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Gestão educacional pós-municipalização: práticas patrimonialistas, poder e outros desafios na ótica dos gestoresOliveira, Beatriz Alves de 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / This work aims to study the social representations of municipal education, in 7 cities of the southern coastal state of Sao Paulo, from which the goal stands analyze and understand the changes in power relations inside the school, and the relationship with the governing bodies, for the Municipal Education after the process of centralization (1996-2008). It uses the following concepts as categories of analysis: patrimonial domination, legal domination rational bureaucratic autonomy, choice and democratic gestion. The research enabled inventory strategies, as well as the set of concepts used by managers to define their role with the school community and with the secretaries of education, or in order to understand the processes of meaning negotiation, identifying the forces that contribute to maintenance of representations and that suggest possibilities for change. The empirical basis for this study are semi-structured interviews with principals and vice principals enrolled in the Long Island Campus of the course on the "Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica ". The theoretical framework of this research draws upon the main ideas of Max Weber in relation to issues of power, domination, legítimacy and bureaucracy, the contributions of Cleiton de Oliveira about changes caused by the process of decentralization and the concepts and analysis of Moscovici, Jodelet and Geertz for the understanding of social representations. From these assumptions it appears that although the educational administration has changed its discourse in the quest for greater democracy in school, the power remains in the practices and amalgamated in the hierarchy of the institution and in relations with the higher institutions. Thus, although a new name has taken place, remain the patrimonial and clientelist practices, often guiding the actions, whether imposed or decided "democratically". / Este trabalho tem como objeto de estudo as representações sociais dos gestores municipais de educação, 7 municípios, do litoral sul do estado de São Paulo, a respeito das mudanças ocorridas nas relações de poder no interior da instituição escolar, bem como na relação com os órgãos superiores, no caso, as Secretarias Municipais de Educação, após o processo de municipalização (1996-2008). Utiliza-se os seguintes conceitos como categorias de análise: dominação patrimonialista, dominação legal racional burocrática, autonomia, cooptação e gestão democrática. A pesquisa possibilitou inventariar as estratégias, bem como o repertório conceitual utilizado pelos gestores para definir seu papel junto à comunidade escolar e junto às secretarias de ensino e de forma a compreender os processos de negociação de significados, identificando as forças que contribuem para a manutenção das representações e as que sugerem possibilidades de mudança. A base empírica para a realização deste estudo são entrevistas semiestruturadas realizadas com os diretores e vice-diretores matriculados no Pólo de Ilha Comprida no curso de especialização do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica . O referencial teórico desta pesquisa respalda-se: nas principais concepções de Max Weber no que se refere às questões de poder, dominação, legitimidade e burocracia; nas contribuições de Cleiton de Oliveira, acerca das mudanças ocasionadas pelo processo de municipalização; e nas concepções e análises de Moscovici, Jodelet e Geertz para a compreensão das representações sociais. A partir destes pressupostos, verifica-se que, embora a gestão educacional tenha modificado seu discurso na busca por uma maior democratização no espaço escolar, o poder continua amalgamado nas práticas e na hierarquia da instituição e nas relações com as instituições superiores. Assim, ainda que uma nova denominação de gestão tenha ocorrido, permanecem as práticas patrimonialistas e clientelistas, muitas vezes, norteando as ações dos gestores municipais de educação, sejam elas impostas ou decididas democraticamente .
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