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Cuidado e conhecimento : o enfermeiro e a Educação Permanente em Saúde Mato Grosso (2003 – 2010)Rojas, Fagner Luiz Lemes 31 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-31 / CAPES / A dissertação apresenta uma investigação no campo da História da Educação. Sua discussão teórica faz interface entre saúde e educação, a partir da ideia da Educação Permanente e Educação Popular, destacando aspectos próximos ao da Educação Permanente na Saúde (EPS). A pesquisa objetivou expressar as apropriações da EPS a partir da perspectiva dos enfermeiros de Cuiabá, Mato Grosso. As interpretações basearam-se na análise documental e em depoimentos desses profissionais de saúde para a construção da análise situacional. Os documentos coletados pertencem ao acervo da Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso e da Comissão de Integração Ensino-Serviço Estadual (CIES), e, na esfera municipal, do acervo da Secretaria Municipal de Saúde da Capital. A pesquisa historiográfica possibilitou compreender a história política em torno da Educação Permanente e as repercussões dessa modalidade educativa discutida fortemente entre as décadas de 1960-1970, quando essa concepção educativa passou a ser adotada para qualificação de trabalhadores. Nesse período, o Brasil enfrentava discussões nos campos da educação e saúde que culminaram no movimento sanitário e na Reforma Sanitária, que alcançou repercussão nacional e foi determinante à abertura da discussão e posterior aprovação na Constituição Federal de 1988. Esses movimentos incentivaram a formulação de propostas que foram discutidas durante a VIII Conferência Nacional de Saúde e culminaram na aprovação das Leis n° 8.080/1990 e 8.142/1990 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). A Constituição Federal de 1988 estabeleceu, no artigo n° 196, que saúde é direito de todos e dever do Estado, e, no artigo n° 200, que ao SUS competia a ordenação da formação dos seus próprios recursos humanos. Ambas as concepções ainda são fortemente debatidas na atualidade e enfrentam problemas quanto à sua implementação e ampliação. Foi neste contexto que surgiu a ideia da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, aprovada pela portaria MS/GM n° 198/2004 e substituída pela MS/GM n° 1.996/2007, ambas, com o propósito de promover a interlocução entre trabalhadores de saúde, docentes e pesquisadores das instituições de ensino, da gestão do sistema de saúde e da comunidade, utilizando os espaços de saúde como lugares propícios ao fortalecimento da cogestão e do ensino-aprendizagem. O estudo revelou a proximidade da PNEPS com a concepção político-educativa freireana de Educação Popular, na perspectiva de que os sujeitos se reconheçam e utilizem seus hábitos e manifestações culturais como elementos importantes no processo de auto-formação e cogestão para o fortalecimento do SUS. Em Mato Grosso, os enfermeiros foram convidados a falar sobre suas práticas, condições de trabalho, suas atividades de educação na saúde e os movimentos de articulação com a comunidade, destacando a força política emanada dessa geometria educacionalpedagógica agregadora de sujeitos e segmentos. Portanto, o estudo historiográfico possibilitou reconhecer expressões da EPS nas ações locais realizadas pelos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família e pela população do seu entorno, de forma a destacar as inovações que surgiram nesses contextos, enquanto capazes de modificar as práticas, identidades, concepções político-educativas dos sujeitos e seu cotidiano. / La disertación presenta una investigación en el campo de la Historia de la Educación. Su discusión teórica hace interface entre salud y educación a partir de la idea de Educación Permanente y Educación Popular, destacando aspectos próximos a los de la Educación Permanente en Salud (EPS); la investigación objetivó expresar las repercusiones de la EPS a partir de la perspectiva de los enfermeros en Cuiabá, Mato Grosso. Las interpretaciones se basaron en el análisis documental y en las entrevistas de esos profesionales de la salud, para la construcción de análisis situacional. Los documentos recogidos pertenecen al acervo de la Secretaría de Salud del Estado de Mato Grosso y de la Comisión de Integración EnseñanzaServicio Estadual (CIES) y, en la esfera municipal, del acervo de la Secretaría Municipal de la Salud de la Capital. La pesquisa historiográfica posibilitó comprender la historia política en torno a la Educación Permanente y las repercusiones de esa modalidad educativa discutida fuertemente entre las décadas de 1960-1970, cuando esa concepción educativa pasó a ser adoptada para la cualificación de los trabajadores. En ese período, el Brasil enfrentaba discusiones en los campos de la educación y la salud que culminaron en el movimiento sanitario y en la Reforma Sanitaria, que alcanzó repercusión nacional y fue determinante para la abertura de la discusión y posterior aprobación de esta en la Constitución Federal de 1988. Esos movimientos incentivaron la formulación de propuestas que fueron discutidas durante la VIII Conferencia Nacional de Salud y culminaron en la aprobación de las leyes N° 8080/1990 y 8142/1990 con la creación del Sistema Único de Salud (SUS). La Constitución Federal de 1988 previó, en el artículo N 196, que la salud es un derecho de todos y deber del Estado, y en el artículo Nº 200, que al SUS le competía la ordenación y formación de sus propios recursos humanos. Ambas concepciones son fuertemente debatidas en la actualidad y enfrentan problemas en cuanto a su implementación y ampliación. Fue en ese contexto que surgió la idea de la Política Nacional de Educación Permanente en la salud, aprobada por el Decreto MS/GM Nº 198/2004 y sustituido por el MS/GM Nº 1.996/2007, ambos con el propósito de promover la interlocución entre trabajadores dela salud, docentes e investigadores adscritos a las instituciones de enseñanza, gestión del sistema de salud y comunidad, utilizándose los espacios de la salud como lugares propicios al fortalecimiento de la co-gestión y de la enseñanza-aprendizaje. El estudio reveló proximidad de la PNEPS con la concepción políticaeducativa freiriana de Educación Popular, en la perspectiva de que los sujetos se reconozcan y utilicen sus hábitos y manifestaciones culturales como elementos importantes en el proceso de auto-formación y co-gestión para el fortalecimiento del SUS. En Mato Grosso, los enfermeros fueron invitados a hablar sobre sus prácticas, condiciones de trabajo, sus actividades de educación en la salud y los movimientos de articulación con la comunidad, destacando la fuerza política emanada de esa geometría educacional-pedagógica, vinculadora de sujetos y segmentos. Por tanto, elestudio historiográfico posibilitó reconocer expresiones de la EPS en las acciones locales realizadas por los enfermeros de la Estrategia Salud de la Familia y por la población de su entorno, destacando las innovaciones que surgieron en esos contextos, en cuanto capaces de modificar las prácticas, identidades, concepciones político-educativas de los sujetos y su cotidiano.
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