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Avaliação dos efeitos de dois programas de exercícios terapêuticos com e sem resistência elástica em pacientes com espondilite anquilosante / Effect of two exercise therapy program with and without elastic resistance in Ankylosing Spondylitis patientsAndrea Lopes Gallinaro 17 August 2016 (has links)
Objetivo: Exercícios de mobilização são aplicados em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) para preservar e restaurar a mobilidade axial, no entanto, não há descrição na literatura, de um programa específico de reabilitação compreendendo apenas exercícios de mobilização com e sem a associação de exercícios com resistência elástica em pacientes com EA. Assim, foram avaliados os efeitos de dois programas de exercícios quanto a mobilidade, capacidade funcional, qualidade de vida e atividade de doença em pacientes com EA. Métodos: Cinquenta e cinco pacientes com EA, sedentários, com Índice Bath de atividade de doença da Espondilite Anquilosante (BASDAI) < 4 foram incluídos no estudo. Os pacientes com EA foram alocados ao acaso em três grupos, um grupo foi prescrito exercícios de mobilização (M), um com o programa de mobilização mais exercícios de resistência elástica (M+R) e um grupo controle sem exercícios (C). As sessões de exercícios foram realizadas em grupos, duas vezes por semana, por 16 semanas, e todas as sessões foram supervisionadas. Os grupos M e M+R realizavam 30 minutos de alongamentos e exercícios de mobilidade para coluna, membros superiores e inferiores. Depois do programa de mobilização, apenas o grupo M+R realizava mais 30 minutos de exercícios com resistência elástica. A mobilidade, qualidade de vida, atividade de doença e parâmetros de atividade funcional foram avaliados no início do programa e depois de 16 semanas por um avaliador cego. Resultados: No início do estudo, a média de idade dos pacientes (DP) era 48,2 anos ( ± 11,7); tempo de doença 18,4( ± 9,9) anos; BASDAI 2,2( ± 1,2); escore global Bath de espondilite anquilosante (BAS-g) de 4,2( ± 2,3) Índice funcional Bath (BASFI) de 3,6( ± 2,4) e Índice de mobilidade Bath (BASMI) de 4,6( ± 2,1). Comparando valores iniciais e após 16 semanas o grupo M mostrou uma melhora significante no Índice BASMI e o grupo M+R apresentou uma melhora significante no BASMI e na expansibilidade torácica. BAS-g, BASDAI e BASMI foram significantemente piores no grupo C. Não houve diferença significante entre os grupos M e M+R, mas foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos C e M+R nos índices BASDAI, ASDAS e BASFI a favor do grupo M+R. Conclusão: Os programas de exercícios terapêuticos foram seguros e efetivos. O programa de mobilização promoveu benefícios apenas nos parâmetros de mobilidade articular. Os pacientes que realizaram programa de exercícios com resistência elástica além de apresentarem melhora na mobilidade articular, apresentaram melhora da atividade de doença e função quando comparado aos controles no fim do tratamento / Objective: Mobility exercises are used in Ankylosing Spondylitis (AS) patients to preserve and restore axial mobility, but there are no data regarding a specific rehabilitation program that includes mobility alone and its association with elastic resistance exercises in AS patients with stable disease activity. So, we assessed the effects of two exercise programs in terms of mobility, functional capacity, quality of life and disease activity in AS patients. Methods: Fifty-five sedentary AS patients with a Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index (BASDAI) <4 were included. The AS patients were randomly assigned into three groups, to receive a mobility exercise program (M), or mobility plus elastic resistance exercise program (M+R) or no exercise (C). The exercises group sessions were conducted twice per week for 16 weeks. This supervised program comprised 30 minutes of outdoor stretching and mobility exercises for the spine and limbs (M). After the mobility program, M+R group carry out more 30 minutes of elastic resistance exercises. The mobility, disease activity and functional parameters were evaluated at baseline and after 16 weeks, with the evaluator blinded to the treatment group. Results: At study entry, the patients had a mean (SD) age of 48,2 years ( ± 11,7), disease duration of 18,4( ± 9,9) years, BASDAI 2,2( ± 1,2), Bath AS Global score (BAS-g) 4,2( ± 2,3) Bath AS functional Index (BASFI) of 3,6( ± 2,4) and Bath AS Metrology Index (BASMI) of 4,6( ± 2,1). Comparing the baseline to 16 weeks, group M showed a significant improvement in BASMI and M+R group showed significant improvement in BASMI and chest expansion. BAS-g, BASDAI and BASMI was significantly worst in C group. No significant differences between M+R group and M group were perceived but there were significant differences in BASDAI, ASDAS and BASFI scores between C group and M+R group in favor of M+R group. Conclusion: Therapeutic exercises programs were effective and safe. The mobility exercises program promoted benefits only in joint mobility parameters. The exercise program with elastic resistance besides those benefits for joint mobility, also improved function and disease activity comparing to controls at the end of the program
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Avaliação da função gonadal em homens com espondilite anquilosante / Gonadal function in male patients with ankylosing spondylitisNukumizu, Lúcia Akemi 03 April 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a função testicular em pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA). Métodos: Vinte pacientes com EA e vinte e quatro adultos masculinos saudáveis foram avaliados quanto às características demográficas, exame urológico, ultrassonografia testicular, avaliações dos espermatozóides, anticorpo anti-espermatozóide e perfil hormonal. Critérios de seleção foram: período de pelo menos 3 meses sem o uso de sulfasalazina e metotrexato e nunca terem usado agentes biológicos ou imunossupressores. As avaliações da EA incluíram investigações clínica e laboratorial. Resultados: A mediana da idade atual foi similar no grupo controle e EA (p=0,175). A freqüência de varicocele foi significantemente maior nos pacientes com EA em comparação com os controles (40% vs 8%, p=0,027). A mediana das formas normais de espermatozóides foi similar em pacientes com EA versus controles [17,25 (2-32,5) vs. 22,5 (1,5-45)%, p=0,215], assim como os outros parâmetros dos espermatozóides (p>0,05). Em contraste, a mediana das formas normais de espermatozóides foi significantemente menor em pacientes com EA com varicocele versus aqueles sem varicocele [13,5 (2-27) vs. 22 (10-32,5)%, p=0,049]. Reforçando esse achado, não foi observada nenhuma diferença nesse parâmetro comparando pacientes com EA e controles sem varicocele (p=0,670). Além disso, outros fatores relevantes para a disfunção testicular (anticorpo anti-espermatozóide, hormônios, marcadores inflamatórios e escores da EA) foram comparáveis em pacientes com e sem varicocele (p>0,05). Conclusão: Nós identificamos uma freqüência alta de varicocele em pacientes com EA associada a anormalidades espermáticas, contudo sem associação com tratamento, anticorpos anti-espermatozóides, alterações hormonais ou parâmetros da doença. A exclusão desses fatores sugere que a varicocele pode ser a responsável pela disfunção testicular em pacientes com EA e não o processo da doença ou a autoimunidade. Investigação da varicocele deve ser sempre realizada em pacientes com EA e problemas de fertilidade / Objective: To assess reproductive function in male ankylosing spondylitis (AS) patients in comparison to healthy controls. Methods: 20 AS patients were compared to 24 male healthy subjects in regard to demographic data, urologic examination, testicular ultrasound (US), semen analysis, anti-sperm antibodies and hormone profile. Exclusion criteria were present use of sulfasalazine or methotrexate, and ever use of biological/cytotoxic agents. Disease activity of AS was evaluated by clinical and laboratory assessments. Results: Demographic data were similar in AS and controls (p=0.175). Varicocele was significantly more frequently found in AS patients than in controls (40% vs. 8%, p=0.027). Semen analysis revealed no significant differences in sperm quality between AS patients and controls (p>0.05). In contrast, the median of normal sperm forms was significantly lower in AS patients with versus those without varicocele [13.5 (2-27) vs. 22 (10-32.5) %, p=0.049] whereas no difference in sperm morphology was observed comparing AS patients and controls without varicocele (p=0.670). Comparison of AS patients with and without varicocele showed that anti-sperm antibodies, hormones, inflammatory markers and disease activity scores did not contribute to the impaired sperm morphology observed in AS patients with varicocele. Conclusion: An increased frequency of varicocele was found in AS patients associated with sperm abnormalities, but independent of therapy, anti-sperm antibodies, hormonal alterations or disease parameters. The exclusion of these factors suggests that varicocele may underlie testicular dysfunction in AS patients and not the disease process or autoimmunity. Investigation for varicocele should be done in AS patients with fertility problems
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Avaliação da função gonadal em homens com espondilite anquilosante / Gonadal function in male patients with ankylosing spondylitisLúcia Akemi Nukumizu 03 April 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a função testicular em pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA). Métodos: Vinte pacientes com EA e vinte e quatro adultos masculinos saudáveis foram avaliados quanto às características demográficas, exame urológico, ultrassonografia testicular, avaliações dos espermatozóides, anticorpo anti-espermatozóide e perfil hormonal. Critérios de seleção foram: período de pelo menos 3 meses sem o uso de sulfasalazina e metotrexato e nunca terem usado agentes biológicos ou imunossupressores. As avaliações da EA incluíram investigações clínica e laboratorial. Resultados: A mediana da idade atual foi similar no grupo controle e EA (p=0,175). A freqüência de varicocele foi significantemente maior nos pacientes com EA em comparação com os controles (40% vs 8%, p=0,027). A mediana das formas normais de espermatozóides foi similar em pacientes com EA versus controles [17,25 (2-32,5) vs. 22,5 (1,5-45)%, p=0,215], assim como os outros parâmetros dos espermatozóides (p>0,05). Em contraste, a mediana das formas normais de espermatozóides foi significantemente menor em pacientes com EA com varicocele versus aqueles sem varicocele [13,5 (2-27) vs. 22 (10-32,5)%, p=0,049]. Reforçando esse achado, não foi observada nenhuma diferença nesse parâmetro comparando pacientes com EA e controles sem varicocele (p=0,670). Além disso, outros fatores relevantes para a disfunção testicular (anticorpo anti-espermatozóide, hormônios, marcadores inflamatórios e escores da EA) foram comparáveis em pacientes com e sem varicocele (p>0,05). Conclusão: Nós identificamos uma freqüência alta de varicocele em pacientes com EA associada a anormalidades espermáticas, contudo sem associação com tratamento, anticorpos anti-espermatozóides, alterações hormonais ou parâmetros da doença. A exclusão desses fatores sugere que a varicocele pode ser a responsável pela disfunção testicular em pacientes com EA e não o processo da doença ou a autoimunidade. Investigação da varicocele deve ser sempre realizada em pacientes com EA e problemas de fertilidade / Objective: To assess reproductive function in male ankylosing spondylitis (AS) patients in comparison to healthy controls. Methods: 20 AS patients were compared to 24 male healthy subjects in regard to demographic data, urologic examination, testicular ultrasound (US), semen analysis, anti-sperm antibodies and hormone profile. Exclusion criteria were present use of sulfasalazine or methotrexate, and ever use of biological/cytotoxic agents. Disease activity of AS was evaluated by clinical and laboratory assessments. Results: Demographic data were similar in AS and controls (p=0.175). Varicocele was significantly more frequently found in AS patients than in controls (40% vs. 8%, p=0.027). Semen analysis revealed no significant differences in sperm quality between AS patients and controls (p>0.05). In contrast, the median of normal sperm forms was significantly lower in AS patients with versus those without varicocele [13.5 (2-27) vs. 22 (10-32.5) %, p=0.049] whereas no difference in sperm morphology was observed comparing AS patients and controls without varicocele (p=0.670). Comparison of AS patients with and without varicocele showed that anti-sperm antibodies, hormones, inflammatory markers and disease activity scores did not contribute to the impaired sperm morphology observed in AS patients with varicocele. Conclusion: An increased frequency of varicocele was found in AS patients associated with sperm abnormalities, but independent of therapy, anti-sperm antibodies, hormonal alterations or disease parameters. The exclusion of these factors suggests that varicocele may underlie testicular dysfunction in AS patients and not the disease process or autoimmunity. Investigation for varicocele should be done in AS patients with fertility problems
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Avalia??o dos efeitos da reeduca??o postural global (rpg) em pacientes com espondilite anquilosanteSilva, Eliane Maria da 20 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-20 / Universidade Estadual do Rio Grande do Norte / The Ankylosing Spondylitis (AS) is a chronic inflammatory disease that primarily affects the axial skeleton, leading to limitation of spine mobility and functional disability. Physical therapy, especially exercise, is an important part in your treatment. The Global Postural Reeducation(GPR),a method that uses stretching based on evaluation of muscular chains, with significant interference in postural changes may be a complementary alternative for the treatment of this disease. The aim was to evaluate the effects of Global Postural Reeducation (GPR) in patients with Ankylosing Spondylitis (AS) and compare GPR with group conventional segmental self-stretching and breathing exercises. This is a controlled interventional study of 38 patients divided into 2 groups: a GPR group (n = 22) and a control group (n = 16). Both groups were treated over four months. With the GPR group patients, positions that stretched the shortened muscle chains were used. With the control group patients, conventional segmental self-stretching and breathing exercises were performed. The variables analyzed were: pain intensity, morning stiffness, spine mobility, chest expansion, functional capacity (Health Assessment Questionnaire - Spondyloarthropathies - HAQ-S), quality of life (Medical Outcome Study Short Form 36 Healthy Survey-SF-36), and disease activity (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index - BASDAI). Statistical analysis was used with a significance level of p < 0.05. There was a statistically significant difference for all the parameters analyzed between pre and post-treatment in both groups. In the inter-group comparison the GPR group showed a statistically significant improvement in morning stiffness (p = 0.01), spine mobility parameters, except finger-floor distance (p = 0.11), in chest expansion (p = 0.02), and in the physical aspect component of the SF-36 (p = 0.00).Finally, we observed that this sample of patients with AS ,treatment with RPG 60 seems to have a better response in some clinical measures, than the conventional self stretching performed in groups. Further studies are needed to further evaluate this therapeutic alternative in the EA / A Espondilite Anquilosante (EA) ? uma doen?a inflamat?ria cr?nica que acomete principalmente o esqueleto axial, levando ? limita??o da mobilidade da coluna e incapacidade funcional. A fisioterapia, particularmente a cinesioterapia, ? parte importante no seu tratamento. A Reeduca??o Postural Global (RPG), um m?todo que utiliza alongamento baseado em avalia??o de cadeias musculares, com interfer?ncia importante nas altera??es posturais, poder? ser uma alternativa complementar no tratamento dessa doen?a. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da RPG individual em pacientes com EA e comparar com um programa de auto alongamento convencional e exerc?cios respirat?rios, feitos em grupo. Trata-se de um estudo intervencional controlado, totalizando 38 pacientes com EA, divididos em dois grupos, tratados durante quatro meses: o grupo RPG (n=22) e o grupo controle (n=16). O grupo RPG realizou posturas de alongamento das cadeias musculares e o grupo controle realizou auto- alongamento convencional e exerc?cios respirat?rios em grupo. As vari?veis analisadas foram: intensidade da dor, dura??o da rigidez matinal, mobilidade da coluna, expansibilidade tor?cica, atividade da doen?a (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity ?ndex-BASDAI), capacidade funcional (Health Assessment Questionnaire- Spondyloarthropathies-HAQ-S) e qualidade de vida (Medical Outcome Study Short Form 36 Healthy Survey-SF-36). Para a an?lise dos dados foi utilizada um n?vel de signific?ncia de p < 0.05. Os resultados mostraram que houve uma diferen?a estatisticamente significante, em todos os par?metros analisados, em ambos os grupos entre o pr? e p?s- tratamento.
xiv Em compara??o ao grupo controle, o grupo RPG mostrou melhora estatisticamente significante na rigidez matinal (p=0.01), nos par?metros da mobilidade da coluna (exceto dist?ncia dedo-ch?o (p=0.11)), na expansibilidade tor?cica (p=0.02) e no componente Aspecto F?sico do SF-36 (p=0.00). Ao final, observamos que, nesta amostra de pacientes com EA, o tratamento com RPG parece ter uma resposta melhor em algumas medidas cl?nicas, do que o auto- alongamento convencional, realizado em grupo. Outros estudos s?o necess?rios para melhor avaliar esta alternativa terap?utica na EA
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Baixos níveis de esclerostina: preditor de processo inflamatório persistente em pacientes com espondilite anquilosante sob terapia anti-TNFα / Low sclerostin levels: a predictive marker of persistent inflammation in ankylosing spondylitis during anti-TNF therapySaad, Carla Gonçalves Schahin 28 November 2012 (has links)
Introdução: Baixas concentrações séricas de esclerostina foram descritas em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA). No entanto, não existem dados sobre a importância deste inibidor da via de sinalização Wnt em pacientes com EA durante o tratamento com anti fator de necrose tumoral alfa (TNFa). Objetivos: Avaliar longitudinalmente os níveis séricos de esclerostina e sua associação com inflamação e densidade mineral óssea (DMO) em pacientes com EA em tratamento com anti-TNFa. Métodos: Trinta pacientes com EA em atividade foram avaliados no início, 6 e 12 meses, após terapia anti-TNFa em relação aos parâmetros clínicos (BASDAI, BASFI, BASMI e ASQoL), marcadores inflamatórios e dano radiológico basal (mSASSS). Trinta indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo constituíram o grupo controle. As análises laboratoriais de esclerostina e da ligação de esclerostina ao receptor LRP6 e a DMO foram realizadas nos pacientes nos mesmos períodos de avaliação e comparadas aos controles. Resultados: Na avaliação inicial, pacientes com EA apresentavam menores concentrações séricas de esclerostina [60,5 (32,7) vs. 96,7 (52,9) pmol/l,P=0,002] e níveis similares de ligação de esclerostina ao receptor LRP6 (P=0,387) em relação aos controles. Foi observado melhora do BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Concomitantemente, observou-se um aumento gradual da DMO da coluna lombar (P<0,001) e no início do estudo os pacientes apresentavam uma correlação positiva entre avaliação radiológica basal (mSASSS) e a DMO da coluna lombar (r=0,468, P<0,01). Foi observada também uma redução dos marcadores inflamatórios comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Os níveis de esclerostina aumentaram progressivamente após o tratamento com anti-TNFa [60,5 (32,7) vs. 67,1 (31,9) vs. 72,7 (32,3) pmol/l, P<0,001]. Entretanto, após 12 meses de terapia anti-TNFa as concentrações séricas de esclerostina permaneceram significativamente mais baixos em relação os controles [72,7 (32,3) vs. 96,7 (52,9) pmol/l, P=0,038]. Além disso, aos 12 meses, os níveis séricos de esclerostina ficaram mais baixos nos 10 pacientes que ainda apresentavam proteína C reativa elevada (PCR=5mg/l), comparados aos pacientes que apresentaram normalização dos níveis de PCR (P=0,004). Interessantemente, estes 10 pacientes com inflamação persistente já apresentavam concentrações séricas mais baixas de esclerostina quando comparados aos demais pacientes (P=0,023) antes do tratamento com anti- TNFa. A análise de regressão logística demonstrou que os pacientes com EA com níveis baixos de esclerostina apresentam um risco aumentado de apresentar PCR alta após 12 meses de tratamento (odds ratio = 7,43, 95% IC 1,23-45,01, P=0,020) quando comparados aos pacientes com níveis altos de esclerostina no tempo basal. Conclusão: Concentrações persistentemente baixas de esclerostina estão associados a inflamação contínua em pacientes com EA tratados com terapia anti-TNFa. / Introduction: Sclerostin levels have been reported to be low in ankylosing spondylitis (AS), but there is no data regarding the possible role of this Wnt inhibitor during anti tumor necrosis factor alpha (TNFa) therapy. Objectives: The present study longitudinally evaluated sclerostin levels, inflammatory markers and bone mineral density (BMD) in AS patients under anti-TNFa therapy. Methods: Thirty active AS patients were assessed at baseline, 6 and 12 months after anti-TNFa therapy regarding clinical parameters (BASDAI, BASFI, BASMI and ASQoL), inflammatory markers, BMD and baseline radiographic damage (mSASSS). Thirty age- and sex-matched healthy individuals comprised the control group. Patients\' sclerostin levels, sclerostin binding LRP6 and BMD were evaluated at the same time points and compared to controls. Results: At baseline, AS patients had lower sclerostin levels [60.5 (32.7) vs. 96.7 (52.9) pmol/l, P=0.002] and comparable sclerostin binding to LRP6 (P=0.387) than controls. Improvement of BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL was observed at baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Concomitantly, a gradual increase in spine BMD (P<0.001) and a positive correlation between baseline mSASSS and spine BMD was found (r=0.468, P<0.01). Inflammatory parameters reduction was observed comparing baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Sclerostin levels progressively increased [60.5 (32.7) vs. 67.1 (31.9) vs. 72.7 (32.3) pmol/l, P<0.001] after anti-TNFa treatment. At 12 months, the sclerostin levels remained significantly lower in patients compared to controls [72.7 (32.3) vs. 96.70 (52.85) pmol/l, P=0.038]. Moreover, sclerostin serum levels at 12 months were lower in the 10 patients with high CRP (=5mg/l) compared to the other 20 patients with normal CRP (P=0.004). Of note, these 10 patients with persistent inflammation also had lower sclerostin serum levels at baseline compared to the other patients (P=0.023). Univariate logistic regression analysis demonstrated that AS patients with lower sclerostin serum levels had an increased risk to have high CRP at 12 months (odds ratio=7.43, 95% CI 1.23-45.01, P=0.020) than those with higher sclerostin values. Conclusion: Persistent low sclerostin levels may underlie continuous inflammation in AS patients under anti-TNFa therapy.
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Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante / Evaluation of the role of osteoclastogenesis and activation of osteoclasts in patients with ankylosing spondylitisCaparbo, Valéria de Falco 21 September 2018 (has links)
Objetivo: investigar a capacidade osteoclastogênica de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA), comparando com indivíduos saudáveis e determinar a relação da osteoclastogênese com parâmetros clínicos e laboratoriais. Métodos: células mononucleares do sangue periférico de 85 pacientes com espondilite anquilosante e 59 controles saudáveis (CT) foram marcadas para avaliar a presença de células CD16 positivas (precursores de osteoclastos). As PBMCs foram mantidas, in vitro, por 21 dias para indução da diferenciação em osteoclastos e avaliação da apoptose destas células. Os níveis séricos do ligante do receptor ativador de fator nuclear kB (RANKL), osteoprotegerina (OPG), telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I (CTX) e propeptídeo Nterminal do procolágeno tipo I (P1NP) foram também avaliados. Resultados: PBMCs de pacientes com EA apresentaram menor porcentagem de células CD16 positivas (25,06 ± 8,59 vs. 28,59 ± 10,20%; p = 0,026) e originaram menor número de osteoclastos comparados aos controles saudáveis (647,7 ± 669,4 vs. 764,4 ± 561,9 OC/poço; p = 0,014). A porcentagem de osteoclastos em apoptose foi menos frequente nos pacientes com EA versus CT (31,8 ± 32,5 vs. 44,5 ± 34,3%; p = 0,007). Menores relações RANKL/OPG e CTX/P1NP foram observadas nos pacientes com EA em relação aos CT (0,05 ± 0,03 vs. 0,07 ± 0,07; p = 0,046 e 0,008 ± 0,003 vs. 0,010 ± 0,003; p < 0,001, respectivamente). Pacientes com EA em uso de terapia de anti-inflamatório não-hormonal (AINH) não apresentaram diferença associada ao número de osteoclastos gerados e à porcentagem de células CD16 positivas comparados aos CT (p > 0,05). Entretanto, pacientes com EA em uso de terapia com inibidor de TNFalfa (iTNFalfa) demonstraram menor número de osteoclastos gerados comparados aos indivíduos saudáveis (582,51 ± 717,56 vs. 764,43 ± 561,9 OC/poço; p = 0,047). Observou-se uma correlação negativa entre número de osteoclastos gerados a partir de PBMC de pacientes com EA e duração de doença (R = -0,220, p = 0,043). Conclusões: os presentes resultados demonstraram que monócitos de pacientes com EA apresentam uma menor capacidade em gerar osteoclastos comparados a indivíduos saudáveis, e que a osteoclastogênese esteve correlacionada negativamente à duração de doença. Estes dados sugerem que os osteoclastos possuem um papel importante na fisiopatologia da doença óssea nos pacientes com EA / Objective: the aim of this study was to investigate if the osteoclastogenic capacity of PBMCs is different in AS patients compared to controls and the relationship between osteoclastogenesis and clinical/laboratory parameters. Methods: PBMCs from 85 male ankylosing spondylitis (AS) patients and 59 controls were tested for CD16+ cells and induced to differentiate into osteoclasts over 3 weeks in vitro. Serum levels of RANKL, osteoprotegerin (OPG), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX) and N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) were also evaluated. Results: PBMCs from AS patients had fewer CD16+ cells (25.06 ± 8.59 vs. 28.59 ± 10.20%; p = 0.026) and produced fewer osteoclasts (647.7 ± 669.4 vs. 764.4 ± 561.9 OC/well; p = 0.014) compared to controls. Apoptosis occurred less frequently in osteoclasts obtained from AS patients than in osteoclasts from the controls (31.8 ± 32.5 vs. 44.5 ± 34.3%; p = 0.007). A lower RANKL/OPG and CTX/P1NP were observed in AS patients compared to controls (0.05 ± 0.03 vs. 0.07 ± 0.07; p = 0.046 e 0.008 ± 0.003 vs. 0.010 ± 0.003; p < 0.001, respectively). AS patients taking NSAIDs presented no difference regarding the number of OCs produced and the percentage of CD16+ cells compared to controls (p > 0.05). However, patients taking TNFalpha inhibitors (TNFi) presented lower OC numbers than controls (582.51 ± 717.56 vs. 764.43 ± 561.9 OC/well; p = 0.047). A negative correlation was demonstrated between the number of osteoclasts generated from PBMCs of AS patients and disease duration (R = -0.220, p = 0.043). Conclusion: monocytes from male AS patients display a lower capacity to generate osteoclasts in vitro compared to cells from controls. Osteoclastogenesis was negatively correlated with disease duration. This finding supports the idea that osteoclasts play a role in the physiopathology of bone disease in AS patients
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Sistemas Histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis como fatores de risco para a espondilite anquilosante.Camargo, Ulisses 22 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-22 / Introduction. The spondyloarthritis encomprises a group of diseases strongly
associated with HLA-B*27 gene. It has been proposed that genes not belonging to the
major histocompatibility complex human influence the genesis of these diseases
especially in patients HLA-B*27 negative. Objectives. The aim of this study was to test
the hypothesis that the antigens of the ABO, Secretor and Lewis histo-blood systems are
associated with spondyloarthritis, especially ankylosing spondylitis (AS). Material and
methods. Three hundred and ninety-four patients with clinical suspicion of
spondyloarthritis sent for identification of HLA-B*27 gene were analyzed. One hundred
and nineteen (30.2%) had confirmed the diagnosis of spondyloarthritis according to the
ASAS criteria. The remaining 275 (69.8%) were used as controls. The identification of
HLA-B*27 gene was performed using the PCR-SSOP method. The identification of the
antigens of the ABO, Secretor and Lewis histo-blood systems was performed using
hemagglutination and PCR-RFLP methods. The exact Fisher's test, the chi-square, and
the values of Odds Ratio (OR) and Confidence Interval set at 95% were calculated using
the GraphPad INSTAT software, accepting the error of 5%. Results. No statistically
significant differences were observed in the frequency of antigenic profiles of ABO (χ2:
1.152; p = 0.764; GL: 3), Secreto (χ2: 0.779; p = 0.377; GL: 1) and Lewis (χ2: 1.853; p
= 0.396; GL: 2) histo-blood groups between patients and controls. The Lea antigen was
more frequent in patients with AS compared to controls (OR: 1.833; 95% CI: 1025-
3284, p = 0.053). This antigen was strongly associated with AS in HLA-B*27 negative
patients compared to controls (OR: 4.469; 95% CI: 1931-10342; p = 0.0007). This
association remained only in males in the absence of HLA-B*27 gene (OR: 6.880; 95%
CI: 1852-25564; p = 0.004). Conclusions. AS is associated to the Lea antigen in HLAB*
27 negative male patients. / Introdução. As espondiloartrites compreendem um grupo de doenças fortemente
associadas ao gene HLA-B*27. Tem sido proposto que genes não pertencentes ao
complexo principal de histocompatibilidade humano influenciam a gênese destas
doenças especialmente nos pacientes HLA-B*27 negativos. Objetivos. O objetivo deste
estudo foi testar a hipótese de que os antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO,
Secretor e Lewis estão associados à espondiloartrites, especialmente a espondilite
anquilosante (EA). Material e método. Foram analisados 394 pacientes com suspeita
clínica de espondiloartrites encaminhados para identificação do gene HLA-B*27. Cento
e dezenove (30,2%) tiveram o diagnóstico de espondiloartrite confirmado de acordo
com os critérios ASAS. Os 275 (69,8%) restantes compuseram o grupo controle. A
identificação do gene HLA-B*27 foi realizada com o uso do método PCR-SSOP. A
caracterização dos antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis foi
realizada com o uso dos métodos hemaglutinação e PCR-RFLP. O teste exato de Fisher,
o qui-quadrado, os valores de Odds Ratio (OR) e do intervalo de confiança a 95% foram
calculados com o uso do software GraphPad Instat, aceitando o erro de 5%. Resultados.
Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nas frequências dos
perfis antigênicos dos sistemas histo-sanguíneos ABO (χ2: 1.152; p=0,764; GL: 3),
Secretor (χ2: 0.779; p=0,377; GL: 1) e Lewis (χ2: 1.853; p=0,396; GL: 2) de pacientes e
controles. Foi observada maior frequência do antígeno Lea em pacientes com EA,
comparados aos controles (OR: 1.833; IC 95%: 1.025 – 3.284; p=0,053). Este antígeno
mostrou-se fortemente associado à EA em pacientes HLA-B*27 negativos comparados
aos controles (OR: 4.469; IC 95%: 1.931 – 10.342; p=0,0007). Esta associação se
manteve apenas no gênero masculino na ausência do gene HLA-B*27 (OR: 6.880; IC
95%: 1.852 – 25.564; p = 0,004). Conclusões. A EA está associada ao antígeno Lea nos
pacientes masculinos HLA-B*27 negativos.
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Baixos níveis de esclerostina: preditor de processo inflamatório persistente em pacientes com espondilite anquilosante sob terapia anti-TNFα / Low sclerostin levels: a predictive marker of persistent inflammation in ankylosing spondylitis during anti-TNF therapyCarla Gonçalves Schahin Saad 28 November 2012 (has links)
Introdução: Baixas concentrações séricas de esclerostina foram descritas em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA). No entanto, não existem dados sobre a importância deste inibidor da via de sinalização Wnt em pacientes com EA durante o tratamento com anti fator de necrose tumoral alfa (TNFa). Objetivos: Avaliar longitudinalmente os níveis séricos de esclerostina e sua associação com inflamação e densidade mineral óssea (DMO) em pacientes com EA em tratamento com anti-TNFa. Métodos: Trinta pacientes com EA em atividade foram avaliados no início, 6 e 12 meses, após terapia anti-TNFa em relação aos parâmetros clínicos (BASDAI, BASFI, BASMI e ASQoL), marcadores inflamatórios e dano radiológico basal (mSASSS). Trinta indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo constituíram o grupo controle. As análises laboratoriais de esclerostina e da ligação de esclerostina ao receptor LRP6 e a DMO foram realizadas nos pacientes nos mesmos períodos de avaliação e comparadas aos controles. Resultados: Na avaliação inicial, pacientes com EA apresentavam menores concentrações séricas de esclerostina [60,5 (32,7) vs. 96,7 (52,9) pmol/l,P=0,002] e níveis similares de ligação de esclerostina ao receptor LRP6 (P=0,387) em relação aos controles. Foi observado melhora do BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Concomitantemente, observou-se um aumento gradual da DMO da coluna lombar (P<0,001) e no início do estudo os pacientes apresentavam uma correlação positiva entre avaliação radiológica basal (mSASSS) e a DMO da coluna lombar (r=0,468, P<0,01). Foi observada também uma redução dos marcadores inflamatórios comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Os níveis de esclerostina aumentaram progressivamente após o tratamento com anti-TNFa [60,5 (32,7) vs. 67,1 (31,9) vs. 72,7 (32,3) pmol/l, P<0,001]. Entretanto, após 12 meses de terapia anti-TNFa as concentrações séricas de esclerostina permaneceram significativamente mais baixos em relação os controles [72,7 (32,3) vs. 96,7 (52,9) pmol/l, P=0,038]. Além disso, aos 12 meses, os níveis séricos de esclerostina ficaram mais baixos nos 10 pacientes que ainda apresentavam proteína C reativa elevada (PCR=5mg/l), comparados aos pacientes que apresentaram normalização dos níveis de PCR (P=0,004). Interessantemente, estes 10 pacientes com inflamação persistente já apresentavam concentrações séricas mais baixas de esclerostina quando comparados aos demais pacientes (P=0,023) antes do tratamento com anti- TNFa. A análise de regressão logística demonstrou que os pacientes com EA com níveis baixos de esclerostina apresentam um risco aumentado de apresentar PCR alta após 12 meses de tratamento (odds ratio = 7,43, 95% IC 1,23-45,01, P=0,020) quando comparados aos pacientes com níveis altos de esclerostina no tempo basal. Conclusão: Concentrações persistentemente baixas de esclerostina estão associados a inflamação contínua em pacientes com EA tratados com terapia anti-TNFa. / Introduction: Sclerostin levels have been reported to be low in ankylosing spondylitis (AS), but there is no data regarding the possible role of this Wnt inhibitor during anti tumor necrosis factor alpha (TNFa) therapy. Objectives: The present study longitudinally evaluated sclerostin levels, inflammatory markers and bone mineral density (BMD) in AS patients under anti-TNFa therapy. Methods: Thirty active AS patients were assessed at baseline, 6 and 12 months after anti-TNFa therapy regarding clinical parameters (BASDAI, BASFI, BASMI and ASQoL), inflammatory markers, BMD and baseline radiographic damage (mSASSS). Thirty age- and sex-matched healthy individuals comprised the control group. Patients\' sclerostin levels, sclerostin binding LRP6 and BMD were evaluated at the same time points and compared to controls. Results: At baseline, AS patients had lower sclerostin levels [60.5 (32.7) vs. 96.7 (52.9) pmol/l, P=0.002] and comparable sclerostin binding to LRP6 (P=0.387) than controls. Improvement of BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL was observed at baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Concomitantly, a gradual increase in spine BMD (P<0.001) and a positive correlation between baseline mSASSS and spine BMD was found (r=0.468, P<0.01). Inflammatory parameters reduction was observed comparing baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Sclerostin levels progressively increased [60.5 (32.7) vs. 67.1 (31.9) vs. 72.7 (32.3) pmol/l, P<0.001] after anti-TNFa treatment. At 12 months, the sclerostin levels remained significantly lower in patients compared to controls [72.7 (32.3) vs. 96.70 (52.85) pmol/l, P=0.038]. Moreover, sclerostin serum levels at 12 months were lower in the 10 patients with high CRP (=5mg/l) compared to the other 20 patients with normal CRP (P=0.004). Of note, these 10 patients with persistent inflammation also had lower sclerostin serum levels at baseline compared to the other patients (P=0.023). Univariate logistic regression analysis demonstrated that AS patients with lower sclerostin serum levels had an increased risk to have high CRP at 12 months (odds ratio=7.43, 95% CI 1.23-45.01, P=0.020) than those with higher sclerostin values. Conclusion: Persistent low sclerostin levels may underlie continuous inflammation in AS patients under anti-TNFa therapy.
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Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante / Evaluation of the role of osteoclastogenesis and activation of osteoclasts in patients with ankylosing spondylitisValéria de Falco Caparbo 21 September 2018 (has links)
Objetivo: investigar a capacidade osteoclastogênica de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA), comparando com indivíduos saudáveis e determinar a relação da osteoclastogênese com parâmetros clínicos e laboratoriais. Métodos: células mononucleares do sangue periférico de 85 pacientes com espondilite anquilosante e 59 controles saudáveis (CT) foram marcadas para avaliar a presença de células CD16 positivas (precursores de osteoclastos). As PBMCs foram mantidas, in vitro, por 21 dias para indução da diferenciação em osteoclastos e avaliação da apoptose destas células. Os níveis séricos do ligante do receptor ativador de fator nuclear kB (RANKL), osteoprotegerina (OPG), telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I (CTX) e propeptídeo Nterminal do procolágeno tipo I (P1NP) foram também avaliados. Resultados: PBMCs de pacientes com EA apresentaram menor porcentagem de células CD16 positivas (25,06 ± 8,59 vs. 28,59 ± 10,20%; p = 0,026) e originaram menor número de osteoclastos comparados aos controles saudáveis (647,7 ± 669,4 vs. 764,4 ± 561,9 OC/poço; p = 0,014). A porcentagem de osteoclastos em apoptose foi menos frequente nos pacientes com EA versus CT (31,8 ± 32,5 vs. 44,5 ± 34,3%; p = 0,007). Menores relações RANKL/OPG e CTX/P1NP foram observadas nos pacientes com EA em relação aos CT (0,05 ± 0,03 vs. 0,07 ± 0,07; p = 0,046 e 0,008 ± 0,003 vs. 0,010 ± 0,003; p < 0,001, respectivamente). Pacientes com EA em uso de terapia de anti-inflamatório não-hormonal (AINH) não apresentaram diferença associada ao número de osteoclastos gerados e à porcentagem de células CD16 positivas comparados aos CT (p > 0,05). Entretanto, pacientes com EA em uso de terapia com inibidor de TNFalfa (iTNFalfa) demonstraram menor número de osteoclastos gerados comparados aos indivíduos saudáveis (582,51 ± 717,56 vs. 764,43 ± 561,9 OC/poço; p = 0,047). Observou-se uma correlação negativa entre número de osteoclastos gerados a partir de PBMC de pacientes com EA e duração de doença (R = -0,220, p = 0,043). Conclusões: os presentes resultados demonstraram que monócitos de pacientes com EA apresentam uma menor capacidade em gerar osteoclastos comparados a indivíduos saudáveis, e que a osteoclastogênese esteve correlacionada negativamente à duração de doença. Estes dados sugerem que os osteoclastos possuem um papel importante na fisiopatologia da doença óssea nos pacientes com EA / Objective: the aim of this study was to investigate if the osteoclastogenic capacity of PBMCs is different in AS patients compared to controls and the relationship between osteoclastogenesis and clinical/laboratory parameters. Methods: PBMCs from 85 male ankylosing spondylitis (AS) patients and 59 controls were tested for CD16+ cells and induced to differentiate into osteoclasts over 3 weeks in vitro. Serum levels of RANKL, osteoprotegerin (OPG), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX) and N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) were also evaluated. Results: PBMCs from AS patients had fewer CD16+ cells (25.06 ± 8.59 vs. 28.59 ± 10.20%; p = 0.026) and produced fewer osteoclasts (647.7 ± 669.4 vs. 764.4 ± 561.9 OC/well; p = 0.014) compared to controls. Apoptosis occurred less frequently in osteoclasts obtained from AS patients than in osteoclasts from the controls (31.8 ± 32.5 vs. 44.5 ± 34.3%; p = 0.007). A lower RANKL/OPG and CTX/P1NP were observed in AS patients compared to controls (0.05 ± 0.03 vs. 0.07 ± 0.07; p = 0.046 e 0.008 ± 0.003 vs. 0.010 ± 0.003; p < 0.001, respectively). AS patients taking NSAIDs presented no difference regarding the number of OCs produced and the percentage of CD16+ cells compared to controls (p > 0.05). However, patients taking TNFalpha inhibitors (TNFi) presented lower OC numbers than controls (582.51 ± 717.56 vs. 764.43 ± 561.9 OC/well; p = 0.047). A negative correlation was demonstrated between the number of osteoclasts generated from PBMCs of AS patients and disease duration (R = -0.220, p = 0.043). Conclusion: monocytes from male AS patients display a lower capacity to generate osteoclasts in vitro compared to cells from controls. Osteoclastogenesis was negatively correlated with disease duration. This finding supports the idea that osteoclasts play a role in the physiopathology of bone disease in AS patients
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Avaliação dos parâmetros clínicos da superfície ocular e da citologia de impressão conjuntival nos pacientes com olho seco associado a doença reumatológica submetidos a tratamento com terapia anti-TNF / Evaluation of ocular surface clinical parameters and conjunctival impression cytology of rheumatic disease associated dry eye patients submitted to anti-TNF therapyUsuba, Fany Solange 12 December 2017 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar as alterações clínicas da superfície ocular, citologia de impressão (CI) e sintomas de olho seco (OS) dos pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) e Artrite Reumatoide (AR). Classificar a intensidade de OS. Avaliar prospectivamente os parâmetros clínicos, laboratoriais e da superfície ocular dos pacientes com EA e AR submetidos a tratamento com drogas anti-TNF. MÉTODOS: Estudo prospectivo envolvendo inicialmente (pré-tratamento) 36 pacientes com EA e 20 pacientes com AR comparados com grupo controle de 39 voluntários saudáveis para o grupo de EA e 24 voluntários saudáveis para o grupo de AR. Do total inicial, 14 pacientes consecutivos com EA e 20 pacientes consecutivos com AR foram submetidos a terapia anti-TNF. Foram realizados os seguintes exames: teste de Schirmer I, tempo de rompimento do filme lacrimal, tingimento com corantes vitais e questionário dos sintomas de OS (Ocular Surface Disease Index-OSDI), citologia de impressão (CI) conjuntival, avaliação laboratorial inflamatória: velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa (VHS e PCR) e atividade da doença pelas medidas de Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index e Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI e BASFI respectivamente) na EA e Disease Activity Score 28 (DAS 28) para AR. Além disso, avaliou-se a qualidade de vida pelo Health Assessment Questionnaire (HAQ) para ambas as doenças. As avaliações foram realizadas pré-tratamento e repetidas aos 3 meses (3M) e 12 meses (12M) após o início da terapia. RESULTADOS: Na avaliação pré-tratamento com drogas anti-TNF, os pacientes com EA apresentaram OS de intensidade leve a moderada (80,5% versus 43,6%, p=0,01) e maior escore de alteração da CI (55% versus 12,8%, p=0,007) associados a provas de atividade inflamatórias elevadas (p < 0,001) quando comparados com controles saudáveis. A avaliação longitudinal do tratamento com terapia anti-TNF demonstrou melhora da produção aquosa lacrimal (pré-tratamento: 13,7 ? 11,3 mm, aos 3M: 18,3 +- 11,1 mm e aos 12M: 19,3 +- 9,0 mm, p=0,04) assim como da CI conjuntival (pré-tratamento: 78,6% alterada, aos 3M: 57,1%, e aos 12M: 35,7%, p=0,03). Houve, paralelamente, melhora dos parâmetros inflamatórios e da atividade da doença (p < 0,05). No grupo de pacientes com AR, no momento pré-tratamento com drogas anti-TNF, foram observados maior frequência (75% versus 4%, p < 0,001) e intensidade leve de OS (65% versus 4%, p < 0,001) associados a sintomas moderados (escore OSDI 24,0 +- 17,6 versus 7,5 +- 14,3, p=0,001) quando comparados com controles saudáveis. Esses pacientes também apresentaram maior frequência de disfunção das glândulas de meibômio (55,0% versus 8,3%, p=0,001), maior escore de alteração da CI conjuntival (1,0 +- 0,6 versus 0.0 +- 0,2, p=0,001) e menor densidade de células caliciformes (431,3 +- 209,5 células/mm2 versus 804,8 +- 383,2 células/mm2, p < 0,001) quando comparados com o grupo controle. A análise prospectiva dos pacientes com AR tratados com drogas anti-TNF mostrou um aumento dos valores do teste de Schirmer (prétratamento: 11,8 +- 6,7 mm, aos 3M: 21,0 +- 10,4 mm, e aos 12M: 23,0 +- 9,7mm, p < 0,001), melhora da CI conjuntival (pré-tratamento: 1,0 +- 0,6, aos 3M: 0,8 +- 0,6, e aos 12M: 0,5 +- 0,5, p=0,005) e da densidade de células caliciformes (pré-tratamento: 429 +- 211,7 células/mm2, aos 3M: 908 +- 291,4 células/mm2, e aos 12M: 1265,4 +- 430,6 células/mm2, p=0,001). Os marcadores de atividade inflamatória sistêmicos (VHS e PCR) também melhoraram ao longo do tratamento (p=0,005 e p=0,006, respectivamente). CONCLUSÃO: Os pacientes com EA e AR avaliados nesse estudo apresentaram prevalência elevada de OS de intensidade leve a moderada associada à alteração da citologia conjuntival. A recuperação precoce e manutenção de longo prazo na produção aquosa da lágrima e na CI conjuntival, em especial, das células caliciformes, nos pacientes submetidos a terapia anti-TNF, pode refletir a melhora da condição inflamatória. Esse resultado histológico pode ter influência como biomarcador da inflamação na superfície ocular / OBJECTIVES: Evaluate ocular surface parameters, impression cytology (IC) and dry eye (DE) symptoms of patients with Ankylosing Spondylitis (AS) and Rheumatoid Arthritis (RA). Classify DE severity grade. Analyse prospectively clinical and laboratory, as well as ocular surface parameters of AS and RA patients, submitted to anti-TNF therapy. METHODS: This prospective study initially (baseline) enrolled 36 AS patients and 20 RA patients who were compared to a control group of 39 and 24 healthy volunteers for the AS group and RA group, respectively. From the initial group, 14 consecutive AS and 20 consecutive RA patients received anti-TNF therapy. They underwent the following exams: Schirmer I test, tear break-up time, vital dyes staining of the ocular surface, a questionnaire for dry eye symptoms- Ocular Surface Disease Index (OSDI), and conjunctival IC. Laboratory tests for inflammatory activity were assessed by erythrocyte sedimentation rate and C- reactive protein (ESR and CRP). The Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index and Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI and BASFI, respectively) in AS and Disease Activity Score 28 (DAS 28) in RA analyzed disease activity parameters. Besides, the Health Assessment Questionnaire evaluated the quality of life in both group of diseases. These measurements were taken at baseline (BL) and repeated at 3 months and 12 months (3M and 12M, respectively) after the beginning of anti-TNF therapy. RESULTS: At the baseline moment, AS patients presented mild to moderate DE (80.5% vs 43.6%, p=0.01) and a higher score of altered IC (55% vs 12.8%, p=0.007) associated with the systemic inflammatory activity (ESR and CRP, p < 0.001) when compared to healthy volunteers. The longitudinal evaluation of anti- TNF treatment showed an improvement of aqueous tear production (BL: 13.7 +- 11.3 mm, 3M: 18.3 +- 11.1 mm and 12M: 19.3 +- 9,0 mm, p=0.04). The IC also improved (BL: 78.6% altered IC, 3M: 57.1% and 12M: 35.7%, p=0.03). There was a parallel amelioration of systemic inflammatory markers and disease activity (p < 0.05). Concerning the RA group of patients, at the baseline moment, there was a higher frequency of DE (75% vs 4%, p < 0.001) as well as mild DE severity grade (65% vs 4%, p < 0,001) associated with moderate symptoms of DE (OSDI score: 24.0 +- 17.6 vs 7.5 +- 14.3, p=0.001) when compared to healthy volunteers. This group of patients also presented higher frequency of meibomian gland dysfunction (55% vs 8.3%, p=0.001), a worse score of IC (1.0 +- 0.6 vs 0.0 ? 0.2, p=0.001) and lower goblet cells count (431.3 +- 209.5 cells/mm2 vs 804.8 +- 383.2 cells/mm2, p< 0.001) when compared to the control group. The prospective analysis of RA patients treated with anti-TNF drugs demonstrated an increase of Schirmer\'s test (BL: 11.8 +- 6.7, 3M: 21.0 +- 10.4, 12M: 23.0 +- 9.7, p < 0.001) and an improvement of cytological grade (BL: 1.0 +- 0.6, 3M: 0.8 +- 0.6, 12M: 0.5 +- 0.5, p=0.005) and goblet cells density (BL: 429,0 +- 211.7 cells/mm2, 3M: 908,0 +- 291.4 cells/mm2, 12M: 1265.4 +- 430.6 cells/mm2, p=0.001). The systemic inflammatory markers (ESR and CRP) also improved throughout the treatment period (p=0.005 and p=0.006, respectively). CONCLUSION: Patients with AS and RA enrolled in this study presented a higher prevalence of mild to moderate DE associated with altered IC. The prompt and maintained aqueous tear and conjunctival cytology recovery, especially the goblet cells, in patients submitted to anti-TNF therapy seem to represent the improvement of inflammatory condition. This histological outcome may have an influence as a biomarker of ocular surface inflammation
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