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As atividades de leitura dos alunos do 9º do ensino fundamental: reflexões sobre as estratégias metacognitivas de compreensão leitoraLeite, Maria de Jesus Cunha Farias 20 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-20 / In the education of nowadays, the use of reading practices based on the conception of reading
as decoding is still constant. Teaching based on this conception doesn´t consider the student
as a text critical reader. However, in the teaching of reading and Portuguese language, it is
important to mention the necessity of guiding the learners to use, in a conscious way, the
reading strategies so that they achieve the so-called desired critical comprehension of written
texts. It is, therefore, an objective of this work, to discuss how the students use the
metacognitive strategies in the reading activities and if the activities in the textbook supply
the use of such strategies. This way, the following authors were used as theoretical
contribution for this study: Araújo (2008), Camps e Colomer (2002), Kato (1987), Kleiman
(2002), Kleiman (2012), Solé (1998). It was through a qualitative research and case study that
a questionnaire and two comprehension activities were applied with 42 students from the 9th
grade in a public school in the city of Boa Vista, in the state of Paraíba. The results show that
the majority of the students use some metacognitive strategies, such as, the foreknowledge,
the known vocabulary, the attention to details, the re-reading and the lexical inference. / Na educação atual ainda é constante o uso de práticas de leituras voltadas para a concepção de
leitura como decodificação. Um ensino baseado nessa concepção desconsidera o aluno como
leitor crítico de textos. Todavia, no ensino de Leitura e Língua Portuguesa, vale ressaltar a
necessidade de orientar os aprendizes a usar, de forma consciente, as estratégias de leitura
para que eles possam alcançar a tão almejada compreensão crítica dos textos escritos. É,
portanto, objetivo deste trabalho discutir como os alunos utilizam as estratégias
metacognitivas nas atividades de leitura e se as atividades do livro didático proporcionam o
uso destas estratégias. Desse modo, serviram de aporte teórico para este estudo os seguintes
autores: Araújo (2008), Camps e Colomer (2002), Kato (1987), Kleiman (2002), Kleiman
(2012), Solé (1998). Foi através da pesquisa qualitativa e do estudo de caso que foram
aplicados um questionário e duas atividades de compreensão com 42 alunos do 9º ano, de
uma escola pública municipal da cidade de Boa Vista, Paraíba. Os resultados apontam que a
maioria dos alunos usam algumas estratégias metacognitivas, a saber, o uso do conhecimento
prévio, o vocabulário conhecido, a atenção a detalhes, a releitura e a inferência lexical.
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Gêneros orais nas aulas de língua portuguesa: modos de fazerDantas, Maria Aparecida Calado de Oliveira 25 March 2015 (has links)
Submitted by Ricardo Carrasco (ricardogc84@uepb.edu.br) on 2016-10-25T11:59:05Z
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Previous issue date: 2015-03-25 / It is a fact that the school seems to ignore the importance of developing a work outlined in the
actual social practices of individuals, despite the efforts of government programs to promote
significant improvements to the process of teaching and learning the mother tongue. In this
sense, the work aims to discuss the space of orality in the Portuguese language classes and
enable an intervention proposal based on work with oral genres, focusing on student speech,
comprising the oral language as interactive practice / information. For the development of
research, it was investigated the teacher's pedagogic practice in their teaching action on the
elementary school in Municipal Elementary School Nossa Senhora do Rosario- Pombal - PB,
and the adoption of questionnaires and interviews (semi-structured) which allowed us to ask
the teacher about their training and classroom practices, the answers possibility to observe
oral concepts, language and adopted language to later propose a reflection on the relevance of
the work with the oral genres in school. Also there was the treatment of oral genres by
textbooks mother tongue, adopted by the field school research, paying attention to the
theoretical perspectives that guide this material to support the development of pedagogical
practices of the teacher of mother tongue. Finally, teaching action proposal was presented that
would allow one to contemplate aspects of orality in language teaching, deemed relevant by
official documents and theoretical postulates underlying the treatment of tongue (gem) today.
The study was supported by theorists of contemporary linguistics engaged in research work
with the textual genres, oral and written, in the classroom of mother tongue, such as
Marcuschi (2003), Mollica (2011), Rojo (2010), Elias (2011), Bortoni-Ricardo (2009),
Signorini (2001), Matencio (2001) and Dolz & Schneuwly (2001), among other authors who
stress the importance of working with orality in school learning. Thus, the research fits the
role of qualitative studies in the Graduate Programs nationwide Teacher Training, is based on
the National Curriculum Parameters (BRAZIL, NCP, 1998), which present a focused
attention to the practical orality in elementary school, little explored by making teaching and
textbooks of the Portuguese language, as shown in the study focus, and points to the view that
it is possible to develop a methodology that addresses the systematization of the formal oral
genres in mother tongue classes . / É fato que a escola parece ignorar a relevância de se desenvolver um trabalho pautado nas
reais práticas sociais dos indivíduos, apesar do empenho de programas governamentais em
promover melhorias significativas para o processo de ensino e aprendizagem da língua
materna. Neste sentido, o trabalho tem o objetivo de discutir o espaço da oralidade nas aulas
de língua portuguesa e viabilizar uma proposta de intervenção fundamentada no trabalho com
os gêneros textuais orais, com foco na fala do aluno, compreendendo a linguagem oral como
prática interativa/informativa. Para o desenvolvimento da pesquisa, investigou-se a prática
pedagógica do professor em sua ação docente frente ao Ensino Fundamental na Escola
Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Rosário – Pombal – PB, além da adoção
de questionário e entrevista (semiestruturada) que nos permitiu interrogar o docente sobre sua
formação profissional e práticas de sala de aula, cujas respostas possibilitaram verificar
concepções de oralidade, língua e linguagem adotadas, para posteriormente propor uma
reflexão sobre a relevância do trabalho com os gêneros orais na escola. Também verificou-se
o tratamento dado aos gêneros orais pelos livros didáticos de língua materna, adotados pela
escola campo da pesquisa, atentando para as correntes teóricas que norteiam esse material de
apoio ao desenvolvimento das práticas pedagógicas do professor de língua materna.
Finalmente, foi apresentada uma proposta de ação docente que permitisse contemplar
aspectos da oralidade no ensino de língua, considerados relevantes pelos documentos oficiais
e postulados teóricos que fundamentam o tratamento da língua(gem) na atualidade. O estudo
esteve apoiado por teóricos da linguística contemporânea que se dedicam a investigação do
trabalho com os gêneros textuais, orais e escritos, na sala de aula de língua materna, tais como
Marcuschi (2003), Mollica (2011), Rojo (2010), Elias (2011), Bortoni-Ricardo (2009),
Signorini (2001), Matencio (2001) e Schneuwly & Dolz (2001), dentre outros teóricos que
ressaltam a importância do trabalho com a oralidade na aprendizagem escolar. Dessa forma, a
pesquisa se inscreve no rol dos estudos qualitativos realizados em Programas de PósGraduação
em Formação de Professores de âmbito nacional, se fundamenta nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (BRASIL, PCN, 1998), os quais apresentam uma atenção voltada para
as práticas da oralidade no Ensino Fundamental, pouco exploradas pelo fazer docente e livros
didáticos de língua portuguesa, conforme demonstra o estudo em foco, e aponta para a
perspectiva de que é possível desenvolver uma metodologia que contemple a sistematização
dos gêneros orais formais nas aulas de língua materna.
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Folhetos de cordel no letramento escolar: a aula de leitura revisitadaSilva , Rodrigo Nunes da 11 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-11 / El estudio reflexiona sobre los métodos y las prácticas de lectura para las clases de
portugués en la escuela primaria, con el fin de formar lectores competentes en la
región en que se aplique, teniendo en cuenta las tradiciones orales de la transmisión
cultural (GERALDI, 2010). Por lo tanto, presenta una posibilidad de trabajo con una
línea de folletos, la expresión literaria que aparece en el contexto sociocultural que
operamos como una rica fuente de la investigación lingüística y literaria debido al
uso productivo de léxico que atrae a los temas y actualiza los discursos / ideologías,
proporcionando una alternativa a la actualización al entorno escolar. Vista del
fenómeno anterior, proyectos a la pregunta problema: Como la literatura de cordel
puede ayudar a suavizar el bajo nivel de alfabetización escolar problema presentado
por la mayor parte del cuerpo de estudiante de escuela pública? Tal literatura
contribuye significativamente a la formación de lectores y se extiende a los
conocimientos lingüísticos, culturales e históricos, lo que permite un aprendizaje
funcional, especialmente para la identificación de los lectores con los personajes y
narrativas que se presentan en los diferentes temas que los cambios literatura de
cordel (Rodrigues, 2006; 2011). Una visión que abarca interdisciplinario, los
estudiantes pueden aprender mucho más si los involucrados con la práctica
educativa crear las condiciones necesarias para facilitar la enseñanza / aprendizaje.
Por lo tanto, fue realizada una investigación cualitativa en una escuela pública del
Estado en la ciudad de Soledade-PB, que tiene por objeto desarrollar enfoques de
lectura, a través de un plan de acción docente secuenciado, un reflejo de la
perspectiva en el lenguaje, que cubre las prácticas de conceptos y los procesos de
alfabetización en una perspectiva interaccional de la lectura de los géneros textuales
y lengua, pasando el estudios de identidad, la memoria, la imaginación y la
representación social, que despierta en los alumnos el gusto por la lectura y la
funcionalidad inherente en el acto de la lectura en la escuela y en la sociedad. La
investigación-acción promovida por el producto expuesto, el aprendizaje significativo
debido a la propuesta de incluir las experiencias de la vida real, fortaleciendo así el
vínculo entre la escuela / la vida. Prestar atención al hecho de que los estudios de
alfabetización más allá del plan formal por escrito, que pasa a la reflexión sobre el
lenguaje de los sujetos en contextos que van más allá de las paredes de la escuela,
el estudio reveló el establecimiento de conexiones con textos y / o escritos orales
ellos son parte de la vida cotidiana de las familias de los estudiantes que participan
en un proceso de alfabetización desarrollado con una línea de folletos, apareciendo,
por lo que la materia sociocultural y sociolingüística es una práctica discursiva que
proporciona el campo de la alfabetización escolar en el área de investigación. / O estudo traz uma reflexão sobre métodos e práticas de leitura para aulas de Língua
Portuguesa no Ensino Fundamental, tendo em vista formar leitores proficientes na
região em que se aplica, levando em consideração as tradições orais de transmissão
cultural (GERALDI, 2010). Diante disso, apresenta uma possibilidade de letramento,
a partir de um trabalho com folhetos de cordel, expressão literária que se apresenta
no contexto sociocultural que atuamos como rica fonte de pesquisa linguísticoliterária,
devido ao uso produtivo do léxico que desenha temas e atualiza
discursos/ideologias, proporcionando uma alternativa de renovação para o ambiente
escolar. Frente ao fenômeno apresentado, delineia-se a seguinte questão problema:
Como a literatura de cordel pode contribuir para amenizar o problema do baixo nível
de letramento escolar apresentado por grande parte do alunado de escola pública?
Tal literatura contribui significativamente para a formação de leitores e amplia os
conhecimentos linguístico, histórico e cultural, permitindo uma aprendizagem
funcional, principalmente pela identificação dos leitores com os personagens e as
narrativas apresentadas nos diversos temas que a literatura de cordel atualiza
(RODRIGUES, 2006; 2011). Numa visão que engloba a interdisciplinaridade, os
alunos podem aprender muito mais se aqueles que estão envolvidos com a prática
educacional criarem as condições necessárias para facilitar o ensino/aprendizagem.
Para tanto, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa numa Escola pública
Estadual da cidade de Soledade-PB, para desenvolver abordagens de leitura
através de um plano de ação docente sequenciado, numa perspectiva de reflexão
sobre a língua, abrangendo conceitos de práticas e processos de letramento sob o
prisma interacionista de leitura, dos gêneros textuais e da linguagem, perpassando
pelos estudos de identidade, memória, imaginário e representação social, o que
despertou nos alunos o gosto pela leitura e a funcionalidade inerente ao ato da
leitura na escola e na sociedade. A pesquisa-ação promoveu, através do produto
apresentado, aprendizagens significativas pelo fato da proposta englobar as
experiências reais da vida, reforçando o vínculo escola/vida. Atentando para o fato
de que os estudos do letramento ultrapassam o plano da escrita formal,
perpassando à reflexão sobre a própria linguagem dos sujeitos em contextos que
extrapolam os muros da escola, o estudo revelou o estabelecimento de conexões
com textos orais e/ou escritos que fazem parte do cotidiano das famílias dos alunos
envolvidos num processo de letramento desenvolvido com folhetos de cordel,
evidenciando-se, assim, que esse material sociocultural e sociolinguístico é prática
discursiva que propicia o letramento escolar na região campo da pesquisa.
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Quem eles pensam que são? Crenças e representações de alunos e professores de língua estrangeira de uma escola pública na prefeitura de São Paulo: estudo de caso. / Who do they think they are? Beliefs and representations of foreign language students and teachers at a public school in the suburbs of São Paulo: case study.Valéria Cristina Aranha 27 August 2007 (has links)
A presente dissertação trata das crenças e representações de alunos e professores de língua estrangeira como fatores que interferem no processo de ensino/aprendizagem. O trabalho resulta de uma pesquisa de cunho qualitativo na qual foram utilizadas como base teórica as noções de crença e de reprodução cultural, de Bourdieu, e o conceito de representação, de Chartier. O enfoque do tema também considerou as contribuições teóricas em aquisição e aprendizagem de línguas. Foi empregada na pesquisa a metodologia etnográfica, incluindo observação participante e elaboração de notas de campo. A análise do material produzido durante as atividades da pesquisa aponta para a importância da explicitação das crenças e representações em jogo no processo de ensino/aprendizagem de língua estrangeira, como mais um recurso para o professor no processo de reflexão sobre sua prática e solução de problemas didáticos. / The present dissertation discusses beliefs and representations of foreign language students and teachers as factors which interfere with teaching and learning processes. The work stems from a qualitative research project in which Bourdieu´s notions of belief and cultural reproduction, as well as Chartier´s concept of representation, were used as theoretical bases. The theme focus has also taken into account theoretical contributions related to language acquisition and learning. Ethnographic methodology was employed, which included in-class participative observation and elaboration of field notes. Analysis of material produced during research activities points out the importance of explicitness of those beliefs and representations in play at foreign language teaching and learning processes, as they constitute one more set of resources to teachers within their reflection process about practices and solutions to didactical issues.
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Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa: um olhar sobre o trabalho com a análise linguísticaDUARTE, Álvaro Vinicius de Moraes Barbosa 09 April 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-10T12:49:40Z
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Previous issue date: 2014-04-09 / A presente pesquisa teve como objetivo analisar as relações que se estabelecem entre as concepções de linguagem do professor de Língua Portuguesa e sua prática de ensino de análise linguística. Para atingirmos tal objetivo, buscamos analisar as concepções de linguagem e a prática de ensino de análise linguística presentes nos materiais didáticos utilizados durante o período de observação e dos documentos oficiais (Parâmetros para a Educação básica do estado de Pernambuco e diário de classe do professor) que prescrevem/orientam a prática de ensino do professor da Rede Estadual de Ensino; analisar as concepções de língua, gramática e ensino de língua do professor e o que ele conseguiu efetivar em relação à prática de análise linguística; e entender como o professor articula em seu fazer pedagógico, os “conhecimentos teóricos” e os conhecimentos dos “saberes em ação”, em relação á prática de análise linguística. Para a realização do presente trabalho, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, utilizando a metodologia do paradigma indiciário e três instrumentos de coleta de dados: análise documental, entrevista e observação. A fim de entenderemos as relações que se estabelecem entre concepções de linguagem e prática de análise linguística, observamos a prática de duas professoras da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, bem como as entrevistamos. As docentes ministravam aulas no 6º e no 9º anos do ensino fundamental na cidade de Olinda. Como base teórica, nos apoiamos nos pressupostos de Bakhtin ([1929-1930] 2010), TRAVAGLIA ([1996] 2006), GERALDI ([1984] 2003a), MARCUSCHI (2007) e SALOMÃO (1999), autores que tratam sobre as concepções de linguagem. Sobre o ensino de gramática e prática de análise linguística nos apoiamos nas ideias de TRAVAGLIA ([1996] 2006), GERALDI ([1984] 2003a), BEZERRA e REINALDO (2013), SUASSUNA (2012), entre outros. Como resultados, notamos que cada professora, ao seu modo, desempenhou diferentes trabalhos em relação à prática de análise linguística. Uma das docentes desenvolveu, em quase todos os momentos do período de observação, um trabalho que articulava os três eixos de ensino (leitura, produção e análise linguística), partindo do trabalho com sequências de atividades baseada no estudo de um gênero textual. Nessas sequências, observamos que o trabalho com a análise linguística partiu tanto do eixo da leitura, quanto do eixo de produção de texto. Em relação à produção, verificamos que a prática de análise linguística se deu tanto antes como após o trabalho com esse eixo, principalmente com as reflexões oriundas da reescrita dos textos produzidos pelos alunos. Já a outra professora, em quase todo o período de observação, desenvolveu um trabalho com o eixo de eixo de análise linguística a partir da leitura, principalmente com a exploração de questões – seja de materiais elaborados pela professora ou do livro didático – e que tais reflexões se voltaram para o entendimento do processo coesivo do texto enquanto unidade de sentido. Concluímos que não existe uma linearidade entre a concepção de linguagem que norteia o trabalho de cada docente e sua prática em relação ao ensino de análise linguística. Entre o domínio da teoria e a efetivação da prática de ensino há muitas variáveis. Essas variáveis podem estar relacionadas às escolhas didáticas do professor, às condições oferecidas pelas Redes de Ensino ou por outras condições diversas. Pensamos que novas pesquisas podem ser importantes para tentar descobrir esses meandros que se apresentam entre a prática do professor e o seu conhecimento teórico.
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Representações sociais do ensino da língua escritaMaria da Silva, Margarete 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Prefeitura de Olinda / Este estudo analisou as representações sociais do ensino da língua escrita de
professores das séries iniciais do ensino fundamental, considerando as concepções
de linguagem que estão subjacentes a estas representações. Teve como principais
arcabouços teóricos os estudos sobre o ensino da língua materna e as concepções
de linguagem (BAKHTIN, 2006; SANTOS, 2004; GERALDI, 1991, 1996; FERREIRO
& TEBEROSKY, 1985); e os estudos sobre Representação Social (MOSCOVICI,
2001, 2003; JODELET, 2001; ABRIC, 2000; SÁ, 1996, 1998). A Representação
Social refere-se a um conjunto de conhecimentos, crenças, valores sobre um objeto,
conceito, pessoa, os quais são elaborados socialmente e partilhados por um grupo
de indivíduos. Apreender o ensino da língua escrita como um objeto de
representação social significa buscar entender quais construções sócio-cognitivas as
professoras estão construindo em relação a este ensino. Na primeira etapa da
pesquisa, aplicamos o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) o qual teve a
participação de 62 professores/as das séries iniciais da Rede Municipal de Ensino
da Cidade do Paulista, que fazem parte de um grupo de docentes participantes de
uma formação continuada oferecida pelo referido município, na área de ensino da
língua materna nas séries iniciais. Através dos dados coletados por este
questionário mapeamos o campo semântico das representações sobre o ensino da
língua escrita. Na segunda etapa, selecionamos 10 professoras e realizamos o
processo de hierarquização de palavras e as entrevistas, objetivando captar os
sentidos atribuídos ao ensino da língua escrita. Os resultados indicam que as
representações sociais sobre o ensino da língua escrita estão ancoradas nas
dimensões pedagógica, cognitiva, social e sócio-afetiva, prevalecendo as três
primeiras dimensões, especialmente a pedagógica. Nesta dimensão o ensino é
representado como uma ação planejada que visa propiciar aos alunos a
aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a construção cognitiva na
apropriação da escrita, aspecto que traz a dimensão cognitiva, e as práticas sociais
de uso da leitura e da escrita, representando a dimensão social. Em suma, as
representações sociais sobre o ensino da língua escrita estão sendo construídas
considerando a apropriação inicial da escrita e as mudanças ocorridas neste ensino
nos últimos anos
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Orientações sobre o ensino dos gêneros discursivos na base curricular comum de Pernambuco e no livro didático de língua portuguesa: encontros e desencontrosLIMA, Leila Britto de Amorim 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Neste estudo foram analisadas as orientações sobre o ensino dos gêneros discursivos na Base
Curricular Comum de Pernambuco e na coleção de livros didáticos de língua portuguesa dos
anos iniciais do Ensino Fundamental mais distribuída no estado de Pernambuco: Porta
Aberta . Serviram de base para o diálogo teórico a concepção de Bakhtin (2000) sobre a
perspectiva dialógica da linguagem e de gênero discursivo, a discussão de Schneuwly e Dolz
(2004) em relação ao desdobramento do gênero no processo de ensino/aprendizagem, as
contribuições dos pesquisadores como Marinho (2001), Albuquerque (2002) e Silva (2008)
acerca de propostas curriculares, além de teóricos como Rojo (2003), Val e Castanheira (2005),
Batista (2005), Bezerra (2005), Rangel (2005), Marcuschi e Leal (2009), entre outros que
endossam a discussão sobre o livro didático. O aporte metodológico desta pesquisa foi
embasado na Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2004). A análise de conteúdo e
documental nos permitiu interpretar os significados nos documentos oficiais, ultrapassando
uma simples compreensão do real para uma sistematização mais complexa dos dados
apresentados. Os resultados revelaram movimentos de aproximações e afastamentos entre os
princípios defendidos pelo documento curricular e os pressupostos bakhtinianos de
linguagem, assim como entre tais pressupostos e as proposições didáticas dos livros didáticos.
No que se refere às aproximações, observamos que, em geral, a coleção Porta Aberta
retoma vários princípios apresentados na BCC-PE, sobretudo, no manual do professor. Nesse
sentido, constatamos que os princípios orientadores para o ensino de língua materna da BCCPE
e o manual do professor da coleção explicitam pressupostos e concepções de base
bakhtiniana, embora tenham alguns princípios menos enfatizados. Já em relação aos
afastamentos, verificamos que a coleção, ao mesmo tempo em que se aproxima de uma
perspectiva de língua como prática social, se distancia, propondo atividades que se pautam
nos usos descontextualizados e fragmentados da língua e, portanto, distantes dos princípios
defendidos pela BCC-PE. Ainda sobre os encontros e desencontros, outro aspecto observado
refere-se às lacunas na indicação dos objetos de ensino, articulando o trabalho com os gêneros
e o desenvolvimento de estratégias de leitura/escrita. Nesse movimento, a BCC-PE, embora
destaque que um dos aspectos centrais para o ensino da língua é a perspectiva se trabalhar
com os gêneros, essa discussão, em geral, não está atrelada às competências propostas para o
ensino fundamental e médio. Já a coleção, embora indique objetivos didáticos que retomem as
dimensões do gênero, apresenta problemas na formulação das sequências de suas atividades,
seja na ênfase em aspectos estruturais do gênero ou em exercícios gramaticais
descontextualizados. Dessa forma, pode-se concluir que falta clareza sobre como conduzir um
ensino que tenha como referência os gêneros como objeto e instrumento de trabalho para o
desenvolvimento da linguagem, tal como defendem Schneuwly e Dolz (2004). Sendo assim,
afirmamos a necessidade de investigar a didática do ensino da língua para fomentar
discussões voltadas a orientações e elaboração de documentos curriculares, bem como a
elaboração e seleção de livros didáticos
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Os saberes docentes para o ensino da oralidade: o que sabem os professores e como compreendem as atividades propostas pelos livros didáticos de língua portuguesa?MACIEL, Débora Amorim Gomes da Costa 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Nesta pesquisa investigamos os saberes docentes para o ensino da oralidade, com vistas
a compreender como três professoras do ensino fundamental (3º ao 5º ano), concebiam
o oral enquanto objeto de ensino-aprendizagem e a ver quais saberes as docentes
mobilizavam ao analisar atividades orais propostas por livros didáticos de língua
portuguesa. O problema de pesquisa estruturou-se na compreensão de que embora o
ensino da oralidade seja obrigatório nas escolas brasileiras, permanece incipiente nas
pesquisas acadêmicas e pouco presente no que concerne às investigações a respeito dos
saberes docentes para o seu ensino. Este cenário resulta na baixa visibilidade ofertada ao
eixo da oralidade nas diferentes esferas de produção do saber e gera consequências para
a formação docente, como o pouco conhecimento sobre a efetivação de um processo de
didatização do oral. Em nossa hipótese, partimos da ideia de que os professores, embora
conheçam a necessidade de se ensinar a oralidade, mobilizam para esse ensino saberes
atrelados a outros eixos didáticos, possivelmente em virtude da pouca compreensão
sobre o que deve ser ensinado-aprendido sobre o oral. Diante da configuração do nosso
objeto de estudo, tomamos como referência a compreensão Bakhtiniana de língua, as
propostas de didatização de Schneuwly e Dolz (2004) e Ferraz, Costa-Maciel e Barbosa
(no prelo), assim como as teorizações de Marcuschi (2005); Dionísio (2005);
Cavalcante e Melo (2006) e Elias et. al (2011). Entre as discussões a respeito dos
saberes docentes, aportamo-nos em Freire (1996); Pimenta (2002); Therrien (2002);
Gauthier et al. (1998); Tardif (2002); Charlot (2000), dentre outros. Com vistas a
alcançarmos os objetivos da investigação, elegemos 11 (onze) categorias analíticas a
partir de uma base metodológica qualitativa e com a utilização das técnicas da análise
de conteúdo de Bardin (1995). Os pilares analíticos envolveram a entrevista com três
sujeitos e a análise por eles de protocolos de atividades cujo foco da discussão envolvia
o trato com aspectos da oralidade. Nossos resultados evidenciaram que, no âmbito dos
sujeitos investigados, existem lacunas na definição do que é concebido como trabalho
com a oralidade, visto que a compreensão transita entre saberes ligados a atividades de
interação oral e proposições que consistem em servir de preâmbulo para atividades de
natureza escrita. A mobilização desses saberes é fruto das experiências das professoras
com o seu grupo sala (saber experiencial), fator determinante para a definição do que os
alunos devem aprender sobre a oralidade. Vimos que esse pretenso ensino, por vezes,
estaria sendo direcionado para campos de maior tradição no espaço escolar, a saber, a
leitura, a produção etc., o que pode representar um maior domínio sobre esses eixos nas
práticas das professoras investigadas. Essa postura também pode ser justificada pelas
queixas apresentadas por elas em relação à sua formação nos níveis médio e superior; e,
em sua maioria, à formação em serviço, que não lhes proporcionou suporte teóricometodológico
para esse ensino. Na análise das atividades, destacam-se alguns pontos
que dizem respeito à variação dialetal, dimensão enxergada pelas professoras sempre do
ponto de vista da normatividade; e à teoria dos gêneros, que aparece com certo domínio
em suas falas. Em síntese, percebemos que a oralidade necessita ser melhor
compreendida no âmbito do seu ensino e que, por conseguinte, há ainda necessidade de
investimento em formações, em diferentes níveis, a fim de assegurar o acesso a
propostas que efetivamente ajudem aos professores que atuam na área de língua
portuguesa a compreenderem o processo de didatização do oral
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Uso de livros didáticos de português : um olhar sobre práticas e discursosKarina Cavalcanti de Lima, Hérica 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Esta pesquisa originou-se da necessidade de mais estudos sobre a escolha e o uso de livros
didáticos de português. Ela tem como objetivo, entre outros aspectos, compreender como o
livro didático de português vem sendo escolhido e usado pelos professores nas escolas
públicas da rede municipal de ensino da Prefeitura do Recife, verificar se o fato de um
professor usar um livro escolhido ou não por ele interfere em suas práticas e reconhecer as
relações, os distanciamentos e as aproximações existentes entre os discursos e as práticas dos
professores. Para realizar, então, esta investigação qualitativa, observamos a prática de duas
professoras de português da Prefeitura de Recife uma usando o livro didático que escolheu e
a outra usando o livro didático que não escolheu durante uma unidade de trabalho do livro
didático, através da abordagem da fabricação do cotidiano e realizamos entrevista semiestruturada
através da abordagem da Análise do Discurso. Do ponto de vista teórico, para
fundamentar nossos estudos sobre ensino de língua, livro didático, práticas do professor e
discursos, baseamo-nos em autores como Geraldi (1984, 1987, 1991, 1997), Silva e outros
(1986, 1997), Suassuna (1994, 1995, 2006), Mendonça (2006), Soares (1996, 1997, 2002),
Travaglia (2004, 2006), Batista (1997, 1999, 2003, 2004), Batista e Val (2004), Val (2008),
Val e Marcuschi (2005), Choppin (2004), Oliveira (1984), Coracini (1998, 2003), Chartier
(2000, 2007), Ferreira (2003, 2006), Tardif e Raymond (2000), Bakhtin (1981, 1998),
Possenti (1996, 2002), Pêcheux (1995), entre outros. A análise e a interpretação dos dados
permitiram-nos perceber, entre outras coisas, que os critérios que as professoras evidenciam
no momento de escolher o livro didático de português estão, de certa forma, próximos
daqueles que priorizam quando usam esse livro. Percebemos, ainda, que a escolha de livros
didáticos não está acontecendo de forma reflexiva nas escolas. Outro aspecto importante a
destacar nos achados desta pesquisa é que o fato de as professoras escolherem ou não o livro
didático não interfere de forma significativa no uso que fazem dele, a não ser em aspectos
como a frequência de uso e o apego à proposta que ele apresenta. Além disso, percebemos
que as professoras fabricam variadas táticas ao usarem o LD e que há um certo
distanciamento entre a visão teórica que elas possuem e o que de fato acontece na prática,
talvez devido às emergências e contingências do cotidiano escolar. As questões levantadas a
partir deste estudo não se encerram nele. Há aqui muitas propostas para novas pesquisas sobre
o livro didático, sua escolha e o seu uso
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Variação linguística: o que pensam e fazem os professoresda Rocha Cordeiro, Dilian January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O objetivo desta pesquisa foi investigar como professores do ensino fundamental têm se apropriado das novas pesquisas na área da lingüística e da sociolingüística, relativas ao tema variação lingüística , a fim de examinar como o têm tratado na escola. Nossos informantes foram professoras da rede pública municipal do Recife, que atuavam na 1ª série do 1º ciclo (alfabetização) e na 2ª série do 2º ciclo (antiga 4ª série) e que tinham formação superior em letras e pedagogia. Utilizamos como instrumento de investigação a entrevista semi-estruturada, a qual foi realizada em duas etapas: inicialmente formulávamos às docentes perguntas sobre suas concepções de língua, objetivos de ensino, entendimento sobre variação lingüística, etc. Em um segundo momento, apresentávamos situações-problema que poderiam ocorrer em suas salas de aula e solicitávamos que opinassem sobre a situação e dissessem como agiriam, caso fossem a mestra da turma. Os dados foram tratados com procedimentos sistemáticos da análise de conteúdo (Bardin,1977). Constatamos que o conhecimento docente acerca da variação lingüística ainda se revelava impreciso e superficial. As professoras demonstravam ter tido acesso a certas noções sociolingüísticas que vêm sendo discutidas na academia e às recentes prescrições para um ensino de língua que respeite as variedades populares. Porém, este conhecimento não se mostrou capaz de modificar velhas práticas e conceitos e permanecia uma visão homogênea da língua. Poucas professoras faziam referência a um confronto entre variedades dialetais como um meio para o ensino de diferentesformas de falar, considerando os níveis de formalismo adequados aos contextos comunicativos. Por outro lado, pudemos verificar que a proposta curricular da rede municipal e o livro didático pouco ajudavam as docentes a realizar um ensino que considere a variação lingüística de maneira abrangente e efetiva. Por fim, não verificamos diferenças marcantes nas concepções e práticas das mestras em função dos cursos de formação inicial e constatamos que as oportunidades de formação continuada também tinham contribuído pouco para um ensino que vise ao desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos de meio popular
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