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A violência e a escola: produções discursivas de pais e alunos da comunidade do CoquePatrícia da Silva, Simone 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na década de 80 a vinculação entre a violência e a pobreza tornou-se uma verdade incontestável no país, sendo disseminada nos meios midiáticos, em discursos políticos ou nas conversações cotidianas. Tal associação possibilitou a construção de vários estereótipos em relação aos sujeitos provenientes de camada popular, que passaram a ser percebidos como uma classe social da qual provinham criminosos, pessoas ignorantes, etc. Essas construções sociais também circulam na escola que, em geral, fomenta o preconceito contra esses sujeitos responsabilizando-os pela violência que ocorre no âmbito escolar. Nesse sentido, partindo do pressuposto que as construções discursivas sobre tais indivíduos interferem na forma como eles definem, entendem e veem e o mundo e na forma como constroem suas identidades, nós questionamos que significados esses sujeitos constroem a respeito da violência na escola. Dessa forma, desenvolvemos uma pesquisa cujo objetivo principal é analisar as construções discursivas sobre a violência na escola em discursos de pais e alunos de escolas públicas da comunidade do Coque. Nesse sentido, procuramos investigar como tais indivíduos mobilizam repertórios interpretativos, narrativas e descrições para explicar a ocorrência de tal fenômeno no âmbito escolar. Para efetivar a pesquisa realizamos entrevistas semiestruturadas com pais e alunos de escolas públicas da comunidade do Coque. Entre os alunos as idades variavam de quatorze a dezessete anos, sendo seis do sexo masculino e cinco do sexo feminino. Quanto aos pais, as idades variavam de vinte e seis a setenta e dois anos, sendo dois homens e seis mulheres. Na análise dos dados adotamos a abordagem teórico-metodológica da Psicologia Social Discursiva, cuja ênfase está na função, variabilidade e efeitos do discurso e que traz como principais teóricos Jonathan Potter, Margaret Wetherell, Michael Billig e Derek Edwards. Percebemos que prevalece entre os pais termos que se referem aos aspectos físicos da violência. O mesmo não ocorre nos discursos dos alunos, que definem o fenômeno a partir de termos que aludem aos aspectos físicos, psicológicos e verbais. Quando falam sobre as causas da violência no âmbito escolar é prevalecente entre os pais explicações que salientam fatores microssociais, caraterísticas individuais ou argumentos de cunho psicologizante. Entre os alunos não são focalizados, apenas, argumentos individualizantes, mas também são mobilizadas explicações nas quais os determinantes sociais são ressaltados. É recorrente entre os sujeitos o uso de categorizações para combater os discursos que estereotipam o bairro e seus moradores como sendo violentos. Entretanto, a inserção de outros bairros populares na mesma categoria revelam a dificuldade de tais indivíduos em transcender os discursos dominates, apenas reproduzindo-os. As falas também deixam evidente a dificulade dos pais em identificar a violência exercida pela instituição contra o aluno. O mesmo não acontece com os alunos, que conseguem perceber os insultos de professores e punições como sendo ações de violência. Ressaltamos, ainda, que os indivíduos entrevistados mobilizam conhecimentos e repertórios interpretativos adquiridos em várias instituições das quais participam. Contudo, a apropriação destes não garantem ao indivíduo superar os discursos historicamente construídos sobre as camadas populares. Em muitos casos eles são usados pelos sujeitos para reproduzir preconceitos e estereótipos. Por outro lado, outros indivíduos usam tais conhecimentos para criar novas versões da realidade
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Conhecimentos e práticas de educadores e nutricionistas sobre a educação alimentar e nutricional no ambiente escolarGuerra Albuquerque, Alicinez 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / A educação alimentar e nutricional (EAN) consolida-se como uma estratégia para promover a
saúde e a segurança alimentar e nutricional. No ambiente escolar faz-se necessário que a EAN
seja vivenciada pelos escolares de modo a contribuir para construção do conhecimento sobre a
alimentação e motivar práticas alimentares saudáveis. Neste âmbito destacam-se os
conhecimentos e atuação dos profissionais que lidam com o processo da prática-pedagógica e
alimentação escolar, respectivamente, os educadores e nutricionistas. Estes profissionais
devem conhecer a EAN e sua configuração com a incumbência de implementá-la na escola.
Assim, este estudo tem como objetivo analisar os conhecimentos e práticas sobre EAN na
escola, na perspectiva de educadores e nutricionistas. O estudo utilizou uma abordagem
qualitativa. Esse se realizou durante o período de maio a julho de 2011, e ocorreu na
Secretaria Estadual de Educação do estado de Pernambuco e em uma escola estadual. Os
participantes foram 7 educadores da Gerência de Políticas Educacionais, 8 professores da
escola e 13 nutricionistas das Gerências Regionais de Educação, selecionados pela amostra
intencional, seguindo critério de saturação. A coleta dos dados consistiu de entrevista
semiestruturada individual e a análise das informações foi realizada por meio da Análise do
Conteúdo Temática. Como resultados emergiram as seguintes categorias temáticas: A EAN
como regra de comer certo; A finalidade da EAN: promover hábitos alimentares saudáveis; A
escola: um ambiente fomentador e potencializador da EAN; Atribuições e parcerias dos atores
escolares para a EAN; Barreiras do professor e nutricionista para exercer a EAN; A EAN
como prática pedagógica centrada na realidade alimentar do aluno. A escola é carente em
práticas de EAN; Estratégias de EAN; Limitações para a prática da EAN nas escolas.
Conclui-se que os profissionais referiram diversos conhecimentos sobre a EAN voltados à
promoção da saúde, ao aspecto biologicista da alimentação e a condução do seu processo
educativo. Há poucas práticas de EAN na escola, norteadas pela transversalidade e
interdisciplinaridade, predominando ações isoladas, sendo reflexo do pensamento
fragmentado sobre a alimentação e de algumas limitações do contexto escolar. Daí a
necessidade de buscar intervenções para compartilhar o conhecimento multidimensional da
alimentação e poder abordá-lo nas práticas de EAN na escola
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História da Escola de Serviço Social de Pernambuco : uma análise do projeto ideopolítico em articulação com a realidade pernambucana e brasileira dos anos 30 a 70 do século XXPADILHA, Helena Maria Barros 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Universidade Federal de Pernambuco / Esta pesquisa sobre a história da Escola de Serviço Social de
Pernambuco estabeleceu uma inter-relação com as múltiplas determinações
econômicas, políticas, sociais e culturais que configuraram a questão social e
as políticas sociais na sociedade pernambucana dos anos 38 a 71 do século
XX.
Visualizou as determinações que deram contorno aos projetos
ideológicos e políticos que direcionaram a Escola nas diferentes conjunturas de
sua existência.
Explicitou a gênese do Serviço Social no Estado, iluminando as
mudanças ideológicas e políticas que deram novos contornos ao Serviço Social
de Pernambuco.
Finalmente se debruçou sobre o processo de humanização inerente
ao Serviço Social em suas expressões idealistas e materialistas
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A escola como espaço de valorização e afirmação da identidade étnica pankararuRODRIGUES, Warna Vieira 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-04T11:59:40Z
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Previous issue date: 2012 / A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 ficam assegurados
aos povos indígenas sua organização social, costumes, línguas, crenças e
tradições. Dos desdobramentos legais surge o direito a uma educação específica,
Educação Escolar Indígena- EEI, cujas premissas básicas são: intercultural,
bilíngue e diferenciada. O desafio para os povos indígenas tem sido o de buscar
estratégias de entendimento com o governo e (re)construir modelos de resistência
étnica. Nos documentos emitidos pelas instituições governamentais sobre a
educação escolar indígena, a escola surge na intenção de promover a afirmação,
o fortalecimento, a valorização e a manutenção das identidades étnicas, tendo
como elementos estruturadores a cultura e interculturalidade. O modelo de
escolarização vivenciado pela Escola Pankararu Ezequiel Jatobá, localizada na
Aldeia Brejo dos padres, terras Pankararu, município de Tacaratu, apresenta
elementos que motivaram interesse para realizarmos uma pesquisa etnográfica.
Pois, além de ser uma das poucas escolas indígenas que oferecem o Ensino
Médio, suas práticas pedagógicas são voltadas para trabalhar com os valores,
saberes tradicionais e práticas especificas, garantindo também o acesso à
conhecimentos e tecnologias da sociedade nacional.
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Troca e sociedade : interpretando alguns textos da antropologia inglesaLanna, Marcos P. D 13 July 2018 (has links)
Orientador: Roberto Cardoso de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T20:49:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1987 / Resumo: Não informado. / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Antropologia Social
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Um estudo com crianças de escola pública sobre o conceito de diferentes gêneros de textosSILVA, Ana Paula da January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O presente estudo teve como objetivo analisar o desenvolvimento da consciência
metatextual entre crianças de escola pública de diferentes séries (1ª e 3ª), através do
conceito que estas crianças apresentavam em relação a diferentes gêneros de textos
(história, carta e notícia de jornal). Participaram do estudo 40 crianças com idades entre 7 e
9 anos, freqüentando 1ª e 3ª séries do ensino fundamental. Todos os sujeitos foram
submetidos individualmente a duas tarefas: (1) pedia-se que a criança definisse de forma
aleatória uma história, uma carta e uma notícia de jornal. (2) Foram lidos seis textos de
forma randômica para cada criança (sendo dois de cada gênero), pedindo-se após a leitura
que a criança identificasse a qual gênero pertencia cada texto. Os dados foram analisados
de acordo com as categorias criadas por meio das respostas fornecidas pelas crianças, sendo
as mesmas categorias para ambas as tarefas. De modo geral, observou-se que tanto na tarefa
de definição, quanto na tarefa de identificação as crianças da 3ª série, demonstraram melhor
habilidade em conceituar os textos, tanto por meio de respostas mistas (que combinam
vários atributos definidores de cada texto) quanto por meio das isoladas, um maior número
de respostas nas várias categorias. Os resultados indicam um progresso significativo com a
idade e a escolaridade em relação ao desenvolvimento da consciência metatextual de textos.
As discussões deste estudo focalizam aspectos relevantes sobre a consciência metatextual,
pouco discutidos na literatura
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Estudo descritivo de aplicação da disciplina "Fundamentos Biologicos da Educação" na formação de professores e especialistas em educação, como instrumento de integração escola-comunidadeMendonça, Carlos Ovidio Lopes de 17 July 2018 (has links)
Orientador : Luiz Augusto Magalhães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Matematica, Estatistica e Ciencia da Computação / Made available in DSpace on 2018-07-17T12:47:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1981 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Ensino de Ciências e Matemática
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A doutrina de Mary Parker Follett : algumas implicações na escolaCarvalho, Maria Lucia Rocha Duarte de, 1937- 19 July 2018 (has links)
Orientador: Miguel de la Puente / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-19T09:09:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1976 / Resumo: O presente trabalho oferece os resultados de estudo elaborado em duas etapas, sobre um mesmo tema, em um dupla abordagem e que traduzem dois momentos significativos da evolução ou "revolução" intelectual por que passou quem o empreendeu. O estudo inicial foi colocado sob o foco de uma tentativa de evidenciar os determinantes da gênese psico-pedagógica de uma atitude disciplinada, com vista a oportunizar uma postura desejável de maneira a se obter aquele comportamento coletivo que constitui a expectativa dos que planejam e executam as tarefas formativas da educação, em uma instituição de ensino. Analisaram-se os componentes envolvidos na dimensão da "atitude disciplinada", com a finalidade de se identificarem as diferentes "categorias" de indisciplina, com base em seus indicadores, dentro do processo educativo, tendo em vista seus agentes mais próximos: o aluno, sua família e a escola, como organização, sob o prisma da administração escolar.
Esta foi a primeira abordagem, vivenciada em 1973 e 1974. Este trabalho exigiu muito esforço e recursos materiais que só se justificam pela "evolução", ou melhor, pela "revolução" realizada na presente tese e no próprio redimensionamento das tarefas nesta área, que significativamente passaram a se constituírem em um segundo momento, como se verá logo a seguir. A segunda etapa desenvolveu-se redimensionamento da primeira abordagem. teve, através do trabalho realizado, foi ação de "disciplina-indisciplina" evidenciava com vistas a um
A sensação que se a de que a concebe uma visão inadequada por parte daqueles envolvidos no "processo formativo", do qual a "atitude disciplinada" é resultado e não caminho. Partiu-se de várias "crenças". A disciplina envolve-se e identifica-se com todas as formas de expectativas desejáveis, apontadas carno meta de ação educativa. Ainda mais: disciplina não se impõe, propõe-se; não se exige, espera-se; não se cobra, recebe-se. A disciplina não pode ser considerada c_ mo um "produto final acabado" e estático, nem como um "estereótipo" que pune as violações dos códigos de posturas sociais. Com base nestes pressupostos, disciplina não é meio, nem instrumental, nem condição prévia, e sim um resultado, cuja essência se traduz melhor ao se concebê-la como processo em continuidade, gradativo e progressivo. Sendo processo ela nunca termina: acompanha o devir dos indivíduos. É um exercício pessoal que se inicia na infância, sofre os percalços da anomia, passa pelas deformações da heteronomia, para ganhar o redimensionamento da autonomia consciente e responsável. Considerando-se a escola, disciplina envolve os determinantes significativos e inconscientes do psiquismo de cada aluno, de cada professor, de cada funcionário, de cada pai, de todos os "ool61as" em uma interação "sui generis", difícil de ser enquadrada nos parâmetros organizacionais do "sistema normativo" vigente.
As reflexões que brotaram do trabalho empreendido configuraram a necessidade de se pensar profundamente na proposição e redimensionamento da organização escolar, na qual se coloca a exigência de condições propícias ao estabelecimento de um modelo participativo, que possibilite a toda unida de escolar gerar sua própria força de condução. Na escola, como uma instituição social, não se d_ ve conceber a existência de uma única autoridade, que resolva administra-la, sem atentar para as muitas repercussões de sua atuação, pois há todo um processo de interação envolvendo as mútuas reações dos comportamentos dos indivíduos. Acontece, porém que a convivência e o relacionamento entre os que compõem uma organização é um problema delicado e difícil: há diferenças entre os indivíduos, muitas vezes traduzidas em hostilidades de professores contra profess2 res, funcionários contra funcionários, alunos contra alunos, motivadas por divergências em torno de toda sorte de problemas (posições filosóficas, políticas, pedagógicas,etc.), tentando cada indivíduo ou grupo demonstrar ou desacertos do comportamento do outro. Esta foi a "evolução" porque passou a autora desta tese, que confessa sua perplexidade diante de dados quantitativos, anteriormente recolhidos: "está faltando algo" na unidade escolar, identificável com o próprio processo formativo que transcende as limitações de qualquer concepção restrita de disciplina, para fazê-la coincidir com a própria vida de todos, em uma realidade totalizante e abrangente, que deve ser a escola, sem descontinuidade, mas colocada na vida de cada um como apenas uma etapa, entre muitas, do grande treino para a democracia; e este foi o clímax a que se chegou. Daí surgiu a necessidade de se pensar em uma organização e colar capaz de ensejar uma nova dimensão da atitude disciplinada, naturalmente com o embasamento de algum corpo doutrinário. Pensou-se, pois, em proporcionar uma contribuição nesse sentido. Para tal, resolveu-se encetar essa seguida etapa do trabalho, isto é, pesquisar princípios de organização que satisfizessem tal propósito / Doutorado / Doutor em Ciências
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A influência da família no processo de alfabetização: um estudo de caso numa instituição filantrópica na cidade de São Paulo / The family influence in the literacy learning process: A case-study in a charity institution in the city of São PauloDanila Orbea Maggi 03 May 2011 (has links)
O processo de alfabetização de uma pessoa, ainda nos dias atuais, é algo intrigante, fascinante e, por vezes, misterioso. Inúmeras são as publicações a respeito do tema, porém novos questionamentos surgem e mobilizam novas investigações, novas hipóteses. A presente pesquisa foi inicialmente motivada pelo intrigante questionamento: crianças que convivem diariamente com suas famílias tem maior facilidade de aprendizagem durante o processo de alfabetização? Para tentar respondê-lo, o caminho percorrido foi o de confrontar-se com a realidade de uma sala de alfabetização diferente: situada numa instituição filantrópica, sem fins lucrativos, com crianças de cinco e seis anos em situação de risco. Algumas dessas crianças permaneciam na instituição durante a semana e só iam para suas casas aos finais de semana. Outras apenas passavam o dia na escola, iam para suas casas à noite. Esta instituição foi responsável por suprir as necessidades dessas crianças em diversos âmbitos: social, cultural, de saúde, de alimentação, de moradia, de segurança e o mais importante: no âmbito educacional, fornecendo os elementos necessários para o favorecimento do processo de alfabetização da criança. O contato com essas crianças teve duração de um ano letivo, suficiente para visualizar ações e até estabelecer algumas relações. Na tentativa de compreender aquilo que foi observado, buscou-se o aporte teórico fornecido pelas publicações de Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e Magda Soares, no que diz respeito ao processo de alfabetização especificamente e, para compreender o conceito de família, buscou-se aporte em Philippe Áries, que demonstra a historicidade deste conceito através de uma análise iconográfica e Françoise Héritier, que procura delinear o conceito sob a ótica da Antropologia, desmistificando o mito da família desestruturada, assim como Lévi-Strauss e As estruturas elementares do parentesco. Para tratar da interação entre as duas instituições, o principal autor foi Vygotsky. Após alguns encontros e desencontros, foi possível estabelecer a relação entre os dois conceitos e até encontrar um novo elemento: as funções que a família desempenha. Sem pretensão de esgotar o tema o presente trabalho sugere novos olhares e questionamentos para a o tema da relação família-escola. / Ones literacy learning process, yet in our days, is something intriguing, fascinating and, sometimes, mysterious. There are a vast number of publications on this theme, however new questionings arise and mobilize new researches, new hypothesis. This research was initially motivated by the intriguing questioning: Do children who daily live together with their families have more ease of learning during their literacy learning process? To answer this, the chosen path was to face the reality of a different classroom: located in a non profit charity institution, composed by children between five and six years old, on risk conditions. Some of them stayed at the institution during the whole week and came back home on weekends. Others stayed during the day and came back home at night. This institution was responsible for supplying their needs on many scopes: social, cultural, health, living, security and the most important: the educational scope, providing them with the necessary elements for their literacy learning favoring. The one school year length interaction with these children was enough to identify many actions and even establish some relations. In attempt to understand what was observed, theoretical support found on publications from Emilia Ferreiro, Ana Teberosky and Magda Soares, was sought, specifically in what relates to literacy learning process. Moreover, to comprehend the familys concept, support was sought on Phillippe Áries, which demonstrates this concepts historicity through an iconographic analysis, and on Françoise Héritier, which delineates the concept under the Anthropologys view, demystifying the myth of unstructured family, as well as Lévi-Strauss and The elementary structures of kinship. To handle with the interaction among these two institutions, the main author was Vygotsky. After some matches and mismatches, it was possible to establish the relation among the two concepts and even find a new element: the functions that the family performs. This present work suggests new views and questionings on the family-school relation theme, without the pretension to exhaust it.
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Narrativas Nambikwara Katitaurlu : vivências transformadoras /Geminiano, Rilane Silva Reverdito January 2019 (has links)
Orientador: Marcelo Augusto Totti / Resumo: O estudo busca conhecer as narrativas da comunidade indígena Nambikwara Katitaurlu no estado do Mato Grosso, local onde se faz presente uma escola em seu território imemorial. Essa escola foi conquistada por meio da luta do povo indígena, que conseguiu a implementação de três salas de aulas anexas da rede estadual na área Vale do Guaporé, Terra Indígena Sararé, aldeia Central. A ideia desse trabalho é conhecer as narrativas e propor métodos e técnicas de aprendizagem e ensino a partir do conhecimento das necessidades dos escolares bem como da comunidade, dialogando, assim, os conhecimentos científicos que fazem parte da vida cotidiana da comunidade ao qual essa etnia está inserida. Os primeiros resultados possibilitaram observar que o processo de educação escolar indígena ainda pouco pesquisado, considera a realidade sociocultural dos indígenas, a falta de conhecimento das narrativas, a utilização do livro didático em escolas e salas de aulas indígenas denota esse processo de distanciamento da cultura escolar das necessidades da comunidade. O percurso metodológico se sustenta em Willis (1991) que buscou atrelar os conhecimentos científicos à realidade social e cultural dos escolares. Desse modo, tendo como ferramentas a análise documental, levantamento bibliográfico, etnografia e as narrativas, faremos um mapeamento que permita compreender a cultura, isso possibilita que os alunos indígenas reconheçam suas realizações pela interação dos conhecimentos da sua história, aos quai... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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