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Avaliação da adaptação funcional do enxerto renal pela depuração de inulina em receptores pediátricos e sua relação com o tipo de doador

Souza, Vandréa Carla de January 2015 (has links)
Introdução: O conhecimento da função renal é fundamental para o seguimento dos receptores de transplante renal pediátrico. A habilidade do enxerto em adaptar-se a uma demanda aumentada durante o crescimento parece um fator importante para a função do aloenxerto no longo prazo. O estudo tem por objetivo comparar a função do enxerto renal em receptores pediátricos de acordo com o tipo de doador: adulto ou pediátrico e vivo ou falecido. Metodologia: Examinamos a taxa de filtração glomerular, através da depuração de inulina, em uma coorte pediátrica submetida a transplante renal no período de 2000 a 2010 e a sua associação com as idades do receptor e do doador. Um modelo de classe latente foi utilizado para identificar trajetórias de evolução da função renal pós-transplante. O seguindo passo da análise foi quantificar os efeitos dos fatores de risco na probabilidade de pertencer ao grupo de trajetória de pior evolução. Resultados: Este modelo identificou três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante: “baixa e decrescente”, “moderada e estável” e “alta e decrescente”. A probabilidade de pertencer à trajetória de pior resultado (baixa e decrescente) aumentou com o doador falecido comparativamente ao vivo (odds ratio ajustado: 50), com a idade do receptor (odds ratio ajustado: 1,2 por ano de vida do receptor) e com a diferença de idade receptor-doador (odds ratio ajustado: 1,13 por ano adicional). Conclusão: O presente estudo identifica três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante renal pediátrico. Os achados sugerem que o doador vivo e o recurso de doadores mais jovens são fatores importantes para a função do enxerto no longo prazo. / Introduction: The knowledge of renal function is crucial for the management of pediatric kidney transplant recipients. The graft ability to adapt to an increasing demand during growth is important factor for long-term allograft function. We aimed to evaluate the long-term progress of glomerular filtration rate in pediatric recipients and the importance of the recipient and donor ages in predicting the risk of poor transplant outcome Methods: We examined the glomerular filtration rate using inulin clearance in a pediatric cohort who underwent kidney transplantation between 2000 and 2010. A longitudinal latent class modeling technique was used to identify renal function trajectories after transplant. The second step of the analysis was the quantification of the effects of the risk factors on the probability of belonging to the poor outcome trajectory group. Results: The study identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation: “low and decreasing”, “moderate and stable”, and “high and sharply decreasing” trajectories. The observed probability to belong to the poor outcome group (low and decreasing) increased with deceased versus living donor (adjusted odds ratio: 50), with age recipient (adjusted odds ratio: 1,2 per year of recipient ageing), and with the donor-recipient age difference (adjusted odds ratio: 1,13 per additional year). Conclusion: The present evaluation identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation. This results suggests that donor source (living or deceased), age recipient, and age difference between the donor and the recipient are important factors for long-term allograft function.
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Avaliação da adaptação funcional do enxerto renal pela depuração de inulina em receptores pediátricos e sua relação com o tipo de doador

Souza, Vandréa Carla de January 2015 (has links)
Introdução: O conhecimento da função renal é fundamental para o seguimento dos receptores de transplante renal pediátrico. A habilidade do enxerto em adaptar-se a uma demanda aumentada durante o crescimento parece um fator importante para a função do aloenxerto no longo prazo. O estudo tem por objetivo comparar a função do enxerto renal em receptores pediátricos de acordo com o tipo de doador: adulto ou pediátrico e vivo ou falecido. Metodologia: Examinamos a taxa de filtração glomerular, através da depuração de inulina, em uma coorte pediátrica submetida a transplante renal no período de 2000 a 2010 e a sua associação com as idades do receptor e do doador. Um modelo de classe latente foi utilizado para identificar trajetórias de evolução da função renal pós-transplante. O seguindo passo da análise foi quantificar os efeitos dos fatores de risco na probabilidade de pertencer ao grupo de trajetória de pior evolução. Resultados: Este modelo identificou três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante: “baixa e decrescente”, “moderada e estável” e “alta e decrescente”. A probabilidade de pertencer à trajetória de pior resultado (baixa e decrescente) aumentou com o doador falecido comparativamente ao vivo (odds ratio ajustado: 50), com a idade do receptor (odds ratio ajustado: 1,2 por ano de vida do receptor) e com a diferença de idade receptor-doador (odds ratio ajustado: 1,13 por ano adicional). Conclusão: O presente estudo identifica três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante renal pediátrico. Os achados sugerem que o doador vivo e o recurso de doadores mais jovens são fatores importantes para a função do enxerto no longo prazo. / Introduction: The knowledge of renal function is crucial for the management of pediatric kidney transplant recipients. The graft ability to adapt to an increasing demand during growth is important factor for long-term allograft function. We aimed to evaluate the long-term progress of glomerular filtration rate in pediatric recipients and the importance of the recipient and donor ages in predicting the risk of poor transplant outcome Methods: We examined the glomerular filtration rate using inulin clearance in a pediatric cohort who underwent kidney transplantation between 2000 and 2010. A longitudinal latent class modeling technique was used to identify renal function trajectories after transplant. The second step of the analysis was the quantification of the effects of the risk factors on the probability of belonging to the poor outcome trajectory group. Results: The study identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation: “low and decreasing”, “moderate and stable”, and “high and sharply decreasing” trajectories. The observed probability to belong to the poor outcome group (low and decreasing) increased with deceased versus living donor (adjusted odds ratio: 50), with age recipient (adjusted odds ratio: 1,2 per year of recipient ageing), and with the donor-recipient age difference (adjusted odds ratio: 1,13 per additional year). Conclusion: The present evaluation identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation. This results suggests that donor source (living or deceased), age recipient, and age difference between the donor and the recipient are important factors for long-term allograft function.
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Avaliação da adaptação funcional do enxerto renal pela depuração de inulina em receptores pediátricos e sua relação com o tipo de doador

Souza, Vandréa Carla de January 2015 (has links)
Introdução: O conhecimento da função renal é fundamental para o seguimento dos receptores de transplante renal pediátrico. A habilidade do enxerto em adaptar-se a uma demanda aumentada durante o crescimento parece um fator importante para a função do aloenxerto no longo prazo. O estudo tem por objetivo comparar a função do enxerto renal em receptores pediátricos de acordo com o tipo de doador: adulto ou pediátrico e vivo ou falecido. Metodologia: Examinamos a taxa de filtração glomerular, através da depuração de inulina, em uma coorte pediátrica submetida a transplante renal no período de 2000 a 2010 e a sua associação com as idades do receptor e do doador. Um modelo de classe latente foi utilizado para identificar trajetórias de evolução da função renal pós-transplante. O seguindo passo da análise foi quantificar os efeitos dos fatores de risco na probabilidade de pertencer ao grupo de trajetória de pior evolução. Resultados: Este modelo identificou três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante: “baixa e decrescente”, “moderada e estável” e “alta e decrescente”. A probabilidade de pertencer à trajetória de pior resultado (baixa e decrescente) aumentou com o doador falecido comparativamente ao vivo (odds ratio ajustado: 50), com a idade do receptor (odds ratio ajustado: 1,2 por ano de vida do receptor) e com a diferença de idade receptor-doador (odds ratio ajustado: 1,13 por ano adicional). Conclusão: O presente estudo identifica três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante renal pediátrico. Os achados sugerem que o doador vivo e o recurso de doadores mais jovens são fatores importantes para a função do enxerto no longo prazo. / Introduction: The knowledge of renal function is crucial for the management of pediatric kidney transplant recipients. The graft ability to adapt to an increasing demand during growth is important factor for long-term allograft function. We aimed to evaluate the long-term progress of glomerular filtration rate in pediatric recipients and the importance of the recipient and donor ages in predicting the risk of poor transplant outcome Methods: We examined the glomerular filtration rate using inulin clearance in a pediatric cohort who underwent kidney transplantation between 2000 and 2010. A longitudinal latent class modeling technique was used to identify renal function trajectories after transplant. The second step of the analysis was the quantification of the effects of the risk factors on the probability of belonging to the poor outcome trajectory group. Results: The study identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation: “low and decreasing”, “moderate and stable”, and “high and sharply decreasing” trajectories. The observed probability to belong to the poor outcome group (low and decreasing) increased with deceased versus living donor (adjusted odds ratio: 50), with age recipient (adjusted odds ratio: 1,2 per year of recipient ageing), and with the donor-recipient age difference (adjusted odds ratio: 1,13 per additional year). Conclusion: The present evaluation identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation. This results suggests that donor source (living or deceased), age recipient, and age difference between the donor and the recipient are important factors for long-term allograft function.
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Impacto da drenagem venosa nas complicações pós-operatórias imediatas e sobrevida tardia no transplante ntervivos de fígado adulto com enxerto de lobo direito / Impact of venous return on postoperative complications and survival in adult living donor liver transplant recipients using right lob grafts

Silva, Andre Luiz Aleluia da 17 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante de fígado intervivos (TXi) foi desenvolvido no Brasil em 1989. Neste país, beneficia portadores de encefalopatia e ascite, muitas vezes, incapacitados ou limitados profissionalmente. Em alguns casos, estes pacientes são impedidos legalmente de receber enxertos de doadores falecidos por não alcançarem pontuação mínima no escore de gravidade que permita o seu cadastro em fila de transplantes (MELD > 11 exceto São Paulo cujo MELD mínimo aceito para cadastro técnico é > 15). Entretanto, o TXi, raramente, é realizado no Brasil. O transplante de fígado intervivos empregando enxerto de lobo hepático direito entre adultos (TXiLD) é amplamente realizado na Ásia, onde a escassez de enxertos e a cultura religiosa limitam o uso de doador falecido. Particularidades anatômicas permitem diferentes reconstituições venosas durante o implante de enxerto de lobo direito (ExLD) no receptor. As consequências da quantidade e do tipo de veias de drenagem do ExLD são pouco estudadas. No presente trabalho, analisam-se as complicações e sobrevidas de receptores e enxertos relacionadas à reconstituição da drenagem venosa no TXiLD entre adultos. MÉTODO: Foram estudados, retrospectivamente, 140 pacientes adultos, submetidos a TXiLD, no Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil, entre janeiro de 2002 e junho de 2006. Estes foram agrupados e analisados em diferentes situações: de acordo com a quantidade de veias do ExLD, utilizadas em sua drenagem. Posteriormente, o menor grupo de pacientes foi excluído e as análises refeitas. Finalmente, os mesmos foram também distribuídos de acordo com o uso da veia hepática média (VHM) do ExLD. Analisou-se: insuficiência renal aguda, uso de hemodiálise, tromboses arterial, portal e das veias de drenagem, disfunção primária do enxerto, rejeição celular aguda (Rca), novo transplante (Rtx), infecções, estenoses e fístulas biliares, dias de internação hospitalar e em UTI, sobrevida dos pacientes e dos enxertos. Foram comparadas as médias e percentuais utilizando Kruskal Wallis e Exato de Fisher. Realizou-se regressão logística para análise multivariada (regressão de Cox), índice de confiança (IC) de 95%, da influência do tipo de reconstituição da drenagem venosa do enxerto no surgimento de complicações no período pós-operatório imediato (POI) e das sobrevidas de pacientes e enxertos. Foi considerado p significativo <=0,05. RESULTADO: Dos 140 pacientes adultos 69,3% são do sexo masculino. A idade e MELD médios foram, respectivamente, 51,9 ± 11 anos e 15,4 ± 5,6. A relação média entre o peso do enxerto e o peso corpóreo dos receptores (Rel pc/pe) foi >1,2%. As distribuições de acordo com a quantidade de veias utilizadas na reconstituição venosa foram: A - uma (40%), veia hepática direita (VHD), B - duas (42,9%), VHD e VHM ou VHD, e veia hepática direita acessória (VHDa) e C - três (17,1%), VHD, VHM e VHDa. De acordo com o uso da VHM: M - uso da VHM (52,9%) e AM - ausência da VHM (47,1%). O grupo B alcançou maior sobrevida em 8 (A=71,4% B=90% C=66,7% p=0,01) e 10 anos (A=48,1% B=85,4% C=56,5% p=0,0001). Após a exclusão do menor grupo (C), o grupo B passou a alcançar menor incidência de infecções (A=47,4% B=27,1% p=0,03) e maiores sobrevidas em 1 ano (A=78,9% B=94,9% p=0,01), 5 anos (A=78,9% B=91,5% p=0,04), 8 anos (A=63,7% B=91,2% p=0,02) e 10 anos (A=47,2% B=86% p=0,001). O emprego da VHM apresentou menos infecções (M=31,1% AM=47% p=0,04) e maior sobrevida em 10 anos (M=85,4% AM=55,2% p=0,001). A análise multivariada mostra que o tempo de internação e uso de crioprecipitados influenciaram significativamente na sobrevida. CONCLUSÃO: Nos receptores estudados, o uso de duas veias do ExLD utilizadas na reconstituição de sua drenagem alcançou maior sobrevida em 8 e 10 anos. Ao avaliar o uso de apenas uma ou duas veias na drenagem do ExLD, o uso de duas veias alcança menor incidência de infecções no POI e maiores sobrevidas em 1, 5, 8 e 10 anos. O uso da VHM do ExLD apresentou menor incidência de complicações infecciosas e maior sobrevida em 10 anos / Introduction: Living donor liver transplantation was developed in Brazil in 1989. In this country it benefits patients with encephalopathy and ascites, who are many times socially and professionally unproductive. Sometimes those patients are legally prevented by the system from receiving grafts of deceased donors for those that don\'t have a minimal score of gravity to permit their enrolment in transplant waiting list (MELD >= 11 except in the state of São Paulo which is >= 15). Despite this advantage, the procedure is rarely carried out in Brazil. The living donor liver transplantation using graft of the right hepatic lobe between adults (LDTRG) is widely carried out in Asia, where the shortage of grafts and the religious culture limit the use of deceased donors. Owing to differences in the anatomical distribution and number of hepatic veins, venous reconstructions differ in patients receiving right lobe grafts (RLG), and the consequences are unknown. Herein we examined the postoperative complication and survival rates of graft recipients according to the number and type of hepatic veins used in venous restoration during LDTRG. Method: Adult patients (n = 140, 69.3% men) who underwent LDTRG at the Albert Einstein Israeli hospital in São Paulo, Brazil between January 2002 and June 2006 were studied retrospectively. Who were grouped according to the number of vein(s) of right lobe graft (RLG) used in drainage, and, subsequently, distributed according to the use of the middle hepatic vein (MHV) of the RLG. The mean patient age and model for end-stage liver disease score were 51.9 ± 11 years and 15.4 ± 5.6, respectively. The graft weight was > 1.2% of the recipient\'s body weight. Results: Group B had the best survival rate at 8 (90% versus 71.4% in group A and 66.7% in group C, p = 0.01) and 10 (85.4% versus 48.1% in group B and 56.5% in group C, p = 0.0001) years. After excluding the minor group (group C), group B had a lower infection incidence rate than did group A (27.1% versus 47.4%, p = 0.03) and a better surveillance rate at 1 (94.9% versus 78.9%, p = 0.01), 5 (91.5% versus 78.9%, p = 0,04), 8 (91.2% versus 63.7%, p = 0,02), and 10 (86% versus 47.2%, p = 0.001) years. Infection incidence rates were lower when the MHV was used than when it was not (31.1% versus 47%, p = 0.04) and surveillance rates at 10 years were higher (85.4% versus 55.2%, p = 0.001). Multivariate analysis demonstrated that days of hospitalization and cryoprecipitate use correlated significantly with surveillance rate. Conclusion: Survival rates were best and complications were fewer when two RLG`s veins including the RVH were used in the venous restoration of LDTRG recipients. After excluding the minor group, the use of two RLG`s veins in drainage restoration achieved less infectious complications during IPP and a greater survival rates between recipients in 1, 5, 8 and 10 years. The use of RLG\'s MHV demonstrates less infectious complications during IPP and a greater survival rates in 10 years between those patients
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Qualidade de vida, sintomas depressivos, aspectos psicossociais e cl?nicos de doadores vivos de rim ap?s a doa??o

Vigueras, Evelyn Soledad Reyes 28 March 2012 (has links)
Submitted by PPG Medicina e Ci?ncias da Sa?de (medicina-pg@pucrs.br) on 2017-11-28T19:17:16Z No. of bitstreams: 1 EVELYN_SOLEDAD_REYES_VIGUERAS_TES.pdf: 3491944 bytes, checksum: 26563c4a7e2a9b80fdd3aab2683a5164 (MD5) / Rejected by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br), reason: Devolvido devido ao t?tulo da folha de rosto e ficha catalogr?fica do material PDF estar diferente do t?tulo do restante do material e publica??o. on 2017-12-04T13:51:14Z (GMT) / Submitted by PPG Medicina e Ci?ncias da Sa?de (medicina-pg@pucrs.br) on 2017-12-26T12:13:19Z No. of bitstreams: 1 EVELYN_SOLEDAD_REYES_VIGUERAS_TES.pdf: 3660451 bytes, checksum: 8dd0e295bf04fa9ea2ca28a12582224e (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-12-26T19:56:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 EVELYN_SOLEDAD_REYES_VIGUERAS_TES.pdf: 3660451 bytes, checksum: 8dd0e295bf04fa9ea2ca28a12582224e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-26T20:01:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EVELYN_SOLEDAD_REYES_VIGUERAS_TES.pdf: 3660451 bytes, checksum: 8dd0e295bf04fa9ea2ca28a12582224e (MD5) Previous issue date: 2012-03-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / INTRODUCTION: When discussing the living transplant donation, the focus is, most of the times, in the organ?s receptor. After all, he is the sick ne, the patient, the reason of the process development that culminates in the surgery for function substitution. However, the donor is a complicated and fundamental part on the procedure, so that in the contrary of the other part, is an healthy subject that becomes a patient. Accepts mutilation, after emphatic identification with the one whose life quality is modified by a dysfunction. Various researchers have been studying the psychological, social and ethical implications involving kidney donors (BURROUGHS et al., 2003; STERNER et al., 2006; NEUHAUS et al., 2005). The donor subject that offers a body part for transplant will be bequeathing an invaluable gift and who receives the organ accepts it. To give and receive a present of that value may be the most important in this story filled with meanings of the human organ transplant. This extraordinary present, on the other hand, is not and private transaction between donor and receptor. On the contrary, happens inside a complex personal relationship network, wich is extended to families, doctors and all the other members of the health team that are involved in the operation. Inside the relationship network, a complex exchange happens, in which considerably more than an organ is transferred. (FOX & SWAZEY, 1978). OBJECTIVES: To know the donor subject profile and hos perception after the kidney donation in kidney transplantation. METHODOLOGY: The study proposed was observational, explanatory and transverse. The data were analyzed both in qualitative and quantitative ways. The subjects were called to enter the study, submmited toclinical and psychological evaluation (application of SF-36, Beck?s Depression Scale, and structured interview). The studied sample consisted of 47 individuals. The average pos-donation time of the evaluated subjects was 4 [1 ? 8] min 0 29 max. RESULTS: The main relationship between donor and receptor was maternal, being the characteristics in that case: woman, about 45 years old, overweighed, consanguineous to the receptor, with incomplete fundamental scholarship, living with companion and children. Clinically, after tga donation, the donors presented, mostly, overweight (IMC 27,6), blood pressure between the normal limits (123 ? 18,1/78,5 ? 10 mmHg), protein?ria in urine sample of 6 mg [5 mg; 8 mg], 131,55? 70,58 of creatinina in urine sample and 1,28 (1,28? 0,27) of creatinina s?rica. The transplant surgery was 74,5% realized by Videolaparoscopia and 25,5% by open surgery. The quality of life, evaluated by the SF 36, presented a variation of 59,2 ? 24,9 (Vitality) to 79,4 ? 24,3 (Functional Capability). The depression can be classified in the following way: 33 (70,21%) with minimal depression, 6 (12,70%) with low depression, 5 (10,63%) with moderated depression and 3 (6,30%) with severe depression. About the parental factor, 11 donors were not-related and 36 were related. In their majority, 41 (87,3%) the donors keep contact with the receptors, 28 (59,6%) referred that the relationship has not changed after the donation, 24 (51,1%) referred that had some kind of emotional limitation, 11 (23,4%) referred that the pain they felt was the most negative factor of the donation, 40 (85,1%) said that seeing the receptor well was the most positive aspect, 5 (10,6%) felt pressure to donate, 4 (8,5%) regretted on donating. CONCLUSION: It is concluded that it was possible to know the donors profile and their perception after the kidney donation and kidney transplantation. / INTRODU??O: Quando se discute a doa??o inter vivos em transplante, o foco da aten??o na maior parte das vezes ? o receptor de ?rg?o. Afinal, ele ? o doente, o paciente, o motivo do desenvolvimento do processo que culmina em cirurgia para substitui??o de fun??o. No entanto, o doador ? parte implicada e fundamental no procedimento, tanto que ao contr?rio do outro, ? um sujeito h?gido que torna-se paciente. Aceita mutila??o, ap?s identifica??o emp?tica com aquele cuja qualidade de vida encontra-se modificada por uma disfun??o O sujeito doador que oferece uma parte de seu corpo para transplante est? legando um inestim?vel presente e quem recebe o ?rg?o aceita o presente sem pre?o. Dar e receber um presente com este valor talvez seja o mais importante nesta hist?ria recheada de significados do transplante de ?rg?os humanos. Este extraordin?rio presente, por outro lado, n?o ? uma transa??o privada entre o doador e o receptor. Pelo contr?rio, ocorre dentro de uma complexa rede de relacionamentos pessoais que se estende para fam?lias, m?dicos e todos os membros da equipe de sa?de que est?o envolvidos na opera??o. Dentro desta rede de rela??es, uma complexa troca ocorre, pela qual,consideravelmente, mais do que o ?rg?o ? transferido. (FOX & SWAZEY, 1978). OBJETIVOS: Conhecer o perfil do sujeito doador e sua percep??o ap?s a doa??o de rim em transplante renal. METODOLOGIA: O estudo proposto foi observacional,explorat?rio e transversal. Os dados analisados de forma qualitativa e quantitativa. Os sujeitos foram convocados a participar do estudo, avaliados clinica e psicologicamente (aplica??o dos instrumentos SF-36 e Escala de Depress?o de Beck, al?m de estruturada). A amostra estudada foi composta por 47 indiv?duos. O tempo m?dio p?s-doa??o dos sujeitos avaliados foi de 4 anos. RESULTADOS: A principal rela??o entre o doador e o receptor foi materna, sendo neste caso as caracter?sticas: mulher, ao redor dos 45 anos, com sobrepeso, consang??nea com o receptor, com escolaridade de ensino fundamental incompleto, vivendo com companheiro e filhos. Clinicamente, ap?s a doa??o, os doadores apresentaram, em sua maioria, sobrepeso (IMC 27,6), press?o arterial dentro dos limites da normalidade (123 ? 18,1/78,5 ? 10 mmHg) e fun??o renal normal (creatinina s?rica m?dia de 1,28 mg/dl e aus?ncia de protein?ria [protein?ria em amostra urin?ria de 0,0456 mg/g de creatinina]). A cirurgia de transplante foi realizada por v?deolaparoscopia em 74,5% e por cirurgia aberta 25,5% . A qualidade de vida, avaliada atrav?s do SF 36, apresentou uma varia??o entre 59,2 ? 24,9 (Vitalidade) at? 79,4 ? 24,3 (Capacidade funcional). A depress?o pode ser classificada da seguinte maneira: 33 (70,21%) com depress?o m?nima, seis (12,70%) com depress?o leve, 5 (10,63%) com depress?o moderada, e 3 (6,30%) com depress?o grave. Quanto ao fator parentesco, 11 doadores eram n?o-parentes e 36 eram parentes. Em sua maioria,(87,3%), os doadores mant?m contato com os receptores, 28(59,6%) referem que o relacionamento n?o mudou ap?s a doa??o, 24( 51,1%) referem que tiveram alguma limita??o emocional, 11(23,4%) referiram que a dor que sentiram foi o aspecto mais negativo da doa??o, 40(85,1%) disseram que ver o receptor bem foi o aspecto mais positivo, 5(10,6%) se sentiram pressionados para doar e 4( 8,5%) se arrependeram de doar. CONCLUS?O: Conclui-se que foi poss?vel conhecer o perfil dos doadores e sua percep??o ap?s a doa??o de rim em transplante renal.
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Impacto da drenagem venosa nas complicações pós-operatórias imediatas e sobrevida tardia no transplante ntervivos de fígado adulto com enxerto de lobo direito / Impact of venous return on postoperative complications and survival in adult living donor liver transplant recipients using right lob grafts

Andre Luiz Aleluia da Silva 17 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante de fígado intervivos (TXi) foi desenvolvido no Brasil em 1989. Neste país, beneficia portadores de encefalopatia e ascite, muitas vezes, incapacitados ou limitados profissionalmente. Em alguns casos, estes pacientes são impedidos legalmente de receber enxertos de doadores falecidos por não alcançarem pontuação mínima no escore de gravidade que permita o seu cadastro em fila de transplantes (MELD > 11 exceto São Paulo cujo MELD mínimo aceito para cadastro técnico é > 15). Entretanto, o TXi, raramente, é realizado no Brasil. O transplante de fígado intervivos empregando enxerto de lobo hepático direito entre adultos (TXiLD) é amplamente realizado na Ásia, onde a escassez de enxertos e a cultura religiosa limitam o uso de doador falecido. Particularidades anatômicas permitem diferentes reconstituições venosas durante o implante de enxerto de lobo direito (ExLD) no receptor. As consequências da quantidade e do tipo de veias de drenagem do ExLD são pouco estudadas. No presente trabalho, analisam-se as complicações e sobrevidas de receptores e enxertos relacionadas à reconstituição da drenagem venosa no TXiLD entre adultos. MÉTODO: Foram estudados, retrospectivamente, 140 pacientes adultos, submetidos a TXiLD, no Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil, entre janeiro de 2002 e junho de 2006. Estes foram agrupados e analisados em diferentes situações: de acordo com a quantidade de veias do ExLD, utilizadas em sua drenagem. Posteriormente, o menor grupo de pacientes foi excluído e as análises refeitas. Finalmente, os mesmos foram também distribuídos de acordo com o uso da veia hepática média (VHM) do ExLD. Analisou-se: insuficiência renal aguda, uso de hemodiálise, tromboses arterial, portal e das veias de drenagem, disfunção primária do enxerto, rejeição celular aguda (Rca), novo transplante (Rtx), infecções, estenoses e fístulas biliares, dias de internação hospitalar e em UTI, sobrevida dos pacientes e dos enxertos. Foram comparadas as médias e percentuais utilizando Kruskal Wallis e Exato de Fisher. Realizou-se regressão logística para análise multivariada (regressão de Cox), índice de confiança (IC) de 95%, da influência do tipo de reconstituição da drenagem venosa do enxerto no surgimento de complicações no período pós-operatório imediato (POI) e das sobrevidas de pacientes e enxertos. Foi considerado p significativo <=0,05. RESULTADO: Dos 140 pacientes adultos 69,3% são do sexo masculino. A idade e MELD médios foram, respectivamente, 51,9 ± 11 anos e 15,4 ± 5,6. A relação média entre o peso do enxerto e o peso corpóreo dos receptores (Rel pc/pe) foi >1,2%. As distribuições de acordo com a quantidade de veias utilizadas na reconstituição venosa foram: A - uma (40%), veia hepática direita (VHD), B - duas (42,9%), VHD e VHM ou VHD, e veia hepática direita acessória (VHDa) e C - três (17,1%), VHD, VHM e VHDa. De acordo com o uso da VHM: M - uso da VHM (52,9%) e AM - ausência da VHM (47,1%). O grupo B alcançou maior sobrevida em 8 (A=71,4% B=90% C=66,7% p=0,01) e 10 anos (A=48,1% B=85,4% C=56,5% p=0,0001). Após a exclusão do menor grupo (C), o grupo B passou a alcançar menor incidência de infecções (A=47,4% B=27,1% p=0,03) e maiores sobrevidas em 1 ano (A=78,9% B=94,9% p=0,01), 5 anos (A=78,9% B=91,5% p=0,04), 8 anos (A=63,7% B=91,2% p=0,02) e 10 anos (A=47,2% B=86% p=0,001). O emprego da VHM apresentou menos infecções (M=31,1% AM=47% p=0,04) e maior sobrevida em 10 anos (M=85,4% AM=55,2% p=0,001). A análise multivariada mostra que o tempo de internação e uso de crioprecipitados influenciaram significativamente na sobrevida. CONCLUSÃO: Nos receptores estudados, o uso de duas veias do ExLD utilizadas na reconstituição de sua drenagem alcançou maior sobrevida em 8 e 10 anos. Ao avaliar o uso de apenas uma ou duas veias na drenagem do ExLD, o uso de duas veias alcança menor incidência de infecções no POI e maiores sobrevidas em 1, 5, 8 e 10 anos. O uso da VHM do ExLD apresentou menor incidência de complicações infecciosas e maior sobrevida em 10 anos / Introduction: Living donor liver transplantation was developed in Brazil in 1989. In this country it benefits patients with encephalopathy and ascites, who are many times socially and professionally unproductive. Sometimes those patients are legally prevented by the system from receiving grafts of deceased donors for those that don\'t have a minimal score of gravity to permit their enrolment in transplant waiting list (MELD >= 11 except in the state of São Paulo which is >= 15). Despite this advantage, the procedure is rarely carried out in Brazil. The living donor liver transplantation using graft of the right hepatic lobe between adults (LDTRG) is widely carried out in Asia, where the shortage of grafts and the religious culture limit the use of deceased donors. Owing to differences in the anatomical distribution and number of hepatic veins, venous reconstructions differ in patients receiving right lobe grafts (RLG), and the consequences are unknown. Herein we examined the postoperative complication and survival rates of graft recipients according to the number and type of hepatic veins used in venous restoration during LDTRG. Method: Adult patients (n = 140, 69.3% men) who underwent LDTRG at the Albert Einstein Israeli hospital in São Paulo, Brazil between January 2002 and June 2006 were studied retrospectively. Who were grouped according to the number of vein(s) of right lobe graft (RLG) used in drainage, and, subsequently, distributed according to the use of the middle hepatic vein (MHV) of the RLG. The mean patient age and model for end-stage liver disease score were 51.9 ± 11 years and 15.4 ± 5.6, respectively. The graft weight was > 1.2% of the recipient\'s body weight. Results: Group B had the best survival rate at 8 (90% versus 71.4% in group A and 66.7% in group C, p = 0.01) and 10 (85.4% versus 48.1% in group B and 56.5% in group C, p = 0.0001) years. After excluding the minor group (group C), group B had a lower infection incidence rate than did group A (27.1% versus 47.4%, p = 0.03) and a better surveillance rate at 1 (94.9% versus 78.9%, p = 0.01), 5 (91.5% versus 78.9%, p = 0,04), 8 (91.2% versus 63.7%, p = 0,02), and 10 (86% versus 47.2%, p = 0.001) years. Infection incidence rates were lower when the MHV was used than when it was not (31.1% versus 47%, p = 0.04) and surveillance rates at 10 years were higher (85.4% versus 55.2%, p = 0.001). Multivariate analysis demonstrated that days of hospitalization and cryoprecipitate use correlated significantly with surveillance rate. Conclusion: Survival rates were best and complications were fewer when two RLG`s veins including the RVH were used in the venous restoration of LDTRG recipients. After excluding the minor group, the use of two RLG`s veins in drainage restoration achieved less infectious complications during IPP and a greater survival rates between recipients in 1, 5, 8 and 10 years. The use of RLG\'s MHV demonstrates less infectious complications during IPP and a greater survival rates in 10 years between those patients
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O transplante e a questão da alteridade: biologia e subjetividade / Transplant and the question of otherness: biology and subjectivity

Soares, Teresa Cristina January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / O desenvolvimento do conceito de corpo é marcado pela visão dissociada do homem em sua relação com a natureza, com conseqüentes implicações na epidemiologia. Este estudo tem aperspectiva de entender o corpo como integrado numa rede de elementos constitutivos, numa dinâmica de interações entre seus componentes e entre estes e outros seres e seu ambiente. Esta dinâmica se dá num contexto de alteridade, entendida não apenas no sentido das relações humanas, mas na sua acepção original, como qualidade do que é outro. Estudos recentes da biologia permitem supor um elo entre a questão da alteridade e suas raízes biológicas, integrando-a aos processos do adoecer. A capacidade de ação, de rearranjo do ser vivo em uma dinâmica de relações regulatórias e a noção de identidade são considerados na discussão dos fenômenos imunes. A alteridade aqui é vista como inata e biológica, no interior da qual a subjetividade é construída. Não há como considerar a alteridade sem aludir à subjetividade e à individualidade. Estes aspectos aparecem com clareza na experiência do transplante. Para desvendá-la, foi realizado um estudo qualitativo com base na abordagem fenomenológica, inspirado nas teorias da complexidade e referenciado por aporte teórico de vários saberes,num diálogo interdisciplinar. Foram realizadas vinte entrevistas em profundidade com pessoas que passaram pela experiência do transplante, independentemente do tipo de transplante realizado, do sexo ou grau de instrução. Após análise, foram identificadas as seguintes unidades de significado: a doença, um susto; riqueza de detalhes: a memória do corpo; qualidade (?) de vida antes do transplante; o tempo de espera; um telefonema: o chamado para uma nova vida; acordando diferente: começo de uma nova história; o estranhamento; alteridade: dívida, dádiva e gratidão; a dívida negativa; rejeição: a ameaça que vem de dentro; a dívida positiva; doadores vivos; nascendo de novo: uma vida praticamente normal; mudança de valores: o transplante como um caminho de transformação; a rede de alteridade conexões e esgarçamentos. Estas unidades de significado deram origem a quatro grandes temas que foram distribuídos nos seguintes capítulos: A Vida Antes do Transplante; O Transplante de (uma nova) Vida; Paradoxos da Alteridade: fechamento e abertura; A Vida Depois do Transplante. O estudo conclui considerando que tudo o que o homem é está enraizado na sua biologia, nela incluída e justaposta a dimensão subjetiva. A dimensão subjetiva humana é cunhada nas interações com os outros e com o meio. O ser humano (e, acreditamos, todo ser vivo) é constitutivamente relacional. Está, portanto, atrelado a uma dinâmica de alteridade, vivida de maneira radical pela pessoa transplantada. Sugere, assim, a conclusão de que não há separação entre mente e corpo, embora ainda subsista uma ponte a construir sobre o conhecimento para transpor o hiato entre as questões biológicas, as práticas intervencionistas e a experiência subjetiva. / The development of the concept of body is marked by men’s dissociated vision with his relationship with nature with consequents implication in epidemiology. This study has the perspective of understand the body as a part of a net of constitutive elements, in a dynamic of interaction between its components, and between those, and other beings in its environment. This dynamic happens in an alterity context, understood not only in the human relationship, but in its original acceptation, as “quality of what is the other”. Recent biology studies permit to assume a connection between the alterity issue and its biological roots, integrating it to the sickening process. The action capacity, of rearrangement of living beings in a dynamic of regulatory relationships and the notion of identity is considered in the discussion of the immunes phenomena. The alterity is seen here as innate and biological in the interior of which the subjectivity is built. There is no way to considerate alterity without alluding to the subjectivity and individuality. These aspects appear with clarity in the transplant experiment. To unfold it, a qualitative study was made with base in the phenomenological approach, inspired by the theories of complexity and referencing in theoretical port of several knowledge in an interdisciplinary dialogue. Twenty interviews were made in depth, with people who have gone trough the transplant experience, independently of the kind of transplant performed, gender or instruction degree. After analysis, there were identified the following units of meaning, the disease, a scary; richness of details: the body memory: life quality before the transplant; the waiting period; a phone call: the call to a new life; waking up differently: the beginning of a new story, the strangeness; alterity: debt, gift and thankfulness; the negative debt; rejection: the threat that comes from inside; the positive debt; living donors; being born again; a “practically normal life”; change of values: the transplant as a way of transformation; the alterity net: connections and separations. These units of meaning gave origin to four big themes that were distributed in the following chapters: The Life Before the Transplant; The Transplant of (a new) Life; Alterity paradoxes: closing and opening; The Life after Transplant. The study concludes considering that every thing that men is, is enrooted in our biology, and on it is included and juxtaposed to the subjective dimension. The human subjective dimension is intrinsic to the interaction with others and the environment. The human being (and, we believe all live beings) is constitutively relational. Is, ergo, attached to an alterity dynamic, experienced in a radical manner by the transplanted person. So it is suggested the conclusion that there is no separation between body and mind, even though there is a bridge to still be built over the knowledge to connect the hiatus between the biological issues, interventionist practices and subjective experience.
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Análise comparativa dos resultados de duas técnicas de nefrectomia laparoscópica de doador vivo de dois centros de referência em transplante renal / Comparative analysis of results of two techniques of laparoscopic live donor nephrectomy in two reference centers of renal transplantation

Siqueira Junior, Tibério Moreno de 16 September 2004 (has links)
Foram coletados prospectivamente os dados das primeiras nefrectomias totalmente laparoscópicas (NTL) de doadores renais vivos realizadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HCFMUFPE) e comparadas com os dados recentemente publicados do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Da mesma forma, a função renal, a taxa de necrose tubular aguda e rejeição e a taxa de complicações dos receptores também foram analisadas e comparadas. Entre Janeiro e Outubro de 2003, foram realizadas 11 NTL de doadores vivos (4 mulheres e 7 homens) no HCFMUFPE. A idade média foi de 31.5 ± 8 anos e o índice de massa corpórea (IMC) de 20,1 ± 4,1 kg/m2. Em todos os casos, o lado esquerdo foi o escolhido para doação. O tempo cirúrgico até a retirada do rim da cavidade abdominal, o tempo cirúrgico total, o tempo anestésico total e o tempo de isquemia quente (TIQ), foram 189 ± 36 minutos (min), 231 ± 39 min, 299 ± 43 min e 289 ± 111s, respectivamente. A perda sanguínea foi de 214 ± 98mL. Em 2 casos, foi observada, no trans-operatório, a presença de vasos supranumerários: 01 caso- 02 veias; 01 caso- 02 artérias. O pedículo renal foi considerado de bom padrão em todos os enxertos, assim como o comprimento e vascularização ureteral. O controle vascular do pedículo renal foi feito com clips metálicos e de polímero (Hem-O-Lok®, Weck Closure Systems, Research Triangle, CA). Houve uma complicação trans-operatória considerada maior (sangramento do coto da artéria renal), levando à uma conversão urgente para o procedimento aberto (9,1%). Nenhum caso necessitou hemotransfusão. A dose média de dipirona no período pós-operatório e o tempo para realimentação foram de 5,1 doses (2-12) e 15,4 horas (12-24), respectivamente. No período pós-operatório, 04 doadores tiveram 6 complicações menores: 01 caso - úlcera duodenal; 01 caso - distensão muscular da parede abdominal esquerda; 01 caso - cervicalgia, enfisema subcutâneo e infecção de ferida operatória e; 01 caso - infecção de ferida operatória por pseudomonas aeruginosa. Houve uma complicação considerada maior (9.1%), pois acarretou na necessidade de laparotomia exploradora no 11º dia de pós-operatório (DPO): hematoma subaponeurótico ao nível da incisão de Pfannenstiel com rompimento interno, levando a abdome agudo. Estas complicações foram tratadas adequadamente, obtendo bom resultado. O tempo médio de alta hospitalar e retorno às atividades habituais foi 2,8 (2-5) e 19,7 dias (12-30), respectivamente. Todos os enxertos foram considerados de bom padrão e funcionaram de imediato após o implante, com exceção de um caso, o qual demorou 09 horas para iniciar diurese (fez uma sessão de hemodiálise pós-operatória). Este atraso foi atribuído a uma complicação transoperatória no receptor (sangramento agudo de ramo venoso da veia ilíaca interna). Entre os receptores houve 02 óbitos (18.2%). O nono receptor foi a óbito no 5º DPO devido a uma ruptura parcial da anastomose arterial, levando ao choque hipovolêmico, refratário a todas as medidas tomadas, inclusive o tratamento cirúrgico emergencial. O segundo óbito foi observado no décimo receptor, devido a uma encefalite provocada por ciclosporina. Nenhuma complicação ureteral foi observada. A taxa de necrose tubular aguda e de rejeição foi 27.3% (3 casos). Houve uma transplantectomia devido a infecção do enxerto por Pseudomonas aeruginosa (9.1%). A creatinina média dos receptores no 1º, 3º, 5º, 10º e 30º DPO foi de 4.0 ± 2.2, 1.9 ± 0.9, 1.8 , 1.7 e 1.2 ng/dl, respectivamente. Comparando a série dos doadores do HCFMUFPE com à do HCFMUSP, observou-se diferença estatisticamente significante em todos os dados trans-operatórios: tempo cirúrgico até a retirada do rim da cavidade abdominal (189 ± 36 min versus 144 ± 32 min, p ....), tempo cirúrgico total (231 ± 39 min versus 179 ± 30 min, p ....), tempo anestésico total (299 ± 43 min versus 223 ± 31 min, p ....), TIQ (289 ± 111 versus 199 ± 95 seg, p .....) e perda sanguínea (214 ± 98 versus 141 ± 82 ml, p..... ). Houve uma complicação transoperatória considerada maior em cada grupo (9.1% e 2%, respectivamente) e uma conversão para procedimento aberto no grupo do HCFMUFPE (9.1%). Para fins de análise estatística, o quadragésimo sétimo caso do grupo do HCFMUSP foi excluído, pois apresentou uma complicação trans-operatória maior, a qual acarretou em longo tempo de isquemia quente e conseqüente taxa de função renal alterada no receptor. No período pós-operatório dos doadores, houve diferença estatisticamente significante exclusivamente na escala subjetiva de dor no período pós-operatório imediato (POI): 4.3 ± 2.2 e 2.4 ± 2.3 (p ....), no HCFMUFPE e HCFMUSP, respectivamente. Houve um óbito (2%) na série do HCFMUSP. Em média, houve economia de R$ 3.985,00 no procedimento cirúrgico adotado no HCFMUFPE, pois grampeadores vasculares e sacos extratores não foram utilizados. Entre os receptores, a taxa de diurese imediata após o implante do enxerto, bem como a taxa de necrose tubular aguda e rejeição, foram semelhantes em ambos os grupos: 91% versus 92% e 27.3% versus 30%, no HCFMUFPE e HCFMUSP, respectivamente. Houve uma transplantectomia no grupo do HCFMUFPE (9.1%) e duas no grupo do HCFMUSP (4%). Ocorreram quatro complicações ureterais nos receptores do HCFMUSP (8%) e nenhuma nos receptores do HCFMUFPE. Não houve diferença significativamente estatística na taxa de função renal (creatinina) entre o grupo do HCFMUFPE e HCFMUSP, no 1º, 3º, 5º, 10º e 30º dias de pós-operatório: 4.0 ± 2.2 versus 4.0 ± 3.0, 1.9 ± 0.9 versus xxxxxx, 1.8 versus 3.4, 1.7 versus 2.6 e 1.2 versus 1.57, respectivamente. Os dados obtidos evidenciam que o grupo do HCFMUFPE ainda não ultrapassou a curva de aprendizado em nefrectomia laparoscópica do doador renal vivo (NLDV), não obstante não houve prejuízo à integridade dos doadores ou à função renal dos enxertos, após implante nos receptores. A ocorrência de complicações graves obtidas em ambos os grupos, inclusive com um óbito no grupo do HCFMUSP demonstram que a NLDV é um procedimento cirúrgico de alta complexidade, na qual é necessário aprimoramento dos cuidados perioperatórios nos doadores, na tentativa de minimizar tais complicações. A técnica cirúrgica desenvolvida pelo grupo do HCFMUFPE demonstrou ser segura e eficaz, apresentando resultados funcionais semelhantes à técnica utilizada pelo grupo do HCFMUSP, com a vantagem de ter um custo financeiro menor. / Data of the first 11 laparoscopic live donor nephrectomy performed at Clinics Hospital of Federal University of Pernambuco (HCFMUFPE) between January and October, 2003 were prospectively recorded and compared with the first 50 laparoscopic live donor nephrectomy performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo (HCFMUSP) between April, 2000 and August, 2003. Overall operative time (231 ± 39 min versus 179 ± 30 min, p ....), overall anesthesia time (299 ± 43 min versus 223 ± 31 min, p ....), average warm ischemia time (289 ± 111 versus 199 ± 95 seg, p .....) and blood loss (214 ± 98 versus 141 ± 82 ml, p..... ) were considered statistically significant better for the HCFMUSP group when compared with the HCFMUFPE group. One major complication was observed in each group (HCFMUFPE- 9.1% and HCFMUSP- 2%) and only one open conversion in the HCFMUFPE group (9.1%). Postoperatively, only pain scale at immediate post-operative day had statistically significant difference: 4.3 ± 2.2 versus 2.4 ± 2.3 (p ....). The HCFMUFPE group saved about R$ 3.985,00 per procedure due to the lack of use of disposable equipments. There were no statistically significant difference in time to initiate diuresis after graft implant (91% versus 92%) and acute tubular necrosis (27.3% versus 30%), with or without acute or chronic rejection, between the HCFMUFPE and HCFMUSP groups, respectively. One graft loss occurred in the HCFMUFPE group (9.1%) and two in the HCFMUSP group (4%). Four ureteral complications were seen in the HCFMUSP group (8%) whereas none in the HCFMUFPE group. No statistical difference was observed related to the recipient renal function after transplantation at 1º, 3º, 5º, 10º e 30º post operative days: 4.0 ± 2.2 versus 4.0 ± 3.0, 1.9 ± 0.9 versus xxxxxx, 1.8 versus 3.4, 1.7 versus 2.6 e 1.2 versus 1.57, respectively. In conclusion, the HCFMUFPE data shows that the learning curve is still to be overcome. Nonetheless, there were no major problems for the donors and no loss of renal graft function after transplantation. The occurrence of major complications in both groups and one death in the HCFMUSP group, highlight the complexity of this procedure. Finally, the HCFMUFPE surgical technique showed to be a safe, cheap and an attractive procedure to be used in undeveloped countries.
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"Contribuição da ressonância magnética na avaliação de doadores do lobo direito ao transplante hepático intervivos" / Contribuition of magnetic resonance in the evaluation of donors for right lobe living liver transplantation

Warmbrand, Gisele 14 December 2004 (has links)
Este estudo teve, por finalidade, estabelecer o valor da ressonância magnética em 30 doadores potenciais do lobo direito do fígado, na determinação dos seguintes fatores: esteatose hepática; anatomia biliar; anatomias arterial hepática, venosas portal e hepática, e volume hepático lobar, comparando-os, respectivamente, com os achados anatomopatológicos da biópsia hepática, da colangiografia intraoperatória, da angiografia digital e/ou com os achados cirúrgicos, e com o peso real do enxerto. A RM subestimou a infiltração gordurosa hepática; permitiu identificar a anatomia biliar, com concordância em 83% dos casos; apresentou 100% de concordância na avaliação das anatomias arterial e venosas portal e hepática, e superestimou, em pequeno grau, o volume hepático lobar / The purpose of this study was to establish the value of the magnetic resonance in 30 potential donors for right lobe living liver transplantation. The main goal was to determine the following factors: steatosis; biliar anatomy; hepatic arterial anatomy; portal and hepatic venous anatomy, and lobar liver volume, comparing them to liver biopsy results, to intraoperative colangiography, to digital angiography and/or surgical findings, and to the real graft weight, respectively. The MR has underestimated liver steatosis; it has identified biliar anatomy with 83% of agreement; it has had 100% of agreement in the evaluation of arterial and portal and hepatic venous anatomy, and it has overestimated with small degree the lobar liver volume
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Tratamento endoscópico das estenoses biliares pós-transplante  hepático: revisão sistemática da literatura e metanálise / Endoscopic treatment of post-liver transplantation biliary strictures: systematic literature review and meta-analysis

Aparício, Dayse Pereira da Silva 30 June 2016 (has links)
As complicações biliares mais comuns pós-transplante hepático são as estenoses da anastomose, as estenoses não-anastomóticas e as fístulas biliares e podem ocorrer de diferentes modos, de forma isolada ou associada. A origem do enxerto (doador cadáver ou doador vivo) tem influência na incidência de estenose biliar, bem como na resposta ao tratamento endoscópico. A terapêutica endoscópica utilizando-se esfincterotomia, dilatação balonada da estenose e inserção de próteses biliares através da CPRE é utilizada como método inicial de tratamento dessas complicações. Objetivos: Comparar as diferentes técnicas de tratamento endoscópico das estenoses biliares pós-transplante hepático. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura e metanálise sendo a busca conduzida nas bases MEDLINE, EMBASE, Scielo - LILACS e Biblioteca Cochrane até junho de 2015. A metanálise foi executada utilizando-se os softwares Review Manager, 2012 (RevMan) versão 5.2 e OpenMetaAnalyst e os cálculos dos desfechos foram feitos comparando-se os resultados dos estudos incluídos utilizando-se a diferença de risco absoluto e adotando-se um intervalo de confiança (IC) de 95%. Os estudos foram agrupados comparando-se transplantes hepáticos com doador cadáver versus doador vivo; dilatação biliar endoscópica com balão exclusiva versus dilatação biliar endoscópica com balão associada à inserção de próteses plásticas e próteses biliares plásticas comparadas à prótese biliar metálica por endoscopia. Os desfechos clínicos analisados foram incidência da estenose biliar, falha do tratamento endoscópico, resolução da estenose, recorrência da estenose e complicações. Resultados: Foram recuperados 1.110 artigos, sendo motivo de análise dez ensaios clínicos, com apenas um Ensaio Clínico Randomizado e nove Ensaios Clínicos não randomizados, dos quais sete foram incluídos na metanálise. Comparando-se doador cadáver e doador vivo observou-se redução da incidência de estenose biliar (p=0,0001), bem como da falha técnica do tratamento endoscópico (p=0,0009) e da recorrência da estenose biliar (p=0,03) nos transplantes realizados com enxertos provenientes de doador cadáver. Dois estudos compararam o tratamento da estenose da anastomose biliar pós-transplante hepático utilizando dilatação com balão exclusiva versus dilatação com balão associada à inserção próteses plásticas e não foram observadas diferenças estatisticamente significantes em relação aos desfechos falha de tratamento, recorrência da estenose ou complicações. Somente o desfecho clínico complicações teve resultado estatisticamente significante na comparação entre prótese metálica autoexpansível versus prótese plástica no tratamento da estenose da anastomose biliar pós-transplante hepático (p= 0.03). Conclusões: O tratamento da estenose biliar anastomótica pós-transplante hepático com prótese metálica foi igualmente efetivo quando comparado ao uso de prótese plástica, mas associou-se a um menor risco de complicações. A comparação entre dilatação com balão exclusiva e dilatação com balão associada à prótese plástica apresentou resultados semelhantes em relação à falha do tratamento endoscópico, complicações e recorrência da estenose. A utilização de enxerto proveniente de doador cadáver reduziu o risco de estenose biliar pós-transplante hepático e o tratamento endoscópico nesse grupo de pacientes, foi mais efetivo quando comparado com as estenoses biliares após transplante com doador vivo / The most common biliary complications after liver transplantation are anastomotic strictures, non-anastomotic strictures and biliary fistulas and they can occur in different fashions, isolated or in combination. Graft source (cadaveric liver donor or living liver donor) has an influence on the incidence of biliary strictures as well as on the response to endoscopic treatment. The endoscopic treatment using sphincterotomy, balloon dilation and insertion of biliary stents by ERCP (Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography) is used as an initial endoscopic approach to treat these complications. Objectives: To compare different endoscopic techniques to treat post-liver transplantation biliary strictures. Method: It was performed a systematic review of the literature and meta-analysis and the search was carried out on MEDLINE, EMBASE, Scielo-LILACS and Cochrane Library databases until June, 2015. The meta-analysis was made using Review Manager, 2012 (RevMan) version 5.2 and OpenMetaAnalyst software and the calculations of the outcomes were made comparing the results from the included papers by using the difference in absolute risks, adopting a confidence interval of 95%. The studies were grouped comparing cadaveric liver donor versus living liver donor grafts; exclusive balloon dilation versus balloon dilation associated with plastic stents insertion; and plastic stents versus totally covered selfexpandable metal stents. The clinical outcomes were biliary stricture incidence, endoscopic treatment failure, stricture resolution, stricture recurrence and complications. Results: There were retrieved 1,100 articles. Ten clinical trials were analyzed, with just one Randomized Clinical Trial and nine Non-Randomized Clinical Trials, out of which seven were included in the meta-analysis. When comparing cadaveric liver donor transplantation to living liver donor transplantation, it was observed a decrease in the incidence of biliary strictures (p=0.0001), as well as in the technical failure rate of the endoscopic treatment (p=0.0009) and in the biliary stricture recurrence (p=0.03) in the cadaveric liver donor graft group. Two studies have compared the treatment of anastomotic biliary strictures after liver transplantation using balloon dilation exclusive to balloon dilation associated with the insertion of plastic stents, and no statistically significant differences in relation to endoscopic treatment failure, stricture recurrence or complications rates were observed. Only the clinical outcome complications had statistically significant result in a comparison between self-expandable metal stents versus plastic stents in the treatment of post-liver transplantation anastomotic biliary strictures (p=0.03). Conclusions: The treatment of post-liver transplantation anastomotic biliary strictures was equally effective when compared the use of self-expandable metal stents to plastic stents, but the use metallic stents was associated with a lower complication risk. The comparison between exclusive balloon dilation to balloon dilation associated with plastic stents presented similar results in relation to endoscopic treatment failure, complications and stenosis recurrence. The use of graft from cadaveric donor reduced the risk of biliary stenosis after liver transplantation and endoscopic treatment of biliary strictures in these patients were more effective when compared to biliary strictures after living liver donor transplantation

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