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Caracterização química e potencial antimalárico de Andira nitida Mart. ex Benth / Chemical characterization and antimalarial potential of Andira nitida Mart. ex Benth

Ferreira, Antônio Vinícius Doriguetto 30 July 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-28T11:14:22Z No. of bitstreams: 1 antonioviniciusdoriguettoferreira.pdf: 2820060 bytes, checksum: 3ecff4ce032ebee730a9907d3248b98a (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-28T12:25:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 antonioviniciusdoriguettoferreira.pdf: 2820060 bytes, checksum: 3ecff4ce032ebee730a9907d3248b98a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T12:25:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 antonioviniciusdoriguettoferreira.pdf: 2820060 bytes, checksum: 3ecff4ce032ebee730a9907d3248b98a (MD5) Previous issue date: 2013-07-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As espécies do gênero Andira (Fabaceae), popularmente conhecidas como “angelins”, destacam-se pelo uso popular como febrífugas, vermífugas e antimaláricas. Apesar das evidências da atividade antimalárica das espécies do gênero, existe uma carência de estudos químicos e biológicos em torno da espécie Andira nitida. Desta forma, este trabalho objetivou estabelecer o perfil químico e avaliar o potencial biológico de A. nitida, a fim de encontrar uma possível opção de novos alvos terapêuticos para o tratamento da malária. O perfil químico foi estabelecido por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia em fase líquida de alta eficiência (CLAE), após a análise dos cromatogramas constatou-se a presença de derivados fenólicos, especialmente, flavonoides como as isoflavonas e de derivados de catequina. O conteúdo de derivados fenólicos totais variou de 100-320 mg de equivalente em catequina/g amostra e de 90-280 mg de equivalente em ácido gálico/ g amostra, já o de isoflavonoides de 6,24-11,15 mg de equivalente em biochanina A/g amostra e o de flavonoides totais de 1,20-4,55 mg de equivalente em quercetina/g amostra. As CE50 para o método DPPH variaram de 5,99-31,90 μg/mL. Os valores da atividade antioxidante equivalente ao Trolox (TEAC) para as amostras foram de 0,161-0,693. Foi encontrada forte correlação entre atividade antioxidante por DPPH e o conteúdo de derivados fenólicos (Pearson > 0,9) e entre TEAC e o teor de flavonoides expressos em quercetina (Pearson > 0,83). A fração em hexano e em clorofórmio apresentaram CE50 de 40,5 μg/mL e 136,2 μg/mL, respectivamente, no ensaio de quantificação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (SRAT). As amostras mais ativas no ensaio antiplasmodial (Teste LDH) foram as frações em hexano e em clorofórmio com 31% de inibição do crescimento de P. falciparum. Já no ensaio de inibição da polimerização da ferriprotoporfirina (FBIT) as CE50 variaram de 0,41-1,12 mg/mL sendo as frações em hexano, clorofórmio e em acetato de etila ativas, juntamente com o extrato lipofílico. In vivo, estas amostras a 200 mg/kg/dia foram ativas no teste de Peters com inibições da parasitemia de 39-75% no sétimo dia após a infeccção. Os resultados indicaram que A. nitida apresenta perfil químico predominante em isoflavonas, corroborado pela quantificação de isoflavonoides, dessa forma ratifica-se o papel das isoflavonas como possíveis marcadores quimiossistemáticos do gênero Andira, além de responsáveis, em parte, pela atividade antimalárica das espécies estudadas até o presente momento. Além disso, as amostras provenientes dos galhos de A. nitida podem ser fontes de substâncias bioativas com pronunciada atividade antioxidante, além de interessante atividade antimalárica. / The Andira species (Fabaceae), popularly known as "Angelins" stand out for popular use as febrifugue, vermifuge and antimalarial. Chemically they are characterized by the presence of phenolic derivatives such as isoflavones. However, despite evidence of antimalarial activity of the genus, there is a lack about chemical and biological studies of Andira nitida. So the present study aimed to establish the chemical profile and assess the biological potential of A. nitida, to find a possible option for new therapeutic targets for the malaria treatment. The chemical profile was established by thin layer chromatography (TLC) and high performance liquid chromatography (HPLC), after analysis of the chromatograms; they showed the predominant presence of phenolic derivatives, especially flavonoids such as isoflavones and catechin derivatives. The contents of phenolic derivatives ranged from 100 to 320 mg catechin equivalent/g sample and from 90 to 280 mg gallic acid equivalent/g sample. The isoflavonoids content ranged from 6.24 to 11.15 mg equivalent biochanin A/g sample and flavonoids content ranged from 1.20 to 4.55 mg quercetin equivalent/g sample. The EC50 for DPPH ranged from 5.99-31.90 μg/mL.Trolox equivalent antioxidant activity (TEAC) values for the samples were 0.161 to 0.693. Strong correlation was found between oxidant activity by DPPH and content of phenolic derivatives (Pearson > 0.9) and between TEAC and the flavonoids content expressed in quercetin (Pearson > 0.83). The fraction in hexane and in chloroform showed EC50 of 40.5 μg/mL and 136.2 μg/mL, respectively; in the quantification of thiobarbituric acid reactive substances assay (TBARS). The more active samples in antiplasmodial assay (LDH testing) were the fractions in hexane and in chloroform with 31% inhibition of P. falciparum growth. In the ferriprotoporphyrin polymerization inhibition assay (FBIT) the EC50 ranging from 0.41 to 1.12 mg/ml and the fractions in hexane, in chloroform and in ethyl acetate were actives along with the lipophilic extract. In vivo, these samples at 200 mg/kg/day (Peters testing) showed parasitaemia inhibitions of 39-75 % in day 7 after infection. The results indicated that A. nitida presents chemical profile composed of isoflavones, corroborated by quantification of isoflavones, and thus confirms the role of isoflavones as potential chemosystematic markers of Andira genus. Futhermore, the samples from A. nitida can be a source of bioactive substances with pronounced antioxidant activity, as well as interesting antimalarial activity thus can be an alternative for future therapeutic applications.
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Constituintes químicos de Iryanthera sagotiana e Iryanthera lancifolia / Chemical constituents Iryanthera sagotiana and Iryanthera lancifolia

Silva, Dulce Helena Siqueira 27 March 1997 (has links)
O presente trabalho descreve o isolamento, identificação e determinação estrutural dos constituintes químicos das inflorescências e folhas de Iryanthera sagotiana e das inflorescências e pericarpos de I. lancifolia, espécies da família Myristicaceae, que ocorrem na Amazônia. A investigação fitoquímica das inflorescências de I. sagotiana (Benth.) Warb. forneceu, após extração, partição com solventes orgânicos e fracionamentos cromatográficos, quatro diidrochalconas: 2\',4\'-diidroxi-4,6\'- dimetoxidiidrochalcona (I) ; 2\',4\',6\'-triidróxi-4-metoxidiidrochalcona; 2\',4,4\'-triidróxi-6\'-metoxidiidrochalcona (II) e 2\',4\'-diidroxi-4-metóxi-6\'-glicopiranosil-diidrochalcona, sendo as duas últimas, inéditas. Foram também isolados e identificados o benzaldeído, o ácido diidro-p-cumárico, dois flavonóis glicosilados: afzelina e quercitrina e quatro flavanonóis glicosilados: engeletina, isoengeletina, astilbina e isoastilbina. Das folhas de I. sagotiana foram isoladas as diidrochalconas I, II e o dímero 3\',3\"\'-bis-2\', 4\',6\'-triidróxi-4-metoxidiidrochalcona, inédito na literatura, além da afzelina, quercitrina, engeletina e astilbina. Os pericarpos de I. lancifolia Ducke forneceram, após procedimentos cromatográficos, as diidrochalconas I e 2\',4-diidróxi-4\',6\'dimetoxidiidrochalcona, inédita, e três flavonolignóides também inéditos: rel (1\"R,2\"R,3\"S)-3\'-(1\",4\"-di-p-hidroxifenil-2\",3\"-dimetilbutil)-2\',4\'-diidróxi-4,6\'-dimetoxidiidrochalcona (III); rel (1\"R,2\"S,3\"R)-3\'-(1\",4\"-di-p-hidroxifenil-2\",3\"-dimetilbutil)-2\',4\'-diidróxi-4,6\'-dimetoxidiidrochalcona (IV) e 5\'-(1\",4\"-di-p-hidroxifenil-2\",3\"-dimetilbutil)-2\',6\'-diidróxi-4,4\'dimetoxidiidrochalcona. Foram isoladas também três lactonas policetídicas inéditas: (2S,3S,4S)-2-(7-dodecenil)-3-hidróxi-4-metil-butanolido, rel (2S,3R,4S)-2-(7\'-dodecenil)-3-hidróxi-4-metil-butanolido e 2-dodecil-3-hidróxi-4-metil-but-2-enolido, além do tocotrienol 2,8-dimetil-2-(4,8,12-trimetil-3,7,11-tridecatrienil)-6-cromanol e da lignana (8R,TS,8\'S)-4,4\'diidróxi-2,7\'-ciclolignana. Das inflorescências de I. lancifolia foram isolados a diidrochalcona I, os flavonolignóides III e IV, o tocotrienol e o esteróide 3-β-O-β-D-galactopiranosilsitosterol. A elucidação estrutural das substâncias isoladas foi baseada em métodos espectrométricos: EM, RMN de 1H e 13C (PND e DEPT 135°), técnicas de RMN bidimensionais (HOMOCOSY e HETERO-COSY) e experimentos para a observação de NOE. Reações de acetilação e epoxidação foram efetuadas para se obterem derivados mais informativos. As atividades antioxidantes da afzelina, da quercitrina, do flavonolignóide IV e do tocotrienol foram avaliadas em comparação com a atividade antioxidante da vitamina E, empregando-se a inibição da autooxidação de homogenato de cérebro como modelo experimental. A capacidade antioxidante foi medida pela produção de malonildialdeído (MDA) e a concentração necessária para inibir 50% da autoxidação (Ql/2) foi calculada. Os valores de Ql/2 obtidos para afzelina, quercitrina, flavonolignóide, tocotrienol e vitamina E foram, respectivamente: 62,30; 2,29; 4,83; 1,08 e 11,20 µM. Estes ensaios foram realizados pela pesquisadora Dra. Solange C. Davino e pela professora Dra. Sílvia B. M. Barros, da Faculdade de Ciências FarmacêutIcas da USP. / This work describes the isolation, identification and structural elucidation of chemical constituents from inflorescences and leaves of Iryanthera sagotiana (Myristicaceae) and from inflorescences and pericarps of I. lancifolia, collected in Amazon region. After extraction and partition with organic solvents and chromatographic fractionation, phytochemical analysis of inflorescences of I. sagotiana (Benth.) Warb. afforded four dihydrochalcones: 2\',4\'-dihydroxy-4,6\'dimethoxydihydrochalcone (I); 2\',4\',6\'-trihydroxy-4-methoxy-dihydrochalcone; and the new 2\',4,4\'-trihydroxy-6\'-methoxy-dihydrochalcone (II) and 2\',4\'-dihydroxy- 4-methoxy-6\'-glucopyranosyl-dihydrochalcone. Benzaldehyde, dihydro-p-cumaric acid besides two glycosylated flavonols: afzelin and quercitrin and four glycosylated flavanonols: engeletin, isoengeletin, astilbin and isoastilbin were also isolated and identified. Leaves of I. sagotiana yielded dihydrochalcones I, II and the new dimer 3\',3\"\'-bis-2\',4\',6\'-trihydroxy-4-methoxydihydrochalcone in addition to afzelin, quercitrin, engeletin and astilbin. Pericarps of I. lancifolia Ducke afforded, after fractionation procedures, dihydrochalcones I e 2\',4-dihydroxy-4\',6\'-dimethoxy-dihydrochalcone, which has not been reported in literature yet, as well as three new flavonolignoids: rel (1\"R,2\"R,3\"S)-3\'-(1\",4\"-di-p-hydroxyphenyl-2\",3\"dimethylbutyl)-2\',4\'-dihydroxy-4,6\'-dimethoxydihydrochalcone (III); rel (1\"R,2\"S,3\"R)-3\'-(1\",4\"-di-p-hydroxyphenyl-2\",3\"-dimethylbutyl)-2\',4\'-dihydroxy-4,6\'-dimethoxydihydrochalcone (IV) e 5\'-(1\",4\"-di-p-hydroxyphenyl-2\",3\"dimethylbutyl)-2\',6\'-dihydroxy-4,4\'-dimethoxy-dihydrochalcone. Three new polyketide lactones were also isolated: (2S,3S,4S)-2-(7-dodecenyl)-3-hydroxy-4-methyl-butanolide, rel (2S,3R,4S)-2-(7\'-dodecenyl)-3-hydroxy-4-methylbutanolide e 2-dodecyl-3-hydroxy-4-methyl-but-2-enolide, besides tocotrienol 2,8-dimethyl-2-(4,8,12-trimethyl-3,7,11-tridecatrienyl)-6-cromanol and lignan (8R,T\'S,8\'S)-4,4\'-dihydroxy-2, 7\'-cyclo1ignan. From inflorescences of I. lancifolia, dihydrochalcone I, flavonolignoids III e IV, tocotrienol and the steroid 3-β-O-β-D-galactopyranosylsitosterol were isolated. Structural elucidation of the isolated compounds were based on spectrometric methods: MS, 1H and 13C NMR (PND and DEPT 135°), bidimensional NMR techniques (HOMOCOSY e HETERO-COSY) as well as NOE experiments. Acetylation and epoxidation reactions were carried out in order to get more informative derivatives. Antioxidant activities of afzelin, quercitrin, flavonolignoid IV and tocotrienol were evaluated in comparison with the antioxidant activity of vitamin E, using the inhibition of autoxidation of brain homogenates as a experimental model. The antioxidant capacity was measured by malondialdehyde (MDA) production and the necessary concentration to inhibit 50% of autoxidation (Q12) was calculated. The following values of Q1/2 were obtained for afzelin, quercitrin, flavonolignoid, tocotrienol and vitamin E, respectively: 62,30; 2,29; 4,83; 1,08 e 11,20 µM.
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Análise de variação sazonal e das atividades antifúngica e antimicrobiana em óleos essenciais de Ocotea porosa (Nees) Barroso e Nectandra megapotamica (Spreng.) Menz / Analisys of seasonal variation and antifungal and antimicrobial activities in essential oils of Ocotea porosa (Nees) Barroso and Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez

Brito, Ana Flávia Ramires 19 June 2009 (has links)
Os óleos essenciais das folhas e galhos de quatro indivíduos de O. porosa e três de N. megapotamica foram avaliados durante doze meses através das técnica CG-EM e CG-DIC. Os compostos majoritários encontrados nos óleos voláteis das folhas de O. porosa foram durante esse período α-pineno, β-pineno, mirceno, nerolidol e espatulenol, enquanto nos galhos predominavam nerolidol, óxido de cariofileno, α-muurolol, β-eudesmol e o espatulenol, apenas em dois dos quatro indivíduos estudados. Em N. megapotamica, foram observadas diferenças quanti e qualitativas entre os indivíduos para os óleos das folhas e apenas quantitativas para os dos galhos. Nas folhas os componentes majoritários foram α-santaleno, trans-α-bergamoteno, β-santaleno, γ-amorfeno, biciclogermacreno e alohimachalol para os indivíduos 1 e 2, enquanto no indivíduo 3 predominavam o δ-elemeno e muurola-4, 10 (14)-dien-1-β-ol. Nos galhos desta espécie os componentes majoritários identificados no indivíduo 1 foram α-santaleno, espatulenol, α-muurolol, e 5 iso cedranol; α-santaleno, guaiol, 5 iso cedranol e α-bisabolol, no indivíduo 2; no indivíduo 3 predomina o α-muurolol. A análise dos componentes ao longo dos meses mostrou que os componentes dos óleos estudados não apresentaram uma variação estatisticamente significativa, a variabilidade entre os indivíduos foi maior que aquela observada com a sazonalidade. Os óleos estudados não apresentam atividade fungitóxica para C. sphaerospermum, C. cladosporioides, A. Níger, C. albicans e também não foram ativos frente às bactérias E. coli e P. aeruginosa, somente frente a S. aureus foi observada atividade antibacteriana. / Essential oils extracted from leaves and stems of four individuals of O. porosa and N. megapotamica were evaluated during a period of 12 months using GC/MS and GC/FID techniques. During this period the major compounds found in the volatile oils of O. porosa leaves were α-pinene, β-pinene, myrcene, nerolidol, spathulenol, whereas in stems were nerolidol, caryophyllene oxide, α-muurolol, β-eudesmol and spathulenol, only in two out of the four studied individuals. Among the N. megapotamica specimens qualitative and quantitative differences were observed in the leaf oils but only quantitative in the case of stems. In the leaves of individuals 1 and 2 the major compounds were α-santalene, trans-α- bergamotene, β-santalene, &$947;-amorphene, bicyclogermacrene and alo-himachalol, while for individual 3 δ-elemene and muurola-4, 10 (14)-diene-1-β-ol were predominant. In the stems of this species, the major compounds identified were α-santalene, spathulenol, α-muurolol and 5 iso cedranol in the individual 1; α-santalene, guaiol, 5 iso cedranol and α-bisabolol in individual 2; and was the predominant compound α-muurolol in individual 3. The chemical composition of the essential oils, during the analyzed period, did not present a statistically significant variation. Variability among individuals was higher than the one observed with seasonality. The studied oils did not present fungitoxic activity for C. sphaerospermum, C. cladosporioides, A. niger, C. albicans and were also not active against the Gram-negative bacteria E. coli e P. aeruginosa. However, both oils presented some activity against the Gram-positive bacterium S. aureus.
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Variabilidade de fenilpropanóides, lignanas tetraidrofurânicas e aristolactamas em Piper solmsianum C.DC. / Variability of phenylpropanoids, tetrahydrofuran lignans and aristolactams of Piper solmsianum C. DC.

Navarro, Lucas Bergamo 05 March 2009 (has links)
Foi realizada uma investigação fitoquímica envolvendo diversos órgãos de plantas adultas (raízes, caules, folhas, inflorescências e sementes), plântulas (cultivadas in vivo e in vitro) e suspensões celulares de P. solmsianum. Dos órgãos estudados de plantas adultas, as raízes apresentaram a maior complexidade e diversidade química da planta, abrangendo ácidos benzóicos e benzaldeídos substituídos, esteróides, fenilpropanóides, lignanas tetraidrofurânicas e aristolactamas, enquanto que os outros órgãos acumulam principalmente fenilpropanóides e lignanas tetraidrofurânicas. As raízes de plântulas apresentaram semelhança qualitativa de metabólitos secundários quando comparadas às raízes de plantas adultas. No entanto, as partes aéreas apresentaram diferentes compostos como farnesol, fitol e α-tocoferol. Os extratos de plântulas separadas por tamanho foram comparados em relação à diversidade dos metabólitos encontrados, não sendo observada uma variação qualitativa muito significativa. Os extratos obtidos das células de suspensões celulares de P. solmsianum indicaram prevalência de ácidos graxos e esteróides, enquanto que o extrato obtido do meio de cultura apresentou como componente majoritário o ácido salicílico. / The phytochemical investigation was carried out to describe the composition in organs of adult plants (roots, steams, leaves, inflorescences and seeds), plantlets (in vivo and in vitro) and cell suspensions of Piper solmsianum. The roots of adult plants presented highest chemical diversity including benzoic acids, benzaldehydes, sterols, phenylpropanoids, tetrahydrofuran lignans and aristolactams, whereas aerial organs accumulate mainly phenylpropanoids and tetrahydrofuran lignans. The roots from plantlets presented qualitative similarity of secondary metabolites when compared to the roots of adult plants. However, the aerial parts from plantlets presented different composition including farnesol, phytol and α-tocopherol in addition to phenylpropanoids, but the plantlets at different developmental stages showed no significant qualitative variation. The extracts of cell suspensions of P. solmsianum indicated a suppressed phenylpropanoid metabolism with fatty acids and sterols in the cells and salicylic acid as major excreted compound in the culture medium.
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Atividade anti-inflamatória e caracterização fitoquímica do chá e de diferentes extratos de Tithonia diversifolia (Asteraceae) / Anti-inflammatory activity and phytochemical characterization of infuse and different extracts from Tithonia diversifolia (Asteraceae)

Paula, Daniela Aparecida Chagas de 04 October 2010 (has links)
Tithonia diversifolia Hemsl. A. Gray (margaridão, Asteraceae) é uma planta medicinal com propriedade anti-inflamatória bastante promissora, embora tenha sido parcialmente investigada do ponto de vista químico e farmacológico. Neste trabalho, a partir de suas folhas foram obtidos um infuso (chá), um extrato de lavagem foliar em acetona rico em lactonas sesquiterpênicas (LSTs), um extrato em metanol-H2O das folhas livres de tricomas (ELT) e o óleo essencial, incluindo das inflorescências. Pela primeira vez os constituintes polares das folhas de T. diversifolia foram identificados e o seu mecanismo de ação anti-inflamatório foi investigado. Através dos perfis químicos dos extratos obtidos por CLAE-UV-DAD e CG-EM, comparação com dados da literatura e de uma biblioteca de padrões, juntamente com a identificação de alguns constituintes isolados, foi possível identificar mais de 20 substâncias desta planta e efetuar a caracterização química de todos seus extratos. O sucesso na obtenção de extratos que refletem diferentes classes de metabólitos secundários de T. diversifolia, avaliados por ensaios anti-inflamatórios in vivo (tópico e oral) e in vitro, permitiu concluir que as LSTs não são as únicas substâncias que contribuem para atividade anti-inflamatória da planta como se acreditava anteriormente. O extrato polar (ELT), rico em ácidos clorogênicos (ACGs) e livre de LSTs, apresentou atividade anti-inflamatória superior à do extrato contendo LSTs, do fármaco de referência (indometacina) e do fitoterápico Acheflan®. Muito similar quimicamente ao ELT, o infuso não apresentou atividade anti-inflamatória interessante, o que nos leva a desestimular seu uso popular. Ainda foi possível demonstrar que a forma de preparar cada extrato causa influência na atividade farmacológica. O estudo do óleo essencial das folhas e inflorescências permitiu observar que seus mono e sesquiterpenos também apresentam atividade anti-inflamatória. Os mecanismos de ação propostos através dos ensaios in vivo e in vitro permitiram definir que as LSTs e/ou flavonas e os ACGs de T. diversifolia são bons anti-inflamatórios, inclusive sem apresentar os efeitos colaterais comuns aos anti-inflamatórios não esteroidais atuais. Além disso, foi possível observar que a toxicidade de todos os extratos testados por via oral foi menor que aquela apresentada pelo fármaco de referência (indometacina) correntemente utilizado na terapêutica. Com base nos resultados obtidos, pode-se afirmar que a T. diversifolia brasileira possui diferentes substâncias com propriedades anti-inflamatórias que agem por diferentes mecanismos de ação. Em pelo menos um destes mecanismos, os extratos demonstraram agir sinergicamente. Embora o emprego de seu infuso não seja recomendado como anti-inflamatório, esta planta é promissora para o desenvolvimento de novos fitofármacos ou como fonte de substâncias anti-inflamatórias. / Tithonia diversifolia Hemsl. A. Gray (Mexican sunflower, Asteraceae) is a very promising anti-inflammatory medicinal plant, although so far it has been partially investigated from the chemical and pharmacological point of view. In this work, an infusion, a sesquiterpene lactone (STL)-rich leaf rinse extract in acetone, a methanol-H2O extract from trichome-free leaves (TFL), and the essential oil were obtained from the leaves of T. diversifolia, including the essential oil from its inflorescences. The main polar constituents were identified in the leaves of T. diversifolia and its anti-inflammatory mechanism of action was determined for the first time. More than 20 compounds from this plant were identified and all extracts were chemically characterized based on chemical profiles obtained from HPLC-UV-DAD and GC-MS analyzes, comparison with literature data,data from our pure compounds library, and on the identification of isolated compounds. The success in obtaining extracts with different classes of secondary metabolites of T. diversifolia allowed, after in vivo (topic and oral) and in vitro anti-inflamatory assays were carried out, to show that the STLs are not the only class of compounds that contribute to the anti-inflammatory activity of this plant as previously believed. The TFL extract, which was proved to be rich in chlorogenic acids and free of LSTs, demonstrated better activity and better mechanism of action than those displayed by the LSTs, the reference drug (indomethacin) and Acheflan® (a phytomedicine). The infusion, which is chemically very similar to the TFL extract, did not show any interesting anti-inflammatory activity, therefore discouraging its popular use. Additionally, it can be stated that the way the extracts are prepared exert influence in their pharmacological activity. The study of the essential oil allowed to observe that its mono e sesquiterpenoids also present anti-inflammatory activity. The mechanisms of action proposed after in vivo and in vitro assays were carried out allowed us to define that the STLs and/or flavones and chlorogenic acids from T. diversifolia are good anti-inflammatory agents; it should also be mentioned that these compounds do not present the side effects which are common to the current non-steroidal anti-inflammatory drugs. Furthermore, it was possible to observe that the toxicity of all extracts tested orally was lower than that presented by the reference drug (indomethacin) commonly used in the treatment of inflammatory diseases. These results altogether allowed us to conclude that the Brazilian T. diversifolia presents different classes of secondary metabolites with anti-inflammatory properties that act through different mechanisms of action. These extracts also displayed a synergistic mechanism. Although the use of the infusion is not recommended as anti-inflammatory remedy, this plant is promising for the development of new phytomedicines or as a source of anti-inflammatory compounds.
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Constitutintes químicos de algumas espécies de Myristicaceae / Chemical constituents of some Myristicaceae species

Morais, Sabrina Kelly Reis de 18 December 2008 (has links)
O presente trabalho descreve o isolamento e a caracterização estrutural dos constituintes químicos majoritários presentes nos frutos maduros das espécies Virola pavonis (A. CD.) A. C. Sm., Iryanthera juruensis Warburg e Osteophloeum platyspermum (Spruce ex A. DC.) Warburg. Foram isoladas vinte e oito substâncias, sendo catorze lignóides, dois tocotrienóis, dois sesquiterpenos, quatro diterpenos, um derivado do ácido cinâmico e cinco flavonóides. Avaliou-se ainda a composição química e o teor do óleo volátil extraído das folhas e dos pericarpos das espécies supracitadas, o que revelou a predominância de hidrocarbonetos monoterpênicos e monoterpenos oxigenados nas folhas e nos pericarpos, respectivamente, de O. platyspermum, bem como de hidrocarbonetos sesquiterpênicos em ambos os órgãos vegetais de I. juruensis e de sesquiterpenos oxigenados nas folhas de V. pavonis. Como esperado, o óleo essencial dos pericarpos de O. platyspermum apresentou significativa atividade contra Escherichia coli e Candida albicans devido à alta concentração de monoterpenos oxigenados. As substâncias di-hidrocarinatina e di-hidrocarinatidina, ambas isoladas do pericarpo de V. pavonis, inibiram o crescimento in vitro da cepa multiresistente K1 de Plasmodium falciparum (acima de 50 % a 2,5 µg/mL). Enquanto que os lignóides verrucosina e guaiacina, ambos obtidos do arilo de I. juruensis, mostraram boa ação leishmanicida contra as formas promastigotas de Leishmania amazonensis (IC50 = 27 e 45 µg/mL, respectivamente). / This work describes the isolation and structural characterization of the major chemical constituents from ripe fruits of Virola pavonis (A. CD.) A. C. Sm., Iryanthera juruensis Warburg and Osteophloeum platyspermum (Spruce ex A. DC.) Warburg. Twenty-eight substances have been isolated and classified as fourteen lignoids, two tocotrienols, two sesquiterpenes, four diterpenes, one cinnamic acid derivative and five flavonoids. Additionally, it was also analyzed the yields and chemical composition of the volatile oils from leaves and pericarps of all target species. This analysis indicated the predominance of oxygenated monoterpenes and monoterpene hydrocarbons respectively in leaves and pericarps of O. platyspermum, sesquiterpene hydrocarbons in both I. juruensis plant tissues and oxygenated sesquiterpenes in V. pavonis leaves. As one might expect, the oil from O. platyspermum pericarps presented significant activity against Escherichia coli and Candida albicans due to the high concentration of oxygenated monoterpene. Dihydrocarinatin and dihydrocarinatidin, both isolated from V. pavonis pericarps, were able to inhibit the growth of the multi-drug resistant K1 strain of Plasmodium falciparum (up 50% at 2,5 µg/mL). While the lignoids verrucosin and guaiacin, both obtained from I. juruensis arils, presented good antileishmanial activity against the promastigotes forms of Leishmania amazonensis (IC50 = 27 and 45 µg/mL, respectively).
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Estudo de alcaloides β-carbolínicos dos  frutos de Passiflora alata e de Passiflora edulis utilizando SBSE, LC/Flu e LC/MS / Study of β-carboline alkaloids in Passiflora alata and Passiflora edulis fruits using SBSE, LC/Flu and LC/MS

Vítor Fernandes Freire 22 February 2017 (has links)
O maracujá azedo, Passiflora edulis, e o maracujá doce, Passiflora alata, são as duas espécies pertencentes à família Passifloraceae de maior importância econômica para o Brasil, sendo seus frutos amplamente comercializados como alimentos. Um grupo de substâncias conhecido como alcaloides β-carbolínicos são componentes minoritários desses frutos, no entanto, a literatura indica que substâncias pertencentes a esse grupo podem ter atividade tóxica. Este trabalho apresentou três objetivos específicos, com o intuito de ampliar o conhecimento sobre a fitoquímica dos frutos de P. edulis e de P. alata e da aplicação da SBSE como método de preparo de amostra: quantificação de harmana e de harmina na polpa e nas sementes de P. alata utilizando SBSE-PDMS e análise por HPLC/Flu; identificação de alcaloides β-carbolínicos nas cascas de P. edulis através de análises por HPLC/Flu e por UHPLC/MS; estudo do processo de extração de norharmana por SBSE com duas fases extratores diferentes (PDMS e EG-Silicone) por HPLC/Flu. A quantificação de harmana e harmina na polpa e nas sementes de P. alata foi realizada após preparo de amostra por SBSE-PDMS e análises por HPLC/Flu. A concentração de harmana encontrada foi 1,0328 . 10-1 ± 3,1217 . 10-3 μg L-1 na polpa, enquanto que nas sementes foi encontrada a concentração de 7,4391 . 10-5 ± 2,5501 . 10-6 μg g-1. As concentrações de harmina ficaram abaixo do LOD e do LOQ na polpa e nas sementes de P. alata, respectivamente. Na identificação dos alcaloides β-carbolínicos nas cascas de P. edulis, os extratos para análises por HPLC/Flu e por UHPLC/MS foram preparados pelo método clássico, sendo identificados os alcaloides norharmana, harmana, harmina, harmol e harmalol. Nas análises por HPLC/Flu de extrato das cascas de P. edulis preparado utilizando SBSE-PDMS, o alcaloide norharmana foi identificado como majoritário e por esse motivo, foi realizado o estudo do processo de extração de norharmana por SBSE com duas fases extratoras diferentes, PDMS e EG-Silicone, utilizando planejamento fatorial fracionário, tendo como objetivo obter a melhor recuperação percentual possível. Com as melhores condições para extração definidas, os ensaios utilizando PDMS e EG-Silicone apresentaram recuperação percentual de cerca de 50 % e 80 %, respectivamente. A quantificação de harmana na polpa e nas sementes do maracujá doce, P. alata, indicou quantidades muito pequenas desse alcaloide nessas partes dos frutos, levando à conclusão que um fruto de P. alata, apresenta cerca de 140 vezes menos alcaloides β-carbolínicos do que o fruto de P. edulis, levando em consideração as quantidades de harmana e harmina no maracujá azedo relatadas na literatura. A identificação dos alcaloides β-carbolínicos nas cascas de P. edulis é um importante passo para a compreensão sobre a fitoquímica dessa parte do fruto, que, nos últimos anos, deixou de ser apenas resíduo industrial e passou a ser produto alimentício com valor agregado, comercializadas como farinhas das cascas de maracujá. O estudo sobre a utilização da SBSE como técnica de extração de norharmana mostrou-se promissor, atingindo recuperação percentual aceitável para o futuro desenvolvimento de um método de quantificação de norharmana nas cascas de maracujá. / Sour passion fruit, Passiflora edulis, and sweet passion fruit, Passiflora alata, are the two species of Passifloraceae of greater economic importance to Brazil, and their fruits are widely marketed as food. A class of compounds known as β-carboline alkaloids is a minor component of these fruits, however, the literature indicates that substances belonging to this group may have toxic activity. This work presents three specific objectives, in order to increase knowledge about the phytochemistry of P. edulis and P. alata and the application of SBSE as a sample preparation method: quantification of harmane and harmine in the pulp and in the seeds of P. alata using SBSE-PDMS and HPLC/Flu analysis; identification of β-carboline alkaloids in P. edulis peels using HPLC/Flu and UHPLC/MS analysis; study of the SBSE extraction process of norharmane using two different phases (PDMS and EG-Silicone), by HPLC/Flu analysis. Quantification of harmane and harmine in the pulp and the seeds of P. alata was performed after sample preparation by SBSE-PDMS and analysis by HPLC/Flu. The concentration of harmane was 1,0328 . 10-1 ± 3,1217 . 10-3 μg L-1 in the pulp while the in the seeds it was found 7.4391 . 10-5 ± 2.5501 . 10-6 μg g-1 harmane. The concentrations of harmine were below the LOD and LOQ in the pulp and in the seeds of P. alata, respectively. For the identification of the β-carboline alkaloids in the peels of P. edulis, the extracts were prepared by using the classic method and analyzed by HPLC/Flu and UHPLC/MS, and the alkaloids norharmane, harmane, harmine, harmol and harmalol were identified. In the HPLC/Flu analysis of the extract of P. edulis peels prepared using SBSE-PDMS, the alkaloid norharmane was identified as a major constituent and, for this reason, it was performed a study about the extraction process of norharmane by SBSE, evaluating two different phases, PDMS and EG-Silicone, by using fractional factorial design, aiming to get the best percentage recovery. Defined the best conditions for extraction, the experiments performed by using PDMS and EG-Silicone bars showed percentage recovery about 50% and 80%, respectively. Quantification of harmane in the pulp and seeds of sweet passionfruit, P. alata, indicated very small amounts of this alkaloid in these parts of the fruits, leading to the conclusion that the fruits of P. alata, has around 140 times less β-carboline alkaloid than the fruits of P. edulis, taking into account the amounts of harmana and harmine on sour passionfruit reported in the literature. Identification of β-carboline alkaloids in P. edulis peels is an important step for understanding the phytochemistry of this part of the fruits, which, in recent years, is no longer just an industrial waste and became a food product with added value, marketed as passion fruit peels flour. The study about the utilization of SBSE as extraction technique of norharmane showed to be promising, reaching acceptable recovery percentage, for the future development of a method for quantification of norharmane in passion fruit peels.
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Caracterização fitoquímica e efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios de Sida tuberculata R.E. Fries “GUANXUMA” / Phytochemical characterization and antinociceptive and anti-inflammatory effects of Sida tuberculata R.E. Fries "GUANXUMA"

Rosa, Hemerson Silva da 10 August 2017 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2017-10-10T14:41:13Z No. of bitstreams: 1 HEMERSON SILVA DA ROSA SET 2018.pdf: 5885122 bytes, checksum: 19b2f5a47b842bf54f4c2e9feacfcb4f (MD5) / Approved for entry into archive by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2017-10-10T14:41:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 HEMERSON SILVA DA ROSA SET 2018.pdf: 5885122 bytes, checksum: 19b2f5a47b842bf54f4c2e9feacfcb4f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-10T14:41:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HEMERSON SILVA DA ROSA SET 2018.pdf: 5885122 bytes, checksum: 19b2f5a47b842bf54f4c2e9feacfcb4f (MD5) Previous issue date: 2017-08-10 / O presente estudo avaliou os efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios dos extratos obtidos de Sida tuberculata (ST), popularmente conhecida como “guanxuma”, em modelos agudo e crônico em camundongos. Além disso, foram feitas caracterizações fitoquímicas e análises do potencial antioxidante e citotóxico in vitro. De acordo com os dados encontrados, os extratos das folhas e raízes apresentaram um significativo efeito antioxidante (p<0.05) a partir das doses de 0.015 e 0.03 mg.mL-1 respectivamente, porém o extrato das folhas teve uma ação mais pronunciada comparado ao extrato das raízes (<IC50) sendo selecionado para os testes in vivo. Através das análises químicas, foi desenvolvido um método analítico por UHPLC para determinação do marcador fitoquímico, 20-hydroxyecdysone (20-HE), e também foram identificados oito compostos, sendo 20HE o majoritário juntamente com um derivado de Canferol. Nos testes de citotoxicidade in vitro, os extratos metanólicos das folhas (Sida tuberculata leaf extract - STLE) e raízes (Sida tuberculata root extract - STRE) demonstraram uma ação antiproliferativa contra as linhas celulares tumorais HepG2 e MCF-7 (IC50 entre 543.6 - 593.4 μg.mL-1 para STLE, e 397.1 - 493.9 μg.mL-1 para STRE). Também, STLE diminuiu a viabilidade em leucócitos humanos a partir da dose de 10 μg.mL-1. Já os resultados dos ensaios de dor e inflamação in vivo demonstraram que o STLE (10-300 mg.kg-1) administrado pela via oral (v.o.), 1h antes do teste, inibiu significativamente a nocicepção das fases neurogênica e inflamatória para o modelo de formalina (31,3 e 40,1% respectivamente). Do mesmo modo, STLE diminui significativamente as contorções induzidas por ácido acético, chegando a 71,8% de inibição na dose de 100 mg.kg-1. Os experimentos mostraram que, pelo menos em parte, o mecanismo de ação de STLE envolve os sistemas opióides e adenosinérgicos uma vez que seu efeito foi revertido pela Naloxona (inibidor não seletivo dos receptores opióides) e pelo DPCPX (inibidor seletivo do receptor de adenosina A1) no modelo de ácido acético. A avaliação por Docking computacional demonstrou que os compostos Canferol e 20HE, presentes no extrato, podem interagir principalmente com o receptor opióide μ. O pré-tratamento com STLE (100 mg.kg-1) também reduziu a migração celular total, o número de neutrófilos, a atividade da MPO, e o níveis das citocinas IL-1β, IL-6 e TNF-α no fluído peritoneal de animais com peritonite induzida por carragenina. No mesmo modelo foi verificado uma redução dos níveis de TBARS e um aumento nos níveis de NPSH. Além disso, o tratamento com STLE a 100 mg.kg-1 uma vez ao dia também apresentou efeito antinociceptivo no modelo de dor inflamatória crônica induzida por CFA (i.pl.), como ainda diminuiu o edema de pata após o quinto dia de tratamento. As doses administradas diariamente (100 mg.kg -1 durante 15 dias) não apresentaram alteração macroscópica e nem sobre o peso absoluto e o peso relativo dos órgãos vitais (coração, pulmão, fígado, baço e rins). Portanto, o conjunto de dados apresentados sugerem que ST possui uma significativa atividade antinociceptiva e anti-inflamatória frente a modelos agudo e crônico em camundongos, com mecanismo de ação envolvendo, parcialmente, sua ação antioxidante e a interação sobre o sistema opióide e adenosinérgico, e também ação redutora de mediadores pró-inflamatórios. Desta forma, a espécie ST apresenta uma atividade potencialmente terapêutica que corrobora com seu uso popular. Porém mais estudos são necessários a fim de elucidar mais precisamente seu mecanismo de ação e se o mesmo é atribuído a um ou mais compostos do extrato. / The present study evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory effects of extracts obtained from Sida tuberculata (ST), popularly known as "guanxuma", on acute and chronic models in mice. In addition, were performed a phytochemical characterization and antioxidant and cytotoxic analysis in vitro. According to the data, leaf and root extracts presented a significant antioxidant effect (p <0.05) from the 0.015 and 0.03 mg.mL-1 doses respectively, however the leaves extract had a more pronounced action compared to the leaves root extract (<IC50) being selected for in vivo tests. Through the chemical analyzes, an analytical method was developed by UHPLC to determine the phytochemical marker, 20-hydroxyecdysone (20-HE), and eight compounds were identified, being 20HE the major compounds together with a Kaempferol derivative. In cytotoxicity tests, S. tuberculata leaf extract (STLE) and S. tuberculata root extract (STRE) demonstrated antiproliferative action against HepG2 and MCF-7 tumor cell lines (IC50 between 543.6 - 593.4 μg.mL-1 for STLE, and 397.1 - 493.9 mg.mL-1 for STRE). Besides, STLE decreased human leukocytes viability from dose of 10 μg.mL-1. In vivo assays demonstrated that STLE (10-300 mg.kg-1) given orally (p.o.) 1 h before the test, significantly inhibited the neurogenic and inflammatory phases in the formalin model (31.3 and 40.1% respectively). Likewise, STLE significantly decreased the contortions induced by acetic acid, reaching 71.8% inhibition at the dose of 100 mg.kg-1. The experiments showed, at least in part, the STLE mechanism of action involves the opioid and adenosinergic systems since its effect was reversed by Naloxone (non-selective opioid receptor inhibitor) and DPCPX (selective A1 adenosine receptor inhibitor) in acetic acid model. The evaluation by computational docking demonstrated that Kaempferol and 20HE compounds might interact primarily with the μ opioid receptor. Pretreatment with STLE (100 mg.kg-1) also reduced total cell migration, neutrophil number, MPO activity, and levels of IL-1β, IL-6 e TNF-α cytokines in the peritoneal fluid of animals submitted to carrageenan-induced peritonitis. In the same model, there was a reduction of TBARS levels and an increase in NPSH levels. In addition, treatment with STLE at 100 mg.kg-1 once daily also presented antinociceptive effect in chronic inflammatory pain model induced by CFA (i.pl.), and paw edema decreased after the fifth day of treatment. The doses administered daily (100 mg.kg-1 for 15 days) did not present macroscopic alteration and did not change the absolute weight and organs relative weight (heart, lung, liver, spleen and kidneys). Therefore, the data presented suggest that ST has a significant antinociceptive and anti-inflammatory activity against acute and chronic models in mice, with a mechanism of action involving, partially, its antioxidant action and the interaction on the opioid and adenosinergic system, as well as reducing action of pro-inflammatory mediators. Thus, the ST species presents a potential therapeutic action that corroborates with its popular use. However, more studies are needed in order to elucidate more precisely its mechanism of action and whether it is attributed to one or more compounds in the extract.
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Anatomia e perfil químico de duas espécies do gênero Smilax L. (Smilacaceae) / Anatomy and chemical profile of two species of the Smilax L. (Smilacaceae) genus

Silva, João Marcelo 14 December 2010 (has links)
As espécies do gênero Smilax L., conhecidas pelos nomes vulgares japecanga, cipó japecanga, salsaparrilha e aputá, são amplamente utilizadas como plantas medicinais, para os mais variados tipos de tratamentos. O presente estudo apresenta a análise dos caracteres anatômicos e do perfil químico de indivíduos da espécie Smilax syphilitica Humboldt & Bonpland ex Willdenow coletados em área de Mata Atlântica, em Santa Tereza ES e Smilax aff. syphilitica Humboldt & Bonbland ex Willdenow coletados na Floresta Amazônica, em Manaus. O material botânico foi herborizado e identificado pela especialista Profa. Dra. Regina Helena Potsch Andreata. As exsicatas foram registradas e incorporadas ao acervo do Herbário da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, sob os números 107665 e 111412. As amostras de folhas (região mediana: internervural, nervura central e bordo), de caules não espessados (terceiro entrenó, próximo ao solo, subterrâneo), de rizóforos e raízes adventícias foram fixadas em FAA 50 (1:1:8 formaldeído, ácido acético glacial e álcool etílico 50%), infiltradas em historesina (Leica Historesin), seccionadas em micrótomo rotativo, coradas e montadas em resina sintética. Também foram realizados testes histoquímicos usuais. Para realizar as análises da ornamentação cuticular ao microscópio eletrônico de varredura, amostras de folhas foram fixadas em Karnovsky, desidratadas em série de acetona e pelo método do ponto crítico do CO2, montadas em suporte de alumínio e revestidas com ouro. Os perfis cromatográficos de ambas as espécies foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Acoplada à Detector Diodo, utilizando-se extratos metanólicos (MeOH) de raízes e rizóforos. Observou-se que as espécies diferem com relação à ornamentação e à espessura cuticular, arranjo e espessamento parietal das células epidérmicas, tipos de estômatos, localização e natureza de conteúdos celulares, presença de idioblastos com ráfides, cristais prismáticos, e cristais de areia, presença de grãos de amido, e tipo de colênquima e presença de bainha esclerenquimática no pecíolo. As duas espécies apresentam rizóforos formadores de raízes adventícias, que podem ser brancas ou marrons dependendo do seu revestimento. Os perfis cromatográficos revelaram presença de substâncias fenólicas em ambas as espécies, porém, em rizóforos de amostras de S. syphilitica, foi observada maior complexidade química. As características anatômicas e químicas encontradas nas espécies estudadas proporcionarão uma base mais segura para a certificação e comercialização dessas plantas medicinais. / Species of the genus Smilax L., popularly known as japecanga, salsaparrilha and aputá are widely used as medicinal plants in many kinds of treatments. This study presents anatomical features and chemical profiles of the Smilax syphilitica Humboldt & Bonpland ex Willdenow from Atlantic Forest (Santa Teresa Espírito Santo) and S. aff. syphilitica Humboldt & Bonpland ex Willdenow from Amazon Forest (Manaus Amazonas). The botanical material was herborized and identified by the genus specialist, Prof. Dr. Regina Helena Potsch Andreata. The collection was registered in the Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz herbarium under the numbers 107665 and 111412. Leaf blades (median region: intervascular, midvein and edge), stems (third internode region, close to the ground internode and underground internode), rhizophores and adventitious roots were fixed in FAA 50 (1:1:8 formaldehyde, glacial acetic acid and 50% ethylic alcohol), embedded in Historesin (Leica Historesin), sectioned by rotary microtome, stained and mounted in synthetic resin. Also, usual histochemical tests were performed. To perform cuticle the cuticle ornamentation analyses under a scanning electron microscopy. Leaf samples were fixed in Karnovsky, dehydrated in acetone series and subjected to critical point method of CO2, mounted on aluminum stubs and coated with gold. Chemical profile of both species was analyzed by High Performance Liquid Chromatography Coupled with Diode Array Detector using methanol extracts (MeOH) of roots and rizophores. The studied species differ regarding cuticle thickness and ornamentation, cell wall thickness and arrangement in the epidermis, stomata classification, location and nature of chemical cell contents, presence of idioblasts with raphides, prismatic crystals, crystal sands, presence of starch grains, presence of collenchyma and thickened cells around vascular bundles in the petiole. Both species have rhizophores forming white and brown adventitious roots whose color depends on their covering tissue. Chemical profile showed presence of phenolic compounds in both species, although in S. syphilitica it was observed higher chemical complexity. The anatomical and chemical characteristics found in the studied species will provide a more secure basis for the certification and commercialization of these medicinal.
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Potencial antiinflamatório do extrato aquoso de Echinodorus macrophyllus e de suas frações em modelo de inflamação aguda / Anti-inflammatory potential of aqueous extract of Echinodorus macrophyllus and its fractions in acute inflammation model

Girlaine Pereira da Silva 14 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Echinodorus macrophyllus (Alismataceae), conhecida como chapéu de couro no Brasil, é usada popularmente para tratar doenças reumáticas e inflamatórias. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos antiinflamatórios do extrato aquoso de E. macrophyllus (EAEm) e suas frações etanólicas no modelo murino de air pouch. Para a obtenção das frações, 7 g do EAEm foram aplicadas em uma coluna cromatográfica aberta de sílica gel eluída com diferentes concentrações de etanol. Os cromatogramas do EAEm/frações foram obtidos usando um sistema de HPLC. Foram obtidas quatro frações, duas delas com maior rendimento. Resumidamente, a bolha de ar foi induzida pela injeção de 5 mL de ar estéril (s.c) no dorso de camundongos SW machos (25-35 g). Após 3 dias, mas 3 mL de ar estéril foram injetados para manter a bolha. No sexto dia, cada grupo (n = 4) foi tratado intraperitoneal (ip) ou oralmente (v.o) com EAEm (25 ou 250 mg/kg), Fr20 ou Fr40 (2,5, 25, 50 ou 100 mg/kg) e os controles com indometacina (10 mg/kg, v.o.) ou veículo (salina). Uma hora depois, 1 mL de salina ou de carragenina 1% estéril foi injetada dentro da bolha. Após 4 h, a cavidade foi lavada com NaCl 0,9%, EDTA 2 mM (1 mL), para a determinação do número de leucócitos, volume do exsudato e concentração de proteínas. Células do exsudato foram preparadas em citocentrífuga e coradas pelo método do Panótico para a contagem diferencial dos leucócitos. Cortes histológicos coletados dos diferentes grupos foram fixados com formol tamponado 10% (pH 7,4) por 7 dias, corados com HE e analisados em MO. A análise da expressão da iNOS e da COX-2 foi realizada em células do exsudato por RT-PCR. O acúmulo de nitrito (NO2&#8722;) no sobrenadante do cultivo de células RAW 264.7 foi determinado usando um ensaio colorimétrico baseado na reação de Griess. Os resultados foram expressos como média EP e comparados usando ANOVA seguido de teste de Dunnet. Os experimentos foram realizados em triplicata. No modelo air pouch, a injeção de carragenina 1% aumentou tanto a migração celular quanto a concentração de proteína no exsudato. Contudo, enquanto o pré-tratamento com a Fr40 aumentou a resposta inflamatória, o pré-tratamento com o EAEm e a Fr20, sobretudo por via i.p., inibiu esta resposta quando comparado ao grupo controle tratado apenas com o veículo. Assim, foram observadas as seguintes razões de inibição da migração de células: EAEm, i.p. a 25 mg/kg (66,44%) e a 250 mg/kg (87,27%) e Fr20 a 2,5 mg/kg (26,89%), 25 mg/kg (60,06%), 50 mg/kg (63,13%) e a 100 mg/kg (77,47%). Em relação à contagem diferencial, o EAEm e a Fr20 afetaram principalmente o número de neutrófilos, inibindo sua migração no exsudato. O EAEm e a Fr20 também reduziram a concentração total de proteínas no exsudato principalmente no tratamento i.p.; EAEm a 25 e 250 mg/kg mostrou 3,33 0,55 e 2,05 0,51 mg/mL, respectivamente, quando comparado aos grupos controles (Indometacina 2.88 0.64 mg/mL; Veículo 5.48 0.88 mg/mL). A Fr20 a 2,5, 25, 50 e 100 mg/kg mostrou 4,788 0,444, 1,417 0,519, 2,474 0,529 e 2,215 0, 361 mg/mL. A análise histológica mostrou infiltrado celular, principalmente composto de leucócitos polimorfonucleares ao longo da derme inflamada de animais tratados com veículo. O tratamento com o EAEm ou Fr20 reduziu a infiltração de leucócitos no tecido inflamado. Além disso, o tratamento com o EAEm e a Fr20 mostrou atividade supressora sobre a expressão de iNOS e COX-2, e mostrou efeitos inibitórios na produção de NO induzida por LPS. Concluindo, todos estes resultados confirmam o potencial antiinflamatório sugerido para esta planta e fornecem uma base para a compreensão de seus mecanismos moleculares de ação. Contudo, outros estudos devem ser realizados para melhor elucidar as vias pelas quais o EAEm e a Fr20 exercem seus efeitos antiinflamatórios. Além disso, estudos fitoquímicos devem ser realizados para identificar os compostos ativos no EAEm e na Fr20. / Echinodorus macrophyllus (Alismataceae), known as "chapéu de couro" in Brazil, is used popularly to treat rheumatic and inflammatory diseases. In this work we have evaluated the anti-inflammatory effects of the aqueous extract of E. macrophyllus (AEEm) and of its ethanolic fractions in mice air pouch model. Fractions were obtained by applying 7 g AEEm on a silica gel chromatography open column eluted with different ethanol concentrations. The fractions so obtained were evaporated under vacuum and lyophilized. Representatives chromatograms of EAEm/fractions were obtained using a HPLC system. We obtained four fractions, two with higher-yielding. Briefly, the air pouch was induced by 5 mL of sterile air injection (s.c.) on the back of male SW mice (25-35 g). After 3 days, 3 mL of sterile air has been injected again to keep it. After six days each group (n = 4) received intraperitoneal (i.p.) or oral (p.o.) treatment with AEEm (25 or 250 mg/kg), Fr20 or Fr40 (2.5, 25, 50 or 100 mg/kg) or controls indomethacin (10 mg/kg, p.o.) and vehicle (saline). One hour later 1 mL saline or carrageenan 1% sterile was injected into the pouch. After 4 h, the cavity was washed with NaCl 0.9%, EDTA 2 mM (1 mL), for determination of leukocyte numbers, final exudate volume and protein concentration. Cytospin preparations of exudates were stained with Panotic method for differential leukocyte count. Histological sections of tissue collected from different groups were fixed with 10% buffered formalin (pH 7.4) for 7 days and stained with HE and analyzed by MO. The iNOS and COX-2 expression analyses were performed on the exudate cells by RT-PCR. Accumulated nitrite (NO2&#8722;) in the media obtained from the RAW 264.6 cell cultures was determined using a colorimetric assay based on the Griess reaction. Results were expressed as mean SEM and compared using ANOVA and Dunnet&#8223;s test. Experiments were performed in triplicate. In air pouch model, carrageenan 1% increased both the cell migration and the exudate protein level. However, while pretreatment with Fr40 increased inflammatory response, the pretreatment with AEEm and Fr20, mainly i.p. inhibited its when compared to the control group treated only the vehicle. So, the following rates of inhibition of cell migration were observed: AEEm, i.p. at 25 mg/kg (66.44%) and at 250 mg/kg (87.27%) and Fr20 at 2.5 mg/kg (26.89%), at 25 mg/kg (60.06%), at 50 mg/kg (63.13%) and at 100 mg/kg (77.47%). Regarding the differential count, the EAEm and Fr20 affected mainly the content of neutrophils, inhibiting the neutrophils migration in exudate. AEEm and Fr20 also reduced the total protein level in exudates mainly in the i.p. treatment. AEEm at 25 and 250 mg/kg showed 3.33 0.55 and 2.05 0.51 mg/mL, respectively, when compared to controls groups (Indomethacin 2.88 0.64 mg/mL; vehicle 5.48 0.88 mg/mL). Fr20 at 2.5, 25, 50 and 100 mg/kg showed 4.788 0.444, 1.417 0.519, 2.474 0.529 and 2.215 0.361 mg/mL. The histological analysis showed cellular infiltrate, mainly composed by polymorphonuclear leukocytes throughout the inflamed dermis of animals treated with vehicle. Treatment with AEEm or Fr20 reduced the leukocyte infiltrate on inflamed tissue. In addition, treatment with AEEm and Fr20 showed suppressive activity on iNOS and COX-2 expression, and showed inhibitory effects on LPS-induced nitric oxide production. In conclusion, all these findings support an anti-inflammatory potential suggested for this plant and provides a basis for understanding their action molecular mechanism. However, further studies should be undertaken to better elucidate the pathways by which AEEm and Fr20 exert their anti-inflammatory effects. In addition, phytochemical studies must be underway to identify active compounds in AEEm and Fr20.

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