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O desenvolvimento de equipes na melhoria de resultados organizacionaisPieruccini, Janay Caon January 2002 (has links)
Esta pesquisa teve por objetivo geral verificar como o processo de desenvolvimento de equipes afetou os resultados de uma empresa do ramo moveleiro. Os objetivos específicos alcançados foram: comparar o desempenho da equipe observada antes de depois do processo de desenvolvimento, observar as mudanças promovidas nas relações interpessoais no âmbito de trabalho da equipe estudada, bem como sua evolução comportamental. Partindo de considerações teóricas foram elaborados um programa de desenvolvimento de equipes e também um instrumento de acompanhamento para cada encontro. O método utilizado foi o quase experimental, com grupo de controle, o que permitiu uma comparação de efeitos e resultados. A empresa escolhida como objeto de estudo tem desenvolvido um programa da qualidade total, o qual apresenta indicadores de eficiência, que também foram fontes de estudo, pois espelham a evolução de resultados dos setores e de suas equipes. O período de aplicação foi de fevereiro a agosto de 2002, e a partir do método aplicado, pode-se identificar as diferenças promovidas pelo processo na equipe e nos resultados organizacionais da mesma. Os principais resultados evidenciados foram: melhoria de habilidades interpessoais de comunicação, percepção, saber ouvir e feedback; aperfeiçoamento da integração, estabelecimento de canais de comunicação e de exposição de opiniões, idéias e sentimentos; respeito às diferenças e sua utilização construtiva e criativa; e amadurecimento comportamental. Enfim, tornou-se um grupo com funcionamento qualificado, isto é, uma equipe.
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Análise do processo grupal de uma equipe de enfermagemCardoso, Adriana Serdotte Freitas January 2009 (has links)
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma unidade de internação de pacientes adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O objetivo consistiu em analisar o processo grupal da equipe de enfermagem, adotando-se como referencial norteador a Teoria de Grupo Operativo de Pichon- Rivière. Como desdobramento, buscou-se identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores do processo grupal e os respectivos nós críticos, oportunizando discussões acerca de estratégias que favorecem a articulação do trabalho coletivo. Trata-se de uma abordagem norteada pelos pressupostos da pesquisa-ação em que todos os envolvidos - pesquisadores e sujeitos da pesquisa - interagem em busca de soluções de problemas previamente identificados através de um diagnóstico da situação. A coleta de dados ocorreu no período entre junho e outubro de 2008, em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu na coleta de informações por meio de questionário semiestruturado junto a enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A devolutiva de resposta, em caixa coletora, totalizou trinta e três instrumentos. As questões fechadas do questionário foram submetidas à estatística descritiva e subsidiaram um breve delineamento quanto ao perfil profissional, apontando o predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos e tempo de serviço superior a cinco anos, tanto no hospital como no setor, campo do estudo. As questões abertas do questionário foram submetidas a análise temática e forneceram indicativos de como a equipe vinha vivenciando o processo grupal, no cotidiano de trabalho, constituindo-se em disparadores das discussões no grupo focal, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esta, de enfoque argumentativo-propositivo, foi realizada com sete enfermeiros, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em quatro categorias: concepção de trabalho em grupo, a comunicação como aspecto central que dinamiza e/ou obstaculiza o processo grupal, o distanciamento entre as categorias profissionais como principal nó crítico do processo grupal e estratégias para a construção do trabalho em grupo. A concepção de trabalho em grupo esteve relacionada ao alcance de objetivos em comum, perpassando as noções de cooperação e capacidade de articulação das ações. No que tange à comunicação, houve ênfase em uma prática comunicativa que possibilitasse a interação e o diálogo a respeito dos objetivos comuns, bem como a necessidade de feedback com vistas à valorização do profissional individualmente e da equipe como um todo. Em relação ao distanciamento existente entre enfermeiros e auxiliares enfatizou-se a necessidade de flexibilização das fronteiras impostas pela divisão técnica e social do trabalho na enfermagem, revendo práticas e suprindo lacunas percebidas desde o início da formação profissional. No que tange a estratégias para a construção do trabalho em grupo, houve realce às reuniões de equipe como espaço de fomento para discussão e construção de um projeto coletivo. No papel de coordenador, enquanto responsável por liderar equipes constituídas de profissionais das diversas categorias de enfermagem e/ou da saúde, o enfermeiro depara-se com o processo relacional em sua complexidade, considerando que, além de motivações diversas, diferentes habilidades, capacidades, formas de agir e conceber as idéias circulam num grupo de trabalho. Com os resultados deste estudo, busca-se colaborar na discussão e reflexão acerca do processo grupal nas equipes de enfermagem, trazendo à tona questões referentes ao trabalho das equipes, comunicação e vínculo. Entende-se que o conhecimento sobre processo grupal necessita ser compartilhado, divulgado e discutido desde a formação acadêmica na graduação em enfermagem e mantido ao longo de toda a carreira profissional. À medida que se conhece e consegue identificar os principais indicadores presentes no processo grupal, a equipe pode se conduzir operativamente. Isto implica em focalizar não apenas resultados, mas dar a devida atenção ao caminho percorrido até o alcance da tarefa visando a aprendizagem grupal. / Qualitative, exploratory-descriptive study developed at an adult in-patients unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The study aimed to analyze the group process of the nursing team, adopting as guiding reference the Operative Group Theory of Pichon-Rivière. As an extension, it attempted to identify the aspects that make the group process dynamic and create obstacles, and the respective critical nodes, providing opportunities for discussion of strategies which favor the articulation of collective work. This is an approach guided by the assumptions of action-research, in which all those involved - researchers and subjects of the research - interact in search of solutions to problems that have been previously identified through a diagnosis of the situation. Data were collected in two stages during the period between June and October 2008. The first was exploratory and consisted of collecting information using a semistructured questionnaire applied to nurses and nursing aides. The answers returned, in collection boxes, were a total of thirty-three instruments, providing a brief outline of the professional profile. The characterization of this group of nursing workers indicated predominance of the female sex, age between 41 and 50 years, and time worked above five years, both in hospital and in the field which was being studied. These results, with indications of how the team was experiencing the group process in daily work, triggered the discussions of the focal group, on the occasion of the second stage of data collection. This, with an argumentative-propositive focus, was performed with seven nurses, whose information was subjected to thematic analysis and grouped in four categories: conception of group work, communication as a central aspect that dynamizes/creates obstacles to the group process, and strategies to construct group work. The concept of group work was related to achieving common objectives, permeating the notions of cooperation and capacity to articulate actions. As regards communication, a communicative practice that would enable interaction and dialogue about the common objectives was emphasized, as well as the need for feedback with a view to enhancing the value of the professional individually and of the team as a whole. As to the distance between nurses and aides, the need to flexibilize the borders imposed by the technical and social division of work in nursing was emphasized, reviewing practices and filling gaps perceived from the beginning of professional training. And, as a strategy to construct work and group, the group signaled holding meetings as a space to foster the discussion and construction of a collective project. In the role of coordinator, as a person responsible for leading teams comprised of professionals from the different categories of nursing and/or health staff, the nurse finds the relational process in its complexity, considering that different skills, capacities, ways of acting and conceiving ideas, and even different motivations circulate in a work group. With the results of this study, it is sought to collaborate in the discussion and reflection on the group process in the nursing teams, raising issues referring to team work, communication and bonds. It is understood that knowledge on the group process must be shared, disseminated and discussed beginning in the undergraduate course, and kept up throughout the professional career. As it gets to know and identify the main phenomena present in the group process, the team can conduct itself operatively, considering not only results, but mainly the way covered until achieving the task, with a view to group learning. / Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo se desarrolló en una unidad de hospitalizados adulta en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). El estudio pretendió analizar el proceso de grupo del equipo de enfermería, adoptando como la referencia directora la Teoría de Grupo Vigente de Pichon-Rivière. Como una extensión, esto intentó identificar los aspectos que hacen el grupo tratar dinámico y crear obstáculos, y los nodos críticos respectivos, proporcionando oportunidades de la discusión de estrategias que favorecen la articulación del trabajo colectivo. Esto es un acercamiento dirigido por las asunciones de la investigación de la acción, en la cual todos aquellos implicados - investigadores y sujetos de la investigación - se relacionan en busca de soluciones con problemas que han sido identificados antes por un diagnóstico de la situación. Los datos fueron coleccionados en dos etapas durante el período entre junio y octubre de 2008. El primer era exploratorio y consistió en la información que se reúne usando un cuestionario semiestructurado aplicado a enfermeras y ayudantes de enfermería. Las respuestas devueltas, en cajas de colección, eran un total de treinta y tres instrumentos, proporcionando un breve contorno del perfil profesional. La caracterización de este grupo de trabajadores de enfermería indicó el predominio del sexo femenino, edad entre 41 y 50 años, y el tiempo trabajó encima de cinco años, tanto en el hospital como en el campo que estaba siendo estudiado. Estos resultados, con indicaciones de como el equipo experimentaba el proceso de grupo en la rutina diaria, provocaron las discusiones del grupo focal, con motivo de la segunda etapa de la colección de datos. Esto, con un foco argumentativo y propositivo, fue realizado con siete enfermeras, cuya información fue sujetada al análisis temático y se agrupó en cuatro categorías: concepción de trabajo de grupo, comunicación como un aspecto central que dynamizes/creates obstáculos para el proceso de grupo, y estrategias de construir trabajo de grupo. El concepto del trabajo de grupo estuvo relacionado con el alcanzamiento de objetivos comunes, impregnar las nociones de cooperación y capacidad de articular acciones. En cuanto a la comunicación, una práctica comunicativa que permitiría la interacción y el diálogo sobre los objetivos comunes estuvo enfatizada, así como la necesidad de la reacción con miras a realzar el valor del profesional individualmente y del equipo en conjunto. En cuanto a la distancia entre enfermeras y ayudantes, la necesidad a flexibilize las fronteras impuestas por la división técnica y social del trabajo en la enfermería estuvo enfatizada, examinando prácticas y llenando huecos percibidos desde el principio de la formación profesional. Y, como una estrategia de construir trabajo y grupo, el grupo señalado sosteniendo reuniones como un espacio criar la discusión y construcción de un proyecto colectivo. En el papel de coordinador, como una persona responsable de equipos principales comprendidos de profesionales de las categorías diferentes de enfermería y/o personal de salud, la enfermera encuentra el proceso relacional en su complejidad, considerando que habilidades diferentes, capacidades, modos de actuar y concebir las ideas, y las motivaciones hasta diferentes circulan en un grupo de trabajo. Con los resultados de este estudio, es buscado para colaborar en la discusión y reflexión del proceso de grupo en los equipos de enfermería, levantando cuestiones que se refieren a trabajo de equipo, comunicación y obligaciones. Se cree que el conocimiento del proceso de grupo debe ser compartido, diseminado y habló del principio en el curso estudiantil, y mantuvo en todas partes de la carrera profesional. Como esto llega a conocer e identificar el presente de fenómenos principal en el proceso de grupo, el equipo puede comportarse vigentemente, considerando no sólo resulta, pero principalmente el camino cubierto hasta el alcanzamiento de la tarea, con miras al aprendizaje de grupo.
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A construção da resiliência pelos trabalhadores de enfermagem na atenção a crianças e adolescentes cronicamente adoecidosSantos, Rosilene Aparecida dos January 2012 (has links)
Submitted by Carvalho Cristiane (crisedangelo@yahoo.com.br) on 2012-06-12T13:18:08Z
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Dissertação Final - Rosilene Aparecida dos Santos.pdf: 844977 bytes, checksum: 4b860aa5d0b888068e0f5a68546999df (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-12T13:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Final - Rosilene Aparecida dos Santos.pdf: 844977 bytes, checksum: 4b860aa5d0b888068e0f5a68546999df (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O tema desse trabalho é “A construção da resiliência pelos trabalhadores de enfermagem na
atenção a crianças e adolescentes cronicamente adoecidos”. Nesse estudo discutimos
resiliência do trabalhador, dialogando com a assistência hospitalar e promoção da saúde.
Houve um aumento significativo no número de crianças e adolescentes com doenças crônicas
ao longo das décadas que seguiram os anos 60. Esse aumento alterou o perfil epidemiológico
e resultou em nova demanda de assistência à saúde causada por maior dependência humana,
científica e tecnológica. Questionamos que atributos e competências promotoras de resiliência
são desenvolvidos por trabalhadores de enfermagem ao cuidarem dessa clientela. O estudo é
relevante por contribuir com a produção de conhecimento sobre o tema e por propor uma
interface entre a atenção de média e alta complexidade, a saúde coletiva e os aspectos
socioantropológicos. Pressupomos que a vivência da prática assistencial do trabalhador de
enfermagem junto a crianças e adolescentes cronicamente adoecidos contribui para a
construção da resiliência, onde atributos e competências serão exaustivamente colocados à
prova no enfrentamento das dificuldades. O objetivo geral é: analisar o processo de
construção de resiliência pelos trabalhadores de enfermagem na atenção hospitalar junto a
crianças e adolescentes cronicamente adoecidos. Objetivos específicos: identificar atributos e
competências favoráveis à construção da resiliência desses trabalhadores; compreender as
estratégias utilizadas pelos trabalhadores de enfermagem no processo de construção de
resiliência; verificar quais são as marcas produzidas no trabalhador na assistência a crianças e
adolescentes cronicamente adoecidos. É uma pesquisa qualitativa, realizada em unidades
pediátricas de um hospital situado no Rio de Janeiro, em cenário de cuidado a crianças e
adolescentes em situação de adoecimento crônico. Os sujeitos foram 56 trabalhadores de
enfermagem. A produção de dados ocorreu em 3 momentos: aplicação da escala de
resiliência, devolução das escalas em grupo e entrevista semi-estruturada. A análise teórica
dos dados foi organizada a partir da vertente do interacionismo simbólico em diálogo com as
categorias de resiliência e adoecimento crônico, procurando descobrir os núcleos de sentido
com significado relacionado ao objeto analítico. A dimensão relacional da análise destacou 3
núcleos temáticos: 1) a relação entre os adultos e crianças; 2) a perspectiva da violência que
emerge nas relações; 3) a cronicidade como uma marca que media interações no cuidado.
Concluímos que os trabalhadores de enfermagem carecem de uma rede de apoio que os
auxiliem no enfrentamento do sofrimento e na ressignificação de sua prática assistencial. O
trabalho com criança e adolescente com adoecimento crônico apresenta uma série de
peculiaridades que exige do trabalhador mais do que habilidade técnica. Neste campo, a
interação humana é intensificada pelas circunstâncias do crescimento,desenvolvimento,sofrimento e morte da clientela. / This is a Master’s Degree in Children and Women Health dissertation of IFF/FIOCRUZ,
which theme is The construction of resilience by the nursing staff in the attention to
chronically ill children and adolescents. We discuss professional resilience dialoguing with
hospital care and health promotion. There has been a significant increase in the number of
chronically ill children in the decades past the 60’s, altering the epidemiological profile and
entailing new human, scientific and technological dependencies. We question what attributes
and skills that promote resilience are developed by nursing professionals in their work with
this kind of patient. This study is relevant for contributing with the production of knowledge
on this theme e for proposing an interface between the medium and high complexity attention,
public health and the inherent socio-anthropological aspects. We start from the presupposition
that the continuous labor with chronic illnesses and death during infancy and adolescence
contributes to the construction of resilience by the nursing professional., where skills are
exhaustively put to test in the coping of hardships. The general goal of this research is to
analyse the process of resilience construction by the nursing staff in a situation of hospital
care to chronically ill children and adolescents. Specific objectives: identify attributes and
skills that favor this construction by these workers, better comprehend the strategies used by
nursing professionals in the process of resilience building and verify what are the marks
produced in the staff by the assistance to chronically ill children and adolescents. This is a
qualitative research that took place at pediatric units of a hospital in the city of Rio de Janeiro,
in a scenario of attention to chronically ill children and adolescents. The subjects were 56
nursing workers. Data collection occurred in 3 distinct moments: application of a resilience
scale, group discussion for score analysis and semi-structured interview. The theoretical
analysis was organized following the precepts of the symbolic interactionism while
dialoguing with categories of resilience and chronic illness, trying to uncover possible
meanings related to the analytical object. The relational dimension of the analysis highlighted
3 thematic nuclei: 1) the relationship between adults and children; 2) the perspective of
violence that emerges in relations; 3) the chronicity as a mark that mediates interactions in
health care. We conclude that nursing workers lack a support network capable of assisting
them in the coping of hardships and the reframing of their assistancial practice. The work with
chronically ill children and adolescents presents peculiarities that demand more from the
professional than pure technical skill. In this field, human interaction is intensified by circumstances related to the growth, development, suffering and death of these patients.
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Análise do processo grupal de uma equipe de enfermagemCardoso, Adriana Serdotte Freitas January 2009 (has links)
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma unidade de internação de pacientes adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O objetivo consistiu em analisar o processo grupal da equipe de enfermagem, adotando-se como referencial norteador a Teoria de Grupo Operativo de Pichon- Rivière. Como desdobramento, buscou-se identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores do processo grupal e os respectivos nós críticos, oportunizando discussões acerca de estratégias que favorecem a articulação do trabalho coletivo. Trata-se de uma abordagem norteada pelos pressupostos da pesquisa-ação em que todos os envolvidos - pesquisadores e sujeitos da pesquisa - interagem em busca de soluções de problemas previamente identificados através de um diagnóstico da situação. A coleta de dados ocorreu no período entre junho e outubro de 2008, em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu na coleta de informações por meio de questionário semiestruturado junto a enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A devolutiva de resposta, em caixa coletora, totalizou trinta e três instrumentos. As questões fechadas do questionário foram submetidas à estatística descritiva e subsidiaram um breve delineamento quanto ao perfil profissional, apontando o predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos e tempo de serviço superior a cinco anos, tanto no hospital como no setor, campo do estudo. As questões abertas do questionário foram submetidas a análise temática e forneceram indicativos de como a equipe vinha vivenciando o processo grupal, no cotidiano de trabalho, constituindo-se em disparadores das discussões no grupo focal, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esta, de enfoque argumentativo-propositivo, foi realizada com sete enfermeiros, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em quatro categorias: concepção de trabalho em grupo, a comunicação como aspecto central que dinamiza e/ou obstaculiza o processo grupal, o distanciamento entre as categorias profissionais como principal nó crítico do processo grupal e estratégias para a construção do trabalho em grupo. A concepção de trabalho em grupo esteve relacionada ao alcance de objetivos em comum, perpassando as noções de cooperação e capacidade de articulação das ações. No que tange à comunicação, houve ênfase em uma prática comunicativa que possibilitasse a interação e o diálogo a respeito dos objetivos comuns, bem como a necessidade de feedback com vistas à valorização do profissional individualmente e da equipe como um todo. Em relação ao distanciamento existente entre enfermeiros e auxiliares enfatizou-se a necessidade de flexibilização das fronteiras impostas pela divisão técnica e social do trabalho na enfermagem, revendo práticas e suprindo lacunas percebidas desde o início da formação profissional. No que tange a estratégias para a construção do trabalho em grupo, houve realce às reuniões de equipe como espaço de fomento para discussão e construção de um projeto coletivo. No papel de coordenador, enquanto responsável por liderar equipes constituídas de profissionais das diversas categorias de enfermagem e/ou da saúde, o enfermeiro depara-se com o processo relacional em sua complexidade, considerando que, além de motivações diversas, diferentes habilidades, capacidades, formas de agir e conceber as idéias circulam num grupo de trabalho. Com os resultados deste estudo, busca-se colaborar na discussão e reflexão acerca do processo grupal nas equipes de enfermagem, trazendo à tona questões referentes ao trabalho das equipes, comunicação e vínculo. Entende-se que o conhecimento sobre processo grupal necessita ser compartilhado, divulgado e discutido desde a formação acadêmica na graduação em enfermagem e mantido ao longo de toda a carreira profissional. À medida que se conhece e consegue identificar os principais indicadores presentes no processo grupal, a equipe pode se conduzir operativamente. Isto implica em focalizar não apenas resultados, mas dar a devida atenção ao caminho percorrido até o alcance da tarefa visando a aprendizagem grupal. / Qualitative, exploratory-descriptive study developed at an adult in-patients unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The study aimed to analyze the group process of the nursing team, adopting as guiding reference the Operative Group Theory of Pichon-Rivière. As an extension, it attempted to identify the aspects that make the group process dynamic and create obstacles, and the respective critical nodes, providing opportunities for discussion of strategies which favor the articulation of collective work. This is an approach guided by the assumptions of action-research, in which all those involved - researchers and subjects of the research - interact in search of solutions to problems that have been previously identified through a diagnosis of the situation. Data were collected in two stages during the period between June and October 2008. The first was exploratory and consisted of collecting information using a semistructured questionnaire applied to nurses and nursing aides. The answers returned, in collection boxes, were a total of thirty-three instruments, providing a brief outline of the professional profile. The characterization of this group of nursing workers indicated predominance of the female sex, age between 41 and 50 years, and time worked above five years, both in hospital and in the field which was being studied. These results, with indications of how the team was experiencing the group process in daily work, triggered the discussions of the focal group, on the occasion of the second stage of data collection. This, with an argumentative-propositive focus, was performed with seven nurses, whose information was subjected to thematic analysis and grouped in four categories: conception of group work, communication as a central aspect that dynamizes/creates obstacles to the group process, and strategies to construct group work. The concept of group work was related to achieving common objectives, permeating the notions of cooperation and capacity to articulate actions. As regards communication, a communicative practice that would enable interaction and dialogue about the common objectives was emphasized, as well as the need for feedback with a view to enhancing the value of the professional individually and of the team as a whole. As to the distance between nurses and aides, the need to flexibilize the borders imposed by the technical and social division of work in nursing was emphasized, reviewing practices and filling gaps perceived from the beginning of professional training. And, as a strategy to construct work and group, the group signaled holding meetings as a space to foster the discussion and construction of a collective project. In the role of coordinator, as a person responsible for leading teams comprised of professionals from the different categories of nursing and/or health staff, the nurse finds the relational process in its complexity, considering that different skills, capacities, ways of acting and conceiving ideas, and even different motivations circulate in a work group. With the results of this study, it is sought to collaborate in the discussion and reflection on the group process in the nursing teams, raising issues referring to team work, communication and bonds. It is understood that knowledge on the group process must be shared, disseminated and discussed beginning in the undergraduate course, and kept up throughout the professional career. As it gets to know and identify the main phenomena present in the group process, the team can conduct itself operatively, considering not only results, but mainly the way covered until achieving the task, with a view to group learning. / Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo se desarrolló en una unidad de hospitalizados adulta en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). El estudio pretendió analizar el proceso de grupo del equipo de enfermería, adoptando como la referencia directora la Teoría de Grupo Vigente de Pichon-Rivière. Como una extensión, esto intentó identificar los aspectos que hacen el grupo tratar dinámico y crear obstáculos, y los nodos críticos respectivos, proporcionando oportunidades de la discusión de estrategias que favorecen la articulación del trabajo colectivo. Esto es un acercamiento dirigido por las asunciones de la investigación de la acción, en la cual todos aquellos implicados - investigadores y sujetos de la investigación - se relacionan en busca de soluciones con problemas que han sido identificados antes por un diagnóstico de la situación. Los datos fueron coleccionados en dos etapas durante el período entre junio y octubre de 2008. El primer era exploratorio y consistió en la información que se reúne usando un cuestionario semiestructurado aplicado a enfermeras y ayudantes de enfermería. Las respuestas devueltas, en cajas de colección, eran un total de treinta y tres instrumentos, proporcionando un breve contorno del perfil profesional. La caracterización de este grupo de trabajadores de enfermería indicó el predominio del sexo femenino, edad entre 41 y 50 años, y el tiempo trabajó encima de cinco años, tanto en el hospital como en el campo que estaba siendo estudiado. Estos resultados, con indicaciones de como el equipo experimentaba el proceso de grupo en la rutina diaria, provocaron las discusiones del grupo focal, con motivo de la segunda etapa de la colección de datos. Esto, con un foco argumentativo y propositivo, fue realizado con siete enfermeras, cuya información fue sujetada al análisis temático y se agrupó en cuatro categorías: concepción de trabajo de grupo, comunicación como un aspecto central que dynamizes/creates obstáculos para el proceso de grupo, y estrategias de construir trabajo de grupo. El concepto del trabajo de grupo estuvo relacionado con el alcanzamiento de objetivos comunes, impregnar las nociones de cooperación y capacidad de articular acciones. En cuanto a la comunicación, una práctica comunicativa que permitiría la interacción y el diálogo sobre los objetivos comunes estuvo enfatizada, así como la necesidad de la reacción con miras a realzar el valor del profesional individualmente y del equipo en conjunto. En cuanto a la distancia entre enfermeras y ayudantes, la necesidad a flexibilize las fronteras impuestas por la división técnica y social del trabajo en la enfermería estuvo enfatizada, examinando prácticas y llenando huecos percibidos desde el principio de la formación profesional. Y, como una estrategia de construir trabajo y grupo, el grupo señalado sosteniendo reuniones como un espacio criar la discusión y construcción de un proyecto colectivo. En el papel de coordinador, como una persona responsable de equipos principales comprendidos de profesionales de las categorías diferentes de enfermería y/o personal de salud, la enfermera encuentra el proceso relacional en su complejidad, considerando que habilidades diferentes, capacidades, modos de actuar y concebir las ideas, y las motivaciones hasta diferentes circulan en un grupo de trabajo. Con los resultados de este estudio, es buscado para colaborar en la discusión y reflexión del proceso de grupo en los equipos de enfermería, levantando cuestiones que se refieren a trabajo de equipo, comunicación y obligaciones. Se cree que el conocimiento del proceso de grupo debe ser compartido, diseminado y habló del principio en el curso estudiantil, y mantuvo en todas partes de la carrera profesional. Como esto llega a conocer e identificar el presente de fenómenos principal en el proceso de grupo, el equipo puede comportarse vigentemente, considerando no sólo resulta, pero principalmente el camino cubierto hasta el alcanzamiento de la tarea, con miras al aprendizaje de grupo.
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O desenvolvimento de equipes na melhoria de resultados organizacionaisPieruccini, Janay Caon January 2002 (has links)
Esta pesquisa teve por objetivo geral verificar como o processo de desenvolvimento de equipes afetou os resultados de uma empresa do ramo moveleiro. Os objetivos específicos alcançados foram: comparar o desempenho da equipe observada antes de depois do processo de desenvolvimento, observar as mudanças promovidas nas relações interpessoais no âmbito de trabalho da equipe estudada, bem como sua evolução comportamental. Partindo de considerações teóricas foram elaborados um programa de desenvolvimento de equipes e também um instrumento de acompanhamento para cada encontro. O método utilizado foi o quase experimental, com grupo de controle, o que permitiu uma comparação de efeitos e resultados. A empresa escolhida como objeto de estudo tem desenvolvido um programa da qualidade total, o qual apresenta indicadores de eficiência, que também foram fontes de estudo, pois espelham a evolução de resultados dos setores e de suas equipes. O período de aplicação foi de fevereiro a agosto de 2002, e a partir do método aplicado, pode-se identificar as diferenças promovidas pelo processo na equipe e nos resultados organizacionais da mesma. Os principais resultados evidenciados foram: melhoria de habilidades interpessoais de comunicação, percepção, saber ouvir e feedback; aperfeiçoamento da integração, estabelecimento de canais de comunicação e de exposição de opiniões, idéias e sentimentos; respeito às diferenças e sua utilização construtiva e criativa; e amadurecimento comportamental. Enfim, tornou-se um grupo com funcionamento qualificado, isto é, uma equipe.
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Representação social do trabalho em equipe no programa de internação domiciliar e suas repercussões no cuidado integral / Social representation of teamwork in the home care program and its impact on integrated carePonte, Lidiane Cola Roceti Dal 10 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-12-10 / Given the speed of the changes occurring in the political, economic, social, cultural and technological organizations in healthcare are seeking new standards for work processes and forms of administrations to respond effectively and fully the needs of workers and users. The home becomes a space that seeks to build a new logic of attention centered on the humane care. Thus, this research aimed to analyze the social representations about the teamwork of healthcare professionals from a home care program for caregivers and accompanied by the same program. This is an exploratory study that consisted of a first stage of the bibliography of publications in the Medline and Scielo base, and the second phase of participant observation and interviews with professionals who comprise the team of the Interdisciplinary Program of home care and carers together the program in the city of Marilia. It was used for data systematization ALCESTE 4.5 software and the analysis of categories occurred in the Theory of Social Representations. Teamwork for both team members, and for carers is in a range of professional groups working in the same apace, but each in their specific area.Thus, it is clear that the process of fragmented work performed by professionals, and conducts individual behaviors are the result of such representation on teamwork, ie the type grouping. These attitudes and actions come to produce care practices focus on medicalhegemonic models that are part of daily life of caregivers, helping them build their representations on teamwork also of type grouping. / Diante da velocidade das transformações ocorridas nos campos político, econômico, social, cultural e tecnológico, as organizações na área da saúde estão buscando novos referenciais de processos de trabalhos e formas de gestões que respondam de maneira eficaz e integral às necessidades dos trabalhadores e usuários. O domicílio passa a ser um espaço que busca construir uma nova lógica de atenção centrada na humanização do cuidado. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo analisar as representações sociais sobre o trabalho em equipe dos profissionais de saúde de um programa de internação domiciliar e dos cuidadores acompanhado pelo mesmo. Trata-se de um estudo exploratório que consistiu de uma primeira etapa do levantamento bibliográfico das publicações na base Scielo e Medline, e na segunda etapa da observação participante e entrevistas com os profissionais que compõem a equipe do Programa Interdisciplinar de Internação Domiciliar e com os cuidadores, na cidade de Marília. Utilizou-se para sistematização dos dados o software ALCESTE 4.5 e a análise das categorias ocorreu sob a luz da Teoria das Representações Sociais. O trabalho em equipe tanto para os integrantes da equipe, quanto para os cuidadores constitui-se em um conjunto de categorias profissionais atuando em um mesmo espaço, porém, cada um em sua área específica. Dessa forma, percebe-se que o processo de trabalho fragmentado realizado pelos profissionais, condutas e comportamentos individuais são resultados dessa representação sobre o trabalho em equipe, ou seja, do tipo agrupamento. Essas atitudes e ações acabam produzindo práticas de cuidados centradas nos modelos médico-hegemônico que fazem parte do cotidiano dos cuidadores, ajudando-os a construírem suas representações sobre o trabalho em equipe, também do tipo agrupamento.
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Análise do processo grupal de uma equipe de enfermagemCardoso, Adriana Serdotte Freitas January 2009 (has links)
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma unidade de internação de pacientes adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O objetivo consistiu em analisar o processo grupal da equipe de enfermagem, adotando-se como referencial norteador a Teoria de Grupo Operativo de Pichon- Rivière. Como desdobramento, buscou-se identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores do processo grupal e os respectivos nós críticos, oportunizando discussões acerca de estratégias que favorecem a articulação do trabalho coletivo. Trata-se de uma abordagem norteada pelos pressupostos da pesquisa-ação em que todos os envolvidos - pesquisadores e sujeitos da pesquisa - interagem em busca de soluções de problemas previamente identificados através de um diagnóstico da situação. A coleta de dados ocorreu no período entre junho e outubro de 2008, em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu na coleta de informações por meio de questionário semiestruturado junto a enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A devolutiva de resposta, em caixa coletora, totalizou trinta e três instrumentos. As questões fechadas do questionário foram submetidas à estatística descritiva e subsidiaram um breve delineamento quanto ao perfil profissional, apontando o predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos e tempo de serviço superior a cinco anos, tanto no hospital como no setor, campo do estudo. As questões abertas do questionário foram submetidas a análise temática e forneceram indicativos de como a equipe vinha vivenciando o processo grupal, no cotidiano de trabalho, constituindo-se em disparadores das discussões no grupo focal, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esta, de enfoque argumentativo-propositivo, foi realizada com sete enfermeiros, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em quatro categorias: concepção de trabalho em grupo, a comunicação como aspecto central que dinamiza e/ou obstaculiza o processo grupal, o distanciamento entre as categorias profissionais como principal nó crítico do processo grupal e estratégias para a construção do trabalho em grupo. A concepção de trabalho em grupo esteve relacionada ao alcance de objetivos em comum, perpassando as noções de cooperação e capacidade de articulação das ações. No que tange à comunicação, houve ênfase em uma prática comunicativa que possibilitasse a interação e o diálogo a respeito dos objetivos comuns, bem como a necessidade de feedback com vistas à valorização do profissional individualmente e da equipe como um todo. Em relação ao distanciamento existente entre enfermeiros e auxiliares enfatizou-se a necessidade de flexibilização das fronteiras impostas pela divisão técnica e social do trabalho na enfermagem, revendo práticas e suprindo lacunas percebidas desde o início da formação profissional. No que tange a estratégias para a construção do trabalho em grupo, houve realce às reuniões de equipe como espaço de fomento para discussão e construção de um projeto coletivo. No papel de coordenador, enquanto responsável por liderar equipes constituídas de profissionais das diversas categorias de enfermagem e/ou da saúde, o enfermeiro depara-se com o processo relacional em sua complexidade, considerando que, além de motivações diversas, diferentes habilidades, capacidades, formas de agir e conceber as idéias circulam num grupo de trabalho. Com os resultados deste estudo, busca-se colaborar na discussão e reflexão acerca do processo grupal nas equipes de enfermagem, trazendo à tona questões referentes ao trabalho das equipes, comunicação e vínculo. Entende-se que o conhecimento sobre processo grupal necessita ser compartilhado, divulgado e discutido desde a formação acadêmica na graduação em enfermagem e mantido ao longo de toda a carreira profissional. À medida que se conhece e consegue identificar os principais indicadores presentes no processo grupal, a equipe pode se conduzir operativamente. Isto implica em focalizar não apenas resultados, mas dar a devida atenção ao caminho percorrido até o alcance da tarefa visando a aprendizagem grupal. / Qualitative, exploratory-descriptive study developed at an adult in-patients unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The study aimed to analyze the group process of the nursing team, adopting as guiding reference the Operative Group Theory of Pichon-Rivière. As an extension, it attempted to identify the aspects that make the group process dynamic and create obstacles, and the respective critical nodes, providing opportunities for discussion of strategies which favor the articulation of collective work. This is an approach guided by the assumptions of action-research, in which all those involved - researchers and subjects of the research - interact in search of solutions to problems that have been previously identified through a diagnosis of the situation. Data were collected in two stages during the period between June and October 2008. The first was exploratory and consisted of collecting information using a semistructured questionnaire applied to nurses and nursing aides. The answers returned, in collection boxes, were a total of thirty-three instruments, providing a brief outline of the professional profile. The characterization of this group of nursing workers indicated predominance of the female sex, age between 41 and 50 years, and time worked above five years, both in hospital and in the field which was being studied. These results, with indications of how the team was experiencing the group process in daily work, triggered the discussions of the focal group, on the occasion of the second stage of data collection. This, with an argumentative-propositive focus, was performed with seven nurses, whose information was subjected to thematic analysis and grouped in four categories: conception of group work, communication as a central aspect that dynamizes/creates obstacles to the group process, and strategies to construct group work. The concept of group work was related to achieving common objectives, permeating the notions of cooperation and capacity to articulate actions. As regards communication, a communicative practice that would enable interaction and dialogue about the common objectives was emphasized, as well as the need for feedback with a view to enhancing the value of the professional individually and of the team as a whole. As to the distance between nurses and aides, the need to flexibilize the borders imposed by the technical and social division of work in nursing was emphasized, reviewing practices and filling gaps perceived from the beginning of professional training. And, as a strategy to construct work and group, the group signaled holding meetings as a space to foster the discussion and construction of a collective project. In the role of coordinator, as a person responsible for leading teams comprised of professionals from the different categories of nursing and/or health staff, the nurse finds the relational process in its complexity, considering that different skills, capacities, ways of acting and conceiving ideas, and even different motivations circulate in a work group. With the results of this study, it is sought to collaborate in the discussion and reflection on the group process in the nursing teams, raising issues referring to team work, communication and bonds. It is understood that knowledge on the group process must be shared, disseminated and discussed beginning in the undergraduate course, and kept up throughout the professional career. As it gets to know and identify the main phenomena present in the group process, the team can conduct itself operatively, considering not only results, but mainly the way covered until achieving the task, with a view to group learning. / Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo se desarrolló en una unidad de hospitalizados adulta en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). El estudio pretendió analizar el proceso de grupo del equipo de enfermería, adoptando como la referencia directora la Teoría de Grupo Vigente de Pichon-Rivière. Como una extensión, esto intentó identificar los aspectos que hacen el grupo tratar dinámico y crear obstáculos, y los nodos críticos respectivos, proporcionando oportunidades de la discusión de estrategias que favorecen la articulación del trabajo colectivo. Esto es un acercamiento dirigido por las asunciones de la investigación de la acción, en la cual todos aquellos implicados - investigadores y sujetos de la investigación - se relacionan en busca de soluciones con problemas que han sido identificados antes por un diagnóstico de la situación. Los datos fueron coleccionados en dos etapas durante el período entre junio y octubre de 2008. El primer era exploratorio y consistió en la información que se reúne usando un cuestionario semiestructurado aplicado a enfermeras y ayudantes de enfermería. Las respuestas devueltas, en cajas de colección, eran un total de treinta y tres instrumentos, proporcionando un breve contorno del perfil profesional. La caracterización de este grupo de trabajadores de enfermería indicó el predominio del sexo femenino, edad entre 41 y 50 años, y el tiempo trabajó encima de cinco años, tanto en el hospital como en el campo que estaba siendo estudiado. Estos resultados, con indicaciones de como el equipo experimentaba el proceso de grupo en la rutina diaria, provocaron las discusiones del grupo focal, con motivo de la segunda etapa de la colección de datos. Esto, con un foco argumentativo y propositivo, fue realizado con siete enfermeras, cuya información fue sujetada al análisis temático y se agrupó en cuatro categorías: concepción de trabajo de grupo, comunicación como un aspecto central que dynamizes/creates obstáculos para el proceso de grupo, y estrategias de construir trabajo de grupo. El concepto del trabajo de grupo estuvo relacionado con el alcanzamiento de objetivos comunes, impregnar las nociones de cooperación y capacidad de articular acciones. En cuanto a la comunicación, una práctica comunicativa que permitiría la interacción y el diálogo sobre los objetivos comunes estuvo enfatizada, así como la necesidad de la reacción con miras a realzar el valor del profesional individualmente y del equipo en conjunto. En cuanto a la distancia entre enfermeras y ayudantes, la necesidad a flexibilize las fronteras impuestas por la división técnica y social del trabajo en la enfermería estuvo enfatizada, examinando prácticas y llenando huecos percibidos desde el principio de la formación profesional. Y, como una estrategia de construir trabajo y grupo, el grupo señalado sosteniendo reuniones como un espacio criar la discusión y construcción de un proyecto colectivo. En el papel de coordinador, como una persona responsable de equipos principales comprendidos de profesionales de las categorías diferentes de enfermería y/o personal de salud, la enfermera encuentra el proceso relacional en su complejidad, considerando que habilidades diferentes, capacidades, modos de actuar y concebir las ideas, y las motivaciones hasta diferentes circulan en un grupo de trabajo. Con los resultados de este estudio, es buscado para colaborar en la discusión y reflexión del proceso de grupo en los equipos de enfermería, levantando cuestiones que se refieren a trabajo de equipo, comunicación y obligaciones. Se cree que el conocimiento del proceso de grupo debe ser compartido, diseminado y habló del principio en el curso estudiantil, y mantuvo en todas partes de la carrera profesional. Como esto llega a conocer e identificar el presente de fenómenos principal en el proceso de grupo, el equipo puede comportarse vigentemente, considerando no sólo resulta, pero principalmente el camino cubierto hasta el alcanzamiento de la tarea, con miras al aprendizaje de grupo.
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O desenvolvimento de equipes na melhoria de resultados organizacionaisPieruccini, Janay Caon January 2002 (has links)
Esta pesquisa teve por objetivo geral verificar como o processo de desenvolvimento de equipes afetou os resultados de uma empresa do ramo moveleiro. Os objetivos específicos alcançados foram: comparar o desempenho da equipe observada antes de depois do processo de desenvolvimento, observar as mudanças promovidas nas relações interpessoais no âmbito de trabalho da equipe estudada, bem como sua evolução comportamental. Partindo de considerações teóricas foram elaborados um programa de desenvolvimento de equipes e também um instrumento de acompanhamento para cada encontro. O método utilizado foi o quase experimental, com grupo de controle, o que permitiu uma comparação de efeitos e resultados. A empresa escolhida como objeto de estudo tem desenvolvido um programa da qualidade total, o qual apresenta indicadores de eficiência, que também foram fontes de estudo, pois espelham a evolução de resultados dos setores e de suas equipes. O período de aplicação foi de fevereiro a agosto de 2002, e a partir do método aplicado, pode-se identificar as diferenças promovidas pelo processo na equipe e nos resultados organizacionais da mesma. Os principais resultados evidenciados foram: melhoria de habilidades interpessoais de comunicação, percepção, saber ouvir e feedback; aperfeiçoamento da integração, estabelecimento de canais de comunicação e de exposição de opiniões, idéias e sentimentos; respeito às diferenças e sua utilização construtiva e criativa; e amadurecimento comportamental. Enfim, tornou-se um grupo com funcionamento qualificado, isto é, uma equipe.
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O traje de cena como documento: estudo de casos de acervos da cidade de São PauloMarcello Girotti Callas 29 March 2012 (has links)
Os trajes de cena estudados nesta pesquisa apresentam-se como elementos potenciais para a preservação da Memória do Teatro Brasileiro, especificamente do Teatro Paulistano. Busca-se demonstrar que cada traje pode ser peça fundamental na reconstrução de um espetáculo, o que permite traçar o percurso da História do Teatro. Cada traje de cena cria elementos materiais que podem constituir formas relativamente autônomas de arte, que se apresentam como ferramentas para a preservação da arte teatral e de seu caráter reconhecidamente efêmero. O foco de pesquisa é documentar a memória dos trajes de cena que compõem o figurino teatral, enquanto parte constituinte da encenação. Busca-se discutir a potencialidade de memória e comunicação dos trajes de cena de um recorte do teatro paulistano, demonstrando como o registro documental contribui para a construção da História do Teatro Brasileiro. São abordados os seguintes acervos: o conjunto de trajes do Teatro Lírico de Equipe; amostra do conjunto de trajes do acervo CAC/EAD e o conjunto de trajes do Teatro Popular do Sesi-SP. / Costumes are presented as potential registers for the preservation of the memory of the Brazilian Theater, more specifically the Theater in the city of São Paulo. The aim of this research is to demonstrate that each costume can become a key element for the reconstruction of the course of the history of Theater. Each costume creates material which can constitute forms of art, with certain autonomy. The costumes are presented as tools for the preservation of the art of Theater and its known ephemeral aspect. The main objective of this research is to document the memories of costumes as part of the Theater process. We discuss the potential memory and communication in \'Scene costumes\', which belong to a period of the Theater in São Paulo. It demonstrates that the registry of costumes, considered as documents, contributes for the construction of the history of Brazilian. Three collections will be presented on this work: costumes from Teatro Lírico de Equipe, part of the CAC/EAD\'s collection and the collection of Teatro Popular do Sesi-SP.
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Satisfacción en equipos interprofesionales: relaciones interpersonales, liderazgo transformacional y clima de equipos en un hospital de Santiago, Chile. Un estudio de métodos mixtos / Satisfação em equipes interprofissionais: relações interpessoais, liderança transformacional e clima de equipe em um hospital de Santiago, Chile, um estudo de método mistoPilar Alejandra Espinoza Quiroz 20 September 2016 (has links)
Introducción: Las organizaciones de salud son cada vez más complejas, la necesidad de tener numerosas profesiones para un abordaje integral de los problemas de salud se vuelve prioridad. El trabajo en equipo se presenta como el más efectivo y adaptivo para profesionales que precisan reconocer su interdependencia para el logro de metas. Objetivo: Analizar los intercambios sociales y las relaciones con el liderazgo, el clima y la satisfacción de Equipos Interprofesionales (EI) en el ámbito hospitalario. Metodología: Investigación de método mixto secuencial explicativo (CUAN-CUAL). Primera fase con dos etapas (1) observacional, transversal y correlacional incluyendo una regresión lineal para la satisfacción en el equipo (SE), el liderazgo transformacional (LT), clima en el equipo (CE) y (2) el análisis de redes sociales para identificación de la estructura y las interacciones entre los miembros del equipo. Una muestra de 409 profesionales en 53 equipos en un hospital universitario de Santiago, Chile. Segunda Fase, Cualitativa con diseño descriptivo. Se entrevistó a 15 profesionales de EI con resultados extremos y media de la fase anterior. En la primera fase se utilizó estadística descriptiva, correlación, medidas de regresión lineal, ademas de cohesión y centralidad de la red social formal e informal. Fase cualitativa con análisis de contenido tematico. Concluyend con la integración de todos los resultados anteriores. Resultados: Hubo asociaciones significativas entre SE, LT y CE. La regresión lineal con SE como variable dependiente y ajustado por edad, número de miembros y tiempo en el equipo demostró que el CE (0,256 B) puede explicar en mayor medida la SE comparado con LT (0,168 B). La enfermera fue reconocida como LT informal por un 72% (66% -77%) y el médico por un 15% (10% -19%) de los miembros de EI. El análisis de redes formales muestra que la enfermera es la principal fuente de orientación para resolver los problemas del paciente y las redes informales que los profesionales tienden a agruparse dentro de la misma profesión. El análisis de redes de los equipos con resultados extremos en la variable SE presentó diferencias entre los de mayor y menor satisfacción en: cohesión (100% -25%), centralidad (100% -57%) e intermediación (100% -36%), respectivamente. El análisis cualitativo resultó en seis temas: el trabajo en equipo con objetivos comunes para la atención centrada en el paciente; colaboración con horizontalidad en las relaciones; apoyo y reconocimiento entre los miembros y la claridad de las funciones y responsabilidades; buenas relaciones interpersonales y mayor enfoque en el paciente; innovación para el trabajo en equipo; liderazgo en el equipo y el liderazgo informal y compartido. La integración de los resultados mostró: SE requiere de la participación y la comunicación de los miembros, los objetivos comunes refuerzan el compromiso con una atención centrada en el paciente, roles definidos contribuyen al trabajo colaborativo y LT informal potencia el bienestar, facilita el diálogo y la innovación. Conclusión: El estudio demostró que el método mixto permitió un abordaje explicativo e integral a SE. El muestran una asociación significativa de la SE con CE y LT , pudiendo el CE explicar en mayor medida la SE, relevando ademas la importancia de la permanencia en los EI. Entre los significados atribuidos a los constructos destacan: objetivos compartidos, claridad de roles de las diferentes profesiones, horizontalidad de las relaciones y el diálogo entre los profesionales para efectivamente alcanzar los mejores resultados para el paciente. / Introdução: As organizações de saúde são cada vez mais complexas, sendo necessário contar com numerosas disciplinas/profissões na abordagem integral dos problemas de saúde. O trabalho em equipe apresenta-se como mais efetivo y adaptativo para os profissionais que precisam reconhecer sua interdependência. Objetivo: Analisar os intercâmbios sociais e suas relações com liderança, clima e satisfação dos profissionais de equipes Interprofissionais no contexto hospitalar. Metodologia: Pesquisa de método misto sequencial explanatório (QUANT-QUAL). Primeira fase com duas etapas, (1) observacional, transversal y correlacional incluindo regressão linear para satisfação na equipe (SE), liderança transformacional (LT) y clima de equipe (CE), e (2) análise de redes sociais para identificação da estrutura e interações entre membros das equipes. Amostra de 409 profissionais de 53 equipes em um hospital universitário de Santiago, Chile. Na fase qualitativa de desenho descritivo, foram entrevistados 15 profissionais de equipes com resultados extremos e médios. Na primeira fase utilizou-se estatística descritiva, correlação, regressão linear e medidas de coesão e centralidade da rede social formal e informal e na fase qualitativa análise de conteúdo temático, finalizando com a integração dos resultados. Resultados: Verificaram-se associações significativas entre SE, LT y CE. Regressão linear com SE como variável dependente e ajustada por idade, número de membros e tempo na equipe mostrou que o CE (B 0,256) pode explicar em maior medida a SE comparado com LT (B 0,168). A enfermeira foi reconhecida como LT informal por 72% (66%-77%) e o médico por 15% (10%-19%) dos membros. A análise das redes formais mostra que a enfermeira é a principal fonte de orientação para resolver problemas do paciente e a das redes informais que os profissionais tendem a se agrupar com outros da mesma disciplina/profissão. Análise de redes das equipes com resultados extremos na variável SE apresentou diferenças entre as que tinham maior e menor satisfação: coesão (100%-25%), centralidade (100%-57%) e intermediação (100%-36%) respectivamente. A análise das entrevistas resultou em seis temas: trabalho em equipe com objetivos compartilhados para o cuidado centrado no paciente; colaboração com horizontalidade nas relações, suporte e reconhecimento entre os membros e clareza dos papeis e responsabilidades; boas relações interpessoais e maior foco no paciente; inovação para o trabalho em equipe; liderança na equipe e liderança informal e compartilhada. A integração dos resultados evidenciou: SE requer participação e comunicação dos membros, objetivos comuns potencializa o compromisso com o cuidado centrado no paciente, papeis definidos contribui para o trabalho colaborativo e LT informal potencializa o bem-estar, facilita o dialogo e a inovação. Conclusão: O estudo mostrou que o método misto permitiu abordagem explicativa e compreensiva da SE. Evidenciou associação significativa de SE com CE e LT e que o CE pode explicar em maior medida a SE, que os profissionais percebem as relações entre SE, CE e LT e que os significados atribuídos aos construtos destacam: objetivos compartilhados, clareza dos papéis das diferentes disciplinas/profissões, horizontalidade das relações e diálogo entre os profissionais para efetivamente produzir os melhores resultados no paciente.
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