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Aspectos epidemiológicos, clínicos e lesões vesicais na intoxicação crônica espontânea por Pteridium aquilinum em bovinos / Epidemiological and clinical aspects and urinary bladder lesions in spontaneous chronic poisoning by Pteridium aquilinum in cattleGabriel, Adriane Loy 16 December 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Spontaneous cases of chronic poisoning by Pteridium aquilinum in cattle were studied. The clinical
forms of the disease were squamous cell carcinoma (SCCs) of the upper digestive tract (UDT) and bovine
enzootic hematuria (BEH). The cases were from the midland Region of the Midwest of Rio Grande do Sul State,
Brazil. For the epidemiological study, the profile of the farms was analyzed about herd purpose, main activity of
the farm, altitude, and area of plant infestation. No differences were observed among the clinical forms,
according to these criteria. Analysis of the ager, gender, and breed of the affected cattle revealed that, in both
clinical forms of disease, mixed breed cows (more common in that region) were more affected. In BEH, adult
cattle (3-to-7-years-old) were more frequently affected. In the form of UDT SCCs, aged cattle (more than 8-
years-old) were more affected. For the clinical study, clinical signs and blood work were evaluated at terminal
phase of disease. Cattle with UDT SCCs, had progressive weigth loss, ruminal atony, cough, dysphagia,
bloating, and regurgitation. Hematuria was clinically observed in one case of this disease form. In cattle with
BEH, hematuria was observed in all cases, followed by progresive weigth loss. Non-regenerative anemia was
detected in 33.33% in UDT SCCs form and in 66.66% of BEH form. Changes in white blood count occurred in
some cases but drop in lymphocytes was uncommon in both forms of disease. For the morfological study,
urinary bladders of 46 UDT SCCs cases and 11 BEH cases were analyzed. Grossly, 16/46 bladders of the UDT
SCCs form had gross lesions (vesical red or pale nodules, hemorrhages, and papilomas; red urine in the three
cases). In BEH form, the bladder had nodules, large neoplastic masses, red urine, papilomas, and hemorrhages.
Pielonephritis and hidronephosis were seen in a few cases. Microscopically, in the UDT SCCs form, 44/46
(95.65%) bladders had 22 different types of morphological changes, caracterized by neoplastic lesions (5/22) and
non-neoplastic lesions (17/22), which were subdivided in non-neoplastic epithelial changes (6/17), general
changes of the lamina propria (6/17), and inflammatory changes (5/17). The bladder changes in BEH form were
of 19 different types, caracterized by neoplastic lesions (5/19) and non-neoplastic lesions (14/19), which were
subdivided in non-neoplastic epitelial changes (9/14), general changes of the lamina propria (3/14), and
inflammatory changes (2/14). In BEH, mesenchymal neoplasms were more observed than epithelial ones, and
most of them were malignant. Immunohistochemistry was utilized to characterize the histogenesis of poorly
differentiated neoplasms. In conclusion, the morfological study showed that urinary bladder lesions are very
often in cattle with the UDT SCCs form, and were identical to the ones seen in cattle with BEH. / Foram estudados casos espontâneos de intoxicação crônica por samambaia em bovinos nas formas
clinicopatológicas de carcinoma de células escamosas (CCE) no trato alimentar superior (TAS) e de hematúria
enzoótica bovina (HEB), provenientes da Mesorregião Centro Ocidental do Rio-Grandense e encaminhados ao
Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para o estudo
epidemiológico, foi avaliado o perfil das propriedades quanto à finalidade da criação, principal atividade da
propriedade, altitude e área de infestação pela planta. Quanto a esses parâmetros, as propriedades com uma ou
outra forma de intoxicação crônica não apresentaram diferenças. Foi determinado o perfil dos bovinos afetados
quanto à idade, sexo e raça. Os mais afetados por ambas as formas clínicas foram fêmeas de raça mista
(predominante na região). Na HEB houve predomínio de bovinos adultos (três a sete anos) e a forma de CCEs no
TAS afetou mais bovinos idosos (mais de oito anos). Para o estudo clínico foram avaliados os sinais clínicos de
bovinos com CCEs no TAS e com HEB e realizados hemogramas na fase terminal da doença. Os principais
sinais clínicos nos bovinos com CCEs no TAS foram emagrecimento progressivo, atonia ruminal, tosse, disfagia,
timpanismo, regurgitação e hematúria, vista em um caso. Nos bovinos com HEB, hematúria foi o principal sinal,
observado em todos os casos, seguido de emagrecimento progressivo. No exame hematológico, 33,33% dos
bovinos com CCEs no TAS e 66,67% dos bovinos com HEB apresentaram anemia arregenerativa. Alterações no
leucograma ocorreram em alguns casos, mas linfopenia foi um achado infreqüente em ambas as formas de
intoxicação. Para o estudo morfológico, foram avaliadas as bexigas de 46 casos de CCEs no TAS e de 11 casos
de HEB. Macroscopicamente, 16/46 bexigas dos casos de CCEs no TAS apresentaram alterações macroscópicas,
que foram nódulos vermelhos ou pálidos, hemorragia e papilomas; urina vermelha foi observada em três casos.
Nos casos de HEB, os achados macroscópicos vesicais foram nódulos vermelhos, massas neoplásicas focalmente
extensas, urina vermelha, papilomas, hemorragias e ruptura de bexiga; pielonefrite e hidronefrose foram
observados em poucos casos. Histologicamente, 44/46 (95,65%) bexigas de bovinos com CCEs no TAS
apresentaram 22 tipos diferentes de alterações morfológicas, que foram classificadas em alterações neoplásicas
(5/22) e alterações não-neoplásicas (17/22), as quais foram divididas em alterações epiteliais não-neoplásicas
(6/17), alterações gerais na lâmina própria (6/22) e alterações inflamatórias (5/17). Os achados histológicos das
bexigas dos casos de HEB foram classificados da mesma forma, resultando em 19 tipos diferentes de alterações
morfológicas. Dessas, 5/19 eram alterações neoplásicas e 14/19, alterações não-neoplásicas (9/14 alterações
epiteliais não neoplásicas, 3/14 alterações gerais na lâmina própria e 2/14 alterações inflamatórias). Na HEB, os
neoplasmas mesenquimais foram mais observados que os epiteliais, e a maior parte era maligno. A técnica de
imuno-histoquímica foi utilizada para caracterizar os aspectos morfológicos, principalmente dos neoplasmas.
Através do estudo morfológico concluiu-se que é muito freqüente a ocorrência de lesões vesicais em bovinos
com a forma crônica de CCEs no TAS e que essas são idênticas às encontradas nos bovinos com HEB.
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Morfologia e imunoistoquímica dos carcinomas de células escamosas alimentares associados ao consumo de Pteridium aquilinum em bovinos / Morphology and immunohistochemistry of alimentary squamous cell carcinoma associated with Pteridium aquilinum in cattleMasuda, Eduardo Kenji 09 February 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / To determine the main factors influencing the biological behavior of 40 squamous cell carcinomas (SCC) of the
upper digestive tract (UDT) of cattle associated with spontaneous ingestion of bracken fern (Pteridium
aquilinum), morphological, including cell proliferation, and immunohistochemical aspects were studied. The
aspects analyzed included anatomical localization of SCCs, degree of differentiation, occurrence and distribution
of metastasis, intensity of the lymphoplasmocytic inflammatory infiltrate (LPII), of the desmoplastic reation,
tumor-associated tissue eosinophilia, and the cell proliferation index evaluated through quantification of the
argyrophilic nucleolar organizer regions (AgNORs). Forty two percent of SCCs were in the cranial region,
12.5% in the middle, and 45% in the caudal region of the UDT. The neoplasms were classified as well
differentiated (WD-SCC; 67.5%), moderately differentiated (MD-SCC; 20%), or poorly differentiated (PD-SCC;
12.5%). When the degree of differentiation was correlated to the anatomical localization, it was observed in the
cranial region that 88.2% were WD-SCC and 11.8% were MD-SCC. In the middle region, 60% were WD-SCC,
20% were MD-SCC, and 20% were PD-SCC. In the caudal region, 50% were WD-SCC, 27,8% were MD-SCC,
and 22,2% were PD-SCC. Metastasis occurred in 57.75% of the cases, mostly to regional lymph nodes, and were
observed in 58.82% of the cases with SCCs of the cranial region; in 40% of the middle region, and in 61.11% of
the caudal region. Metastasis to regional lymph nodes and/or to distant organs were found in 44.44% of WDSCC,
75% of MD-SCC, and 100% of PD-SCC. Migration and invasion patterns were analyzed through the
immunohistochemistry technique for cytokeratin. Islands and ribbons of neoplastic keratinocytes predominated
in the WD-SCCs. The patterns varied greatly in the MD-SCCs, although small aggregates, ribbons, and cords
predominated. PD-SCCS were characterized by small aggregates and individual cells. Lymphatic or
hematogenous invasion were detected in 11/40 SCCs. There were SCCs originating from the ductal epithelium
of the salivary glands. This finding was not previously reported. The intensity of the LPII was more accentuated
in the BD-SCCs than in the MDs or PDs. The intensity of the desmoplastic reaction was quantified through the
immunohistochemistry technique for vimentin, and was more severe in the PD-SCCs. The tumor-associated
tissue eosinophilia (TATE) was measured in the SCCs and classified as mild, moderate, or severe. The only
positive statistically significant association was established between TATE and LPII intensities. Cell
proliferation was evaluated through quantification of the argyrophilic nucleolar organizer regions (AgNORs) on
the neoplastic keratinocytes. AgNOR mean value and standard deviation (±sd) for WD-SCCs were 1.65 (±0.23),
for MD-SCCs were 1.88 (±0.31), and for PD-SCCs were 2.39 (±0.26). The correlation between the AgNOR
index and each histopathological grade was statistically significant. In conclusion, the factors which influenced
the biological behavior of SCCs were the degree of cell differentiation, the patterns of migration and invasion,
the intensity of LPII, TATE and desmoplastic reation, and the cell proliferation index measured through
quantification of the AgNORs. / Aspectos morfológicos, incluindo proliferação celular, e imunoistoquímicos de 40 carcinomas de células
escamosas (CCEs) do trato alimentar superior de bovinos que consumiram samambaia (Pteridium aquilinum)
espontaneamente foram estudados, visando principalmente determinar os fatores que influenciam o
comportamento biológico destes neoplamas. Os aspectos analisados incluíram localização anatômica dos CCEs,
grau de diferenciação celular, ocorrência e distribuição de metástases, padrões de migração e invasão,
intensidade do infiltrado inflamatório linfoplasmocítico (IILP), da reação desmoplásica e da eosinofilia tecidual
associada a tumores (TATE), e o índice de proliferação celular avaliado através da contagem das regiões
organizadoras nucleolares argirofílicas (AgNORs). Quanto a localização anatômica, 42% dos CCEs localizaramse
na região cranial, 12,5% na média e 45% na caudal do trato alimentar superior (TAS). Os CCEs foram
classificados quanto ao grau de diferenciação celular em bem (CCE-BD [67,5%]), moderadamente (CCE-MD
[20%]) ou pouco diferenciados (CCE-PD [12,5%]). Quando relacionado o grau de diferenciação celular com a
localização no TAS, verificou-se que na região cranial 88,2% eram CCEs-BD e 11,8% eram MD; na região
média, 60% eram BD, 20% eram MD e 20% eram PD; na região caudal, 50% eram BD, 27,8% MD e 22,2% PD.
Metástases ocorreram em 57,75% dos casos, principalmente para linfonodos regionais, e foram observadas em
58,82% dos CCEs na região cranial, em 40% dos da região média e em 61,11% dos da região caudal. Metástases
para linfonodos regionais e/ou órgãos distantes foram encontradas em 44,44% dos CCEs-BD, em 75% dos MD e
em 100% os PD. Foram analisados os padrões de migração e invasão com o auxílio da técnica de
imunoistoquímica para citoqueratina. Nos CCEs-BD predominaram os padrões em ilhas e fitas de queratinócitos
neoplásicos; nos MD os padrões variaram muito porém predominaram os agregados pequenos, fitas e cordões;
nos PD predominaram os agregados e as células individuais. Invasão vascular linfática e/ou sangüínea foram
observadas em 11/40 CCEs. Foram observados CCEs originando-se do epitélio dos ductos das glândulas
salivares, aspecto este que não havia sido relatado anteriormente. Observou-se que a intensidade do IILP era
muito mais acentuada nos CCEs-BD que nos MD e PD. A intensidade da reação desmoplásica foi quantificada
através da imunistoquímica para vimentina e foi muito mais acentuada nos CCEs-PD. A TATE foi medida nos
CCEs quanto à intensidade em leve, moderada ou acentuada. A única associação positiva estatisticamente
significativa foi estabelecida entre a intensidade da TATE e a do IILP. A proliferação celular foi avaliada
quantitativamente através da contagem das regiões organizadoras nucleolares argirofílicas (AgNORs) nos
queratinócitos neoplásicos. A média e o desvio padrão (±DP) de AgNORs nos CCEs BD foi de 1,65 (±0,23), nos
MD de 1,88 (±0,31) e nos PD foi de 2,39 (±0,26). A correlação entre o índice de AgNOR e cada grau de
diferenciação celular foi estatisticamente significativa. Concluiu-se que os fatores que influenciaram no
comportamento biológico dos CCEs foram o grau de diferenciação celular, os padrões de migração e invasão, a
IILP, a TATE e da reação desmoplásica e o índice de proliferação celular avaliado através da contagem das
AgNORs.
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