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Fontes de crescimento da agricultura do Nordeste : 1970-1999Correia Leitão, Janete January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Neste trabalho analisa-se a evolução da produção agrícola no Nordeste
brasileiro e suas fontes de crescimento nas últimas três décadas. Consideramse
como fontes de crescimento as mudanças verificadas: a) na área cultivada,
b) nos rendimentos por hectare, c) na localização geográfica da produção, ou
seja, a mudança na proporção da área cultivada de determinada lavoura
cultivada em vários Estados, e d) na composição da produção que resulta de
alterações na proporção da área total destinada à exploração das várias
culturas. É utilizado o modelo estrutural diferencial e os dados do IBGE para o
período 1970-1999. As fontes de crescimento foram analisadas para as
principais culturas, por Estado e para o Nordeste como um todo. Há culturas
nas quais o efeito-área é a fonte de crescimento principal como a banana,
cana-de-açúcar, cacau e laranja; há outras nas quais se destaca a elevação
dos rendimentos, como exemplo o abacaxi, o arroz, o tomate e a uva e ainda
outras onde a principal fonte é o efeito-localização a exemplo do feijão. da
laranja e da mandioca. Em relação aos Estados, o efeito-área mostrou-se
negativo para todos, em outros apenas o efeito -rendimento foi positivo, caso
dos Estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Alagoas e Bahia e o efeitocomposição
apresentou-se positivo para os Estados do Rio Grande do Norte e
de Pernambuco. No Estado da Paraíba, os efeitos rendimento e composição
contribuíram positivamente e para o Estado de Sergipe, todas as fontes de
crescimento foram negativas. Por fim, para o Nordeste como um todo,
evidencia-se redução da área cultivada em torno de 22% quando comparados
1999 e 1980, razão pela qual o efeito-área mostrou-se como fonte de
crescimento negativa bem como o efeito composição, ficando o efeito
rendimento como a única fonte que contribuiu positivamente
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