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"Estudo do gene PTPN11 em pacientes com a síndrome de Noonan e crianças com baixa estatura idiopática" / Study of the PTPN11 gene in Noonan syndrome patients and children with idiopathic short stature

Lize Vargas Ferreira 01 August 2005 (has links)
A síndrome de Noonan (SN), caracterizada por baixa estatura, aspectos dismórficos e cardiopatia congênita, foi associada ao gene PTPN11. Estudamos o PTPN11 em pacientes com SN, pais de portadores de mutação e crianças com baixa estatura idiopática (BEI) que apresentam estigmas sugestivos da SN, sem critérios suficientes para o diagnóstico. Encontramos mutações missense em heterozigoze no PTPN11 em 42,3% dos pacientes com SN. Não identificamos alterações nos pais de portadores de mutação no PTPN11 com fenótipo normal tampouco em crianças com BEI. A única diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem mutação foi a resposta em longo prazo ao hGH, melhor no grupo sem mutação / Noonan syndrome (NS), characterized by short stature, dysmorphic facial and thoracic features and congenital heart disease, was associated to PTPN11 gene. We studied the PTPN11 in patients with NS, parents of mutation-positive NS patients and idiopathic short stature children with signs related to NS without fulfilling the diagnostic criteria. We found missense mutations in 42.3% of the NS group. Parents of NS mutation-positive patients did not present mutations, nor did children with short stature. The only statistically significant difference between groups with and without mutations was response to long term use of hGH, better on the mutation-negative group
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"Aspectos clínicos e genótipo do receptor do FSH na síndrome de hiperestímulo ovariano induzida por hCG" / Clinical aspects and genotype of the FSH receptor in hCG-induced ovarian hyperstimulation syndrome

Catarina Brasil D'Avila Rocha 07 July 2006 (has links)
A síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO) pode ocorrer de forma espontânea na gestação ou durante indução da ovulação para fertilização in vitro. Com o objetivo de identificar fatores clínicos e hormonais de risco para a SHO iatrogênica e analisar o papel das variantes alélicas do FSHR na sua etiologia, estudamos 29 pacientes com SHO iatrogênica moderada e grave. Idade < 33,5 anos, FSH basal < 5,2 UI/L e resposta de estradiol > 1757 pg/mL durante a estimulação ovariana atuaram como preditores independentes do risco de desenvolvimento da SHO iatrogênica, sendo a associação dos três fatores capaz de predizer a síndrome com acurácia de 78%. Não foram encontradas mutações nas 29 pacientes com SHO iatrogênica. Entretanto, o alelo Asn680 do polimorfismo Ser680Asn se associou às formas mais graves da SHO iatrogênica / Ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS) can occur spontaneously during early pregnancy or as an iatrogenic complication in assisted reproductive medicine. The aim of this study was to identify clinical and hormonal risk factors for iatrogenic OHHS and to evaluate the role of allelic variants of the FSHR in the etiology of this syndrome. We studied 29 patients with moderate and severe iatrogenic OHHS. Age < 33.5 y, basal FSH < 5.2 U/L and estradiol response during ovarian stimulation > 1757 pg/mL were independent risk factors for iatrogenic OHSS and these three factors in association were able to predict the syndrome with accuracy of 78%. We did not find mutations in any patient studied. However, there was a predominance of the Asn680 allele of Ser680Asn polymorphism in patients with the most severe forms of the syndrome
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Avaliação do risco cirúrgico no paciente portador de megaesôfago chagásico e sua relação com o grau de dilatação / Assessing of surgical risk in patients with Chagasic megaesophagus and correlating it to the degree of esophagus dilation

José Garcia Neto 14 October 2003 (has links)
As escalas de risco cirúrgico pretendem identificar pacientes de alto risco para complicações cardiovasculares no pós-operatório. As escalas de Goldman e da Sociedade Americana de Anestesia, que não consideram a cardiopatia chagásica e suas peculiaridades, são as mais utilizadas em nosso meio. O objetivo do estudo foi analisar o risco cirúrgico do paciente portador de megaesôfago chagásico e correlacionar esse risco com o grau de dilatação do órgão. Foram analisados 124 pacientes, sendo 68 (54,83%) do sexo masculino e 56(45,16%) do sexo feminino, portadores de megaesôfago chagásico, operados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2000. A média de idade foi de 39 anos. Todos os pacientes foram submetidos a: 1) anamnese para definição da classe funcional cardíaca (NYHA); 2) radiografia de tórax para avaliar área cardíaca; 3) eletrocardiograma convencional de repouso em 12 derivações e 4) estudo contrastado do esôfago Todos os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico. Foram analisadas as complicações pós-operatórias diretamente relacionadas ao aparelho cardiovascular na fase de internação hospitalar. A classificação funcional (Cf) da insuficiência cardíaca dos pacientes portadores de megaesôfago chagásico no 15 período pré-operatório mostrou que 67 pacientes (54,03%) estavam na classe funcional I (Cf I), 46 pacientes (37,09%) na classe Funcional II (Cf II) e 11 pacientes (8,87%) em Classe Funcional III (Cf III). Nenhum paciente estava em classe funcional IV (Cf IV). Em relação ao eletrocardiograma, observamos os seguintes resultados (n= 124): eletrocardiograma normal em 44 pacientes (35,48%); extrassístoles ventriculares isoladas em 58 pacientes (37,09%); bloqueio completo de ramo direito (BCRD) em 35 pacientes (28,22%); alteração primária da repolarização ventricular em 12 pacientes (9,67%); bloqueio atrioventricular do primeiro grau (BAV 1.º grau) em 16 pacientes (12,9%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz I em 02 pacientes (1,61%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz II em 03 pacientes (2,41%); bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 08 pacientes (6,4%); bloqueio divisional ântero-superior (BDAS) em 11 pacientes (8,87%); bloqueio completo de ramo esquerdo (BCRE) em 03 pacientes (2,41%); extrassístoles ventriculares pareadas em 09 pacientes (7,25%); extrassístoles supraventriculares em 06 pacientes (4,83%) e fibrilação/flutter atrial (FA) em 04 pacientes (3,22%). Um mesmo paciente pode apresentar mais de uma alteração, sendo que a associação freqüente foi de BCRD associado à extrassístole ventricular, observada em 28 pacientes (22,58%). A radiografia de tórax, realizada em todos os pacientes, mostrou os seguintes resultados: em 75 pacientes a radiografia era normal (60,48%); 34 pacientes (27,41%) apresentavam área cardíaca aumentada +; 12 pacientes (9,67%) com área cardíaca aumentada ++ e 03 pacientes (2,41%) com área cardíaca aumentada +++. Nenhum paciente apresentava área cardíaca aumentada ++++. As complicações cardiovasculares, definida como toda e 16 qualquer alteração deste sistema ocorrida no pós-operatório até a alta hospitalar, foram: insuficiência cardíaca congestiva descompensada em 12 pacientes (9,67%), choque cardiogênico em 03 pacientes (2,41%), extrassistolia ventricular em 58 pacientes (46,77%); bradicardia sinusal em 22 pacientes (17,74%), taquicardia ventricular não-sustentada em 12 pacientes (9,67%), taquicardia ventricular sustentada em 01 paciente (0,80%), fibrilação atrial aguda em 05 pacientes (4,03%), taquicardia supraventricular em 03 pacientes (2,41%), bloqueio atrioventricular total temporário em 01 paciente (0,80%). Quatro pacientes (3,22%) apresentaram oclusão arterial aguda. Houve desenvolvimento de acidente vascular cerebral em 03 pacientes (2,41%). Dois pacientes (1,67%) apresentaram embolia pulmonar, enquanto que insuficiência renal aguda foi observada em 02 pacientes (1,67%). Cinco pacientes evoluíram para óbito (4,03%); as causas foram: choque cardiogênico em 2 pacientes, embolia pulmonar em um paciente e acidente vascular cerebral em um paciente. Um paciente apresentou morte súbita de causa não definida (suspeita de taquiarritmia) no quinto dia de pós-operatório. Houve correlação do grau de dilatação com o aumento de complicações pós-operatórias, sendo que quanto maior a dilatação esofágica maior o risco de complicações: megaesôfago Grau II x Grau III: p<0,001; megaesôfago Grau II x Grau IV: p<0,001 e megaesôfago Grau III x Grau IV: p = 0,017. A partir destes resultados foi proposta uma escala de risco por análise de regressão multivariada associada à análise probabilística de decisão, com aplicação direta e específica ao paciente portador de megaesôfago chagásico. Os seguintes pontos foram atribuídos aos principais fatores de risco: megaesôfago grupo II - 9 pontos; megaesôfago grupo III - 13 pontos; megaesôfago grupo IV - 17 pontos; alteração da repolarização ventricular - 15 pontos; arritmias - 12 pontos; classe funcional 1 - 6 pontos; classe funcional 2 - 12 pontos; classe funcional 3 - 24 pontos. Na classificação de risco pré-operatório: até 21 pontos - risco leve; de 22 a 34 pontos - risco moderado e maior que 34 pontos - risco elevado. A probabilidade de acerto é 82,4% para risco leve e de 94,6% para risco elevado. A análise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusões: há correlação positiva entre o grau de dilatação do esôfago e as complicações no pós-operatório. A escala de risco proposta, com considerável grau de confiança, é capaz de prever adequadamente a probabilidade de ocorrência de complicações cardiovasculares no pós-operatório da cirurgia para tratamento do megaesôfago chagásico / Surgical risk scales identify high-risk patients for cardiovascular complications during the postoperative period. The Goldman and the American Society of Anesthesia scales are the most commonly used but do not take into consideration Chagasic cardiopathy. The goal of the study was to analyze the surgical risk of patients with Chagasic megaesophagus and its correlation with the degree of esophageal dilation. Our study analyzed 124 patients, which included 68 (54.83%) males and 56 (45.16%) females with Chagasic megaesophagus submitted to surgical treatment at the Teaching Hospital, of the Federal University of Goiás, between January 1995 and December 2000. The mean age was 39 years. All patients were submitted to: 1) anamnese to determine the cardiac functional class (NYHA); 2) chest x-ray to evaluate the cardiac area; 3) conventional 12-lead electrocardiogram at rest and 4) contrast imaging of the esophagus. All the patients were submitted to surgical treatment for the Chagasic megaesophagus. The postoperative complications directly related to the cardiovascular system during the hospitalization period were analyzed. An assessment of the heart failure functional class (FC) in patients with Chagasic megaesophagus during the preoperative period determined that 67 patients (54.03%) were assigned functional class I (Fc I), 46 patients (37.09%) functional class II (Fc II), and 11 patients (8.87%) were assigned functional class III (Fc III). None of the patients were assigned to functional class IV (Fc IV). The electrocardiogram showed the following results: normal electrocardiogram in 44 patients (35.48%); isolated ventricular extra systoles in 58 patients (37.09%); complete right bundle branch block in 35 patients (28.22%); primary change in ventricular repolarization in 12 patients (9.67%); first-degree atrioventricular block in 16 patients (12.9%); second-degree atrioventricular block Mobitz I in 02 patients (1.61%); second-degree atrioventricular block Mobitz II in 03 patients (2.41%); complete atrioventricular block in 08 patients (6.4%); upper anterior divisional block in 11 patients (8.87%); complete left bundle branch block in 03 patients (2.41%); paired ventricular extra systoles in 09 patients (7.25%); supraventricular extra systoles in 06 patients (4.83%) and atrial flutter (AF) in 04 patients (3.22%). In a single patient it was possible to see more than one of these changes and the most frequently observed association was complete right bundle branch block and ventricular extra systole, in 28 patients (22.58%). All the patients had chest x-ray images taken and the results were the following: normal for 75 patients (60.48%); + cardiac enlargement, in 34 patients (27.41%); ++ cardiac enlargement, in 12 patients (19.67%) and +++ cardiac enlargement, in 03 patients (2.41%). None of the patients had a ++++ cardiac enlargement. Cardiovascular complications, defined as any change in this system during the postoperative period until the patient was discharged were: congestive heart failure in 12 patients (9.67%) and cardiogenic shock in 03 patients (2.41%), ventricular extra systole in 58 patients (46.77%) and sinus bradycardia in 22 patients (17.74%). Non-sustained ventricular tachycardia was observed in 12 patients (9.67%) and sustained ventricular tachycardia in 01 patient (0.80%). Five patients (4.03%) developed acute atrial flutter during the postoperative period, while 03 patients (2.41%) had episodes of supraventricular tachycardia. A temporary complete atrioventricular block was observed 01 patient (0.80%). Four patients (3.22%) had acute arterial occlusion. Three patients (2.41%) suffered a stroke. Two patients (1.67%) had pulmonary embolism and acute renal failure was present in 02 patients (1.67%). Five patients (4.03%) died. The cause of death was cardiogenic shock in 2 patients, pulmonary embolism in one patient and a stroke in another patient. One patient died suddenly five days after surgery of non-defined causes, although the presence of tachyarrhythmias was suspected. There was a positive correlation between the degree of esophageal dilation and the increase in postoperative complications. The higher the degree of esophageal dilation, the higher the risk of cardiovascular complications: Grade II x Grade III megaesophagus: p<0.001; Grade II x Grade IV megaesophagus: p<0.001 and Grade III x Grade IV megaesophagus: p = 0.017. We proposed a scale using a multivariate regression analysis associated to the probability decision analysis, with direct and specific application to the Chagasic megaesophagus patient. The following points were attributed to the main risk factors: Group II megaesophagus - 9 points; Group III megaesophagus - 13 points; Group IV megaesophagus - 17 points; primary alteration in ventricular repolarization - 15 points; arrhythmias - 12 points; functional class 1 - 6 points; functional class 2 - 12 points; functional class 3 - 24 points. In terms of classifying preoperative risk, this was the scale: up to 21 points - low risk; from 22 to 34 points - moderate risk and more than 34 points - high risk. The scale has a 82.4% predictive value for low risk patients and up to 94.6%, for high-risk cases. In conclusion, there is a positive correlation between the degree of dilation of the esophagus and postoperative complications. The risk scale that is being proposed, with a considerable degree of confidence, is able to provide an adequate and reliable predictor of cardiovascular complications during the postoperative period, for the surgical treatment of the Chagasic megaesophagus
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O papel dos micros RNAs 143 e 145 e seus genes alvo na etiopatogenia da hiperplasia prostática benigna / The role of micro RNAs 143 and 145 and their target genes in the etiopathogenesis of benign prostatic hyperplasia

Nayara Izabel Viana 04 December 2012 (has links)
Introdução: A hiperplasia prostática benigna (HPB) é apontada como um dos mais comuns problemas de saúde associado ao envelhecimento dos homens. A incidência da doença começa a aumentar a partir dos 40 anos de idade, e se torna frequente em cerca de 50% dos homens com 50 anos e em quase 90% dos homens após a oitava década. A etiopatogenia da HPB ainda não foi totalmente elucidada, mas sabe-se que alguns fatores aumentam os riscos de aparecimento do problema. Seu melhor entendimento contribuiria substancialmente para o estabelecimento de um consenso terapêutico para a doença. Nesse sentido, os marcadores moleculares têm sido pesquisados na tentativa de auxiliar ou mesmo suplantar a eficiência dos métodos tradicionais. MicroRNAs (miRNAs) são uma classe de pequenos RNA regulatórios (19-25 nucleotídeos), não codificadores que possuem um papel fundamental no controle da expressão gênica. Essas pequenas moléculas estão envolvidas em vários processos celulares fisiológicos e patológicos. Alguns estudos demonstraram que os miRNAs 143 e 145 têm papel fundamental na diferenciação e proliferação celular da musculatura lisa. A ação de miRNAs na HPB ainda foi pouco explorada. Objetivos: Analisar a expressão do miR-143 e de seus genes e proteínas alvo ERK5 e KRAS e do miR-145 e dos seus genes e proteínas alvo MAP3K3 e MAP4K4, em pacientes portadores de HPB e comparar os perfis de expressão destes com parâmetros clínicos dos pacientes. Material e Métodos: Para análise dos miRNAs e dos seus genes alvo, foram estudados 44 pacientes diagnosticados com HPB submetidos à ressecção transuretral da próstata ou prostatectomia aberta. A análise da expressão foi realizada pela técnica de RT-PCR quantitativo. O grupo controle foi composto de tecido prostático normal de dois pacientes jovens doadores de órgãos. A análise proteica foi feita a partir de 38 pacientes, pela técnica de Western Blotting. Resultados: Os miRNA 143 e 145, apresentaram superexpressão em 62,5% e 73,8% dos casos, respectivamente. O gene ERK5 apresentou subexpressão de 59,4%, evidenciando um possível controle negativo por parte do miR-143. O gene MAP4K4 apresentou subexpressão na totalidade das amostras estudadas, demonstrando um possível controle por parte do miR-145. Os genes KRAS e MAP3K3 apresentaram superexpressão de 79,4% e 61,5% das amostras, respectivamente. De acordo com a expressão proteica, encontramos perfis semelhantes aos da expressão gênica. Foi encontrada maior expressão das proteínas KRAS e MAP3K3. Considerando a expressão gênica e proteica comparadas aos parâmetros clínicos, somente a proteína ERK5 apresentou significância (p=0,019), estando mais presente em pacientes com próstatas > 60 gramas. Conclusão: A superexpressão dos miRNAs 143 e 145 encontrada neste estudo pode estar envolvida na etiopatogenia da HPB alterando a homeostase do tecido fibromuscular principalmente, controlando proliferação e diferenciação. A superexpressão gênica e a forte expressão proteica de KRAS também pode estar envolvida na etiopatogenia da HPB, já que esta molécula quando ativada é responsável pelo estímulo de vias que resultam na proliferação, sobrevivência, motilidade celular e tráfego intracelular. A superexpressão do MAP3K3 pode estar sendo responsável pela angiogênese que ocorre em HPB. A subexpressão de MAP4K4, neste caso possivelmente controlada por miR-145, pode estar deixando de regular negativamente mTOR, gerando uma proliferação celular irregular responsável pela HPB. A detecção das proteínas em níveis semelhantes aos que foram encontrados na expressão gênica reforça estas hipóteses. / Introduction: Benign prostatic hyperplasia (BPH) is one of the most common male health problems associated with aging. The incidence of disease starts to increase after 40 years, and compromises half of men in the fifths and almost 90% over 80 years. The pathogenesis of BPH has not been fully elucidated, but it is known that some factors increase the risk of occurrence of the problem. A better understanding of BPH pathogenesis would substantially contribute to the establishment of a therapeutic consensus for the disease. Thus, molecular markers have been investigated attempting to help or even overcome the efficiency of traditional methods. MicroRNAs (miRNAs) are a class of small non-coding regulatory RNA (19-25 nucleotides) that plays a key role in gene expression control. These small molecules are involved in various physiological and pathological cellular processes. Some studies have shown that miRNAs 143 and 145 play a fundamental role in cellular differentiation and proliferation of smooth muscles. The action of miRNAs in BPH has been poorly explored. Objectives: Analyze the expression of miR-143 and its target genes and proteins ERK5 and KRAS and miR-145 and its target genes and proteins MAP3K3 and MAP4K4, in patients with BPH and compare their expression profiles with clinical parameters of patients. Material and Methods: For analysis of miRNAs and its target genes, we studied 44 patients diagnosed with BPH undergoing transurethral resection of the prostate or open prostatectomy. The expression analysis was performed by quantitative RT-PCR. Control group consisted of normal prostate tissue from two young patients organ donors. Protein analysis was done from of 38 patients using Western Blotting technique. Results: miR-143 and 145 presented overexpression in 62.5% and 73.8% of cases, respectively. The ERK5 gene demonstrated underexpression in 59.4%, indicating a possible control by the miR-143. MAP4K4 gene showed underexpression in 100% of samples and could be under a potential control by the miR-145. KRAS and MAP3K3 genes revealed overexpression of 79.4% and 61.5% of cases, respectively. According protein expression, to find similar profiles of gene expression. We found an increased expression of the proteins MAP3K3 and KRAS. Considering the gene expression and protein compared to clinical parameters, only the protein ERK5 showed significance (p = 0.019), being more present in patients with prostates > 60 grams. Conclusions: Overexpression of miRNAs 143 and 145 found in this work may be involved in the pathogenesis of BPH mainly by changing the fibromuscular tissue homeostasis, controlling proliferation and differentiation. Overexpression of KRAS may also be involved in the pathogenesis of BPH, since this molecule when activated can trigger cell proliferation, survival, intracellular trafficking and motility. Overexpression of MAP3K3 can be responsible for BPH angiogenesis. The MAP4K4 underexpression, in this case possibly controlled by miR-145 overexpression, could inhibit mTOR pathway, leading to irregular cell proliferation responsible for disease. Detection of proteins at similar levels to those found in gene expression reinforce our hypothesis.
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Trombose venosa cerebral: evolução clínica e fatores prognósticos em 111 pacientes / Cererbal venous thrombosis: clinical outcome and prognostic factors in 111 patients

Aurélio Pimenta Dutra 08 September 2008 (has links)
Introdução: A evolução clínica da trombose venosa cerebral (TVC) pode variar desde a recuperação completa ao óbito. Séries européias e um estudo multicêntrico identificaram alguns fatores indicativos de prognóstico da TVC, dado importante na decisão da melhor terapêutica para os pacientes. Este estudo busca identificar, a partir do seguimento prospectivo de cento e onze pacientes com TVC, os fatores prognósticos envolvidos na evolução clínica durante o período de 2 anos. Pacientes Métodos: Foram acompanhados prospectivamente 111 pacientes com diagnóstico de TVC desde a fase aguda do diagnóstico, confirmado por meio de RM de encéfalo e/ou angiografia cerebral (ARM, ATC ou angiografia digital). Obtidos dados do quadro clínico e seguimento por um protocolo clínico. 96% dos pacientes foram anticoagulados na fase aguda com heparina e seguida de anticoagulação com warfarina. Submetidos a investigação para os fatores predisponentes para TVC. A evolução clínica foi quantificada por meio da escala modificada de Rankin (EMR) após 3, 6, 12 e 24 meses, definindo os pacientes de bom prognóstico EMR 1, e mau prognóstico EMR 2. Comparamos dados clínicos da fase aguda e resultados encontrados nos exames de imagem e laboratoriais como possíveis fatores prognósticos, através da análise univariada pelo teste 2 e os fatores de significância estatística (p<0,1), foram analisados com regressão logística ajustada e cálculo da razão de chances (RC), (intervalo de confiança IC=95%). Resultados: A média da idade dos pacientes foi de 35 anos, 72% mulheres, 40% afro-brasileiros. As principais manifestações clínicas foram: cefaléia 97%, déficit focal 47%, crise epiléptica 40%, alteração da consciência 28%, síndrome de HIC (SHIC) isolada 40%. Quanto aos fatores predisponentes; 75% das mulheres usavam anticoncepcional, 31% dos pacientes apresentavam trombofilia hereditária, 13% SAAF, 6% eram portadores de vasculites, 25% outros estados pro trombóticos, 7 % apresentavam fatores locais (infecciosos ou MAV); e 5% das mulheres estavam no puerpério ou gestação. Os dados de neuroimagem revelaram que 42% apresentaram trombose em mais de um sistema venoso, 33% tiveram infartos hemorrágicos e 18% infartos venosos isquêmicos, e 20% dos pacientes apresentaram trombose de veias e seios profundos. Após 24 meses 18 pacientes (17%) apresentaram EMR 2 e os fatores determinantes de pior prognóstico foram: a etnia afro-brasileira p=0,001; RC= 11,37 (95% IC 2.81- 46,08), alteração do nível de consciência p=0,007; RC=4.56 (95% IC 1.61-19.45), sexo masculino p=0,049 RC=3.55 (95% IC 1.00-12.55) e idade acima de 32 anos p=0,05 RC = 3.95 (95% IC 0,97-15.20). A presença isolada de ACO como fator predisponente está associado ao melhor prognóstico p = 0,016; RC=5,17(95% IC 1.37-19.57) e após 24 meses a mortalidade foi de 4,5%. Conclusão: A análise deste trabalho evidencia que a maioria dos pacientes portadores de TVC (83%) apresenta uma evolução benigna com o tratamento, estando após 24 meses assintomáticos ou com sintomas mínimos, e a presença de ACO como fator predisponente isolado a TVC está relacionado ao melhor prognóstico. Os pacientes com pior evolução clínica têm a raça afro-brasileira, a alteração do nível de consciência, sexo masculino e idade acima de 32 anos como fatores determinantes de pior prognóstico em vinte e quatro meses. A identificação destes fatores é importante por direcionar um melhor tratamento na fase aguda da TVC para casos selecionados / Introduction: The cerebral venous thrombosis (CVT) clinical evolution is quite variable from complete recovery to death. Some European series and a multicenter study had identified prognostic factors related to CVT prognosis. The identification of these factors is important for the best therapeutic decision to patients. This study aims to identify the prognostic factors enrolled in clinical evolution of 111 patients with CVT in a prospective outcome clinical trial during two years. Subjects and Methods: One hundred and eleven patients were prospective followed with the diagnosis of CVT since acute phase diagnosis, confirmed by brain MRI and/or brain angiography (MRA , CTA or digital angiography). Information about clinical features and follow-up were filled on a clinical form. 96% of the patients were anticoagulated on heparin followed by warfarin treatment. The patients were investigated to predisposing factors to CVT. The clinical evaluation was accessed by the modified Rakin scale (mRs) after 3, 6, 12 and 24 months, considering patients with good outcome when mRs 2. The acute phase clinical features, laboratory and imaging data were compared as possible prognosis factors beyond univariate 2 test and the factors with statistical significance (p<0,1) and then analyzed by logistic regression adjusted and Odds Ratio values (confidence interval CI=95%). Results: The mean age of the patients was 35 years, 72% were women, and 40% were African Brazilian. The main clinical features observed were: headache 97%, focal sign 47%, epileptic seizure 40%, isolated ICH syndrome 40% and altered mental status 28%. All the patients were investigated to predisposing factors; 75% of the women were on oral contraceptive, 31% of the patients presented hereditary thrombophilia, 13 % antiphospholipid syndrome, 6% presented vasculitis, 25% other protrhrombotic state, 7% presented some local feature (arterialvenous malformation or infection) and 5% of women were pregnant or on puerperium. The neuroimaging data showed that 42% of the patients presented thrombosis in more than one venous system, 33% had hemorrhage infarcts, 18% ischemic venous infarcts and 20% of the patients had thrombosis of the deep venous system. After two years 17% had a mRs > 2 and the features enrolled on poor prognosis were: African Brazilian patients p=0,001; OR= 11,37 (95% IC 2.81- 46,08), altered mental status p=0,007; OR=4.56 (95% IC 1.61-19.45), male gender p=0,049 OR=3.55 (95% IC 1.00-12.55) and age over 32 years p=0,05 OR = 3.95 (95% IC 0,97- 15.20). The presence of oral contraceptives as isolated predisposing factor was related to good outcome CVT p=0,016; OR=5,17(95% IC 1.37-19.57) and after two years the mortality rate was 4,5%. Conclusion: This study data show that most patients with the diagnosis of CVT (83%) has a good outcome with the treatment, after two years follow up they have no symptoms or minimal deficits, and the presence of oral contraceptives as isolated predisposing factor was related to better outcome CVT. The patients with poor prognosis have the African Brazilian ethnic group, altered mental status, male gender and age over 32 years as the factors enrolled on bad clinical evolution in two years. The identification of these factors can have future value on treatment better choice on acute phase to selected CVT patients
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"Hepatite colestática associada ao vírus da hepatite C pós-transplante hepático: estudo virológico, histopatológico e imuno-histoquímico" / Severe recurrent cholestatic hepatitis after liver transplantation : virological, histological and immuno-histochemical evaluation

Mário Guimarães Pessôa 20 February 2004 (has links)
A evolução da recorrência da hepatie C pós-transplante hepático pode ter um curso bastante variável. Raramente a doença pode progredir para uma forma conhecida como hepatite recorrente colestática grave, cuja patogenia ainda não é bem conhecida. Nós estudamos nesse trabalho alguns aspectos virológicos, histológicos e imunohistoquímicos de seis pacientes com essa forma rara de recorrência da doença, tendo como comparação um grupo pareado de seis pacientes transplantados com a forma leve de hepatite C recorrente, e como controle imunocompetente, cinco pacientes não transplantados com hepatite crônica pelo vírus C. Foram avaliados como possíveis fatores preditivos de gravidade da progressão da recorrência: viremia do VHC, evolução de quasispécies, parâmetros histopatológicos, e imunoreatividade para o antígeno core do VHC. / Following liver transplantation (OLT) HCV-related disease severity is highly variable, with a minority of cases progressing to an extremely severe form of cholestatic hepatitis, in which the pathogenesis is not yet understood. We aim to compare virological, histological and immunohistological changes in patients developing mild and severe post-OLT HCV recurrence. Twelve patients with recurrent HCV infection were studied (6 with severe and 6 with mild disease). Five HCV-infected immunocompetent patients were used as controls. We looked at viral load, quasispecies evolution of HCV, several histological parameters and immuno-reactivity of core antigens at three time-points (pre-OLT, early post-OLT and late post-OLT) as predictors of severity of recurrence post-OLT.
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Diagnóstico de hipertensão pulmonar em indivíduos adultos com doença falciforme / Diagnosis of pulmonary hypertension in adults with sickle cell disease

Guilherme Henrique Hencklain Fonsêca 27 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com doenças falciformes (DF) e outras anemias hemolíticas têm prevalência aumentada de hipertensão pulmonar (HP), sendo este diagnóstico associado com maior mortalidade. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência desta complicação, suas características clínicas e laboratoriais e determinar o padrão hemodinâmico ao cateterismo de artéria pulmonar. MÉTODOS: Neste estudo transversal 80 pacientes consecutivos com anemia falciforme e Sb0 talassemia foram submetidos à ecocardiografia por um único observador. Os pacientes foram avaliados clinicamente, para verificar a presença de complicações associadas à DF, realizaram um teste de caminhada e realizaram exames hematológicos e bioquímicos referentes a parâmetros de hemólise, inflamação, função hepática e renal. Foi indicada avaliação hemodinâmica, com cateterismo de artéria pulmonar (Swan-Ganz), para os pacientes com velocidade de fluxo retrógrado pela tricúspide (VRT) ³2,5m/s, detectada ao ecocardiograma. A HP foi caracterizada por pressão média da artéria pulmonar ³ 25 mmHg. Os pacientes com HP foram comparados, com relação aos mesmos parâmetros prévios, ao restante da população estudada. RESULTADOS: 40% dos pacientes (32/80) apresentaram VRT³2,5m/s, sendo indicado avaliação hemodinâmica. O grupo com VRT³2,5m/s apresentou maior média etária, maior prevalência de úlceras de perna, de proteinúria e de hepatite C, menores valores de hemoglobina e de albumina, maiores valores de uréia, de creatinina, de ácido úrico, de desidrogenase lática, de aspartato aminotransferase e de gglutamiltranspeptidase do que os do grupo VRT<2,5m/s. O grupo VRT³2,5m/s apresentou também menor distância percorrida no teste de caminhada e saturação de oxigênio mais baixa tanto em repouso quanto após a caminhada. Ao ecocardiograma, este grupo apresentou maior volume atrial direito e esquerdo. 78% dos pacientes (25/32) com indicação de cateterismo se submeteram ao procedimento e em 8 deles foi confirmada HP. Dos 8 pacientes com diagnóstico de HP, 3 apresentaram hipertensão pré-capilar e os demais apresentaram hipertensão capilar (pressão de oclusão da artéria pulmonar acima de 15 mmHg). A VRT medida pelo ecocardiograma apresentou boa correlação com a medida de pressão sistólica de artéria pulmonar aferida no cateterismo (r=0,77). Os pacientes com HP confirmada apresentaram média etária maior, menores concentrações de hemoglobina e de contagem plaquetária e maiores valores de desidrogenase lática, uréia, creatinina, ácido úrico, gglutamiltranspeptidase e ferro do que o grupo sem HP. Os indivíduos com HP tiveram pior desempenho no teste de caminhada do que o grupo sem HP. Pacientes com HP apresentaram dilatação de átrio direito e esquerdo e índice cardíaco mais elevado do que o grupo sem HP. CONCLUSÕES: Pacientes com DF têm prevalência aumentada de HP detectada pelo ecocardiograma e confirmada pelo cateterismo pulmonar. O ecocardiograma é um bom instrumento de triagem. As populações separadas de acordo com o nível de VRT ao ecocardiograma apresentam diferenças clínicas e laboratoriais, sugerindo maior taxa de hemólise nas com VRT³2,5m/s. Estas diferenças se mantêm, na maior parte das situações, quando o diagnóstico de HP é confirmado. Indivíduos com diagnóstico de HP podem ter padrões hemodinâmicos de hipertensão capilar ou pré-capilar, denotando diferentes etiologias que podem implicar em diferentes abordagens terapêuticas. / INTRODUCTION: Patients with sickle cell disease (SCD) and other haemolytic anaemia have increased prevalence of pulmonary hypertension (PH) that is related to higher mortality. The aim of this stdy was to determine the prevalence of PH and, its clinical, laboratorial and hemodynamic features. METHODS: In a crosssectional study, we evaluated 80 consecutive patients with sickle cell anemia and Sb0thalassemia who were submitted to a Doppler echocardioghraphy performed by a single observer. Clinical and laboratorial data were collected for all patients in order to verify the presence of SCD complications and to evaluate haemolysis rate, inflammation, liver and renal function. All patients performed a six-minute walk test. Patients who had peak velocity of regurgitant flow of tricuspid (Vrft) of at least 2.5 m/s were referred to pulmonary artery catheterization (Swan-Ganz). PH was defined as a mean pulmonary artery pressure ³ 25 mmHg. Clinical, laboratorial and hemodynamic data of patients with confirmed PH were compared to those data of patients without PH. RESULTS: Forty percent of patients (32/80) had Vrft ³ 2.5m/s and hemodynamic evaluation was recommended. The group of patients with Vrft³2.5 m/s had higher average age, higher prevalence of leg ulcers, proteinuria and hepatitis C, lower values of hemoglobin and albumin, higher values of urea, creatinine, uric acid, lactic dehydrogenase, aspartate aminotransferase and gglutamyltranspeptidase than the group with Vrft<2.5 m.s. The group with Vrft³2.5 m/s had poorer performance on the walk test and had lowest oxygen saturation at rest and post-exercise. On echocardiography, this group had greater right and left atrial volume. Only 78% of patients (25/32) underwent pulmonary artery catheterization and, in 8 patients PH was confirmed. Among the patients with PH, 3 had pre-capillary hypertension and 5 had post-capillary hypertension (pulmonary artery occlusion pressure above 15 mmHg). The Vrft measured by echocardiogram showed good correlation with the value of systolic pulmonary artery pressure, measured on Swan-Ganz(r=0,77). The patients with confirmed PH had higher mean age, lower levels of haemoglobin and platelet count and higher values of lactic dehydrogenase, urea, creatinine, uric acid, iron and gglutamyltranspeptidase than the group without PH. Individuals with PH had poorer performance on walk test than the group without PH. Patients with PH showed increased right and left atrium volume and higher cardiac index than the group without PH. CONCLUSIONS: Patients with SCD had increased prevalence of PH detected by Doppler echocardiography and confirmed by pulmonary catheterization. The echocardiogram was a good tool for screening. Patients who had Vrft ³ 2.5m/s exhibited clinical and laboratorial data consistent with a higher hemolysis rate than those with Vrft<2.5 m/s. Individuals diagnosed with PH may have post-capillary or pre-capillary hypertension, suggesting the existence of several etiologies and the need for different therapeutic approaches.
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"Estudo comparativo da função erétil em pacientes portadores da forma digestiva da Doença de Chagas" / Study comparative of the erectile function in patient bearers in the digestive way of the Chagas' disease

Valdi Camarcio Bezerra 10 December 2003 (has links)
O objetivo deste estudo foi correlacionar as alterações causadas pela doença de Chagas no sistema nervoso autônomo e a possibilidade destas alterações provocarem disfunção erétil. Foram incluídos 60 pacientes, do sexo masculino, entre 40 e 70 anos, sendo 30 com a forma digestiva da doença de Chagas e 30 como grupo controle negativos para tripanossomíase; foram utilizados o questionário auto-aplicável do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e o algoritmo de pontuação para análise e interpretação do questionário.Os resultados obtidos neste estudo comprovaram que a doença de Chagas não afetou a função erétil dos pacientes, que não há diferença significativa se a lesão é do esôfago ou de esôfago e cólon e que a doença de Chagas não deve ser considerada um fator de risco para a disfunção erétil / The objective of this study was to correlate the alterations caused by the Chagas'disease in the autonomous nervous system and the possibility of these alterations they provoke erectile dysfunction. Sixty men - between 40 and 70 years-old - were selected for the stydy: 30 men with the digestive form of the Chagas'disease and 30 of them had negative serologic findings for T. Cruzi. It was used the questionnaire of the International Index of Erectile Function (IIEF) and the punctuation algorithm for interpretation of the questionnaire. The results this study they proved that the Chagas'disease didn't affect the patients' erectile function, that there is not significant difference if the lesion is of esophagus or esophagus and colon and Chagas'disease should not be considered a risk factor for the erectile dysfunction
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Analyse et méta-analyse des niveaux d'expression d'GF-R, c-erbB-2, Ki-67 et des micro-vaisseaux aux différents stades de développement des cancers bronchiques

Meert, Anne-Pascale 28 March 2007 (has links)
Dans un premier temps, nous avons réalisé des revues systématiques de la littérature avec méta-analyses des données de survie. Ceci nous a conduits à sélectionner 4 marqueurs de mauvais pronostic pour la survie des CBNPC: le récepteur au facteur de croissance épidermique (EGF-R), un autre récepteur de cette famille (c-erbB-2) ainsi que deux autres facteurs potentiellement témoins de leur activité, Ki-67 (impliqué dans la prolifération) et le nombre des micro-vaisseaux (témoins de la néoangiogenèse).<p>Dans une deuxième phase, nous avons étudié au laboratoire diverses questions sur des tumeurs bronchiques invasives.<p>Premièrement, nous avons investigué le mécanisme de surexpression d’EGF-R et de c-erbB-2 et évalué si des anomalies génétiques pouvaient prédire cette surexpression, en recourant à des techniques d’immunohistochimie et de FISH. Ceci nous a permis d’observer que, si la majorité des CBNPC réséqués présentent des anomalies génétiques d’EGF-R et/ou de c-erbB-2, une amplification de ces gènes n’est présente que dans une minorité d’entre eux et n’est pas strictement corrélée à l’expression protéique. D’autre part, la survie de ces patients exprimant ou ayant une anomalie génique d’EGF-R et/ou c-erbB-2 est plus courte sans atteindre le seuil de signification statistique.<p>Deuxièmement, nous avons recherché sur des tumeurs opérées d’éventuels liens entre les expressions d’EGF-R, de c-erbB-2 et de Ki-67. Aucune corrélation n’a été mise en évidence entre l’expression de ces 3 facteurs. Par contre, chez ces patients, l’expression de Ki-67 dans la tumeur s’est avérée être un facteur de mauvais pronostic pour la survie.<p>Troisièmement, nous avons voulu savoir si un de ces marqueurs (EGF-R) présentait une valeur pronostique dans un groupe plus restreint de tumeurs plus avancées, les CBNPC de stade III. Pour mener cette recherche sur des biopsies, nous avons d’abord démontré que l’évaluation des marqueurs biologiques (EGF-R, c-erbB-2 et Ki-67) sur biopsie ne différait pas de celle réalisée sur des tumeurs réséquées. Comme les résultats étaient équivalents, nous avons pu étudier EGF-R sur les biopsies de CBNPC au stade III et montrer qu’EGF-R n’était pas un facteur pronostique pour la survie dans ce groupe assez homogène de tumeurs avancées.<p>Dans la dernière phase, nous avons étudié des lésions représentatives des différents stades prénéoplasiques et néoplasiques précoces radiooccultes. Ces lésions ont été prélevées lors d’examens endoscopiques de photodétection. EGF-R, c-erbB-2, Ki-67 et le nombre des micro-vaisseaux ont été étudiés par immunohistochimie dans ces différents stades de lésions prénéoplasiques et néoplasiques précoces. Nous avons observé qu’EGF-R et Ki-67 sont statistiquement plus exprimés dans les dysplasies sévères et les carcinomes in que dans les dysplasies légères suggérant que, au moins pour ces 2 marqueurs, les dysplasies sévères se rapprochent plus des carcinomes in situ que des dysplasies légères. Alors que l’expression d’EGF-R est présente dès le stade de dysplasie sévère, une augmentation du nombre des micro-vaisseaux n’est présente qu’au stade de tumeurs micro-invasives. C-erbB-2 n’est quant à lui pas exprimé dans ces lésions bronchiques prénéoplasiques et néoplasiques précoces. <p>En conclusion, les facteurs biologiques, EGF-R, c-erbB-2 et Ki-67 et le nombre des micro-vaisseaux s’avèrent des facteurs de mauvais pronostic dans le CBNPC. La surexpression d’EGF-R et de c-erbB-2 dans les cancers réséqués résulte très rarement d’une amplification génique et nous n’avons pas trouvé dans ces tumeurs de corrélation entre l’expression des marqueurs moléculaires étudiés. Dans les tumeurs plus avancées de stade III, EGF-R n’est pas un facteur discriminant pour le pronostic. Les anomalies de certains de ces marqueurs (EGF-R et Ki-67) apparaissent précocement, dès les stades prénéoplasiques, avec un seuil se situant entre les lésions bronchiques de bas et de haut grades. La néoangiogénèse, évaluée par le nombre des micro-vaisseaux, s’observe à partir des cancers micro-invasifs tandis que c-erbB-2 n’apparaît qu’au stade invasif. Dans la séquence d’apparition des anomalies génétiques conduisant au cancer invasif, l’atteinte d’EGF-R précède la néoangiogénèse.<p> / Doctorat en sciences médicales / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Ris, skäver och skärva : Folklig kategorisering av några barnsjukdomar ur ett kognitivt semantiskt perspektiv

Westum, Asbjörg January 1999 (has links)
In Swedish dialects we find the terms ris, skäver and skärva referring to illnesses in children. The words are also parts of various compounds which refer to variants of the illnesses. The terms are linguistic expressions denoting two folk categories of illnesses, RIS and SKÄVER/SKÄRVA. These categories are investigated from a cognitive semantic perspective. The cognitive perspective argues that we organize our understanding of reality by using Idealized Cognitive Models (ICM) based on our physical, mental and emotional experiences of the world. The aim is twofold: to demonstrate the bases on which an experienced illness is placed in a certain category, and to show how a folk conception of illness is reflected in the word formation strategies. The word formation strategies emanate from notions of characteristic symptoms, and from notions of causes of illnesses. Both categories, RIS and SKÄVER/SKÄRVA, are based on a number of ICM's. The category RIS is a radial structure, which means that the category is held together although its members have no structural criteria in common. The category SKÄVER/SKÄRVA is a concentrating structure, meaning that all members share all structural criteria. There is a strong connection between word formation strategies and the structures of the categories. Terms related to symptoms refer to members of a category which are part of a radial structure, while terms related to causes refer to members of a category which are part of a concentrating structure. This can be explained by two of the basic assumptions of cognitive semantics: semantic content is structred and symbolized overtly on the surface form of a language and categories are conventional, based on cultural assumptions about the world. / digitalisering@umu

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