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O processo formal do primeiro movimento da Sinfonia n.3 de Mahler / -Penteado, Ronaldo Alves 06 November 2014 (has links)
Este trabalho tem como objetivo e se justifica por analisar o primeiro movimento da Sinfonia n. 3, de Mahler (1860-1911) sob a ótica da vertente teórica que considera a forma como processo, no tempo. Composta em 1895, esta peça apresenta uma combinação de processos harmônicos dilatados pelo uso do cromatismo, entradas sucessivas de elementos temáticos, passagens direcionadas por eventos com flutuações na densidade, textura, timbre e rítmica, o que resultou em certa dissolução nas fronteiras formais tradicionais. Para atingir tal meta, tem por base os conceitos de forma como processo segundo Schmalfeldt (2011); música como processo por Hasty (1997); e breves considerações acerca de filosofia do processo e devir, de acordo com Seibt (2013). De maneira complementar às nossas discussões acerca de forma como processo, o \"modelo\" de Forma Sonata se fundamenta em Hepokosky e Darcy (2006) e as funções formais da sentença, em Caplin (1998). Os gráficos de vozes condutoras schenkerianas são apresentados segundo Forte e Gilbert (1992), e Neumeyer e Tepping (1992); os cinco componentes da tonalidade, de acordo com Tymoczko (2011); aspectos de textura, rítmica e dinâmica têm por base as considerações apresentadas por Berry (1987), Erickson (1975), Kostka (2012) e Schoenberg (2008 [1967]); aspectos de cunho histórico se baseiam principalmente em Fischer (2011) e Liberman (2010). Na conclusão buscamos a inter-relação das questões históricas e as da análise musical, resgatando os principais aspectos de nossa análise processualmente baseada sob a luz de uma reflexão sobre as questões revelados. / This work aims to analyze the first movement of Mahler\'s 3rd Symphony from the perspective of Form as Process. Composed in 1895, this musical piece features a combination of expanded harmonic processes by use of chromaticism, thematic elements, and events with fluctuations in density, texture, timbre and rhythm, which results in some dissolution from formal boundaries. To achieve this goal, we have based on the concepts of Form as Process, according to Schmalfeldt (2011); Music as Process, according to Hasty (1997); and Process Philosophy and Becoming, according to Seibt (2013). Complementary to these ideas we present Sonata Form according to Hepokosky and Darcy (2006) and Sentence according to Caplin (1998). We also present concepts of these authors: Forte and Gilbert (1992) and Neumeyer and Tepping (1992), schenkerian analysis; Tymoczko (2011), Five Components of Tonality; Berry (1987), Erickson (1975), Kostka (2012) and Schoenberg (2008 [1967]), liquidation, aspects of texture, rhythm and dynamic; Fischer (2011) and Liberman (2010), historical perspective. At the conclusion we present reflections about our musical analysis and relate it to historical issues.
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O processo formal do primeiro movimento da Sinfonia n.3 de Mahler / -Ronaldo Alves Penteado 06 November 2014 (has links)
Este trabalho tem como objetivo e se justifica por analisar o primeiro movimento da Sinfonia n. 3, de Mahler (1860-1911) sob a ótica da vertente teórica que considera a forma como processo, no tempo. Composta em 1895, esta peça apresenta uma combinação de processos harmônicos dilatados pelo uso do cromatismo, entradas sucessivas de elementos temáticos, passagens direcionadas por eventos com flutuações na densidade, textura, timbre e rítmica, o que resultou em certa dissolução nas fronteiras formais tradicionais. Para atingir tal meta, tem por base os conceitos de forma como processo segundo Schmalfeldt (2011); música como processo por Hasty (1997); e breves considerações acerca de filosofia do processo e devir, de acordo com Seibt (2013). De maneira complementar às nossas discussões acerca de forma como processo, o \"modelo\" de Forma Sonata se fundamenta em Hepokosky e Darcy (2006) e as funções formais da sentença, em Caplin (1998). Os gráficos de vozes condutoras schenkerianas são apresentados segundo Forte e Gilbert (1992), e Neumeyer e Tepping (1992); os cinco componentes da tonalidade, de acordo com Tymoczko (2011); aspectos de textura, rítmica e dinâmica têm por base as considerações apresentadas por Berry (1987), Erickson (1975), Kostka (2012) e Schoenberg (2008 [1967]); aspectos de cunho histórico se baseiam principalmente em Fischer (2011) e Liberman (2010). Na conclusão buscamos a inter-relação das questões históricas e as da análise musical, resgatando os principais aspectos de nossa análise processualmente baseada sob a luz de uma reflexão sobre as questões revelados. / This work aims to analyze the first movement of Mahler\'s 3rd Symphony from the perspective of Form as Process. Composed in 1895, this musical piece features a combination of expanded harmonic processes by use of chromaticism, thematic elements, and events with fluctuations in density, texture, timbre and rhythm, which results in some dissolution from formal boundaries. To achieve this goal, we have based on the concepts of Form as Process, according to Schmalfeldt (2011); Music as Process, according to Hasty (1997); and Process Philosophy and Becoming, according to Seibt (2013). Complementary to these ideas we present Sonata Form according to Hepokosky and Darcy (2006) and Sentence according to Caplin (1998). We also present concepts of these authors: Forte and Gilbert (1992) and Neumeyer and Tepping (1992), schenkerian analysis; Tymoczko (2011), Five Components of Tonality; Berry (1987), Erickson (1975), Kostka (2012) and Schoenberg (2008 [1967]), liquidation, aspects of texture, rhythm and dynamic; Fischer (2011) and Liberman (2010), historical perspective. At the conclusion we present reflections about our musical analysis and relate it to historical issues.
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