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Visões e virtudes pedagógicas do ensino experimental da química: o que dizem professores de química que utilizam a experimentação em suas práticas pedagógicas?MOURA, Geziel Nascimento de 13 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / SEDUC/PA - Secretaria de Estado de Educação / Nessa pesquisa investigo concepções, sobre uso pedagógico da experimentação
incorporadas por professores de Química que realizam rotineiramente essas
modalidades de aulas com seus alunos: Que desafios enfrentam nas suas
realizações? Que contribuições consideram que podem fornecer ao ensino aprendizagem
da Química? O material empírico produzido teve como fonte
entrevistas coletivas concedidas por dois grupos de professores de Química, um que
atuava no Ensino Médio e outro no Ensino Superior em um curso de Licenciatura em
Química. Tal material foi organizado e analisado tomando como base princípios
metodológicos da análise de conteúdo e da pesquisa narrativa e (auto)biográfica. A
análise partiu de aspectos convergentes entre os discursos dos dois grupos de
professores. O conjunto das análises indicia que as concepções sobre experimentação assumidas pelos sujeitos-professores pouco ou nada se diferenciam
daquelas encontradas em pesquisas que investigaram professores que não utilizam
aulas práticas. Nesse sentido, prevaleceu o entendimento do uso pedagógico da
experimentação como estratégia de ensino aliada à teoria de forma complementar a
esta, cuja principal função recaiu no suposto caráter motivacional do ensino experimental. Mantendo um discurso já corriqueiro, os professores reiteram as
contingências infra-estruturais e organizacionais como fatores limitantes ao uso pedagógico da experimentação no ensino de ciências. Esse parece ser um discurso já estruturado que atravessa a área e que se presentifica na fala dos sujeitos,
mesmo que tais condições (ou a falta delas) não sejam vivenciadas por eles em
seus ambientes de trabalho. Ao falarem sobre este tipo de desafio esses professores falam de algo que não lhes pertence enquanto desafio pessoal, mas que está presente em uma forma usual de se lidar discursivamente com o ensino
experimental. Um aspecto que merece destaque, por não ser frequente, dentre os
resultados obtidos na pesquisa está o fato dos sujeitos atribuírem à formação
docente a qualidade de desafio a ser vencido para a efetivação do ensino
experimental na escola, ainda que a compreensão de formação manifestada esteja limitada à dimensão técnica. / This scientific research has been done in order to investigate the pedagogic use of ‘technical experimentation’ by Chemistry teachers who use it in school classrooms:
What kind of challenges or problems they face by using this mean? What kind of
practical contributions they can afford to the Chemistry teaching and learning? The
empiric material we have produced at this time has been built and written by a very
specific source. This source has been an amount of interviews with two distinct
groups of Chemistry teachers. The first group works with high school students and
the second one do it with Chemistry baccalaureate alumnus. The collected material has been organized, reviewed and analyzed following some methodological rules and narrative and (auto) biographic research. The analysis itself was made by
comparing the concurrent aspects in the discourse enounced by the two groups of
teachers. The result of the all analysis indicates that the conceptions about
experimentation assumed by the ‘subjects-teachers’ a little bit or even nothing are
different from those found in researches made with a group of professors who never
use practical classes. In this way has prevailed the understanding that the
pedagogical use of ‘experimentation’ as an important teaching strategy if it can be
added to the related theory as well. At this point it is necessary to say that the
experimentation has its own motivation, forming a particular character. The
interviewed teaches maintain an old and repeated report that the bad and weak
infrastructure limits seriously the pedagogic use of experimentation in scholar
scientific studies. This seems to be a very discourse which is ever present in the
speech of a huge group of professionals, even when these structural conditions (or
their absence) don’t be necessarily experimented by them in their respective work
places. It is also important to say that these teachers usually talk about this subject
not as a personal challenge but simply like a way to express their generalized opinion
about the experimental teaching. A important aspect to be considered among all
results obtained in this research, is about the fact that the subjects-teachers often
attribute to the professors qualification some sort of challenge to be won. In fact, they
say that this aspect is quite fundamental to become effective a experimental teaching
at schools, even when the manifested technical formation would be limited by a
technical dimension.
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