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Através da sala escura: dinâmicas espaciais de comunicação audiovisual - aproximações entre a sala de cinema e o lugar do VjingMenotti, Gabriel 25 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The subject of this research is film consumption and how it circumscribes the relation between spectator and image. What motivates our investigation is a certain delay in the cinematographic industry: even though film production has been expanded throughout history, benefiting from the new conditions of the image, the same hasn't occurred to film distribution and exhibition. In fact, these two links of the chain have become stiffer within the years, and cannot deal with all the potentials of a filmic work any longer. In the meantime, another circuit for audiovisual consumption has spinned off from the experiences of color music and light show: VJing, the screening of real-time generated, edited or composed video. Free from the constraints of an established industry, VJing is still open to the possibilities of emerging technologies. So, albeit it does not pose itself as a direct alternative to the movie theater, the VJing space (VJ arena) can give us clues about its development. The differences between both circuits become evident in the way by which their respective consumption spaces are organized as media and serve to the construction of meaning. So, in the light of the history of cinematographic screening, our work has the double objective of suggesting prototypes for a future movie theater, more coherent with the conditions of the digital movie, as well as establishing cinema as a paradigm for the study of VJing. In order to do so, we will confront classical theories of cinematographic fruition with the historical development of the screening spaces, having in mind some artistic experiences that insert themselves critically in the movie theater. That way, we aim to create an articulation between the concepts of cinema situation, mobilized virtual gaze and interface, in order to create a basis for the comparison between the conventional movie theater and the place of the VJing, as well as between the dynamics of audiovisual communication presupposed by each space / O objeto dessa pesquisa é o espaço de consumo do filme e a forma como ele circunscreve a
relação entre espectador e imagem. O que motiva nossa investigação é um certo descompasso
processual da indústria cinematográfica: enquanto a produção do filme se tornou mais
complexa e se expandiu ao longo da história, aproveitando-se de novos estatutos da imagem,
o mesmo não ocorreu com sua distribuição e exibição. A bem da verdade, essas duas etapas se
enrijeceram com o passar dos anos, de modo que já não dão conta de todas as possibilidades
de uma obra. Paralelamente, outro circuito de consumo audiovisual tem se desenvolvido a
partir das experiências de color music e dos light shows: o VJing, a projeção de vídeo gerado,
editado ou composto em tempo real. Livre dos constrangimentos da indústria estabelecida, o
VJing ainda se encontra aberto a todas as possibilidades das tecnologias emergentes. Logo,
embora não se ofereça como clara alternativa à sala de cinema, o espaço do VJing (VJ arena)
pode dar pistas sobre seu desenvolvimento. A diferença entre ambos os circuitos se mostra
evidente na forma pela qual seus repectivos espaços de consumo se organizam como mídias e
se prestam à construção de sentido. Assim, à luz da história dos espaços de projeção
cinematográfica, nosso trabalho tem o duplo objetivo de sugerir protótipos para uma futura
sala de exibição, mais coerente com as condições do filme digital, ao mesmo tempo em que
estabelece o cinema como paradigma para o estudo do VJing. Para tanto, confrontaremos a
teoria clássica da espectação cinematográfica (segundo Metz e Mauerhofer) com o
desenvolvimento histórico dos espaços de projeção, tendo em vista algumas experiências que
se inserem de maneira crítica na sala de cinema. Com isso, buscaremos criar uma articulação
entre os conceitos de situação cinema (Hugo Mauerhofer), olhar virtual mobilizado (Anne
Friedberg) e interface (segundo a semiótica de Lev Manovich), de forma a criar bases para a
comparação entre a sala de cinema convencional e o lugar do VJing, e as dinâmicas de
comunicação audiovisual pressupostas por cada espaço
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