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Mulheres em movimento mudam o mundo : educativo NA/DA marcha mundial das mulheresGil, Vanessa Nesbada da Silva January 2015 (has links)
Esta dissertação investiga o educativo na Marcha Mundial de Mulheres, partindo da premissa de que os movimentos sociais populares são também espaços de educação. A opção pelo materialismo histórico dialético, como método, não é nada fácil no atual momento histórico. Isso porque este método exige uma rigorosa análise das múltiplas determinações que atravessam a sociedade de classes, mormente a atual. Assim, buscar condicionamentos e rupturas torna-se difícil num mundo acadêmico que busca fatiar o conhecimento e negar a possibilidade de captar a totalidade do real. Foram adotadas como metodologia: a observação participante, a pesquisa bibliográfica em materiais impressos e a análise de instrumentos audiovisuais. Análises de entrevistas semi-estruturadas também se fizeram necessárias. Como referência teórica fundamental trabalhou-se com os conceitos de anúncio e denúncia, de Paulo Freire, permitindo concluir, com isso, que a Marcha Mundial das Mulheres educa suas militantes em todos os aspectos da vida, além de alfabetizá-las politicamente para intervenção no mundo, incluindo os espaços públicos e privados. E com este movimento de anúncio e denúncia, proposto por Freire, observa-se que é possível construir o inédito viável, ou, mais propriamente, uma utopia realizável. / This dissertation investigates the educational at the World March of Women, on the premise that popular social movements are also educational spaces. The choice of dialectical historical materialism as a method, it is not easy in the current historical moment. That's because this method requires a rigorous analysis of multiple determinations that cross class society, especially the current one. So look for conditions and disruptions becomes difficult in academia that seeks slice knowledge and deny the possibility of grasping the totality of reality. They were adopted as methodology: participant observation, the literature in printed materials and analysis of audiovisual instruments. Analysis of semi-structured interviews also were required. As a fundamental theoretical reference work was done with advertising concepts and denunciation of Paulo Freire, allowing to conclude, therefore, that the World March of Women educates its militants in all aspects of life, as well as literate them politically for intervention world, including public and private spaces. And with this announcement motion and complaint, proposed by Freire, it is observed that it is possible to build viable unpublished, or, more properly, an achievable utopia.
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“Essa empresa não é lugar de mulher parideira”: considerações feministas sobre as relações de gênero nas organizaçõesALMEIDA, Paloma Pereira de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T14:28:22Z
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Previous issue date: 2012 / PROPESQ / A presente pesquisa teve como objetivo geral compreender, através de uma análise descritiva,
os efeitos que empresas públicas de grande porte do Estado de Pernambuco tem vivenciado na
busca por uma gestão mais igualitária com relação às questões de gênero. De maneira
específica, pretendeu-se investigar os efeitos do selo de qualidade Pró-Equidade de Gênero
nas Organizações para as empresas; compreender de que modo os gestores entendem e
vivenciam práticas mais igualitárias para homens e mulheres e, por fim, investigar a
existência do fenômeno do Teto de Vidro em empresas que defendem práticas de equidade de
gênero. De fato, as corporações contemporâneas mudaram sua forma de pensamento. A
“feminização do trabalho” ocorrida nos anos 90, o aumento dos postos de chefia entre as
mulheres, o aumento do número das empresas que buscam aderir ao selo de qualidade Pró-
Equidade de Gênero nas Organizações, iniciativas do Governo Federal em diminuir as
desigualdades de gênero no mundo do trabalho e algumas iniciativas de empresas privadas de
grande porte com relação às questões de gênero nos levam a crer que a questão feminista da
conquista das mulheres no espaço público já estaria resolvida. Acontece que o teto de vidro,
que é transparente, nos faz ter a falsa sensação de resolução, mas a dificuldade de ultrapassálo
nos convence da relevância do tema. Basta voltarmos um olhar crítico e mais minucioso
para o cotidiano de diversas empresas para concluirmos que ainda existe uma grande
incoerência entre o discurso e a prática. Foram pesquisadas três empresas estatais de grande
porte localizadas na cidade de Recife-PE e que tem o reconhecimento de um selo de qualidade
chamado Pró-Equidade de Gênero nas Organizações. Foram entrevistados 4 funcionários de
cada empresa, dos quais dois ocupavam cargos no setor de Recursos Humanos e os outros
dois eram de diversos setores da empresa. Além disso, metade era composta de homens e a
outra metade de mulheres, formando um total de 12 entrevistas. Como instrumento de coleta
de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada. Para tanto, lançamos mão de um roteiro de
entrevista, contendo algumas questões norteadoras para a pesquisadora. A análise dos dados
foi feita mediante análise temática. Os dados apontaram para o fato de que ainda existem
diferenças significativas no meio organizacional entre homens e mulheres, mas, em
contrapartida, existem práticas de gestão sendo realizadas a favor da igualdade entre homens e
mulheres no espaço organizacional. Embora incipientes, estas práticas têm seus efeitos e
fomentam uma reflexão mais crítica entre os trabalhadores dessas empresas.
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A lei Maria da Penha : entre (im)possibilidades de aplicabilidade para feministas e operadores do direitoMENEZES, Rhute Filgueiras de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T16:33:47Z
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Previous issue date: 2012 / CAPES / A violência contra a mulher é considerada um problema de saúde pública e é
reconhecida como uma prática que vai de encontro aos direitos humanos, sendo
debatida em diversos espaços de atuação política. A sanção da Lei 11.340/06, em
2006, que tipifica como violação aos direitos humanos a violência contra a mulher,
mudou radicalmente a perspectiva de estudos e ações nesse campo. Esse tipo de
violência, ao ter sido tipificada como crime, diluiu as fronteiras entre o público e o
privado. A Lei 11.340/2006 foi recebida com desconfiança, como aponta Maria
Berenice Dias (2010), pelos operadores do Direito. Alvo de ferrenhas críticas, é vista
como indevida e inconveniente por eles. Há quem a desqualifique, mostre
imprecisões e proclame inconstitucionalidades. Tudo isso pode ser visto como uma
forma de resistência para adotar a nova lei da violência contra a mulher, que
responde a históricas demandas do movimento feminista. O direito se constitui como
uma arena de produção de verdades, sendo eleito o espaço por excelência da
atuação institucional e obscurecendo os limites do próprio direito (CAMPOS, 2008).
A atual judicialização de aspectos do cotidiano fornece ao Estado poder para intervir
em questões que antes eram localizadas no âmbito do privado (RIFIOTIS, 2008). O
objetivo deste trabalho é investigar a construção e desenvolvimento de argumentos
explicitados, em documentos de domínio público, por feministas e por operadores do
Direito que alimentam o campo de tensões no Brasil acerca da aplicabilidade da Lei
Maria da Penha. Os documentos foram analisados em dois espaços virtuais: o site
do Observe, circunscrito dentro do movimento feminista, e o site do JusNavigandi,
representando os operadores do Direito. Os documentos foram analisados à luz da
análise de discurso, inspirada em Fairclough. Os dados coletados foram
categorizados conforme segue, em quatro categorias: (1) Representação ou Na luta
do fraco contra o forte, a lei liberta e a liberdade escraviza; (2) Família em perigo; (3)
Aplicabilidade para homens; e (4) (In)constitucionalidades da Lei. Na primeira
categoria, os dados apontaram para debates atuais acerca da representação, se
esta deve ser condicionada ou não. Na segunda, o discurso feminista concebe como
primordial a autonomia do casal, enquanto os operadores colocam a família em uma
situação desfavorável em relação à responsabilidade do casal sobre a manutenção
deste relacionamento. A terceira categoria apontou para juristas aplicando a Lei
Maria da Penha para a proteção do homem, enquanto as feministas desaprovam tal
conduta. Por fim, sobre as (in)constitucionalidades, percebeu-se que existem
doutrinadores que apontam alguns artigos da Lei 11.340/06 como um fundamento
invocado para sustentar sua inconstitucionalidade. Porém, uma lei, para ser
inconstitucional, deve ferir gravemente a Carta Magna, o que não é o caso da Lei
Maria da Penha. Nas considerações finais, foram indicadas as dificuldades em se
chegar a um consenso quando se tratam de pessoas julgando pessoas. Existem
jurisprudências e possibilidades de múltiplas interpretações das leis que continuam
por acentuar as tensões e as (im)possibilidades de aplicabilidade.
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Mulheres emancipai-vos!: um estudo sobre o pensamento pedagógico feminista de Nísia FlorestaSilva, Elizabeth Maria da 21 August 2014 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-06T18:28:08Z
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Previous issue date: 2014-08-21 / Objetivamos neste trabalho analisar as principais questões do pensamento pedagógico
feminista de Nísia Floresta que ainda estão em pauta na agenda da educação feminina
contemporânea. Para tanto, nos apoiamos nas principais obras da autora, onde defendia que
todas as mulheres tivessem direito à educação. Para este fim, nos detivemos no caso do
Collégio Augusto, estabelecimento de ensino para meninas, inaugurado por esta educadora
em 1838 no Rio de Janeiro. Neste, Nísia Floresta ofereceu um ensino diferenciado dos
colégios da época, pois acreditava que só através de uma educação que não fosse da
“agulha” as mulheres poderiam emancipar-se. Para este fim, o diálogo com Gadotti (2008) e
Saviani (2010), além Freire (2003) e Souza (2004) foi essencial para a construção do
pensamento pedagógico feminista de Nísia Floresta. Nesse sentido, dialogamos sobre a
contemporaneidade do seu pensamento com Duarte (2010), Barbosa (2007), Câmara (1941),
dentre outros (as). Sobre a epistemologia feminista nos fundamentamos em Louro (2012),
Pinto (2003), Hahner (2003), Alves e Pitangy (2011) entre outras. No que permeia a
discussão sobre imprensa pedagógica, além de outros autores, dialogamos Hernández Díaz
(2013). Nesta pesquisa utilizamos o Método do Caso Alargado na perspectiva de Santos
(1983) e Lage (2009). Como técnica de coleta de dados utilizamos a consulta de documentos
(anúncios, Leis, Decretos,) coletados durante pesquisa de campo nos Arquivos Geral,
Nacional e Público, além da Biblioteca Nacional, ambos do Rio de Janeiro, assim como na
Bibliotheque Nationale de France (Gallica Bibliotheque Numerique), na Biblioteca Nacional
de Portugal e da Itália, ambas através do acesso virtual. A análise dos dados coletados foi
feita através da técnica de análise documental. Nesse sentido, os achados da nossa pesquisa
apontaram que o pensamento pedagógico feminista de Nísia Floresta tinha como princípio
uma mudança radical (para época) no ensino das meninas. Além de apontarem que o
pensamento pedagógico feminista de Nísia Floresta ainda está em pauta na agenda da
educação feminista contemporânea, como o acesso das mulheres aos cargos políticos e a
defesa da igualdade de direitos entre homens e mulheres. Identificamos também sua
preocupação político pedagógica com as condições estruturais, com espaço físico para as
turmas - m2/alunos e alunas nas turmas - a mercantilização da educação e a formação da
professora e do professor. É imperativo afirmar que a potencialidade do pensamento
pedagógico feminista de Nísia Floresta centrava-se na questão emancipatória da mulher e
na equidade de gênero, contudo, não dispensou questões estruturais e profissionais do
sistema de ensino brasileiro.
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Feminismo e Igreja Católica: uma análise sobre a elaboração e práticas discursivas na Paraíba (1910-40).Costa, Simone da Silva 21 January 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-03-17T13:29:23Z
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Previous issue date: 2015-01-21 / O objetivo da presente tese é o de analisar o papel da Igreja Católica, suas práticas e representações, no combate ao movimento feminista e na construção de uma identidade feminina “adequada” aos padrões morais católicos, na Paraíba (1910-1940). Observando as regularidades e singularidades das principais expressões feministas paraibanas da época. Partindo de um contexto marcado pelas ambiguidades de uma sociedade que caminhava rumo à modernização, mas sem abrir mão de uma estrutura social tradicionalmente patriarcal, investigamos como as ideias feministas foram recepcionadas pelos paraibanos e paraibanas depois de uma avalanche de discursos, principalmente, católicos que insistiam em apontar o feminismo como um mal social e uma realidade a ser controlada. A disseminação de representações feministas como seres revoltados, diabólicos e contrários à ordem moral cristã católica consistiu num dos instrumentos mais eficazes no controle das ideias feministas na Paraíba, o que não excluiu, entretanto, afastamentos e manipulações. Especificamente, traçamos os seguintes objetivos: analisar as primeiras expressões feministas, suas defensoras e suas ideias; compreender a relação entre a fundação do movimento noelista paraibano, organizado por mulheres católicas, e as estratégias usadas pela Igreja no combate ao feminismo e na construção de um modelo feminino ideal a ser seguido; identificar o papel desempenhado pela Igreja Católica enquanto matriz agenciadora de representações e ações sobre o feminismo e as ideias de emancipação feminista na Paraíba; problematizar sobre a fundação da Associação Paraibana pelo Progresso Feminino e seus propósitos feministas; pesquisar sobre a construção de uma rede de sociabilidade entre as feministas paraibanas que dirigiam a Associação Paraibana pelo Progresso Feminino e a principal líder feminista brasileira, Bertha Lutz, e presidente da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino; apontar a influência das práticas católicas na construção de uma identidade feminina considerada ideal. Teoricamente, seguimos pela perspectiva da história das mulheres e sua interface com a história cultural, cujas principais referências foram Soihet (1997, 2006, 2013), Del Priore (2010), Chartier (1990, 1995), Bourdieu (2010), Foucault (2008) e sobre a Igreja Católica Azzi (2008), Mainwaring (2004). Metodologicamente, tomamos como lições os estudos de documento-monumento de Le Goff (1992) e a noção de representação elaborada por Chartier (1990). Quanto às fontes, procuramos confrontar discursos do jornal A Imprensa, cartas pastorais, encíclicas, jornal A União, revista Natal, relatórios dos congressos noelistas, atas do Núcleo Noelista Paraibano, correspondências da Associação Paraibana pelo Progresso Feminino e a bibliografia sobre o tema. / The object of this thesis is to analyze the role of the Catholic Church, its practices and representations, to combat the feminist movement and the construction of a "proper" female identity to Catholic moral standards, Paraíba (1910-1940). Observing regularities and singularities of the main feminist expressions of Paraíba time. Starting from a context marked by the ambiguities of a society that was walking toward modernization, but without giving up a traditionally patriarchal social structure, investigate how feminist ideas were received by the Paraíba and after a barrage of speeches, mainly Catholics who insisted on pointing feminism as a social evil and a reality to be controlled. The spread of feminist representations as being angry, evil and contrary to Catholic Christian moral order consisted of one of the most effective tools in controlling feminist ideas in Paraíba, what did not, however, leave and manipulations. Specifically, we draw the following objectives: to analyze the early feminist expressions, their advocates and their ideas understand the relationship between the foundation of the movement noelista Paraiba, organized by Catholic women, and strategies used by the Church in fighting feminism and the construction of an ideal female role model; identify the role played by the Catholic Church as agenciadora array of representations and actions on feminism and feminist ideas of emancipation in Paraíba; questioning about the founding of the Association for the Advancement Paraibana Female feminists and their purposes; research on building a network of sociability among feminists who ran Paraíba Association for the Advancement of Women and the main Brazilian feminist leader, Bertha Lutz, and president of the Brazilian Association for the Advancement of Women; point to the influence of Catholic practices in the construction of a feminine identity considered ideal. Theoretically, we follow the perspective of women's history and its connection to cultural history, whose main references were Soihet (1997, 2006, 2013), Del Priore (2010), Chartier (1990, 1995), Bourdieu (2010) and the Catholic Church Azzi (2008), Mainwaring (2004). Methodologically, took lessons as studies document-Monument Le Goff (1992) and the notion of representation developed by Chartier (1990). The sources, we seek to confront speeches newspaper The Press, pastoral letters, encyclicals, The Union Newspaper, Christmas magazine reports noelistas conferences, minutes of the Center Noelista Paraiba, Paraiba correspondence of the Association for the Advancement of Women and the literature on the subject.
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Em meio a desafios e conquistas: ativismo feminino popular no grupo Espaço Mulher de PassarinhoMELLO, Jaffia Alves de 10 August 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-25T20:09:19Z
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Previous issue date: 2016-08-10 / CAPES / Este trabalho teve como objetivo compreender a relação de parceria existente entre o grupo Espaço Mulher de Passarinho (GEMP) e Organizações Não Governamentais (ONGs) feministas. O GEMP se localiza no bairro de Passarinho na Zona Norte do Recife, e se constitui enquanto um grupo de mulheres de bairro, feministas e negras. Suas pautas de reivindicações estão centradas em dois campos de atuação: o campo dos movimentos populares urbanos e do movimento feminista. Analisei como se configuram as relações de poder que atravessam o campo de atuação do GEMP, considerando os conceitos de subjetividade e agência trabalhados por ORTNER (2007). A pesquisa de campo durou 6 (seis) meses e as análises se deram a partir do exercício etnográfico, baseado na observação participante, nos registros de campo e em 5 entrevistas semiestruturadas. Foi possível perceber que o GEMP se aproxima dos ideários feministas de igualdade, contra o machismo e o patriarcado, e dos ideários antirracistas advindos do feminismo negro. Identifiquei que apesar do GEMP e das ONGs atuarem dentro do campo feminista, a relação entre o grupo e as organizações se constitui de forma assimétrica, sugerindo que essas relações estabelecem uma hierarquização entre essas mulheres no campo feminista. / This study aimed to understand the existing partnership between the group Espaço Mulher de Passarinho (GEMP) and Feminist Non-Governmental Organizations (NOGs). GEMP is located in the suburb of Passarinho, in the north area of Recife, Pernambuco, Brazil, and it is composed as a neighborhood group of feminist and black women. Their claims are focused on two action fields: urban popular movements and the feminist movement. It was analyzed the way power relations that cross the GEMP playing field are set, considering the concepts of subjectivity and agency developed by ORTNER (2007). A field research lasted six (6) months and the analysis happened through ethnographic exercise, based on participant observation, in field records and 5 semi-structured interviews. It could be observed that GEMP approaches the feminist ideals of equality, against masculinism and patriarchy, and anti-racist ideologies arisen from the black feminism. It was identified that despite the fact GEMP and NGOs act within the feminist field, the relationship between the group and organizations is constituted asymmetrically, suggesting that these relationships establish a hierarchy among these women in the feminist field.
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Feminismo agora! : uma experiência de pedagogia feminista autorreflexivaSANTANA, Camila de Melo 20 August 2018 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-10-01T13:35:57Z
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Previous issue date: 2018-08-20 / Esta investigación es un estudio de caso sobre una experiencia de formación feminista basada en la metodología de la autorreflexión con el grupo FeminismoAgora!. El método de la autorreflexión surgió en la década de 1960, en el ámbito de los movimientos feministas y de mujeres, y consiste en el compartir en grupo reflexiones elaboradas a partir de las
experiencias de vida de las participantes, siguiendo fundamentos como el respeto al momento de habla de cada una, el no juicio y el secreto sobre las experiencias compartidas, buscando la construcción de un espacio de confianza y la interpretación crítica sobre procesos de dominación y opresión. Este proceso educativo fue promovido por el SOS Corpo Instituto Feminista para la Democracia, de principios de 2013 a principios de 2015, y el grupo siguió de forma autónoma por un año más. La investigación tiene un carácter autobiográfico, una vez que he sido integrante del FA!, además, busca investigar la concepción políticopedagógica de la formación, los aprendizajes construidos, y su influencia en el sentido de compromiso de las educandas en el movimiento feminista, atentando hacia las relaciones poder existentes en el proceso. La investigación fue realizada a través de una entrevista con la educadora del SOS Corpo y de tres grupos focales con ex integrantes del FA!. El análisis de los datos se centra en: la construcción de las identidades feministas, el entendimiento político sobre cuestiones personales y cotidianas, los intercambios de conocimientos sobre pautas feministas, el aprendizaje de la escucha y de la expresión, la vivencia de otras lógicas en el movimiento, el autoconocimiento sobre cuerpo y sexualidad, el contacto con un feminismo mayor y las posibilidades de compromiso. En lo que se refiere a las relaciones de poder, pude identificar varios factores que influenciaron en el habla o el silenciamiento de las integrantes, como las desigualdades de raza, clase, estudios y trayectoria política. Además, se identificaron en las relaciones de poder el vínculo con la institución promotora de la formación, el SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, y la invisibilización de la identidad transgénera. / Esta pesquisa é um estudo de caso sobre uma experiência de formação feminista baseada na metodologia da autorreflexão com o grupo FeminismoAgora! O método da autorreflexão surgiu na década de 1960, no âmbito dos movimentos feministas e de mulheres, e consiste no compartilhamento em grupo de reflexões elaboradas a partir das experiências de vida das participantes, seguindo fundamentos como o respeito ao momento de fala de cada uma, o não julgamento e o sigilo sobre as experiências compartilhadas, visando a construção de um espaço de confiança e a interpretação crítica sobre processos de dominação e opressão. Esse processo educativo foi promovido pelo SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, do início de 2013 ao início de 2015, e o grupo seguiu de forma autônoma por mais um ano. A pesquisa possui um caráter autobiográfico, uma vez que eu fui integrante do FA!, assim como, busca investigar a concepção político-pedagógica da formação, os aprendizados construídos, e sua influência no sentido de engajamento das educandas no movimento feminista, atentando para as relações de poder existentes no processo. A investigação foi realizada através de entrevista com a educadora do SOS Corpo e de três grupos focais com ex-integrantes do FA!. A análise dos dados se debruça sobre: a construção das identidades feministas, o entendimento político sobre questões pessoais e cotidianas, as trocas de conhecimentos sobre pautas feministas, o aprendizado da escuta e da expressão, a vivência de outras lógicas no movimento, o autoconhecimento sobre corpo e sexualidade, o contato com um feminismo maior e das possibilidades de engajamento. No que diz respeito às relações de poder, pude identificar vários fatores que influenciaram na fala ou o silenciamento das integrantes, como as desigualdades de raça, classe, estudos e trajetória política. Além disso, foram identificadas nas relações de poder a ligação com a instituição promotora da formação, o SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, e a invisibilização da identidade transgênera.
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Carmen da Silva, leitora de Simone de BeauvoirReguffe, Marina Cardoso January 2014 (has links)
Submitted by Anaclaudia Mattos Villalba (anaclaudiamattosvillalba@gmail.com) on 2016-05-08T01:13:49Z
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Previous issue date: 2014 / A produção literária de Carmen da Silva (1919-1985), escritora feminista rio-grandina,
revela ecos da leitura da obra da escritora e filósofa feminista francesa Simone de
Beauvoir (1908-1986). Esta dissertação de mestrado propõe a leitura e interpretação das
obras O sangue dos outros (1945), de S. de Beauvoir, e Sangue sem dono (1964), de C.
da Silva, sob a luz de teorias tais como a estética da recepção, intertextualidade,
feminismo e existencialismo, no sentido de aproximá-las, no que diz respeito aos ecos
da leitura de Beauvoir feita por C. da Silva, além de propor repensar as categorias
literárias a que as obras eleitas pertencem. / The literary work of Carmen da Silva (1919-1985), a feminist writer from Rio Grande,
reveals echoes of her reading of French feminist philosopher Simone de Beauvoir’s
(1908-1986) work. This master’s thesis proposes the reading and interpretation of S. de
Beauvoir’s O sangue dos outros (1945) and C. da Silva’s Sangue sem dono (1964),
guided by theories such as reception theory, intertextuality, feminism and
existentialism, in order to relate them, concerning the echoes of the reading of Beauvoir
done by Carmen da Silva, as well as it proposes rethinking literary categories to which
the works belong.
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Um sertão de águas: mulheres camponesas e a reapropriação social da natureza no PajeúFUNARI, Juliana Nascimento 05 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-05 / Essa pesquisa traz um olhar complexo na perspectiva da Agroecologia, da Ecologia Política e do Ecofeminismo sobre as relações das mulheres camponesas do Sertão do Pajeú com a água. No Semiárido Brasileiro a problemática da água se engendra em meio aos conflitos socioambientais e se torna ainda mais crítica no contexto da pobreza rural. Isso não se dá apenas pelas características naturais da região e sim através de processos sociopolíticos bases do modelo de desenvolvimento, como a concentração histórica de terras e águas nas mãos de poucos, a forma hegemônica de uso e ocupação do território e a implementação de políticas de combate à seca. Dentro de um sistema capitalista-patriarcal-racista, as mulheres camponesas enfrentam esse contexto hostil de forma específica e diferente. Nosso objetivo foi analisar as contribuições das mulheres camponesas para a gestão da água no território do Sertão do Pajeú, em Pernambuco. Para tanto, foi preciso analisar suas práticas de gestão da água nos trabalhos produtivos nos agroecossistemas e também nos trabalhos reprodutivos e de cuidados; identificar os espaços políticos de gestão da água nos quais estão inseridas no território; e investigar suas percepções sobre as dinâmicas sociais da gestão da água. Na direção da pesquisa participante nossos instrumentos de pesquisa foram entrevistas semiestruturadas, observação participante na Caravana em Defesa do Rio Pajeú, caminhadas exploratórias nos sítios, mapas participativos da propriedade com foco nos fluxos das águas. Observamos que as mulheres camponesas, a partir das condições sociais impostas e de uma outra racionalidade, têm desenvolvido saberes e fazeres, holísticos e complexos, com a água. Estes são estreitamente atrelados às suas experiências como mulheres nos ciclos de estiagens e nos processos de organização social, bem como às formas ecológicas de cultivo de seus agroecossistemas que envolvem práticas de conservação da água e da Caatinga. Para além das diversas opressões vividas por essas mulheres, elas vêm se fortalecendo como sujeitos políticos a partir da auto-organização em grupos, associações, redes e do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MMTR), em uma verdadeira construção feminista, ecológica e popular. Essa prática política também modifica a gestão da água realizada por elas, já que intensifica as trocas de conhecimentos de agricultora para agricultora e o diálogo com outros saberes, bem como permite o fortalecimento da sua luta por justiça ambiental. As mulheres camponesas têm construído novos processos de gestão da água como parte das mobilizações sociais para o desenvolvimento rural, realizadas por diversos sujeitos do campo da Agroecologia, Feminismo e Convivência com o Semiárido, organizados na Articulação do Semiárido Brasileiro. Entretanto, mesmo confluindo para um projeto político comum, existem muitas disputas de poder que precisam ser travadas pelas mulheres na construção dessa proposta de gestão da água e desenvolvimento rural. Valorizar e aprender com as experiências das mulheres camponesas do Pajeú é fundamental para a construção de uma convivência com o semiárido emancipatória para as mulheres e de fato transformadora da sociedade. / This research brings a complex view from the perspective of Agroecology, Political Ecology and Ecofeminism on the peasant women's social and environmental relations with water. In the Brazilian Semiarid Region the water issues are engendered among the social-environmental conflicts and becomes even more critical in the context of rural poverty. This doesn't happen just by the region's natural characteristics, but through social and political processes bases the development model as the historical concentration of land and water in a few hands, the hegemonic way of use and occupation of the territory, and the implementation of Fight Against Drought policies. Within a patriarchal hegemonic system the rural women face this hostile context on specific and different way. Our objective was to analyze the contributions of peasant women to water management in the territory of the Pajeú in Pernambuco. Therefore, it was necessary to analyze their water management practices in the productive work carried out in agroecosystems and also in the reproductive and care work; identify the political spaces of water management in which they have participated in the territory; and investigate their perceptions of the social dynamics of water management. Towards the participative research approach our instruments were semi-structured interviews, participative observation in the Caravan in Defense of Pajeú River, exploratory walk into the agroecosystems, participative maps of the rural property with the focus on water flows. We observed that the peasant women, from the imposed social conditions and another rationality, have developed holistic and complex knowledge and practices with water. These are closely related to their experiences as women in the cycles of droughts and social organization process as well as the ecological ways of cultivation of their agroecosystems that involve the conservation of the water and Caatinga. Beyond the oppressions experienced by the women, they have been strengthened as political subjects from the self-organization on groups, associations, networks and on the Rural Women Workers of the Northeast Movement (MMTR), in a legitimate feminist, ecological and popular construction. This political practice also transform the water management held by them since it intensifies the farmer to farmer exchanges, the knowledge dialogue, and also strengthens their struggle for social-environmental justice. Peasant women have built new water management processes as part of the social mobilization for rural development, carried out by various subjects in the political field of Agroecology, Feminism and Semiarid Region Coexistence, organized on the Articulation of the Brazilian Semiarid. However, even converging to a common political project there are many power disputes that must be waged by women on this construction process of water management and of rural development proposals. Make visible and learn from the peasant women experiences is critical to building a semiarid region coexistence model emancipatory for women and with transformational potential of society.
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A mulher como "o outro" : gênero, violência, ética e alteridadeFrancisco, Arlete Maria 22 August 2013 (has links)
A presente dissertação examina questões relacionadas à violência de gênero,
formas de preconceitos, mecanismos de poder e hierarquia nas relações, inclusive,
a evolução das conquistas femininas, as lutas libertárias e alguns dos diferentes
discursos que procuraram legitimar práticas excludentes, desenvolvidas ao longo do
processo civilizatório. Trata da assimetria de direitos e oportunidades entre os sexos,
da crise ética da modernidade, da historiografia das lutas da mulher e da violência.
Aponta, também, como possibilidade de reconstrução da racionalidade ética, a
alteridade. A pesquisa tem como suporte bibliográfico a obra de Emmanuel Levinas
(1906-1995) e demonstra a pertinência do seu pensamento, através da sua obra de
sentido humanista, cuja ideia central é a relação ética com o Outro, que vai além da
essência ontológica, com absoluto respeito pela sua alteridade, que se expressa
pela significação única de seu Rosto, que nesta reflexão tem feições de mulher.
Apresenta a perspectiva levinasiana como uma alternativa exequível, no âmbito
geral das relações, embora, quase utópica, de uma postura ética / Cette thèse examine les questions liées à la violence sexiste, les formes de
préjugés, les mécanismes du pouvoir et de la hiérarchie des relations, l'évolution des
conquêtes féminines, les luttes libertaires et quelques-uns des différents discours qui
ont cherché à légitimer des pratiques d'exclusion, développées au cours du
processus de civilisation. Traite d’asymétrie des droits et des chances entre les
sexes, la crise éthique de la modernité, l'histoire des luttes des femmes, la violence
et les points à la possibilité de la reconstruction de la rationalité éthique, de l'altérité.
La recherche est soutenue par le travail bibliographique d'Emmanuel Levinas (1906-
1995) et démontre la pertinence de sa pensée, par son travail de sens humaniste,
dont l'idée centrale est la relation éthique avec l'autre, qui va au-delà de l'essence
ontologique, le respect absolu de leur altérité, qui se traduit par l'importance unique
de son visage, que cette réflexion a des caractéristiques d'une femme. Levinas
présente la perspective comme une alternative possible au titre des relations
générales, cependant, presque utopique, une position éthique.
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