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Uma abordagem sobre as doenças ocupacionais.

Sicoli, Elyseu 18 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 elyseusicoli_tese.pdf: 2441826 bytes, checksum: 674fd5e0ef6362d6b45b1ebf11e5cfd9 (MD5) Previous issue date: 2011-02-18 / The Cumulative Trauma Disorders (CTD) hás been common in various professions that require repeating the same movement several times thoughout the day. The professionals more affected by this problem, are: workers in production lines, cash drawers operators, homemakers, dentists, and others. Also called by work Related Musculoskeletal Disorders (WRMD) or Musculoskeletal Disorders Related to Working (MDRW), these lesions are caused by the repetitive or forced use of the muscles groups or inadequate posture. The most common symptoms are ache, tingling feelings, mysterious numbness, muscle fatigue and peripheral nerves. Several factors have been making that the personal and Professional life is much affected: intense and chronic sumptoms, lack of prevention and rehabilitation policies by the companies, late diagnosis and treatment, among other. Objective: The purpose of this work was to asses the knowledge degree of the professionals ins São José do Rio Preto among the occupational diseases and improve education in the graduation about these occupational illnesses so that students in future can prevent the same problem. Methods: The learners participating in this project went to the dental clinics of São José do Rio Preto, and explained the objectives as well as the Term of Free and Informed Consent. They made the interview with the professional using a questionnaire, avoiding the interference or reading of the data by others. The listing of clinics was obtained through the Regional Council of Dentistry Station of São José do Rio Preto. The questionnaire addressed questions since the knowledge of the diseases through what the professionals do to avoid them. The questionnaire also had the objective of selecting samples. Interesting results were obtained through research, such that 42.85% of participants already had some joint pain manifestation, which may be signs of repetitive strain injury and that nearly 99% of workers had some basic ergonomics in your graduation, but only 63.63% implemented in your office. The project was submitted by the Ethical Committee, and the volunteers that agreed in participating on the study signed a free and informed consent, as resolution 196/96 of the National Council of Ethics and the search of the Health Ministry. / As L.E.R. (Lesões por Esforços Repetitivos) têm se mostrado comuns em diversas profissões que exigem a repetição do mesmo movimento diversas vezes ao longo do dia. Os profissionais mais afetados por esse mal são: operários em linhas de produção, operadores de caixas, donas de casa, Cirurgiões-Dentistas, entre outros. Também chamadas de DORT (Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) ou AMERT (Afecções Musculo-Esqueléticas Relacionadas ao Trabalho), estas lesões são causadas pelo uso repetitivo ou forçado de grupos musculares, ou postura inadequada. Os sintomas mais comuns são dores, sensação de formigamento, dormência, fadiga muscular, perda da força muscular em conseqüência de alteraçãoes nos tendões, musculaturas e nervos periféricos. Vários fatores acabam fazendo com que a vida pessoal e profissional seja muito afetada: sintomas intensos e crônicos, falta de uma política de prevenção e reabilitação por parte das empresas, diagnóstico tardio e tratamento inadequado, entre outros. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de conhecimento dos Cirurgiões Dentistas de São José do Rio Preto acerca das doenças ocupacionais e melhorar o ensino na Graduação sobre enfermidades, de forma que os alunos futuramente previnam as mesmas. Casuística e Metodos: Os pesquisadores participantes do projeto foram aos consultórios odontológicos de São José do Rio Preto, e explicaram os objetivos da pesquisa, bem como o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Fizeram a entrevista com o Cirurgião Dentista, através de um questionário, evitando assim que houvesse interferências ou leitura dos dados coletados por outras pessoas. A listagem dos consultórios foi obtida através do Conselho Regional de Odontologia Delegacia de São José do Rio Preto. O questionário abordou questões desde o conhecimento das enfermidades até o que o profissional faz para evitá-las. O questionário também teve por objetivo selecionar a amostra, identificando os dados necessários para a pesquisa. Resultados interessantes foram obtidos através da pesquisa, 42,85% dos participantes já tiveram alguma manifestação dolorosa nas articulações, o que pode ser indícios de lesão por esforço repetitivo e que quase 99% desses profissionais tiveram noções básicas de ergonomia na sua graduação, mas apenas 63,63% aplicaram em seu consultório. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética, e os voluntários que concordaram em participar do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, conforme a resolução 196/96 do Conselho Nacional em Ética e Pesquisa do Ministério da Saúde.
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Perícia ou imperícia: laudos da justiça do trabalho sobre LER/Dort / Expertise or malpractice in Labour Justice on RSI [Thesis]. São Paulo (BR): Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Maeno, Maria 14 March 2018 (has links)
Introdução: O Código de Processo Civil determina que nos processos judiciais em que a matéria depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, que produzirá um laudo. Foram analisados 83 laudos de processos judiciais do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), referentes a reclamantes com Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort), que abrangem afecções crônicas do sistema musculoesquelético de origem ocupacional e são decorrentes, dentre outros motivos, da execução de movimentos repetitivos por tempo prolongado e sobrecarga estática, sem que haja tempo para uma recuperação fisiológica. Deveriam abordar os vários aspectos do adoecimento para auxiliar a decisão judicial quanto à existência de agravo à saúde relacionado ao trabalho, assim como sua extensão e repercussões sobre a vida e capacidade laboral do trabalhador. Objetivos: Identificar e analisar, nos laudos, conceitos sobre adoecimento ocupacional e incapacidade laboral, bem como as principais linhas de argumentação, para a descaracterização do nexo causal nos casos em que havia nexo causal presumido pelo critério epidemiológico. Material e método: O material de estudo (83 laudos) foi buscado dentre os processos arquivados no período de 2012 a 2016 na Coordenadoria de Gestão de Arquivo do TRT-2, que abrange 30 municípios da região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista. Atributos associados aos grandes temas da pesquisa foram codificados com o objetivo de melhor sistematização para uma análise de conteúdo. Resultados: Os laudos periciais foram elaborados, na sua quase totalidade por médicos, dentre os quais 56 (67,47%) médicos do trabalho, 13 (15,66%) médicos sem especificação de especialidade, 9 (10,84%) médicos com especialização em perícia ou legistas e 4 ortopedistas (4,82%). Um deles (1,21%) foi elaborado por fisioterapeuta. Do total de laudos, 25 (30,12%) não tinham quaisquer informações sobre o processo de adoecimento e apenas 23 (27,71%) contemplaram uma história clínica abrangente. Em 34 (40,96%) não havia qualquer informação sobre as características da atividade de trabalho e em 30 (36,15%) havia a citação de alguns aspectos biomecânicos. Apenas 19 (22,89%) apresentaram uma análise da atividade de trabalho, incluindo aspectos biomecânicos e organizacionais. Nenhum laudo continha uma análise da incapacidade para o trabalho de forma ampla, sendo que em 50 laudos (60,24%), o perito considerou apenas o diagnóstico para se pronunciar sobre a incapacidade. Do total dos laudos, apenas 13 (15,66%) utilizaram o conceito de multicausalidade e 12 (14,46%) o de concausalidade. Dos 15 laudos com nexo causal presumido pelo critério epidemiológico, descaracterizados no caráter ocupacional na perícia, nenhum continha uma análise da atividade de trabalho, embora 9 deles tenham utilizado argumentos biomecânicos, 8 tenham utilizado o argumento de que se tratava de doença degenerativa e 3 de que o quadro era de fibromialgia não ocupacional. Foram discutidos conceitos de adoecimento ocupacional, nexo causal e incapacidade, além da relação de desigualdade, presenteísmo, individualização do adoecimento e culpabilização. Conclusão: A maioria dos laudos periciais peca pela falta de consistência conceitual, metodológica e argumentos fundamentados, deixando lacunas na área clínica, na análise da atividade de trabalho e na avaliação de incapacidade. / Introduction: The Civil Code Procedure determines that in judicial proceedings in which the matter depends on technical or scientific knowledge, the judge will be assisted by experts, who will produce a forensic report. A total of 83 reports, from the Regional Labor Court of the 2nd Region (TRT-2), were analysed, concerning claimants suffering from Repetitive Strain Injury or Work-Related Musculoskeletal Disorders (RSI/WRMD), which include occupational chronic conditions of the musculoskeletal system, that are due, among other reason to the execution of repetitive movements for a prolonged time and static overload without pause foa a physiological recoevery. They should address the various aspects of illness in order to assist the judge in his decision regarding the existence of as aggravated health related to work, as well as its extent and repercussions on the life and work capacity of the worker. Objectives: To identify and analyse concepts about occupational illness and disability to work, expressed in the reports, as well as the main lines of argument, for the de-characterization of the causal nexus in cases where there was causal nexus presumed by the epidemiological criterion. Material and method: The study material was searched from the archived processes from 2012 to 2016 in the File Management Coordination of TRT-2, which covers 30 municipalities in the metropolitan region of São Paulo and Baixada Santista. Attributes associated with the major themes of the research were codified with the aim of better systematization for a content analysis. Results: The expert reports were elaborated almost entirely by physicians, among them 56 (67.47%) occupational physicians, 13 (15.66%) doctors without a declared specialty, 9 (10.84%), forensic doctors, 4 orthopedists (4,82%). One of the reports (1.21%) was elaborated by a physiotherapist. Of the total reports, 25 (30.12%) did not have information about the illness process and only 23 (27.71%) contemplated a comprehensive medical history. In 34 (40.96%) there was no information about the characteristics of the work activity and in 30 (36.15%) there were citation of some biomechanical aspects. Only 19 (22.89%) presented an analysis of the work activity, including biomechanical and organizational aspects. No report contained an embrancing analysis of disability to work comprehensively, and in 60.24% of them, the expert considered only the diagnosis to pronounce on the disability. Of the total reports, only 13 (15.66%) used the concept of multicausality and 12 (14.46%) the concept of concausality. Of the 15 reports with a presumed causal nexus by the epidemiological criterion, which were not characterized in the occupational character, none contained an analysis of the work activity, although 9 of the 15 reports used biomechanical arguments to de-characterize the occupational character, 8 used the argument that it was degenerative disease and 3 that the condition was non-occupational fibromyalgia. Concepts of occupational illness, causal nexus and disability were discussed, as well as the relationship of inequality, presenteism, individualization of illness and blame. Conclusions: Most of the expert reports are lacking in conceptual, methodological and reasoned arguments, leaving relevant gaps in the clinical area, in the analysis of the work activities and in the assessment of disability.
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Estresse no trabalho e lesões por esforços repetitivos (LER) em servidores públicos de uma Universidade no Estado do Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde / Job stress and repetititve sttrain injuries (RSI) in servers of a public university in the state of Rio de Janeiro: Pró-Saúde Study

Marcelle Drumond Piazi 04 May 2012 (has links)
O presente estudo avalia a associação entre estresse no trabalho e auto-relato de diagnóstico médico de lesão por esforço repetitivo (LER). Trata-se de um estudo seccional, inserido no Estudo Pró-Saúde, que consiste no acompanhamento de uma coorte de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos, no ano de 2001, a partir da aplicação de um questionário auto-preenchível. A população de estudo constou de 3.314 funcionários, dentre os quais, 485 apresentaram auto-relato de diagnóstico médico de LER, após sua admissão como funcionários da universidade. A prevalência de LER foi maior entre as mulheres (19,4%) do que entre os homens (8,8%). O estresse no trabalho foi avaliado através da versão reduzida do Job Content Questionnaire, desenvolvido por Karasek e Theorell, cujas questões se destinam a avaliar a demanda psicológica, o controle sobre o próprio trabalho e, o apoio social no trabalho. A análise do estresse no trabalho foi realizada de acordo com os quadrantes propostos por Karasek (1979): baixa exigência (baixa demanda e alto controle); trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle); alta exigência (alta demanda e baixo controle) e; trabalho ativo (alta demanda e alto controle). Nesta análise, utilizou-se como categoria de referência, a baixa exigência, por compor um cenário ideal de trabalho. Após ajuste por variáveis socioeconômicas e demográficas (idade, escolaridade e renda familiar per capita) e, ocupacionais (anos de trabalho na universidade e ocupação), homens e mulheres com alta exigência no trabalho, apresentaram uma chance maior de serem acometidos por LER (homens: OR= 1,88; IC95% 1,07-3,29 e mulheres: OR= 1,90; IC95% 1,32-2,02). No ajuste adicional pelo apoio social no trabalho, houve redução da força da associação, para ambos os sexos. Para as mulheres com alta exigência no trabalho, esta associação manteve-se significativa (OR= 1,63; IC95%= 1,12-2,37); enquanto que para os homens, esta associação ficou marginalmente significante (OR= 1,62; IC95%= 0,91-2,87). Este estudo reforça que o desequilíbrio entre a demanda psicológica no trabalho e o controle sobre o próprio trabalho é importante na ocorrência de LER e, portanto, pode ser útil na elaboração de medidas preventivas desse crescente problema de sáude pública. Espera-se que as hipóteses geradas neste estudo possam ser testadas em novas investigações que incorporem o desenho longitudinal, como o Estudo Pró-Saúde, no qual este se insere. / The study evaluates the association between job strain and self-reported medical diagnosis of repetitive strain injury (RSI). This is a cross-sectional study, included in the Pro-Saude Study, which consists of tracking a cohort of technical and administrative employees of a university in the State of Rio de Janeiro. The data were obtained in 2001 from the application of a self-administered questionnaire. The study population consisted of 3314 employees, among which 485 were self-reported medical diagnosis of RSI, after this admission to university. The prevalence of RSI was higther among women (19.4%) than amog men (8.8%). Job strain was assessed by the shortened version of Job Content Questionnaire, developed by Karasek and Theorell, whose questions are intended to assess the psychological demands, control over work, and social support. The analysis of job strain was performed according to the quadrants proposed by Karasek (1979): low strain (low demand and high control), passive job (low demand and low control), high strain (high demand and low control) and, active job (high demand and high control). In this analysis, was used as the reference category, the low strain, an ideal setting for composing work. After adjusting for socioeconomic and demographic variables (age, education and family income per capita) and occupational (years work and occupation), men and women with high demands at work were more likely to be affected by RSI (men : OR = 1.88, 95% CI 1.07; 3.29 and women: OR = 1.90, 95% CI 1.32; 2.02). In additional adjustment for social support at work, a reduction in strength of association for both sexes was founded. For women at high strain at work, this association remained significant (OR = 1.63, 95% CI 1.12 to 2.37), while for men, this association was marginally significant (OR = 1, 62, 95% CI 0.91 to 2.87). This study reinforces that the imbalance between job psycological demands and job control is important in the occurrence of RSI and therefore may be useful in developing preventive measures of this growing problem of public health. It is expected that the hypoteses generated in this study can be tested in further investigations that include the longitudinal design, as the Pro-Saude Study, in which it falls.
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O trabalho do atendente de call center: adoecimento por LER/DORT e descartabilidade / The call center work: diseasementt for RSI/WRMD and dismissabled

SANTOS, Adna Oiridéia Rabelo dos January 2006 (has links)
SANTOS , Adna Oiridéia Rabelo dos. O trabalho do atendente de call center: adoecimento por LER/DORT e descartabilidade. 2006. 107 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2011-11-29T19:17:44Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_AORDSantos.pdf: 1139208 bytes, checksum: 91f43a3112823271daae9404b46e00f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-01-12T13:33:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_AORDSantos.pdf: 1139208 bytes, checksum: 91f43a3112823271daae9404b46e00f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-12T13:33:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_AORDSantos.pdf: 1139208 bytes, checksum: 91f43a3112823271daae9404b46e00f5 (MD5) Previous issue date: 2006 / Each year a considerable number of workers are obliged to stop working due to work-related health problems. Those who manage to recover and resume their professional activities often do so under certain health restrictions. The objective of the present study was to look into the work-disease-rehabilitation process of workers afflicted with repetitive strain injury (RSI)/work-related musculoskeletal disorder (WRMD). Semistructured interviews were applied to seven operators at a private call center in Ceará (five of whom presented RSI/WRMD), one supervisor and one trade union representative. The findings show that our subjects share a number of characteristics with call center operators described in other studies on RSI/WRMD, such as the prevalence of female workers (>70%) and outsourced jobs. On the other hand, our subjects differed from most studies with regard to their age range (18-22 years) and schooling (relatively high level). Many of our subjects were taking courses at the university in order to improve their professional qualification while on the job. The poor working conditions, long hours and pressure for productivity placed our subjects at increased risk for acquiring RSI/WRMD. In general, when workers present work-related diseases, companies may deny the existence of a causal relationship. When such relationships are recognized workers are referred to treatment and rehabilitation through public health care (SUS). When rehabilitated workers return to their respective companies they are often given jobs below their actual skill level to prevent recurrence of RSI/WRMD. Once the period expires during which rehabilitated workers are protected against dismissal by law, many such workers are laid off. Thus, workers in this category are caught in a dilemma: if they remain on the job after their rehabilitation, they will have to perform activities they consider meaningless or even humiliating, while being discriminated by peers and supervisors, and if they decide return to the labor market, they will do so as recently rehabilitated and not yet fully trained. / Dentro do atual contexto do trabalho, muitos trabalhadores têm sido afastados de seu exercício profissional em decorrência de adoecimento provocado pela própria situação de trabalho. Quando ocorre retornarem às suas atividades laborais, após o restabelecimento de sua saúde, muitas vezes o fazem com restrições de sua capacidade de trabalho. O objetivo deste trabalho é apreender a experiência dos atendentes quanto ao processo de trabalho-adoecimento por LER/DORT-reabilitação. A pesquisa envolveu sete atendentes de um call center de uma empresa privada de telecomunicações que atua no estado do Ceará, entre os quais cinco apresentavam sintomas de LER/DORT e dois permaneciam saudáveis, uma supervisora e um membro do sindicato da categoria. A técnica utilizada foi a entrevista semi-estruturada. Os resultados encontrados revelaram que alguns aspectos do perfil do atendente são semelhantes aos apresentados em outros estudos, como, por exemplo, a predominância feminina com pouco mais de 70% e a preponderância da terceirização como vínculo de trabalho. Quanto aos aspectos que diferiram estão a predominância de atendentes com idade entre 18 e 22 anos e o nível de escolaridade elevada. Neste caso, encontramos um número expressivo de atendentes matriculados em cursos superiores, o que significa que se trata de trabalhadores que ainda estão buscando maior qualificação enquanto trabalham. Esses atendentes se defrontam com condições de trabalho precárias, ritmos intensos de trabalho e cobranças excessivas por produtividade, o que maximiza suas chances de adquirir a LER/DORT. Somando-se a isso, nas situações em que trabalhador adoece, a empresa tenta encobrir a relação com a situação de trabalho, negando-se a reconhecer o nexo causal entre os aspectos do trabalho e a doença. Nos casos em que se reconhece o nexo causal, o atendente é encaminhado para tratamento e reabilitação através do INSS. Quando este trabalhador retorna à empresa, em geral assume um posto de trabalho muito aquém de sua qualificação por praticamente não haver outra atividade que possa realizar sem riscos para o retorno dos sintomas de LER. Afora isto, uma vez findo seu período de estabilidade em razão do adoecimento, o atendente geralmente é demitido. Esses trabalhadores vivem, portanto, dois dilemas que os amedrontam: ao permanecer na empresa, são forçados a realizar atividades que consideram inúteis e até humilhantes, o que leva a sentirem-se discriminados por colegas e supervisores; ao serem demitidos, estarão no mercado de trabalho já com sua capacidade de trabalho comprometida, antes mesmo de estarem totalmente qualificados, e tendo que concorrer com aqueles que são considerados saudáveis.
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Estresse no trabalho e lesões por esforços repetitivos (LER) em servidores públicos de uma Universidade no Estado do Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde / Job stress and repetititve sttrain injuries (RSI) in servers of a public university in the state of Rio de Janeiro: Pró-Saúde Study

Marcelle Drumond Piazi 04 May 2012 (has links)
O presente estudo avalia a associação entre estresse no trabalho e auto-relato de diagnóstico médico de lesão por esforço repetitivo (LER). Trata-se de um estudo seccional, inserido no Estudo Pró-Saúde, que consiste no acompanhamento de uma coorte de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos, no ano de 2001, a partir da aplicação de um questionário auto-preenchível. A população de estudo constou de 3.314 funcionários, dentre os quais, 485 apresentaram auto-relato de diagnóstico médico de LER, após sua admissão como funcionários da universidade. A prevalência de LER foi maior entre as mulheres (19,4%) do que entre os homens (8,8%). O estresse no trabalho foi avaliado através da versão reduzida do Job Content Questionnaire, desenvolvido por Karasek e Theorell, cujas questões se destinam a avaliar a demanda psicológica, o controle sobre o próprio trabalho e, o apoio social no trabalho. A análise do estresse no trabalho foi realizada de acordo com os quadrantes propostos por Karasek (1979): baixa exigência (baixa demanda e alto controle); trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle); alta exigência (alta demanda e baixo controle) e; trabalho ativo (alta demanda e alto controle). Nesta análise, utilizou-se como categoria de referência, a baixa exigência, por compor um cenário ideal de trabalho. Após ajuste por variáveis socioeconômicas e demográficas (idade, escolaridade e renda familiar per capita) e, ocupacionais (anos de trabalho na universidade e ocupação), homens e mulheres com alta exigência no trabalho, apresentaram uma chance maior de serem acometidos por LER (homens: OR= 1,88; IC95% 1,07-3,29 e mulheres: OR= 1,90; IC95% 1,32-2,02). No ajuste adicional pelo apoio social no trabalho, houve redução da força da associação, para ambos os sexos. Para as mulheres com alta exigência no trabalho, esta associação manteve-se significativa (OR= 1,63; IC95%= 1,12-2,37); enquanto que para os homens, esta associação ficou marginalmente significante (OR= 1,62; IC95%= 0,91-2,87). Este estudo reforça que o desequilíbrio entre a demanda psicológica no trabalho e o controle sobre o próprio trabalho é importante na ocorrência de LER e, portanto, pode ser útil na elaboração de medidas preventivas desse crescente problema de sáude pública. Espera-se que as hipóteses geradas neste estudo possam ser testadas em novas investigações que incorporem o desenho longitudinal, como o Estudo Pró-Saúde, no qual este se insere. / The study evaluates the association between job strain and self-reported medical diagnosis of repetitive strain injury (RSI). This is a cross-sectional study, included in the Pro-Saude Study, which consists of tracking a cohort of technical and administrative employees of a university in the State of Rio de Janeiro. The data were obtained in 2001 from the application of a self-administered questionnaire. The study population consisted of 3314 employees, among which 485 were self-reported medical diagnosis of RSI, after this admission to university. The prevalence of RSI was higther among women (19.4%) than amog men (8.8%). Job strain was assessed by the shortened version of Job Content Questionnaire, developed by Karasek and Theorell, whose questions are intended to assess the psychological demands, control over work, and social support. The analysis of job strain was performed according to the quadrants proposed by Karasek (1979): low strain (low demand and high control), passive job (low demand and low control), high strain (high demand and low control) and, active job (high demand and high control). In this analysis, was used as the reference category, the low strain, an ideal setting for composing work. After adjusting for socioeconomic and demographic variables (age, education and family income per capita) and occupational (years work and occupation), men and women with high demands at work were more likely to be affected by RSI (men : OR = 1.88, 95% CI 1.07; 3.29 and women: OR = 1.90, 95% CI 1.32; 2.02). In additional adjustment for social support at work, a reduction in strength of association for both sexes was founded. For women at high strain at work, this association remained significant (OR = 1.63, 95% CI 1.12 to 2.37), while for men, this association was marginally significant (OR = 1, 62, 95% CI 0.91 to 2.87). This study reinforces that the imbalance between job psycological demands and job control is important in the occurrence of RSI and therefore may be useful in developing preventive measures of this growing problem of public health. It is expected that the hypoteses generated in this study can be tested in further investigations that include the longitudinal design, as the Pro-Saude Study, in which it falls.
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Aspectos clínicos e funcionais em trabalhadores ativos com e sem sintomas ou evidências de DORT.

Walsh, Isabel Aparecida Porcatti de 02 December 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseIAPW.pdf: 1512962 bytes, checksum: fa65d9db2288861ce39f29eb99b3533c (MD5) Previous issue date: 2004-12-02 / Work-related musculoskeletal disorders (WRMDs) are diseases that result in persistent pain, loss of functional capacity and associated work disability. This diagnostic is important because it is used to guide clinical and legal decisions. Their initial diagnosis is difficult because such diagnoses are based on complaints of pain and they often involve conflicting social and economic interests. Because of the complexity of such diagnoses, further studies are needed in order to analyze the association between subjective descriptions and objective findings. Therefore was made two research. The objective of the first research was to evaluate the impact of personal, clinical and occupational aspects on work ability of workers with and without WRMDs using an approved version of the Work Ability Index (WAI) and pain scale. This evaluated 127 workers of industrial production lines. A descriptive analysis was carried out using the Chi-square test and it was also performed a logistic regression analysis. A significant association was identified between the WAI and all personal, clinical and occupational aspects. Regression analysis showed that pain and sick leave together accounted for 59% of poor work ability. The objective of the second research was to evaluate the clinical and functional aspects of WRMDs, in relation to physical evaluation, perception of pain, self-reporting of symptoms and functional ability, among active workers at a single company with and without symptoms or evidence of this disorders. 134 female workers were physically evaluated by two trained physiotherapists. They filled out a questionnaire on discomfort due to pain, a pain scale, the Oswestry Disability Questionnaire (ODQ) and the Work Ability Index (WAI). The results were correlated and logistic regressions were run. According to the results symptom reports were explained by the results from the pain scale and the clinical findings and clinical findings by symptom reports and WAI. In two research the relationship between pain, symptom reports and clinical findings demonstrates that the patient s current state can be assessed not only by means of objective examinations, but also by means of instruments that take into account the patient s perception of his or her state. / Os distúrbios ostemusculares relacionados ao trabalho (DORT) podem resultar em dor crônica, diminuição da capacidade funcional e associada incapacidade para o trabalho.Seu diagnóstico é importante pois direciona as decisões clínicas e legais. No entanto, essas lesões apresentam desafios para seu diagnóstico e prognóstico, uma vez que envolvem indicadores subjetivos, porque há fatores de interesses sociais e econômicos envolvidos. Em função desta complexidade, mais estudos são necessários para analisar a associação entre relatos subjetivos e achados objetivos. Desta forma foram realizados dois estudos. O objetivo do primeiro foi avaliar o impacto de fatores pessoais, do trabalho e da lesão na capacidade funcional dos trabalhadores com e sem história de acometimento de lesões músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho, utilizando a aplicação autorizada do Índice de Capacidade para o Trabalho (WAI) e escala de dor. Este avaliou 127 trabalhadores de linhas de produção industrial. Os resultados foram analisados descritivamente, por meio do teste Qui-quadrado e pela análise de regressão logística. Todos os fatores pessoais, ocupacionais e clínicos analisados apresentaram relação significativa com a capacidade para o trabalho. A análise de regressão mostrou que dor e afastamento do trabalho explicaram juntas 59% da baixa capacidade para o trabalho. O objetivo do segundo estudo foi avaliar os aspectos clínicos e funcionais dos DORT, em relação a avaliação clínica, percepção da dor, auto-relato de sintomas e capacidade funcional através da avaliação de trabalhadores de uma mesma empresa, com sem sintomas de DORT. 134 mulheres foram fisicamente avaliadas por dois fisioterapeutas treinados e responderam a um questionário relacionado a sensação de dor ou desconforto, escala de dor, questionário de incapacidade de Oswestry (ODQ) e índice de capacidade para o trabalho (WAI). Os resultados foram correlacionados e a análise de logística foi aplicada. Os resultados indicaram que relatos de sintomas foram explicados pela escala de dor e exame clínico e o exame clínico foi explicado pelos relatos de sintomas e WAI. As associações entre dor, relatos de sintomas e exame clínico, demonstraram que o estado atual do paciente pode ser avaliado não somente por exames objetivos mas também por meio de instrumentos que levem em conta a percepção do próprio paciente sobre seu estado.
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Efetividade do exercício físico em ambiente ocupacional para controle da dor cervical, lombar e do ombro: uma revisão sistemática

Moreira, Roberta de Fátima Carreira 17 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2990.pdf: 616602 bytes, checksum: 829531461b37752a48aecf7166676fda (MD5) Previous issue date: 2010-03-17 / Universidade Federal de Sao Carlos / Background: Musculoskeletal disorders have been recognized as a worldwide health problem. One of the measures for controlling these disorders is workplace exercise, either at the workstation or in a separate environment within the company. However, there is controversy regarding the effectiveness and means of applying these interventions. Objectives: To assess and provide evidence of the effectiveness of workplace exercise in controlling musculoskeletal pain. Methods: The following databases were searched: PubMed, MEDLINE, Embase, Cochrane, PEDro and Web of Science. Two independent reviewers selected the elegible studies. Possible disagreements were solved by consensus. All randomized controlled clinical trials that evaluated exercise interventions in the workplace musculoskeletal pain relief were included. The PEDro scale (range=0-10 points) was used to rate the quality of the studies included in this review. Results and Conclusion: The electronic search yielded a total of 8680 references published in English. At the end of the selection process, 18 studies were included. Strong evidence was found to support the effectiveness of physical exercise in controlling neck pain among workers who performed sedentary tasks in offices or administrative environments, while moderate evidence was found for low back pain relief among healthcare and industrial workers who performed heavy physical tasks. These positive results were reported when the training periods were longer than 10 weeks, the exercises were performed against some type of resistance and the sessions were supervised. None of the studies evaluating sedentary workers reported positive results for controlling musculoskeletal shoulder pain. Further randomized controlled trials are needed to comparatively evaluate, among other aspects, the effects of light and heavy training for shoulder pain relief. / As disfunções musculoesqueléticas representam um problema de saúde mundial. Dentre o conjunto de medidas para controle dessas alterações está a prática de exercício físico em ambiente ocupacional, que pode ser realizada no próprio setor de trabalho ou em ambientes à parte, mas dentro da empresa. Entretanto, há controvérsias quanto à efetividade e à forma de aplicação desse tipo de intervenção.Objetivos: Avaliar a efetividade e fornecer evidências a respeito da prática de exercício físico no ambiente ocupacional para o controle da dor musculoesquelética. Métodos: As seguintes bases bibliográficas foram consultadas: PubMed, MEDLINE, Embase, Cochrane, PEDro e Web of Science. Dois revisores independentes selecionaram os estudos pertinentes, e as eventuais discordâncias foram solucionadas por consenso. Foram incluídos no estudo os ensaios clínicos randomizados controlados que realizaram intervenção no local de trabalho envolvendo exercício e avaliaram a dor musculoesquelética. A escala PEDro, que tem pontuação de 0-10, foi utilizada para avaliação da qualidade dos estudos incluídos nesta revisão. Resultados e Conclusões: A busca eletrônica resultou em um total de 8680 referências publicadas em inglês. Ao final do processo de seleção, 18 estudos foram incluídos. Forte evidência foi encontrada para a efetividade do exercício físico no controle de dor cervical em trabalhadores que realizavam atividades em escritórios ou setores administrativos, descritos como sedentários enquanto evidência moderada foi encontrada para a região lombar daqueles que realizavam atividades envolvendo manuseio de pacientes ou materiais na indústria, desde que os treinamentos fossem aplicados por períodos superiores a dez semanas, incluíssem exercícios realizados com algum tipo de resistência e fossem supervisionados. Nenhum estudo avaliando trabalhadores sedentários relatou resultados positivos para o controle da dor musculoesquelética em ombros. Novos estudos randomizados controlados são necessários para avaliar, dentre outros aspectos, o efeito comparado de treinos leves e pesados para ombros.
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Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho: avaliação da exposição ocupacional por meio de inclinometria e revisão sistemática sobre biomarcadores inflamatórios

Faturi, Fernanda Maria 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5861.pdf: 1042753 bytes, checksum: 0871887426e0f5b61aac05569b42b728 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Background: Work-Related Musculoskeletal Disorders (WMSDs) are associated with biomechanical and psychosocial risk factors. Accurate assessment of exposure at work by means of direct measurement equipment allows risk factors identification. Selfreported questionnaires and inflammatory biomarkers can also be applied in this context. Therefore, two studies were conducted aiming to understand these aspects. Objectives: Study 1 aimed to describe the biomechanical exposure of the lumbar spine and shoulders in industrial workers and to correlate biomechanical and psychosocial aspects with functional and clinical indicators. Study 2 aimed to determine whether inflammatory biomarkers are altered in individuals with WMSD performing occupational activities or simulated tasks in the laboratory by means of a systematic literature review. Methods: In study 1 twenty eight male workers were evaluated by questionnaires related to musculoskeletal symptoms, disability and workplace stress. Inclinometers (Logger Tecknologi, Åkarp, Sweden) were used to assess the postures at work. In Study 2, a survey was conducted in the electronic databases including Medline, Science Direct, Web of Science, Scopus and CINAHL. The last survey was conducted in May 2013. Studies that investigated the relationship between inflammatory markers and WMSD in individuals who performed work activities or simulated tasks were selected. There were no restrictions regarding the language and date of publication. Results: Study 1 showed that workers showed slight flexion of the lumbar spine. The elevation of the shoulders reached values above 90° in less than 4% of the work time. The lunch break showed lower lumbar spine and shoulders angular velocity. Significant correlations were found between time in flexion greater than 15 and symptoms in the lumbar spine in the last 12 months, lumbar inclination and social support, velocity and shoulder symptoms in the last 12 months and control and shoulder symptoms. Active workers had higher proportion of shoulder symptoms in the past 12 months and workers with low strain sought health care for symptoms in the shoulders more often. In Study 2 the electronic search yielded 410 studies, of which nine met the inclusion criteria, five quasi-experimental and four observational. No experimental study was found. Four studies were considered high and five low methodological quality. Interleukin 6 was evaluated in eight studies, TNFα in six studies, interleukin1β in four studies, C-reactive protein in three studies and interleukins 8 and 10 in two studies. Thirteen other inflammatory markers were found in only one study each. Conclusion: Exposure of workers to postural risk factors were described. The angular velocity differentiate exposure of work and rest. Correlation between biomechanical, psychosocial and clinical factors were found. Psychosocial factors may interfere with the biomechanical exposure. In relation to inflammatory biomarkers, the level of evidence obtained was inconclusive because the results were inconsistent between studies. Standardization of measures and methodological improvements are strongly recommended. / Contextualização: As Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) são associados a fatores de risco biomecânicos e psicossociais. A avaliação precisa da exposição no trabalho por meio de equipamentos de medida direta permite identificar os fatores de risco. Questionários auto-aplicáveis e biomarcadores inflamatórios também podem ser aplicados neste contexto. Diante disso, foram realizados dois estudos visando compreender estes aspectos. Objetivos: O Estudo 1 teve por objetivo descrever a exposição biomecânica da coluna lombar e ombros em trabalhadores de uma indústria de alumínio e correlacionar aspectos biomecânicos e psicossociais com indicadores clínicos e funcionais. O Estudo 2 teve por objetivo verificar se os biomarcadores inflamatórios estão alterados em indivíduos com LER/DORT que realizam atividades ocupacionais ou tarefas simuladas em laboratório por meio de uma revisão sistemática da literatura. Métodos: No estudo 1 foram avaliados 28 trabalhadores do sexo masculino por questionários referentes a sintomas musculoesqueléticos, incapacidade e estresse no trabalho. Inclinômetros (Logger Tecknologi, Åkarp, Sweden) foram utilizados para avaliar as posturas durante o trabalho. No Estudo 2 foi realizada uma pesquisa nas bases de dados eletrônicas Medline, Science Direct, Web of Science, Scopus e Cinahl. A última pesquisa foi realizada em maio de 2013. Foram selecionados estudos que investigaram a relação entre marcadores inflamatórios e LER/DORT em indivíduos que realizassem atividades ocupacionais ou tarefas simuladas. Não houve restrição em relação ao idioma e data de publicação. Resultados: O Estudo 1 mostrou que os trabalhadores apresentaram pequena flexão da coluna lombar. A elevação dos ombros atingiu valores superiores a 90º em menos que 4% do tempo. O intervalo de almoço apresentou menor velocidade angular para coluna lombar e ombros. Correlações significantes foram encontradas entre tempo em flexão maior que 15o e sintomas na coluna lombar nos últimos 12 meses, inclinação do tronco e apoio social, velocidade do ombro e sintomas nos últimos 12 meses e controle e sintomas do ombro. Trabalhadores ativos apresentaram maior proporção de sintomas no ombro nos últimos 12 meses e trabalhadores com baixo desgaste procuraram assistência à saúde por sintomas nos ombros com maior frequência. No Estudo 2 a busca eletrônica resultou em 410 estudos, dos quais nove atenderam aos critérios de inclusão, sendo cinco quase experimentais e quatro observacionais. Nenhum estudo experimental foi encontrado. Quatro estudos foram considerados de alta e cinco de baixa qualidade metodológica. A interleucina 6 foi avaliada em oito estudos, TNFα em seis estudos, interleucina1β em quatro estudos, proteína C reativa em três estudos e interleucinas 8 e 10 em dois estudos. Treze outros marcadores inflamatórios foram encontrados em apenas um estudo cada. Conclusão: A exposição dos trabalhadores aos fatores de risco posturais foi descrita. A velocidade angular permitiu diferenciar a exposição do trabalho e descanso. Houve correlação entre fatores biomecânicos, psicossociais e clínicos. Fatores psicossociais podem interferir na exposição biomecânica. Em relação aos biomarcadores inflamatórios, o nível de evidência obtido foi inconclusivo uma vez que os resultados foram inconsistentes entre os estudos. Padronização das medidas e cuidados metodológicos são fortemente recomendados.
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Desenvolvimento de um protocolo de avaliação de fatores de risco extralaborais para a identificação de dor osteomuscular / Development of an extra work risk factor assessment protocol for musculoskeletal pain

Scandelari, Lília Inês Kühnl 31 October 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi elaborar um Protocolo de Avaliação de Fatores de Risco Extralaborais para dor osteomuscular por meio de uma pesquisa do tipo prospectiva, exploratória, realizada com os funcionários efetivos da Câmara Municipal de Curitiba. Metodologia: O estudo foi realizado em duas fases. Na primeira fase, foi elaborado e aplicado o Questionário de Atividades Laborais e Extralaborais que permitiu elencar os fatores laborais de maior risco para desenvolvimento de dor osteomuscular nesta população, além de investigar a presença dos fatores de risco extralaborais mais prevalentes na literatura. Na sequência, foi realizada a correlação entre as respostas do questionário com os dados referentes a dor osteomuscular relatada pelos funcionários no Censo de Ergonomia e elaborado o Diagrama de Causa e Efeito. As análises estatísticas foram efetuadas com o pacote estatístico GRAPHPAD PRISM e foi considerado um nível de significância de 5% (α = 0,05). Na segunda fase da pesquisa, foi desenvolvido o Protocolo de Avaliação de Riscos Extralaborais de LIKS, concebido a partir da estrutura do Questionário de Atividades Laborais e Extralaborais, priorizando os fatores de risco extralaborais, em formato de respostas objetivas, contendo uma escala quantitativa de risco para o desenvolvimento ou agravamento de dor osteomuscular. Resultados: Obteve-se, como causa potencial para a dor osteomuscular a idade acima de 40 anos (p=0,001) e posto de trabalho (p=0,008). Neste estudo, a atividade física e 6 horas de sono ou mais foram consideradas como fator de proteção e a insônia, o uso inadequado de computadores, tablets e celulares em casa e estresse pessoal foram considerados fatores de risco relativo. A avaliação dos quesitos gênero, ocupação, segunda ocupação, posição para dormir, formas de ir e vir ao trabalho e uso de vídeo games não mostrou significância estatística. Conclusões: Os fatores de risco extralaborais provavelmente interagem com o desenvolvimento de dores osteomusculares. Conhecer e obter mais informações do funcionário durante seu exame periódico é importante no processo saúde-doença. Priorizar as causas e fatores envolvidos nas queixas de dor osteomuscular são de suma importância para a prevenção, diagnóstico precoce e encaminhamentos adequados para o tratamento e promoção da saúde. / The aim of this study was to develop an Extra Work Risk Factor Assessment Protocol for musculoskeletal pain through a prospective and exploratory survey conducted with the permanent employees of the Town Hall of Curitiba. Methodology: The study was conducted in two phases. In the first phase, it was developed and implemented the Work and Extra Work Activities Questionnaire which permitted the determination of the labor factors of increased risk of developing musculoskeletal pain in this population, and to investigate the presence of the most prevalent extra work risk factors in the literature. Further, we made the correlation between the questionnaire answers with the data on musculoskeletal pain reported by employees in Ergonomics Census and the Cause and Effect Diagram was held. Statistical analyzes were performed with the statistical package GRAPHPAD PRISM and was considered a significance level of 5% (α = 0.05). In the second phase of the research, we developed the LIKS Extra Work Risk Assessment Protocol, designed from the structure of the Questionnaire of Work and Extra Work activities, prioritizing extra work risk factors, in the shape of objective responses, containing a quantitative scale of risk for the development or aggravation of the musculoskeletal pain. Results: It was obtained as a potential cause for musculoskeletal pain the age of 40 years (p = 0.001) and workstation (p = 0.008). In this study, physical activity and 6 hours of sleep or more were considered as a protective factor and insomnia, the inappropriate use of computers, tablets and mobile home and personal stress were considered relative risk factors. The evaluation of gender questions, occupation, second occupation, sleeping position, ways to go and come to work and video game use was not statistically significant. Conclusions: Extra work risk factors probably interact with the development of musculoskeletal pain. It is important to know and get more employee information during regular review is important in the health-disease process. Prioritize the causes and factors involved in musculoskeletal pain complaints are of paramount importance for the prevention, early diagnosis and referrals to appropriate treatment and health promotion.
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Desenvolvimento de um protocolo de avaliação de fatores de risco extralaborais para a identificação de dor osteomuscular / Development of an extra work risk factor assessment protocol for musculoskeletal pain

Scandelari, Lília Inês Kühnl 31 October 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi elaborar um Protocolo de Avaliação de Fatores de Risco Extralaborais para dor osteomuscular por meio de uma pesquisa do tipo prospectiva, exploratória, realizada com os funcionários efetivos da Câmara Municipal de Curitiba. Metodologia: O estudo foi realizado em duas fases. Na primeira fase, foi elaborado e aplicado o Questionário de Atividades Laborais e Extralaborais que permitiu elencar os fatores laborais de maior risco para desenvolvimento de dor osteomuscular nesta população, além de investigar a presença dos fatores de risco extralaborais mais prevalentes na literatura. Na sequência, foi realizada a correlação entre as respostas do questionário com os dados referentes a dor osteomuscular relatada pelos funcionários no Censo de Ergonomia e elaborado o Diagrama de Causa e Efeito. As análises estatísticas foram efetuadas com o pacote estatístico GRAPHPAD PRISM e foi considerado um nível de significância de 5% (α = 0,05). Na segunda fase da pesquisa, foi desenvolvido o Protocolo de Avaliação de Riscos Extralaborais de LIKS, concebido a partir da estrutura do Questionário de Atividades Laborais e Extralaborais, priorizando os fatores de risco extralaborais, em formato de respostas objetivas, contendo uma escala quantitativa de risco para o desenvolvimento ou agravamento de dor osteomuscular. Resultados: Obteve-se, como causa potencial para a dor osteomuscular a idade acima de 40 anos (p=0,001) e posto de trabalho (p=0,008). Neste estudo, a atividade física e 6 horas de sono ou mais foram consideradas como fator de proteção e a insônia, o uso inadequado de computadores, tablets e celulares em casa e estresse pessoal foram considerados fatores de risco relativo. A avaliação dos quesitos gênero, ocupação, segunda ocupação, posição para dormir, formas de ir e vir ao trabalho e uso de vídeo games não mostrou significância estatística. Conclusões: Os fatores de risco extralaborais provavelmente interagem com o desenvolvimento de dores osteomusculares. Conhecer e obter mais informações do funcionário durante seu exame periódico é importante no processo saúde-doença. Priorizar as causas e fatores envolvidos nas queixas de dor osteomuscular são de suma importância para a prevenção, diagnóstico precoce e encaminhamentos adequados para o tratamento e promoção da saúde. / The aim of this study was to develop an Extra Work Risk Factor Assessment Protocol for musculoskeletal pain through a prospective and exploratory survey conducted with the permanent employees of the Town Hall of Curitiba. Methodology: The study was conducted in two phases. In the first phase, it was developed and implemented the Work and Extra Work Activities Questionnaire which permitted the determination of the labor factors of increased risk of developing musculoskeletal pain in this population, and to investigate the presence of the most prevalent extra work risk factors in the literature. Further, we made the correlation between the questionnaire answers with the data on musculoskeletal pain reported by employees in Ergonomics Census and the Cause and Effect Diagram was held. Statistical analyzes were performed with the statistical package GRAPHPAD PRISM and was considered a significance level of 5% (α = 0.05). In the second phase of the research, we developed the LIKS Extra Work Risk Assessment Protocol, designed from the structure of the Questionnaire of Work and Extra Work activities, prioritizing extra work risk factors, in the shape of objective responses, containing a quantitative scale of risk for the development or aggravation of the musculoskeletal pain. Results: It was obtained as a potential cause for musculoskeletal pain the age of 40 years (p = 0.001) and workstation (p = 0.008). In this study, physical activity and 6 hours of sleep or more were considered as a protective factor and insomnia, the inappropriate use of computers, tablets and mobile home and personal stress were considered relative risk factors. The evaluation of gender questions, occupation, second occupation, sleeping position, ways to go and come to work and video game use was not statistically significant. Conclusions: Extra work risk factors probably interact with the development of musculoskeletal pain. It is important to know and get more employee information during regular review is important in the health-disease process. Prioritize the causes and factors involved in musculoskeletal pain complaints are of paramount importance for the prevention, early diagnosis and referrals to appropriate treatment and health promotion.

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