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O efeito de narração no videoclipeRecioli, Marcel 10 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Machado (1988) enuncia que nos últimos vinte e cinco anos o videoclipe tornou-se uma nova forma de expressão dentro do universo do vídeo, sendo considerado o gênero por excelência da terceira fase da televisão. Ele cresceu e continua crescendo em ambições, a ponto de ser considerado um dos raros espaços profícuos à vazão de atitudes experimentais, inauguradas com o cinema de vanguarda dos anos 1920, o cinema experimental dos anos 1950-60 e a videoarte dos anos 1960-70. Entretanto, ainda são poucos os pesquisadores que se dedicam ao estudo deste audiovisual e a pergunta sobre quais são os elementos constitutivos da linguagem específica do videoclipe ainda está sem resposta. Essa linguagem e metodologias próprias de pesquisa ainda estão em nível de formação. Com isso encontramos grande parte das pesquisas arraigadas ao modo de interpretar típicos do vídeo e do cinema. O videoclipe, em sua maioria, foge do modelo narrativo clássico, o que se nota na maioria deles é um efeito de narração , termo apresentado por Zunzunegui (1987) para descrever uma pseudonarrativa . O objetivo central desta pesquisa foi fazer uma análise deste efeito para avançarmos na compreensão da linguagem específica do videoclipe. Para isso, foram analisados três videoclipes, o critério de escolha das obras foi sua importância na historiografia videoclíptica. Foi usado o método de análise semiótica desenvolvida por Santaella (2002; 2008) e com os dados desenvolvemos o raciocínio com o modo de proceder de Machado (1988; 1997; 2001)
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