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Caracterização da estrutura genética interna e aspectos da auto-ecologia de uma população natural de imbuia (Ocotea porosa - Lauraceae)

Bittencourt, Ricardo January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:53:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 266107.pdf: 579318 bytes, checksum: 42ade42726704b351dddf7c7c7ff48fa (MD5) / A Ocotea porosa (Nees et Martius ex Nees) Angely (Lauraceae), conhecida popularmente como imbuia, é a espécie arbórea símbolo do estado de Santa Catarina, (Lei Estadual n.4.984/1983). É uma árvore que comumente atinge 15 a 20 metros de altura com diâmetro a altura do peito (DAP) entre 50 a 150 cm. Ocorre em áreas de tipologia florestal típica da Floresta Ombrófila Mista (FOM). Pela sua durabilidade e pela beleza de sua madeira foi uma das espécies mais procuradas pela indústria, principalmente para a fabricação de móveis finos. Devido a essa intensa procura e à drástica redução da área da FOM, a imbuia passou a constar da Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção (Resolução 37/IBAMA/1993), na categoria Vulnerável. Assim, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar aspectos da auto-ecologia de uma população de Ocotea porosa no Planalto Norte do Estado de Santa Catarina, visando gerar informações para definição de estratégias efetivas de conservação da espécie. Para isso foi utilizada uma parcela de 5,1 ha na Reserva Genética Florestal de Caçador (Caçador-SC). Foi realizado um levantamento demográfico dos indivíduos adultos em toda a área da parcela e dos indivíduos jovens em três subparcelas de 50 m x 50 m. Foram coletadas amostras foliares de todos os indivíduos adultos presentes na área e de todos os indivíduos jovens presentes em uma das sub-parcelas, visando a caracterização genética (14 locos alozímicos) dos mesmos. Durante 15 meses foi realizada a caracterização da fenologia reprodutiva da espécie, baseada na observação de 36 indivíduos. Em relação à demografia, a espécie apresentou um padrão de distribuição em "J-invertido" para os indivíduos até cerca de 2,5 m e uma distribuição tendendo a normal para os indivíduos adultos, sendo observada uma descontinuidade na regeneração. O padrão de distribuição espacial da espécie tende a ser agregado, principalmente quando os indivíduos são jovens, o que pode ser decorrência de dispersão restrita. Também em decorrência de dispersão restrita e polinização a curta distância a espécie apresentou autocorrelação genética espacial positiva a curtas distâncias, indicando estruturação familiar. Os indivíduos de O. porosa presentes na parcela apresentaram altos índices de diversidade e elevada endogamia. A espécie aparentemente apresenta autocompatibilidade, o que, aliado a estrutura familiar, ajuda a explicar os altos índices de endogamia. Para a efetiva conservação de populações de O. porosa são necessárias áreas grandes capazes de comportar várias demes, populações de vetores de fluxo gênico e apresentar vários micro-ambientes, necessários ao recrutamento de indivíduos jovens de O. porosa.
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A distilia em espécies de Rubiaceae do bioma cerrado

Consolaro, Hélder Nagai 03 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-12-01T17:20:08Z No. of bitstreams: 1 TESE_2008_HelderNagaiConsolaro.pdf: 2398242 bytes, checksum: a211ae84c9f37e7782247505b937f1b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-11T16:36:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_2008_HelderNagaiConsolaro.pdf: 2398242 bytes, checksum: a211ae84c9f37e7782247505b937f1b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-11T16:36:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_2008_HelderNagaiConsolaro.pdf: 2398242 bytes, checksum: a211ae84c9f37e7782247505b937f1b6 (MD5) / Distilia é um tipo de sistema reprodutivo que apresenta características morfológicas (morfos florais) e fisiológicas (sistemas de incompatibilidade) como forma de potencializar a xenogamia. Dentre as 28 famílias de Angiospermas que apresentam esse sistema, Rubiaceae é a que tem a maior riqueza. No Cerrado, o destaque da família não é diferente, pois ela é considerada a sétima mais rica do bioma. Este estudo foi estruturado em três capítulos e, conjuntamente, teve como objetivo a caracterização do sistema distílico das espécies de Rubiaceae do bioma Cerrado. A coleta de dados foi composta por trabalhos de campo desenvolvidos na região do Distrito Federal, especificamente no Parque Nacional de Brasília, Estação Ecológica de Águas Emendadas e Área de Proteção Ambiental das bacias do Gama e Cabeça de Veado, e por informações obtidas de herbários, referências bibliográficas, observações de campo e comunicação pessoal com outros pesquisadores. O primeiro capítulo verificou por meio de dados de herbários, referências bibliográficas, observações de campo e comunicação pessoal a ocorrência dos morfos e a fenologia das espécies distílicas de Rubiaceae do Cerrado. Foram analisadas 175 espécies, das quais 88% foram tipicamente distílicas e 12% foram consideradas espécies variantes. A floração e a frutificação das espécies analisadas ocorreram ao longo do ano, contudo o pico da floração se concentrou de novembro a janeiro e o da frutificação de fevereiro a maio. O segundo capítulo utilizou somente dados de campo, averiguando a morfometria floral e a razão dos morfos de 17 espécies distribuídas no Distrito Federal. As populações de Psychotria capitata, P. hoffmannseggiana, P. leiocarpa, P. mapourioides, P. racemosa, P. trichophoroides, uma população de P. carthagenensis, Palicourea marcgravii, P. officinalis, P. rigida, Galianthe peruviana, G. valerianoides e Declieuxia fruticosa apresentaram os dois morfos florais com razão equilibrada de 1:1, enquanto as populações de Coccocypselum lanceolatum, Psychotria prunifolia e uma outra de P. carthagenensis apresentaram monomorfismo longistilo. A presença de hercogamia recíproca precisa foi encontrada apenas em D. fruticosa, Psychotria mapourioides e na população distílica de P. carthagenensis. A maioria das espécies apresentou o comprimento da corola, os lóbulos estigmáticos e/ou a separação estigma-antera maiores no morfo brevistilo. Por fim o terceiro, um capítulo que também utilizou dados de campo, estudou os aspectos distílicos ligados à biologia reprodutiva de quatro espécies de Palicourea. As espécies Palicourea marcgravii e P. officinalis apresentaram-se como tipicamente distílicas em função da presença dos dois morfos florais, da razão equilibrada dos mesmos e do sistema de auto e intramorfo incompatibilidade. Já as espécies P. coriacea e P. macrobotrys apresentaram-se como variantes pela ocorrência de indivíduos homostilos junto aos morfos distílicos na primeira espécie e pelo morfo homostilo ser exclusivo na segunda espécie. Levando em consideração os resultados encontrados no presente estudo, é possível dizer que o sistema distílico das espécies de Rubiaceae do Cerrado é pouco variável. Entre os taxa que apresentaram variação, parece que a homostilia e o monomorfismo são os caminhos evolutivos mais comuns. Não se sabe ainda as forças evolutivas que determinam essas variações, contudo acredita-se que as características genéticas intrínsecas de cada táxon têm uma considerável influência e que cada espécie pode responder de forma diferente, ou até mesmo não responder, perante as mesmas pressões seletivas a que estão submetidas. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Distyly is a type of reproductive system whose morphological (floral morphs) and physiological features (incompatibility system) are used as a mechanism for increasing xenogamy. Among the 28 Angiosperm families presenting this system, Rubiaceae is the richest. In the Cerrado, the importance of this family is not different, since it is considered to be the seventh richest. This study was organized in three chapters and the objective was to characterize the distylous system of Rubiaceae species from the Cerrado biome. Data were collected during fieldwork carried out in the region of the Distrito Federal (National Park of Brasília, Águas Emendadas Ecological Station and Environmental Protection Area “Gama e Cabeça de Veado”). Further, information was gathered in Herbaria, bibliographic references, observation of field and communication with researchers. The Chapter 1 studied the occurrence of morphs and phenology of Rubiaceae distylous species from Cerrado. Were analyzed 175 species, of which 88% were considered typically distylous and 12% as variants. The flowering and fructification of the species analyzed occurred continuously along the year, although the peaks flowering was of November - January and fructification was February at May. The Chapter 2 studied floral morphometric with the morph ratio of 17 species found in Distrito Federal. Populations of Psychotria capitata, P. hoffmannseggiana, P. leiocarpa, P. mapourioides, P. racemosa, P. trichophoroides, single populations of P. carthagenensis, Palicourea marcgravii, P. officinalis, P. rigida, Galianthe peruviana, G. valerianoides and Declieuxia fruticosa showed a balanced ratio (1:1) of the two floral morphs, while populations of Coccocypselum lanceolatum, Psychotria prunifolia and another of P. carthagenensis showed pin monomorphism. The presence of reciprocal herkogamy was observed only in D. fruticosa, Psychotria mapourioides and P. carthagenensis distylous population. The majority of the species presented the corolla length, stigma lobe length and/or separation stigma-anther larger in thrum morph. The Chapter 3 studied distylous aspects to reproductive biology of four Palicourea species. The species Palicourea marcgravii and P. officinalis were typically distylous due to the presence of two floral morphs, the in ratio, and also the self and intramorph incompatibility. However, P. coriacea and P. macrobotrys were variants because homostylous individuals occur together with distylous morphs in first specie, and because the homostyle morph is dominant in the second. Considering the results achieved in this study, it is possible to state that the distyly system of Rubiaceae species from Cerrado is stable. Among these groups that presented variation, homostyly and monomorphism may be the most common evolutionary pathways. It is still unknown which evolutional drivers determine those differences. However, it is likely that intrinsic genetics characteristics of each taxon have a considerable influence, and also that species may respond differently to the same selective pressures, or they may not present any response.
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Fenologia e características físicas da lima ácida 'Tahiti' cultivada sob irrigação no Distrito Federal / Phenology and physical characteristics of acid Tahiti limes, grown under drip irrigation in Brazil’s Federal District

Junqueira, Lívia Pereira 13 March 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2009. / Submitted by Ângela Christina (angelchris@bce.unb.br) on 2009-05-12T18:06:29Z No. of bitstreams: 1 2009_LiviaPereiraJunqueira.pdf: 1420808 bytes, checksum: e82f7db71d5e0905ae854971b1ebd61b (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-05-14T12:12:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_LiviaPereiraJunqueira.pdf: 1420808 bytes, checksum: e82f7db71d5e0905ae854971b1ebd61b (MD5) / Made available in DSpace on 2009-05-14T12:12:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_LiviaPereiraJunqueira.pdf: 1420808 bytes, checksum: e82f7db71d5e0905ae854971b1ebd61b (MD5) Previous issue date: 2009-03-13 / A fruticultura é uma atividade que vem crescendo no Distrito Federal, destacando-se o cultivo da lima ácida „tahiti‟ (Citrus latifolia Tanaka). Entretanto, a área cultivada com essa frutífera vem diminuindo devido à falta de informações e técnicas de cultivo. Dessa forma, para oferecer informações técnicas e científicas como subsídios para se produzir lima ácida tahiti no período de entressafra no Distrito Federal e região geoeconômica, objetivou-se, neste trabalho, gerar informações sobre alguns parâmetros fenológicos do limão tahiti cultivado sob irrigação, como o período de carpogênese a partir de flores emitidas de junho de 2007 a maio de 2008 e as taxas de rendimentos de suco, taxas de vingamento, crescimento de frutos, espessuras de cascas e massas frescas dos fruto gerados e desenvolvidos neste período. As flores marcadas foram analisadas mês a mês até que os frutos delas originados atingissem o ponto de colheita. As médias dos dados obtidos foram comparadas pelo teste de Tukey e Scott-Knot a 5% de probabilidade. Houve uma grande variação no período de carpogênese, de 121 a 183 dias, em função da época do ano, sendo que frutos que se desenvolveram em períodos de baixas temperaturas obtiveram os maiores períodos até o ponto de colheita. A partir dessa informação é possível estabelecer a época para que a indução floral seja feita, a fim de se obter frutos na entressafra. Há uma tendência de menor crescimento dos frutos nos meses mais frios, concluindo que temperaturas baixas causam um efeito depressivo no crescimento do fruto e retardam a maturação. Estatisticamente, as menores taxas de vingamento ocorreram nas flores marcadas nos meses de fevereiro, março e maio. Porém, analisando os outros meses que não diferiram pelo teste de Scott-Knot, percebe-se que as maiores taxas ocorreram na estação mais seca, devido à ausência da antracnose. As características físicas peso do fruto e tamanho do fruto também estão relacionadas às variáveis climáticas, sendo que a estação do ano com temperaturas mais elevadas proporcionou frutos maiores e mais pesados. Entretanto, essa diferença não é suficiente para que os frutos sejam rejeitados pelo mercado. Os frutinhos que se desenvolveram em meses mais frios têm um maior período de carpogênese, mas atingirão o tamanho característico para a comercialização. Em relação ao teor de suco, conclui-se que não há interferência da baixa umidade relativa do ar no teor de suco presente nos frutos. Há correlação positiva entre o peso do fruto e peso das cascas e alvéolos e entre peso de cascas e alvéolos e espessura de casca. A correlação foi negativa entre teor de suco e peso de cascas e alvéolos e entre espessura de casca e teor de suco. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Fruit production, and especially of tahiti acid lime (Citrus latifolia Tanaka) is increasing in the Federal District. However, the area devoted to cultivation of tahiti limes is declining, owing to a lack of technical information and techniques for inducing offseason fruit set. This paper aims to generate scientific information on phenological parameters, with a view to assisting in the development of techniques for harvesting tahiti limes in the offseason, in the Federal District and adjacent regions. Phenological parameters studied included the carpogenesis period (from blossom to harvesting) assessed by examining blooms flowering between June 2007 and May 2008, juice yields, fruit set rates, fruit development rates, peel thickness, and fruit weight. Labeled flowers were examined each month until the fruit was ready for harvesting. Average data obtained was compared using the Tukey & Scott-Knott test at a 5% probability. There was considerable variation in the capogenesis period (from 121 to 183 days) depending upon the season, and fruits that developed during periods of lower temperature took the longest to ripen. Based on this information, fruit growers can determine the best moment to commence floral induction, in order to obtain offseason fruits. Fruits tend to grow more slowly and take longer to ripen in months when temperatures are low. Statistically, the lowest fruit set rates occurred with flowers labeled in February, March, and May. However, results of the Scott-Knot test indicate that the highest fruit set rates occurred during the dry season, probably due to a lower incidence of anthracnose. Alterations to such physical characteristics as weight and size of the fruit are also related to climatic variations, and larger and heavier fruits tend to be produced in the season with the highest temperatures. Such differences are not, however, sufficient to lead markets to reject the fruits. Smaller fruits that develop in colder months have a longer carpogenesis period, but nonetheless finally reach an acceptable marketing size. Low relative humidity does not affected juice yields. A positive correlation was found between the weight of the fruit and the weight of the peel and alveoli; and between the weight of the peels and alveoli and peel thickness. A negative correlation was detected between juice content and the weight of peel and alveoli; and between peel thickness and juice content.
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Estrutura demográfica e fenologia reprodutiva de Cereus Hildmannianus K. Schum. (Cactaceae), em uma restinga arbustiva do município de Jaguaruna, Santa Catarina

Pereira, Jader Lima 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:03:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275496.pdf: 12870539 bytes, checksum: a436d3d8084512d155bc0433c6d4d0e6 (MD5) / (Estrutura demográfica e fenologia reprodutiva de Cereus hildmannianus K. Schum. (cactaceae), em uma restinga arbustiva do municipio de Jaguaruna, Santa Catarina). A família Cactaceae caracteriza-se por apresentar gêneros endêmicos do continente americano, distribuindo-se, principalmente, em ambientes áridos e semi-áridos. Porém, não se restringem apenas a estes ambientes, podendo ser encontradas habitando diferentes ecossistemas desde o nível do mar até mais de 5000 metros de altitude, do Canadá até a Argentina. A espécie de estudo, Cereus hildmannianus K. Schum., caracteriza-se por apresentar ampla distribuição, estendendo-se desde o sudeste do Brasil até o Rio Grande do Sul, ocupando os mais diferentes habitats, desde o litoral, onde ocupa ambientes como a restinga, até os planaltos. Além disso, a espécie pode ser encontrada difundida em florestas semi-úmidas e úmidas, subtropicais e tropicais do planalto leste do Chaco no sudeste da América do Sul. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar a distribuição espacial e a fenologia reprodutiva de Cereus hildmannianus em uma restinga arbustiva. Para tanto, foram traçados quatro transectos de 200 m de comprimento, onde foram registrados todos os indivíduos de Cereus hildmannianus que se encontravam até 5 m de distancia da linha central do transecto, com o objetivo de caracterizar a estrutura da população. Para avaliar a fenologia foram marcados 30 indivíduos e estes monitorados durante um ano (dez/2007 até nov/2008). Para cada um dos indivíduos observou-se o número de estruturas reprodutivas (flores e frutos) produzidas, além do registro de dados referentes ao tamanho dos indivíduos, como diâmetro a altura do peito (DAP) e altura. Os dados de fenologia foram correlacionados com as variáveis climáticas do período de estudo e com os dados relativos ao tamanho dos indivíduos. Foram registrados 164 indivíduos (205 ind.ha-1) nos quatro transectos de amostragem (0,8 ha), obtendo-se uma média de 41 (desvio padrão = ±19,78) indivíduos por transecto. A população apresentou reduzida proporção de indivíduos considerados plântulas e juvenis, que pode ser um reflexo do baixo aporte de sementes, mas também pelas restrições ambientais ao estabelecimento das plântulas. Dentre as espécies arbustivo-arbóreas presentes nesta restinga, análises de vizinhos mais próximos mostraram que Dodonea viscosa (U = 21,00; p = 0,0002), Eugenia catharinae (U = 17,00; p = 0,037), Guapira opposita (U = 89,50; p = < 0,0001), Ilex theezans (U = 2,50; p = 0,033), Ocotea pulchella (U = 15,00; p = 0,04), Sebastiania serrata (U = 183,50; p = < 0,0001) e Siphoneugena reitzii (U = 0,00; p = 0,0007) tenderam a ocorrer mais próximas a Cereus hildmannianus do que observado em amostragem ao acaso. Destas, entretanto, apenas Sebastiania serrata mostrou ocorrência mais frequente junto a esta Cactaceae, o que pode sugerir uma evidência de associação entre as duas espécies. Esta tendência de associação pode ser o resultado de interações positivas com plantas-berçário. Neste sentido é possível sugerir que Sebastiania serrata é uma espécie facilitadora de Cereus hildmannianus em ambientes de restinga onde estas espécies ocorrem naturalmente. O período de produção de flores teve início durante dez/2007 e se estendeu até jul/2008, apresentando seu pico de atividade e intensidade durante os meses de fev/2008 e jan/2008, respectivamente. A frutificação foi mais curta, tendo iniciado em jan/2008 até jun/2008, com pico em fev/2008 e mar/2008, para os índices de atividade e intensidade, respectivamente. A população apresentou correlação positiva significativa entre as variáveis DAP e número de ramos e o número de flores produzidas por indivíduo (rs = 0,471; p = 0,008 e rs = 0,501; p = 0,005, respectivamente). Não foi encontrada correlação entre os eventos fenológicos e a precipitação. Houve correlação positiva significativa entre temperatura e a fenofase de floração, indicando a possibilidade de tais eventos biológicos estarem relacionados com esta variável.
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Fenologia, estrutura e distribuição espacial de duas populações de Oreopanax fulvus Marchal (Araliaceae) no Paraná

Pinto, Marcelo Bosco January 2016 (has links)
Orientador : Dr. Christopher Thomas Blum / Coorientador : Santiago José Elías Velazco / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 28/03/2016 / Inclui referências : f. 44-49;74-79 / Área de concentração : Conservação da natureza / Resumo: O alto grau de degradação da Floresta com Araucária faz com que muitas espécies características dessa tipologia florestal estejam ameaçadas de extinção. Oreopanax fulvus Marchal é uma delas, categorizada como rara no Paraná e vulnerável no Rio Grande do Sul. Visando subsidiar práticas de conservação desta espécie, este estudo buscou caracterizar e comparar o comportamento fenológico, a estrutura demográfica e a distribuição espacial de duas populações de O. fulvus em remanescentes de Floresta Ombrófila Mista no Paraná, situados nos munícipios de Fernandes Pinheiro (área A, 25º32'49"S e 50º28'37"W) e Curitiba (área B, 25º26'53"S e 49º14'25"W). Em cada área foi implantado um bloco amostral de 1 ha (100 x 100 m), dividido em 100 subparcelas de 10 x 10 m. Para a análise dos parâmetros fenológicos foram monitorados mensalmente 19 indivíduos em cada área, durante 24 meses. Para quantificação das fenofases vegetativas (broto, folha adulta e senescência foliar) adotou-se o critério de Fournier e, para as reprodutivas (botão, antese, fruto imaturo e maduro) utilizou-se método baseado na relação percentual entre o número de panículas e o número de ramos em cada árvore. A sazonalidade das fenofases foi avaliada por meio de estatísticas circulares baseadas no índice de atividade. Foram calculadas as correlações de Spearman entre as fenofases e as variáveis meteorológicas mensais (temperaturas mínima, média e máxima, precipitação e fotoperíodo). Para a caracterização estrutural, demográfica e de distribuição espacial das populações foram contabilizados todos os indivíduos da espécie, sendo considerados adultos aqueles com diâmetro a altura do peito (DAP) ? 10 cm e regenerantes aqueles com DAP inferior, incluindo plântulas. Foram registrados o DAP, diâmetro a altura do solo (DAS) e altura total, além de coordenadas (x, y) a partir do vértice. Para cada subparcela foram registradas declividade, luminosidade e estimativa da altura do dossel. A estrutura demográfica foi avaliada por meio de abundância e frequência, além da distribuição de indivíduos em classes de diâmetro e altura. Foram realizadas análises por meio da função K de Ripley para descrever os padrões espaciais da espécie e a relação espacial entre adultos e regenerantes. Foi avaliada a correlação entre a abundância de regenerantes com variáveis ambientais e estruturais. Como resultados da análise fenológica, verificou-se que a presença de brotos e folhas adultas ocorreu durante todo o ano, havendo diminuição de folhas adultas nos dois últimos meses do ano. A senescência foliar demonstrou sazonalidade, ocorrendo entre maio e dezembro. Todas as fenofases reprodutivas se caracterizaram como sazonais, sendo que o processo de floração (botões e antese) se dá entre janeiro e maio, e a frutificação de março a novembro, com frutos maduros a partir de setembro. As variáveis meteorológicas que mais influenciaram as fenofases vegetativas e reprodutivas foram temperatura média e fotoperíodo. As fenofases reprodutivas apresentaram maior correlação com as variáveis meteorológicas, exceto para precipitação, que também não se correlacionou com fenofases vegetativas. As populações de O. fulvus apresentaram comportamentos fenológicos próximos, havendo dissemelhanças nas fenofases reprodutivas. Quanto aos parâmetros estruturais e demográficos, registraram-se 183 indivíduos/ha na área A (93% deles regenerantes) e 1306 indivíduos/ha (99% regenerantes) na área B. Em relação às médias dos parâmetros estruturais, o DAP e altura dos indivíduos adultos foi de 23,9 cm e 11,3 m na área A e de 18,8 cm e 9,8 m na área B, respectivamente. O DAS e a altura dos regenerantes na área A foi de 4,7 cm e 20,9 cm, e de 2,8 cm e 8,9 cm para a área B. Verificou-se que há um investimento da espécie no banco de plântulas, pois a grande maioria dos indivíduos registrados teve DAS de até 3,0 cm e altura abaixo de 1,0 m. Quanto à distribuição espacial, os regenerantes apresentaram padrão agregado, e os adultos, aleatório. As variáveis que influenciaram na abundância de regeneração da área A foram altura do dossel e distância euclidiana. A relação dos regenerantes com declividade apresentou comportamento oposto entre as duas áreas, indicando que outros possíveis fatores podem estar interferindo na quantidade de indivíduos da regeneração. Palavras-chave: Floresta Ombrófila Mista. Estatística Circular. Função K de Ripley. Sazonalidade. Regeneração natural. Demografia. / Abstract: The Araucaria Forest's current degradation level leads many of its characteristic species to some kind of threatened status. Oreopanax fulvus Marchal is one of them, considered rare in Parana and vulnerable in Rio Grande do Sul state red lists. In order to support conservation actions for the species, this research aimed to identify and compare phenological patterns and to evaluate demography, structure and spatial distribution of two O. fulvus populations in Araucaria Rainforest remnants, located in Fernandes Pinheiro (site A, 25o32'49 "S and 50o28'37" W) and Curitiba (site B, 25o26'53 "S and 49o14'25" W) municipalities, Paraná state, Southern Brazil. Data collection was performed in two 1 ha plots (100 x 100 m), divided in 100 subplots (10 x 10 m). Phenology monitoring was performed in 19 trees in each site over 24 months. Fournier criterion (interval scale with five categories of phenophases intensity) was applied to quantify vegetative phenophases (sprout, adult leaf and leaf senescence). Reproductive phases (flower bud, anthesis, immature and mature fruit) were quantified using the percentual ratio between the number of panicles and branches in each tree. Circular statistics based on activity index were applied to identify phenophases' seasonality. Spearman correlations were performed among phenophases and a monthly basis meteorological parameters (minimum, medium and maximum temperature, precipitation and photoperiod). Structure, demography and spatial distribution analysis required data from all sampled individuals, grouped by the following criteria: adults with diameter at breast height (DBH) ? 10 cm, and saplings with DBH<10 cm (which included seedlings). Measurements included DBH, diameter at the ground level (DGL), total height, coordinates (x, y) from the plot vertex. Slope, luminosity and canopy height estimation were registered for each subplot. Demographic structure was evaluated using frequency and abundance, diameter and height classes' distribution. Ripley's K function analysis was performed to describe the spatial patterns of the species and the spatial relationship between adults and saplings. Additionally, we evaluated correlation among saplings' abundance and environmental and structural variables. Sprouts and mature leaves occurred in all months, and mature leaves decreased in November and December. Leaf senescence was seasonal, occurring from May to December. All reproductive phenophases were seasonal: flowering process (flower buds and anthesis) occurs from January to May; fruiting occurs from March to November, with mature fruits starting in September. Vegetative and reproductive phenophases were highly influenced by medium temperature and photoperiod. Reproductive phenophases showed correlation to all meteorological parameters, except by precipitation. This parameter also did not show correlation to vegetative phenophases. Although there are dissimilarities in reproductive phenological patterns, the evaluated populations of O. fulvus had similar phenological performances. There were 183 individuals/ha (93% saplings) in site A and 1306 individuals/ha (99% saplings) in site B. Structural parameters had the following means, respectively to sites A and B: DBH - 23.9 cm and 18.8 cm; DGL - 4.7 cm and 2.8 cm; adults' height - 11.3 m and 9.8 m; and saplings' height - 20.9 cm and 8.9 cm. O. fulvus seems to invest in seedlings bank, as majority of saplings had DGL up to 3.0 cm and height up to 1.0 m. Saplings presented aggregated spatial distribution, while adults had random distribution. Regeneration's abundance in site A seems to be influenced by canopy height and Euclidean distance. Correlation between saplings and slope was antagonist for the two sites, indicating that other factors may are interfering with the amount of regeneration individuals. Keywords: Araucaria Rainforest. Circular Statistics. Seasonal performance. Ripley's K function. Natural regeneration. Demography
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Morfologia foliar e fenologia do componente arbóreo de manguezais das Baías de Guaratuba e Antonina, Paraná, Brasil

Lima, Carolina Sereneski de 23 October 2012 (has links)
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Dano e recuperação pós-fogo em espécies lenhosas do Cerrado : fogo após 18 anos de proteção versus queimadas bienais em três épocas distintas

Garda, Angela Barbara 09 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-07T19:26:10Z No. of bitstreams: 1 2018_AngelaBárbaraGarda.pdf: 1166396 bytes, checksum: 856fde9e54d044bf972d39895b90d979 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-08T19:12:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_AngelaBárbaraGarda.pdf: 1166396 bytes, checksum: 856fde9e54d044bf972d39895b90d979 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T19:12:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_AngelaBárbaraGarda.pdf: 1166396 bytes, checksum: 856fde9e54d044bf972d39895b90d979 (MD5) Previous issue date: 2018-08-07 / A vegetação lenhosa do cerrado está exposta a danos provocados por incêndios recorrentes, mesmo com as diversas adaptações ao fogo. Taxas de sobrevivência, recrutamento para classes de tamanho maiores e a chegada ao estágio reprodutivo são afetados pelo regime de fogo. O manejo desse regime com queimadas prescritas é utilizado no Brasil há pouco tempo e requer estudos para complementar a base ecológica das ações em campo. Em cerrado sentido restrito no Distrito Federal, Brasil, identificamos estratégias de persistência de 10 espécies lenhosas sob três regimes de fogo bienal: início (junho), meio (agosto) e final (setembro) da estação seca. Os indivíduos com diâmetro > 5 cm foram inventariados e acompanhados por 12 anos. Avaliamos os impactos considerando a época do fogo, fenologia vegetal, estrutura da vegetação, espessura de casca, rebrotas e recrutamento de juvenis. Com a primeira queimada após 18 anos de proteção contra o fogo, a mortalidade foi de 0% e 34,6% conforme a espécie. A única diferença entre épocas foi para Ouratea hexasperma, 0% de mortalidade pós-fogo de setembro e 11,3% de mortalidade pós-fogo de junho (χ2 = 6,691 e p = 0,03). Com seis queimadas bienais, o fogo em junho só não resultou em menor mortalidade para Roupala montana (χ2 = 11,050 e p = 0,004). Poucos aumentaram, em média, a altura após as seis queimas. Rebrotas basais e subterrâneas de R. montana e Styrax ferrugineus com diâmetro < 5 cm e possivelmente altura < 1,5 m marcam a redução na estrutura da vegetação. O recrutamento foi abaixo da mortalidade, o maior número de recrutas foi após queimas de junho e para as sempre verdes O. hexasperma (χ2 = 6,395 e p = 0,04) e B. pachyphylla (p > 0,05) e a decídua D. miscolobium (χ2 = 19,603 e p = 0,000). As fases fenológicas das espécies vegetais parecem influenciar a resistência ao fogo. Concluímos que longo período de proteção ao fogo não resulta em alta mortalidade após a primeira queimada, mas o regime bienal tanto em junho quanto agosto ou setembro compromete o recrutamento, resulta em maior mortalidade reduzindo significativamente a densidade de árvores na paisagem. / Recurrent fires result in damages to the woody vegetation of the Cerrado, even with the various adaptations to the fire. Survival rates, recruitment to larger size classes and the probability of reaching the reproductive stage are all affected by the fire regime. Only recently the management with prescribed burnings, and considering the fire regime, has been used in Brazil and studies are still required to complement the ecological basis of the actions in the field. In an area of cerrado sentido restrito (the Brazilian savanna) in the Federal District, Brazil, we identified how 10 woody species persist under three biennial fire regimes: beginning (June), middle (August) and end (September) of the dry season. Individuals with diameter ≥ 5 cm were inventoried for 12 years at 2-years interval. We evaluated the fire regime impacts considering fire season, plant phenology, vegetation structure, bark thickness, regrowth and recruitment of juveniles. The prescribed fire after 18 years of protection resulted in tree mortality, depending upon the species, varying from 0% to 34.6%. The only species presenting difference between seasons was Ouratea hexasperma, 0% post-fire mortality in September and 11,3% in June (χ2 = 6.691; p = 0.03). After six biennial burns, the fire in June did not result in lower mortality just for Roupala montana (χ2 = 11.050; p = 0.004). Few species increased in height after the six burnings. Basal and subterranean sprouts of R. montana and Styrax ferrugineus, with diameter < 5 cm and possibly height < 1.5 m, may explain the reduction in vegetation structure. Recruitment was smaller than mortality, the highest number of recruits was in the plot burned in June and for the evergreen O. hexasperma (χ2 = 6.395; p = 0.04) and B. pachyphylla (p > 0.05), and the deciduous D. miscolobium (χ2 = 19.603; p = 0.000). The phenological phases of the species seem to induce fire resistance. We conclude that a long period of fire protection does not result in high tree mortality after a fire, but the biennial regime either in June, August or September will impair the recruitment of new individuals, result in higher mortality significantly reducing the density of trees in the landscape.
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Fenologia reprodutiva e sistemas de polinização e dispersão em formação florestal ribeirinha no Parque Estadual da Serra Furada, Orleans, SC

Cascaes, Mainara Figueiredo 22 June 2012 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense como requisito para obtenção do título de Mestre. / Capítulo 1 - Estudos fenológicos auxiliam na compreensão dos ecossistemas florestais e na avaliação da disponibilidade dos recursos para fauna, melhorando o entendimento das relações entre as plantas e seus polinizadores e dispersores. O presente estudo tem por objetivo descrever as fenofases reprodutivas de floração e de frutificação das espécies vegetais, correlacioná-las com as variáveis ambientais, bem como identificar os sistemas de polinização e de dispersão em uma área de mata ciliar. O estudo foi desenvolvido em uma área de mata ciliar no Parque Estadual da Serra Furada, Orleans, SC. A fenologia reprodutiva foi analizada quinzaenalmente durante um ano, entre os meses de Novembro de 2012 a Outrubro de 2011. As fenofases foram avaliadas qualitativamente, sendo registrada a ausência ou presença da fenofase. A fenofase de floração ocorreu durante todo o ano de estudo, apresentando incremento do número de espécies nos meses de outubro, novembro e dezembro, tendo no mês de novembro o pico de floração da comunidade estudada. Estudos conduzidos em matas ciliares na abrangência do Bioma Mata Atlântica têm demonstrado um comportamento sazonal para a fenofase de floração com um incremento no número de espécies e picos de floração na transição do período mais frio para os de temperatura mais elevada, situado entre os meses de setembro a janeiro, corroborando os resultados obtidos neste estudo. A frutificação ocorreu durante todo o ano de estudo, com acréscimo de espécies frutificando no mês de junho e uma leve queda nos meses de agosto e setembro. Somente os frutos maduros foram significativamente sazonais. Os dados obtidos neste estudo, em comparação com trabalhos realizados na Mata Atlântica indicam uma variação no comportamento fenológico da fenofase de frutificação entre as diferentes áreas estudadas, tanto na disponibilidade dos frutos ao longo do ano, como nos picos de frutificação. No presente estudo houve prevalência das flores de cores pálidas e de formas acessíveis, atributos estes diretamente relacionados ao sistema entomofílico, que foi amostrado em 84,3% das espécies. A zoocoria foi o sistema de dispersão predominante, encontrado em 72,5% das espécies. Esses altos valores encontrados nas relações entre animais e plantas tem sido um padrão em florestas tropicais, demonstrando a importância destas relações na conservação e manutenção da biodiversidade. Capítulo 2 - A chuva e o banco de sementes expressam a dinâmica da vegetação e indicam o potencial de resiliência de uma comunidade, podendo ser importante instrumento para a recuperação de ambientes alterados. O presente estudo teve por objetivo caracterizar e quantificar a chuva de semente em uma área de mata ciliar, comparar sua composição florística com outros estudos, bem como indicar com base na literatura espécies com potencial para recuperação de matas ciliares. Foram instalados 40 coletores com área individual de 0.25m2, a 70cm do solo, eqüidistantes entre si a 10m, distribuídos ao longo da calha do rio e das áreas de vegetação em suas margens. Os coletores foram inspencionados mensalmente durante um ano, separando os diásporos em morfo-tipo, e procedendo a idenficação com auxílio de literatura específica. Foram coletadas 7.810 sementes classificadas em 82 morfotipos diferentes. Lauraceae apresentou o maior número de espécies. Foram amostradas sementes durante todo o ano, com incremento nos meses de outubro a fevereiro. Entre os sistemas de dispersão prevaleceu a zoocoria com 83% das espécies amostradas. As espécies tardias foram maioria entre os grupos ecológicos. Tais fatores podem estar relacionados ao grau de conservação da área, tornando-a própria para utilização como fonte de propágulo para a recuperação de áreas de mata ciliar adjacentes.
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Avaliação fenológica, análise econômica e estudo da cadeia produtiva da romã (Punica granatum) /

Suzuki, Erika Tiemi, 1986. January 2016 (has links)
Orientador: Aloísio Costa Sampaio / Banca: Izabel Cristina Takitane / Banca: Terezinha de Fatima Fumes / Banca: Nobuyoshi Narita / Banca: Marco Antonio Tecchio / Resumo: A romã (Punica granatum L.) é uma frutífera exótica bastante antiga, havendo descrições de seu uso na bíblia e em escritos da mitologia grega e persa. O presente trabalho teve por objetivo estudar a fenologia; avaliar o custo de produção e a rentabilidade da cultura; e delimitar a cadeia produtiva de romã na região oeste do estado de São Paulo, pontuando a ocorrência de produção, quanto aos aspectos agronômicos e tecnologias utilizadas em seu cultivo, bem como fornecer informações aos integrantes desta cadeia produtiva e possíveis interessados em investir no ramo. O conhecimento das fases fenológicas e a possibilidade de produção durante todo o ano viabilizam o escalonamento de acordo com as atividades da propriedade, manutenção de renda diluída ao longo do ano e negociação de acordo com o melhor preço; da gema reprodutiva até a maturação completa, a romã leva 111 dias no inverno e 105 dias no verão. Há, porém na cadeia produtiva, forte intermediação e comercialização difusa com logística prejudicada pelo distanciamento dos centros de produção e consumo. O principal fornecedor de romã ao Ceagesp é o estado de São Paulo com participação de 53,48% e preço médio de R$10,52.kg-1, destacando os municípios de São Paulo e Taquaritinga; por esta mesma via, tem sido introduzido novos cultivares, como o caso da romã 'Wonderful', importada dos Estados Unidos ao qual é considerada referência de qualidade e repercutido em forte concorrência ao produto paulista. Novembro a janeiro são os m... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The pomegranate (Punica granatum L.) is an old exotic fruit, with descriptions of its use in the Bible and in the writings of Greek and Persian mythology. Therefore, this paper aims to study the phenology, assess the cost of production and profitability of the crop, delimit the production chain of pomegranate in the western region of São Paulo, pointing out the occurrence of pomegranate production, agronomic aspects and technologies used in its cultivation, as well as provide information to members of this production chain and possible interested in investing in the business. The possibility of production throughout the year makes it viable to staggering according to the activities of the property, diluted income maintenance throughout the year and trading in accordance with the best price; reproductive bud to full maturity, the pomegranate takes 111 days in winter and 105 days in the summer. There is however the production chain, strong intermediation and diffuse with marketing logistics harmed distanced from the production and consumption centers. The main pomegranate supplier to Ceagesp is the state of São Paulo with a share of 53.48% and average price R$10,52.kg-1, of particular note being the municipalities of São Paulo and Taquaritinga; the same path, it has been introduced new cultivars, as the case of the United States imported pomegranate which is considered a quality reference and reflected in strong competition to the Paulista product. November to January are the m... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Potencial agronômico e compostos bioativos em uvas e sucos de uva de cultivares Vitis labrusca L. e híbridas sobre diferentes porta-enxertos em região tropical do Sudeste brasileiro /

Silva, Marlon Jocimar Rodrigues da, 1990. January 2018 (has links)
Orientador: Marco Antonio Tecchio / Banca: Sarita Leonel / Banca: Giuseppina Pace Pereira Lima / Banca: Mara Fernandes Moura / Banca: Sergio Ruffo Roberto / Resumo: O objetivo desse trabalho foi avaliar a duração dos estádios fenológicos, as demandas térmicas (graus-dia) e o potencial produtivo das videiras, além de determinar o conteúdo de ácidos orgânicos, açúcares, compostos bioativos e a atividade antioxidante em uvas e sucos de uva de cultivares Vitis labrusca e híbridas cultivadas sobre diferentes porta-enxertos sob condições tropicais na região Sudeste do Brasil. O experimento foi realizado em vinhedo experimental do Instituto Agronômico, em Votuporanga, região Noroeste do estado de São Paulo. Foram avaliadas as cultivares Isabel Precoce, BRS Carmem, BRS Cora e IAC 138-22 Máximo enxertadas nos porta-enxertos 'IAC 766' e 'IAC 572'. As características fenológicas e produtivas das videiras foram avaliadas em três ciclos produtivos (2015/2016), dos quais, em um ciclo foram analisados os compostos bioativos (antocianinas, flavonóis, estilbenos, ácidos fenólicos e flavanóis) nas películas e polpas das uvas e nos sucos integrais de uva. Além das cultivares citadas anteriormente, os compostos bioativos das uvas foram analisados também na uva 'BRS Violeta'. Os resultados mostraram que a duração do ciclo produtivo das videiras 'Isabel Precoce', IAC 138-22 'Máximo', 'BRS Cora' e 'BRS Carmem' foi de, aproximadamente, 115, 117, 119 e 138 dias, respectivamente, variando em função das condições climáticas ocorridas durante o ciclo. O acúmulo de graus-dia foi proporcional ao número de dias necessários para as videiras atingirem cada estádio fenol... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this work was to evaluate the duration of the phenological stages, the thermal demands (degree-days) and the yield potential of the vines, besides determining the content of organic acids, sugars, bioactive compounds and the antioxidant activity in grapes and grape juices of Vitis labrusca and hybrids cultivars grown onto different rootstocks under tropical conditions in the Southeast region of Brazil. The experiment was conducted in an experimental vineyard of the Instituto Agronômico (IAC), in Votuporanga, Northwest region of the São Paulo state. The cultivars Isabel Precoce, BRS Carmem, BRS Cora and IAC 138-22 Máximo grafted onto 'IAC 766' and 'IAC 572' rootstocks were evaluated. The phenological and productive characteristics were evaluated in three seasons (2015/2016), of which in the second season the bioactive compounds (anthocyanins, flavonols, stilbenes, phenolic acids and flavanols) were assessed in pulps and skins of the grapes and in the whole grapes juices. Additionally to the cultivars above mentioned, the bioactive compounds of the grapes were also assessed in the 'BRS Violeta' grape. The results showed that the duration of the productive cycle of Isabel Precoce, IAC 138-22 Máximo, BRS Cora and BRS Carmem cultivars was approximately 115, 117, 119 and 138 days, respectively, which might change according to the climatic conditions during the growing season. The summation of degree-days was proportional to the number of days demanded for the vines to reach each phenological stage. The cultivars Isabel Precoce, IAC 138-22 Máximo and BRS Cora were the most productive. The 'BRS Carmem' and 'Isabel Precoce' grapes presented balanced levels of soluble solids and acidity. By contrast, IAC 138-22 'Máximo' grapes presented limited potential in the accumulation of sugars. The rootstocks did not influence the phenology and summation of degree-days of the vines ... / Doutor

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