• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 13
  • 2
  • Tagged with
  • 15
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

R-existências dos camponeses/as do que hoje é Suape: justiça territorial, pós-desenvolvimento e descolonialidade pela vida

PÉREZ, Mercedes Solá 18 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-03T15:32:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TeseDoutoradoGeografiaMercedesSoláPerez.pdf: 6546134 bytes, checksum: d74ea35f06f1f631b5f5b43ce00e5835 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T15:32:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TeseDoutoradoGeografiaMercedesSoláPerez.pdf: 6546134 bytes, checksum: d74ea35f06f1f631b5f5b43ce00e5835 (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / FACEPE / No ano de 1977 o Estado de Pernambuco desapropriou 13.500 ha. - 27 engenhos - de terras de camponeses/as dos engenhos da Zona da Mata sul de Pernambuco dos municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, Brasil, para instalar o complexo industrial portuário Suape – Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (CIPS). Conforme as empresas foram construídas e instaladas no CIPS, os despejos foram intensificados. Identificamos três períodos dessa intensificação, consequência da implantação de políticas de desenvolvimento no CIPS: 1) no começo da obra em 1977; 2) na década de 1990, período de renovação da normatização dos portos; e, 3) na década de 2000, especificamente durante o período das obras financiadas pelos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC 1, 2007-2011; PAC 2, 2011-2014). Neste último período ocorreram as maiores expropriações propiciadas pelo Estado devido a duas questões: a instalação de empresas e a destinação de 55% da área do CIPS para suposta zona de proteção ecológica. Verificamos também que o conflito e grande parte das r-existências territoriais e de luta pela reprodução da vida que apresentamos são fruto da instalação do CIPS nas terras tradicionalmente ocupadas dos camponeses/as do que hoje é Suape. O CIPS se insere na lógica do modelo primário exportador neocolonial como mais um dos diversos enclaves que sustentam essa engrenagem no Brasil, na América Latina e no sistema mundo moderno/colonial. Neste sentido, analisamos os processos de r-existência dos camponeses/as frente às políticas de desenvolvimento de megaprojetos que se instalaram em seus territórios de vida, através do CIPS, no que hoje é Suape, Região Metropolitana de Recife, litoral sul de Pernambuco, Brasil. À luz da experiência de r-existências junto aos camponeses/as do que hoje é Suape, também apresentamos a experiência com os camponeses/as da Zona de Reserva Camponesa Vale do Rio Cimitarra, no Magdalena Médio, Colômbia, que têm territórios legalmente constituídos. Assim, no primeiro capítulo trazemos um panorama da escala local de ambos os trabalhos de campo realizados junto aos camponeses/as do que hoje é Suape, PE-Brasil, e aos camponeses/as da Zona de Reserva Camponesa do Vale do Rio Cimitarra, Colômbia. No segundo capítulo enfatizamos os conflitos a partir da apresentação das políticas de desenvolvimento para o que hoje é Suape, o Brasil e a América Latina a partir da história da instalação da cana-de-açúcar e de toda a lógica dos engenhos, dos diversos programas para modernização do país, incluindo a instalação do Complexo Industrial Portuário de Suape e da inserção marginal do Brasil e dos outros países da América Latina no modelo primário exportador neocolonial. No capítulo três mostramos os marcos legais de reconhecimento e a constituição de territórios legais no Brasil e Colômbia, transitamos por conjunturas sociais que vêm emergindo na Abya Yala. Finalmente, no quarto capítulo, abrimos mais uma vez a "caixa de ferramentas" teóricas e explicamos, com foco permanente no real apreendido: a justiça territorial, o pós-desenvolvimento e a descolonialidade. Durante os trabalhos de campo buscamos aplicar os princípios da pesquisa militante relacionando-a com a descolonialidade. Consideramos que a justiça territorial é um dos caminhos necessários para, atualmente, garantir a vida dos povos agrários do que hoje é Suape, do Vale do Rio Cimitarra, como também, no Brasil, na Colômbia e na América Latina. Contudo, identificamos como imprescindível a construção de outras lógicas de ser/fazer/reproduzir que privilegiem a vida e não mais a mercantilização e a acumulação de capital. Os desafios estão postos e, ao transitarmos por experiências que nos abrem horizontes para seres/fazeres que não visam à acumulação de capital, mas sim, valorizam a vida, nós, assim como os camponeses/as e os povos agrários, seguimos caminhando e à procura de caminhos outros, ensejando traçar, compartilhar mundos existentes e possíveis. Tudo isso não teria sido possível sem a experiência vivida junto a esses povos. / En el año de 1977 el Estado de Pernambuco desapropió 13.500 ha. - 27 colonias - de tierras de campesinos/as de los ingenios de la Zona da Mata sur de Pernambuco de los municipios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, Brasil, para instalar el complejo industrial portuario Suape - Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (CIPS). Mientras las empresas se construían y se instalaban en el CIPS los desalojos fueron intensificados. Identificamos tres periodos de esa intensificación, consecuencia de la implantación de políticas de desarrollo en el CIPS: 1) al inicio de la obra en 1977; 2) en la década de 1990, periodo de renovación de la normatividad de los puertos; y, 3) en la década de 2000, específicamente durante el periodo de las obras financiadas por los Programas de Aceleración del Crecimiento (PAC 1, 2007-2011; PAC 2, 2011-2014). En este último ocurrieron las mayores expropiaciones propiciadas por el Estado debido a dos cuestiones: la instalación de empresas y la destinación de 55% del área del CIPS para supuesta zona de protección ecológica. Verificamos también que el conflicto y gran parte de las r-existências territoriales y de lucha por la reproducción de la vida que presentamos son fruto de la instalación del CIPS en las tierras tradicionalmente ocupadas por los campesinos/as de lo que hoy es Suape. El CIPS se inserta en la lógica del modelo primario exportador neocolonial como uno más de los diversos enclaves que sostienen ese engranaje en Brasil, en América Latina y en el sistema mundo moderno/colonial. En este sentido, analizamos los procesos de r-existência de los campesinos/as frente a las políticas de desarrollo de megaproyectos que se instalan en sus territorios de vida, a través del CIPS en lo que hoy es Suape, Región Metropolitana de Recife, costa sur de Pernambuco, Brasil. A la luz de la experiencia de r-existencias junto a los campesinos/as de lo que hoy es Suape tmabién presentamos la experiencia de los campesinos/as de la Zona de Reserva Campesina del Valle del Rio Cimitarra, en el Magdalena medio, Colombia, que tiene sus territorios legalmente constituidos. Así, en el primer capítulo traemos un panorama de la escala local de ambos trabajos de campo realizados junto a los campesinos de lo que hoy es Suape, PE-Brasil, y a los campesinos/as de la Zona de Reserva Campesina del Valle del Rio Cimitarra, Colombia. En el segundo capítulo enfatizamos los conflictos a partir de la presentación de las políticas de desarrollo para lo que hoy es Suape, Brasil y América Latina a partir de la historia de la instalación de la caña de azúcar y de toda la lógica de las colonias, de los diversos programas para modernización del país incluyendo la instalación del Complejo Industrial Portuario de Suape y de la inserción marginal de Brasil y de los otros países de América Latina en el modelo primario exportador neocolonial. En el capítulo tres mostramos los marcos legales de reconocimiento y constitución de territorios legales en Brasil y Colombia, transitamos por coyunturas sociales que vienen emergiendo en Abya Yala. Finalmente, abrimos una vez más la "caja de herramientas" teóricas y explicamos con foco permanente en lo real aprehendido: la justicia territorial, el post-desarrollo y la decolonialidad. Durante los trabajos de campo buscamos aplicar los principios de la investigación militante relacionándola con la decolonialidad. Consideramos que la justicia territorial es uno de los caminos necesarios para, actualmente, garantizar la vida de los pueblos rurales en lo que hoy es Suape, en el Valle del Rio Cimitarra, en Brasil, en Colombia y en América Latina. Sin embargo, identificamos como imprescindible la construcción de otras lógicas de ser/hacer/reproducir la vida y no más la mercantilización y la acumulación del capital. Los desafíos están puestos y, al transitar por expericencias que nos abren horizontes para seres/haceres que no visan la acumulación de capital, pero sí, valorizan la vida, nosotros, así como los campesinos/as y los pueblos rurales, seguimos caminando y buscando caminos otros, buscando trazar, compartir mundos existentes y posibles. Todo eso no sería posible sin la experiencia vivida junto a estos pueblos.
12

Os processos de recuperação e reconstrução de memória histórica na Guatemala: um recorte a partir das memórias das resistências / Historical memory recuperation and reconstruction processes in Guatemala: an approach from memories of resistances

Anna Lucia Marques Turriani Siqueira 02 September 2015 (has links)
Frente à necessidade emergente de se esclarecer os obscuros períodos de ditaduras e violência de Estado na América Latina ou de construir e manter versões que os neguem surge em diversos países um novo conflito entre os diferentes setores da sociedade, que agora disputam qual versão sobre o passado ascenderá ao status de verdade. A memória coletiva, como fenômeno construído a partir de relações sociais e constituidor dessas mesmas relações, ao ser transformada em memória histórica, aquela que é legitimada institucionalmente, parece ser um meio de determinar o que deve e o que não deve ser recordado, possibilitando o reconhecimento ou o apagamento de identidades. Muitos dos processos de reconstrução e recuperação de memória desenvolvidos nos últimos anos reproduzem modelos ocidentalocêntricos de pensar e fazer, excluindo o saber de grupos historicamente marginalizados. A produção de informes e publicações com dados sobre os eventos violentos do passado, ganha mais relevância que as vidas que relataram tais eventos. Estratégias para que se rompa o silêncio são elaboradas sem que se questione como fazer falar o silêncio sem que ele fale necessariamente a língua hegemônica que o pretende fazer falar. Muitas comunidades cansadas de esperar que se cumpram seus direitos por parte do governo, decidem levar a cabo suas próprias formas de reparação do tecido social, desenvolvendo processos de recuperação e reconstrução de memória particulares, destinados à reorganização e remotivação, a partir, sobretudo, das memórias de suas resistências. A Guatemala, como país tremendamente afetado por 36 anos de conflito armado interno, tem concentrado em seu pequeno território, uma imensidão de processos de memória. Sendo a população indígena a mais atingida pela violência do conflito armado, pelo racismo e pela discriminação até os dias de hoje, muitos destes processos não visam tratar causas estruturais da violência, e as próprias comunidades terminam por desenvolver estratégias para seguir resistindo. A partir das memórias destas resistências, lidas, escutadas e vividas ao longo da presente pesquisa, pretende-se refletir sobre os efeitos das políticas de recuperação e reconstrução de memória como modos de reparar os danos causados pela violência política. Para tal, serão propostas algumas relações entre racionalidade colonial e memória histórica, a partir do recente movimento descolonial latino americano; será traçado um caminho de leitura pela história da Guatemala, para chegar-se às contribuições que podem ser feitas ao campo, a partir de um caso específico de recuperação e reconstrução de memória histórica na Guatemala. / Regarding the emerging need to clarify the hazy periods of dictatorships and State violence in Latin America or the need to build and maintain versions that deny them in many countries a new conflict emerges, between the different sectors of society, which now dispute which version about the past will earn the status of truth. Collective memory, as a phenomenon built over social relationships and something which constitutes these very relationships, when transformed in historical memory, the one which is institutionally legitimated, seems like a mean to determine what should and what should not be remembered, allowing the recognition or the erasure of identities. Many of the processes of reconstruction and recuperation of memory developed in the last years reproduce Western-centric models of thinking and doing, ruling out the knowledge of historically marginalized groups. The production of reports and publications with data regarding violent events of the past gains more relevance than the lives that reported such events. Strategies to break the silence are elaborated without questioning how to make silence speak without it speaking necessarily the hegemonic language that intends to make it speak. Many communities, tired of waiting for their rights to be fulfilled by the government, decide to perform their own ways of repairing the social tissue, developing processes of recuperation and reconstruction of particular memories, aiming to the reorganization and remotivation, from, above all, the memories of their resistances. Guatemala, as a country tremendously affected by 36 years of internal armed conflict, has been concentrating in its small territory a huge amount of memory processes. Being the indigenous population the most affected by the violence of the armed conflict, by racism and discrimination until nowadays, many of these processes do not aim to treat the structural causes of violence, and communities themselves end up developing strategies to keep resisting. From the memories of these resistances, read, listened and lived throughout the present research, it is intended to reflect upon the effects of the policies of recuperation and reconstruction of memory as means to repair the damage caused by political violence. For such, some relations will be proposed between colonial rationality and historical memory, a reading scrip will be traced through the history of Guatemala aiming to reach out to the contributions that can be made to the field, from a specific case of recuperation and reconstruction of historical memory from Guatemala.
13

Saberes ancestrais indÃgenas dos Tapebas de Caucaia-Ce.: contribuiÃÃes e diÃlogos com a educaÃÃo ambiental dialÃgica / Ancient Indigenous Knowledge of the Tapebas located in Caucaia-Ce: contributions and dialogue with Dialogic Environmental Education

Ana Karolina Pessoa Bastos Ximenes 13 September 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A EducaÃÃo Ambiental DialÃgica busca a inserÃÃo dos saberes populares na construÃÃo de uma prÃxis crÃtica, reveladora de uma nova forma de conceber o conhecimento. Dessa forma, os indÃgenas, diante de sua tradiÃÃo cultural ancestral, mostram que tÃm muito a colaborar com a tessitura de prÃticas educativas ambientais. Nesta pesquisa tenho como objetivo discutir como os saberes ancestrais dos Tapeba de Caucaia (CE) podem contribuir e dialogar com a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica. Nesse sentido, esta pesquisa nasceu com o propÃsito de colocar em cena e em relaÃÃes igualitÃrias as lÃgicas, prÃticas e modos culturais diversos de pensar, atuar e viver desse povo, de modo que possamos atentÃ-las de forma solidÃria. A pesquisa à qualitativa (MINAYO, 2007), de carÃter etnogrÃfico (GEERTZ, 2008). A maior coleta de dados se deu a partir da relaÃÃo, do estar com eles, dentro de suas realidades. Ainda assim, contei com a realizaÃÃo de entrevistas, narrativas orais e do CÃrculo DialÃgico (FIGUEIREDO, 2012), resultado da alianÃa entre o CÃrculo de Cultura proposto por Paulo Freire e o CÃrculo DialÃgico-Afetivo EcobiogrÃfico, sinteticamente chamado de CÃrculo EcobiogrÃfico, abordagem construÃda por Ferreira (2011). Paulo Freire està enraizado em todas as partes deste trabalho, por meio de suas contribuiÃÃes teÃricas e prÃticas. A EducaÃÃo Ambiental DialÃgica (FIGUEIREDO, 2007) toma para si os aportes deixados por esse autor e dialoga com a EducaÃÃo Ambiental CrÃtica para, assim, nascer de maneira sÃlida e sensÃvel ao cenÃrio educacional, social e polÃtico. A Perspectiva Eco-Relacional, desenvolvida por Figueiredo (2007), aponta para o horizonte da relaÃÃo afetiva com o ambiente. Ciampa (2004; 2005) deu preciosa contribuiÃÃo ao servir de suporte para a reflexÃo e entendimento sobre a questÃo da identidade. Por sua vez, AnÃbal Quijano (1993; 2005; 2010), Walsh (2008) e Figueiredo (2009; 2010) foram essenciais para a discussÃo acerca da colonialidade/descolonialidade. Jà para tratarmos a respeito da Interculturalidade CrÃtica, servimo-nos dos aportes deixados por Walsh (2008), Fleuri (1998), Figueiredo (2009b). Como contribuiÃÃo da Ancestralidade Tapeba para o fazer e o pensar em EducaÃÃo Ambiental DialÃgica, podemos dizer que os saberes ancestrais ultrapassam o entendimento de meros registros histÃricos e sÃo sentidos como guardiÃes da sabedoria de todo um povo, conotando, tambÃm, ensinamentos para a convivÃncia em grupo. Esses saberes revelam que o trato com o ambiente deve se dar de forma afetiva a partir do respeito, do cuidado e da valorizaÃÃo. AlÃm disso, a Ancestralidade Tapeba acredita numa relaÃÃo horizontal entre todos os elementos da natureza, na qual o amor à cultivado, sendo todos essenciais a uma vida em harmonia. O TorÃ, por sua vez, à um exemplo de coesÃo, organizaÃÃo dos participantes e sua conexÃo com a espiritualidade, fundamental para uma prÃtica educativa nesse Ãmbito. Os indÃgenas tÃm a sabedoria e a paciÃncia de acatar o tempo natural do ciclo da vida, esperando o melhor momento para realizar suas atividades de pesca, caÃa e plantio. AlÃm disso, ensinam a ter o ambiente como parceiro, demonstrando preocupaÃÃo com as geraÃÃes futuras. / Dialogic Environmental Education seeks to include indigenous values and knowledge in the construction of a critical praxis that reveals a new way of conceiving knowledge. In this manner, indigenous peoples, given their ancient cultural tradition, can contribute greatly to the fabric of environmental educational practices. In this thesis I discuss how the ancient knowledge of the Tapebas located in Caucaia (CE) can contribute and dialogue with Dialogic Environmental Education. In this manner, this research project was born out of the intent to apply egalitarian logical relations to diverse cultural practices and ways of thinking, acting, and living as a means of approaching these relations in a unified and supportive fashion. The research is both qualitative (MINAYO, 2007) and ethnographic (GEERTZ, 2008). For the most part, data collection occurred through the development of a relationship with the Tapebas, within their daily living conditions. At the same time, I also utilize interviews, narratives, and the âDialogic Circleâ (FIGUEIREDO, 2012), a juxtaposition of the Cultural Circle proposed by Paulo Freire and the Ecobiographical Affective-Dialogic Circle (a term frequently shortened to âEcobiographical Circleâ) (FERREIRA, 2011). This research project is indebted to Freireâs practical and theoretical contributions. Environmental Dialogic Education (FIGUEIREDO, 2007) not only utilizes his theoretical background, but it also dialogues with Critical Environmental Education in order to be accurately applied to a given socio-political and educational setting. The Eco-Relational Perspective developed by Figueiredo (2007) combines the affective relationship perspective with the environment. Ciampa (2004; 2005) has also made an important contribution by establishing the basis for reflecting and understanding the concept of identity. Additionally, AnÃbal Quijano (1993; 2005; 2010), Walsh (2008), and Figueiredo (2009; 2010) were of paramount importance to the discussion of coloniality/decoloniality. Finally, in order to approach Critical Interculturality, this study benefits from the theoretical background offered by Walsh (2008), Fleuri (1998), and Figueiredo (2009b). Ancestral Tapeba contributions regarding acting and thinking in Dialogic Environmental Education are essential for harmonious living in three ways. First, ancient knowledges go beyond mere historical registers and are stores of knowledge for an entire people; these different forms of knowledge also act as guidelines for community cooperation. Second, the Tapeba create an affective relationship with the environment stemming from respect, care, and valorization. Finally, Tapeba ancestry believes in a horizontal relationship between all elements of nature in which love is cultivated. In this context, the Torà ritual is an example of cohesion, participant organization, and spiritual connection, all essential values to such an educational practice. In addition to demonstrating patience and knowledge in daily activities such as fishing, hunting, and harvesting, the Tapebas teach us how to coexist with the environment by expressing concern with future generations.  
14

Estratégia e legitimidade em organizações sociais: o Serviço Social do Comércio (SESC)

Espírito Santo, Marcela do 28 January 2014 (has links)
Submitted by Marcela do Espírito Santo (marcelytta@gmail.com) on 2015-03-13T17:11:41Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Marcela do Espírito Santo para Publicação Biblio.pdf: 892020 bytes, checksum: 100b6e1597ce35a9d0f070107e9e96b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Janete de Oliveira Feitosa (janete.feitosa@fgv.br) on 2015-03-25T14:06:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Marcela do Espírito Santo para Publicação Biblio.pdf: 892020 bytes, checksum: 100b6e1597ce35a9d0f070107e9e96b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2015-03-27T17:58:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Marcela do Espírito Santo para Publicação Biblio.pdf: 892020 bytes, checksum: 100b6e1597ce35a9d0f070107e9e96b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-27T17:58:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Marcela do Espírito Santo para Publicação Biblio.pdf: 892020 bytes, checksum: 100b6e1597ce35a9d0f070107e9e96b5 (MD5) Previous issue date: 2014-01-28 / The dilemmas and strategic challenges for economic viability and legitimacy faced by social organizations in Brazil -organizations without economic purpose -resemble those faced by other types of organization in different parts of the world. The dominant literature of management and strategy favors, in its framework, concepts and practices that support and are supported by large private corporations. The growing influence of these organizations in academia and society helps explain the role of importance that strategies of corporate social responsibility have achieved in the legitimation of neoliberal ideology and practices which help to reaffirm. In turn, this framework helps to explain the marginal position that social organizations occupy inside the area of strategic management. This dissertation seeks to expand the discussion of the studies in the field of strategic management that addressed the hegemonic construction of the field, their processes of legitimation and diffusion and their critical approaches, including the aspect of coloniality in which the dominant literature falls. The understanding of strategic trajectory of a social organization, the Social Service of Commerce - SESC, was given by the research processes of legitimation mobilised within the organization itself and in the context in which it operates. For such, the contextualist perspective allowed the observation by internal and external relationships established and the changes and continuities promoted due to its legitimacy. To represent organizations as political and cultural systems that influence and are influenced by the environment, this research promotes understanding of the ideological components and power in strategic management, commonly naturalized by the mainstream literature, making room for even the decolonization of the area of strategic management, emphasizing the diversity of organizations and practices, and the possibility of coexistence of different types of organizations in the area. / Os dilemas e desafios estratégicos para viabilização econômica e legitimação enfrentados por organizações sociais no Brasil – organizações sem finalidade econômica - se assemelham aos enfrentados por outros tipos de organização nas diversas partes do mundo. A literatura dominante de gestão e estratégia privilegia, em seu arcabouço, conceitos e práticas que apoiam e são apoiados nas grandes corporações privadas. A crescente influência dessas organizações na academia e na sociedade ajuda a explicar o papel de importância que estratégias de responsabilidade social corporativa alcançaram na legitimação das práticas e ideologia neoliberal que ajudam a reafirmar. Por sua vez, este quadro ajuda a explicar a posição marginal que as organizações sociais ocupam na área de gestão estratégica. Esta dissertação busca a ampliação da discussão dos estudos do campo da gestão estratégica que abordaram a construção hegemônica do campo, seus processos de legitimação e difusão e as respectivas abordagens críticas, inclusive o aspecto de colonialidade no qual a literatura dominante se insere. A compreensão da trajetória estratégica de uma organização social, o Serviço Social do Comércio – Sesc, se deu pela investigação dos processos de legitimação mobilizados dentro da própria organização e no contexto em que atua. Para tal foi utilizada a perspectiva contextualista que permitiu a observação mediante as relações internas e externas estabelecidas e as mudanças e continuidades promovidas em função de sua legitimação. Ao representar organizações como sistemas políticos e culturais que influenciam e que são influenciados pelo meio, esta investigação promove o entendimento dos componentes ideológicos e de poder na gestão estratégica, comumente naturalizados pela literatura dominante, abrindo espaço ainda para a descolonização da área de gestão estratégica, enfatizando a diversidade de organizações e de práticas e na possibilidade da coexistência de diferentes tipos de organização na área.
15

Desenvolviment(ism)o, descolonialidade e a geo-história da administração no Brasil: a atuação da CEPAL e do ISEB como instituições de ensino e pesquisa em nível de pós-graduação

Wanderley, Sergio Eduardo de Pinho Velho 25 February 2015 (has links)
Submitted by Sergio Wanderley (sergiow.gaz@terra.com.br) on 2015-04-08T15:36:17Z No. of bitstreams: 1 tese_Sergio_Wanderley_versão_final.pdf: 5039778 bytes, checksum: c0ee12f333f32f7f1749dab0c1542144 (MD5) / Approved for entry into archive by ÁUREA CORRÊA DA FONSECA CORRÊA DA FONSECA (aurea.fonseca@fgv.br) on 2015-04-13T14:32:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_Sergio_Wanderley_versão_final.pdf: 5039778 bytes, checksum: c0ee12f333f32f7f1749dab0c1542144 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2015-04-14T18:02:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_Sergio_Wanderley_versão_final.pdf: 5039778 bytes, checksum: c0ee12f333f32f7f1749dab0c1542144 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-14T18:03:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_Sergio_Wanderley_versão_final.pdf: 5039778 bytes, checksum: c0ee12f333f32f7f1749dab0c1542144 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / The objective of this dissertation is to investigate how the Economic Commission for Latin America (ECLA) and Superior Institute of Brazilian Studies (ISEB) have contributed to management history in Brazil. This dissertation departed from a consolidated historiography methodology, but employed the decolonial perspective to problematize the term history and, thus, proposes a new investigation agenda. The importation of historiography themes such as Americanization and Cold War fosters the mimicry of investigation agendas that subalternizes other local processes that have contributed to management historiography. The geo-historical investigation is carried out from the interaction of the two concepts of development(alism) that emerge from the literature review – one that emerges from the Latin American reality and the other received externally via Americanization – that come closer or get further away from each other, and that are inserted in the long durée of Latin America modernity/coloniality. The search for management science began, in Brazil, in connection with the modernization and development of the country that led to the creation of the first graduate management schools and the courses object of this dissertation, which formed 1.316 professionals at postgraduate level. During this period, the role of Americanization should be minimized and one should relativize the role of management schools in management geo-history. The aim is to bring to the fore knowledges belonging to the tradition of the Latin American social critical thought - subalternized by management literature - that can inform the area in Brazil and abroad. This is a way to decolonize historiography investigation agendas and to eschew the tendency of acritically repeating foreign content. / O objetivo desta tese é investigar a atuação da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) na história da educação em administração no Brasil. Esta tese partiu de uma metodologia historiográfica consolidada na área, mas utilizou a abordagem descolonial para problematizar o termo história e, assim, propor uma nova agenda de pesquisa. A importação de temas de pesquisa historiográfica como americanização e Guerra Fria provoca um mimetismo de agendas de investigação e termina por subalternizar outros eventos locais que contribuíram para a historiografia da administração. A investigação geo-histórica desta tese é feita a partir da interação entre dois conceitos de desenvolviment(ism)o – o que emerge a partir da realidade da América Latina e o que é recebido de fora via americanização – que ora se aproximam, ora se afastam, e que estão inseridos na long durée da modernidade/colonialidade da América Latina. A busca pela ciência da administração se iniciou, no Brasil, vinculada ao processo de modernização e desenvolvimento do país, que levou à criação, durante a década de 1950, das primeiras escolas de ensino de graduação em administração e dos cursos objetos desta tese, que formaram 1.316 profissionais em nível de pós-graduação. Neste período deve ser minimizado o papel da americanização e relativizada a atuação destas escolas de ensino de graduação na geo-história da administração. Devemos, portanto, descolonizar a atuação da CEPAL e do ISEB como instituições de ensino e pesquisa para trazer à tona conhecimentos da tradição do pensamento social crítico latino-americano que foram subalternizados na literatura de administração, para que possam informar a área no Brasil e no exterior. Este é um caminho para descolonizar a agenda de pesquisa historiográfica e escapar da tendência de reproduzir acriticamente conhecimento recebido do exterior.

Page generated in 0.4503 seconds