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Nada mais sublime que a liberdade: o processo de abolição da escravidão na Parahyba do Norte (1870-1888)Silva, Lucian Souza da 13 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-13 / This study was developed by the Graduate Program in History with specialization in History and Historical Culture and the search line in History and Rationalities objected as the process which ended slavery in Brazil and more specifically in the province of North Parahyba from the actions of abolitionists, politicians and enslaved people. The cutting time corresponds to the last decades of the XIX century (1870-1888), because at that time the slavery crisis deepened. So we rely on the theoretical contributions of Social History with the considerations of E. P. Thompson, more specifically the concept of experience. The methodology used to achieve the goals was basically discoursed analysis and microhistory. The centuries of slavery were responsible for forging a slave Political Culture able to influence from everyday actions between free and poor, especially with regard to conservative positioning by the political elite, even actions of judges and landowners. We used a diversified documentary corpus that includes: newspapers, correspondence of classification boards, the provincial presidents reporting, freedom and other actions. Our research analyzes three segments that complement each other as follows: a) The acting of the abolitionists, their speeches and actions with the creation of abolitionism and newspaper associations; b) The positioning of two political representatives of the province on slavery to the debate on chinese immigration led by Manoel Pedro Cardoso Vieira with "separate vote" to the project Saraiva-Cotegipe Law of Souza Carvalho Viscount; and c) The resistance of enslaved people through the actions of freedom. Among the results we see that even the province with a small number of slaves there was strong opposition to the end of slavery. / Este trabalho foi desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em História, com área de concentração em História e Cultura Histórica, e na linha de pesquisa em História e Regionalidades. Tem como objeto o processo no qual findou a escravidão no Brasil, e mais especificamente na província da Parahyba do Norte, à partir da atuação dos abolicionistas, dos políticos e dos escravizados. O recorte temporal são as últimas décadas do século XIX (1870-1888), anos nos quais a crise do escravismo se acentuou. Para tanto, nos apoiamos aos aportes teóricos da História Social, com as contribuições de E. P. Thompson, mas notadamente o conceito de experiência. A metodologia empregada para alcançar os objetivos propostos, foram basicamente a análise do discurso e a micro-história. Os séculos de escravidão foram responsáveis por forjar uma Cultura Política Escravista, capaz de influenciar desde ações cotidianas entre a população livre e pobre, sobretudo o posicionamento conservador de parte da elite política, ou ainda na insistência de juízes e proprietários. Utilizamos um diversificado corpus documental que incluem: jornais, correspondência das juntas de classificação, relatórios dos presidentes de província, ações de liberdade e outros. Nossa pesquisa, analisa em três segmentos que se complementam assim, a atuação dos abolicionistas, seus discursos e ações, com a criação de associações abolicionistas e jornais; o posicionamento de dois políticos representantes da província, sobre a escravidão, como o debate sobre imigração chinesa travado por Manoel Pedro Cardoso Vieira o “voto em separado” ao projeto da Lei Saraiva-Cotegipe, do Visconde de Souza Carvalho; e a resistência dos escravizados através das ações de liberdade. Percebemos que mesmo a província ter um pequeno número de escravizados, houve uma forte oposição ao fim da escravidão.
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