• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 31
  • 1
  • Tagged with
  • 32
  • 32
  • 27
  • 27
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Sobrevida de pacientes com HIV e AIDS nas eras pré e pós terapia antirretroviral de alta potência / Survival of patients with HIV and AIDS in the eras pre and post antiretroviral therapy high power

Tancredi, Mariza Vono 08 March 2010 (has links)
Introdução: A Aids é uma pandemia que representa um grave problema de saúde pública e o efeito das terapias antirretrovirais tem sido objeto de estudos. Objetivos: Estimar a mediana do tempo livre de Aids (MTLA) e o tempo mediano de sobrevida (TMS) entre pacientes HIV positivos sem e com Aids, respectivamente, e investigar os preditores de Aids e óbito, em duas coortes selecionadas entre 1988 a 2003. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos de um Centro de Referência de Aids em São Paulo. As variáveis estudadas foram: características sociodemográficas, categorias de transmissão, ano do diagnóstico, níveis de linfócitos T CD4+ e esquemas terapêuticos. Utilizou-se o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o modelo de riscos proporcionais de Cox e as estimativas das razões de hazard (HR), com respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC=95 por cento). Resultados: A incidência média de Aids foi de 11,6 e de 7,1/1000 pessoas-ano, para os períodos de 1988 a 1996 e de 1997 a 2003. A MTLA sem uso de tratamento antirretroviral (TARV) foi de 53,7 meses, com TARV sem HAART foi de 90,0 meses e com HAART mais de 50 por cento dos pacientes permaneceram livres de Aids até 108 meses. Mostraram-se associados à evolução para Aids independente das demais exposições: receber TARV sem HAART (HR= 2,1, IC 95 por cento 1,6 2,8); não ser tratado (HR= 3,0; IC 95 por cento 2,5 3,6); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,2 ; IC 95 por cento 1,1 1,3); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,9; IC 95 por cento 2,3 5,2); pertencer à raça/etnia negra e parda (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,7); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,6); e UDI (HR= 1,7; IC 95 por cento 1,3 2,2); ter até oito anos de estudo (HR=1,3; IC 95 por cento 1,1 1,5); não ter nenhuma escolaridade (HR=2,0; IC 95 por cento 1,4 5,6); ter CD4+ entre 350 e 500 cel/mm³ (HR=1,6; IC 95 por cento 1,3 1,9). As taxas médias de mortalidade foram de 17,6/1000 pessoas-ano, 23,2 e 7,8, respectivamente, entre 1988 e 1993, de 1994 a 1996 e de 1997 a 2003. O TMS foi de 13,4 meses entre 1988 e 1993, 22,3 meses entre 1994 e 1996 e, de 1997 a 2003 mais de 50 por cento dos pacientes sobreviveram até 108 meses. Mostraram-se associados ao óbito por Aids independente das demais exposições: diagnóstico de Aids entre 1994 e 1996 (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,8 2,2); diagnóstico de Aids entre 1988 e 1993 (HR= 3,2; IC 95 por cento 2,8 3,5); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,4 ; IC 95 por cento 1,2 1,5); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,7 2,3); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,1; IC 95 por cento 1,1 1,2); e UDI (HR= 1,5; IC 95 por cento 1,3 1,6); ter até 8 anos de estudo (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,3 1,5); não ter estudado(HR= 2,1; IC 95 por cento 1,6 2,8); ter CD4+ entre 350 a 500 cel/mm³ (HR=1,2; IC 95 por cento 1,1 1,2); e abaixo de 350 cel/mm³(HR=1,3; IC 95 por cento 1,2 1,3). Conclusões: Nas Coortes São Paulo de HIV e Aids, a mediana do tempo livre de Aids e a sobrevida com Aids foram ampliados com a introdução de diferentes esquemas terapêuticos antirretrovirais e observou-se queda nas taxas de incidência e de mortalidade / Background: AIDS is a pandemic which represents a serious public health problem and the effect of antiretroviral therapy has been the object of studies. Objective: To estimate median AIDS-free-time and median survival time, among HIV positive patients without AIDS and with AIDS, respectively, and to investigate predictor factors of AIDS and death in two cohorts of patients selected between 1988 and 2003 and followed until the end of 2005. Methods: Retrospective cohort study, encompassing adult patients of the Centro de Referência e Treinamento DST/AIDSSP. Variables studied were: socio-demographic characteristics, transmission categories, calendar periods, year of diagnosis, levels of CD4+ and treatment regimens. The Kaplan-Meier product limit estimator, the Cox proportional risk model and hazard ratios (HR) estimates, with 95 per cent (CI=95 per cent) confidence intervals, were used. Results: AIDS incidence rates were 11.6 and 7.1 person-years in the 1988-1996 and 1997-2003 periods, respectively. The median time of progression from HIV infection to AIDS without treatment was 53.7 months; with ART without HAART, 90.0 months; and with HAART, over 50 per cent of patients followed did not progress to AIDS until 108 months. Independent prognostic factors for AIDS-freetime were: treatment with ART without HAART (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8), no treatment regimen (HR=3.0; CI 95 per cent 2.5-3.6); age at HIV infection diagnosis between 30 and 49 years (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.3), age over 50 years (HR=2.9; CI 95 per cent 2.3-5.2); black race/color (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.7); MSM (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.6) and IDU (HR=1.7; CI 95 per cent 1.3-2.2) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.3; CI 95 per cent 1.1-1.5) and no schooling (HR=2.0; CI 95 per cent 1.4-5.6); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.6; CI 95 per cent 1.3-1.9). AIDS mortality rates were 17.6, 23.2, and 7.8 person-years in the 1988-1993, 1994-1996 and 1997-2003 periods, respectively. Median progression time from AIDS to death was 13.4 months in the 1988-1993 period; 22.3 months, between 1994 and 1996, and in the 1997-2003 period, over 50 per cent of patients followed survived. Independent predictor factors for death were: AIDS diagnosis period 1994-1996 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.8-2.2) and 1988-1993 (HR=3.2; CI 95 per cent 2.8-3.5); AIDS diagnosis age between 30-49 years (HR=1.4; CI 95 per cent 1.2-1.5), age over 50 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.7- 2.3); MSM (HR=1.1; CI 95 per cent 1.1-1.2) and IDU (HR=1.5; CI 95 per cent 1.3-1.6) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.4; CI 95 per cent 1.3-1.5) and no schooling (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.2) and less than 350cels/mm³ (HR=1.3; CI 95 per cent 1.2-1.3). Conclusions: Results found in the HIV / AIDS Sao Paulo Cohort point toward a heterogeneous increase in AIDS-free-time and AIDS survival with different antiretroviral treatment regimens. Decrease in the incidence and mortality rates were observed
12

Evolução do estado nutricional de crianças na idade pré-escolar / Evolution of the nutritional status of pre-school children

Lopes, Amanda Forster 18 December 2018 (has links)
INTRODUÇÄO - A alta prevalência de crianças com peso acima da normalidade é tida atualmente como um dos maiores problemas de saúde pública, por se tratar de uma condição de origem multifatorial e pelas suas complexas implicações imediatas na saúde biopsicossocial, tanto na infância quando na vida adulta. Admite-se que o monitoramento do crescimento através da antropometria permita que se detecte de forma precoce agravos à saúde e situações de risco nutricional, como o excesso de peso e a obesidade. Nesse sentido, observar a evolução do estado nutricional de crianças com excesso de peso bem como identificar os novos casos e os possíveis indicadores antropométricos que se relacionam com essa condição podem ser ferramentas úteis para os cuidados de saúde da população. OBJETIVOS - Analisar o estado nutricional e sua evolução em crianças que frequentam pré-escolas municipais da cidade de Taubaté, em dois momentos, com intervalo de dois anos: 2014 e 2016. MÉTODOS - Estudo observacional analítico, de coorte, com uma amostra de pré-escolares na cidade de Taubaté, interior do Estado de São Paulo - Brasil. Foi realizada, em 2016, a reavaliação do estado nutricional das 351 crianças frequentadoras de creches municipais. Comparou-se a frequência de excesso de peso (EP - escore z de índice de massa corpórea >1) nos dois momentos e analisou-se a relação entre o estado nutricional dos pré-escolares posterior e seu estado nutricional e estatura prévios, assim como com os demais parâmetros antropométricos coletados: área muscular e área gorda do braço e circunferência da cintura. RESULTADOS - Os valores médios de escore z de estatura (zE), de peso (zP) e de índice de massa corpórea (zIMC) em 2014 foram, respectivamente, -0,07; 0,37 e 0,58 e em 2016: 0,09; 0,43 e 0,57. A proporção de crianças com EP foi de 31,05% (2014) e 31,06% (2016). O risco relativo de crianças com EP em 2014 apresentarem sobrepeso ou obesidade em 2016 foi de 1,96 (p: 0,0473). A correlação foi positiva (r: 0,2761; p<0,0001), entre a diferença de zE e a diferença de zIMC nos dois anos. O zIMC em 2014 analisado em tercil não apresentou correlação (p: 0,1309) com o ganho em estatura nos dois anos. A área muscular e a área gorda do braço apresentaram associação significante com o zIMC tanto em 2014 (0,46 e 0,48) quanto em 2016 (0,68 e 0,76), respectivamente. A circunferência da cintura apresentou correlação (r=0,5307) estatisticamente significante (p<0,0001) com a estatura que as crianças apresentaram em 2016. CONCLUSÕES - A frequência de crianças com EP se manteve estável nos dois anos. Crianças no terceiro ano de vida com EP têm um risco duas vezes maior de apresentar sobrepeso ou obesidade até os 5 anos de idade e maior estatura nessa idade se associa a alterações da composição corporal que podem resultar em maior IMC, maior circunferência da cintura, maior massa magra e um aumento proporcionalmente maior de massa gorda. / INTRODUCTION - The high prevalence of overweight children is currently considered to be one of the major public health problems because it is a multifactorial condition of origin and due to its complex immediate implications in biopsychosocial health, both in childhood and in adult life. Monitoring of growth through anthropometry allows early detection of health problems and nutritional risk situations, such as overweight and obesity. In this sense, observing the evolution of the nutritional status of overweight children as well as identifying the new cases and the possible anthropometric indicators that relate to this condition can be useful tools for the health care of the population. OBJECTIVES - To analyze nutritional status and its evolution in children attending municipal pre-schools in the city of Taubaté, in two moments, with a two-year interval: 2014 and 2016. METHODS - An analytical, cohort observational study with a sample of preschool children in the city of Taubaté, interior of the State of São Paulo - Brazil. A reassessment of the nutritional status of the 351 children attending day-care centers was carried out in 2016. The frequency of overweight (OW - z score of body mass index> 1) was compared at both moments and the relationship between the nutritional status of the pre-schoolers and their previous nutritional status and height was analyzed, as well as the other anthropometric parameters collected: muscular area and fat area of the arm and waist circumference. RESULTS - Mean values of height z score (zH), weight (zW) and body mass index (zBMI) in 2014 were, respectively, -0.07; 0.37 and 0.58 and in 2016: 0.09; 0.43 and 0.57. The proportion of children with OW was 31.05% (2014) and 31.06% (2016). The relative risk of children with OW in 2014 being obese in 2016 was 1.96 (p: 0.0473). The correlation was positive (r: 0.2761, p <0.0001) between the zH difference and the zBMI difference in the two years. The zBMI in 2014 analyzed in tertile showed no correlation (p: 0.1309) with the gain in stature in the two years. Muscle area and fat area of the arm had a significant association with zBMI in 2014 (0.46 and 0.48) and in 2016 (0.68 and 0.76), respectively. Waist circumference had a statistically significant correlation (r = 0.5307) (p <0.0001) with the height presented by children in 2016. CONCLUSIONS - The frequency of children with OW remained stable for two years. Children in the third year of life with OW are twice as likely to be obese by age 5 and greater stature at this age is associated with changes in body composition that may result in higher BMI, greater waist circumference, higher lean mass and a proportionally greater increase in fat mass.
13

Avaliação prospectiva de sintomas urinários em pacientes submetidos a radioterapia de pelve: infecção urinária ou cistite actínica / Prospective evaluation of urinary symptoms in patients submitted to pelvic radiotherapy: urinary infection or actinic cystitis

Xavier, Vitor Fonseca 02 April 2018 (has links)
A incidência de infecção do trato urinário (ITU) em pacientes submetidos a radioterapia pélvica com sintomas de cistite varia entre 6% e 45%. O diagnóstico de ITU é tipicamente realizado através dos sintomas de cistite associados à leucocitúria. Não há evidências para essa abordagem em indivíduos submetidos a radioterapia na pelve, pois essa população pode apresentar sintomas de cistite secundários ao câncer ou ao seu tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de ITU em pacientes com sintomas de cistite submetidos à radioterapia pélvica. Realizou-se um estudo de coorte prospectivo cujos critérios de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos, com câncer primário pélvico, tratados com intuito curativo e bom estado de performance. Foram excluídos pacientes em tratamento para ITU, usuários de cateteres urinários, pacientes em diálise, com cistostomia ou nefrostomia e uso de antibiótico durante o tratamento. O recrutamento ocorreu antes do início da radioterapia, realizou-se exame de urina tipo I e urocultura. Após o início do tratamento, foram realizadas consultas com avaliação semanal dos sintomas urinários segundo critérios do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Em caso de aparecimento de novos sintomas urinários ou piora daqueles já existentes, aplicava-se questionário e colhia-se um segundo exame de urina tipo I e urocultura. O diagnóstico de ITU foi definido por urocultura com crescimento bacteriano maior que 104 CFU/mL. Entre setembro de 2014 e novembro de 2015 foram recrutados sequencialmente 112 pacientes. Destes, 29 (26%) não realizaram o primeiro exame. Entre os que realizaram o exame, 11 (10%) apresentaram urocultura positiva e foram excluídos. Restaram 72 (64%) pacientes no estudo. No seguimento destes, 24 (33%) pacientes apresentaram sintomas urinários novos ou piora dos sintomas pré-existentes. Apenas um (1,4%) paciente apresentou confirmação de ITU na segunda urocultura. Observamos uma incidência de ITU menor que a esperada. Isso pode ser explicado pela realização de urocultura pré-tratamento e exclusão dos pacientes com o exame positivo. Além disso, foi realizada investigação urinária apenas em pacientes sintomáticos. Esse controle da população estudada sugere que os dados da literatura relacionados à frequência de ITU até então sejam, na verdade, relacionados a pacientes com bacteriúria assintomática que desenvolveram sintomas devido à radioterapia. Dessa forma, concluímos que nosso achado é clinicamente muito relevante, pois através de uma avaliação prospectiva e controlada, encontramos uma incidência de ITU bem menor que a estimada até então pela literatura / The incidence of urinary tract infection (UTI) in patients undergoing pelvic radiotherapy with symptoms of cystitis varies from 6% to 45% and the diagnosis of UTI is typically made through the symptoms of cystitis associated with leukocyturia, findings that allow the use of antibiotics. However, there are no evidences for this approach in individuals undergoing pelvic radiotherapy, since this population may present symptoms of cystitis secondary to cancer or its treatment. The objective of the present study was to evaluate the incidence of UTI in patients with symptoms of cystitis submitted to pelvic radiotherapy and to identify correlated predictive factors. This was a prospective cohort study. Inclusion criteria were patients older than 18 years, with primary pelvic cancer in treatment with curative intent and good performance status. Exclusion criteria, patients being treated for UTI, use of urinary catheter, patients in dialysis, or with cystostomy or nephrostomy, and use of antibiotics during treatment. Patients were recruited before the beginning of radiotherapy, when urinalysis and urine culture were collected. After start of treatment, weekly consultations were performed with evaluation of urinary symptoms according to the Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) scale. In case of new urinary symptoms or worsening of those already existing, a questionnaire was applied to analyze possible risk factors for UTIs and a second urinalysis and urine culture were performed. The diagnosis of UTI was defined as urine culture with a bacterial growth greater than 104 CFU / mL. From September 2014 to November 2015, 112 patients were sequentially recruited. Of these, 29 (26%) did not perform the first exam. Among those who underwent the test, 11 (10%) presented the first urine culture positive and were excluded, remaining 72 (64%) patients for the study. In the follow-up, 24 (33%) patients presented new urinary symptoms or worsened of pre-existing symptoms. In only one (1.4%) patient UTI was confirmed in the second urine culture. The incidence of UTI was lower than expected in this population. This can be explained by the performance of the pre-treatment evaluation with urine culture with exclusion of patients with positive exam. In addition, a urinary investigation was performed only in symptomatic patients. This control of the population studied suggests that the literature data related to the frequency of UTI so far may be related to patients with asymptomatic bacteriuria who developed symptoms due to radiotherapy. Thus, we conclude that our finding is clinically very relevant, since through a prospective and controlled evaluation, an incidence of UTI much lower than that estimated so far in the literature was detected
14

Procalcitonina (PCT) como indicador de infecção grave em adultos neutropênicos febris / Procalcitonin (PCT) as a marker of severe systemic infection in febrile neutropenia

Karin Schmidt Rodrigues Massaro 07 December 2007 (has links)
Introdução: Neutropenia febril é uma emergência médica que demanda um diagnóstico precoce e administração de antibióticos o mais breve possível. A procalcitonina (PCT) é um marcador inflamatório que vem sendo utilizado como um indicador de infecção bacteriana grave. A detecção precoce do quadro séptico é difícil, principalmente numa população heterogênea como no caso dos neutropênicos febris. A possibilidade de um único exame laboratorial poder identificar precocemente os quadros de sepse contribuiria de forma significativa para melhorar o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Avaliar os níveis de PCT como marcador de infecção sistêmica comparados aos níveis de proteína C-reativa (PCR) em pacientes neutropênicos febris. Métodos: Foram estudadas amostras de 65 pacientes com a finalidade de determinar as concentrações séricas de PCT, PCR e outros parâmetros hematológicos em três momentos diferentes: antes da febre, no momento da febre e 72 após o término da febre. Os pacientes foram divididos inicialmente em quatro grupos: com infecção sistêmica comprovada laboratorial ou clinicamente (I), com febre de origem indeterminada - FOI- (II), com infecção localizada (III) e com infecção fúngica confirmada (IV). Posteriormente, os grupos I e IV foram denominados de 1 (com infecção sistêmica) e os grupos II e III de 2 (sem infecção sistêmica). Treze pacientes não apresentaram febre durante a internação sendo excluídos da comparação PCT/PCR. Resultados: A concentração de PCT mostrou estar associada com o diagnóstico de infecção grave e neutropenia febril. Não houve correlação entre os níveis de PCT e PCR. Conclusão: Fica evidente que a PCT demonstrou ser um marcador útil para o diagnóstico de infecção sistêmica em neutropenia febril, sendo provavelmente, superior à PCR. Pode-se caracterizar a PCT como um auxiliar de indicador de infecção sistêmica já no primeiro dia de apresentação da febre. A PCT, ao contrário da PCR, foi capaz de distinguir entre infecção sistêmica e infecção localizada ou febre de origem indeterminada, tendo boa capacidade diagnóstica. Entretanto, a PCT não se correlacionou com o prognóstico, possivelmente pelo pequeno tamanho da amostra, apesar da curva ROC da PCT do grupo com infecção sistêmica com evolução para óbito ter delimitado uma área estatisticamente diferente da esperada pelo acaso. / Introduction: Febrile neutropenia is a medical emergency that calls for a precocious diagnosis and the administration of antibiotics as soon as possible. The procalcitonin (PCT) is an inflammatory marker that has been used as an indicator of severe bacterial infection. Considering that neutropenic population is heterogeneous, an early and only reliable laboratory test that could identify septic patients would be of great value to improve its outcome. Objective: Assess the diagnostic value of PCT as a marker of systemic infection, comparing with C-reactive protein (CRP) levels in febrile neutropenia. Methods: Sixty-five adults patients were enrolled in the study. Blood sample was collected in order to determine the serum concentrations of PCT, CRP and other hematological parameters at three different moments: before the beginning of fever, at the onset of fever and 72 hours after cessation of it. Firstly, the patients were divided into four groups: with clinical or laboratorial proven systemic infection (I), with fever of undetermined origin (FUO) (II), with localized infection (III) and with proven fungal infection (IV). After that, the groups I and IV were named as 1:- with systemic infection. The groups II and III were named 2:- without systemic infection. Thirteen patients did not present fever during evolution and were excluded from the PCT/PCR comparison among febrile patients. Results: The PCT concentration showed it was associated with the diagnosis of severe infection in febrile neutropenia. No correlation could be found between the levels of PCT and CRP. Conclusion: PCT seems to be an useful marker for the diagnosis of systemic infection in febrile neutropenia, probably better than CRP. We could assume that PCT could indicate systemic infection at the very first day of the outcome of fever. Only PCT (and not CRP) could be able to distinguish between systemic infection and localized infection or FUO, with excellent diagnostic capacity. However none of the markers (PCT and CRP) could be correlated to prognosis, possibly due to the small size of the sample. Nevertheless, PCT ROC curve for evolution to death as a result of systemic infection limit an area under the curve statistically different that expected by chance.
15

Sobrevida de pacientes com HIV e AIDS nas eras pré e pós terapia antirretroviral de alta potência / Survival of patients with HIV and AIDS in the eras pre and post antiretroviral therapy high power

Mariza Vono Tancredi 08 March 2010 (has links)
Introdução: A Aids é uma pandemia que representa um grave problema de saúde pública e o efeito das terapias antirretrovirais tem sido objeto de estudos. Objetivos: Estimar a mediana do tempo livre de Aids (MTLA) e o tempo mediano de sobrevida (TMS) entre pacientes HIV positivos sem e com Aids, respectivamente, e investigar os preditores de Aids e óbito, em duas coortes selecionadas entre 1988 a 2003. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos de um Centro de Referência de Aids em São Paulo. As variáveis estudadas foram: características sociodemográficas, categorias de transmissão, ano do diagnóstico, níveis de linfócitos T CD4+ e esquemas terapêuticos. Utilizou-se o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o modelo de riscos proporcionais de Cox e as estimativas das razões de hazard (HR), com respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC=95 por cento). Resultados: A incidência média de Aids foi de 11,6 e de 7,1/1000 pessoas-ano, para os períodos de 1988 a 1996 e de 1997 a 2003. A MTLA sem uso de tratamento antirretroviral (TARV) foi de 53,7 meses, com TARV sem HAART foi de 90,0 meses e com HAART mais de 50 por cento dos pacientes permaneceram livres de Aids até 108 meses. Mostraram-se associados à evolução para Aids independente das demais exposições: receber TARV sem HAART (HR= 2,1, IC 95 por cento 1,6 2,8); não ser tratado (HR= 3,0; IC 95 por cento 2,5 3,6); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,2 ; IC 95 por cento 1,1 1,3); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,9; IC 95 por cento 2,3 5,2); pertencer à raça/etnia negra e parda (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,7); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,6); e UDI (HR= 1,7; IC 95 por cento 1,3 2,2); ter até oito anos de estudo (HR=1,3; IC 95 por cento 1,1 1,5); não ter nenhuma escolaridade (HR=2,0; IC 95 por cento 1,4 5,6); ter CD4+ entre 350 e 500 cel/mm³ (HR=1,6; IC 95 por cento 1,3 1,9). As taxas médias de mortalidade foram de 17,6/1000 pessoas-ano, 23,2 e 7,8, respectivamente, entre 1988 e 1993, de 1994 a 1996 e de 1997 a 2003. O TMS foi de 13,4 meses entre 1988 e 1993, 22,3 meses entre 1994 e 1996 e, de 1997 a 2003 mais de 50 por cento dos pacientes sobreviveram até 108 meses. Mostraram-se associados ao óbito por Aids independente das demais exposições: diagnóstico de Aids entre 1994 e 1996 (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,8 2,2); diagnóstico de Aids entre 1988 e 1993 (HR= 3,2; IC 95 por cento 2,8 3,5); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,4 ; IC 95 por cento 1,2 1,5); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,7 2,3); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,1; IC 95 por cento 1,1 1,2); e UDI (HR= 1,5; IC 95 por cento 1,3 1,6); ter até 8 anos de estudo (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,3 1,5); não ter estudado(HR= 2,1; IC 95 por cento 1,6 2,8); ter CD4+ entre 350 a 500 cel/mm³ (HR=1,2; IC 95 por cento 1,1 1,2); e abaixo de 350 cel/mm³(HR=1,3; IC 95 por cento 1,2 1,3). Conclusões: Nas Coortes São Paulo de HIV e Aids, a mediana do tempo livre de Aids e a sobrevida com Aids foram ampliados com a introdução de diferentes esquemas terapêuticos antirretrovirais e observou-se queda nas taxas de incidência e de mortalidade / Background: AIDS is a pandemic which represents a serious public health problem and the effect of antiretroviral therapy has been the object of studies. Objective: To estimate median AIDS-free-time and median survival time, among HIV positive patients without AIDS and with AIDS, respectively, and to investigate predictor factors of AIDS and death in two cohorts of patients selected between 1988 and 2003 and followed until the end of 2005. Methods: Retrospective cohort study, encompassing adult patients of the Centro de Referência e Treinamento DST/AIDSSP. Variables studied were: socio-demographic characteristics, transmission categories, calendar periods, year of diagnosis, levels of CD4+ and treatment regimens. The Kaplan-Meier product limit estimator, the Cox proportional risk model and hazard ratios (HR) estimates, with 95 per cent (CI=95 per cent) confidence intervals, were used. Results: AIDS incidence rates were 11.6 and 7.1 person-years in the 1988-1996 and 1997-2003 periods, respectively. The median time of progression from HIV infection to AIDS without treatment was 53.7 months; with ART without HAART, 90.0 months; and with HAART, over 50 per cent of patients followed did not progress to AIDS until 108 months. Independent prognostic factors for AIDS-freetime were: treatment with ART without HAART (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8), no treatment regimen (HR=3.0; CI 95 per cent 2.5-3.6); age at HIV infection diagnosis between 30 and 49 years (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.3), age over 50 years (HR=2.9; CI 95 per cent 2.3-5.2); black race/color (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.7); MSM (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.6) and IDU (HR=1.7; CI 95 per cent 1.3-2.2) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.3; CI 95 per cent 1.1-1.5) and no schooling (HR=2.0; CI 95 per cent 1.4-5.6); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.6; CI 95 per cent 1.3-1.9). AIDS mortality rates were 17.6, 23.2, and 7.8 person-years in the 1988-1993, 1994-1996 and 1997-2003 periods, respectively. Median progression time from AIDS to death was 13.4 months in the 1988-1993 period; 22.3 months, between 1994 and 1996, and in the 1997-2003 period, over 50 per cent of patients followed survived. Independent predictor factors for death were: AIDS diagnosis period 1994-1996 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.8-2.2) and 1988-1993 (HR=3.2; CI 95 per cent 2.8-3.5); AIDS diagnosis age between 30-49 years (HR=1.4; CI 95 per cent 1.2-1.5), age over 50 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.7- 2.3); MSM (HR=1.1; CI 95 per cent 1.1-1.2) and IDU (HR=1.5; CI 95 per cent 1.3-1.6) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.4; CI 95 per cent 1.3-1.5) and no schooling (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.2) and less than 350cels/mm³ (HR=1.3; CI 95 per cent 1.2-1.3). Conclusions: Results found in the HIV / AIDS Sao Paulo Cohort point toward a heterogeneous increase in AIDS-free-time and AIDS survival with different antiretroviral treatment regimens. Decrease in the incidence and mortality rates were observed
16

Avaliação prospectiva de sintomas urinários em pacientes submetidos a radioterapia de pelve: infecção urinária ou cistite actínica / Prospective evaluation of urinary symptoms in patients submitted to pelvic radiotherapy: urinary infection or actinic cystitis

Vitor Fonseca Xavier 02 April 2018 (has links)
A incidência de infecção do trato urinário (ITU) em pacientes submetidos a radioterapia pélvica com sintomas de cistite varia entre 6% e 45%. O diagnóstico de ITU é tipicamente realizado através dos sintomas de cistite associados à leucocitúria. Não há evidências para essa abordagem em indivíduos submetidos a radioterapia na pelve, pois essa população pode apresentar sintomas de cistite secundários ao câncer ou ao seu tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de ITU em pacientes com sintomas de cistite submetidos à radioterapia pélvica. Realizou-se um estudo de coorte prospectivo cujos critérios de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos, com câncer primário pélvico, tratados com intuito curativo e bom estado de performance. Foram excluídos pacientes em tratamento para ITU, usuários de cateteres urinários, pacientes em diálise, com cistostomia ou nefrostomia e uso de antibiótico durante o tratamento. O recrutamento ocorreu antes do início da radioterapia, realizou-se exame de urina tipo I e urocultura. Após o início do tratamento, foram realizadas consultas com avaliação semanal dos sintomas urinários segundo critérios do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Em caso de aparecimento de novos sintomas urinários ou piora daqueles já existentes, aplicava-se questionário e colhia-se um segundo exame de urina tipo I e urocultura. O diagnóstico de ITU foi definido por urocultura com crescimento bacteriano maior que 104 CFU/mL. Entre setembro de 2014 e novembro de 2015 foram recrutados sequencialmente 112 pacientes. Destes, 29 (26%) não realizaram o primeiro exame. Entre os que realizaram o exame, 11 (10%) apresentaram urocultura positiva e foram excluídos. Restaram 72 (64%) pacientes no estudo. No seguimento destes, 24 (33%) pacientes apresentaram sintomas urinários novos ou piora dos sintomas pré-existentes. Apenas um (1,4%) paciente apresentou confirmação de ITU na segunda urocultura. Observamos uma incidência de ITU menor que a esperada. Isso pode ser explicado pela realização de urocultura pré-tratamento e exclusão dos pacientes com o exame positivo. Além disso, foi realizada investigação urinária apenas em pacientes sintomáticos. Esse controle da população estudada sugere que os dados da literatura relacionados à frequência de ITU até então sejam, na verdade, relacionados a pacientes com bacteriúria assintomática que desenvolveram sintomas devido à radioterapia. Dessa forma, concluímos que nosso achado é clinicamente muito relevante, pois através de uma avaliação prospectiva e controlada, encontramos uma incidência de ITU bem menor que a estimada até então pela literatura / The incidence of urinary tract infection (UTI) in patients undergoing pelvic radiotherapy with symptoms of cystitis varies from 6% to 45% and the diagnosis of UTI is typically made through the symptoms of cystitis associated with leukocyturia, findings that allow the use of antibiotics. However, there are no evidences for this approach in individuals undergoing pelvic radiotherapy, since this population may present symptoms of cystitis secondary to cancer or its treatment. The objective of the present study was to evaluate the incidence of UTI in patients with symptoms of cystitis submitted to pelvic radiotherapy and to identify correlated predictive factors. This was a prospective cohort study. Inclusion criteria were patients older than 18 years, with primary pelvic cancer in treatment with curative intent and good performance status. Exclusion criteria, patients being treated for UTI, use of urinary catheter, patients in dialysis, or with cystostomy or nephrostomy, and use of antibiotics during treatment. Patients were recruited before the beginning of radiotherapy, when urinalysis and urine culture were collected. After start of treatment, weekly consultations were performed with evaluation of urinary symptoms according to the Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) scale. In case of new urinary symptoms or worsening of those already existing, a questionnaire was applied to analyze possible risk factors for UTIs and a second urinalysis and urine culture were performed. The diagnosis of UTI was defined as urine culture with a bacterial growth greater than 104 CFU / mL. From September 2014 to November 2015, 112 patients were sequentially recruited. Of these, 29 (26%) did not perform the first exam. Among those who underwent the test, 11 (10%) presented the first urine culture positive and were excluded, remaining 72 (64%) patients for the study. In the follow-up, 24 (33%) patients presented new urinary symptoms or worsened of pre-existing symptoms. In only one (1.4%) patient UTI was confirmed in the second urine culture. The incidence of UTI was lower than expected in this population. This can be explained by the performance of the pre-treatment evaluation with urine culture with exclusion of patients with positive exam. In addition, a urinary investigation was performed only in symptomatic patients. This control of the population studied suggests that the literature data related to the frequency of UTI so far may be related to patients with asymptomatic bacteriuria who developed symptoms due to radiotherapy. Thus, we conclude that our finding is clinically very relevant, since through a prospective and controlled evaluation, an incidence of UTI much lower than that estimated so far in the literature was detected
17

Determinantes ao longo do ciclo vital para a escolha de material e falha de restaurações em dentes posteriores em adultos jovens: um estudo numa coorte de nascimentos / Determinants across the life cycle to choice of material and failure of restorations in posterior teeth in young adults: a study in a birth cohort in 2011

Corrêa, Marcos Britto 02 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-12-02 / Resin composites have become the first choice for direct posterior restorations and are increasingly popular among clinicians and patients in comparision to amalgam. When evaluating direct restorations, generally clinical variables and characteristics related to materials and operators have been focused. On the other hand, studies investigating the influence of factors related to patients are very rare and most of them were carried out in university clinical settings, with a lack of population-based data. This study aimed to evaluate posterior restorations placed in young adults, investigating the association between determinants experienced during the life course and two posterior restorations outcomes: the quality of tooth fillings and the dentists choice of restorative material. In addition, we reviewed the dental literature looking for clinical trials investigating posterior composite restorations over periods of at least 5 years of follow-up published between 1996 and 2011 to investigate the longevity of composite restorations in this studies and factors that influence restorations failures.A representative sample (n = 720) of all 5,914 births occurring in Pelotas in 1982 were prospectively investigated, and posterior restorations were assessed at 24 yr-old. Exploratory variables included demographic and socioeconomic, oral health and service utilization patterns during the lifecourse. Tooth related variables (type of tooth, material, size of cavity) were also analysed. Multilevel Logistic Regression models were used to determine factors associated with restoration outcomes. Failures in posterior restorations showed a significant association with socioeconomic (income trajectory from birth to age 23), clinical (presence of dental caries at age 15) and tooth-related variables (size of cavity). On the other hand, dentists choice for amalgam as posterior restorative material was associated with type of payment of dental services (health insurance vs. private), higher presence of dental caries at age 24, type of tooth (molars vs. premolars) and size of cavity. These results suggest that, although tooth-related variables have an important role in the investigated restorations outcomes, patient-related factors, such as socioeconomic and oral health variables, are also associated with these conditions and should take in account when evaluating posterior restorations / Em relação ao amálgama, as resinas compostas têm aumentado sua popularidade entre dentistas e pacientes tornando-se os materiais de primeira escolha para restaurações diretas em dentes posteriores. Ao avaliar estas restaurações, geralmente variáveis clínicas e relativas aos materiais e profissionais têm sido investigadas. Por outro lado, estudos investigando os fatores relacionados aos pacientes são raros, sendo a maioria deles realizados em ambientes clínicos universitários, com uma carência de dados de base populacional. Este trabalho tem por objetivo avaliar as restaurações em dentes posteriores realizadas em adultos jovens, investigando a associação entre determinantes experimentados ao longo da vida dos indivíduos e dois desfechos relacionados as mesmas: a qualidade das restaurações e; a escolha dos dentistas pelo material restaurador.Ainda, uma revisão de literatura, incluindo estudos longitudinais com mais de cinco anos de observação foi realizada com o objetivo de investigar a longevidade das restaurações de resina composta e os fatores que determinam a mesma. Uma amostra representativa (n = 720) de todos os 5914 nascimentos ocorridos em Pelotas, RS, em 1982 foi investigada prospectivamente, e as restaurações posteriores foram avaliadas em 2006, aos 24 anos de idade. As variáveis de exposição incluíram características demográficas, socioeconômicas, de saúde bucal e de utilização de serviços ao longo da vida. Variáveis relativas ao dente (tipo, material restaurador, tamanho da cavidade) também foram analisadas.Modelos de análise de Regressão Logística Multinível foram utilizados para determinar os fatores associados com os desfechos avaliados. Falhas em restaurações posteriores foram associadas significantemente com a pior trajetória socioeconômica do nascimento aos 23 anos, com a maior presença de cárie aos 15 anos e com o maior tamanho da cavidade. Por outro lado, a escolha de amálgama como material restaurador pelos dentistas esteve associada ao tipo de pagamento de serviços odontológicos (convênio versus particular), à maior presença de cárie dentária aos 24 anos, ao tipo de dente (molar versus pré-molar) e ao maior tamanho de cavidade. Os resultados sugerem que, embora as variáveis relativas ao dente desempenhem um papel importante nos desfechos avaliados, fatores relacionados aos pacientes, como características socioeconômicas e de saúde bucal também estão associadas a estas condições, devendo ser levadas em consideração na avaliação de restaurações em dentes posteriores.
18

Prevalência, continuidade e fatores de risco dos transtornos psiquiátricos na adolescência / Prevalence, continuity and risk factors of psychiatric disorders in adolescence

Maison, Carolina La 14 June 2019 (has links)
Os transtornos psiquiátricos frequentemente têm início na infância e adolescência, podendo persistir até a idade adulta. O objetivo da pesquisa foi estudar a prevalência, os fatores de risco e a continuidade dos transtornos psiquiátricos no início da adolescência (11 anos) na Coorte de Nascimentos de 2004 do Município de Pelotas-RS. Métodos. Estudo 1: O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência de transtornos psiquiátricos no início da adolescência, examinar a distribuição dos transtornos psiquiátricos conforme características maternas e infantis e avaliar a ocorrência de comorbidades psiquiátricas. Todos os adolescentes de 11 anos, que participaram da Coorte de Nascimentos de 2004 de Pelotas-RS, foram convidados a participar deste estudo. O instrumento utilizado para avaliar a presença de transtornos psiquiátricos foi o Development and Well-Being Assessment (DAWBA). Foram avaliados 3.562 indivíduos e a prevalência de transtornos psiquiátricos de acordo com os critérios do DSM-5 foi de 13,2% (IC95% 12,1-14,4); 15,6% entre os meninos e 10,7% entre as meninas. Os distúrbios mais comuns foram transtornos de ansiedade (4,3%), transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (4,0%) e transtorno de conduta/oposição (2,8%). Baixa escolaridade materna, tabagismo durante a gestação, presença de sintomas de humor durante a gestação ou sintomas depressivos crônicos e graves maternos nos primeiros anos de vida do adolescente, sexo masculino, Apgar < 7 no nascimento e parto prematuro foram associados a uma maior chance de distúrbio psiquiátrico aos 11 anos. Comorbidades psiquiátricas foram observadas em 107 indivíduos (22,7%), dos quais, 73, 24 e 10 tinham dois, três e quatro diagnósticos psiquiátricos, respectivamente. Nossos resultados ressaltam a importância dos transtornos psiquiátricos como condição prevalente no início da adolescência, o que repercute diretamente no planejamento de políticas públicas e serviços específicos de atenção à saúde mental nessa faixa etária. Estudo 2: Os objetivos deste estudo foram investigar a incidência de transtornos psiquiátricos entre as idades de seis e 11 anos e avaliar a continuidade homotípica e heterotípica desses transtornos, entre os membros da Coorte de Nascimentos de 2004 de Pelotas-RS. Todos os nascidos vivos na cidade de Pelotas no ano de 2004 foram localizados e 4.231 recém-nascidos foram incluídos no estudo (recusas < 1%), sendo acompanhados em diferentes idades ao longo do tempo. Aplicou-se o Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) em 3.585 indivíduos com seis anos e em 3.563 indivíduos com 11 anos. Os resultados do SDQ para as quatro subescalas (sintomas emocionais, problemas de conduta, hiperatividade/falta de atenção e problemas de relacionamento com os pares) foram categorizados como normais ou anormais (indivíduos nas categorias limítrofe e anormal) conforme manual do instrumento. Para examinar as associações entre transtornos mentais ao longo do tempo, os transtornos aos seis anos foram inseridos na regressão logística como variáveis independentes e aqueles aos 11 anos foram inseridos como variáveis dependentes. Entre os seis e 11 anos, houve um aumento de 50% na prevalência de sintomas emocionais e um aumento de 45% dos transtornos de hiperatividade/falta de atenção. Entre as crianças que tinham \"qualquer dificuldade no SDQ\" aos seis anos, esse status persistiu em 81% dos indivíduos aos 11 anos. Durante a transição da infância para o início da adolescência, houve continuidade homotípica para sintomas emocionais, problemas de conduta, hiperatividade/falta de atenção e problemas de relacionamento com pares. Nossos resultados indicam que os transtornos mentais nessa faixa etária são moderadamente estáveis, com taxas de transtornos e padrões de continuidade semelhantes aos observados em outros estudos / Psychiatric disorders often begin in childhood and adolescence and may persist into adulthood. The objective of the study was to study the prevalence, risk factors and continuity of psychiatric disorders in early adolescence (11 years) in the 2004 Birth Cohort of the Municipality of Pelotas, RS. Methods. Study 1: The present study aimed to evaluate the prevalence of psychiatric disorders in early adolescence, to examine the distribution of psychiatric disorders according to maternal and infant characteristics and to evaluate the occurrence of psychiatric comorbidities. All 11-year-old adolescents who participated in the 2004 Pelotas-RS Birth Cohort were invited to participate in this study. The instrument used to evaluate the presence of psychiatric disorders was the Development and Well-Being Assessment (DAWBA). A total of 3,562 individuals were evaluated and the prevalence of psychiatric disorders according to DSM-5 criteria was 13.2% (95% CI 12.1-14.4); 15.6% among boys and 10.7% among girls. The most common disorders were anxiety disorders (4.3%), attention deficit/hyperactivity disorder (4.0%) and conduct/opposition disorder (2.8%). Low maternal schooling, smoking during pregnancy, presence of mood symptoms during pregnancy, or chronic and severe maternal depressive symptoms in the first years of the adolescent life, male sex, Apgar < 7 at birth and premature delivery were associated with a greater chance of psychiatric disorder at age 11 years. Psychiatric comorbidities were observed in 107 subjects (22.7%), of whom, 73, 24 and 10 had two, three and four psychiatric diagnoses, respectively. Our results highlight the importance of psychiatric disorders as a prevalent condition in early adolescence, which directly affects the planning of public policies and specific services for mental health care in this age group. Study 2: The objectives of this study were to investigate the incidence of psychiatric disorders between the ages of six and 11 years and to evaluate the homotypic and heterotypic continuity of these disorders among members of the 2004 Pelotas-RS Birth Cohort. All live births in the city of Pelotas in the year 2004 were located and 4,231 newborns were included in the study (refusals < 1%), being followed at different ages over time. The Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) was applied in 3,585 subjects aged 6 years and 3,563 subjects aged 11 years. The SDQ scores for the four subscales (emotional symptoms, behavioral problems, hyperactivity/inattention and peer relationship problems) were categorized as normal or abnormal (individuals in the borderline and abnormal categories) according to the instrument´s manual. To examine the associations between mental disorders over time, disorders at six years were inserted into the logistic regression as independent variables and those at 11 years were entered as dependent variables. Between six and 11 years, there was a 50% increase in the prevalence of emotional symptoms and a 45% increase in hyperactivity/inattention disorders. Among children who had \"any difficulty\" according to the SDQ at age six, this status persisted in 81% of individuals at age 11. During the transition from childhood to early adolescence, there was homotypic continuity for emotional symptoms, conduct problems, hyperactivity/inattention, and peer relationship problems. Our results indicate that mental disorders in this age group are moderately stable, with rates of disorders and patterns of continuity similar to those observed in other studies
19

Gordura visceral medida por DXA está associada com risco aumentado de fraturas não vertebrais em mulheres idosas não obesas: São Paulo Ageing e Health (SPAH) Study / Visceral fat measured by DXA is associated with increased risk of non-spine fractures in nonobese elderly women: São Paulo Ageing & Health (SPAH) Study

Machado, Luana Gerheim 06 October 2017 (has links)
Introdução: O papel protetor da obesidade sobre a saúde óssea tem sido questionado, uma vez que a gordura visceral apresenta um efeito deletério sobre o osso. No entanto, até o momento, não existem estudos que avaliaram a associação entre a gordura visceral medida por absorciometria por dupla energia de raios X (DXA) com o risco de fraturas. Objetivo: Investigar a associação entre gordura visceral medida por DXA e incidência de fraturas não vertebrais em mulheres idosas da comunidade. Métodos: Este estudo de coorte longitudinal prospectivo de base populacional avaliou 433 mulheres com 65 anos ou mais. Um questionário clínico, incluindo história pessoal de fratura não vertebral por fragilidade foi realizado na avaliação inicial e após um tempo médio de seguimento de 4,3 anos. Todas as fraturas incidentes durante este período foram confirmadas por radiografia da região afetada. O tecido adiposo visceral (VAT) foi medido na região androide por DXA de corpo total através de um software específico. Modelos de regressão logística foram utilizados para avaliar a associação entre gordura visceral e fraturas não vertebrais. Resultados: A média de idade era de 72,8 ± 4,7 anos e 28 fraturas não vertebrais osteoporóticas foram identificadas após um período médio de seguimento de 4,3 ± 0,8 anos. De acordo com a classificação de Lipschitz para o estado nutricional de idosos, 38,6% das mulheres eram não obesas (IMC <= 27 kg/m²) e 61,4% foram consideradas como sobrepeso/obesas (IMC > 27 kg/m²). Após o ajuste para idade, raça, fratura prévia e densidade mineral óssea (DMO), o VAT (massa, área e volume) teve uma associação significativa com a incidência de fraturas não vertebrais apenas em mulheres idosas não obesas (VAT massa: OR 1,42, IC 95% 1,09-1,85, p = 0,010; VAT área: OR 1,19, IC 95% 1,05-1,36, p = 0,008; VAT volume: OR 1,40, IC 95% 1,09-1,80, p = 0,009). Conclusão: Este estudo sugere um efeito negativo da adiposidade visceral sobre a saúde óssea em mulheres não obesas. / Introduction: The protective effect of obesity on bone health has been questioned because visceral fat has been demonstrated to have a deleterious effect on bone. However, to date, there have been no studies evaluating the association between visceral fat measured by dual-energy Xray absorptiometry (DXA) with fracture risk. Objective: The aim of this study was to investigate the association of visceral fat measured by DXA with the incidence of non-spine fractures in community-dwelling elderly women. Methods: This longitudinal prospective population-based cohort study evaluated 433 community-dwelling women aged 65 years or older. A clinical questionnaire, including personal history of a fragility fracture in non-spine osteoporotic sites, was administered at baseline and after an average of 4.3 years. All incidences of fragility fractures during the study period were confirmed by affected-site radiography. Visceral adipose tissue (VAT) was measured in the android region of a whole-body DXA scan through a specific software. Logistic regression models were used to estimate the relationship between visceral fat and non-spine fractures. Results: The mean age was 72.8 ± 4.7 years, and 28 incident non-spine osteoporotic fractures were identified after a mean follow-up time of 4.3 ± 0.8 years. According to the Lipschitz classification for nutritional status in the elderly, 38.6% of women were nonobese (BMI <= 27 kg/m²) and 61.4 % were obese/overweight (BMI > 27 kg/m²). After adjusting for age, race, previous fractures, and bone mineral density (BMD), VAT (mass, area, volume) had a significant association with the incidence of non-spine fractures only in nonobese elderly women (VAT mass: OR 1.42, 95 % CI 1.09-1.85, p = 0.010; VAT area: OR 1.19, 95 % CI 1.05-1.36, p = 0.008; VAT volume: OR 1.40, 95 % CI 1.09-1.80, p = 0.009). Conclusion: This study suggests a potential negative effect of visceral adiposity on bone health in nonobese women
20

Fatores de risco para baixa massa muscular em coorte prospectiva de idosas brasileiras residentes na comunidade: São Paulo Ageing & Health Study (SPAH) / Risk factors for low muscle mass in a population-based prospective cohort of Brazilian community-dwelling older women: the São Paulo Ageing & Health (SPAH) Study

Machado, Ketty Lysie Libardi Lira 08 March 2019 (has links)
Introdução: A sarcopenia é caracterizada pela perda progressiva de massa muscular esquelética, que resulta em diminuição da força muscular, incapacidade funcional e aumento do risco de morte. Poucos estudos realizaram uma avaliação concomitante de variáveis clínicas, laboratoriais e de composição corporal para determinar com precisão a contribuição de cada um desses parâmetros para a baixa massa muscular (BMM) em indivíduos idosos. Objetivo: Identificar os fatores de risco [entre parâmetros clínicos, laboratoriais, densidade óssea e composição corporal (incluindo gordura visceral)] por absorciometria por dupla emissão de raios-X (DXA) para BMM em uma coorte prospectiva de idosas brasileiras. Métodos: Foram avaliadas 408 mulheres com idade >= 65 anos com dados clínicos, exames laboratoriais do metabolismo ósseo, densidade mineral óssea (DMO) e composição corporal por DXA com equipamento Hologic QDR 4500A. O software DXA APEX calcula o tecido adiposo visceral (TAV) subtraindo o tecido adiposo subcutâneo (TAS) da gordura total androide, que foi automaticamente ajustada para 20% da distância da crista ilíaca até a base do crânio. Todas as análises foram realizadas no início do estudo (2005-2007). Após um seguimento médio de 4,3 ± 0,8 anos, elas foram classificadas de acordo com a massa muscular. BMM foi definida quando a relação entre a massa muscular apendicular (MMA - kg) e índice de massa corporal [IMC - kg/m2] é inferior a 0,512 (Studenski et al., 2014). Modelos de regressão logística multivariada foram utilizados para identificar fatores de risco independentes para a BMM. Resultados: Ao final do seguimento, 116 mulheres (28,4%) tinham BMM. Na análise multivariada, os fatores de risco para BMM foram: maior número de quedas (OR = 1,14, IC 95% 1,02-1,27, p = 0,016), maiores níveis de TSH (OR = 1,08, IC 95% 1,01-1,15, p = 0,018, por cada aumento de 1 MiUI/L), menor creatinina (OR = 11,11, IC 95% 2,78-33,33, p < 0,001, por cada redução de 1 mg/dL) e maior quantidade de TAV (OR = 1,17, IC 95% 1,07-1,27, p < 0,001, por cada 100 g de aumento). Conclusões: Quedas, maior nível de TSH, menor nível de creatinina e maior TAV foram fatores de risco para baixa massa muscular em mulheres idosas. Maior atenção deve ser dada a esses fatores, uma vez que eles são potencialmente reversíveis com intervenção adequada / Purpose: Sarcopenia is characterized by progressive loss of skeletal muscle mass, which results in decreased muscle strength, functional impairment and increased risk of death. Few studies performed a concomitant evaluation of clinical, laboratory and body composition variables to accurately determine the contribution of each of these parameters to low muscle mass (LMM) in older subjects. Thus, we aimed to identify the risk factors (among clinical, laboratory parameters, bone density and body composition by DXA including visceral fat) for LMM in a prospective cohort of Brazilian older women. Methods: A total of 408 women aged >= 65 years were evaluated with clinical data, laboratory bone tests, bone mineral density (BMD) and body composition by DXA using Hologic QDR 4500A equipment. DXA APEX software computes visceral adipose tissue (VAT) by subtracting the subcutaneous adipose tissue (SAT) from the total android fat, which was automatically set to 20% of the distance from the iliac crest to the base of the skull. All analyses were performed at baseline (2005-2007). After a mean follow-up of 4.3±0.8 years, they were classified according to muscle mass. LMM was defined when the ratio between the appendicular lean mass (ALM - kg) and body mass index [BMI - kg/m2] is less than 0.512 (Studenski et al., 2014). Multivariate logistic regression models were used to identify independent risk factors for LMM. Results: At the end of the follow-up, 116 women (28.4%) had LMM. In multivariate analyses, risk factors for LMM were: greater number of falls (OR = 1.14, 95% CI 1.02-1.27, p = 0.016), higher TSH levels (OR = 1.08, 95% CI 1.01-1.15, p = 0.018, per each 1 MiUI/L-increase), lower creatinine (OR = 11.11, 95% CI 2.78-33.33, p < 0.001, per each 1 mg/dL-decrease) and greater amount of VAT (OR = 1.17, 95% CI 1.07-1.27, p < 0.001, per each 100 g-increase). Conclusions: Falls, higher TSH, lower creatinine and higher VAT were risk factors for low muscle mass in older women. More attention should be paid to these factors since they are potentially reversible with adequate intervention

Page generated in 0.0746 seconds