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Anemia no binômio mãe-filho, no Estado de Pernmabuco: aspectos espaciais, biológicos e socioeconômico

SILVA, Shirley Cristina de Lima e January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8770_1.pdf: 1043842 bytes, checksum: f234723e24bb4a64ebf784087ccbf9bd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A anemia apresenta-se, atualmente, como o problema nutricional de maior relevância em termos de magnitude afetando indivíduos de todas as faixas etárias, especialmente crianças nos primeiros anos de vida, mulheres em período reprodutivo e gestantes. O estudo objetivou conhecer a situação da anemia em mães e crianças menores de cinco anos, a relação probabilística de sua ocorrência entre mãe e filho biológico e a possível influência de condições socioambientais nessa relação, em diferentes espaços geoeconômicos do Estado de Pernambuco. Foram utilizados os dados coletados pela II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição (II PESN), realizada em 1997, sendo este um estudo de corte transversal (tipo survey ), considerando a família com crianças menores de cinco anos como unidade de estudo, objetivando principalmente atualizar e ampliar o diagnóstico da situação da saúde, nutrição, alimentação e condições socioeconômicas em crianças e em mulheres em idade reprodutiva. O presente estudo envolveu uma amostra de 827 crianças menores de cinco anos (314 na RMR, 255 no IU e 258 no IR) e 807 mães (283 na RMR, 271 no IU e 253 no IR). Os resultados obtidos mostraram uma prevalência de 46,9% de anemia em crianças menores de cinco anos, distribuídas em três estratos geográficos do Estado de Pernambuco. As mães apresentaram uma prevalência geral de 21,8% de anemia. Entre as variáveis estudadas, o estrato geográfico, a idade, a escolaridade da mãe, a renda familiar, a renda per capita, esgotamento sanitário e destino do lixo, regime de ocupação da residência, pré-natal e distância do posto de saúde influenciaram significantemente a ocorrência de anemia nas crianças. Em relação às mães, apenas o estrato geográfico, esgotamento sanitário, destino do lixo e regime de ocupação da residência apresentaram relação estatisticamente significante com a anemia. Observa-se que, no binômio mãe-filho, houve uma relação estatisticamente significativa entre a anemia da mãe e do respectivo filho. Entre as mães anêmicas, 66,3% tiveram filhos anêmicos, sendo que o odds ratio dessa relação apresentou um risco de 2,36 vezes maior de a mãe anêmica ter um filho com anemia, em comparação com mães com níveis normais de hemoglobina. Conclui-se que existem marcantes diferenciações no perfil epidemiológico das anemias em mães e filhos no Estado de Pernambuco, seja em termos de pervalência, seja quanto aos fatores de riscos relacionados com o problema. Com exceção do Interior Urbano, houve associação na ocorrência de anemia entre mães e filhos biológicos no Estado e nos estratos geográficos

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