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Método de cálculo volumétrico de seios maxilares por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico e software para edição de imagens visando planejamento cirúrgico de elevação do assoalho do seio maxilar / Method for the measurement of maxillary sinus volume using cone beam computed tomography and image editor software for planning maxillary sinus floor elevation surgeryKanaji, Jorge Fumio 14 September 2009 (has links)
Objetivo: Validar a proposta de cálculo do volume de seios maxilares, utilizando-se de imagens trans-axiais geradas por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico, analisando as mesmas em software para edição de imagens, e comparando os volumes aferidos, com os obtidos por meio de molde dos seios maxilares com silicone de condensação fluido. Métodos: Foram utilizados 05 crânios secos com osteotomia axial, pertencentes ao acervo do Laboratório de Anatomia da Universidade Cidade de São Paulo, de modo que se pudesse observar os seios maxilares em vista superior, totalizando 6 sítios. Os sítios foram moldados com silicone de condensação flúido por meio da injeção do mesmo com uma seringa para elastômero, e modelos dos seios maxilares foram confeccionados por meio da imersão dos moldes de silicone em gesso. Os modelos de gesso foram hidratados e preenchidos com água até que se atingisse a altura de 10mm e esse volume de água foi removido por meio de uma pipeta graduada na qual pôde-se fazer a leitura do volume. A amostra foi então submetida a tomografia computadorizada por feixe cônico, para posterior reformatação em cortes trans-axiais, que foram analisados no software Photoshop CS3 Extended® e o cálculo do volume foi feito com auxílio do software Excel®. Resultados: Os dados obtidos pelos dois métodos foram comparados estatisticamente por meio de gráficos de perfis individuais, diagrama de dispersão (Bussab e Morettin), coeficiente de correlação intraclasse (Fleiss) e gráfico de Bland-Altman. Após análise dos métodos estatísticos se observou reprodutibilidade de ambos os métodos e forte correlação entre os mesmos. Conclusão: Os cortes trans-axiais da maxila, obtidos por meio da tomografia computadorizada por feixe cônico, podem ser utilizados para cálculo dos volumes de seios maxilares, quando da análise dos mesmos em software Photoshop CS3 Extended®, fornecendo valores de volume próximos e estatisticamente compatíveis aos obtidos por meio do molde dos seios maxilares com silicone de condensação (padrão ouro), de maneira sistematizada e de fácil reprodução. / Purpose: To validate the proposal for measurement of maxillary sinus volume, using cross-sectional images generated by cone beam computed tomography, which were analyzed with an image editor software, and comparing the estimated volumes with those obtained through impression with fluid condensation silicone. Methods: Five dry skulls axially osteotomized, from the São Paulo University City Anatomy Laboratory, were used to allow an upper view of the maxillary sinuses, totaling 6 sites. The sites were molded com fluid condensation silicone injected with an elastomer syringe, and maxillary sinus models were produced by immersing the silicone mold into plaster. The plaster casts were hydrated and fulfilled with water reaching 10 mm height, which was removed with a graduated pipette to determine the water volume. The sample underwent cone beam computed tomography and the images were reformatted to produce cross-sectional views, which were analyzed with Photoshop CS3 Extended®, and the volume was calculated using Excel®. Results: Data obtained by both methods were statistically compared based on individual profile graphic, dispersion diagram (Bussab and Morettin), intraclass correlation coefficient (Fleiss) and Bland-Altman plot. After being analyzed, the two statistical methods showed reproducibility and strong correlation. Conclusion: Cross-sectional views generated by cone beam computed tomography and analyzed with Photoshop CS3 Extended® are useful to calculate the maxillary sinus volume, in order to help in planning the maxillary sinus floor elevation surgery.
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Estudo do osso zigomático em tomografia computadorizada de feixe cônico / Study of the zygomatic bone in cone-beam computed tomographyDel Neri, Nathalia Bigelli 01 July 2011 (has links)
O aumento da procura pela reabilitação de rebordos desdentados com cirurgias reconstrutivas e implantes osseointegráveis, faz com que se torne necessário um estudo mais detalhado das características anatômicas dos ossos maxilares e suas possíveis variações. Neste contexto, a fixação zigomática é uma alternativa aos enxertos ósseos para a reabilitação de rebordos maxilares atróficos, onde altura e largura da crista óssea insuficientes impedem a instalação de implantes convencionais. As variações da anatomia do osso zigomático indicam a necessidade de um planejamento tridimensional. O exame por tomografia computadorizada de feixe-cônico (TCFC) se mostra adequado para exame das estruturas ósseas maxilofaciais e ainda apresenta vantagens como baixo custo e menor dose de radiação quando comparada à tomografia computadorizada helicoidal. Este estudo, composto de duas amostras independentes, se propôs a avaliar aspectos relacionados à anatomia do osso zigomático (OZ) e, mais especificamente, o forame zigomático-facial (FZF), em pacientes e em crânios macerados. Em um primeiro momento, foram avaliadas, retrospectivamente, imagens de TCFC de 40 pacientes (80 ossos zigomáticos), obtidas pelo aparelho i-CAT Classic®. Foram observados a presença e número do FZF, quando presente; avaliada a espessura média do OZ e delimitada uma região no osso zigomático a partir de pontos antropométricos Jugale (Ju) e Zigomaxilare (Zm), para dimensionar o local de inserção de implantes zigomáticos, em valores de área e volume. A incidência de um único forame foi observada em 40% dos ossos zigomáticos (n=32), dois forames em 20% (n=16), e três em 3,75% dos OZs (n=3). Em 36,25% dos ossos zigomáticos (n=29), o forame estava ausente. A espessura média do OZ encontrada foi de 10,3mm, variando de 5,45mm a 16,8mm. A área e volume médios para instalação de implantes zigomáticos foi de 147,93mm2 e 1102,9 mm3, respectivamente. Em um segundo momento, foram estudados 151 crânios macerados, totalizando 302 ossos zigomáticos, quanto à presença e número do FZF, quando presente, e a incidência encontrada foi de um forame em 44% dos ossos zigomáticos (n=133), dois forames em 28% (n=86), e três em 8% dos OZ (n=24). Em 19% dos ossos zigomáticos (n=57), o forame estava ausente e em 2 casos apenas haviam quatro forames (1%). Destes 151 crânios, 20 foram selecionados aleatoriamente para mensuração do diâmetro desses FZF, e posteriormente os mesmos foram submetidos à TCFC para que se avaliasse a acurácia deste exame em mostrar esta estrutura anatômica (FZF). A média de diâmetro encontrada foi de 0,57mm (±0,27mm). Todos os forames, mesmo os de menor calibre puderam ser observados nos cortes tomográficos. Os resultados levam a concluir que o exame tridimensional do osso zigomático é de extrema importância quando se pretende intervir nesta região, dada a sua variabilidade anatômica, e que a tomografia computadorizada de feixe cônico se mostrou adequada para esta finalidade. / The increased demand for rehabilitation of edentulous ridges with reconstructive surgery and dental implants, does it become necessary a more detailed study of the anatomical features of the jaws and their possible variations. In this context, the zygomatic implants are an alternative to bone grafting in the rehabilitation of atrophic maxillary ridges, where insufficient height and width of the bony crest prevent the installation of conventional implants. The variation in the anatomy of the zygomatic bone indicates the need for a three-dimensional planning system. Examination by cone-beam computed tomography scan is more appropriate for a thorough examination of the maxilofacial structures and has advantages as low cost and less radiation dose compared with convencional computed tomography. This study, composed of two independent samples, aimed to evaluate aspects related to the anatomy of the zygomatic bone and more specifically, the zygomatic-facial foramen in patients and in macerated skulls. At first, were evaluated, retrospectively, the CBCT images of 40 patients (80 zygomatic bones), obtained by the apparatus i-CAT Classic®. Were observed the presence and number of ZFF, when present, evaluated the average thickness of ZB and mapped an area on the zygomatic bone from anthropometric points Jugale and Zigomaxilare to scale the approximate area of insertion of zygomatic implants, in area values and volume. The incidence of a single foramen was found in 40% of zygomatic bone (n = 32), two foramen in 20% (n = 16) and three at 3.75% ZB (n = 3). In 36.25% of the zygomatic bone (n = 29), the foramen was absent. The average thickness of ZB was found to be 10.3 mm, ranging from 5.45 mm to 16.8 mm. The average area and volume for installation of zygomatic implants was 147.93 mm2 mm3 and 1102.9, respectively. In a second step, were studied 151 macerated skulls, totaling 302 zygomatic bones regarding to the presence and number of ZFF were evaluated, when present, and the incidence found was a foramen in 44% of the zygomatic bone (n = 133), two foramina in 28 % (n = 86) and three in 8% of ZB (n = 24). In 19% of zygomatic bone (n = 57) the foramen was absent and in only 2 cases had four foramen (1%). Of these 151 skulls, 20 were randomly selected for measuring the diameter of ZFF, and later they were submitted to CBCT in order to assess the accuracy of this exame to show this anatomical structure (ZFF). The average diameter was found to be 0.57 mm (± 0.27 mm). All foramen, even with smaller diameters were observed in tomography slices. The results support a conclusion that the tridimensional exam of the zygomatic bone is extremely important when it intends to intervene in this region, in view of the anatomical variability, and that the CBCT is more suitable for this purpose.
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Tomografia computadorizada por feixe cônico para identificação de defeitos ósseos peri-implantares quimicamente simulados em costelas bovinas frescas / Cone beam computed tomography for identification of peri-implant bone loss chemically simulated in fresh bovine ribsPinheiro, Lucas Rodrigues 12 March 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia, sensibilidade, especificidade e concordância inter e intra-observador dos exames radiográficos: radiografia periapical digital indireta (RP) por meio de placas de fósforo e tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) na detecção de defeitos ósseos peri-implantares quimicamente simulados com Ácido Perclórico a 70%. 80 implantes foram instalados em blocos de costela bovina. Os implantes foram divididos em 2 grupos (grupo controle e grupo teste), em seguida o grupo teste foi dividido em 2 subgrupos (G1 e G2). O grupo G1 foi exposto a 4h de ácido causando defeitos de aproximadamente 3-4 mm de profundidade e largura <=1 mm, enquanto o grupo G2 foi exposto a 12h . Posteriormente, as amostras foram submetidas a um sistema de Radiografia digital indireta por meio de placa de fósforo (CS 7600) e a dois diferentes tomógrafos, utilizando variados protocolos (iCAT Next Generation e 3D Accuitomo 170). Os observadores avaliaram as imagens em um programa de visualização independente (OsiriX MD) utilizando a ferramenta a 3D-RMP que permite explorar cortes axiais, coronais, sagitais, parassagitais e circunferenciais simultaneamente. Nas amostras avaliadas por radiografia periapical, os valores da ASC encontrados nas amostras com defeitos ósseo menores variaram entre 0,442 a 0,534; no iCAT Next Generantion, variaram entre 0,645 a 0.828 em dois protocolos diferente. No 3D Accuitomo 170, variaram entre 0.563 a 0.904, em protocolos diferentes. No grupo com defeito ósseos maiores os resultados foram superiores. Na radiografia periapical, os valores encontrados variaram entre 0,652 a 0,771; no iCAT Next Generation, variaram entre 0,708 a 0,946 em dois protocolos diferentes e no 3D Accuitomo 170, entre 0.628 a 0.962 em 4 protocolos diferentes. A radiografia periapical foi a modalidade testada que obteve pior desempenho, especialmente no grupo de lesões menores. O protocolo de 90 kVp, FOV 4x4 cm e 1009 projeções de raios-X do 3D Accuitomo 170 foi o que obteve os valores de diagnóstico mais altos. A TCFC obteve resultados mais satisfatórios que a RP para a detecção de defeitos ósseos peri-implantares. Porém o uso da TCFC deve ser cauteloso e criterioso na hora da escolha do protocolo de aquisição adequado para cada situação. / The aim of this study was to test the accuracy, sensitivity, specificity, inter and intra-observer and area AZ values of two radiographic examinations: digital periapical radiographs and cone beam computed tomography (CBCT) in the detection of two sizes of peri-implant bone defects chemically simulated with Perchloric Acid 70%. PR and CBCT were performed in 80 dental implants installed in blocks of bovine rib. An indirect digital radiography system using smart phosphor plates (CS 7600) and two different CBCT scanners, using different protocols (iCAT Next Generation 3D Accuitomo 170) were evaluated. Observers evaluated the images in a separate DICOM viewer (OsiriX MD) using the 3D-RMP tool. This tool allows the visualization of axial, coronal, sagittal, cross-section and circumferential images. In samples evaluated by periapical radiography, the AZ values found in the samples with smaller bone defects ranged from 0.442 to 0.534; in iCAT Next Generantion, ranged from 0.645 to 0.828 in two different protocols. In 3D Accuitomo 170, ranged 0.563-0.904 in four different protocols. In the group with larger bone defect results were superior. In periapical, the values found ranged from 0.652 to 0.771; iCAT the Next Generation ranged from 0.708 to 0.946 in two different protocols and 3D Accuitomo 170, 0.628-0.962 in 4 different protocols. Periapical radiographs were tested method that had a worse performance, especially in the smaller lesions group. The protocol FOV 4x4 cm and 1009 frames of 3D Accuitomo 170 had the highest diagnostic values. The CBCT proved to be a useful imaging modality for detecting the peri-implant bone defects, with better results than PR. But the use of CBCT should be cautious and careful when choosing the acquisition protocol appropriate for each situation.
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Avaliação da expansão de maxila cirurgicamente assistida (EMCA) por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico / Evaluation of surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME) using cone beam computed tomographySalgueiro, Daniel Gomes 29 November 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) o padrão de abertura e o processo de neoformação óssea da sutura intermaxilar em pacientes submetidos à expansão de maxila cirurgicamente assistida (EMCA). Foram avaliados 14 indivíduos submetidos à expansão de maxila cirurgicamente assistida (EMCA) pela técnica da osteotomia Le Fort I subtotal utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) nos períodos préoperatório e pós-operatório de 15, 60 e 180 dias. A partir da observação do padrão de abertura da sutura intermaxilar, após a cirurgia, pôde-se classificá-la nos tipos I e II. O Tipo I corresponde à abertura da sutura intermaxilar desde a espinha nasal anterior até a espinha nasal posterior, o Tipo II, à abertura desde a espinha nasal anterior até a sutura transversal palatina. Este padrão foi relacionado à técnica cirurgica, idade do paciente e tipo de aparelho expansor. As médias de densidade da óssea na região da sutura intermaxilar foram comparadas entre os períodos estudados (pré e pós-operatório de 15, 60 e 180 dias) para acompanhar a neoformação óssea. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística. Os resultados mostraram a ocorrência do padrão de abertura tipo I em 12 indivíduos e o padrão tipo II em 2 indivíduos. A média de densidade óssea encontrada no período pós-operatório de 180 dias (PO 180) foi de 49,9% em relação a media do período pré-operatório (Pré). Concluiu-se que o padrão de abertura da sutura intermaxilar está mais relacionado à idade do paciente, que nesse estudo foi de 23,9 anos para o tipo I e 33,5 anos, para o tipo II, e à técnica cirúrgica empregada e que ao final do período de contenção estudado (PO 180) não foi possível observar a total neoformação óssea na região da sutura intermaxilar. / The aim of this study was to evaluate using cone beam computed tomography (CBCT) the opening pattern and process of bone formation in the intermaxillary suture in patients with transverse maxillary deficiency undergone surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME). Fourteen patients were evaluated whom submitted to surgically assisted maxillary expansion (SARME) by the technique of subtotal Le Fort I osteotomy using beam computed tomography (CBCT) in the preoperative and postoperative periods of 15, 60 and 180 days. From the observation of the opening pattern of the intermaxillary suture, after surgery, were classifie in types I and II. Type I corresponds to the opening of the intermaxillary suture from the anterior nasal spine to posterior nasal spine, and Type II corresponds to opening from the anterior nasal spine to the transverse palatine suture. This pattern was related to surgical technique, patient age and type of expander device. The average density of the bone in the region of the intermaxillary suture were compared between the studied periods (pre-and postoperative 15, 60 and 180 days) to evaluate bone formation. Data were tabulated and analyzed statistically. The results showed the occurrence of the opening pattern type I in 12 subjects and the standard type II in 2 individuals. The mean value of density found in the postoperative period of 180 days (PO 180) was 49.9% compared to the mean of the preoperative (Pre). It was concluded that the pattern of opening the intermaxillary suture is related to patients age, that was 23,9 years in type I and 33,5 years in type II and the surgical technique, furthermore, at the end of the retention period studied (PO 180) was not possible to observe the complete bone formation in the region of the intermaxillary suture.
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Avaliação da eficiência de sistemas rotatórios para desobturação em canais curvos, por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico / Evaluation of the efficiency of rotary systems for remove filling materials in curved canals through cone beam computed tomographyCosta, Giovana Borba Gazzinelli 02 December 2013 (has links)
O presente estudo teve por objetivo avaliar ex vivo a eficiência de sistemas para retratamento (ProTaper Universal Retratamento, Mtwo Retratamento e D-Race), na desobturação de canais mésio vestibulares curvos de molares superiores, por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico. Foram utilizados canais mésio vestibulares com curvatura entre 20° e 40°, de 36 molares superiores, preparados com Protaper Universal (até instrumento F2), obturados com cone ProTaper F2 e cimento AH Plus, pela técnica de condensação lateral. Para a desobturação, os dentes foram divididos em grupos (I: ProTaper Universal Retratamento, II: Mtwo Retratamento e III: D-Race). A captura das imagens foi realizada após a obturação e após a desobturação dos canais radiculares, por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico de pequeno volume (Prexion 3D XTrillion Inc). As imagens foram segmentadas utilizando o programa InVesalius, para verificar o material obturador remanescente. O tempo para desobturação também foi analisado. De posse dos valores, iniciais e finais, de volume de material obturador e de estrutura dentinária, a proporção dos volumes foi calculada. Para a análise estatística, os resultados foram avaliados pelos testes de ANOVA e de Múltiplas Comparações de Bonferroni. Os grupos ProTaper Universal Retratamento (13,97%) e D-Race (9,87%), apresentaram os menores volumes percentuais médios de material obturador remanescente, não havendo diferença estatística significante entre eles; porém, apresentaram diferença estatística significante (p 0,05) do grupo Mtwo Retratamento (33,88%). Os três sistemas provocaram desgaste semelhante de dentina após a desobturação. O grupo D-Race apresentou menor tempo para desobturação, estatisticamente diferente em relação aos demais sistemas. As características dos sistemas de retratamento podem interferir na eficiência de desobturação quanto ao tempo e volume de material remanescente. / The present study aimed to evaluate, ex vivo, the efficiency of systems for retreatment (ProTaper Universal Retreatment, Mtwo Retreatment and D-Race), in removal filling material of curved mesiobuccal canals of maxillary molars, using cone beam computed tomography. Were used mesiobuccal canals with curvature between 20 ° and 40 °, of 36 molars prepared with ProTaper Universal (until instrument F2), filled with cone F2 ProTaper and AH Plus sealer by lateral condensation. For the removal procedure of filling material, the teeth were divided into groups (I: Protaper Universal Retreatment, II: Mtwo Retreatment and III: D-Race). The capture of images was performed after filling and after the removal procedure of root canal through cone beam computed tomography of small volume (Prexion 3D - XTrillion Inc). The images were segmented using the software InVesalius to check the remaining filling material. The time for removal procedure was also analyzed. Possession of values, initial and final, of volume filling material and dentin structure, the ratio of the volumes was calculated. For statistical analysis, the results were evaluated by ANOVA and Bonferroni\'s Multiple Comparisons. ProTaper Universal Retreatment (13.97 %) and D-Race (9.87 %) groups had the lowest average percent volume remaining filling material, with no statistically significant difference between them, but showed a statistically significant difference (p 0.05) group Mtwo Retreatment (33.88 %). The three systems caused similar wear dentin after removal procedure. The group D-Race had less time for removal procedure, statistically different compared to the other systems. The characteristics of retreatment systems may interfere with the efficiency of removal procedure on the time and volume remaining material.
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Metodologia para obtenção de imagens periapicais por meio da manipulação de tomografias computadorizadas de feixe cônico para fins forenses / Methodology for obtaining periapical images by the manipulation of Cone-Beam computed tomography for forensic purposesCuri, Janaina Paiva 29 April 2016 (has links)
A documentação odontológica é utilizada como ferramenta indispensável para identificação humana uma vez que possibilita a comparação entre registros ante mortem (AM) e post mortem (PM), levando a resultados objetivos e confiáveis. A constante evolução tecnológica ocasionou grande avanço na qualidade dos exames por imagens, auxiliando o processo de identificação por arco dentário. Nesse contexto, as imagens radiográficas digitais ganharam espaço frente às convencionais e as tomografias computadorizadas (TC) passaram a ser comumente utilizadas na Odontologia, devido à multiplicidade dos detalhes oferecidos pelas imagens tridimensionais. Estudos recentes revelam as tentativas de se reproduzir imagens semelhantes às intraorais por meio de TC. No entanto, ainda não há estudos efetivos no campo das ciências forenses, utilizando tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) com o propósito de identificação. O presente estudo teve como objetivo desenvolver uma metodologia para simulação de imagens radiográficas intraorais em tomografias computadorizadas de feixe cônico, visando repetir a incidência e geometria da radiografia de origem, contemplando os possíveis erros de angulação, além de verificar a eficácia e confiabilidade desse princípio entre os examinadores. Para isso, foi realizada a aquisição de vinte TCFC de crânios secos e os dados do seu odontograma inseridos nas fichas PM do WinID. Para cada crânio, um segundo observador realizou três radiografias periapicais digitais, simulando as AM, uma delas contendo alteração de posicionamento. As 60 radiografias foram randomizadas, três pontos foram selecionados, suas distâncias lineares e angulação mensurados no Photoshop e catalogados em planilha do Microsoft Excel. Os dados odontológicos das radiografias foram incluídos como fichas AM do WinID. O software indicou similaridade ao confrontar os elementos AM com os PM. e os valores tabulados das radiografias conduziram as análises do primeiro, sem o conhecimento prévio dos erros. As regiões de interesse (ROI) das imagens radiográficas foram localizadas nas TCFC e a geometria de incidência simulada, mediante a manipulação dos planos espaciais e ferramentas disponíveis no software Osirix, buscando valores semelhantes aos originais. Por fim, a sobreposição de imagens foi realizada utilizando artifícios do Photoshop, comprovando a similaridade entre as imagens originais e as replicadas na tomografia. Os resultados mostraram que foi possível replicar a geometria das imagens radiográficas nas TCFC em 100% da amostra. Testes estatísticos como o coeficiente de variação, diferenças de médias e coeficiente de Pearson evidenciaram forte correlação para todas as variáveis estudadas e todos os valores foram estatisticamente significantes (p<0.05). O protocolo desenvolvido possibilitou a reprodução da geometria e incidência das radiografias convencionais em TCFC, inclusive na presença de alterações na angulação. As imagens produzidas puderam ser comparadas às originais, assegurando o resultado por sobreposição. Em todas elas ficou comprovada a viabilidade do uso do protocolo para fins de identificação humana e sua aplicação, portanto, foi considerada confiável e segura, visto que a concordância entre os observadores ficou demonstrada pelos testes estatísticos. / Dental Records are used as a necessary tool for human identification, as it enables the comparison of Antemortem (AM) and Postmortem (PM) data, leading to objective and reliable results. The constant evolution of technology brought advances in the quality of images, aiding the dental arch identification process. In this context, the digital radiographic images gained ground among conventional radiographs and Computed Tomography (CT) became usual in dentistry, due to the multiple details available in the tridimensional images. Recent studies shown attempts of reproducing intraoral images from CT. But there was no effective studies in the forensic science field using Cone-Beam Computed Tomography (CBCT) with identification purposes. The present study aims on developing a methodology that could simulate intra-oral images in CBCT exams, in order to repeat the incidence and image geometry of the original radiography, covering possible angulation errors and testing the reliability of the process. To do so, 20 CBCT were acquired from dry skulls and their dental charts were registered in WinID. In each cranium, a second observer made three periapical radiographs, simulating the AM records in WinID, and one should contain and incidence error. The 60 radiographs were randomized and in each three points were selected with linear distances and angle between them were measured in photoshop and recorded in a MS Excel chart. The data from the radiographs were included in WinId as AM records. The Sotware indicated similarities of the records by matching AM and PM, and the values from the radiographs directed the analysis made by the first examiner, with no knowledge of the previous errors and the AM data registered in WinID. The Region of Interest (ROI) in the radiographs were located in the CBCT and the geometry and incidence were simulated using the manipulation of the orientation planes and tools of the software Osirix, in search of similar to the original values. Finally, the superimposition of images was made in Photoshop, to prove the achievement of similarity between the original images and those extracted from the CBCT. The results showed a possible repeatability of image geometry in 100% of the sample. Statistic test of the variance coefficient, average difference and Pearson coefficient highlighted the strong correlation of all variables and significance of all tested values (p<0.05). The developed protocol enabled the reproduction of conventional radiographs geometry and incidence in CBCT exams, including in the presence of incidence errors. The produced images could be compared to the original, assuring a result by superimposition. In every analysis, the use of this protocol has been confirmed as viable for human identification purposes, and its usage was considered reliable and secure, as the concordance between examiners was demonstrated by the statistic analysis.
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Utilização de imagens tridimensionais da cavidade sinusal frontal provenientes de tomografia computadorizada de feixe cônico para a identificação forense / Usage of tridimensional cone beam computed tomography imaging of the frontal sinus for human identifications in Forensic SciensesDuailibi Neto, Eduardo Felippe 06 July 2016 (has links)
A unicidade da cavidade sinusal frontal é um importante fator para a identidade humana. O uso de registros de imagens dessa cavidade para a identificação forense é amplamente difundido, sendo uma metodologia secundária segundo a INTERPOL. Recentes avanços nas tecnologias de imagem permitiram o registro de imagens tridimensionais dessa cavidade. Nosso objetivo foi validar a metodologia proposta por Beaini et al. (2015), padronizando critérios para a obtenção de imagens tridimensionais da cavidade sinusal frontal com tomografia computadorizada de feixe cônico e avaliando a capacidade desses dados para a identificação humana. Para tanto, utilizamos um banco de imagens tomográficas de 200 pacientes randomizados e analisados por três observadores. As imagens foram exportadas em formato DICOM e submetidas a dois processos de segmentação distintos e sobreposição tridimensional. Realizou-se a metodologia descrita para estabelecer a identificação entre pacientes randomizados. Os resultados mostraram que há uma diferença significativa entre os processos de segmentação, sendo mais indicada a técnica de segmentação manual. A metodologia proposta por Beaini et al. (2015) foi validada e um total de 166 pacientes foram identificados. O volume da cavidade sinusal possui um elevado potencial de identificação com uma probabilidade aproximada de 85% para determinar o gênero dos indivíduos. / The uniqueness of the frontal sinus cavity is an important factor for establishing human identity. The usage of imaging records of this cavity for human identity is a secondary methodology according to the INTERPOL protocols. Recent advances in imaging technologies have enabled the three-dimensional imaging records of this cavity. Our goal was to validate the methodology proposed by Beaini et al. (2015), by developing standardized criteria for the use of cone beam computed tomography three-dimensional images of the front sinus and evaluating the ability of these data for human identification. The aim of this study was to investigate a total of 200 imaging records from randomized patients that were analyzed by three observers. Images were exported in DICOM format and underwent two distinct segmentation processes and a three-dimensional overlap. The Beaini et al. (2015) technique was applied to establish identification of the randomized patients. My results showed a significant difference between both segmentation processes, with manual segmentation showing the best results. Beaini et al. (2015) technique was validated and a total of 166 patients were identified. The volume of the sinus cavity has a high identification probability with a rough probability of 85% to determine the sex of individuals.
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Estudo do canal incisivo por meio da tomografia volumétrica / Study of the incisive mandibular canal by means of cone beam computed tomographyImada, Thaís Sumie Nozu 23 May 2011 (has links)
Considerada uma área segura, a região anterior da mandíbula, entre os forames mentuais, abriga muitas estruturas vitais e é passível de muitas intervenções cirúrgicas como colocação de implantes osseointegrados e alguns procedimentos da Cirurgia Ortognática. O Canal Incisivo (CI) é um importante reparo anatômico localizado nessa região e é muitas vezes desconsiderado e nesses casos pode acarretar complicações cirúrgicas. O planejamento radiográfico é um dos mais importantes aspectos pré-cirúrgicos para que não haja injúria dessas importantes estruturas, entretanto, as radiografias convencionais usadas atualmente (intraorais e panorâmica) apresentam uma grande limitação no que se trata da interpretação do CI. A Tomografia Computadorizada Volumétrica de Feixe Cônico (TCFC) oferece a obtenção da imagem do canal incisivo em três dimensões permitindo um completo estudo do seu trajeto e morfologia. Objetivo: Estabelecer as taxas de visibilidade, o comprimento, a localização, o diâmetro e o curso do CI por meio da TCFC e Panorâmica Digital. Material e Métodos: O grupo de estudo consistiu em 100 exames de mandíbula de pacientes adultos realizados por meio da TCFC com protocolo de aquisição padronizado e Panorâmica Digital dos mesmos pacientes obtidos dos arquivos de imagem do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. As imagens foram obtidas pelo dispositivo i-CAT Classic e analisadas pelo i-CAT Vision software em sala adequada. As taxas de visibilidade do CI nas reformatações panorâmicas, digitais e coronais, seu comprimento e localização foram analisando bilateralmente a partir dos forames mentuais até a linha média mandibular. Posteriormente foi feita uma comparação da visibilidade do CI com a radiografia panorâmica digital dos mesmos pacientes. Resultados: Na Panorâmica Digital a visualização do CI foi em média de 20,5% enquanto que na reformatação panorâmica da TCFC a visibilidade foi em torno de 45%. O teste McNemar mostrou diferença estatística significante entre os métodos de aquisição de imagens, indicando a superioridade da TCFC sobre a Panorâmica Digital para a visualização do CI. Na Reformatação Parassagital, a média da visualização do CI foi na área pós-forame de 42%, na região de caninos de 28,5%, na região de incisivos laterais de 11,5% e na região de incisivos centrais foi de 4%. Na Reformatação Coronal, esses valores foram de 68%, 44%, 22% e 9% respectivamente, nas diferentes regiões. A média do comprimento visível do CI a partir do forame mentual foi de 9,2mm nas diferentes reformatações panorâmicas da TCFC. As distâncias médias da reformatação parassagital do CI à base da mandíbula foi de 10,10mm, CI ao ápice dental foi de 8,34mm, do CI ao rebordo alveolar foi de 12,88mm do C a tábua óssea vestibular foi de 4,04mm e do CI à tábua lingual foi de 5,21mm. A trajetória do CI foi de vestibular para lingual e descendente. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre a visibilidade do CI em relação e o lado, idade e gênero do paciente. A trajetória do CI foi descendente de vestibular para lingual. Conclusão: A superioridade da TCFC em detectar o CI na região anterior da mandíbula, torna esta modalidade de exame imprescindível na avaliação pré-operatória para procedimentos cirúrgicos desta região. / The mandibular interforaminal region is usually considered a safe area. It heldsvital anatomical structures and common surgical interventions such as placement of dental implants and procedures of orthognathic surgery are performed in this area. The Mandibular Incisive Canal (MIC) is a significant anatomical feature located in this region, often overlooked and that can cause surgical complications.The radiographic planning is one of the most important aspects of presurgical assessment to avoid injuries to these important structures, however, conventional radiographs (intraoral and panoramic) used nowadays remains limited when it comes to interpretation of the incisive canal. Cone beam computed tomography (CBCT) offers tridimensional image of the incisive canal allowing a comprehensive study of its course and morphology Objective: To establish the rate of visibility, length, location and course of CI by means of cone beam computed tomography and on digital panoramic. Material and Methods: The study group consisted of 100 CBCT random scans obtained from the Department of Stomatology of Bauru Dental Schools files. The images were taken using i-Cat CBCT device, applying a standardized exposure protocol and analyzed by i-Cat Vision software. The visibility of IC was studied at panoramic, cross-section and coronal scans. Its length and location were also analyzed from mentual foramen to the mandible midline. Subsequently, a comparison was made with the rates of visibility at the digital panoramic radiography from the same patients. Results: The visualization of the incisive canal at digital panoramic averaged 20.5% while the reconstruction of the CBCT panoramic visibility was around 45%. The McNemar test showed statistical difference, indicating the superiority of CBCT over panoramic radiograph for CI visualization. In crossectional reformatation, the average between the sides in the postforament area was 42%, in the region of canines was 28.5%, in the region of the lateral incisors was 11.5% and in the region of central incisorswas 4%. In coronal reconstruction, these values were 68%, 44%, 22% and 9% in the different regions. The average length of IC visible from the mental foramen was 9.18 mm in the different panoramic reformations. The average distance of crossectional reformatations of IC to the mandibular base was 10.10, IC to the tooth apex was 8.34mm, the IC to the alveolar ridge was 12.87mm, IC to buccal plate was 4.04mm and CI to the lingual plate was 5.21mm. There were no statistical differences in relation to the side, age and gender of the patient.ICs route was downward from the vestibular to the lingual plate. Conclusion: The superiority in the detection and high appearance rates of IC with CBCT showed the great importance of preoperative examination using CBCT for surgical procedures in the anterior mandible.
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Avaliação por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico da disponibilidade óssea da sínfise mandibularBernini, Gabriel Fiorelli 08 November 2013 (has links)
Introdução: As características anatômicas dos ossos maxilares e suas possíveis variações apresentam um grande interesse, pela crescente demanda por procedimentos cirúrgicos como cirurgias ortognáticas e colocação de implantes osseointegráveis. Nessa perspectiva, existe particular interesse em relação aos enxertos ósseos autógenos, considerando-se a necessidade crescente de sua aplicação associados aos implantes, naqueles indivíduos com reabsorções e defeitos ósseos. O conhecimento da anatomia e do conteúdo da área inter-forames mentuais e possíveis implicações clínicas são ainda controversos e pouco documentados. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) possibilita a reformatação da imagem em três dimensões permitindo um estudo mais detalhado da região da sínfise mandibular. Objetivo: Avaliar as dimensões da sínfise mandibular para enxertia óssea, nas reformatações panorâmicas e parassagitais obtidas por TCFC. Material e Métodos: Foram determinadas: a distância inter-forames mentuais, a distância entre a cortical vestibular e a cortical lingual e a distância entre o ápice dos dentes anteriores inferiores e a base da mandíbula. Será avaliada também a presença de alças anteriores do nervo mentual e extensão anterior das mesmas nas duas reformatações. Utilizou-se 200 TCFC, de homens e mulheres adultos, proveniente dos arquivos de imagem do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru/USP. A visibilidade e as medições da sínfise mandibular foram avaliadas pela TCFC através da ferramenta de distância do i-CAT Vision Software nas reformatações panorâmica (RfPan) e parassagital (RfPsg) determinando assim suas medidas para realização de cirurgia para remoção de enxerto ósseo. Resultados: A média das medidas da distância inter-forames mentuais, para obter a largura da área doadora, foi de 42,27 mm; entre a cortical vestibular externa e a cortical lingual externa, para obter a espessura total da área doadora foi de 10,31 mm para o lado direito, 10,07 mm para o lado esquerdo e 10,5 mm para a linha média; entre a cortical vestibular interna e a cortical lingual interna, para obter a espessura do trabeculado medular da área doadora foi de 5,82 mm para o lado direito, 5,54 mm para o lado esquerdo e 5,93 mm para a linha média; entre o ápice dos dentes anteriores inferiores, preferencialmente os caninos, e a base da mandíbula, para obter a altura da área doadora foi de 13,03 mm para o lado direito, 12,87 mm para o lado esquerdo e 17,86 para a linha média. A alça anterior do forame mentual foi visualizada em 47 das 200 imagens de TCFC, ou 23,5% delas, sendo em 36 (18%) do lado direito e do lado esquerdo, 3 (1,5%) apenas do lado direito e 8 apenas do lado esquerdo (4%). A média das medidas da distância entre a alça anterior e a base da mandíbula foi de 7,02 mm para o lado direito e 6,73 mm para o lado esquerdo. Conclusões: A sínfise mandibular pode fornecer um volume de 632,51 mm3 (32,47 x 4,87 x 4 mm), quando utilizarmos as novas margens de segurança preconizadas, ou até 1.344,13 mm3 (32,47 x 7,87 x 5,26 mm), quando consideradas as margens de segurança previamente descritas. Esses valores mostram a disponibilidade óssea da sínfise mandibular como uma das principais opções para remoção de enxerto autógeno em reconstruções parciais dos maxilares. / Introduction: The anatomical characteristics of the maxillary bones and their possible variations present a great interest by increasing demand for surgical procedures such as orthognathic surgery and placement of osseointegrated implants. From this perspective, there is particular interest in relation to autogenous bone grafts, considering the growing need for their application associated with implants in those individuals with resorption and bone defects. The knowledge of the anatomy and content of the mental inter-foramina area and possible clinical implications are still controversial and poorly documented. Cone beam computed tomography (CBCT) allows reformatting of a three-dimensional image allowing a more detailed study of the mandibular symphysis region. Objective: To assess the dimensions of the mandibular symphysis for bone grafting in panoramic and parasagittal reconstructions obtained by CBCT. Material and Methods: Determined were: the mental inter-foramina distance, the distance between the buccal cortical and lingual cortical and the distance between the apex of the mandibular anterior teeth and the base of the mandibula. The presence of anterior loops of the mental nerve and anterior extension of the same in the two reconstructions will also be evaluated. Two hundred CBCT`s from adult men and women were utilized, obtained from the image files of the Department of Stomatology, Bauru School of Dentistry / USP. The visibility and measurements of the mandibular symphysis were evaluated by CBCT through the distance tool from the i-CAT Vision Software in panoramic (RfPan) and parasagittal (RfPsg) reconstructions, thus determining their measurements to perform surgery for the removal of the bone graft. Results: The average measurement of the mental inter-foramina distance, to obtain the width of the donor area was 42.27 mm between the outer buccal cortical and external lingual cortical, and to obtain the total thickness of the donor area was 10.31 mm to the right side, 10.07 mm to the left side and 10.5 mm to the midline; between the internal buccal cortical and internal lingual cortical to obtain the thickness of the trabecular medullary of the donor area was 5.82 mm to the right side, 5.54 mm to the left side and to 5.93 mm to the midline, between the apex of the anterior teeth, preferably canines and the base of the mandibula to obtain the height of the donor area was 13.03 mm to the right side, 12.87 mm to the left and 17.86 to the midline. The anterior loop of the mental foramen was visualized in 47 out of 200 CBCT images, or 23.5%, and in 36 (18%) of the right and left sides, 3 (1.5%) only on the right side and 8 only the left side (4%). The average measure of the distance between the anterior loop and the base of the mandibula is 7.02 mm to the right side and 6.73 mm to the left side. Conclusions: The mandibular symphysis can provide a volume of 632.51 mm3 (32.47 x 4.87 x 4 mm), when the new recommended safety margins are used, or until 1344.13 mm3 (32.47 x 7.87 x 5.26 mm), when considering the safety margins previously described. These values show the available bone of the mandibular symphysis as one of the main options for removal of the autogenous graft in partial maxillary reconstructions.
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Validade da tomografia computadorizada multislice e da tomografia computadorizada por feixe cônico para identificação de lesões ósseas simuladas na mandíbula, com e sem a presença de artefatos dentários metálicos / Validity of multislice computed tomography and cone-beam computed tomography for the identification of bone lesions in the mandible with and without dental metal artifacts the presence of dental metallic artifactsPerrella, Andréia 02 December 2009 (has links)
O propósito deste estudo foi avaliar a acurácia do exame de tomografia computadorizada multislice (TCM) e tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) na identificação de lesões simuladas em mandíbula, em situações com e sem a presença de artefatos metálicos, em diversos protocolos de observação. Foram realizados exames de TCM e TCFC de mandíbulas secas, nas quais foram executadas perfurações simulando lesões. As imagens foram realizadas em dois momentos: na presença e na ausência de restaurações dentárias metálicas. Dois observadores, previamente calibrados, observaram as imagens avaliando-as quanto à presença ou ausência de lesão, número de lojas das lesões e a existência ou não de invasão medular. Os mesmos utilizaram programas de manipulação de imagens instalados em estações de trabalho independentes, para reconstruir as imagens nos seguintes protocolos de avaliação: axial, sagital + coronal, 3D, conjunto (axial+sagital+coronal+3D) e parassagital. A sensibilidade e especificidade (validade) da tomografia computadorizada multislice (64 cortes) (TCM) e da tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) para diagnóstico de lesões ósseas (simuladas) em mandíbula, utilizando estação de trabalho independente foram demonstradas à medida que os valores encontrados foram superiores a 95% desde que com o protocolo de observação adequado. A influência de artefatos dentários metálicos foi pouco significativa na interpretação de lesões ósseas mandibulares, já que os valores de acurácia nas análises com e sem artefato foram bastante próximas. Os protocolos com aquisição por TCM sofreram mais influência dos artefatos do que os adquiridos por TCFC (valores sutilmente menores), exceto nas reconstruções em 3D, em que as originadas de aquisição por TCFC, apresentaram valores menores de acurácia. O melhor protocolo de pós processamento para interpretação de lesões ósseas simuladas foi o denominado RMP+3D. O protocolo que apresentou os piores resultados foi o que utilizou as reconstruções parassagitais. / The purpose of this study was to evaluate the accuracy of multislice computed tomography (MSCT) and cone-beam computed tomography (CBCT) in identification of simulated mandibular lesions in situations with and without metallic artifacts in several observation protocols. MSCT and CBCT examinations were performed in dry mandibles, in which holes were performed simulating lesions. The images were taken in two stages: in the presence and absence of metal dental restorations. Two observers, previously calibrated, observed the images by evaluating the images for the presence or absence of lesion, loci number and whether there were medullary invasion. Observers used image manipulation softwares, installed on independent workstations, to reconstruct the images in the following evaluation protocols: axial, sagittal + coronal, 3D, sets (axial+ coronal + sagittal + 3 D) and parasagittal. The sensitivity and specificity of MSCT (64 slices) and CBCT for diagnosis of simulated bone lesions in the mandible, using independent workstation were demonstrated as the values obtained were greater than 95% using the appropriate observation protocol. The influence of dental metallic artifacts was negligible in the interpretation of mandibular bone lesions, since the values of accuracy in the analysis with and without artifact were quite close. The images acquired with MCT suffered more influence of artifacts than the protocols acquired by TCFC, although the values were all high and quite close. Except for 3D reconstructions, which originated from the CBCT, showed the lowest accuracy. The best protocol for post-processing and interpretation of simulated bone lesions was called RMP +3 D. The protocol that showed the worst results was parasagital.
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