• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 134
  • 3
  • Tagged with
  • 137
  • 137
  • 55
  • 51
  • 32
  • 32
  • 22
  • 19
  • 17
  • 17
  • 16
  • 16
  • 16
  • 15
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

O problema da linguagem no sistema hegeliano : o paradoxo do absoluto incondicionado e exprim?vel

Cossetin, V?nia Lisa Fischer 11 July 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 393149.pdf: 1487537 bytes, checksum: 010ae8fe006d662f3d4539ff9f9b6b45 (MD5) Previous issue date: 2007-07-11 / A recusa hegeliana a todo Absoluto intu?do ou posto irrefletidamente exigiu a elabora??o de um sistema filos?fico intelig?vel e discursivo do princ?pio ao fim. A id?ia da? decorrente ? que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto ? correlata ? possibilidade de sua exposi??o. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir o contingente exteriorizando-se e ao mesmo tempo liberar-se dele para alcan?ar a sua plena identidade consigo mesmo, provando a independ?ncia deste contingente, tem na linguagem o seu elemento mediador. Assim, a linguagem assume, na filosofia hegeliana, o papel inequ?voco de mediadora entre o sens?vel e o intelig?vel, no sentido de liberar o sistema das determina??es exteriores e contingentes que ainda o condicionam: na Antropologia, pela voz, o homem diferencia-se de seu ser animal; na Psicologia, pela representa??o, especialmente pelo signo ling??stico, a intelig?ncia ascende ao pensamento onde n?o mant?m mais nenhuma depend?ncia do mundo de objetos e lida apenas com suas pr?prias determina??es; e, na Fenomenologia, a linguagem reverte a cren?a da consci?ncia no acesso imediato e singularizado ao objeto, conduzindo-a at? o Saber Absoluto. O resultado disso ? que, na L?gica, a pressuposi??o ling??stica das categorias da qual ela parte e a linguagem finita pela qual ela se exp?e, precisam ser superadas devido ? incondicionalidade do pensamento puro. Eis a dualidade, aparentemente insuper?vel, entre pensamento e linguagem: como ? poss?vel um pensamento, ao mesmo tempo, absoluto e exprim?vel, se o pensamento s? pode alcan?ar absolutidade liberando-se dessa linguagem finita, marcada por tra?os inelimin?veis de conting?ncia? V?-se, ent?o, um Hegel dividido: de um lado, assumindo uma linguagem finita como necess?ria ao pleno desenvolvimento e exposi??o do sistema do pensamento puro e, de outro lado, exigindo apriorismo do pensamento puro, logo, tendo que abandonar esta suposta condicionalidade ling??stica
92

As representações inconscientes e o Eu Penso em Kant

BRITO, Aline Brasiliense dos Santos 10 January 2018 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2018-03-06T16:54:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RepresentacoesInconscientesEu.pdf: 895930 bytes, checksum: f951a70f44f799f6a0bcf989bcafe24b (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-03-08T17:09:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RepresentacoesInconscientesEu.pdf: 895930 bytes, checksum: f951a70f44f799f6a0bcf989bcafe24b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T17:09:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RepresentacoesInconscientesEu.pdf: 895930 bytes, checksum: f951a70f44f799f6a0bcf989bcafe24b (MD5) Previous issue date: 2018-01-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa tem por objetivo analisar o conceito de representações inconscientes em Kant e sua relação com o conceito de apercepção transcendental, ou o Eu penso. A existência de um gênero próprio de representações, as inconscientes, são apontadas em várias obras de Kant, dentre as quais se podem citar a Antropologia de um ponto de vista pragmático e a Crítica da razão pura. São representações das quais se pode destacar na filosofia de Kant dois aspectos principais, sendo o primeiro a amplitude, pois elas abarcam o campo teórico, prático e estético, e o segundo a positividade, no sentido de desempenharem um papel positivo tanto na produção do conhecimento, quanto nos demais processos mentais – no estético e no moral. Entretanto, quando considerado o conceito de inconsciente frente ao princípio da apercepção transcendental, surge uma problemática: como afinal, compreender a existências de tais representações na filosofia de Kant, se o Eu penso implica em uma referência necessária de toda representação à consciência? Kant é mesmo enfático ao afirmar que, se as representações não se referem a este princípio, elas não são nada para um sujeito (Crítica da razão pura, B131). Com efeito, com vistas a tentar fornecer uma solução a tal problemática, partiremos de três hipóteses relevantes sobre a questão. A primeira delas é a tese de Locke, segundo a qual as representações inconscientes não são admitidas pelo fato de indicarem uma contradição à consciência de si mesmo, afinal, frente a um eu que nem sempre possui consciência de seus atos, pode-se dizer que há certa indeterminação quanto à identidade deste eu. A segunda é a tese de Heidemann (2012), de acordo com a qual a representação inconsciente encontra-se dividida em duas espécies, onde somente uma delas, as representações unconscious by degrees, referemse à apercepção transcendental. Por fim, a terceira tese é a de La Rocca (2007), com a qual concordamos em grande parte, pela qual se compreende o princípio da apercepção transcendental sempre como uma possibilidade estrutural, não a título de uma efetividade em termos psicológicos – ser consciente ou inconsciente –, mas de uma estrutura lógica que diz respeito à forma pela qual a representação precisa se referir. / This research aims to analyze the concept of unconscious representations in Kant and its relation with the concept of transcendental apperception, or the I think. The existence of a gender itself for representations, the unconscious ones, are pointed in several of Kant’s works. Among them can be mentioned in Anthropology in a pragmatic point of view and Criticism on pure reason. They are representations that can be bolded in Kant’s philosophy in two main aspects. The fist one the amplitude, for it holds the theoretical field, that is practical and aesthetic. The second one the positivity, in the sense of performing a positive role both in knowledge production, and in the other mental processes – aesthetic and moral. However, when considering the unconscious concept as opposite of the transcendental apperception principle, a problematical appears: how to understand the existence of those mentioned representations in Kant’s philosophy, if the I think implies in a necessary reference of all representation to the conscience? Kant is very emphatic affirming that, if the representations don’t refer to this principle, they are but nothing to the subject (Criticism of pure reason, B131). As an effect, proposing to give a solution to the problematical, three relevant hypotheses will be raised about this matter. The first one is Locke’s thesis, in which the unconscious representations are not admitted, for the fact that they indicate a contradiction in its own conscience. After all, when the matter is an “I” that not always has conscience of its actions, it is possible to say that there is a certain indetermination concerning the identity of this “I”. The second one is Heidemann’s thesis (2012), according to it, the unconscious representation is divided in two species, in which just one of them, the unconscious by degrees representations, refer to the transcendental apperception. At last, the third thesis is La Rocca’s (2007), in which we agree in almost its whole. Through it, it is possible to understand the transcendental apperception principle, always with a structural possibility, and not as an affectivity in psychological terms – to be conscious or unconscious -, but as a logic structure that concerns to the form by which the representation needs to refer itself.
93

A dimensão fenomenológica da linguagem como possibilitadora do ser-aí historial / The phenomenological dimension of language as a possibilitator of historical being

SOUSA, Fabrício Coelho de 11 August 2017 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2018-03-06T17:19:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DimensaoFenomenologicaLinguagem.pdf: 1700267 bytes, checksum: 27203eede85800d114552528b0f6e4fe (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-03-12T14:10:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DimensaoFenomenologicaLinguagem.pdf: 1700267 bytes, checksum: 27203eede85800d114552528b0f6e4fe (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T14:10:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DimensaoFenomenologicaLinguagem.pdf: 1700267 bytes, checksum: 27203eede85800d114552528b0f6e4fe (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A questão da linguagem nos anos de 1932 a 1934 emerge como uma questão urgente de fundação e, porque não dizer, de redirecionamento do pensamento de Heidegger. O filósofo sente a necessidade de fundamentar sua fenomenologia com um novo viés metodológico que permita uma visualização do contexto e asseguramento das bases em que o ser-aí se encontra, a saber, em um contexto de já sendo um-com-outro. Este contexto de já ser-um-com-outro em nenhum momento terá importância secundária em relação à linguagem, mas terá que ser desdobrado em seus pormenores para a assunção da própria linguagem enquanto força motriz do pensamento heideggeriano nesses anos. Para tanto, Heidegger, na preleção de verão de 1934 intitulada “Lógica como o Questionamento da Essência da Linguagem, inicia fazendo uma análise do que seja a essência da linguagem e chega a conclusão de que não alcançaremos esta essência se compreendermos linguagem somente enquanto uma exposição do modus operandi do pensamento : lógica. A essência da linguagem brota da essência do ser do ser humano enquanto ser histórico.Linguagem surge como medida dos limites mais internos da constituição do ser-aí enquanto ser-um-com-outro,ou para ser ainda mais condizente com as pretensões de Heidegger,os limites mais internos do ser-aí historial constituído enquanto Volk. Nesse contexto, linguagem é mais que um mero instrumento á disposição do homem. Pelo contrário, linguagem é aquilo que primeiro dispõe o ser do homem no mundo, abrindo-lhe a possibilidade de estar em meio aos entes, dando-lhe compreensibilidade das relações em que está inserido. Devemos entender linguagem não enquanto um dispositivo lógico-gramátical de articulação de palavras ,mas sim no sentido fenomenológico enquanto um organizador primário que possibilita sentido as relações entre os entes e seres-aí. / The question of language in the years 1932 to 1934 emerges as an urgent matter of foundation and, let alone, redirection of Heidegger's thought. The philosopher feels the need to base his phenomenology with a new methodological bias that allows a visualization of the context and assurance of the bases in which the being-there is, in a context of being already with one another. This context of already beingone-with-another will at no time is of secondary importance in relation to language, but it will have to be deployed in its details for the assumption of language itself as the driving force of Heidegger's thought in those years. For this, Heidegger, In the summer lecture of 1934 entitled "Logic as the Questioning of the Essence of Language”, begins by making an analysis of what is the essence of language and comes to the conclusion that we will not reach this essence if we understand language only as an exposition of the modus operandi of thought : Logic. The essence of language springs from the essence of the being of the human being as a historical being. Language arises as a measure of the innermost limits of the constitution of being-there while being-one-with-another, or to be even more in keeping with Heidegger's pretensions, the innermost limits of being-there history constituted as Volk. In this context, language is more than a mere instrument at the disposal of man. On the contrary, language is that which first disposes the being of man in the world, opening the possibility of being in the midst of beings, giving him an understanding of the relationships in which he is inserted. We must understand language not as a logical-grammatical device of articulation of words, but rather in the phenomenological sense as a primary organizer that makes sense of the relationships between beings and beings-there.
94

A natureza e o caráter das leis naturais em Popper

ARAUJO, Caroline Soares de 15 March 2018 (has links)
Submitted by Rosana Moreira (rosanapsm@outlook.com) on 2018-06-22T20:31:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Natureza_Carater_Leis.pdf: 825712 bytes, checksum: d6e2c9c5ba4be14ff55b7024a564f4ca (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-08-09T16:02:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Natureza_Carater_Leis.pdf: 825712 bytes, checksum: d6e2c9c5ba4be14ff55b7024a564f4ca (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-09T16:02:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Natureza_Carater_Leis.pdf: 825712 bytes, checksum: d6e2c9c5ba4be14ff55b7024a564f4ca (MD5) Previous issue date: 2018-03-15 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Popper apresenta, ao longo de uma série de obras e artigos, diferentes caracterizações das leis naturais. Inicialmente, o filósofo define tais leis como enunciados estritamente universais, que, por conta das suas propriedades lógicas, são falseáveis. Em um segundo momento, Popper, a partir das críticas de William Kneale, passa a enfatizar o caráter necessário das leis da natureza. O objetivo desta pesquisa é determinar se as duas caracterizações apresentadas por Popper referentes às leis naturais são divergentes ou se são complementares e se há contradição entre uma dessas concepções e a teoria da ciência estabelecida pelo filósofo. Dessa forma, o problema desta pesquisa estrutura-se em torno da caracterização popperiana das leis naturais e do conceito de necessidade física, em aparente contradição com a natureza falseável que o filósofo atribui a essas leis em obras anteriores ao debate com Kneale. Defendemos a hipótese de que, a ideia de leis como enunciados que expressem necessidade só aparentemente contradiz o falsificacionismo e o conjecturalismo popperiano, na verdade, ela complementa a caracterização inicial de leis como enunciados estritamente universais, sendo consistente, da forma em que foi formulada, com o restante da teoria da ciência proposta pelo filósofo. / Popper presents, through a series of works and articles, different characterizations of natural laws. Initially, he defines such laws as strictly universal statements that, due to their logical properties, are falsifiable. In a second moment, as a reply to William Kneale’s criticism, Popper starts to emphasize the necessary character of natural laws. The aim of this research is to determine if these two characterizations presented by Popper concerning natural laws are either divergent either complementary and if there is any contradiction between these two conceptions and the theory of science supported by the philosopher. Therefore, the problem of this research is structured around popperian’s characterization of natural laws and the concept of physical necessity, apparently contradicting the falsifiable nature that the philosopher assigns to these laws in previous works. We defend the hypothesis that the idea of laws as statements that express necessity just apparently contradicts Popper’s falsificationism and conjecturalism. Actually, it completes the first characterization of laws as strictly universal statements, being, the way it was formulated, consistent with popperian theory of science.
95

Desacordos teóricos na filosofia do direito contemporânea: a influência da filosofia da linguagem no debate Hart-Dworkin e a tentativa de sua superação através da teoria dos planos de Scott Shapiro

RODRIGUES, Filipe Augusto Oliveira 08 February 2018 (has links)
Submitted by Rosana Moreira (rosanapsm@outlook.com) on 2018-08-22T20:22:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DesacordosTeoricosFilosofia.pdf: 629038 bytes, checksum: fbf07a8526fd7a52db00d338b40453a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-08-27T18:49:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DesacordosTeoricosFilosofia.pdf: 629038 bytes, checksum: fbf07a8526fd7a52db00d338b40453a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T18:49:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DesacordosTeoricosFilosofia.pdf: 629038 bytes, checksum: fbf07a8526fd7a52db00d338b40453a0 (MD5) Previous issue date: 2018-02-08 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objetivo geral analisar influência da filosofia da linguagem no debate Hart-Dworkin e a tentativa de sua superação através da teoria dos planos de Scott Shapiro enfocando os desacordos teóricos. Este objetivo é buscado sempre pela mistura ou dialética de dois elementos ou dimensões. Em primeiro lugar, a exploração dos argumentos existentes na teoria do direito. Em segundo lugar, a relação destes argumentos com aqueles apresentados em campos da filosofia da linguagem. Nossa hipótese é a de que o estudo deste debate e desta relação nos mostra que a teoria dos desacordos de Dworkin é a melhor explicação do problema, mas, ao mesmo tempo, as teorias adversárias escolhidas utilizam de diversos elementos metodológicos que representam avanços que foram realizados na filosofia geral, como a perspectiva dos planos proposta por Michael Bratman. Tentamos demonstrar esta hipótese por meio da análise de quatro autores e suas influências. Estes autores são Ronald Dworkin, H. L. A. Hart, Jules Coleman e Scott Shapiro. Por meio desta análise, esperamos demonstrar como os fundamentos das teorias propostas foram se modificando da filosofia da linguagem para outros campos e qual é o estado da teoria do direito com este avanço. Como resultado, defendemos que a hipótese está certa e que mesmo sem ter a melhor capacidade explicativa, as novas teorias do direito precisam ser melhor analisadas e seus ganhos melhor considerados. / This work has as general objective to analyze the influence of philosophy of language on the Hart – Dworkin Debate and the overcoming tried by the planning theory of Scott Shapiro, focusing the theoretical disagreements. This objective is always sought by the mixture of two elements. In the first place, the exploration of the existing arguments in legal theory. Secondly, the relation of these arguments to those presented in fields of general philosophy. Our hypothesis is that the study of this debate and relationship show us that Dworkin's theory of disagreements is the best explanation of the problem, but at the same time the opposing theories chosen are using several methodological elements that represent advances that have been made in general philosophy, such as the perspective of the plans proposed by Michael Bratman. We attempt to demonstrate this hypothesis through the principal analysis of four authors and their influences, namely Ronald Dworkin, H.L.A. Hart, Jules Coleman, and Scott Shapiro. Through this analysis we hope to demonstrate how the foundations of the proposed theories have been changing the focus from philosophy of language to other fields and which is the state of legal theory with this advance. As result, we defend the point that the hypothesis is right and even without the best explanatory capacity, the new theories of law need to be better analyzed and their earnings better considered.
96

Uma nova defesa da tese da equivalência

Silva, Matheus Martins January 2016 (has links)
A tese da equivalência afirma que as condicionais indicativas e a condicional material possuem condições de verdade equivalentes, i.e., elas são falsas quando possuem a antecedente verdadeira e a consequente falsa, mas são verdadeiras nas demais circunstâncias. Essa tese tem algumas consequências contra-intuitivas. Por exemplo, ela implica que qualquer condicional com uma antecedente falsa é verdadeira. Isso é estranho, pois não é intuitivo pensar que a condicional “Se a lua é feita de queijo, então 2 +2 = 4” é verdadeira somente porque a lua não é feita de queijo. Antes, pensamos que a constituição da lua não tem qualquer relação com as verdades da aritmética. Essa perplexidade é um dos paradoxos da condicional material. No primeiro e segundo capítulos apresento as duas tentativas mais influentes de defender a tese da equivalência face aos paradoxos, as propostas de Paul Grice e Frank Jackson. Argumento que elas são incapazes de eliminar os paradoxos, pois tentam explicar a sua origem em práticas linguísticas. No terceiro capítulo eu argumento que a real causa dos aspectos paradoxais da condicional material são intuições epistêmicas e metafísicas que devem ser recusadas, pois resultam de erros de raciocínio. / The equivalence thesis states that indicative conditionals and the material conditional have the same truth conditions i.e., they are false when they have a truth antecedent and a false consequent, but true in any other circumstances. This thesis has some counterintuitive consequences. For instance, it implies that any conditional with a false antecedent is true. This is odd, for it is not intuitive to think that the conditional “If the moon is made of cheese, then 2 + 2 = 4” is true solely in virtue of the moon not being made of cheese. We would rather think that the moon’s composition and arithmetic truths aren’t related to each other. This perplexity is one of the paradoxes of the material conditional. In the first and second chapters, I present the two most influential attempts of defending the equivalence thesis from the paradoxes: the proposals of Paul Grice and Frank Jackson. I argue that the attempts are nonetheless unable of dismissing the paradoxes, because they attempt to explain their origins as stemming from linguistic practices. In the third chapter, I argue that the real cause of the paradoxical aspects of the material conditional are epistemic and metaphysical intuitions that must be refused, for they result from flawed reasoning.
97

Interpretação dos conceitos empregados nas normas de competência tributária: aspectos fundamentais

Prata, Gabriel Magalhães Borges 14 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriel Magalhaes Borges Prata.pdf: 1161117 bytes, checksum: 097b88b9075813692863edbcfe55b97f (MD5) Previous issue date: 2010-10-14 / This scientific work has the scope to identify the criteria that permit the semantics content delimitation expended to the tax legal competence norms, and establish the condition which is legitimized by this activity. In order to fulfill that purpose the academic assignment was divided in six chapters. At the first one, several epistemological premises shall be stated with the intention to guide and direct the entire task herein. Language concepts, as well as reality and its correlation with the Law will be spotted; the foremost matter developed herein concerns to the methods used to verify the significance of the words, which in our technical sense starts by the criteria acknowledged like concepts of use conceived by Wittgenstein. The main issue here concerns the way crafted check the meanings of words, a process that, in our experience, occurs from the use criteria such as Wittgenstein designed and engineered by Bakhtin's dialogism, authors whose thoughts will be addressed in second chapter. In the third, revisit the traditional conception of what is interpreted by comparing it with the thought of Gadamer, see how this activity gets a new contours from the perspective of philosophical hermeneutics and as the reason ceases to be something to put off any prior understanding of the world. In the fourth chapter, we will bring to the field of legal interpretation the ideas previously developed in order to confront them with the current concepts in the classical doctrine on the subject. At the fifth, we will bring closer the conclusions founded at the first ones above mentioned, with the intent to demonstrate how the legal language is provided and molded by the common, technical and scientific language. We will demonstrate that the use which is made of those languages games reverberates and influences the construction of the concepts employed at the tax legal competence norms, given to the fact that herein we approximate the dialogism conceived by Bakhtin, admitting thus that legal-prescriptive texts are connected with all species texts. Finally, at the last chapter, we will analyze some casuistic questions discussed at our National Supreme Court (Last Court of Appeals), in order to exhibit how the criteria structured during this work shall be employed to delimitate the significance contents that represents a true bound to the tax activities performed by the government bodies / Este trabalho tem por finalidade última identificar critérios que permitam encontrar limites à atividade de construção do conteúdo semântico dos conceitos empregados nas normas de competência tributária, assim como estabelecer a condição pela qual tal atividade pode se legitimar. A fim de realizar tal empresa, o trabalho será divido em seis capítulos. No primeiro, serão firmadas algumas premissas epistemológicas, que orientarão toda a pesquisa aqui realizada. Verse- ão conceitos de linguagem, realidade e sua co-relação com o direito. A principal questão aqui trabalhada diz respeito à forma de verificação dos significados das palavras, processo esse que, em nosso sentir, se dá a partir dos critérios de uso tais como concebidos por Wittgenstein e do dialogismo engendrado por Bakhtin, autores cujos pensamentos serão abordados no segundo capítulo. No terceiro, revisitaremos a tradicional concepção do que seja interpretação confrontando-a com pensamento de Gadamer; veremos como essa atividade ganha nova coloração sob a perspectiva da hermenêutica filosófica e como a razão deixa de ser um algo posto para fora de todo entendimento prévio de mundo. No quarto capítulo, traremos ao campo da hermenêutica jurídica as ideias até então desenvolvidas, a fim de confrontá-las com os conceitos vigentes na doutrina clássica sobre o tema. No quinto capítulo, aproximamos as conclusões firmadas nos quatro primeiros a fim de mostrar como a linguagem jurídica é informada e conformada pelas linguagens ordinária, técnica e científica, com as quais estabelece um constante diálogo. Mostraremos que os usos que se fazem no seio de tais tipos de linguagem repercutem e influenciam a construção dos conceitos empregados nas normas de competência, eis que os textos jurídico-prescritivos não encerram em si significados absolutos; evidenciaremos, ainda sob a influência da noção do dialogismo, como a tradição entra no discurso interpretativo como sua condição de possibilidade, na medida em que o diálogo com ela travado é o que a tornará legítima. Por fim, no último e sexto capítulo, faremos uma análise casuística de algumas questões debatidas no Supremo Tribunal Federal, em ordem a demonstrar como os critérios estruturados ao longo do trabalho podem ser empregados para delimitação de conteúdos de significado das normas de competência tributária
98

The enhancement of pragmatic competencies via listening activities

Corsetti, Cristiane Ruzicki 18 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:38:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422062.pdf: 8242849 bytes, checksum: 5a9459630fdea637d434b0380d0d4fc5 (MD5) Previous issue date: 2010-01-18 / A comunica??o verbal abrange a decodifica??o de formas lingu?sticas e a interpreta??o de significados impl?citos, o que pode ocasionar problemas para aprendizes que desejem se comunicar em contextos de segunda l?ngua. Esta disserta??o apresenta um panorama de teorias pragm?ticas que abordam o tema infer?ncias e comunica??o verbal, a fim de destacar fen?menos pragm?ticos que afetam o significado de enunciados, especificamente atos de fala, implicaturas conversacionais generalizadas e particularizadas e estrat?gias de polidez. Uma an?lise cr?tica de modelos de compet?ncia comunicativa detalha as habilidades que aprendizes necessitam desenvolver para atingir seus objetivos comunicativos e tamb?m faz uma revis?o da no??o de compet?ncia pragm?tica. Posi??es acerca do desenvolvimento pragm?tico destacam a import?ncia de proporcionar input pragm?tico a aprendizes. Este estudo tamb?m prop?e um modelo alternativo de compet?ncia pragm?tica em comunica??o verbal, enfocando a compreens?o pragm?tica e objetivando caracterizar o que dificulta a compreens?o e produ??o de significados pragm?ticos por parte dos aprendizes. A descri??o das sub-compet?ncias inferencial, conversacional-interacional e sociolingu?stica incluiu an?lises pragm?ticas de transcri??es de atividades de compreens?o auditiva, retiradas de livros-texto preparat?rios para o exame IELTS e de recursos online. Esta disserta??o tamb?m investigou o papel de atividades de compreens?o auditiva como uma proposta metodol?gica alternativa, visando promover o desenvolvimento pragm?tico. Um projeto emp?rico, que incluiu um projeto de sala de aula com um grupo de oito aprendizes preparando-se para o exame IELTS, corroborou as seguintes hip?teses: a fim de atingir profici?ncia em compreens?o auditiva, aprendizes necessitam de pr?tica inferencial, visto que infer?ncias sem?nticas e pragm?ticas inserem-se na comunica??o verbal; aspectos sem?nticos e pragm?ticos, que afetam a significa??o dos enunciados, podem ser destacados atrav?s de atividades de compreens?o auditiva que enfocam sub-habilidades espec?ficas de compreens?o auditiva. Os resultados do projeto de sala de aula sugeriram que atividades de compreens?o auditiva t?m o potencial de aprimorar diretamente a sub-compet?ncia inferencial, mas foram inconclusivos com rela??o ?s sub-compet?ncias conversacional-interacional e sociolingu?stica.
99

O meta-compositor na batalha da figuração : o caso do roubo do baralho e o jogo das voltas estranhas

Sousa, Cássio Vinícius Steiner de January 2016 (has links)
A presente dissertação tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretendemos armar um debate entre Russell e Wittgenstein tendo como questão mestra a relação entre lógica e linguagem. Em especial, procuramos encontrar elementos em The Philosophy of Logical Atomism e no Tractatus Logico-Philosophicus para reconstruir a resposta que consta em cada uma das obras para as questões: qual o estatuto lógico da linguagem corrente? Qual a função do lógico enquanto tal? Em segundo lugar, pretendemos apresentar um jogo de cartas – o jogo da Figuração – que desenvolvemos ao longo da pesquisa e funciona como uma ilustração do Tractatus. Em função do jogo será possível compreender algumas das principais teses da obra. Em especial, o papel da teoria da figuração e a distinção entre dizer e mostrar como pilares da explicação tractariana para a questão sobre o funcionamento lógico da linguagem. Além disso, com base na semelhança entre o nosso jogo da figuração e a explicação de Wittgenstein para o funcionamento lógico da linguagem, apresentaremos uma série de razões que justificam o fracasso do projeto de Wittgenstein. Por fim, defenderemos a tese segundo a qual o nosso pensamento funciona com base em uma série de padrões lógicos distintos e não apenas um único padrão lógico (tal qual defendido no Tractatus). / The present dissertation has two goals. In the first place, we intend to construct a debate between Russell and Wittgenstein having the relation between logic and language as our master question. In particular, we seek to find elements in The Philosophy of Logical Atomism and the Tractatus Logico-Philosophicus to reconstruct the answer in each of the works for the questions: what is the logical status of the current language? What is the role of the logician as such? Secondly, we intend to present a card game – the Picture game- that we developed throughout the research and functions as an illustration of the Tractatus. Based on the game we will be able to understand some of the main theses of the work. In particular, the role of picture theory and the distinction between saying and showing as pillars of the tractarian explanation for the question about the logical functioning of language. Moreover, on the basis of the similarity between our picture game and Wittgenstein's explanation for the logical functioning of language, we will present a number of reasons for the failure of Wittgenstein's project. Finally, we will defend the thesis that our thinking operates on the basis of a series of distinct logical patterns and not just a single logical pattern (as defended in the Tractatus).
100

O dogma da neutralidade na prestação jurisdicional: uma abordagem jusfilosófica a partir do pensamento de Luis Alberto Warat / The dogma of neutrality in judicial actuation: an jusphilosophical approach form the thinking of Luis Alberto Warat.

Jaqueline Santa Brigida Sena 12 April 2010 (has links)
O dogma da neutralidade na prestação jurisdicional nasce juntamente com o Estado moderno liberal como corolário do princípio da separação dos poderes e como tentativa de minimização da influência do subjetivismo do julgador sobre as decisões tomadas. Naquela época, acreditava-se que somente julgamentos pautados estritamente nos comandos legais é que seriam justos, porque respeitariam a vontade popular expressa nas normas. Entretanto, ao lado desse imperativo, que ainda se faz presente na atualidade, parece haver uma crise do sistema democrático, que vê reduzida paulatinamente sua representatividade, com a consequente perda da legitimidade das leis, até então expressão da vontade popular. Diante desse quadro, o presente trabalho se propôs a problematizar, filosoficamente, o imperativo de neutralidade na prestação jurisdicional, indagando a respeito de sua adequação ao contexto social brasileiro contemporâneo. Para tanto, recorreu-se à obra de LUIS ALBERTO WARAT, jusfilósofo que, dentre outras contribuições, desenvolveu a concepção de senso comum teórico dos juristas, como tentativa de evidenciar a existência de uma série de representações, imagens e crenças consolidadas na ciência e na prática do Direito, que são tidas como enunciados científicos mas que não passam de mero senso comum cristalizado e carregado de ideologia. Assim, a partir da obra waratiana, situada no contexto da Filosofia da Linguagem, tentou-se responder à seguinte questão: é possível cogitar de neutralidade na prestação jurisdicional se os magistrados, em sua prática cotidiana, lidam com um saber jurídico repleto de ideologia e se o próprio ato de conhecer não parece sujeito a critérios de objetividade? A conclusão a que se chegou é que a atuação judicial não é, e nem pode ser, neutra. E, também, que a neutralidade no exercício da magistratura, frente a um cenário de profundas desigualdades sociais, não é desejável, porque implica a manutenção e reprodução do senso comum teórico dos juristas, com a consequente perpetuação do status quo e o aniquilamento do potencial transformador da magistratura. / The dogma of neutrality in adjudication comes together to the Modern liberal state as a corollary of the principle of separation of powers, in attempt to minimize the influence of the subjectivism of the magistrates on the decisions taken. At that time, it was believed that only judgments based strictly on the ruled legal commands were fair, because they respected the popular will expressed in their standards. However, alongside this imperative, which is still present nowadays, there seems to be a crisis of the democratic system, which loses gradually its representativeness, so that the laws are not more expression of the will of the people. Considering this situation, this work intended to question, philosophically, the need for neutrality in adjudication, asking about their adequacy to Brazilian contemporary social context. Therefore, appealed to the work of LUIS ALBERTO WARAT, author that, among other contributions, developed the concept of theorist common sense of jurists in an attempt to prove the existence of a series of representations, images and beliefs statements in science and practice of Law, which are regarded as scientific statements but are only common sense crystallized and loaded with ideology. Thus, from WARATs work, which is situated in the context of Philosophy of Language, we tried to answer the following question: Is it possible for judges to act with neutrality if they, in their daily practice, deal with a legal knowledge full of ideology and the act of knowing cannot reach objectivity? The conclusion reached is that the judicial action is not and cannot be neutral. And, also, that the neutrality of the magistrates is not desirable, considering the scene of deep social inequalities in Brazil contemporary, because it involves the maintenance and reproduction of common sense theory of lawyers, with the consequent perpetuation of the status quo and the annihilation of the transforming potential from the judiciary.

Page generated in 0.0883 seconds