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O tratamento da impiedade no contexto dramático do 'Eutífron' : um pastiche das 'Nuvens' como extensão da 'Apologia de Sócrates' / Treatment of impiety in the dramatic context of the 'Euthyphron' : a pastiche of 'Clouds' as a extension of the 'Apology of Socrates'Matos Júnior, Fábio Amorim de, 1980- 06 April 2013 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2018-08-22T18:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Como denunciado pelo título, o tema da presente tese desenvolve-se a partir da análise do tratamento conferido à imputação de impiedade no contexto dramático do diálogo Eutífron de Platão. Mediante o mesmo, a hipótese tética, que tentaremos edificar e consolidar ao longo do texto postula a existência, no contexto dramático do referido diálogo, de uma refutação da atribuição de impiedade dirigida a Sócrates nos versos das Nuvens. Contraposição essa que, ao complementar as lacunas presentes no discurso de defesa que Platão atribuiu a Sócrates, assume o status de uma extensão apologética / Abstract: As reported by the title, the theme of this thesis is developed from the analysis of the treatment given to the imputation of impiety in the dramatic context of the Plato's dialogue Euthyphro. Before the same, the central hypothesis, we will try to build and consolidate throughout the text, attributes the existence, in the dramatic context of this dialogue, of a refutation of the assignment of impiety directed to Socrates in verses of the Clouds. Contrast to this, complementing the gaps present in the discourse of defense that Plato attributed to Socrates, assumes the status of an extension apologetics / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Diferenças e semelhanças entre os conceitos de felicidade em Epicuro e Sêneca / Differences and similitutes between the concepts of happiness in Epicurus and SenecaBezerra, David, 1967- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Francisco Benjamin de Souza Netto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Inicialmente o propósito do trabalho era apenas definir e comparar os conceitos de felicidade para dois autores dos período helenístico, distantes no tempo e afastados por um universo cultural: o grego Epicuro e o romano Sêneca. Mas a hipótese inaugural da tese exigiu que se fosse além, primeiro operando com um conceito encontrado no inverso ou negativo do conceito inicial, ou seja, a infelicidade, e depois lidando com as razões que fundamentam a movimentação dos autores pesquisados, isto é, os motivos pelos quais eles se dedicaram a tal tema em particular. Esse impulso secundário levou-nos a um estágio ulterior, que foi a caracterização do universo no qual existiram os pensadores, pois descobrimos ter sido ele o responsável pela pergunta acerca da felicidade tanto em um quanto em outro caso. Quer dizer, a produção filosófica tinha uma base histórico-social e em segundo plano acadêmica. Esta situação nos forçou a, por fim, determinar o que é um produto filosófico helenístico, já que a motivação dos autores se deveu tanto ao entorno no qual se viam envolvidos, que assim deveriam trazer a marca desse tempo (a preocupação com a felicidade gerou, inclusive, manuais de vida produzidos pelos homens de baixa cultura), separando-o, por exemplo, do tempo imediatamente anterior, a chamada época clássica. Particularizando o assunto, estabelecemos que Sêneca foi mais do que um leitor de Epicuro, e assim as suas idéias em relação ao problema da felicidade são tributárias relativamente às idéias de Epicuro sobre o tema. Por outro lado, em ambos os autores é preciso uma leitura ulterior a suas próprias falas para completar a sua definição de felicidade, pois a base dessa, o retiro da vida civil, não está relacionado em tal definição. E ainda, vemos que a virtude ideal, cultivada pelos estóicos radicais, como Crisipo, e entendida como a própria felicidade, cede lugar a uma virtude do possível em Sêneca e que em Epicuro a luta pela felicidade encontra sentido no esmagamento dos desejos / Abstract: Firstly, the purpose of this work was just defines and compares the concepts of happiness for two authors of the Hellenistic period, far way one of each other and separated by a cultural universe: the Greek Epicurus and the Roman Seneca. Therefore, the inaugural hypothesis ordered that we move farther, first working with a concept found at the reverse or negative of the initial concept, its says, the unhappiness, and then operating with the reasons which establishes the movimentation of the authors pesquised, i.e., the motives by which they dedicated themselves to this particular theme. This secondary impulse pushed us to another stage, the characterization of the universe in which the thinkers lived, for we found it as the responsible by the ask about happiness in both of them. In another words, the philosophical production had a socio-historical basis and, in second plane, an academic one. Such situation put us, at the end, to determine what is a philosophical Hellenistic product, once the motivation of the authors is owe so much to the environment in which they kept themselves involved that by this they should bring the stamp of this time (the preoccupation with happiness spawn, includes, manuals of how to live by men of low culture), separating it, for instance, of the time immediately posterior, the so called Classical Era. Particularizing the matter, we establishes that Seneca was more than a reader of Epicurus, and thus your ideas relating to the problem of happiness are tributaries to the ideas of Epicurus about the theme. By the other side, in both thinkers we demanded a interpretation beyond their own speeches to complete your definition of happiness, because the basis of this, the retirement of civil life, is not related in such definition. And more, we observe that the ideal virtue, defended by the radical stoics, like Chrysippus, and took as the happiness itself, gives place to a virtue of the possible in Seneca and that in Epicurus the fight for happiness find meaning in the smashing of the desires / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Sobre a possibilidade dos onómatas como "intermediários" no Crátilo de Platão / On the possibility of the onómatas like "intermediaries" in the Plato's CratylusCabral, João Francisco Pereira, 1980- 12 December 2012 (has links)
Orientador: João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-21T14:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: No diálogo Crátilo, Platão opõe às duas teses extremas, naturalista e convencionalista, uma síntese entre estas que permita conceber a origem da relação ónoma-ón, isto é, entre o nome e a coisa para empregar com justeza os nomes e, mais tarde, compreender a função desta relação no ato de conhecer. O presente trabalho tem duas finalidades: a primeira consiste em esboçar a concepção de linguagem em Platão e a segunda, que complementa a primeira e lhe é concomitante, procura mostrar como as idéias surgem na estrutura da linguagem de modo que fundamente um falar verdadeiro, embora somente aproximativo, como veremos, devido à impossibilidade de identidade plena entre os logoí e os objetos / Abstract: On Cratylus dialogue, Plato opposed to two extremes theses, naturalist and conventionalist, a synthesis that allows to conceive the origin of the relation onoma / ón, ie, between the name and the thing (to employ the names justly), and later to understand the function of this relation in the act of knowing. This work has two purposes: the first consists in sketch the concept of language in Plato, and secondly, complementing the first and is concomitant to it, attempts to show how ideas arise on language's structure in order to fundament a truly speaking, even approximate, as we will see, due to the impossibility of full identity between logoi and objects / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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O topos da eudaimonia no discurso etico-politico de PlatãoCosta, Valcicleia Pereira da 10 August 2004 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:36:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Résumé: Souhaiter le "bonheuf' , "être heureux' et "juger quelqu'um heureux' , expriment des dispositions désidératives partagées par lês hommes dans tous les moments de leurs existences. Platon, connaissant le désir de l' être humain d' une vie heureuse,
réfléchit, à partir de ses personnages, sur lê différentes conditions, considerées comme paradigmes du bonheur: bien-être psychique ou physique, plaisir, reconnaissance sociale, richesse, sagesse, etc. Parmi ces conditions, la sagesse et le plaisir mises en rapport soit en opposition, soit en juxtaposition, consituent un axe polarisant, prenant une place privilegiée dans les dialogues. Dans les écrits platoniciens, la problématique du bonheur peut être située dans deux voies: la premiêre évoque, soit un temps immémorial, soit le
temps présent et encore les champs de l' au-delà ou d' une attente qui implique la récréation poétique du mythe; la deuxiême conceme les différentes modalités du bonheur. Dans la premiêre, la refléxion sur le bonheur peut-être trouvée soit dans les anciennes narratives hesiodiques, sur le royaumme de Chomos, soit dans celles relatives aux domaines de Zeus, ou encore dans les attentes d'une continuité de la vie de la psyché, surtout selon quelques récits concemant les espoirs du juste dans le Hades / Resumo: Desejar a ¿felicidade¿, ¿ser feliz¿ e ¿julgar alguém feliz¿ expressam disposições desiderativas compartilhadas pelos homens em todos os momentos de sua existência. Platão, ciente do desejo humano por uma vida feliz aborda, através de seus vários personagens, condições distintas consideradas paradigmas de felicidade: bem-estar físico ou psíquico, prazer, reconhecimento social, riqueza, sabedoria, etc. Dentre as condições consideradas boas, a sabedoria e o prazer constituem um eixo polarizador, ocupando lugar de destaque nos diálogos, sendo relacionadas, ora em contraposição, ora em justaposição. Nos escritos platônicos, a problemática de felicidade pose ser encontrada em duas vertentes: a primeira evoca ora o tempo imemorial, ora o tempo presente, e ainda o âmbito do pós-morte ou de um expectável que envolve a recriação poética do mito; a segunda trata das modalidades distintas da felicidade. Na primeira abordagem a discussão sobe a felicidade pode ser encontrada tanto nas narrativas hesiódicas referentes ao reinado de Cronos, quanto naquelas narrativas aos domínios de Zeus, ou ainda nas expectativas de uma comunidade da vida da psyqué, sobretudo segundo alguns relatos concernentes às possíveis esperanças do justo no Hades / Doutorado / Doutor em Filosofia
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A odisseia dialogica de Platão : do novo Edipo ao saber da morte (livro terceiro da tetralogia dramatica do pensar)Benoit, Alcides Hector Rodriguez, 1951- 04 August 2018 (has links)
Tese (Livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:02:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Não informado. / Abstract: Not informed. / Tese (livre-docencia) - Univer
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[en] ENDS AND MEANS: A DISCUSSION CONCERNING PHRONESIS IN THE NICOMACHEAN ETHICS / [pt] FINS E MEIOS: UMA DISCUSSÃO SOBRE A PHRONESIS NA ÉTICA NICOMAQUÉIAROGER MICHAEL MILLER SILVA 11 April 2005 (has links)
[pt] O presente trabalho visa a apresentar a discussão sobre a
natureza e o objeto
da phronesis na Ética Nicomaquéia de Aristóteles, tomando
como ponto de
partida o célebre debate ocorrido na França há cerca de
quarenta anos: nas ações
humanas, a phronesis é essencialmente conhecimento dos
meios para realizar os
fins desejados, ou, ao contrário, é essencialmente o
conhecimento destes fins?
Primeiramente, apresentam-se os antecedentes deste debate,
nas discussões a
respeito da phronesis entre aristotélicos e neokantianos na
Alemanha do final do
século XIX e suas influências na interpretação de Jaeger.
Em seguida, no capítulo
central, apresenta-se o debate entre autores franceses.
Para ilustrar os pontos de
vista opostos, tomam-se, respectivamente, as posturas de
Pierre Aubenque, para
quem a phronesis é conhecimento somente dos meios, e do Pe.
René-Antoine
Gauthier, para quem ela é sobretudo conhecimento dos fins.
Posteriormente,
partindo da constatação de que a questão ainda permanece
aberta após este célebre
debate, são apresentados seus desdobramentos posteriores, a
fim de oferecer o
estado atual da questão, apresentando algumas soluções
propostas nas duas
últimas décadas, na linha de uma superação das oposições. / [en] The following work strives to ponder on the nature and
object of phronesis
in Aristotle`s Nicomachean Ethics, using as a starting
point the renowned debate
staged in France around forty years ago: in human actions,
phronesis is essentially
the knowledge of the means necessary to attain the desired
end, or is it on the
other hand the knowledge of these ends? In first place the
antecedents of this
discussion are presented, concerning the debate on the
concept of phronesis
between Aristotelians and Neokantians in Germany towards
the end of the XIXth
century and its influences on the interpretations of
Jaeger. Following that, in the
second chapter, the debate among the French authors is
presented. In order to
illustrate opposing viewpoints, two exemplary postures are
taken into
consideration, those of Pierre Aubenque, for whom phronesis
is essentially the
knowledge of means, and that of Fr. René-Antoine Gauthier,
for whom it is
essentially the knowledge of the ends. Finally, taking into
consideration that the
debate is still open even after all arguments are
presented, a follow-up is done
taking into consideration some of the main proposals of the
recent decades in
order to have an idea of how the debate has evolved to its
present state and with
the intention of solving oppositions.
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Alusão ao epicurismo na moldura narrativa de o Decameron, de Boccaccio / Allusion to epicureanism in narrative frame of DecameronBasile, Thiago Villela, 1986- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Ornelas Berriel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-27T03:35:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Pretendemos, neste trabalho, verificar, no plano ético, a alusão presente em o Decameron, de Giovanni Boccaccio, ao epicurismo. Para isso, apresentamos a filosofia epicurista, especialmente o conceito de prazer e de clinâmen, para estabelecermos as bases necessárias de comparação. Observamos também a história da fortuna crítica de o Decameron, para entendermos o porquê de só recentemente haver um estudo aprofundado da moral do livro, feito por Marco Veglia, em seu La vita lieta. Em seguida, fazemos uma leitura da moldura narrativa do Decameron para demonstrarmos a alusão ao epicurismo, e, por fim, tentamos compreender que efeito isso traria para a releitura dessa obra de Boccaccio / Abstract: The purpose of this work is to present the Decameron through a philosophical perspective, by comparing the Epicurean philosophy and the narrative frame of the text. To achieve this, we present the Epicurean philosophy, especially the concept of pleasure and clinamen, to establish the necessary bases of comparison. We also take into consideration the history of literary criticism of the Decameron, to understand the reason why only recently there is an in-depth study of the book¿s moral, made by Marco Veglia, in his "La vita lieta". Then, we intend to do a reading of the Decameron narrative frame to demonstrate the allusion to Epicureanism, and finally, we try to understand what effect this would bring to the reading of this work of Boccaccio / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
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[pt] A NATUREZA NÃO DIVINA DE EROS NO DISCURSO SOCRÁTICO: UMA LEITURA DO BANQUETE DE PLATÃO / [en] THE NON-DIVINE OF EROS ON THE SOCRATIC DISCOURSE: A READING ON PLATO S SYMPOSIUNANA FLAVIA COSTA ECCARD 21 August 2015 (has links)
[pt] O presente trabalho objetiva mostrar a natureza não divina de Eros no discurso socrático, a partir da leitura interessada e exclusiva do Banquete de Platão, obra em que o referido autor se concentra no tema do amor. Trata-se de uma sucessão de elogios feitos pelos convivas presentes no evento social, que acaba por descrever a sociedade ateniense; temos o cômico, o trágico, o médico, o filósofo, entre outros, refletindo assim a construção do discurso filosófico a partir dos discursos que o antecedem. Há, portanto, uma filtragem em que Sócrates aproveita ou não alguns aspectos dos discursos anteriores para formatar o seu elogio. Para chegar a tal hipótese, passamos pela análise da concepção grega do amor centrada na questão da pederastia, pela investigação dos vários discursos que correspondem às várias faces do amor, e, por fim, chegamos ao ponto principal, que é a não divindade do Eros para a filosofia, ou ainda, que o Eros não possa ser divino por sua natureza filosófica. Se o divino possui conhecimento e é perfeito, então ele não é condizente com o desejo e a busca filosófica pelo que lhe falta. Porém, ele também não é mortal, mas emana uma força que influencia o mortal. O exercício da filosofia condiciona-se pelo exercício erótico, o Eros que possibilita a atividade da filosofia, a busca de nova perspectiva no comum que está diante de nós, mas sobre o qual não nos debruçamos para refletir e questionar. Eros acende a chama do saber na alma humana, e sem a vontade de saber, a filosofia não é. / [en] This work aims to analyze the non-divine nature of Eros in the Socratic discourse from the reading of Plato s Symposiun, a work in which the author focuses on the theme of love. It is a succession of compliments made by the present guests at the social event of the symposium, which ends describing the Athenian society. There are the lover of oratory, the general, the doctor, the comedian, the tragediography, among others, so that the construction of the philosophical discourse is generated of discourses that precede it.There is, therefore, a filter in which Socrates takes or not some aspects of his previous speeches to format his compliment. In order to reach this hypothesis, we begin by analyzing the Greek conception of love centered on the issue of pederasty; we investigate the various discourses that correspond to the various faces of love; and, finally, we reach the main point which is the non-divinity of Eros according to philosophy. Eros cannot be considered divine due to his philosophical nature. If the divine has knowledge and is perfect, then it is does not match the desire and the philosophical search to what it lacks. But, he is not mortal also: he emanates a force that influences the mortal. The exercise of philosophy is conditioned by the erotic exercise, the Eros that enables the activity of philosophy, the quest of a new perspective in common which stands before us, but on which we concentrate not to reflect and question. Eros kindles the flame of knowledge in the human soul, and without the will to know, philosophy is not.
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Em busca do pitagorismo: o pitagorismo como categoria historiográfica / In search of pythagoreanism: pythagoreanism as historiographical categoryCornelli, Gabriele 29 September 2010 (has links)
A presente tese explora, como solução para o controvertido quadro geral da moderna história da crítica sobre Pitágoras e seu movimento, a definição do pitagorismo como categoria historiográfica. Superando tanto o dilema entre ceticismo e confiança nas fontes, como a pretensão de alcançar uma única chave hermenêutica que permita resolver a questão pitagórica, procura percorrer a história da tradição em busca de uma imagem suficientemente plural a ponto de possibilitar a compreensão do pitagorismo em sua irredutível articulação de bíos e theoría e não apesar dela. A configuração da comunidade e de seu bíos é percebida como elemento central de identificação do pitagorismo. A análise das duas teorias que mais decididamente contribuíram para a definição do pitagorismo ao longo da história, a transmigração da alma imortal e a doutrina dos números, procura definir as condições de possibilidade de atribuí-las ao pitagorismo mais antigo e as formas pelas quais ambas teriam contribuído, ao longo da história, para a definição do pitagorismo como categoria historiográfica. As fontes pré-socráticas, a platonização do pitagorismo, o testemunho aristotélico sobre os assim chamados pitagóricos, a literatura pseudoepigráfica helenística e o pitagorismo de época imperial são entendidos como momentos de um percurso histórico que resulta em uma imagem poliédrica de um dos maiores fenômenos intelectuais da história ocidental. / This thesis explores the definition of Pythagoreanism as historiographical category, seen as solution for the controversial general framework of modern history of criticism about Pythagoras and his movement. Overcoming both the dilemma between skepticism and faith in the sources and the claim to achieve a single hermeneutical key to solve the Pythagorean question, in it searches are made throughout the history of tradition looking for an image sufficiently plural in order to understand Pythagoreanism in accordance with its irreducible articulation of bíos and theoría, not despite it. The setting of the community and its bíos is understood as central element for Pythagorean identification. An analysis of the two theories that more decisively contributed to the definition of Pythagoreanism throughout history, the transmigration of the immortal soul and the doctrine of numbers, attempts to define the conditions of possibility to assign them to the earlier Pythagoreanism and the ways in which these have contributed throughout history to the definition of Pythagoreanism as historiographical category. Presocratic sources, the platonization of Pythagoreanism, Aristotle\'s testimony about the \"so-called\" Pythagoreans, the hellenistic Pseudoepigrapha and Pythagoreanism in imperial age are understood as moments of an historical route resulting in a polyhedral image of one of the greatest intellectual phenomena in Western history.
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A transgressão de Melisso: o tema do não-ser no eleatismo / Melissus\' transgression: the theme of non-being in eleaticismGalgano, Nicola Stefano 22 February 2010 (has links)
Os historiadores da filosofia parecem quase todos de acordo ao atribuir a Parmênides o início da reflexão a respeito do ser. Mas no Poema encontramos também um discurso a respeito do não-ser. A deusa, a voz de Parmênides, diz que o caminho do não-ser é caminho impercorrível e que ademais, o não-ser não pode nem ser dito e nem ser pensado como origem da geração e da corrupção das coisas. Melisso aparentemente leva esse preceito à últimas conseqüências, pois se não há geração e corrupção, para ele o mundo é infinito, eterno, uno e imutável. Além disso, Melisso nega totalmente os fenômenos, julgando-os um engano dos sentidos. Surge a pergunta: eles estarão falando do mesmo não-ser? Este trabalho tem por objetivo estabelecer as noções respectivas de não-ser em Parmênides e em Melisso. Verificadas as noções de não-ser, elas são comparadas de forma a evidenciar as diferenças: a noção de não-ser de Parmênides aponta para a contradição (noção ontológica); a noção de não-ser de Melisso aponta para o nulo (noção lógica). O trabalho conclui que Melisso transgride o preceito da deusa parmenidiana, usando o não-ser no discurso e no pensamento, pois para ele já não era um conceito contraditório, mas um conceito de ausência, próximo ao nosso conceito de zero. Como complemento, a pesquisa aponta que na seqüência histórica, o conceito de não-ser criticado pelos filósofos posteriores é mais o conceito de Melisso do que aquele de Parmênides. Esse apontar complementar é obtido com um rápido sobrevôo nas filosofias de Górgias e de Platão, com o intuito de abrir a problemática dos próximos passos da pesquisa. Nosso trabalho confirma também o isolamento histórico de Parmênides, tendo sido um inovador sem seguidores. / Almost all the philosophy historians seem to agree attributing to Parmenides the beginning of the reflection about being. In the Poem, however, we also find a speech about not being. The goddess, voice of Parmenides, says that the way of not being is a non accessible way and furthermore not being cannot be said nor thought as the origin of coming-to-be and passingaway of all things. Melissus seems to convey that precept to its boundaries, for if there is no coming-to-be and no passing-away, the world is infinite, eternal, one and immutable. Furthermore, Melissus denies the entire world of experiences, considering it a mistake of senses. There arises a question: are they speaking about the same? This work aims to set up the notions of not being in Parmenides and Melissus. Once examined that notions, they are confronted to make evident he difference: the notion of not being in Parmenides points towards a contradiction (ontologic notion); the notion of not being in Melissus points towards the null (logic notion). The work reaches the conclusion that Melissus transgresses the precept of the parmenidian goddess, using not being in saying and thinking, for it wasnt, in his vision, a contradictory concept, but a concept of absence, close to our concept of zero. In order to complement, our inquiry indicates that, in the historical sequence, the concept of not being rejected by subsequent philosophers is more the Melissus concept than Parmenides one. The direction given is obtained in a quickly overflying in Gorgias and Platos philosophies, with the aim of opening the problematic to next steps of inquiry. Our work confirms also the loneliness of Parmenides, for he was a renovator without followers.
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