families, directed to their pathologization and disqualification, allowing for State intervention; and discourses associated with psychiatric hospitalization, evidencing that justifications for its determination are much more punitive than directed to mental health care. Finally, we point out some of the effects produced by these processes in young people’s lives.
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Sentidos construídos com equipes de saúde mental sobre o cotidiano das internações compulsórias / Meaning construction among mental health professionals about commitment of mentally ill.

Maria Lúcia Piccinato Fatureto 03 June 2016 (has links)
Nos últimos anos, a problemática das internações psiquiátricas compulsórias, isto é, aquelas determinadas por medida judicial, tem sido amplamente discutida, dando visibilidade a algumas tensões que atravessam esse campo. Entre outros aspectos, debates têm sido desenvolvidos sobre temas como liberdade, autonomia e direito, e, numa esfera mais específica, sobre a própria legitimidade e efetividade dos atendimentos nesses casos. Estas tensões trazem importantes desafios aos profissionais de saúde mental, os quais precisam, em seu cotidiano, encontrar respostas criativas para o adequado cuidado das pessoas que chegam aos serviços psiquiátricos via processos de internação compulsória. Em revisão da literatura nos deparamos com alguns estudos que discutem os tratamentos compulsórios na perspectiva dos usuários, mas percebemos uma lacuna em relação à perspectiva dos profissionais nesse mesmo contexto. Este estudo tem como objetivo compreender como as equipes de saúde mental significam o trabalho no cotidiano das internações psiquiátricas compulsórias, bem como compreender como esse trabalho se desenvolve, explorando tanto os desafios como os recursos usados pelas equipes profissionais para o desenvolvimento do cuidado nesse contexto. O corpus de análise foi constituído a partir de entrevistas semiestruturadas no formato de grupos focais e entrevistas individuais, que foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas na íntegra. A análise envolveu a construção de eixos temáticos, para os quais se buscou compreender a diversidade de sentidos produzidos e possíveis implicações dos mesmos para a produção de práticas em saúde mental. Foram construídos cinco eixos temáticos: 1) IPC como tratamento; 2) Sentidos sobreo uso da IPC e suas implicações; 3) IPC, relações familiares e tratamento; 4) IPC e RAPS; e 5) Sugestões dos profissionais para contribuições no campo da saúde mental. Concluímos que não existem terapêuticas ou práticas distintas para paciente em IPC, mas que dificuldades para conceder alta aos pacientes, sobretudo em função da necessária relação com o judiciário, cria desafios e impõe limites terapêuticos para os pacientes e profissionais. A partir disso, discutimos a valorização das IPC em detrimento às alternativas de cuidado ambulatorial e comunitário, e de que forma isso se reflete na efetivação da Rede de atenção psicossocial. (Apoio financeiro: Capes). / In recent years, the issue of compulsory psychiatric hospitalizations, for example, those determined by judicial order, has been widely discussed, giving visibility to some tensions that run through this field. Among other things, discussions have been developed on topics such as freedom, autonomy and rights, and on a more specific level, the legitimacy and effectiveness of care in such cases. These tensions bring about some important challenges to mental health professionals, who need in their daily lives, to find creative answers to provide the proper care for the people who come to psychiatric services via compulsory admission processes. In the literature review we came across a few studies that discuss the compulsory treatment from the perspective of users, but we noticed a gap in relation to the perspective of professionals in this same context. This study aims to understand what kind of meaning mental health professionals make in the day to day work during compulsory psychiatric hospitalizations, as well as understand how this work develops, exploring both the challenges and the resources used by professional teams for the development of care in this context. The corpus analysis was made from semi-structured interviews in the form of focus groups and individual interviews, which were audio recorded and later fully transcribed. The analysis involved the construction of themes, for which it sought to understand the diversity of meanings produced and their possible implications in the production of mental health practices. Five themes were built: 1) Compulsory psychiatric hospitalizations as treatment; 2) Senses on the use of compulsory psychiatric hospitalizations and its implications; 3) Compulsory psychiatric hospitalizations, family relationships and treatment; 4) Compulsory psychiatric hospitalizations and Network of Psychosocial Attention; 5) The suggestions of the professionals for contributions in the field of mental health. We conclude that there are no therapeutic or different practices for patients in compulsory psychiatric hospitalization, however the difficulty to grant discharge to patients, mainly due to the necessary relation with the judiciary, creates challenges and imposes therapeutic limits for patients and professionals. Based on this, we discussed the valuation of Compulsory Psychiatric Hospitalization over the ambulatory and community care alternatives, and how this is reflected in the effectiveness of the Network of Psychosocial Attention. (Financial support: Capes).
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Sentidos construídos com equipes de saúde mental sobre o cotidiano das internações compulsórias / Meaning construction among mental health professionals about commitment of mentally ill.

Fatureto, Maria Lúcia Piccinato 03 June 2016 (has links)
Nos últimos anos, a problemática das internações psiquiátricas compulsórias, isto é, aquelas determinadas por medida judicial, tem sido amplamente discutida, dando visibilidade a algumas tensões que atravessam esse campo. Entre outros aspectos, debates têm sido desenvolvidos sobre temas como liberdade, autonomia e direito, e, numa esfera mais específica, sobre a própria legitimidade e efetividade dos atendimentos nesses casos. Estas tensões trazem importantes desafios aos profissionais de saúde mental, os quais precisam, em seu cotidiano, encontrar respostas criativas para o adequado cuidado das pessoas que chegam aos serviços psiquiátricos via processos de internação compulsória. Em revisão da literatura nos deparamos com alguns estudos que discutem os tratamentos compulsórios na perspectiva dos usuários, mas percebemos uma lacuna em relação à perspectiva dos profissionais nesse mesmo contexto. Este estudo tem como objetivo compreender como as equipes de saúde mental significam o trabalho no cotidiano das internações psiquiátricas compulsórias, bem como compreender como esse trabalho se desenvolve, explorando tanto os desafios como os recursos usados pelas equipes profissionais para o desenvolvimento do cuidado nesse contexto. O corpus de análise foi constituído a partir de entrevistas semiestruturadas no formato de grupos focais e entrevistas individuais, que foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas na íntegra. A análise envolveu a construção de eixos temáticos, para os quais se buscou compreender a diversidade de sentidos produzidos e possíveis implicações dos mesmos para a produção de práticas em saúde mental. Foram construídos cinco eixos temáticos: 1) IPC como tratamento; 2) Sentidos sobreo uso da IPC e suas implicações; 3) IPC, relações familiares e tratamento; 4) IPC e RAPS; e 5) Sugestões dos profissionais para contribuições no campo da saúde mental. Concluímos que não existem terapêuticas ou práticas distintas para paciente em IPC, mas que dificuldades para conceder alta aos pacientes, sobretudo em função da necessária relação com o judiciário, cria desafios e impõe limites terapêuticos para os pacientes e profissionais. A partir disso, discutimos a valorização das IPC em detrimento às alternativas de cuidado ambulatorial e comunitário, e de que forma isso se reflete na efetivação da Rede de atenção psicossocial. (Apoio financeiro: Capes). / In recent years, the issue of compulsory psychiatric hospitalizations, for example, those determined by judicial order, has been widely discussed, giving visibility to some tensions that run through this field. Among other things, discussions have been developed on topics such as freedom, autonomy and rights, and on a more specific level, the legitimacy and effectiveness of care in such cases. These tensions bring about some important challenges to mental health professionals, who need in their daily lives, to find creative answers to provide the proper care for the people who come to psychiatric services via compulsory admission processes. In the literature review we came across a few studies that discuss the compulsory treatment from the perspective of users, but we noticed a gap in relation to the perspective of professionals in this same context. This study aims to understand what kind of meaning mental health professionals make in the day to day work during compulsory psychiatric hospitalizations, as well as understand how this work develops, exploring both the challenges and the resources used by professional teams for the development of care in this context. The corpus analysis was made from semi-structured interviews in the form of focus groups and individual interviews, which were audio recorded and later fully transcribed. The analysis involved the construction of themes, for which it sought to understand the diversity of meanings produced and their possible implications in the production of mental health practices. Five themes were built: 1) Compulsory psychiatric hospitalizations as treatment; 2) Senses on the use of compulsory psychiatric hospitalizations and its implications; 3) Compulsory psychiatric hospitalizations, family relationships and treatment; 4) Compulsory psychiatric hospitalizations and Network of Psychosocial Attention; 5) The suggestions of the professionals for contributions in the field of mental health. We conclude that there are no therapeutic or different practices for patients in compulsory psychiatric hospitalization, however the difficulty to grant discharge to patients, mainly due to the necessary relation with the judiciary, creates challenges and imposes therapeutic limits for patients and professionals. Based on this, we discussed the valuation of Compulsory Psychiatric Hospitalization over the ambulatory and community care alternatives, and how this is reflected in the effectiveness of the Network of Psychosocial Attention. (Financial support: Capes).
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O discurso hegemônico de combate ao crack na internet e a política de internação compulsória no Brasil

Costa, Andrew Aurélio Pinto de Almeida 01 June 2017 (has links)
Submitted by Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano (ppgmc@vm.uff.br) on 2017-05-23T17:03:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação PPGMC UFF - Andrew Costa-1.pdf: 2291891 bytes, checksum: 55f45ac4c7ce1a14888b830bf3254d57 (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-01T16:49:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação PPGMC UFF - Andrew Costa-1.pdf: 2291891 bytes, checksum: 55f45ac4c7ce1a14888b830bf3254d57 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T16:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação PPGMC UFF - Andrew Costa-1.pdf: 2291891 bytes, checksum: 55f45ac4c7ce1a14888b830bf3254d57 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Em contexto da política do governo federal “Crack, É Possível Vencer”, a presente dissertação realiza a análise de discurso de 60 notícias que possuem, simultaneamente as palavras-chave “crack” e “internação compulsória”. São 20 matérias de cada um dos 3 portais de notícias online com maior número absoluto de acessos no Brasil: G1, R7 e UOL. A partir de uma análise dos sentidos discursivos presentes na matéria, desenvolve-se reflexões sobre o papel da mídia hegemônica na legitimação de políticas manicomiais de controle social como as internações compulsórias de usuários de crack em comunidades terapêuticas. A partir de conceitos como hegemonia, vida nua e controle biopolítico, a investigação científica tenta compreender a ideologia por trás dos textos que produzem dominação. / In the context of the federal government's policy "Crack, É Possível Vencer", the present dissertation performs the discourse analysis of 60 news articles that simultaneously have the keywords "crack" and "compulsory hospitalization". There are 20 stories from each of the 3 online news portals with the highest absolute number of accesses in Brazil: G1, R7 and UOL. From an analysis of the discursive senses present in the article, reflections on the role of hegemonic media in the legitimization of manicomial policies of social control as the compulsory hospitalizations of users of crack in therapeutic communities are developed. From concepts like hegemony, bare life and biopolitical control, scientific research attempts to understand the ideology behind the texts that produce domination.
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Usuários de crack na contemporaneidade : entre urubus diplomados e o canto dos sabiás

Trindade, Jayane Pinheiro 23 February 2015 (has links)
From a genealogical perspective, this theoretical and conceptual work, addresses the current field of mental health, in particular, alcohol and other drugs. The current context sometimes is dominated by criminalizing and medicalized perspectives with regard to the use and care for drug users. Therefore, we have claimed to question such reductionist practices in the light of power analyzes carried out by Michel Foucault‟s genealogical perspective, focusing in particular, the strategic function of Compulsory Admission, used today for crack users in the streets, like the cracolândias in São Paulo and Rio de Janeiro cities.This hospitalization provided by law, is an action taken in individual and specific cases, backed by court order, indicated when the person is endangering his own life or that of third parties and has already exhausted all other intervention resources. The methodology used was the genealogy, in order to understand some power games built throughout history and analyze how these still operate and are updated in the contemporary. Michel Foucault‟s genealogy (Power-Know) analyzes the onset of knowledge, which takes place from conditions of external possibilities for own knowledge, that is, lie them as elements of a strategic nature essentially device. Foucault points out the existence of a network of articulated micro powers to the State and that permeate the entire social structure. For that we used some research and Michel Foucault´s reflections on the disciplinary power and biopower. Thus, from these reflections on trying to understand other possibilities of expansion of the practice regarding crack users in the streets. / A partir de uma perspectiva genealógica, o presente trabalho, de cunho teórico conceitual, aborda o atual campo da saúde mental, em específico, de álcool e outras drogas. O atual contexto, por vezes, é dominado por perspectivas criminalizante e medicalizante no que diz respeito ao uso e aos cuidados aos usuários de drogas. Diante disto, tivemos a pretensão de questionar tais práticas reducionistas a luz das análises do poder realizadas pela perspectiva genealógica de Michel Foucault, focalizando em específico, a função estratégica da Internação Compulsória hoje para usuários de crack em situação de rua, a exemplo das cracolândias, nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro. Esta internação, prevista em lei, é uma medida tomada em casos pontuais e específicos, respaldada por ordem judicial, indicada quando a pessoa está pondo em risco sua própria vida ou a de terceiros e quando já se esgotaram todos os outros recursos de intervenção. A metodologia empregada foi à genealogia, com o intuito de compreender alguns jogos de força construídos ao longo da história e analisar como estes ainda operam e se atualizam no contemporâneo. A genealogia (Poder-Saber) de Michel Foucault busca analisar o aparecimento dos saberes, que se dá a partir de condições de possibilidades externas aos próprios saberes, ou seja, os situam como elementos de um dispositivo de natureza essencialmente estratégica. Foucault assinala a existência de uma rede de micro-poderes articulados ao Estado e que permeiam toda a estrutura social. Assim, procuramos analisar o poder partindo não do seu centro (Estado), mas a partir desses micro-poderes que permeiam a estrutura social, considerando suas relações com a estrutura mais geral do poder que seria o Estado. Para isso utilizamos algumas pesquisas e reflexões de Michel Foucault acerca do poder disciplinar e do biopoder. Partimos dessas reflexões na tentativa de entender outras possibilidades de ampliação das práticas de cuidado referentes aos usuários de crack em situação de rua.

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