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Imagens da morte: um estudo do g?nero policial-fant?stico em Poe, Wilde e ChristieBernardo, Luciana de Freitas 15 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The mirror has always been related to different symbols, usually connected to self-knowledge and truth. This is due to the fact that this object shows whoever looks oneself in it an image as
close to reality as it is possible. On the other hand, the mirror is also associated to mysticism and to the supernatural for it can magically duplicate one who looks into it. This ambiguous
characteristic turns the mirror into an element that is fantastic in itself and places it in the central position of our discussion. Therefore, in this study, we analyze the texts In a Glass
Darkly, by Agatha Christie, The Oval Portrait, by Edgar Allan Poe, and The Picture of Dorian Gray, by Oscar Wilde, giving special attention to the study of the images and artificial
representations of men: the mirror, as an ephemeral representation; and the portrait, as an attempt to eternize an ephemeral image. We also discuss themes such as jealousy, the double, and death in the several forms in which it appears in the texts: suicides, homicides, attempted murders, death in life (mourning, separation, and developmental phases) all of which are, somehow, related to the specular representations. The narrative resource of using a mirror to introduce the supernatural event, along with the theme of death in all the narratives we have studied, and the difficulty to place these texts within the pre-established genres led us to categorize them as being part of a hybrid genre that presents characteristics both of the fantastic and of the detective story which we have named fantastic-detective story / O espelho ? um objeto que sempre esteve carregado de diferentes simbologias, comumente ligadas ao autoconhecimento e ? verdade, devido ao fato de mostrar, a quem se olha nele, uma imagem t?o pr?xima da real quanto poss?vel. Por outro lado, o espelho tamb?m ? associado ao
misticismo e ao sobrenatural pela m?gica de conseguir duplicar aquele que olha atrav?s dele. Esse car?ter amb?guo torna o espelho um elemento fant?stico por excel?ncia e de
recorr?ncia comum nos textos deste g?nero, al?m de ponto alto de interesse para nossa discuss?o. Analisamos, neste trabalho, os textos In a Glass Darkly de Christie, The Oval Portrait de Poe e The Picture of Dorian Gray de Wilde a partir de uma metodologia comparativa, nos dedicando especialmente ao estudo das imagens, assim como das representa??es que o homem faz de si mesmo presentes nas narrativas: o espelho, enquanto representa??o ef?mera; e, o retrato, enquanto tentativa de eterniza??o de uma imagem ef?mera. Discutiremos ainda temas como o ci?me, o duplo e a morte nas diversas formas nas quais ela se apresenta nos textos aqui estudados: suic?dios, homic?dios, tentativas de assassinato, mortes em vida (luto, separa??o, fases de desenvolvimento), todos relacionados
de alguma forma com as representa??es especulares. O recurso narrativo da utiliza??o do espelho como introdutor do evento sobrenatural, junto com a tem?tica da morte, presente em
todos os textos do corpus, e a dificuldade de enquadramento das narrativas em um g?nero pr?estabelecido nos levou a categoriz?-los como um g?nero h?brido que apresenta caracter?sticas tanto do fant?stico quanto do policial, ao qual chamamos policial-fant?stico
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