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Caracterização e classificação da deglutição orofaríngea do idoso institucionalizado: avaliaçao clínica fonoaudiológica

Fioravanti, Marisa Portes [UNESP] 22 August 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-08-22Bitstream added on 2014-06-13T19:27:14Z : No. of bitstreams: 1 fioravanti_mp_me_botfm.pdf: 623692 bytes, checksum: 5ec64d660f1df53219efc1f3b21de315 (MD5) / Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) / O aumento da expectativa de vida preocupa os profissionais de saúde quanto à qualidade da mesma em idosos. Entre os problemas que surgem com o envelhecimento estão aqueles relacionados com as condições orais e os distúrbios da deglutição. Os distúrbios da deglutição orofaríngea em idosos, particularmente naqueles institucionalizados, causam desnutrição, desidratação e disfagia, aspiração e pneumonia. A dificuldade para deglutir pode ser avaliada inicialmente por testes clínicos fonoaudiológicos da deglutição, os quais apresentam grande heterogeneidade quanto aos sinais clínicos observados e às consistências e volume de alimentos usados. Objetivo: Caracterizar e classificar a deglutição orofaríngea do idoso institucionalizado. Pacientes e Métodos: Foram estudados 47 moradores de uma casa de repouso que ingeriram 4 consistências de alimentos e foram observados quanto à presença de 7 sinais clínicos sugestivos risco de disfagia e de aspiração. As condições oral e nutricional foram determinadas, foram estabelecidas correlações entre consistências e presença de alterações clínicas e foi criada classificação das alterações segundo grau de severidade. Resultados: Foram encontrados 43 indivíduos desdentados, 40% deles com prótese dentária, 38 dos quais com alteração à mastigação para sólido entre 78 alterações nas 4 consistências. Dos 47 indivíduos, cerca de 69% apresentaram alterações à mastigação de sólidos, enquanto que alteração na elevação da laringe e alteração na qualidade vocal foram apresentados, cada uma, por 15,6% deles. Na consistência pastoso grosso cerca de 19% dos idosos apresentavam deglutições múltiplas, enquanto que alteração na elevação da laringe e da qualidade vocal estiveram presentes, cada uma, em 13%. Foram classificados como portadores de alteração de grau leve a moderado... / The increase in life expectancy concerns health care professionals with regard to the quality of life of the elderly population. Problems arising from ageing include those related to oral condition and deglutition disorders. Oropharyngeal swallowing disorders particularly in institutionalized elderly individuals, cause malnutrition, dehydration, aspiration and pneumonia. Swallowing impairment can be initially evaluated by clinical tests, which present great heterogeneity regarding the clinical signs observed and the consistency and volume of the food used. Objective: To characterize and classify oropharyngeal deglutition in institutionalized elderly individuals by means the bedside clinical evaluation. Patients and methods: Forty-seven nursing home residents were evaluated during ingestion of foods of four consistencies. They were assessed for the presence of 7 clinical signs suggestive of risk dysphagia. Oral and nutritional conditions were determined; correlations between the consistencies and the presence of clinical changes were established and a classification of the alterations according to levels of severity was done. Forty-three toothless individuals were found, of whom 40% had dental prostheses and 38 presented alteration in mastication for solid food among the 78 alterations found for the 4 consistencies. Of the 47 individuals, approximately 69% showed alteration for solid food and impairment of larynx elevation and of vocal quality were each found in 15.6% of the subjects. In thick consistency 19% of the elderly showed repetitive swallowing and alteration in larynx elevation and vocal quality were each present in 13% of the elderly. Seventy-four percent of the individuals were classified as presenting mild to moderate alteration, and 38% of them were malnourished, without differences between age ranges. Discussion: The presence... (Complete abstract click electronic access below)
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Alterações da deglutição em pacientes com doença de Parkinson: associação com a clínica e estudo eletrofisiológico simultâneo com a respiração

Loureiro, Fernanda Soares January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431164-Texto+Completo-0.pdf: 1973877 bytes, checksum: f9ab98c6ed30c4f7dd64dc812d50d527 (MD5) Previous issue date: 2011 / One of the symptoms of Parkinson’s Disease (PD) in patients is alterations in swallowing patterns, and this contributes to social and physical problems. During outpatient treatment, it is necessary to have clinical diagnostic tools that provide data relating to the evolution of this symptom. The objective of this study is to propose a standard swallowing clinical assessment score (SCAS) in patients with PD, with a score attributed to each paramater evaluated; verify if there exists a correlation between complaints about swallowing and this clinical evaluation; verify association between complaints and the SCAS with clinical characteristics of PD, the evolution and severity of the disease, and vocal parameters related to breathing. Another aim of this study was to investigate the simultaneous eletrophysiological characteristics of swallowing and breathing. The final proposal for SCAS is a theoretical score that varies from 0 to 450 points, where 0 corresponds to swallowing with no alteration. The study evaluated 174 patients with diagnosed idiopathic PD and no correlation was found between the SCAS and complaints regarding swallowing.The cardinal symptom that was most associated to alterations in the oral and pharyngeal phase of swallowing was bradykinesia, while rigidity was correlated to the pharyngeal phase, and postural instability and gait difficulty had positive correlation with more severe parameters related to dysphagia. Autonomic symptons showed no association to the SCAS or complaints regarding swallowing. Although sialorrhea may be present from the beginning of the disease, the more severe manifestations of the ineficiency of the swallowing mechanism were not observed in the initial phases of the disease. During the eletrophysiological evaluation of the coordination between swallowing and breathing, periods of prolonged apnea during spontaneous breathing and the predominance of the inspiratory phase at the beginning of swallowing and immediately following apnea was verified. The search for a physiopathological understanding of alterations in swallowing in PD may contribute to possible pharmacological or surgical treatments, but above all, it is essential to developing a robust theoretical base underlying strategies for the rehabilitation of this function. / A alteração na deglutição em indivíduos com doença de Parkinson (DP) é parte dos sintomas não-motores desta doença e contribui para problemas de natureza física e social. Durante o acompanhamento ambulatorial, se faz necessária a utilização de ferramentas clínicas diagnósticas que forneçam dados sobre a evolução deste sintoma. O objetivo do presente estudo é propor uma padronização de escore do exame clínico da deglutição (ESED) em pacientes com DP com uma pontuação atribuída à cada parâmetro avaliado; verificar se existe correlação entre as queixas de deglutição e esta avaliação clínica; verificar a associação das queixas e do ESED com as características clínicas da DP, com a evolução e a gravidade da doença e com parâmetros vocais relacionados à respiração. Este estudo também objetivou investigar as características eletrofisiológicas simultâneas da deglutição com a respiração. A proposta final do ESED tem uma pontuação teórica que varia de 0 a 450 pontos, onde zero corresponde à deglutição sem nenhuma alteração. Foram avaliados 174 pacientes com diagnóstico de DP idiopática e não encontramos correlação entre o ESED e as queixas de alteração na deglutição.A bradicinesia foi o sintoma cardinal que mais se associou às alterações da fase oral e faríngea da deglutição, a rigidez teve associação com a fase faríngea enquanto que a instabilidade postural e a alteração da marcha tiveram forte associação com os parâmetros mais graves relacionados à disfagia. Os sintomas autonômicos não apresentaram associação com o ESED nem com as queixas de deglutição. Embora a ocorrência de sialorreia possa estar presente desde o inicio da doença, as manifestações mais graves de ineficiência do mecanismo de deglutição não foram observadas nas fases iniciais da doença. Na avaliação eletrofisiológica da coordenação da deglutição com a respiração, verificamos períodos de apneia prolongada durante a respiração espontânea e uma maior frequência da fase inspiratória no inicio da deglutição e imediatamente após a apneia. A busca pelo entendimento fisiopatológico das alterações de deglutição na DP podem contribuir para possíveis abordagens terapêuticas farmacológicas e cirúrgicas, mas sobretudo, são essenciais para o construto de bases teóricas robustas subjacentes às estratégias de reabilitação desta função.
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Estudo comparativo entre videofluoroscopia e avaliação endoscópica da deglutição para o diagnóstico da disfagia em criança

Silva, Andréa Pereira da January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um ato reflexo complexo, multissináptico, com respostas motoras padronizadas e modificáveis por alterações no estímulo, no volume e na consistência do bolo alimentar. Diferentes enfermidades podem estar relacionadas com as alterações da deglutição , denominadas disfagias. A disfagia pode estar relacionada a uma fase da deglutição isoladamente ou a todas conjuntamente.(1) A disfagia orofaríngea tem alta morbidade, associando-se também à mortalidade e a altos custos de tratamento.(2) A videofluoroscopia (VFC) e a avaliação endoscópica da deglutição (AED) são os métodos mais utilizados para avaliar pacientes com disfagia.(3) Limitações da VFC têm sido descritas. A primeira diz respeito à necessidade da presença de um radiologista, de um especialista em deglutição e de um técnico em radiologia para realização do exame. Segundo, alguns relutam em repetir o teste sempre que a função da deglutição precisa ser verificada no mesmo paciente, devido aos riscos potenciais de exposição seqüencial à radiação. Ao mesmo tempo, surgiu a AED que têm se demonstrado menos nociva, mais eficiente e sensível que a VFC na avaliação da deglutição. (1,11,20) OBJETIVO: Comparar os resultados da AED e VFC no diagnóstico de disfagia em crianças. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas através da VFC e da AED, 30 crianças com idade média de 25,8 meses ± 21,2 meses, encaminhadas para estudo da deglutição, no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Todas as crianças realizaram ambos os exames. Foram utilizados alimentos na consistência pastosa e líquida. Avaliaram-se quatro parâmetros de deglutição (escape posterior, resíduos na faringe, penetração laríngea e aspiração laringo-traqueal).Verificou-se o grau de conconcordância entre a AED e a VFC através de estatística kappa e calcularam-se valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo da AED, utilizando como padrão-ouro a VFC. RESULTADOS: As razões mais comuns para realização do exame foram paralisia cerebral (36,7%) e doenças respiratórias (60%). Obtiveram-se percentuais de concordância interobservadores na AED superiores a 70% para todos os parâmetros avaliados, exceto para resíduo faríngeo na consistência pastosa (concordância= 66,7%, κ=0,296, P= 0,091). Aspiração e penetração laríngea foram os que melhor concordância obtiveram, chegando à concordância ideal (100%, κ=1) para aspiração laríngea de resíduos pastosos. No entanto, a concordância diagnóstica entre a AED (com ambos observadores) e a VFC foi baixa. À exceção do parâmetro resíduos na faringe do observador 1, todos os outros demonstraram melhor especificidade do que sensibilidade que, em geral, foi baixa (<60%). Aspiração 9 laríngea foi o parâmetro com melhor especificidade (91,7% para ambos observadores), demonstrando também razoável VPP (83,3% e 80% para observador 1 e 2, respectivamente). CONCLUSÃO: A AED não demonstrou bons níveis de concordância com a VFC para os parâmetros avaliados. Penetração e aspiração laríngeas foram os mais concordantes na avaliação interobservadores da AED e os com maior especificidade e VPP, quando comparados à VFC. Tais parâmetros provavelmente sejam os mais importantes a serem excluídos durante a AED, pois são os que mais se associam com pior prognóstico (pneumonias de aspiração recorrentes) para o paciente.
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Avaliação fonoaudiológica das estruturas e funções estomatognáticas de pacientes com mucopolissacaridose

Turra, Giovana Sasso January 2008 (has links)
Introdução e Objetivos: As mucopolissacaridoses (MPS) são um grupo de erros inatos do metabolismo causado pela deficiência de enzimas necessárias para a degradação de glicosaminoglicanos (GAGs); com o acúmulo anormal desses GAGs dentro dos lisossomos, ocorre uma série de manifestações clínicas progressivas que afetam vários órgãos do paciente. Entre elas, podemos citar dificuldades que dizem respeito à área Fonoaudiológica, como mastigação, deglutição, respiração e fala. Até o presente, não há estudos nesta área publicados na literatura. Sendo assim, essa pesquisa teve como objetivo descrever alterações encontradas no sistema e funções estomatognáticas de pacientes com MPS, a fim de ser identificado o potencial benefício de intervenção Fonoaudiológica. Metodologia: Foram avaliados 78/86 pacientes (MPS I=14, MPS II=35, MPS III-B=2, MPS IV-A=4, MPS VI=23) atendidos no ambulatório do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, centro de referência nacional para diagnóstico e tratamento de doenças lisossômicas. A avaliação consistiu de anamnese e exame físico fonoaudiológicos, ambos realizados pelo mesmo examinador. A média de idade da amostra foi de 11,5 ± 6,4 anos, sendo 56 indivíduos do sexo masculino. Quarenta pacientes estavam recebendo terapia de reposição enzimática (TRE) no momento da avaliação, e 18 estavam em atendimento fonoaudiológico. Resultados e Discussão: Alterações em pelo menos um sistema ou em uma função estomatognática foram encontradas em todos os pacientes que permitiram a avaliação de ambos estes itens (n=76). As estruturas e funções mais freqüentemente comprometidas foram a arcada dentária e a língua (98,4% e 95,9% dos pacientes, respectivamente, apresentaram algum tipo de alteração nas mesmas), e a deglutição e a mastigação (98,5% e 95,3% dos pacientes, respectivamente, apresentaram algum tipo de alteração nas mesmas). Em relação às variáveis pesquisadas, foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as MPS I, II e VI em relação à posição habitual da língua entre os dentes (mais freqüente em pacientes com MPS VI, sugerindo que estes pacientes apresentem quadro clínico mais grave que os pacientes com MPS I e II). Também foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os pacientes submetidos ou não à TRE quanto ao modo oral de respiração (mais freqüente em pacientes que não estavam em TRE, sugerindo um efeito clínico positivo da mesma em relação às vias aéreas superiores). Conclusões: Os achados desse estudo mostram que alterações do sistema e funções estomatognáticas são prevalentes em indivíduos com MPS, mesmo na vigência de TRE. Isto sugere que a Fonoaudiologia, na área de motricidade orofacial, tem um papel importante dentro do plano de tratamento deste grupo de doenças, hipótese que deve ser confirmada por estudos adicionais.
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Nutrição e deglutição no paciente com megaesôfago chagásico

Torres, Ana Catarina Moura 29 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-08T17:25:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Ana Catarina Torres.pdf: 871745 bytes, checksum: 75567d9479ab942744774d0978923053 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-30T00:35:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Ana Catarina Torres.pdf: 871745 bytes, checksum: 75567d9479ab942744774d0978923053 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-30T00:35:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Ana Catarina Torres.pdf: 871745 bytes, checksum: 75567d9479ab942744774d0978923053 (MD5) / O megaesôfago chagásico é uma alteração do trato gastrointestinal, caracterizada pela destruição ou ausência de plexos nervosos intramurais do esôfago. Alterações nutricionais e da saúde pulmonar são descritas como conseqüentes a esse diagnóstico. Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes com megaesôfago chagásico no que se refere ao estado nutricional e a dinâmica de deglutição orofaríngea. Método: Participaram desta pesquisa 26 pacientes, todos realizaram avaliação nutricional, exames bioquímicos, avaliação videofluoroscópica da deglutição e responderam a um questionário a respeito dos aspectos alimentares. Resultados: Observou-se prevalência do sexo feminino (73,1%), os graus I e II de classificação do megaesôfago foram os mais encontrados. Não houve associação estatisticamente significante entre grau de megaesôfago e diagnóstico nutricional (48% eutrofia). A ausência de unidades dentárias posteriores esteve presente em mais de 90% na população e o tipo de mastigação anterior foi observado em 40,7% da amostra. Ao exame videofluoroscópico a presença de resíduo oral, faríngeo e em região de transição faringoesofágica foi mais encontrado na consistência semi-líquida, além de um tempo de trânsito oral total aumentado para o sólido. Conclusão: O acompanhamento nutricional dispensado aos pacientes pode ter contribuído para o estado de eutrofia da maioria deles. A presença de resíduo na consistência semi-líquida pode ser causada por uma menor força ejetora. Atitudes adaptativas tanto no que se refere a hábitos alimentares como a forma de alimentar-se são observadas nos indivíduos estudados. O acompanhamento multidisciplinar é muito importante para que os portadores do megaesôfago chagásico. / Salvador
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Disfagia orofaríngea : avaliação clínica fonoaudiológica e eletromiográfica de pacientes pós intubação orotraqueal

Ferla, Aline January 2014 (has links)
Introdução - Embora aparentemente simples, a deglutição é uma função neurovegetativa complexa, dependente da integridade das estruturas anatômicas e de uma organização de elementos neurais no cérebro e no tronco encefálico. Neste contexto, sabe-se que a intubação orotraqueal (IOT) pode contribuir na instalação e piora do quadro disfágico. Objetivo – Analisar, comparar e correlacionar os parâmetros da avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição e a atividade elétrica dos músculos masseteres e supra-hióideos em pacientes pós IOT, com e sem doença neurológica associada, em Unidades de Terapia Intensiva. Material e Métodos - Este trabalho foi desenvolvido no Hospital Pompéia, Caxias do Sul - RS, em co-participação com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS. A amostra foi constituída por sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 21 e 89 anos. No Grupo Experimental (GE), foram avaliados 30 sujeitos submetidos à IOT (17 com histórico de doença neurológica associada – GE1 – e 13 sem histórico de doença neurológica - GE2). Foram selecionados 29 sujeitos sem alterações clínicas para a composição do Grupo Controle (GC). Todos foram submetidos à avaliação eletromiográfica (EMG) de deglutição. Utilizou-se o eletromiógrafo Miotool 400®, 14 bits de resolução, 2000 amostras/segundo/canal, filtro passa-alta de 20Hz e passa-baixa de 500Hz. O sinal EMG foi normalizado e processado através do software Matlab®. Os pacientes dos grupos GE1 e GE2 também foram submetidos ao Protocolo de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). A análise estatística foi realizada pelo Teste de Kruskal-Wallis (post-hoc de Dunn), Teste de Correlação de Sperman e Teste exato de Fisher. Resultados – À análise do PARD, foram observados sinais de disfagia orofarígea em ambos os grupos experimentais, sem diferenças estatisticamente significantes entre os mesmos. Tanto na análise dos valores normalizados de amplitude do sinal eletromiográfico, assim como na análise dos valores de tempo de ativação muscular, os pacientes dos grupos GE1 e GE2 apresentaram medianas de atividade elétrica estatisticamente diferentes de seus controles. A análise dos valores de tempo do sinal eletromiográfico apresentou correlação direta com a severidade da disfagia orofaríngea - PARD (p=0,029), e esta com o tempo de IOT (p=0,04). Conclusão - Pacientes submetidos à IOT, com e sem doença neurológica associada, apresentaram sinais de disfagia orofaríngea observados tanto na avaliação clínica fonoaudiológica (PARD), quanto na avaliação eletromiográfica. Os achados, nos grupos experimentais, de maiores medianas de valores normalizados de amplitude, assim como de maiores valores de duração de ativação do sinal eletromiográfico, permitiram inferir que o uso de IOT interferiu no processo normal de deglutição. O PARD mostrou-se um instrumento válido para avaliar a disfagia orofaríngea em Unidades de Terapia Intensiva e a EMG de superfície, quando associada à avaliação clínica, ofereceu informações adicionais para o entendimento da fisiologia da função da deglutição. / Introduction - Although apparently simple, swallowing is a complex autonomic function, that depends on the integrity of the anatomical structures necessary for its performance and on the organization of neural elements int the brain and brainstem. In this context, it is known that orotracheal intubation (OTI) can contribute in the installation and worsening dysphagia. Objective - To analyze, compare and correlate the parameters of the clinical assessment of swallowing and the electrical activity of masseter and suprahyoid muscles after OTI in patients with and without associated neurological disease admitted to the Intensive Care Unit (UCI). Material and Methods - This study was conducted at Hospital Pompeia, Caxias do Sul - RS, with the joint participation of Hospital de Clinicas de Porto Alegre - RS. The sample consisted of subjects of both gender, aged between 21 and 89 years. In the Experimental Group (EG), were evaluated 30 subjects underwent OTI (17 with a history of associated neurological disease - EG1 - and 13 with no such history - EG2). 29 subjects were selected without clinics changes for the composition of the control group (CG). All participants had their swallowing function assessed by surface electromyography (EMG). We used the EMG Miotool 400®, 14 bit resolution, 2000 samples / second / channel, high-pass filter to 20Hz and 500Hz low pass. The EMG signal was normalized and processed using the Matlab® software. Individuals from EG1 and EG2 were also evaluated using the Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP). Statistical analysis was performed using the Kruskal-Wallis Test (post-hoc Dunn) Correlation Test Sperman and Fisher's Exact Test. Results – In the analysis of DREP, in both experimental groups were observed oropharyngeal dysphagia signals, with no statistically significant differences between them. Patients from EG1 and EG2 showed statistically different medians for EMG activity as compared to the CG both in terms of signal duration and amplitude. Duration of the electromyographic signal was directly correlated with oropharyngeal dysphagia severity – DREP (p=0.029), which in turn was correlated with OTI time (p=0.04). Conclusion – Patients who underwent IOT with and without associated neurological disease were at risk of swallowing disorders, showing signs of oropharyngeal dysphagia in both DREP evaluation and EMG analysis. The findings in the experimental groups - higher median normalized amplitude values and higher signal duration values - allowed to infer that the use of IOT impairs the normal swallowing process. The DREP proved to be a valid instrument to asses oropharyngeal dysphagia in ICU and the surface EMG, when combined with clinical assessment, provided additional information for understanding of swallowing physiology.
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Influência da dupla tarefa atencional na deglutição de pacientes com doença de Parkinson avaliada por meio da videonasofibroscopia

Signorini, Alana Verza January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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A disfagia na doença de Machado-Joseph

Russo, Aline Dutra January 2014 (has links)
Introdução: A doença de Machado-Joseph, também conhecida como ataxia espinocerebelar tipo 3 (DMJ/SCA3), é uma doença neurodegenerativa autossômica dominante, causada por uma expansão da repetição CAG no gene ATXN3 que tem início, em média, dos 32 aos 40 anos. Embora a disfagia seja uma das principais causas de morte na fase terminal da doença, pouco se sabe sobre suas características e progressão. Objetivos: Este estudo teve como objetivos: (1) caracterizar a disfagia na DMJ/SCA3, por meio da videofluoroscopia da deglutição (VF), considerado o exame padrão-ouro da deglutição; (2) correlacionar disfagia com critérios de gravidade - para demonstrar se, quanto pior a disfagia, pior a DMJ/SCA3; (3) correlacionar a disfagia com uma potencial consequência, a perda de peso; e (4) comparar os resultados da VF com os do questionário Quality of life in Swallowing (SWAL-QOL), em busca de validação externa para seu uso em DMJ/SCA3. Métodos: Estudo transversal em pacientes com diagnóstico molecular de DMJ/SCA3, acima de 18 anos de idade. Após o consentimento, dados clínicos e Índice de Massa Corporal (IMC) foram obtidos e escalas clínicas foram aplicadas: Índice de Barthel, WHO-QOL BREF, SWAL-QOL, Beck Depression Inventory (BDI), NESSCA e SARA. O número de expansões da repetição CAG no gene ATXN3 (CAGexp) foi medido anteriormente. Os indivíduos foram submetidos à VF, do qual foram obtidos os escores DOSS (Dysphagia Outcomes Severity Scale) e PAS (Penetration Aspiration Scale). Comparações entre os grupos foram feitas pelo Mann-Whitney (MW) e Spearman, com p <0,05 e poder do teste de 80%. Resultados: 34 pacientes foram incluídos. As variáveis avaliadas apresentaram os seguintes resultados [mediana (EPE)]: idade de 53 (2,6) anos; idade de início de 38 (2) anos; duração da doença (DD) de 10 (1) anos; CAGexp de 74 (0,6); IMC de 23 (0,8). NESSCA de 18,4 (0,9); SARA de 15 (1.5), SWALQOL total de 65,5 (2,7); Índice de Barthel de 85 (3,6); WHO-QOL de 50 (3,1); DOSS de 5 (0,2) e PAS de 1 (0,4). Escores DOSS e PAS se correlacionaram, com um rho=-0,8; p = 0,0001, e a maioria dos pacientes apresentou disfagia leve. Indivíduos com escores graves de DOSS tiveram SARA e NESSCA significativamente mais elevados do que o grupo com disfagia leve (p = 0,003 e 0,02, MW); aqueles com escores PAS graves apresentaram escores SARA significativamente maior que o grupo com escore PAS leve (p = 0,007, MW). Ambos DOSS (rho = 0,454, p = 0,007) e PAS (rho = -0,453, p = 0,007) se correlacionaram com o IMC. O escore SWAL-QOL total não se associou com os escores da VF, mas um dos seus domínios,“duração da alimentação" se associou com DOSS (rho = 0,446, p = 0,008) e PAS (rho = -0,497, p = 0,003). Discussão: A disfagia não se associa à DD ou à CAGexp, mas tem correlação com escores clínicos SARA e NESSCA. Os indivíduos com escores maiores de disfagia apresentaram menor IMC, provavelmente decorrente da perda de peso. O questionário SWAL-QOL completo não parece adequado para avaliar a DMJ/SCA3; no entanto, não se pode rejeitar sua aplicabilidade. Escores menores de 20% no domínio duração da alimentação mostraram associação com disfagia grave. A fim de evitar a aspiração, propõe-se que a VF seja realizada em qualquer paciente DMJ/SCA3 que apresente pelo menos uma das seguintes características: SARA ≥15 pontos, e / ou domínio “duração da alimentação” do SWAL-QOL ≤ 50%. No caso de pacientes brasileiros, um IMC de 23kg/m² poderia ser utilizado como cutoff para o mesmo processo. Estes cutoffs alcançaram 100% de sensibilidade para detectar disfagia significativa na VF. Nesses casos, é necessário que seja ofertado manejo nutricional adequado. / Introduction: Machado-Joseph disease, also known as Spinocerebellar Ataxia type 3 (MJD/SCA3), is an autosomal dominant neurodegenerative disease, caused by an expanded CAG repeat in ATXN3 gene, with an age at onset between 32-40 years old. Although one of the main causes of death in terminal phase, dysphagia characteristics and progression are not fully known yet. Objectives: This study aimed (1) to characterize dysphagia in MJD/SCA3, through videofluoroscopy of swallowing (VF), considered a gold-standard examination of swallowing; (2) to correlate dysphagia with severity criteria – to demonstrate if dysphagia worsens as the disease worsens; (3) to correlate dysphagia with a potential consequence: the weight loss; and (4) to compare the results of VF with the results of SWAL-QOL, searching for external validation for its use in MJD/SCA3. Methods: Cross-sectional study on patients over 18 years old with a molecular diagnosis of MJD/SCA3. After consent, general clinical data and body mass index (BMI) were obtained, and clinical scales were applied: Barthel Index, WHO-QOL BREF, Quality of life in Swallowing (SWAL-QOL), Beck Depression Inventory (BDI), NESSCA and SARA. The length of the expanded CAG (CAGexp) repeat in ATXN3 gene was previously measured. Subjects were submitted to VF, from which the scores Dysphagia Outcomes Severity Scale (DOSS) and Penetration Aspiration Scale (PAS) were obtained. Comparisons between groups were made by Mann-Whitney U (M-W) and Spearman tests, with p < 0.05 and power of the test of 80%. Results: 34 patients were included. The variables evaluated showed the following results [median(SEM)]: age was 53 (2,6); age at onset was 38 (2); disease duration was 10 (1); CAG exp was 74 (0,6); BMI was 23 (0,8). NESSCA was 18,4 (0,9); SARA was 15 (1.5), SWAL-QOL total 65,5 (2,7); Barthel Index was 85 (3,6); WHO-QOL was 50 (3,1); DOSS was 5 (0,2) and PAS was 1 (0,4). DOSS and PAS scores were correlated with a rho= -0.8 (p = 0.0001); the majority of patients presented mild scores of dysphagia severity. Subjects with severe DOSS scores showed SARA and NESSCA scores significantly higher than the mild group (p = 0.003 and 0.02, MW); those with severe PAS scores presented SARA scores significantly higher than the mild PAS group (p = 0.007, M-W). Both DOSS (rho=0.454, p=0.007) and PAS (rho=-0.453, p=0.007) correlated with BMI. SWAL-QOL scores as a whole were not associated with the VF scores, but one of its domains, “eating duration”, was associated with DOSS (rho=0.446, p=0.008) and PAS (rho=-0.497, p=0.003) scores. “Eating duration” scores lower than 20% were associated with severe dysphagia. Discussion: Dysphagia was not associated with duration of disease or with CAGexp, but with clinical scores SARA and NESSCA. Subjects with higher scores of dysphagia presented lower BMI probably because they lose weight. SWAL-QOL as a whole does not seem appropriate to evaluate this disease, however we cannot reject its applicability. In order to prevent aspiration, we propose a VF study in any MJD/SCA3 patient presenting at least one of the following: SARA scores ≥15, and/or a eating duration item-SWAL-QOL ≤ 50%. In the case of Brazilian patients, a BMI of 23kg/m² could also be used as a cutoff for the same decision making process. These cutoffs presented 100% sensitivities to detect important dysphagia at DOSS and PAS scores. In those cases where an important dysphagia is detected at VF, appropriate nutritional management should be offered.
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Validade de conteúdo e processos de respostas de um instrumento de rastreio para disfagia orofaríngea no Acidente Vascular Encefálico

Almeida, Tatiana Magalhães de [UNESP] 30 April 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-10-06T13:02:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-04-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-10-06T13:19:39Z : No. of bitstreams: 1 000850357.pdf: 716947 bytes, checksum: 9aa050ae55be5f933b2ab353be109e1b (MD5) / A incidência e a prevalência de disfagia orofaríngea, bem como as complicações, são frequentes após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) e esse sintoma pode ser considerado um preditor independente do mau prognóstico nessa população. É de fundamental relevância que a identificação precoce desse sintoma seja realizada por um instrumento válido nessa população. Portanto, devido à ausência de consenso, em âmbito internacional e nacional, sobre qual deve ser o instrumento adequado, este estudo teve por objetivo verificar a evidência de validade baseada no conteúdo e processos de resposta de um instrumento de rastreio para disfagia orofaríngea no AVE. A primeira versão do instrumento foi elaborada baseada na revisão de literatura, sendo dividido em duas partes. A Etapa I incluiu 18 questões relacionadas a fatores preditivos de risco para disfagia no AVE e a Etapa II com 11 questões relacionadas a sinais indicativos de disfagia associados à observação da alimentação com uma dieta pastosa homogênea. Um grupo de 19 juízes, fonoaudiólogos e de outras áreas da saúde, com expertise na área de disfagia orofaríngea aceitaram participar da pesquisa e foram convidados a avaliar o conteúdo do instrumento verificando sua clareza e pertinência.Para determinar a aceitação das questões pelos juízes foi calculado o índice de validade de conteúdo individual (IVC-I) para cada item do instrumento e o índice de validade de conteúdo total (IVC-T) para o conjunto de itens, sendo aceitos valores acima de 0,78.Na avaliação dos juízes verificou-se que na Etapa I do instrumento oito itens não atingiram o IVC mínimo e na etapa II quatro itens. Os autores revisaram os itens e a segunda versão foi elaborada com 12 itens na etapa I e 5 itens na etapa II.Para a investigação das evidências de validade baseada nos processos de resposta, 23 profissionais da saúde adminstraram o instrumento e responderem questões baseadas em... / The incidence and prevalence of oropharyngeal dysphagia and complications are common after cerebralvascular accidents (stroke) and this symptom can be considered an independent predictor of poor prognosis in this population. It is key to the early identification of this symptom be performed by a valid tool in this population. Therefore, due to the lack of consensus on the international and national level on what should be the appropriate tool, this study aimed to verify the validity evidence based on the content and response processes of the screening tool for oropharyngeal dysphagia in stroke. The first version was developed based on the literature review, divided into two parts. The Phase I with 18 questions related to predictive risk factors for oropharyngeal dysphagia and Step II with 11 questions related to indicative signs of oropharyngeal dysphagia associated with the observation of a meal with a homogeneous pasty diet. A group of 19 judges, speech language pathologists and other from other healthcare areas with expertise in the area of oropharyngeal dysphagia agreed to participate in the study and were asked to assess the content of the tool by checking its clarity and relevance. To determine the acceptance of the questions by the judges, the content validity index (CVI-I) for each item of the tool and the total set of items (CVI-T) was calculated, with accepted values above 0.78. In the assessment from judges eight items of the Step I and four items of the Step II have not reached the CVI baseline. The authors reviewed the items and a second version was produced with 12 items in Step I and 5 items in Step II. To research of validity evidence based response process, 23 professional health administered the tool and answered questions based on a structured scale and a cognitive interview about their understanding of the items and possible issues during administration.The answers revealed misconceptions and doubts by some health...
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Estudo comparativo entre videofluoroscopia e avaliação endoscópica da deglutição para o diagnóstico da disfagia em criança

Silva, Andréa Pereira da January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um ato reflexo complexo, multissináptico, com respostas motoras padronizadas e modificáveis por alterações no estímulo, no volume e na consistência do bolo alimentar. Diferentes enfermidades podem estar relacionadas com as alterações da deglutição , denominadas disfagias. A disfagia pode estar relacionada a uma fase da deglutição isoladamente ou a todas conjuntamente.(1) A disfagia orofaríngea tem alta morbidade, associando-se também à mortalidade e a altos custos de tratamento.(2) A videofluoroscopia (VFC) e a avaliação endoscópica da deglutição (AED) são os métodos mais utilizados para avaliar pacientes com disfagia.(3) Limitações da VFC têm sido descritas. A primeira diz respeito à necessidade da presença de um radiologista, de um especialista em deglutição e de um técnico em radiologia para realização do exame. Segundo, alguns relutam em repetir o teste sempre que a função da deglutição precisa ser verificada no mesmo paciente, devido aos riscos potenciais de exposição seqüencial à radiação. Ao mesmo tempo, surgiu a AED que têm se demonstrado menos nociva, mais eficiente e sensível que a VFC na avaliação da deglutição. (1,11,20) OBJETIVO: Comparar os resultados da AED e VFC no diagnóstico de disfagia em crianças. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas através da VFC e da AED, 30 crianças com idade média de 25,8 meses ± 21,2 meses, encaminhadas para estudo da deglutição, no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Todas as crianças realizaram ambos os exames. Foram utilizados alimentos na consistência pastosa e líquida. Avaliaram-se quatro parâmetros de deglutição (escape posterior, resíduos na faringe, penetração laríngea e aspiração laringo-traqueal).Verificou-se o grau de conconcordância entre a AED e a VFC através de estatística kappa e calcularam-se valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo da AED, utilizando como padrão-ouro a VFC. RESULTADOS: As razões mais comuns para realização do exame foram paralisia cerebral (36,7%) e doenças respiratórias (60%). Obtiveram-se percentuais de concordância interobservadores na AED superiores a 70% para todos os parâmetros avaliados, exceto para resíduo faríngeo na consistência pastosa (concordância= 66,7%, κ=0,296, P= 0,091). Aspiração e penetração laríngea foram os que melhor concordância obtiveram, chegando à concordância ideal (100%, κ=1) para aspiração laríngea de resíduos pastosos. No entanto, a concordância diagnóstica entre a AED (com ambos observadores) e a VFC foi baixa. À exceção do parâmetro resíduos na faringe do observador 1, todos os outros demonstraram melhor especificidade do que sensibilidade que, em geral, foi baixa (<60%). Aspiração 9 laríngea foi o parâmetro com melhor especificidade (91,7% para ambos observadores), demonstrando também razoável VPP (83,3% e 80% para observador 1 e 2, respectivamente). CONCLUSÃO: A AED não demonstrou bons níveis de concordância com a VFC para os parâmetros avaliados. Penetração e aspiração laríngeas foram os mais concordantes na avaliação interobservadores da AED e os com maior especificidade e VPP, quando comparados à VFC. Tais parâmetros provavelmente sejam os mais importantes a serem excluídos durante a AED, pois são os que mais se associam com pior prognóstico (pneumonias de aspiração recorrentes) para o paciente.

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