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Governança de dados em organizações brasileiras: uma avaliação comparativa entre os benefícios previstos na literatura e os obtidos pelas organizações / Data Governance in Brazilian Organizations: a comparative evaluation between benefits provided in the literature and the benefits achieved by organizationsAndré Montoia Barata 11 June 2015 (has links)
A Governança de TI (GTI) tem um papel fundamental na realização do alinhamento da TI com o negócio das organizações, potencializando os processos de TI juntamente com os objetivos do negócio. Alinhar a TI ao negócio da organização é fundamental, porém é necessário também garantir o alinhamento da GTI com a Governança de Dados (GD). A GD é responsável pelo controle e gestão dos dados da organização, possibilitando a transformação de dados em informações para a tomada de decisões estratégicas. Possuir uma GTI alinhada a GD propicia um melhor desempenho para as organizações, que precisam de informações corretas em tempo hábil para a tomada de decisões. Para colaborar com este alinhamento existem os frameworks de boas práticas de gestão, que auxiliam as organizações a implantar esta governança. Este trabalho teve como objetivo identificar os processos e frameworks de GD implantados em organizações brasileiras e comparar os benefícios obtidos na implantação com os propostos pela literatura. O trabalho exploratório e qualitativo proporcionou a realização de estudos de casos em três organizações brasileiras de grande porte que implantaram ou estão em processo de implantação dos processos de GD. Os estudos de casos foram realizados com duas visões diferentes: a consultoria que implantou a GD e a organização que contratou a consultoria. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e técnicas de análise de conteúdo foram aplicadas nos dados coletados. Como resultado identificou-se que para as organizações estudadas o nível de implantação dos processos de GD foi médio, entretanto o grau de obtenção dos benefícios foi alto. Isso ocorre devido à carência de GD que se encontram as organizações estudadas, bem como a grande melhoria e benefícios identificados pelos entrevistados, mesmo com uma implantação parcial da GD. / The IT Governance (ITG) has a key role in achieving the IT alignment with the business organization, empowering IT processes with business goals. Align IT with business organization is crucial, however it is also necessary to ensure the alignment of the GTI with Data Governance (DG) The DG is responsible for the control and management the organization\'s data, enabling the transformation of data into information for strategic decisions making. Have aligned DG with ITG is a better performance for organizations that need the right information in the right time for decision making. To collaborate with this alignment are the frameworks of good management practices that enable organizations implement this governance. This study aimed to identify the processes and frameworks of DG implemented in Brazilian organizations and compare the benefits achieved in the implementation with the proposed in the literature. The exploratory and qualitative study provided the realizations of case studies in three large Brazilian organizations that have implemented or are in the implementation DG process. The case studies were performed with two different views: a consultancy that implemented the DG and the organization that hired the consultancy. Data collection was conducted through interviews and content analysis techniques were applied in the data collected. As a result it was found that for organizations studied the implementation DG level was average, however the benefits degree was high. This is due to lack in DG in the organizations studied and the great improvement and benefits identified by interviewers even though with partial implementation DG.
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Boas práticas de governança de tecnologia da informação: um estudo em unidades técnicocientíficas da fiocruzAlbuquerque Junior, Antonio Eduardo de January 2012 (has links)
186 p. / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2012-12-20T18:19:36Z
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Previous issue date: 2012 / A rápida evolução dos recursos tecnológicos e sua utilização nos processos de negócio
trouxeram muitos benefícios, mas também grande dependência com relação aos serviços de
Tecnologia da Informação (TI). Dentre as novas tecnologias que foram incorporadas às
atividades das organizações, muitas se tornaram diferenciais competitivos, contribuindo para
o processo de tomada de decisões, fazendo com que a informática deixasse de ser uma
experiência sem retorno garantido para se tornar uma ferramenta de trabalho, inclusive para o
nível estratégico das organizações. A dependência que as organizações tem da TI e a
aproximação entre esta e os níveis estratégicos de decisão fizeram com que organizações do
mundo inteiro promovessem mudanças em seus processos internos de TI através da adoção de
boas práticas de Governança de TI presentes em diversos modelos de melhores práticas
existentes. Apesar disso, a aproximação entre a TI e os objetivos estratégicos não é a realidade
encontrada em diversas organizações públicas brasileiras, contexto em que se enquadra a
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). A Governança de TI no serviço público federal vem
sendo alvo de auditorias e normas do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), reforçando a necessidade de adoção das boas
práticas presentes nos modelos. Independentemente da atuação desses órgãos de fiscalização e
normatização, é necessário organizar as áreas de TI das organizações públicas de maneira que
deixem de ser meramente reativas para ajudar mais efetivamente as instituições a alcançarem
seus objetivos e a prestarem melhores serviços para a população. Para isso, se faz necessário
estudar a adoção de boas práticas de Governança de TI na FIOCRUZ para melhor direcionar
os esforços no sentido de empreender melhorias nos seus processos internos de TI. O objetivo
deste trabalho é desenvolver um estudo comparativo sobre a adoção de boas práticas de
Governança de TI em unidades técnico-científicas da FIOCRUZ localizadas no Rio de Janeiro
e nas unidades técnico-científicas localizadas nos estados da Bahia e de Minas Gerais visando
identificar o nível de adoção de boas práticas em cada unidade. Quanto à metodologia, o
trabalho é um estudo de casos múltiplos com abordagem qualitativa e método dedutivo,
envolvendo pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas semi-estruturadas e observação
direta. Como resultados da pesquisa, foi possível identificar que uma das unidades regionais é
a que mais adota boas práticas de Governança de TI. A pesquisa identificou também oito
causas para as diferenças na adoção de boas práticas de Governança de TI pelas quatro
unidades técnico-científicas estudadas. / Salvador
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Gerenciamento de risco em empresas não financeiras: aplicações na indústria petrolíferaSoutelinho, Wagner de Farias 14 August 2009 (has links)
Submitted by Wagner Soutelinho (wfsoutelinho@ig.com.br) on 2009-08-14T14:36:21Z
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Gerenciamento de Risco em Empresas Não Financeiras_ Aplicações na Indústria Petrolífera.pdf: 231339 bytes, checksum: a148b283f1d9abe2fbd4e766e8c722b5 (MD5) / O objetivo principal deste trabalho é a criação de um modelo teórico para a mensuração do fluxo de caixa em risco (CFaR) em instituições não financeiras, e sua aplicação na indústria de óleo e gás. Através deste modelo a empresa deve ser capaz de observar, através de seu fluxo de caixa, a probabilidade de dispor ou não de recursos para honrar seus compromissos. Deve-se analisar os métodos utilizados para gerenciamento de risco (VaR, CFaR e EaR) e aplicar um modelo de CFaR. Após a aplicação desta métrica, pode-se analisar os resultados encontrados. Será utilizado como base para o modelo proposto um paper publicado no Jornal of Applied Corporate Finance intitulado 'Exposure-Based Cash-Flow-at-Risk: An Alternative to VaR for Industrial Companies'. Foi observado que o CFaR vem ganhando mais popularidade na gestão de risco das grandes empresas, demonstrando a exposição ao risco destas empresas e viabilizando a uma melhor tomada de decisão como utilizar o hedge de forma mais eficiente.
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Contemporaneidades na governança do Programa Bolsa Família : uma análise à luz do Índice de Gestão Descentralizada-Municipal (IGD-M)Parente, Rodrigo Lira 18 December 2015 (has links)
Submitted by Rodrigo Lira Parente (rodrigoparente@id.uff.br) on 2016-02-25T22:28:10Z
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Trabalho Final IGD-M RLP.pdf: 1120631 bytes, checksum: 289b4c402d93e236e4ea676031e1dc51 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2016-03-14T13:34:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-12-18 / O presente trabalho tem como intuito analisar o modelo de gestão do Programa Bolsa Família (PBF) com foco em um dos seus principais instrumentos de gerenciamento: o Índice de Gestão Descentralizada-Municipal (IGD-M). Dado que a gestão do PBF está concentrada na relação direta entre União e municípios, houve a necessidade do estabelecimento, por parte da primeira, de um índice que ao mesmo tempo gerenciasse e fiscalizasse o programa. Nessa perspectiva, argumenta-se que o IGD-M reflete características contemporâneas de reforma na gestão pública. Destarte, foi realizada uma análise através de pesquisa bibliográfica e documental, de cunho qualitativo, para se demonstrar aspectos da atual gestão pública advindas dessas reformas. Os resultados obtidos demonstram que o IGD-M contribui para: i) maior descentralização da gestão para os municípios; ii) o desenvolvimento da intersetorialidade – que é a maior cooperação entre os atores envolvidos no processo de descentralização; iii) as condicionalidades (que remetem aos debates entre universalização e focalização), ensejando regras para os grupos de beneficiários; iv) a transparência pública, que condiz com a maior publicidade da gestão do programa; e v) o controle social, para tentar diminuir a pobreza e extrema pobreza do país, com maior grau de accountability. Com a criação do IGD-M pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), pôde-se estabelecer uma gestão mais transparente do PBF, uma vez que o índice remete a diferentes características da gestão pública contemporânea, dentre elas o estabelecimento de um incentivo fiscal para os municípios que cumprirem as regras estabelecidas pelo IGD-M.
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Governança colaborativa: um instrumento de análise da maturidade dos regimes de colaboração entre a sociedade e a administração públicaCosta, Ricardo Ribas da 09 December 2016 (has links)
Submitted by Ricardo Ribas da Costa (ricardoribascosta@gmail.com) on 2016-12-30T19:42:24Z
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Previous issue date: 2016-12-09 / O presente trabalho visa propor um instrumento de análise da maturidade dos regimes de governança colaborativa estabelecidos entre diversas organizações, tanto públicas quanto privadas. Acredita-se que tal instrumento contribuirá para a compreensão das vulnerabilidades, potencialidades e, principalmente, das oportunidades latentes de melhoria em um dado regime de governança colaborativa. A revisão bibliográfica esclareceu o contexto geral em que ocorrem esses processos colaborativos e propiciou uma visão conceitual mais ampla de seus elementos constitutivos, sobre suas diferentes camadas e, sobretudo, sobre as variáveis implicadas. Em seguida, este trabalho apresenta os resultados de um teste de aplicação do instrumento proposto em dois casos relevantes de colaboração e amplamente divulgados: o Programa Juntos, que é uma iniciativa pelo Desenvolvimento Sustentável capitaneado pela Organização Não-Governamental Comunitas (comunitas.org) e a Rede Social Colaborativa Colab, com seu aplicativo de apoio às Cidades, iniciativa nascida no Porto Digital da Cidade do Recife/PE.
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Critérios e indicadores ótimos de sustentabilidade econômico-financeira e boa governança corporativa para o mercado brasileiro de distribuição de energia elétricaSilbert, Eduardo de Oliveira Castro 31 May 2017 (has links)
Submitted by Eduardo Silbert (eduardosilbert@outlook.com) on 2017-07-11T16:11:16Z
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Previous issue date: 2017-05-31 / Episódios como a intervenção da ANEEL no grupo Rede Energia em 2012 despertam discussões acerca do papel do regulador e de que forma situações como essa poderiam ser evitadas por meio do uso e aplicação de instrumentos e mecanismos de monitoramento das empresas concessionárias. Neste contexto, ferramentas capazes de proporcionar precisão na tomada de decisão e uma análise profunda dos indicadores dessas empresas podem ser muito úteis. Assim, o presente trabalho sugere a aplicação de uma metodologia para desenvolvimento de um ranking de distribuidoras do setor elétrico brasileiro com o objetivo de classificar as empresas de forma a tornar mais precisa, transparente e eficaz a ação do regulador, sendo capaz assim de prevenir casos como o do Rede. A pesquisa é fundada no uso de índices/critérios quantitativos e qualitativos e no método de análise multicritério TOPSIS, responsável por hierarquizar as distribuidoras. Para ilustrar a metodologia, serão apresentados exemplos numéricos com base em indicadores financeiros, operacionais e de governança corporativa de uma amostra de distribuidoras.
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Autorregulação desportiva e autonomia constitucionalFonseca, Francisco José Defanti 05 February 2018 (has links)
Submitted by Francisco José Defanti Fonseca (francisco_defanti@hotmail.com) on 2018-02-15T17:50:35Z
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Previous issue date: 2018-02-05 / A gestão desportiva no Brasil é realizada por intermédio de entidades privadas, dentro de um sistema que se consolidou, no plano normativo, na década de 1940. De início, contudo, o setor desportivo foi alvo de forte intervenção estatal, especialmente por meio do Conselho Nacional de Desportos, que detinha amplas atribuições para controlar as atividades das entidades desportivas dirigentes. Esse cenário passou a ser questionado na década de 1980 e culminou com a inserção, na Constituição de 1988, do dever do Estado de observar a autonomia das entidades desportivas quanto a sua organização e funcionamento. Tal previsão passou a ser interpretada pela literatura e pelas próprias associações do setor como uma espécie de bloqueio às tentativas do Estado de intervir na atuação dessas entidades. Ocorre que, especialmente nas últimas décadas, passaram a surgir diversos escândalos de corrupção relacionados às confederações desportivas nacionais, o que demonstra que algo não vai bem no sistema (privado) de gestão desportiva brasileiro. A partir dessas constatações, este estudo propõe uma interpretação alternativa da cláusula geral de autonomia das entidades desportivas dirigentes com relação àquela que é usualmente defendida pela academia. Sugere-se, nesse sentido, que o dispositivo constitucional seja lido a partir de uma ótica do Direito Regulatório. De forma mais precisa, a partir dessa análise, constata-se que o modelo de gestão desportiva brasileiro apresenta características que permitem conceituá-lo como uma autêntica estrutura de autorregulação. Tal sistema é caracterizado pela ausência (total ou parcial) do Estado na definição das normas setoriais, na fiscalização e até mesmo na eventual aplicação de sanções aos particulares que se submetem voluntariamente à gestão realizada por uma entidade de representação coletiva. A autorregulação pode surgir de forma espontânea ou contar com a participação do próprio Estado, seja pela delegação estratégica de funções a um ente privado, seja pelo reconhecimento público de um modelo já consolidado. No caso específico do esporte, tal modelo pode ser extraído diretamente da Constituição, o que, dentro da proposta apresentada neste trabalho, traz duas consequências relevantes. A primeira é a de que tal estrutura autorregulatória, por se tratar de uma opção do próprio constituinte, não pode ser suprimida pelo regulador estatal. Todavia, e neste ponto exsurge a segunda e mais importante constatação, isso não quer dizer que a adoção de um modelo de autorregulação erige uma barreira intransponível à regulação estatal. A Constituição não fecha as portas à definição de um modelo regulatório específico, cabendo ao Estado definir os seus contornos de acordo com as situações conjunturais. É possível, assim, que se adote, dentro das vertentes possíveis do fenômeno jurídico estudado, um modelo que se convencionou denominar de “autorregulação regulada”, no qual a matriz regulatória privada deve ser preponderante, mas o Estado pode regular a atuação das entidades autorreguladoras em determinados casos. De forma mais concreta, essa forma de atuação pública pode se concentrar na definição de regras de governança corporativa aplicáveis às entidades desportivas dirigentes com intuito de realinhar os interesses da entidade com os interesses dos stakeholders do setor. / Sport management in Brazil is intermediated by private entities, through a system which was legally consolidated in the fourties. Initially, however, the sports sector was subject to strict governmental intervention, especially through the National Sports Counsel, which held a broad mandate to control the activities of sports entities. This scenario started to be questioned in the eighties and ended with the insertion, in the 1988 Constitution, of the imposition that the State must respect the autonomy of ruling sports management entities regarding their organization and operations. Since then, this provision was construed by the literature and by the sports associations themselves as an impediment to the governmental attempts to intervene in the operations of these entities. Nevertheless, especially over the recent decades, many corruption scandals involving national sports confederations have surfaced, showing possible dysfunctions in the Brazilian (private) sports management system. Based on these findings, the present study proposes an alternative interpretation of the general clause of autonomy of the ruling sports entities, as compared to the one usually defended by the Academy. It is accordingly suggested that this constitutional provision should be read from the perspective of Regulatory Law. More precisely, through such analysis it is possible to note that the current model of Brazilian sports management has features that allow its conceptualization as an authentic self-regulatory entity. This system is characterized by the (complete or partial) absence of the State in the formulation of sectorial rules, in the inspection of compliance and even in the imposition of sanctions to individuals who voluntarily submit to the control of a collective representation entity. In the particular case of sports, this model can be directly drawn from the Constitution, what brings two relevant consequences relating to the scope of the present study. The first is that such self-regulatory model, for being a constitutional choice, cannot be suppressed by the State regulator. However, secondly and most importantly, this does not mean that the self-regulatory model imposes an insurmountable threshold to state regulation. The Constitution does not hinder the definition of any particular regulatory model, and the State is responsible for defining its contours according to the circumstances. It can therefore be adopted, among the strands of possibilities inherent to the legal phenomenon hereby discussed, a model called “regulated self-regulation”, which implies the existence of a preponderant private regulatory framework, but also the possibility of State regulation of the operation of self-regulatory entities in certain cases. More concretely, this form of governmental action can be concentrated on the definition of corporate governance rules which are applicable to ruling sports entities with the goal of realigning the interests of the entities with those of the sector stakeholders
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Do planejamento à governança no fomento público financeiro: estudo de caso do setor automotivoCaggiano, Heloisa Conrado 06 February 2018 (has links)
Submitted by Heloisa Caggiano (heloisacaggiano@hotmail.com) on 2018-03-05T12:17:15Z
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Previous issue date: 2018-02-06 / Financial support instruments are widely used by Public Administration as a means of state regulation in a broad sense, that is, of reallocation of private resources. Used in the context of public policies aimed at socioeconomic development, State resources are passed on to private agents through these instruments, in the exercise of economic activities under a free-initiative regime, to encourage activities with potential to generate positive social externalities. However, the analysis of sectoral incentive policies such as automotive, as well as academic studies and decisions in external control jurisdictions - in particular the Federal Court of Accounts (TCU) - indicate that this administrative function has not been carried out, from a procedural point of view, according to legal parameters, contributing to its ineffectiveness. Hence the need to establish a procedure for the exercise of the administrative function of financial support, based on constitutional and legal regulations, which goes through the stages of planning, structuring, implementation and governance. / Os instrumentos de fomento financeiro são amplamente utilizados pela Administração Pública como forma de regulação estatal em sentido amplo, isto é, de realocação de recursos privados. Utilizados no contexto de políticas públicas que visam ao desenvolvimento socioeconômico, por meio deles recursos do Estado são repassados a agentes privados, no exercício de atividades econômicas em regime de livre iniciativa, para estimular atividades com potencial para gerar externalidades sociais positivas. Contudo, a análise de políticas de incentivo setoriais, como o automotivo, bem como estudos acadêmicos e decisões em sede de controle externo - em especial do Tribunal de Contas da União (TCU) - indicam que esta função administrativa não tem sido desempenhada, do ponto de vista procedimental, conforme parâmetros jurídicos, contribuindo para sua ineficácia. Daí a necessidade de, a partir de normas constitucionais e legais, estabelecer um procedimento para exercício da função administrativa de fomento financeiro, o que passa pelas etapas de planeamento, estruturação, implementação e governança.
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Fidelidade e governança corporativa em cooperativas: um estudo empírico com as cooperativas paulistasSerigati, Felippe Cauê 18 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-18T00:00:00Z / Clauses of fidelity and loyalty policies are common elements in most of the cooperatives enterprises statutes and they are present in the discussions on how to intensify the commitment of members with their cooperative. The academic literature has already presented several factors that can influence the members’ commitment/loyalty. However, few answers were given to the influence of the cooperative’s institutional design can exert on their members’ compromise or the loyalty. Recognizing the cooperative as a group whose main goal is the collective goods provision through collective action and using available information in the PDICOOPs database - which has data in panel format for the years 1989, 1992 and 2000 -, this dissertation empirically assess whether there is an inverse relationship between earnings of collective action and coordination costs which can be significantly associated with the cooperative members commitment, and ultimately whether the level of members commitment helps to explain the cooperative financial performance. / Cláusulas de fidelidade e políticas de fidelização são elementos comuns nos debates sobre como intensificar o comprometimento dos associados com sua cooperativa. A literatura acadêmica já apresentou diversos fatores que podem influenciar o comprometimento/fidelidade dos associados. Entretanto, poucas respostas foram dadas quanto à influência que o desenho institucional da cooperativa pode ter no comprometimento ou na fidelidade dos seus associados. Por meio das informações disponíveis no banco de dados do PDICOOPs – que conta com dados em formato de painel para os anos de 1989, 1992 e 2000 -, esta dissertação avalia empiricamente os determinantes do comprometimento dos associados com a cooperativa, tendo como foco os efeitos dos custos e benefícios da ação coletiva, propósito da organização cooperativa. Adicionalmente, esta dissertação investiga se o nível de comprometimento dos associados tem efeitos sobre o desempenho da cooperativa.
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Governança corporativa e desempenho de empresas: novas evidências do caso brasileiroVieira, Mariana Ferreira da Costa 05 1900 (has links)
Submitted by Mariana Vieira (mari.vieira@uol.com.br) on 2010-08-11T14:09:01Z
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Previous issue date: 2010-05-18 / Corporate governance has gained importance since the last decade, when financial scandals have happened in large companies. Good governance practices started to be associated with better protection to shareholders, with equality of treatment between controlling and minority shareholders, and with more disclosure. This study presents new evidence on the relationship between governance and performance of companies, by using a new methodology in the Brazilian literature. Based on a corporate governance index, we compute annual variation of governance quality, and classify the companies into three groups (positive, negative and neutral governance change). Then, we verify whether there is significant difference between governance change and variation in firm performance. Our results indicate that positive (negative) changes in governance are associated with positive (negative) variation in the operational performance of companies. On the other hand, there is no evidence of a relation between changes in governance and stock returns. / A governança corporativa ganhou importância crescente a partir da última década, quando ocorreram escândalos de fraudes financeiras em grandes empresas. As boas práticas de governança corporativa passaram a ser vistas como forma de proteger os direitos dos acionistas, garantir igualdade de tratamento entre acionistas controladores e minoritários e assegurar a transparência na divulgação de informações. Este trabalho apresenta novas evidências sobre a relação entre práticas de governança e desempenho das empresas no Brasil. Utilizamos uma metodologia inédita na literatura brasileira. Com base em um índice de práticas de governança corporativa, computamos a variação anual na qualidade de governança e classificamos as empresas em 3 grupos (variação positiva, neutra e negativa). Em seguida, verificamos se existe diferença entre variações na governança e variações no desempenho das empresas. Nossos resultados indicam que variações positivas (negativas) na qualidade da governança estão associadas a variações positivas (negativas) no desempenho operacional das empresas. Por outro lado, não existem evidências que variações na qualidade de governança tenham impacto no retorno das ações.
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