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A função empreendedora-coordenadora da firma

Köbe, Suzana de Fátima January 2012 (has links)
A velocidade das informações existentes no mundo atual provocam constantes mudanças, em um ambiente imprevisível. Nesse cenário, argumenta-se que a firma, enquanto agente econômico de produção e transação, para permanecer rentável precisa coordenar os seus recursos no intuito de desenvolver inovações para acompanhar essas mudanças e assimilar a complexidade de um mercado no qual os consumidores estão crescentemente mais informados. Com esta visão, o presente trabalho tem como objetivo aprofundar o entendimento que se tem da firma e, em especial, identificar as suas duas dimensões essenciais: a empreendedora e a coordenadora. Pesquisa-se em que medida as firmas são mais empreendedoras e/ou coordenadoras, e no quê estas dimensões resultam. Para tanto, esta pesquisa apoia-se no contexto teórico apresentado por Coase, em 1937, em sua obra The Nature of the Firm. A pesquisa foi conduzida pelo método de estudo de casos múltiplos, aplicado em seis firmas de diferentes áreas e, como técnica, foi utilizada a das entrevistas semiestruturadas. Os resultados evidenciam tanto a existência de uma dimensão empreendedora quanto a de uma dimensão coordenadora. A primeira está relacionada com a tomada de decisão quanto ao desenvolvimento de novas alternativas para a obtenção dos recursos; e a segunda, com a tomada de decisão quanto à alocação mais eficiente destes recursos e às transações a serem feitas no mercado. Portanto, estas dimensões são complementares entre si. As firmas são mais empreendedoras ou mais coordenadoras, na medida da tomada de decisões e das capacidades do empreendedor-coordenador em seus setores de atuação. E, neste contexto, pela dinâmica e inovação adotadas, que passam a ser inerentes à mecânica de seu funcionamento, a firma se torna o agente responsável pela maior parte do comportamento do mercado, enquanto uma eficiente alternativa de coordenação da produção. / The current world information speed generates great changes, ocurring into an unpredictable environment. In such a scenary, it can be stated that the firm, considered as an economic agent of production and transactions, in order to remain profitable and competitive, it needs to coordinate its resources aiming to develop innovations both for keeping up with these changes and to assimilate the complexity of a market in which the consumers are increasingly better informed. According to this point of view, the present study aims to achieve a better general comprehension of the firm and, specifically, intends to identify its two essential dimensions: the entrepreneur and the coordinator ones. The research here reported that was focused to what extent the studied firms are more entrepreneur or more coordinator, and what are the results of such dimensions. The present research chief principles are based in the theoretical context brought by Coese, in 1937, in his work The Nature of the Firm. The researching work followed the method of multiple study cases, which was applied in six firms of different areas. The adopted technic was the one of the semistructured interviews. The attained results evidenced both, the entrepreneur dimension as well as the coordinator dimension. The first one of them is related to the decision making process, as considering the development of new alternatives for obtaining the necessary resources; and the second one, to the decision making process on managing the most efficient resources allocation and to the transactions to be made in the market. Therefore, these two dimensions are complementary to one another. The firms are preponderantly entrepreneurs or coordinators, depending on the decision-making and on the professional skills of the entrepreneurcoordinator, in his different operating and acting sectors. Additionally, into this context, and due to the dynamics and innovations adopted, which are inherent to its own functional mechanics, the firm becomes the responsible agent for the most of the market performance, as an efficient tool for coordinating of production.
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A função empreendedora-coordenadora da firma

Köbe, Suzana de Fátima January 2012 (has links)
A velocidade das informações existentes no mundo atual provocam constantes mudanças, em um ambiente imprevisível. Nesse cenário, argumenta-se que a firma, enquanto agente econômico de produção e transação, para permanecer rentável precisa coordenar os seus recursos no intuito de desenvolver inovações para acompanhar essas mudanças e assimilar a complexidade de um mercado no qual os consumidores estão crescentemente mais informados. Com esta visão, o presente trabalho tem como objetivo aprofundar o entendimento que se tem da firma e, em especial, identificar as suas duas dimensões essenciais: a empreendedora e a coordenadora. Pesquisa-se em que medida as firmas são mais empreendedoras e/ou coordenadoras, e no quê estas dimensões resultam. Para tanto, esta pesquisa apoia-se no contexto teórico apresentado por Coase, em 1937, em sua obra The Nature of the Firm. A pesquisa foi conduzida pelo método de estudo de casos múltiplos, aplicado em seis firmas de diferentes áreas e, como técnica, foi utilizada a das entrevistas semiestruturadas. Os resultados evidenciam tanto a existência de uma dimensão empreendedora quanto a de uma dimensão coordenadora. A primeira está relacionada com a tomada de decisão quanto ao desenvolvimento de novas alternativas para a obtenção dos recursos; e a segunda, com a tomada de decisão quanto à alocação mais eficiente destes recursos e às transações a serem feitas no mercado. Portanto, estas dimensões são complementares entre si. As firmas são mais empreendedoras ou mais coordenadoras, na medida da tomada de decisões e das capacidades do empreendedor-coordenador em seus setores de atuação. E, neste contexto, pela dinâmica e inovação adotadas, que passam a ser inerentes à mecânica de seu funcionamento, a firma se torna o agente responsável pela maior parte do comportamento do mercado, enquanto uma eficiente alternativa de coordenação da produção. / The current world information speed generates great changes, ocurring into an unpredictable environment. In such a scenary, it can be stated that the firm, considered as an economic agent of production and transactions, in order to remain profitable and competitive, it needs to coordinate its resources aiming to develop innovations both for keeping up with these changes and to assimilate the complexity of a market in which the consumers are increasingly better informed. According to this point of view, the present study aims to achieve a better general comprehension of the firm and, specifically, intends to identify its two essential dimensions: the entrepreneur and the coordinator ones. The research here reported that was focused to what extent the studied firms are more entrepreneur or more coordinator, and what are the results of such dimensions. The present research chief principles are based in the theoretical context brought by Coese, in 1937, in his work The Nature of the Firm. The researching work followed the method of multiple study cases, which was applied in six firms of different areas. The adopted technic was the one of the semistructured interviews. The attained results evidenced both, the entrepreneur dimension as well as the coordinator dimension. The first one of them is related to the decision making process, as considering the development of new alternatives for obtaining the necessary resources; and the second one, to the decision making process on managing the most efficient resources allocation and to the transactions to be made in the market. Therefore, these two dimensions are complementary to one another. The firms are preponderantly entrepreneurs or coordinators, depending on the decision-making and on the professional skills of the entrepreneurcoordinator, in his different operating and acting sectors. Additionally, into this context, and due to the dynamics and innovations adopted, which are inherent to its own functional mechanics, the firm becomes the responsible agent for the most of the market performance, as an efficient tool for coordinating of production.
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A função empreendedora-coordenadora da firma

Köbe, Suzana de Fátima January 2012 (has links)
A velocidade das informações existentes no mundo atual provocam constantes mudanças, em um ambiente imprevisível. Nesse cenário, argumenta-se que a firma, enquanto agente econômico de produção e transação, para permanecer rentável precisa coordenar os seus recursos no intuito de desenvolver inovações para acompanhar essas mudanças e assimilar a complexidade de um mercado no qual os consumidores estão crescentemente mais informados. Com esta visão, o presente trabalho tem como objetivo aprofundar o entendimento que se tem da firma e, em especial, identificar as suas duas dimensões essenciais: a empreendedora e a coordenadora. Pesquisa-se em que medida as firmas são mais empreendedoras e/ou coordenadoras, e no quê estas dimensões resultam. Para tanto, esta pesquisa apoia-se no contexto teórico apresentado por Coase, em 1937, em sua obra The Nature of the Firm. A pesquisa foi conduzida pelo método de estudo de casos múltiplos, aplicado em seis firmas de diferentes áreas e, como técnica, foi utilizada a das entrevistas semiestruturadas. Os resultados evidenciam tanto a existência de uma dimensão empreendedora quanto a de uma dimensão coordenadora. A primeira está relacionada com a tomada de decisão quanto ao desenvolvimento de novas alternativas para a obtenção dos recursos; e a segunda, com a tomada de decisão quanto à alocação mais eficiente destes recursos e às transações a serem feitas no mercado. Portanto, estas dimensões são complementares entre si. As firmas são mais empreendedoras ou mais coordenadoras, na medida da tomada de decisões e das capacidades do empreendedor-coordenador em seus setores de atuação. E, neste contexto, pela dinâmica e inovação adotadas, que passam a ser inerentes à mecânica de seu funcionamento, a firma se torna o agente responsável pela maior parte do comportamento do mercado, enquanto uma eficiente alternativa de coordenação da produção. / The current world information speed generates great changes, ocurring into an unpredictable environment. In such a scenary, it can be stated that the firm, considered as an economic agent of production and transactions, in order to remain profitable and competitive, it needs to coordinate its resources aiming to develop innovations both for keeping up with these changes and to assimilate the complexity of a market in which the consumers are increasingly better informed. According to this point of view, the present study aims to achieve a better general comprehension of the firm and, specifically, intends to identify its two essential dimensions: the entrepreneur and the coordinator ones. The research here reported that was focused to what extent the studied firms are more entrepreneur or more coordinator, and what are the results of such dimensions. The present research chief principles are based in the theoretical context brought by Coese, in 1937, in his work The Nature of the Firm. The researching work followed the method of multiple study cases, which was applied in six firms of different areas. The adopted technic was the one of the semistructured interviews. The attained results evidenced both, the entrepreneur dimension as well as the coordinator dimension. The first one of them is related to the decision making process, as considering the development of new alternatives for obtaining the necessary resources; and the second one, to the decision making process on managing the most efficient resources allocation and to the transactions to be made in the market. Therefore, these two dimensions are complementary to one another. The firms are preponderantly entrepreneurs or coordinators, depending on the decision-making and on the professional skills of the entrepreneurcoordinator, in his different operating and acting sectors. Additionally, into this context, and due to the dynamics and innovations adopted, which are inherent to its own functional mechanics, the firm becomes the responsible agent for the most of the market performance, as an efficient tool for coordinating of production.

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