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Dimorfismo sexual no modelo de infarto do mioc?rdio em ratos: aspectos neuroend?crinos e auton?micos cardiovascularesSOUZA, Natalia Soares Carvalho de 26 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-26 / CAPES / Premenopausal women are less prone to develop cardiovascular diseases than men and this advantage do not persist in postmenopausal women. Thus herein we aimed to investigate the gender difference and the estrogen influence in cardiac function, fluid balance and thyroid status, in Wistar rats subjected to experimental model of myocardial infarction (MI).
In the first step, adult male (n = 18) and female (n = 21) rats underwent experimental MI (MIm and MIf,) or sham-operation (ShamM and ShamF) respectively. One and four weeks post-MI rats were placed in metabolic cages, subjected to echocardiography (ECHO), electrocardiography and then euthanized for blood sample collection and tissue collection (heart, lung and liver). In the second step female rats were ovariectomized (n = 24) or continued intact (n = 21), two weeks later they were subjected to MI (MIOVX and MIINT, respectively) or sham operation (ShamOVX and ShamINT). Four weeks post-MI, they were subjected to the same evaluations of the first step, not only the electrocardiography. In the third step, female rats were subjected to ovariectomy and treated with estrogen (E2) (n = 13) or vehicle (n = 22). Two weeks later they underwent experimental MI (MIOVX+E2 and MIOVX+Veh). Four weeks post-MI they were subjected to the same evaluations of the second step.
Male infarcted rats developed cardiac dysfunction (shortening fraction, SF, reduction, ~ 70%) and fluid homeostasis changes (sodium intake increasing, ~ 146% and urinary volume reduction, ~55%) earlier than female, in the first week post-MI while female presented these changes (SF reduction, ~28% and sodium intake increasing, ~143%) only in the fourth week and attenuated compared to male. MIM showed reduction in LF/HF ratio (~70%), one week post-MI. And only male rats presented hypothyroidism after MI (T4 ~52% and T3 ~38%, reduction). We also verified reduction in SF (~55%), increasing in LA/Ao ratio (~75%) and changes in fluid balance (sodium intake reduction, ~67% and urinary volume reduction, ~40%) more pronounced in MIOVX than in MIINT. MIOVX group reduced thyroid hormone levels after MI (T3 ~35%). MIOVX+Veh showed more pronounced reduction in SF (~55%) and increasing in LA/Ao ratio (~75%) than the MIOVX+E2 group. The sodium intake reduced in MIOVX+Veh (~67%) and in the urinary volume we verified significant reduction in ShamOVX+Veh and MIOVX+Veh groups compared to ShamOVX+E2 and MIOVX+E2 groups (P < 0.05). Serum T3 reduced significantly (~35%) only in MIOVX+Veh group.
The pathophysiological development of heart failure post-MI was attenuated in female compared to male. And female rats subjected to MI presented fluid balance more favorable and related to the less pronounced development of heart failure. Estrogen seems to influence positively the cardiac function and attenuate the dysfunction that occur post-MI. The euthyroid status in female intact do not seems to be determinant to the less pronounced development of heart failure. / Sabe-se que mulheres na pr?-menopausa apresentam menor preval?ncia de doen?as cardiovasculares do que homens e, esta diferen?a desaparece ap?s a menopausa. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar o dimorfismo sexual e a influ?ncia do estr?geno nas altera??es da fun??o card?aca, do equil?brio hidroeletrol?tico e do status tireoidiano de ratos Wistar submetidos ao infarto do mioc?rdio (IM) experimental.
Na primeira etapa ratos wistar machos (n = 18) e f?meas (n = 21) foram submetidos ao infarto experimental (INF.M e INF.F) ou ? falsa cirurgia (Sham.M e Sham.F). Na primeira e quarta semana p?s-IM foram colocados em gaiolas metab?licas e submetidos ? ecodopplercardiografia (ECO) e eletrocardiografia (an?lise espectral), seguido de eutan?sia para coleta de sangue (dosagem s?rica de horm?nios tireoidianos) e de tecidos (cora??o, pulm?o e f?gado, para biometria). Na segunda etapa, f?meas foram ovariectomizadas (n = 24) ou mantidas intactas (n = 21) e ap?s duas semanas submetidas ao infarto do mioc?rdio (INFOVX e INFINT) ou ? falsa cirurgia (ShamOVX e ShamINT). Quatro semanas ap?s p?s-IM, as mesmas avalia??es da etapa anterior foram realizadas exceto a eletrocardiogr?fica. Na terceira etapa, foi realizada ovariectomia e reposi??o com estr?geno (E2) ( n = 13) ou ve?culo (n = 22). Ap?s duas semanas foi realizada a cirurgia de indu??o ao infarto (INFOVX+E2 e INFOVX+Veic) e a falsa cirurgia (ShamOVX+E2 e ShamOVX+Veic). Decorridas quatro semanas foram feitas as mesmas avalia??es da segunda etapa.
O grupo INFM desenvolveu disfun??o card?aca (fra??o de encurtamento, FEnc%, ~70% de redu??o) e altera??es na regula??o hidroeletrol?tica (aumento do apetite por s?dio, ~146% e redu??o do volume urin?rio, ~55%), uma semana p?s-IM e, portanto, mais cedo que as f?meas, que apresentaram altera??es na fun??o card?aca (FEnc%, ~28% de redu??o) e regula??o hidroeletrol?tica (aumento do apetite por s?dio, ~143%) na quarta semana p?s-IM. O grupo INFM apresentou redu??o na rela??o LF/HF (~70%), uma semana p?s-IM. E, apenas os ratos machos desenvolveram hipotireoidismo ap?s o infarto. Tamb?m foi observada redu??o da FEnc% (~55%), aumento da rela??o ?trio esquerdo/ aorta (AE/Ao, ~75%) e altera??es na regula??o hidroeletrol?tica (redu??o do apetite por s?dio, ~67% e do volume urin?rio, ~40%) mais pronunciadas em INFOVX do que em INFINT. O grupo INFOVX tamb?m apresentou redu??o dos n?veis s?ricos de T3 (~35%) p?s-IM. O grupo INFOVX+Vei mostrou redu??o da FEnc% (~55%) e aumento na rela??o AE/Ao (~75%) mais pronunciadas que o grupo INFOVX+E2. INFOVX+Vei reduziu o apetite por s?dio (~67%) e, no volume urin?rio, foi observada redu??o significativa nos grupos ShamOVX+Vei e INFOVX+Vei em rela??o aos grupos ShamOVX+E2 e INFOVX+E2 (P<0,05). O T3 s?rico reduziu significativamente (~35%) apenas no grupo INFOVX+Vei. Houve diferen?a no desenvolvimento fisiopatol?gico da insufici?ncia card?aca (IC) p?s-IM entre machos e f?meas, sendo mais brando nas f?meas. E f?meas infartadas apresentaram uma regula??o hidroeletrol?tica mais favor?vel e compat?vel com o desenvolvimento menos acentuado da IC. O estr?geno influenciou positivamente a regula??o hidroeletrolitica de f?meas infartadas, o que favoreceu a fun??o card?aca e atenuou desta forma, a disfun??o que ocorre ap?s o infarto. A manuten??o do status eutire?ideo n?o pareceu ser determinante para o desenvolvimento menos pronunciado da IC.
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Dimorfismo sexual e polimorfismo no gênero Ptychoderes Schoenherr, 1823 (Coleoptera Anthribidae, Anthribinae, Ptychoderini) / Sexual dimorphism and polymorphism in genus Ptychoderes Schoenherr, 1823 (Coleoptera, Anthribidae, Anthribinae)Ingrid Mattos 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O dimorfismo sexual exibido por machos polifênicos em algumas espécies do gênero
Ptychoderes envolve variação no rostro, antena e ventritos. A existência de polifenismo pode
ser um importante componente no processo evolutivo por meio de novidades morfológicas e
comportamentais. O objetivo desse estudo foi determinar a variação em caracteres
morfométricos, polifenismo em machos, variação de estruturas com conhecido dimorfismo
sexual, possíveis padrões alométricos e testar estas inferências para Ptychoderes através do
mapeamento do dimorfismo sexual e de machos em uma reconstrução filogenética de
Ptychoderes usando Mesquite 2.04. Foram medidas 23 variáveis morfométricas em 510
espécimes com as seguintes análises realizadas: análises de cluster, analises de componentes
principais (PCA), analise de variáveis canônicas (AVC), análise de regressão por eixo maior
reduzido (RMA). Cada tipo de dimorfismo foi mapeado em uma filogenia prévia como dois
estados separados usando parcimônia. Para todas as espécies o dimorfismo sexual apresentou
diferenças significativas entre os sexos com relação aos segmentos antenais (II- X).O
compriemtno do rosto e ventrito V foram confirmados como indicativos de dimorfismo sexual
(exceto em P. jordani). A única espécie em que não ocorreu machos polifenicos foi P.
depressus. Nas outras espécies machos grandes e pequenos diferem significantemente para
muitas variáveis com similaridades e diferenças. Na ACP, o primeiro componente (PC1)
apresentou alta porcentagem de variância nos dados de todas as espécies; apresentou loadings
de mesmo sinal sugerindo diferenças relacionadas ao tamanho para as espécies P. jordani, P.
depressus, P. virgatus, P. mixtus e P. callosus e para as espécies P. viridanus, P. antiquus, P.
elongates e P. nebulosus apresentou loadings positivos e negativos sugerindo diferenças
relacionadas a forma (alometria). O PC2 apresentou loadings positivos e negativos para todas
as espécies, um provável componente alométricos. A AVC confirmou os grupos: machos
grandes, machos pequenos e fêmeas quando estes ocorreram. Nós encontramos diferentes
padrões alométricos para todas as espécies com diferenças e semelhanças entre as espécies.
Todos esses resultados confirmam a hipótese de polifenismo em machos e dimorfismo sexual
para Ptychhoderes. A análise dos padrões alométricos para o dimorfismo sexual revelou
alometria positiva para o comprimento do rostro (CR1) em machos e fêmeas, com os ventritos
apenas em machos. Padrões alométricos positivos relacionados ao polifenismo nos
antenômeros foram confirmados para os machos grandes e pequenos de quase todas as
espécies exceto em P. nebulosus. O ancestral de clados na filogenia de Ptychoderes foi
inferido para machos polifênicos (exceto P. depressus) com variáveis no rostro, antenas e
ventritos indicativas de dimorfismo sexual com alometria positiva. Estes padrões poderiam
estar ligados com o comportamento de proteção das fêemeas realizados por machos grandes
durante a oviposição. / The sexual dimorphism exhibited by polyphenic males in some species of the Ptychoderes
involves variation in rostrum, antennae and ventrites. The existence of polyphenism should be
an important component in the evolutionary process via morphological and behavior
novelties. The goal of this study was to determine the variation of monomorphic traits,
polyphenism in males, variation of structures with known sexual dimorphism, possible
allometric patterns and to test these predictions for Ptychoderes by mapping both male and
sexual dimorphism in a phylogenetic reconstruction of the genus Ptychoderes using Mesquite
2.04. Twenty-three morphometric variables were measured in 510 specimens with the
following analyses performed: Cluster analysis; Principal Component Analysis (PCA);
Canonical Variance Analysis (CVA), analysis of regression of Reduced Major Axis (RMA).
Each type of dimorphism was mapped on the previous phylogeny as a separate two-state
using parsimony. For all species the sexual dimorphism provided significant differences
between the sexes for antennal segments (II-X). The length of rostrum and ventrite V were
confirmed as indication of sexual dimorphism (except P. jordani). The unique species without
polyphenics males was P. depressus. The others species major and minor males differed
significantly for many variables with similarities and differences. In the PCA, the first
component (PC1) had a high percentage of the variance in the data for all species; present
loadings of the same signal suggesting differences related to the size of the species P. jordani,
P. depressus, P. virgatus, P. mixtus and P. callosus and for the species P. viridanus, P.
antiquus, P. elongates and P. nebulosus the PC1 presented positive and negative loadings
suggesting differences related to the shape (allometry). The PC2 showed both positive and
negative loadings for all species, a probable allometric component. The CVA confirmed the
groups: major males, minor males and female, when they occurred. We found different
allometric patterns for all species, with similarities and differences between species. All these
results confirm the hypothesis the polyphenism in males and sexual dimorphism for
Ptychoderes. The analyses of allometric patterns for sexual dimorphism results positive
allometry for rostral length (RL1) in males and females, with ventrites only for males. The
positive allometric patterns related with polyphenism in the antennae were confirmed for
larges and small males in almost all species, except in P. nebulosus. The ancestor of the
clades in the Ptychoderes phylogeny was predicted to have polyphenic males (except P.
depressus) with variables in the rostrum, antennae and ventrites indicative of the sexual
dimorphism with positive allometry. These patterns should be linkage to the protection
behavior of the female performed by large males during oviposition.
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Evolução dos caracteres sexuais secundários em Characidae (Teleostei: Characiformes) / Evolution of the secondary sexual characters in Characidae (Teleostei: Characiformes)Tulio Franco Teixeira 24 June 2016 (has links)
Dentre todas as famílias de Characiformes, Characidae, com 1209 espécies válidas é, sem dúvida, a mais problemática, com suas relações intra e inerfamiliares em Characiformes ainda pouco definidas. Isto se deve à imensa diversidade e variação morfológica presente em seus representantes. Embora alguns trabalhos, tanto morfológicos quanto moleculares, incluindo um grande número de táxons terminais tenham sido realizados, as relações intra e interfamiliares continuam controversas. Estes trabalhos, no entanto corroboram o monofiletismo de um grupo caracterizado pela ausência do osso supra-orbital, um caráter aparentemente redutivo: clado 204 de Mirande, 2010, Clado 37 de Oliveira et al.,2011, Clado A de Malabarba & Weitzman, 2003 semelhante ao ortí clade proposto em Ortí & Meyer, 1997. Diversos autores resumiram as principais dificuldades enfrentadas por ictiólogos no estudo de relações intra e interfamiliares em Characidae: 1) grande diversidade aliada à relativa pouca divergência morfológica, 2) redução em tamanho, com consequente perda/truncamento de muitas estruturas por pedomorfose, 3) falta de boas séries de exemplares bem preservados e sexualmente desenvolvidos em coleções, e 4) necessidade de mais informação quanto ao colorido em vida e dimorfismo sexual. O dimorfismo sexual tem sido estudado extensivamente em Characidae, se mostrando informativo na resolução de grupos em níveis menos inclusivos, como Glandulocaudinae sensu Weitzman & Menezes (1998) e Xenurobryconini. Embora tenha havido um notável avanço no conhecimento dos caracteres sexuais secundários em Characidae, nota-se que grande parte dos estudos se restringem aos táxons com caracteres sexuais secundários mais evidentes, mais especializados e em grupos muito pouco inclusivos. Nesta contribuição realizamos uma análise anatômica comparada incluindo um grande número de espécies, representando todos os grupos menos inclusivos citados em literatura na tentativa de encontrar padrões que reflitam a evolução dos grupos menos inclusivos. Como resultado, desvendamos uma diversidade incrível nestes caracteres, que se mostraram potencialmente informativos na resolução de relações de grupos menos inclusivos em Characidae. / Among all Characiforms families, Characidae, with 1209 valid species is, undoubtedly, the most problematic, with its relationships within Characiformes still poorly defined. This is due to the great diversity and morphological variation among its members. Although some recent studies, both morphological and molecular including a great number of terminal taxa were performed, its intra and inter-family relations are still very controversial. These studies however, corroborate the monophyly of a group characterized by the absence of supra-orbital bone, a seemingly reductive character: Clade 204 of Mirande, 2010, Clade 37 of Oliveira et al., 2011, Clade A of Malabarba & Weitzman, 2003 similar to the Ortí clade proposed in Ortí & Meyer, 1997. As summarized by many authors in literature the main difficulties faced by ichthyologists in the study of intra and inter-familial relationships in Characidae: 1) diversity combined with relatively little morphological divergence, 2) reduction in size with consequent loss/truncation of many structure by paedomorphosis, 3) lack of good series of well-preserved sexually developed specimens into collections, and 4) the need form more information about the of color in life and sexual dimorphism. The sexual dimorphism has been studied extensively in Characidae, being very informative on the resolution of less inclusive groups, as Glandulocaudinae sensu Weitzman & Menezes (1998) and Xenurobryconini. Although there has been a remarkable advance in the knowledge os secondary sexual character in Characidae, it is clear that most of the studies are restricted to taxa with secondary sexual characters more evident, more specialized and on very less inclusive groups. In this contribution we performed an anatomical comparative analysis including a large number of species, representing all less inclusive groups cited in literature in attempt to find which patterns reflect the evolution of the less inclusive groups within the family. As a result, we unveil an incredible diversity in these characters, which might be potentially informative in resolving relations less inclusive groups in Characidae.
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Estudo sobre a amígdala medial póstero-dorsal de ratos : evidências adicionais para um dimorfismo sexual na atividade da NADPH-diaforase e na ação dos esteróides sexuais femininos no soma neuronalCastilhos, Juliana de January 2009 (has links)
Em ratos, a amígdala medial póstero-dorsal (AMePD) é uma região sexualmente dimórfica e está envolvida com o controle da reprodução. Os hormônios gonadais masculinos e femininos possuem um papel epigenético importante sobre a morfologia e a função neuro-glial na AMePD. Nesse trabalho dois grandes tópicos inéditos e pertinentes na literatura para o entendimento das bases celulares de funcionamento da AMePD foram estudados: (1) a atividade da NADPHdiaforase (NADPH-d) e o número de neurônios NADPH-d-positivos de ratos adultos, fêmeas ao longo do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro) ou após ovariectomia (OVX) seguida por terapia substitutiva consistindo em veículo/óleo (controle), somente estradiol (BE), estradiol e progesterona (BE+P) ou somente progesterona (P) e, (2) a modificação do volume somático e nuclear de neurônios da AMePD de ratas OVX adultas submetidas ao mesmo tratamento substitutivo, com o objetivo de revelar possíveis influências dos hormônios gonadais sobre esses parâmetros morfológicos. A histoquímica para a NADPH-d foi utilizada para estudar a densidade regional e neuronal da atividade da NADPH-d, seguida por uma análise semi-quantitativa utilizando-se a densitometria óptica. Todos os animais foram submetidos ao mesmo protocolo experimental para obtenção dos resultados. Com base nisso, machos apresentaram maior densidade óptica regional e neuronal quando comparados as fêmeas ao longo do ciclo estral, com exceção da fase de diestro (P < 0,01). Nenhuma diferença foi encontrada nesses dois mesmos parâmetros durante o ciclo ovariano (P > 0,05). Quanto ao número de neurônios NADPH-dpositivos, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre machos e fêmeas, estas ao longo do ciclo estral (P > 0,05). Como os hormônios gonadais são capazes de gerar respostas supra-fisiológicas distintas daquelas observadas durante o ciclo ovariano normal na AMePD, foram testados também os efeitos da OVX nesses parâmetros. Não houve diferença estatisticamente significativa na densidade óptica regional, na densidade óptica neuronal e no número de neurônios NADPH-d-positivos quando se comparam fêmeas OVX tratadas com óleo ou com as três diferentes terapias hormonais (P = 0,07, P = 0,18 e P = 0,95, respectivamente). Para medir os volumes somático e nuclear dos neurônios da AMePD, uma semana após a OVX e ao final do tratamento hormonal, os encéfalos foram cortados em secções semi-finas (1 m) e corados com azul de toluidina a 1% para a estimação estereológica, utilizando-se o método de Cavalieri associado à técnica de contagem de pontos. Tanto o volume somático quanto o neuronal apresentaram diferença estatisticamente significante quando comparados os dados entre as fêmeas OVX tratadas com óleo, BE, BE+P ou somente P (P < 0,05). Ou seja, ratas OVX tratadas com BE+P apresentaram maior volume somático e nuclear quando comparadas às fêmeas OVX tratadas com óleo (P < 0,01) ou somente com BE (P < 0,01). Além disso, fêmeas OVX tratadas somente com P apresentaram maior volume somático e nuclear quando comparadas às fêmeas OVX tratadas com óleo (P < 0,05). Esses resultados sugerem que a atividade da NADPH-d é diferente entre os sexos, mas em fêmeas não é afetada pelas mudanças nos níveis de hormônios gonadais em condições fisiológicas ou suprafisiológicas. Além disso, os volumes somáticos e neuronais podem ser modulados pelos hormônios gonadais administrados em fêmeas OVX, onde a P gerou maiores resultados. Esses achados revelam ações adicionais dos esteróides sexuais na AMePD e novas características na morfologia neuronal em ratos machos e fêmeas adultos, complementando e avançando a literatura atual com resultados que ampliam o número de ações dos hormônios gonadais nesta área telencefálica de ratos. / In rats, the posterodorsal medial amygdala (MePD) is a sexually dimorphic area and it is implicated in the control of reproduction. The male and female gonadal hormones have an important epigenetic role upon neuro-glial morphology and function in the rat MePD. In this work two great unpublished and relevant topics in the literature for the understanding of the cellular bases of functioning of the MePD were discovered: (1) the NADPH-diaphorase (NADPH-d) activity and the number of NADPH-d-positive neurons of adult males, females across the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus, and metaestrus) or following ovariectomy (OVX) and substitutive therapy consisting of vehicle/oil (control), estradiol benzoate alone (EB), estradiol benzoate and progesterone (EB+P), or progesterone alone (P), and, (2) the modification of the somatic and nuclear from MePD neurons of OVXed female rats submitted to the same hormonal therapy, aiming to reveal possible influence of sex steroids in these morphological parameters. The NADPH-d histochemical technique was used to study the regional and neuronal NADPH-d activity, followed by a semi-quantitative analysis using optical densitometry. All animals were submitted to the same experimental protocol. Males showed a higher regional and neuronal optical density when compared to females across the estrous cycle, with the exception of the diestrus phase (P < 0.01). No differences were found in these two parameters during the ovarian cycle (P > 0.05). As for the number of NADPH-d-positive neurons, there were no statistically significant differences found among males and cycling females (P > 0.05). Since the gonadal hormones are able to provide supra-physiologic answers different from those observed during the normal ovarian cycle in the MePD, the effects of the OVX were tested also in these parameters. No statistically significant difference was found in the regional optical density, in the neuronal optical density, or in the number of NADPH-d positive neurons when comparing the data from OVXed females treated with vehicle or the three different hormonal therapies (P = 0.07, P = 0.18, and P = 0.95, respectively). To measure the somatic and nuclear volumes from MePD neurons, one-week following ovariectomy and at the end of hormonal treatments, brains were cut to semithin sections (1 mm) and stained with 1% toluidine blue for stereological estimations, carried out using the Cavalieri method and the technique of point counting. Both the somatic and neuronal volume showed a statistically significant difference when comparing the data among OVXed females treated with vehicle (V), EB, EB+P or P. This is, OVX with EB+P treated females had higher mean somatic and nuclear volume when compared to V (P < 0.01) or with EB (P < 0.01). Also, OVXed females treated with P showed larger mean somatic and nuclear volume when compared to V (P < 0.05). Results suggest that NADPH-d activity in the rat MePD is different between sexes but in females is not affected by changing levels of circulating gonadal hormones in physiological or supraphysiological conditions. Moreover, somatic and nuclear volume can be modulated by substitutive ovarian hormones administered to OVXed females, for which P can lead to higher results. These findings reveal additional actions of the sexual steroids in the MePD and new features for the neuronal morphology in adult male and female rats, complementing and advancing the current literature with results that enlarge the number of actions of gonadal hormones in this telencephalic area of rats.
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Novas informações sobre Araripemys barretoi (testudines:pleurodira) das formações Crato e Romualdo(cretáceo inferior), Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil / New Information about Araripemys barretoi (testudines:Pleurodira) of Crato and Romualdo Formations (Lower Cretaceous), Araripe Basin, Northeast of BrazilSaraiva, Saulo Limaverde January 2017 (has links)
SARAIVA, Saulo Limaverde. Novas informações sobre Araripemys barretoi (testudines:Pleurodira) das formações Crato e Romualdo (Cretáceo inferior), Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. 2017. 60 f. Dissertação (Mestrado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by JOÃO CAVALCANTI JUNIOR (jbeniciojunior@yahoo.com.br) on 2017-06-02T12:45:41Z
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Previous issue date: 2017 / The Araripe Basin (northeastern Brazil) has a rich Cretaceous fossil fauna of both vertebrates and invertebrates. Among the vertebrates, several turtles were found and five valid species were describe to this date, most of them proceeding from the Romualdo Formation. Here it is described four new specimens of Araripemys barretoi - including the first appearence of an almost complete individual, bearing a skull, from Crato Formation - a species known to occur on both formations and to report variation among individuals of this species. This new report reveals intra-specific variation on carapace bones and sexual dimorphism that were unknown to A. barretoi. / A Bacia do Araripe localizada no nordeste do Brasil possui uma rica fauna fóssil de vertebrados e invertebrados do Cretáceo. Entre os vertebrados, várias tartarugas foram encontradas nesta bacia e cinco espécies válidas foram descritas até o momento, várias delas procedentes da Formação Romualdo. Aqui são descritos quatro novos espécimes de Araripemys barretoi – incluindo a primeira ocorrência de um indivíduo quase completo, apresentando crânio, da Formação Crato – uma espécie presente em ambas as formações e relatar variação entre indivíduos desta espécie. Este estudo revela variação intra-específica nos ossos da carapaça e dimorfismo sexual que eram desconhecidos para A. barretoi.
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Dimorfismo sexual e polimorfismo no gênero Ptychoderes Schoenherr, 1823 (Coleoptera Anthribidae, Anthribinae, Ptychoderini) / Sexual dimorphism and polymorphism in genus Ptychoderes Schoenherr, 1823 (Coleoptera, Anthribidae, Anthribinae)Ingrid Mattos 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O dimorfismo sexual exibido por machos polifênicos em algumas espécies do gênero
Ptychoderes envolve variação no rostro, antena e ventritos. A existência de polifenismo pode
ser um importante componente no processo evolutivo por meio de novidades morfológicas e
comportamentais. O objetivo desse estudo foi determinar a variação em caracteres
morfométricos, polifenismo em machos, variação de estruturas com conhecido dimorfismo
sexual, possíveis padrões alométricos e testar estas inferências para Ptychoderes através do
mapeamento do dimorfismo sexual e de machos em uma reconstrução filogenética de
Ptychoderes usando Mesquite 2.04. Foram medidas 23 variáveis morfométricas em 510
espécimes com as seguintes análises realizadas: análises de cluster, analises de componentes
principais (PCA), analise de variáveis canônicas (AVC), análise de regressão por eixo maior
reduzido (RMA). Cada tipo de dimorfismo foi mapeado em uma filogenia prévia como dois
estados separados usando parcimônia. Para todas as espécies o dimorfismo sexual apresentou
diferenças significativas entre os sexos com relação aos segmentos antenais (II- X).O
compriemtno do rosto e ventrito V foram confirmados como indicativos de dimorfismo sexual
(exceto em P. jordani). A única espécie em que não ocorreu machos polifenicos foi P.
depressus. Nas outras espécies machos grandes e pequenos diferem significantemente para
muitas variáveis com similaridades e diferenças. Na ACP, o primeiro componente (PC1)
apresentou alta porcentagem de variância nos dados de todas as espécies; apresentou loadings
de mesmo sinal sugerindo diferenças relacionadas ao tamanho para as espécies P. jordani, P.
depressus, P. virgatus, P. mixtus e P. callosus e para as espécies P. viridanus, P. antiquus, P.
elongates e P. nebulosus apresentou loadings positivos e negativos sugerindo diferenças
relacionadas a forma (alometria). O PC2 apresentou loadings positivos e negativos para todas
as espécies, um provável componente alométricos. A AVC confirmou os grupos: machos
grandes, machos pequenos e fêmeas quando estes ocorreram. Nós encontramos diferentes
padrões alométricos para todas as espécies com diferenças e semelhanças entre as espécies.
Todos esses resultados confirmam a hipótese de polifenismo em machos e dimorfismo sexual
para Ptychhoderes. A análise dos padrões alométricos para o dimorfismo sexual revelou
alometria positiva para o comprimento do rostro (CR1) em machos e fêmeas, com os ventritos
apenas em machos. Padrões alométricos positivos relacionados ao polifenismo nos
antenômeros foram confirmados para os machos grandes e pequenos de quase todas as
espécies exceto em P. nebulosus. O ancestral de clados na filogenia de Ptychoderes foi
inferido para machos polifênicos (exceto P. depressus) com variáveis no rostro, antenas e
ventritos indicativas de dimorfismo sexual com alometria positiva. Estes padrões poderiam
estar ligados com o comportamento de proteção das fêemeas realizados por machos grandes
durante a oviposição. / The sexual dimorphism exhibited by polyphenic males in some species of the Ptychoderes
involves variation in rostrum, antennae and ventrites. The existence of polyphenism should be
an important component in the evolutionary process via morphological and behavior
novelties. The goal of this study was to determine the variation of monomorphic traits,
polyphenism in males, variation of structures with known sexual dimorphism, possible
allometric patterns and to test these predictions for Ptychoderes by mapping both male and
sexual dimorphism in a phylogenetic reconstruction of the genus Ptychoderes using Mesquite
2.04. Twenty-three morphometric variables were measured in 510 specimens with the
following analyses performed: Cluster analysis; Principal Component Analysis (PCA);
Canonical Variance Analysis (CVA), analysis of regression of Reduced Major Axis (RMA).
Each type of dimorphism was mapped on the previous phylogeny as a separate two-state
using parsimony. For all species the sexual dimorphism provided significant differences
between the sexes for antennal segments (II-X). The length of rostrum and ventrite V were
confirmed as indication of sexual dimorphism (except P. jordani). The unique species without
polyphenics males was P. depressus. The others species major and minor males differed
significantly for many variables with similarities and differences. In the PCA, the first
component (PC1) had a high percentage of the variance in the data for all species; present
loadings of the same signal suggesting differences related to the size of the species P. jordani,
P. depressus, P. virgatus, P. mixtus and P. callosus and for the species P. viridanus, P.
antiquus, P. elongates and P. nebulosus the PC1 presented positive and negative loadings
suggesting differences related to the shape (allometry). The PC2 showed both positive and
negative loadings for all species, a probable allometric component. The CVA confirmed the
groups: major males, minor males and female, when they occurred. We found different
allometric patterns for all species, with similarities and differences between species. All these
results confirm the hypothesis the polyphenism in males and sexual dimorphism for
Ptychoderes. The analyses of allometric patterns for sexual dimorphism results positive
allometry for rostral length (RL1) in males and females, with ventrites only for males. The
positive allometric patterns related with polyphenism in the antennae were confirmed for
larges and small males in almost all species, except in P. nebulosus. The ancestor of the
clades in the Ptychoderes phylogeny was predicted to have polyphenic males (except P.
depressus) with variables in the rostrum, antennae and ventrites indicative of the sexual
dimorphism with positive allometry. These patterns should be linkage to the protection
behavior of the female performed by large males during oviposition.
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SELEÇÃO SEXUAL EM AEGLA LONGIROSTRI (DECAPODA: ANOMURA): ESCOLHA DE PARCEIRO, MEIOS DE COMUNICAÇÃO E EFEITOS NA AGRESSIVIDADE / SEXUAL SELECTION IN AEGLA LONGIROSTRI (DECAPODA: ANOMURA): MATE CHOICE, COMMUNICATION PATHWAYS AND EFFECTS ON AGGRESSIVENESSPalaoro, Alexandre Varaschin 19 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study involved two experiments that addressed mate choice, male competition for mature females and the communication pathways used by both sexes in Aegla longirostri. In the first experiment, males were paired according to body and cheliped size, and they were acclimated in the laboratory for a week. Next, they were accommodated in opposite sides of an aquarium that was divided in three parts. A container with a female inside was inserted in the center of the aquarium, according to four treatments: Fimat, perforated and translucent container holding an immature female (N = 10); FmatCV, the same container holding a mature female (N = 10); FmatV, translucent and non-perforated container holding a mature female, (N = 10); FmatC, perforated opaque container with a mature female (N = 10); NF = no female in the container. Afterwards, the males were released and left interacting for 20 min. The following variables were quantified: time of the first three bouts, time spent in aggressive acts, latency period, time that animals remained near the container and the number of antennal whips per bout second. Thus, we observed that males fight more quickly and less intensely in the presence of mature females, independently of the communication pathway used. However, both stimuli were needed to elicit a guarding behavior by the winner. Therefore, the female might be controlling the cues that advertise her receptivity, only releasing them when the preferred male is near. This causes information asymmetry between the males, which makes shorter fights. We also demonstrated the importance of bimodal stimuli (chemical + visual) for reproductive behaviors, since the behavioral repertory presented was more complex when both could be used. To assess mate choice in A. longirostri, we used a different experimental design. Animals were grouped in triads, two of them were used as choices ( targets ) and one as the choosing individual ( focal ). They were accommodated in a Y-maze in four different treatments: MD, adult male as focal animal and two females, one immature and one mature as targets (N = 8); FD, mature female as focal animal and two adult males, a large male and a smaller one as targets (N = 7); Q, like FD but the female could choose based only in chemical cues provided by the targets (N = 7); F, like FD but the female could choose based only in visual cues (N = 7). The eglids were acclimated for 10 min and then the focal animal was released for 20 min. We quantified the time spent in the corridor as an index of preference. Males did not choose between females, however the time spent in the mature female corridor was highly variable. On the other hand, the females only chose the large males when they could assess them through visual and chemical stimuli. Thus, females may control the release of cues that advertise her receptivity, and so, only preferred males could actually make the choice. The females may also need more information to choose between potential mates, since they only showed preference when two stimuli were present. / Este estudo envolveu dois experimentos que abordaram a escolha de parceiros, a competição por fêmeas maduras e os meios de comunicação utilizados pelos indivíduos de Aegla longirostri. No primeiro, machos desta espécie foram pareados conforme o tamanho corporal e dos quelípodos e, após uma semana de aclimatação em laboratório, foram acomodados em lados opostos de um aquário dividido em três partes. No centro deste aquário foi inserido um recipiente que continha uma fêmea, conforme quatro tratamentos: Fimat, recipiente translúcido e perfurado que continha uma fêmea imatura (N = 10); FmatCV, igual ao anterior, porém com uma fêmea madura (N = 10); FmatV, recipiente sem perfurações, translúcido e com fêmea madura (N = 10); FmatC, recipiente perfurado, opaco e com fêmea madura (N = 10); NF = sem fêmea, recipiente vazio (N = 5). Então, os machos eram liberados e deixados para interagir por 20 min. Foram quantificados: o tempo dos três primeiros confrontos, tempo que os animais passaram em atos agressivos, tempo de latência, tempo que permaneceram próximos ao recipiente e o número de antenadas dividido pelo tempo de confronto. Com isso, foi observado que os machos possuem embates mais rápidos e menos intensos na presença de fêmeas maduras, independente do meio de comunicação. Porém, foram necessários ambos os estímulos para que o macho vencedor ficasse mais tempo próximo do recipiente, em um comportamento possivelmente de guarda. Logo, a fêmea pode estar controlando o estímulo que anuncia sua receptividade, liberando-o apenas quando o macho preferido está próximo, o que causa assimetria de informações entre os combatentes, fazendo com que o confronto termine mais cedo. Também foi demonstrada a importância de estímulos bimodais (químico + visual) para comportamentos reprodutivos, uma vez que na presença destes, o repertório apresentado foi mais complexo. Para verificar a escolha de parceiro pelos sexos de A. longirostri, foi utilizado outro design experimental que foi composto de três animais, sendo dois para serem escolhidos ( alvos ) e um para escolher ( discriminante ), dispostos em um aquário em Y, em quatro tratamentos: MD, macho adulto como animal discriminante e duas fêmeas, uma imatura e outra madura, como alvos (N = 8); FD, fêmea madura como discriminante e dois machos adultos, um grande e outro pequeno, como alvos (N = 7); Q, igual ao anterior, porém a fêmea poderia escolher baseada apenas em estímulos químicos dos alvos (N = 7); V, igual ao FD, porém a fêmea poderia escolher utilizando apenas os estímulos visuais dos alvos (N = 7). Os eglídeos eram aclimatados por 10 min e, após, o animal discriminante era liberado por 20 min; o tempo que este permanecia em cada corredor era quantificado e utilizado como índice de escolha. Os machos não realizaram escolha, porém houve muita variação de tempo permanecido no corredor que havia fêmea madura. Já as fêmeas só escolheram machos grandes quando este poderia liberar estímulos visuais e químicos concomitantemente. Portanto, a fêmea provavelmente controla a liberação dos químicos que indicam sua receptividade, por isso só alguns machos realizaram a escolha. Elas também necessitam de mais informações para escolher um parceiro, uma vez que só realizaram escolha quando havia dois estímulos presentes.
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Dieta de Turdus leucomelas (Aves: Turdidae) em uma área urbanizada, com ênfase no consumo de frutosBenavides Guzmán, Marcela [UNESP] 27 August 2014 (has links) (PDF)
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000814790.pdf: 861410 bytes, checksum: 88d07c11df3923d48bc95697d5a4af72 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Entre as aves frugívoras mais comuns em ambientes alterados, inclusive áreas urbanas em todo o mundo, estão os sabiás do gênero Turdus (Turdidae). O sabiá barranco (Turdus leucomelas) é abundante na região sudeste do Brasil, incluindo os centros urbanos. Embora existam informações gerais sobre a dieta de T. leucomelas, não há estudos detalhados que permitam avaliar se existem diferenças entre os sexos ou individuais na dieta. Assim, esta pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” campus Bela Vista, descreveu quantitativamente a dieta desta espécie respondendo às questões: 1) há diferença intersexual no substrato e estrato de forrageio e na proporção de frutos e invertebrados consumidos nos períodos reprodutivo e não reprodutivo?, 2) quais espécies de frutos são consumidos e em quais quantidades?, 3) como é a sobreposição da dieta de frutos entre os sexos?, 4) há variação individual intersexual na dieta de frutos, e 5) o grau de variação intersexual muda de acordo com o período (reprodutivo x não reprodutivo)? Para responder a estas questões foram feitas observações diretas sobre os indivíduos encontrados ao longo de transecções percorridas desde agosto de 2012 até setembro de 2013, totalizando 152,65 horas e 154,8 km. Além disso, os indivíduos foram capturados em redes de neblina de agosto de 2012 até outubro de 2013, com um esforço de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada indivíduo capturado foram coletadas suas fezes e uma amostra de sangue para sexagem. A frequência de consumo de frutos e invertebrados foi afetada pelo período (reprodutivo x não reprodutivo). A maioria de registros de forrageio ocorreu no chão, e o item consumido (fruto ou invertebrado) esteve estreitamente associado com o uso do substrato. A altura de forrageio foi afetada pelo período, com alturas maiores de forrageamento fora do período reprodutivo. Foram consumidas 40... / Resumen: Entre las aves frugívoras más comunes en ambientes alterados, incluso áreas urbanas en todo el mundo, están las mirlas del género Turdus (Turdidae). La mirla ventriblanca (Turdus leucomelas) es abundante en la región sudeste de Brasil, inclusive en centros urbanos. Aunque existe información general sobre la dieta de T. leucomelas, no hay estudios detallados que permitan evaluar si existen diferencias entre los sexos o individuos en la dieta. Así, esta investigación desarrollada en la Universidad Estatal Paulista “Júlio de Mesquita Filho” campus Bela Vista, describió cuantitativamente la dieta de esta especie respondiendo las preguntas: 1) hay diferencia intersexual en el sustrato y estrato de forrajeo y en la proporción de frutos e invertebrados consumidos en el periodo reproductivo y no reproductivo?, 2) cuáles especies de frutos son consumidos y en qué cantidades?, 3) cómo es el traslape de la dieta de frutos entre los sexos?, 4) hay variación individual intersexual en la dieta de frutos?, y 5) el grado de variación intersexual cambia con el período (reproductivo x no reproductivo)? Para responder estas preguntas fueron hechas observaciones directas sobre los individuos encontrados a lo largo de transectos recorridos desde agosto de 2012 hasta septiembre de 2013, totalizando, 152,65 horas e 154,8 km. Además de eso, los individuos fueron capturados en redes de neblina de agosto de 2012 hasta octubre de 2013, con un esfuerzo de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada individuo capturado fueron colectadas sus heces y una muestra de sangre para sexage. La frecuencia de consumo de frutos y invertebrados fue afectada por el periodo (reproductivo x no reproductivo). La mayoría de los registros de forrajeo ocurrió en el suelo, y el item consumido (fruto x invertebrado) estuvo estrechamente asociado con el uso del sustrato. La altura de forrajeo fue afectada por el periodo, presentando alturas de forrajeo mayores fuera...
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Maturidade, reprodução e estrutura populacional do caranguejo Anomura Aegla marginata Bond-Buckup & Buckup, 1994: (Crustacea: Decapoda)Silva, Alexandre Ribeiro [UNESP] 23 February 2015 (has links) (PDF)
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000837390_20170223.pdf: 74754 bytes, checksum: 141d366d643d711320c5e439e208dcbd (MD5) Bitstreams deleted on 2017-02-24T13:00:34Z: 000837390_20170223.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2017-02-24T13:01:24Z : No. of bitstreams: 1
000837390.pdf: 593310 bytes, checksum: f87b7ee4aa6b2cb68c54a820827f8ef7 (MD5) / O objetivo deste trabalho é verificar a maturidade, reprodução e estrutura populacional de Aegla marginata no Parque Estadual de Intervales, estado de São Paulo. Características morfométricas quanto ao dimorfismo sexual e crescimento alométrico foram investigadas através de material obtido em coletas nos anos 1999, 2000 e 2006. Os aspectos da biologia populacional de A. marginata foram analisados a partir de coletas de outubro/2013 a dezembro/2014 utilizando armadilhas. O período reprodutivo foi determinado pela observação de fêmeas ovígeras (portando ovos fecundados ou embriões aderidos aos pleópodos), e o recrutamento foi determinado a partir da observação de indivíduos diminutos (juvenis) na população. Fêmeas ovígeras foram levadas ao laboratório onde tiveram os ovos contados para a análise da fecundidade. Quinze ovos foram separados aleatoriamente e fotografados com um sistema de imagem para a mensuração dos eixos para mensurar o volume dos mesmos. Posteriormente, os ovos e as fêmeas foram levados à estufa para a obtenção do peso seco para o cálculo do investimento reprodutivo. Foi observada uma tendência latitudinal nas espécies de eglídeos em relação a sua reprodução e fecundidade, bem como uma relação do período reprodutivo com a temperatura. Os machos e fêmeas apresentam dimorfismo sexual dado a diferença de alocação de energia ao longo do crescimento. Os machos tem um crescimento hiperalométrico para medidas da quela potencializando assim a obtenção de parceiras para a cópula bem como o comportamento agonístico entre machos. As fêmeas apresentaram hiperalometria para as medidas do abdômen, aumentando assim a eficiência reprodutiva. Aegla marginata apresentou um período reprodutivo de aproximadamente 8 meses com um pico durante o final do outono e inverno, o que corrobora o padrão latitudinal quando comparado com as espécies congêneres... / This work's objective consists in to verify the maturity, reproduction and population structure of Aegla marginata sampled in Intervales State Park, São Paulo state. Morphometric characteristics such as sexual dimorphism and allometric growth were investigated from a materiel sampled in the years of 1999, 2000 and 2006. The population aspects of its biology were analyzed from monthly samples of October 2013 from December 2014 using baited traps. The reproductive period was determined through observation of ovigerous females (bearing impregnated eggs or bearing embryos added to the pleopods), and the recruitment was determined from the observation of small individuals (juveniles) in the population. Ovigerous females were taken to the laboratory where its eggs were counted for fecundity purposes. Fifteen eggs were randomly selected and photographed through an image system for measurement of its axis with the intuit to obtain its volume, and finally both eggs and females were dried for reproductive output purposes. It was observed a latitudinal trend in eglids species related to its reproduction and fecundity, was also seen a relationship between reproductive period and temperature. Males and females presented sexual dimorphism due energy allocation during its ontogenetic growth. Males showed a hyperallometric growth for chelae measures, this is because their agonistic behavior and also larger males are favored in mating. Females showed hyperallometry for abdomen measures, increasing its reproductive efficiency. Aegla marginata had a reproductive period of eight months with a peak during the late autumn and winter, which corroborates the latitudinal pattern for the species of the same genus. Sexual maturity base in CC50 was 9.28 of carapace length for females. Thirty and two ovigerous females were analysed, being 17 with embryos in initial stage, 10 intermediary and five in final stage. The number of embry...
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Estudo sobre a amígdala medial póstero-dorsal de ratos : evidências adicionais para um dimorfismo sexual na atividade da NADPH-diaforase e na ação dos esteróides sexuais femininos no soma neuronalCastilhos, Juliana de January 2009 (has links)
Em ratos, a amígdala medial póstero-dorsal (AMePD) é uma região sexualmente dimórfica e está envolvida com o controle da reprodução. Os hormônios gonadais masculinos e femininos possuem um papel epigenético importante sobre a morfologia e a função neuro-glial na AMePD. Nesse trabalho dois grandes tópicos inéditos e pertinentes na literatura para o entendimento das bases celulares de funcionamento da AMePD foram estudados: (1) a atividade da NADPHdiaforase (NADPH-d) e o número de neurônios NADPH-d-positivos de ratos adultos, fêmeas ao longo do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro) ou após ovariectomia (OVX) seguida por terapia substitutiva consistindo em veículo/óleo (controle), somente estradiol (BE), estradiol e progesterona (BE+P) ou somente progesterona (P) e, (2) a modificação do volume somático e nuclear de neurônios da AMePD de ratas OVX adultas submetidas ao mesmo tratamento substitutivo, com o objetivo de revelar possíveis influências dos hormônios gonadais sobre esses parâmetros morfológicos. A histoquímica para a NADPH-d foi utilizada para estudar a densidade regional e neuronal da atividade da NADPH-d, seguida por uma análise semi-quantitativa utilizando-se a densitometria óptica. Todos os animais foram submetidos ao mesmo protocolo experimental para obtenção dos resultados. Com base nisso, machos apresentaram maior densidade óptica regional e neuronal quando comparados as fêmeas ao longo do ciclo estral, com exceção da fase de diestro (P < 0,01). Nenhuma diferença foi encontrada nesses dois mesmos parâmetros durante o ciclo ovariano (P > 0,05). Quanto ao número de neurônios NADPH-dpositivos, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre machos e fêmeas, estas ao longo do ciclo estral (P > 0,05). Como os hormônios gonadais são capazes de gerar respostas supra-fisiológicas distintas daquelas observadas durante o ciclo ovariano normal na AMePD, foram testados também os efeitos da OVX nesses parâmetros. Não houve diferença estatisticamente significativa na densidade óptica regional, na densidade óptica neuronal e no número de neurônios NADPH-d-positivos quando se comparam fêmeas OVX tratadas com óleo ou com as três diferentes terapias hormonais (P = 0,07, P = 0,18 e P = 0,95, respectivamente). Para medir os volumes somático e nuclear dos neurônios da AMePD, uma semana após a OVX e ao final do tratamento hormonal, os encéfalos foram cortados em secções semi-finas (1 m) e corados com azul de toluidina a 1% para a estimação estereológica, utilizando-se o método de Cavalieri associado à técnica de contagem de pontos. Tanto o volume somático quanto o neuronal apresentaram diferença estatisticamente significante quando comparados os dados entre as fêmeas OVX tratadas com óleo, BE, BE+P ou somente P (P < 0,05). Ou seja, ratas OVX tratadas com BE+P apresentaram maior volume somático e nuclear quando comparadas às fêmeas OVX tratadas com óleo (P < 0,01) ou somente com BE (P < 0,01). Além disso, fêmeas OVX tratadas somente com P apresentaram maior volume somático e nuclear quando comparadas às fêmeas OVX tratadas com óleo (P < 0,05). Esses resultados sugerem que a atividade da NADPH-d é diferente entre os sexos, mas em fêmeas não é afetada pelas mudanças nos níveis de hormônios gonadais em condições fisiológicas ou suprafisiológicas. Além disso, os volumes somáticos e neuronais podem ser modulados pelos hormônios gonadais administrados em fêmeas OVX, onde a P gerou maiores resultados. Esses achados revelam ações adicionais dos esteróides sexuais na AMePD e novas características na morfologia neuronal em ratos machos e fêmeas adultos, complementando e avançando a literatura atual com resultados que ampliam o número de ações dos hormônios gonadais nesta área telencefálica de ratos. / In rats, the posterodorsal medial amygdala (MePD) is a sexually dimorphic area and it is implicated in the control of reproduction. The male and female gonadal hormones have an important epigenetic role upon neuro-glial morphology and function in the rat MePD. In this work two great unpublished and relevant topics in the literature for the understanding of the cellular bases of functioning of the MePD were discovered: (1) the NADPH-diaphorase (NADPH-d) activity and the number of NADPH-d-positive neurons of adult males, females across the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus, and metaestrus) or following ovariectomy (OVX) and substitutive therapy consisting of vehicle/oil (control), estradiol benzoate alone (EB), estradiol benzoate and progesterone (EB+P), or progesterone alone (P), and, (2) the modification of the somatic and nuclear from MePD neurons of OVXed female rats submitted to the same hormonal therapy, aiming to reveal possible influence of sex steroids in these morphological parameters. The NADPH-d histochemical technique was used to study the regional and neuronal NADPH-d activity, followed by a semi-quantitative analysis using optical densitometry. All animals were submitted to the same experimental protocol. Males showed a higher regional and neuronal optical density when compared to females across the estrous cycle, with the exception of the diestrus phase (P < 0.01). No differences were found in these two parameters during the ovarian cycle (P > 0.05). As for the number of NADPH-d-positive neurons, there were no statistically significant differences found among males and cycling females (P > 0.05). Since the gonadal hormones are able to provide supra-physiologic answers different from those observed during the normal ovarian cycle in the MePD, the effects of the OVX were tested also in these parameters. No statistically significant difference was found in the regional optical density, in the neuronal optical density, or in the number of NADPH-d positive neurons when comparing the data from OVXed females treated with vehicle or the three different hormonal therapies (P = 0.07, P = 0.18, and P = 0.95, respectively). To measure the somatic and nuclear volumes from MePD neurons, one-week following ovariectomy and at the end of hormonal treatments, brains were cut to semithin sections (1 mm) and stained with 1% toluidine blue for stereological estimations, carried out using the Cavalieri method and the technique of point counting. Both the somatic and neuronal volume showed a statistically significant difference when comparing the data among OVXed females treated with vehicle (V), EB, EB+P or P. This is, OVX with EB+P treated females had higher mean somatic and nuclear volume when compared to V (P < 0.01) or with EB (P < 0.01). Also, OVXed females treated with P showed larger mean somatic and nuclear volume when compared to V (P < 0.05). Results suggest that NADPH-d activity in the rat MePD is different between sexes but in females is not affected by changing levels of circulating gonadal hormones in physiological or supraphysiological conditions. Moreover, somatic and nuclear volume can be modulated by substitutive ovarian hormones administered to OVXed females, for which P can lead to higher results. These findings reveal additional actions of the sexual steroids in the MePD and new features for the neuronal morphology in adult male and female rats, complementing and advancing the current literature with results that enlarge the number of actions of gonadal hormones in this telencephalic area of rats.
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