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Estudo de utilização de medicamentos em idosos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) / Drug utilization study in elderly people attends by Unique Health System (SUS)Baldoni, André de Oliveira 06 August 2010 (has links)
O Brasil está passando por uma transformação demográfica, com o grupo etário dos idosos crescendo rapidamente no país, e a demanda deste grupo por recursos de saúde é intensa, tanto no que se refere à utilização de serviços de saúde quanto no que diz respeito ao uso de medicamentos. Os medicamentos em idosos se comportam de maneira diferente devido às alterações na farmacocinética e na farmacodinâmica, portanto as reações adversas dos medicamentos (RAM) nesses pacientes podem ocorrer de maneira mais proeminente. A discussão sobre a qualidade da farmacoterapia nesses indivíduos é um tema importante relacionado com a atenção, tendo em vista que o medicamento é considerado um instrumento de recuperação e manutenção da saúde dos indivíduos. Diante disso este projeto de pesquisa tem por objetivo estudar a utilização de medicamentos por usuários idosos do SUS. Para coleta de dados utilizou-se um formulário, previamente padronizado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (CEP-CSE-FMRP-USP). Com este instrumento entrevistou-se 1000 idosos no período de novembro de 2008 a maio de 2009, os dados relativos a esses pacientes foram lançados no programa estatístico, Epi Info® versão 3.4.3. A média de idade foi de 69,8 anos, sendo 66,1% do sexo feminino, com renda per capita média de R$ 581,00, com predomínio de brancos (56,2%), casados (51%), com ensino fundamental incompleto (65%). A morbidade de maior prevalência entre os entrevistados foi a Hipertensão Arterial Sistêmica (72,8%); em se tratando dos cuidados com a saúde 58,8% são sedentários, 93,2% ingerem bebida cafeinada, 18% utilizam bebida alcoólica, 8,5% são tabagistas. Considerando o acesso aos medicamentos e serviços de saúde 46,8% dos idosos retiram todos os medicamentos na farmácia dos SUS; 15,8% possuem planos de saúde privado; a média de consultas agendadas pelo SUS foi de quatro consultas/paciente/ano; 16,3% não recebem orientação sobre o uso correto dos medicamentos de nenhum profissional de saúde; 12,6% recebem orientações do farmacêutico no momento da dispensação dos medicamentos. Com relação ao perfil farmacoepidemiológico encontrou-se um intervalo de um a vinte e um fármacos utilizados por paciente, sendo a média de sete fármacos/paciente; a maior prevalência foram dos medicamentos do aparelho cardiovascular (83,4%); 30,9% realizam automedicação. A polifarmácia (uso de seis ou mais princípios ativos) esteve presente em 60,1% dos idosos, sendo que 74% são mulheres; 80,2% utilizam MIPs (medicamentos isentos de prescrição); 46,2% relataram pelo menos uma RAM; 36% utiliza medicamentos controlados pela portaria 344/98; 44,2% utilizam medicamentos considerados inapropriados ao idoso; e encontrou-se 282 interações medicamentosas. As variáveis com maior correlação com o uso de mais seis princípios ativos são: sexo feminino, uso de medicamentos considerados inapropriados aos indivíduos idosos, automedicação, quantidade maior de problemas de saúde, número de consultas médicas agendadas, presença de RAM, uso de MIPs, falta de exercício físico, uso de adoçante e uso de medicamentos controlados pela portaria 344/98. Diante de tais evidências verifica-se a necessidade de se adotar estratégias para melhoria da farmacoterapia e a assistência prestada à saúde do paciente idoso. / Brazil is undergoing a demographic transformation which means elderly group is growing rapidly in the country and the demand of health resources for them is intense, referring to the use of health services and to the use of drugs. The drugs in elderly behave differently due to changes in pharmacokinetics and pharmacodynamics, thus adverse drugs reactions (ADR) in these patients may occur more prominent. The discussion about the quality of pharmacotherapy in these individuals is an important issue related to attention, as the drug is considered an instrument of rehabilitation and maintenance of peoples health. Therefore, this research has the purpose to study the use of drugs by elderly users of SUS. To collect the data, a form standardized and approved by Ethics Committee in Research of Health School Center of the College of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo (CEP-CSE-FMRP-USP) was used. With this instrument, 1000 elderly was interviewed in the period of November 2008 to May 2009, the data of these patients were inserted in statistic program, Epi Info ® version 3.4.3.The average age was 69.8 years, 66.1% were female, the average income per capita was R$ 581.00, with predominance of whites (56.2%), married (51%), with elementary school incomplete (65%). The morbidity most prevalent among the elderly was the Hypertension (72.8%), in the case of health care, 58.8% are sedentary, 93.2% ingest caffeinated drink, 18% use alcohol, 8,5% are smokers. Considering the access to medicines and health services, 46.8% of elderly took out all drugs at the pharmacy of SUS; 15.8% have private health insurance; and the average medical visits scheduled by SUS was four visits/patient/year; 16.3% did not receive guidance about correct form of use of drugs from any health professional, 12.6% receive guidance from pharmacist when the drug was dispensed. Regarding the Pharmacoepidemiological profile, a range of one to twenty-one drugs used was found per patient, with an average of seven drugs/patient, the greater prevalence was cardiovascular drugs (83.4%) 30.9% perform self-medication. Polypharmacy (use of six or more drugs) was present in 60.1% of the elderly, and 74% are women, 80.2% use OTC\'s (over-the- counter), 46.2% reported at least one ADR, 36% use controlled drugs by decree 344/98, 44.2% used drugs considered inappropriate for the elderly, and we found 282 drug interactions. The variables most strongly correlated with the use of six drugs are: female gender, use of inappropriate drugs by elderly, self-medication, increased amount of health problems, number of medical visits scheduled, the presence of ADR, use of OTC\'s , lack of physical exercise, use of artificial sweetener, and use of controlled drugs by decree 344/98. Facing these evidences, it is perceptible the need to adopt strategies to improve pharmacotherapy and health assistance offered to the elderly.
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O uso de antidepressivos por indivíduos sem diagnóstico de transtornos mental na polução geral.Oliveira, Marina Maria de 23 August 2018 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2018-10-10T14:22:03Z
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Previous issue date: 2018-08-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Os antidepressivos estão entre as classes de medicamentos mais consumidas no mundo. O alto consumo coincidiu com o aumento da prevalência de indivíduos sem diagnóstico de transtorno mental utilizando esta classe, promovendo a discussão sobre adequação do uso. O uso de antidepressivo incorre em riscos como aumento da chance de suicídio, complicações hemorrágicas, dependência e síndrome de abstinência. Além disso, a efeitos adversos como disfunção sexual que comprometem a qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: Analisar os fatores associados ao consumo de antidepressivo por indivíduos sem diagnósticos de depressão. Métodos: Um inquérito domiciliar foi realizado com amostra probabilística (N=3744) nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, entre 2007 e 2008. Os instrumentos ¿Composite International Diagnostic Interview¿ (CIDI) e questionário sobre uso de medicamentos psicotrópicos foram utilizados para obter diagnóstico de transtorno depressivo e informações sobre uso de medicamento. O modelo de regressão de poisson foi utilizado para estimar associação entre o uso de medicamento antidepressivo por indivíduos sem diagnósticos de depressão, controlado pelas variáveis sociodemográficas, outros diagnósticos de transtorno mental e histórico de doença mental na família. Resultados: Foram entrevistados 3744 indivíduos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Destes, 4% utilizavam o medicamento antidepressivo, sendo que 59% não apresentaram diagnóstico de transtorno depressivo. Entre os indivíduos sem diagnósticos de depressão e que estavam usando medicamento antidepressivo, 60% não tinham diagnóstico de outro transtorno mental, mas 40% tinham histórico de doença mental na família. O uso de medicamento antidepressivo nestes indivíduos foi associado a ser mulher, da cor da pele branca, faixa etárias mais velhas, ter filhos, ter outros transtornos mentais e ter histórico de doença mental na família. Conclusão: na medida em que os antidepressivos estão sendo prescritos para indivíduos sem diagnóstico de transtorno depressivo, são necessários mais estudos investigativos para que o uso racional destes medicamentos seja avaliado. Os resultados deste estudo são indicativos de um uso inadequado, e, desse modo há uma necessidade de intervenções para garantir utilização adequada dos antidepressivos, seja através do fortalecimento das políticas já existentes e a elaboração de políticas especificas para a saúde mental deve ser destacada. Portanto, se faz necessária revisão de práticas e das políticas públicas dos medicamentos, buscando maneiras de coibir o uso irracional desta classe. / ABSTRACT
Antidepressents are among the mostly consumed drug class in the world. The high consumption coincided with the increase in the incidence of individuals without diagnosis of mental disorder but also for other different diagnosis, promoting then the discussion about its suitability of use. The use of antidepressant medication sustains risks such as increased chance of suicide, hemorrhagic complications, dependence and withdrawal syndrome. In addition, adverse effects can also include sexual dysfunction. Objective: To analyze factors associated with antidepressant use in the general population without a diagnosis of depressive disorder. Methodology: A household survey was conducted using a probability sampling method (N=3744) in the cities of Sao Paulo and Rio de Janeiro, between 2007 and 2008. The 'Composite International Diagnostic Interview' (CIDI) and a questionnaire about the usage of psychotropic drugs were used in order to obtain diagnosis of depressive disorder and information on the use of the medication. Poisson Regression Method were performed to estimate the association between used of antidepressant medication in individuals, modeled by and sociodemographic variables, other diagnosis of mental disorder and mental history in families. Results: A total of 3744 individuals were interviewed in the cities of Sao Paulo and Rio de Janeiro. Of these, 4% used antidepressant drugs, 59% of those did not present a diagnosis of depressive disorder. Among individuals without a diagnosis of depressive disorder using the medication, 60% had no other diagnosis of mental disorder and 40% with family history of mental illness. The use of antidepressant on those individuals was associated with being female, Caucasian, between 45-59 years old, having children, diagnosed with other mental illness and having history of mental illness in the family. Conclusion: as antidepressants are being prescribed to individuals without a diagnosis of depressive disorder, further research is required for the rational use of these drugs to be evaluated. The results of this study are indicative of an inadequate use, so interventions are needed to ensure adequate use of antidepressants, either through strengthening of existing policies and the development of specific policies for mental health should be highlighted.
Therefore, it is necessary to review practices and public policies of medicines, seeking ways to curb the irrational use of this class.
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Adesão ao tratamento medicamentoso do Diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família: análise na perpectiva de gênero / Adherence to type 2 diabetes mellitus pharmacotherapy at the Family Healthcare Strategy: a gender perspectiveOliveira, Rinaldo Eduardo Machado de 18 July 2016 (has links)
A elevada taxa de não adesão ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis é um problema de saúde pública. A adesão ao tratamento medicamentoso por pessoas com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é fundamental para reduzir complicações e a morbimortalidade por esta doença. Assim, este estudo objetivou avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com DM2 cadastradas em seis Unidades de Saúde da Família (USFs) de Ribeirão Preto, São Paulo com ênfase nas diferenças de gênero. Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado por meio de entrevista com amostra calculada em 100 mulheres e 100 homens com DM2, igualmente estratificados nas faixas etárias de 18-59 e de 60 ou mais anos. As variáveis de interesse foram sociodemográficas, econômicas, clínicas, estilo de vida, uso de medicamentos e adesão estimada por meio do Brief Medication Questionnaire (BMQ) e Teste de Morisky-Green (TMG). Em ambos os gêneros predominou o relato de cor/raça branca, baixa renda e escolaridade. O tabagismo foi três vezes mais frequente nos homens (18,0%). A dependência ao álcool foi sete vezes mais frequente entre os homens (28,0%). As mulheres relataram maior número de consultas médicas nas USFs para tratamento do DM2. Contudo, houve maior frequência de homens nos grupos de promoção à saúde. As mulheres relataram usar em média 1,6 medicamentos (DP=0,7) e os homens 1,5 medicamentos (DP=0,6) para o tratamento do DM2. A metformina foi o antidiabético mais citado por 70,0% das mulheres e 65,0% dos homens, com relato de reações adversas por 15,0% das mulheres e 2,0% dos homens. O uso de apenas sulfonilureias foi frequente em 12,0% das mulheres e 14,0% dos homens. Já o uso de apenas insulina foi referido por 10,0% das mulheres e 16,0% dos homens. A combinação de metformina e sulfonilureia foi de 22,0% nas mulheres e 18,0% nos homens. O uso concomitante de antidiabético oral e insulina foi observado em 17,0% dos homens e mulheres. A principal fonte de obtenção dos medicamentos foram as farmácias da rede pública de saúde em ambos os gêneros. A potencial adesão ao tratamento medicamentoso foi estimada em 71,0% por meio do BMQ e 76,0% pelo TMG nos homens e 62,0% por meio do BMQ e 74,0% pelo TMG nas mulheres. Verificou-se associações entre adesão e homens que auto perceberam sua saúde como muito boa/boa, usavam apenas um medicamento para o controle do DM2, usavam antidiabético oral, não apresentavam reações adversas e adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) (p<0,01). Já entre as mulheres foi verificada associação entre adesão e aquelas que usavam apenas um medicamento para controle do DM2 (p<0,01), adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos no PFPB (p<0,04) e não apresentaram reações adversas aos antidiabéticos (p<0,01). As singularidades dos gêneros devem ser analisadas nas intervenções em diabetes. Estimular a adesão, conscientizar a população sobre os problemas relacionados a não adesão, custos e impacto para o sistema de saúde são ações importantes em USFs. / The high rate of nonadherence to chronic diseases treatment is a public health concern. Adherence to medication use for people with type 2 diabetes mellitus (T2DM) is the main key for reducing its complications and improving outcomes and prognosis. This study aimed to assess medication adherence of people with T2DM enrolled in six Family Healthcare Units (FHU) at Ribeirão Preto, São Paulo, emphasizing gender differences. It is a descriptive cross-sectional study with a survey of a population sample of 100 women and 100 men with T2DM, stratified by age groups of 18 to 59 and 60 and more years old. The variables of interest were socio-demographic, economic, clinical, lifestyle, medication use and adherence estimated by the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and Morisky-Green Test (MGT). Both women and men have reported predominantly white, low income and education. Smoking was three times higher in men (18.0%), and alcohol addiction seven times more common among men (28.0%). Women have reported a higher number of medical visits in FHU for treatment of T2DM. However, there was a higher frequency of men in encounters of a health promotion groups. For treatment of T2DM, women were using an average 1.6 drugs (SD = 0.7) while men 1.5 drugs (SD = 0.6). Metformin was the most cited antidiabetic (70.0% of women and 65.0% of men), with reports of adverse reactions by 15.0% of women and 2.0% of men. The frequency of only sulfonylureas use was 12.0% in women and 14.0% in men. Only insulin use was reported by 10.0% of women and 16.0% of men. Combination of metformin and sulfonylurea was reported by 22.0% women and 18.0% men. Concomitant use of oral antidiabetic and insulin was observed in 17.0% of men and women. The main source of medication acquisition for both genders was the government healthcare system pharmacies. The estimated medication adherence in men was 71.0% by the BMQ and 76.0% by MGT and in women was 62.0% by the BMQ and 74.0% by MGT. Statistically significant association was found between adherence and men who self-perceived their health as very good/good, using only one medication for T2DM control, oral anti-diabetic use, no report of adverse reactions and total or partial acquisition of the drugs from the \"Farmácia Popular do Brasil\" Program (FPBP) (p<0.01). Among women, it was found statistically significant association between adherence and use of only one drug to control T2DM (p<0.01), acquisition of all or part of the medications in FPBP (p<0.04) and no adverse reactions to antidiabetics (p<0.01). The singularities of genders must be perceived at the healthcare interventions in diabetes. To encourage membership, raise awareness about problems on nonadherence medications, costs and impact on the healthcare system are important actions in FHU.
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Adesão ao tratamento medicamentoso do Diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família: análise na perpectiva de gênero / Adherence to type 2 diabetes mellitus pharmacotherapy at the Family Healthcare Strategy: a gender perspectiveRinaldo Eduardo Machado de Oliveira 18 July 2016 (has links)
A elevada taxa de não adesão ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis é um problema de saúde pública. A adesão ao tratamento medicamentoso por pessoas com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é fundamental para reduzir complicações e a morbimortalidade por esta doença. Assim, este estudo objetivou avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com DM2 cadastradas em seis Unidades de Saúde da Família (USFs) de Ribeirão Preto, São Paulo com ênfase nas diferenças de gênero. Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado por meio de entrevista com amostra calculada em 100 mulheres e 100 homens com DM2, igualmente estratificados nas faixas etárias de 18-59 e de 60 ou mais anos. As variáveis de interesse foram sociodemográficas, econômicas, clínicas, estilo de vida, uso de medicamentos e adesão estimada por meio do Brief Medication Questionnaire (BMQ) e Teste de Morisky-Green (TMG). Em ambos os gêneros predominou o relato de cor/raça branca, baixa renda e escolaridade. O tabagismo foi três vezes mais frequente nos homens (18,0%). A dependência ao álcool foi sete vezes mais frequente entre os homens (28,0%). As mulheres relataram maior número de consultas médicas nas USFs para tratamento do DM2. Contudo, houve maior frequência de homens nos grupos de promoção à saúde. As mulheres relataram usar em média 1,6 medicamentos (DP=0,7) e os homens 1,5 medicamentos (DP=0,6) para o tratamento do DM2. A metformina foi o antidiabético mais citado por 70,0% das mulheres e 65,0% dos homens, com relato de reações adversas por 15,0% das mulheres e 2,0% dos homens. O uso de apenas sulfonilureias foi frequente em 12,0% das mulheres e 14,0% dos homens. Já o uso de apenas insulina foi referido por 10,0% das mulheres e 16,0% dos homens. A combinação de metformina e sulfonilureia foi de 22,0% nas mulheres e 18,0% nos homens. O uso concomitante de antidiabético oral e insulina foi observado em 17,0% dos homens e mulheres. A principal fonte de obtenção dos medicamentos foram as farmácias da rede pública de saúde em ambos os gêneros. A potencial adesão ao tratamento medicamentoso foi estimada em 71,0% por meio do BMQ e 76,0% pelo TMG nos homens e 62,0% por meio do BMQ e 74,0% pelo TMG nas mulheres. Verificou-se associações entre adesão e homens que auto perceberam sua saúde como muito boa/boa, usavam apenas um medicamento para o controle do DM2, usavam antidiabético oral, não apresentavam reações adversas e adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) (p<0,01). Já entre as mulheres foi verificada associação entre adesão e aquelas que usavam apenas um medicamento para controle do DM2 (p<0,01), adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos no PFPB (p<0,04) e não apresentaram reações adversas aos antidiabéticos (p<0,01). As singularidades dos gêneros devem ser analisadas nas intervenções em diabetes. Estimular a adesão, conscientizar a população sobre os problemas relacionados a não adesão, custos e impacto para o sistema de saúde são ações importantes em USFs. / The high rate of nonadherence to chronic diseases treatment is a public health concern. Adherence to medication use for people with type 2 diabetes mellitus (T2DM) is the main key for reducing its complications and improving outcomes and prognosis. This study aimed to assess medication adherence of people with T2DM enrolled in six Family Healthcare Units (FHU) at Ribeirão Preto, São Paulo, emphasizing gender differences. It is a descriptive cross-sectional study with a survey of a population sample of 100 women and 100 men with T2DM, stratified by age groups of 18 to 59 and 60 and more years old. The variables of interest were socio-demographic, economic, clinical, lifestyle, medication use and adherence estimated by the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and Morisky-Green Test (MGT). Both women and men have reported predominantly white, low income and education. Smoking was three times higher in men (18.0%), and alcohol addiction seven times more common among men (28.0%). Women have reported a higher number of medical visits in FHU for treatment of T2DM. However, there was a higher frequency of men in encounters of a health promotion groups. For treatment of T2DM, women were using an average 1.6 drugs (SD = 0.7) while men 1.5 drugs (SD = 0.6). Metformin was the most cited antidiabetic (70.0% of women and 65.0% of men), with reports of adverse reactions by 15.0% of women and 2.0% of men. The frequency of only sulfonylureas use was 12.0% in women and 14.0% in men. Only insulin use was reported by 10.0% of women and 16.0% of men. Combination of metformin and sulfonylurea was reported by 22.0% women and 18.0% men. Concomitant use of oral antidiabetic and insulin was observed in 17.0% of men and women. The main source of medication acquisition for both genders was the government healthcare system pharmacies. The estimated medication adherence in men was 71.0% by the BMQ and 76.0% by MGT and in women was 62.0% by the BMQ and 74.0% by MGT. Statistically significant association was found between adherence and men who self-perceived their health as very good/good, using only one medication for T2DM control, oral anti-diabetic use, no report of adverse reactions and total or partial acquisition of the drugs from the \"Farmácia Popular do Brasil\" Program (FPBP) (p<0.01). Among women, it was found statistically significant association between adherence and use of only one drug to control T2DM (p<0.01), acquisition of all or part of the medications in FPBP (p<0.04) and no adverse reactions to antidiabetics (p<0.01). The singularities of genders must be perceived at the healthcare interventions in diabetes. To encourage membership, raise awareness about problems on nonadherence medications, costs and impact on the healthcare system are important actions in FHU.
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Fatores associados ao uso de psicotrópicos em idosos no município de São Paulo: estudo SABE / Risk factors associated to the use of psychotropic Drugs in the elderly in São Paulo City: SABE studyAparecida Santos Noia 03 November 2010 (has links)
Nos últimos anos, o uso dos psicotrópicos em idosos, aumentou expressivamente em decorrência da ampliação das indicações terapêuticas dessa classe, do lançamento de agentes com menor perfil de toxicidade e do reconhecimento de que determinados quadros clínicos, prevalentes nessa faixa etária, podem ser tratados com esses medicamentos. Todavia, o uso de psicotrópicos pode estar relacionado a eventos adversos que causam impacto no perfil de morbi-mortalidade desse grupo de indivíduos. Desse modo, os objetivos do presente estudo foram identificar a prevalência e os fatores associados ao uso de psicotrópicos entre os idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE. A amostra foi constituída de 1.115 idosos de 65 anos ou mais, que foram reentrevistados no ano de 2006. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Avaliação cognitiva (B), Estado de saúde (C), Estado funcional (D), Medicamentos (E) e Uso e acesso a serviços (F). Os psicotrópicos foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na analise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de uso de psicotrópicos de 12,2%, a qual foi representada por antidepressivos (7,2%), benzodiazepínicos (6,1%) e antipsicóticos (1,8%). No grupo que usou psicotrópicos, 15,9% pertenciam ao sexo feminino, 15,1% apresentaram 75 anos ou mais, 21% relataram possuir quatro e mais doenças e 27,5% usar cinco ou mais medicamentos. Os fatores associados ao uso de psicotrópicos foram : sexo feminino (OR = 1,70; IC95% 1,05 - 2,74), limitação de atividade instrumental de vida diária (OR = 1,871; IC95% 1,16 - 3,04), presença de declínio cognitivo (OR = 1,76; IC95% 1,02 - 3,03), depressão (OR = 5,36; IC95% 3,34 - 8,61) e uso de cinco ou mais medicamentos (OR = 1,28; IC95%1,16 - 1,42). Cerca de um em cada dez idosos do SABE utilizou psicotrópicos, principalmente os antidepressivos. O conjunto dos fatores de risco associados ao uso de psicotrópicos pode indicar que os idosos mais vulneráveis foram aqueles com maior grau de dependência, seja em decorrência de comprometimento clínico causado por doenças, seja pelo uso de psicotrópicos inapropriados / Over the last years, the use of psychotropic drugs in the elderly has risen expressively, due to the increasing of the therapeutic indications of this class, the launching of agents with a profile of low level of toxics, and to the acknowledgement that certain clinical conditions, dominant within this age group, can be treated with this medicine. However, the use of psychotropic drugs can be linked to adverse events which cause impact in the profile of morbid-mortality of this age group. Therefore, the aim of the present study has been to identify the prevalence and factors associated to the use of psychotropic drugs among elderly people in São Paulo City. It is a transversal, population based study, obtained from the Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE. The sample was constituted of 1.115 elderly people, aging 65 and over, who were re-interviewed in 2006. For the gathering of information, the sections of the questionnaire on Personal Information (A), Cognitive Evaluation (B), Health State (C), Functional State (D), Medicine (E) and Use and Access to Facilities (F) were used. Psychoactive drugs were classified according to the Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). In the data analysis, it was used the statistic component STATA with logistic regression. A level of significance was considered of being p<0,05. The prevalence of the use of psychotropic drugs of 12,2%, which was represented by anti-depressants (7,2%), benzodiazepine (6,1%) and anti-psychotics (1,8%). In the group that used psychotropic drugs, 15,9% were female, 15,1% were 75 years old and older, 21% claimed having four or more different diseases, and 27,5% making use of five or more different sorts of medicine. The factors associated to the use of psychotropic drugs were: female gender (OR = 1,70; IC95% 1,05 - 2,74), limitation of daily life instrumental activity (OR = 1,871; IC95% 1,16 - 3,04), presence of cognitive decreasing (OR = 1,76; IC95% 1,02 - 3,03), depression (OR = 5,36; IC95% 3,34 - 8,61) and use of five or more sorts of medicine (OR = 1,28; IC95%1,16 - 1,42). About one in ten elderly people in SABE used psychotropic drugs, mainly anti-depressants. The range of risk factors associated to the use of psychotropic drugs may indicate that the most vulnerable elderly people were those with higher level of dependency, whether in consequence of a clinical implication caused by diseases, or by the use of inappropriate psychotropic drugs
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An investigation of the relationship between drug consumption and crime in South Africa : implications for social workDa Rocha Silva, Lee January 2004 (has links)
Thesis (PhD. (Social Work)) --University of the North, 2004. / Refer to the document / The Department of Arts, Culture , Science and Technology (DACST)
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Drug-related problems with special emphasis on drug-drug interactionsMannheimer, Buster, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2009. / Härtill 4 uppsatser.
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Antipsychotic use in children and adolescents from 1996 to 2001: epidemiology, prescribing practices, and relationships with service utilizationPatel, Nikesh Chandu 28 August 2008 (has links)
Not available / text
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Antibiotic use and resistance : assessing and improving utilisation and provision of antibiotics and other drugs in Vietnam /Larsson, Mattias, January 2003 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol inst., 2003. / Härtill 6 uppsatser.
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Drug treatment of elderly : the need for changing behaviour among providers and patients /Ulfvarson, Johanna, January 2004 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2004. / Härtill 4 uppsatser.
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