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Modelos multiestado com fragilidade / Frailty multistate models

Costa, Renata Soares da 31 March 2016 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-09-23T13:03:28Z No. of bitstreams: 1 DissRSC.pdf: 1649931 bytes, checksum: c3449a4367ea7de9e327fa7dc9110861 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-27T19:22:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissRSC.pdf: 1649931 bytes, checksum: c3449a4367ea7de9e327fa7dc9110861 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-27T19:22:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissRSC.pdf: 1649931 bytes, checksum: c3449a4367ea7de9e327fa7dc9110861 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-27T19:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissRSC.pdf: 1649931 bytes, checksum: c3449a4367ea7de9e327fa7dc9110861 (MD5) Previous issue date: 2016-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Often intermediate events provide more detailed information about the disease process or recovery, for example, and allow greater accuracy in predicting the prognosis of patients. Such non-fatal events during the course of the disease can be seen as transitions from one state to another. The basic idea of a multistate models is that the person moves through a series of states in continuous time, it is possible to estimate the transition probabilities and intensities between them and the effect of covariates associated with each transition. Many studies include the grouping of survival times, for example, in multi-center studies, and is also of interest to study the evolution of patients over time, characterizing grouped multistate data. Because the data coming from different centers/groups, the failure times these individuals are grouped and the common risk factors not observed, it is interesting to consider the use of frailty so that we can capture the heterogeneity between the groups at risk for different types of transition, in addition to considering the dependence structure between transitions of individuals of the same group. In this work we present the methodology of multistate models, frailty models and then the integration of models with multi-state fragility models, dealing with the process of parametric and semi-parametric estimation. The conducted simulation study showed the importance of considering frailty in grouped multistate models, because without considering them, the estimates become biased. Furthermore, we find the frequentist properties of estimators of multistate model with nested frailty. Finally, as an application example to a set of real data, we use the process of bone marrow transplantation recovery of patients in four hospitals.We did a comparison of models through quality teasures setting AIC and BIC, coming to the conclusion that the model considers two random effects (one for the hospital and another for interaction transition-hospital) fits the data better. In addition to considering the heterogeneity between hospitals, such a model also considers the heterogeneity between hospitals in each transition. Thus, the values of the frailty estimated interaction transition-hospital reveal how fragile patients from each hospital are to experience certain type of event/transition. / Frequentemente eventos intermediários fornecem informações mais detalhadas sobre o processo da doença ou recuperação, por exemplo, e permitem uma maior precisão na previsão do prognóstico de pacientes. Tais eventos não fatais durante o curso da doença podem ser vistos como transições de um estado para outro. A ideia básica dos modelos multiestado é que o indivíduo se move através de uma série de estados em tempo contínuo, sendo possível estimar as probabilidades e intensidades de transição entre eles e o efeito das coivaráveis associadas a cada transição. Muitos estudos incluem o agrupamento dos tempos de sobrevivência como, por exemplo, em estudos multicêntricos, e também é de interesse estudar a evolução dos pacientes ao longo do tempo, caracterizando assim dados multiestado agrupados. Devido ao fato de os dados virem de diferentes centros/grupos, os tempos de falha desses indivíduos estarem agrupados e a fatores de risco comuns não observados, é interessante considerar o uso de fragilidades para que possamos capturar a heterogeneidade entre os grupos no risco para os diferentes tipos de transição, além de considerar a estrutura de dependência entre transições dos indivíduos de um mesmo grupo. Neste trabalho apresentamos a metodologia dos modelos multiestado, dos modelos de fragilidade e, em seguida, a integração dos modelos multiestado com modelos de fragilidade, tratando do seu processo de estimação paramétrica e semiparamétrica. O estudo de simulação realizado mostrou a importância de considerarmos fragilidades em modelos multiestado agrupados, pois sem consider´a-las, as estimativas tornam-se viesadas. Al´em disso, verificamos as propriedades frequentistas dos estimadores do modelo multiestado com fragilidades aninhadas. Por fim, como um exemplo de aplicação a um conjunto de dados reais, utilizamos o processo de recuperação de transplante de medula óssea de pacientes tratados em quatro hospitais. Fizemos uma comparação de modelos por meio das medidas de qualidade do ajuste AIC e BIC, chegando `a conclusão de que o modelo que considera dois efeitos aleatórios (uma para o hospital e outro para a interação transição-hospital) ajusta-se melhor aos dados. Além de considerar a heterogeneidade entre os hospitais, tal modelo também considera a heterogeneidade entre os hospitais em cada transição. Sendo assim, os valores das fragilidades estimadas da interação transição-hospital revelam o quão frágeis os pacientes de cada hospital são para experimentarem determinado tipo de evento/transição.
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Fragilidade e desempenho cognitivo em idosos clientes de uma operadora de saúde da zona norte da cidade do Rio de Janeiro / Frailty and cognitive performance in elderly of a private health care in the northern Rio de Janeiro city

Camila de Assis Faria 26 April 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Alguns autores entendem o declínio cognitivo como fator de risco para fragilidade. No entanto, outros estudos apresentam a fragilidade como fator de risco para declínio cognitivo. O presente estudo também entende a relação entre fragilidade e desempenho cognitivo neste sentido. Ainda são poucos os estudos que avaliaram esta associação na literatura internacional e não identificamos nenhum estudo conduzido no Brasil, ou mesmo na América Latina, que a tenha investigado. Este estudo tem como objetivo, investigar a associação entre a síndrome da fragilidade e desempenho cognitivo em idosos, e o efeito da escolaridade e da idade nesta associação. Para isto, analisaram-se dados seccionais da Fase 1 do Estudo da fragilidade em Idosos Brasileiros (Rede FIBRA - Fragilidade em Idosos Brasileiros), relativos à clientes de uma operadora particular de saúde, com 65 anos ou mais, residentes na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A população final de estudo foi de 737 idosos. O desempenho cognitivo foi avaliado através do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Foram considerados frágeis os indivíduos que apresentaram três ou mais das seguintes características: perda de peso não intencional (mais de 4,5Kg no último ano); sensação de exaustão auto-relatada; baixo nível de força de preensão palmar (sujeitos no primeiro quintil); baixo nível de atividade física (sujeitos no primeiro quintil do Minnesota) e lentificação da marcha (sujeitos no primeiro quintil). Também foram coletadas informações sobre características socioeconômicas e demográficas, apoio social, condições médicas e capacidade funcional. O desempenho cognitivo (MEEM) e a fragilidade foram analisados como variáveis dicotômicas. Avaliou-se o papel da idade e escolaridade como possíveis modificadoras de efeito na associação entre fragilidade e baixo desempenho cognitivo. A avaliação da associação entre fragilidade e desempenho cognitivo foi feita através de regressão logística multivariada. A variável idade se comportou como modificadora de efeito na associação entre fragilidade e desempenho cognitivo, x(5) = 806,97, p<0,0001. O mesmo não ocorreu com a variável escolaridade. Os idosos frágeis apresentaram uma maior prevalência de baixo desempenho cognitivo, quando comparados aos idosos não-frágeis ou pré-frágeis, nos três estratos estudados (65 a 74 anos;75 a 84 anos; >_85 anos), p<0,001. A associação entre fragilidade e baixo desempenho cognitivo foi encontrada somente em idosos com 75 anos ou mais, sendo OR bruto=2,68 (IC 95% 1,29 5,53) para idosos de 75 a 84 anos e OR bruto= 6,39 (IC 95% 1,82 - 22,42) para idosos de 85 anos ou mais. Após ajuste pelas condições de saúde, capacidade funcional e pelas variáveis socioeconômicas e demográficas, a associação entre fragilidade e baixo desempenho cognitivo se manteve nesses estratos, OR aj=2,78 (IC 95% 1,23 - 6,27) para 75 a 84 anos e OR aj=15,62 (IC 95% 2,20 110,99) para 85 anos ou mais. A síndrome da fragilidade está, portanto, associada ao baixo desempenho cognitivo em idosos. A idade revelou-se como modificadora de efeito nesta associação. Os idosos com idade mais avançada revelaram uma associação mais expressiva entre os dois fenômenos. / Some authors understand that cognitive performance is a predictor of frailty. However, consistent studies show frailty as a predictor of cognitive decline. This study also considers the relationship between frailty and cognitive performance in this regard. There are still few studies that evaluated this association in international literature and have not identified any studies conducted in Brazil or in Latin America, which has investigated. The objectives of the study were to investigate the association between frailty syndrome and cognitive performance in older adults, and the effect of schooling and age in this association. Data used were from Phase 1 of the "Estudo da Fragilidade em Idosos Brasileiros" (Rede FIBRA - Fragilidade em Idosos Brasileiros), relating to customers of a private health provider, with 65 years and older living in the northern of Rio de Janeiro city. The final study population was 737 elderly. Cognitive performance was assessed using the Mini-Mental State Examination (MMSE). We considered frail individuals who exhibited three or more of the following: unintentional weight loss (more than 4.5 kg in the last year); feeling self-reported exhaustion, low grip strength (subject in the first quintile), low physical activity level (subject in the first quintile of Minnesota), slowness (subject in the first quintile). Socioeconomic and demographic characteristics, social support, medical conditions and functional capacity were also collected. The cognitive performance (MMSE) and the frailty were treated as ichotomous variables. We evaluated the age and schooling as effect modifiers on the association between frailty and low cognitive performance. The association between frailty and cognitive performance was evaluated by multivariate logistic regression. The age variable was an effect modifier in the association between frailty and cognitive performance, x (5) = 806.97, p <0.0001. The same hasnt happened with schooling. The frail subjects had a higher prevalence of low cognitive performance, compared to not frail or prefrail, in the three strata (65 to 74 years; 75 to 84 years, >_ 85 years), p<0.001. The association between frailty and low cognitive performance was found only in patients aged 75 years and older, crude OR=2.68 (95% CI 1.29 - 5.53) for aged 75 to 84 and crude OR=6,39 (95% CI 1.82 - 22.42) for 85 years and older. After adjusting for medical conditions, functional ability and the socioeconomic and demographic variables, the association between frailty and low cognitive performance remained in these strata, OR adj = 2,78 (95% CI 1,23 - 6,27) for 75 to 84 years and OR adj = 15,62 (95% CI 2,20 110,99) for 85 years and older. Frailty syndrome is associated with low cognitive performance in older adults. Age proved to be an effect modifier in this association. The oldest patients showed a more significant association between the two phenomena.
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A prevalência de quedas em idosos e a sua relação com a fragilidade e a capacidade funcional / Prevalence of falls in older adults and its relation to frailty and functional capacity

Jack Roberto Silva Fhon 10 June 2011 (has links)
As iatrogenias propiciam elevado custo para o cuidado e a recuperação do idoso. Dentre elas, as quedas podem causar múltiplas lesões físicas e transtornos psicológicos e associadas com a síndrome da fragilidade causam uma diminuição da capacidade funcional alterando as atividades rotineiras, além de riscos de complicações e morte. O presente estudo é epidemiológico, observacional e transversal, teve como objetivo determinar a prevalência de queda em idosos que vivem no domicílio e a sua relação com a capacidade funcional e a fragilidade. O local de realização foi a cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, obtendo-se uma amostra por conglomerado de duplo estagio de 240 sujeitos com idade acima de 60 anos de idade, de ambos os sexos. Os dados foram coletados por meio de visitas domiciliares no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O instrumento para a coleta de dados foi composto por questões sociodemográficas para caracterização do idoso; presença de morbidades; Mini Exame do Estado Mental (MEEM); avaliação de quedas; Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS); Medida de Independência Funcional (MIF) e Escala de Lawton e Brody (AIVD). A média de idade dos idosos estudados foi de 73,5 anos (± 8,4), estando 25% na faixa etária de 80 anos ou mais. Houve predomínio do sexo feminino (62,9%) e de casados (57,5%); 48,8% frequentaram a escola entre 1 a 4 anos; 29,2% moravam com o cônjuge e 71,3% não precisavam de cuidador. Quanto às morbidades 67,5% apresentaram hipertensão arterial; e os idosos que sofreram queda houve referencias dos problemas de ansiedade, depressão, doença gastrointestinal, incontinência urinária e/ou fecal, problemas de coluna e visão que foram estatisticamente significativos. Em relação às quedas a média foi 1,33 quedas (± 0,472); predominância de sexo feminino 68,8%, os idosos mais jovens caíram 67,5% em relação aos mais velhos; o local mais frequente da queda foi no quintal/pátio e no banheiro com 22,5%; 83,8% sofreram queda da própria altura e 46,3% apresentaram escoriações. As causas das quedas foram por alteração do equilíbrio (50%) e pisos escorregadios (26,3%), trazendo consequências como o medo de cair (67,5%) e dificuldade para andar (41,3%). Na avaliação com a Escala de Fragilidade de Edmonton 39,1% era frágil, sendo 18,3% portadores de fragilidade leve, 11,3% de fragilidade moderada e 9,6% de fragilidade severa, além de 24,6% aparentemente vulneráveis, sendo 63,4% do sexo feminino. Encontrou-se uma forte correlação entre o nível de independência funcional (MIF global, MIF motora e MIF cognitiva) e as AIVD com a idade, grau de fragilidade e número de morbidades (p<0,01). Concluiu-se que o idoso que sofreu queda e apresenta sinais de fragilidade apresentou um efeito negativo na capacidade funcional que está relacionada com a sua idade e ao número de morbidades no idoso. É importante implementar programas para a prevenção de quedas e o surgimento de fragilidade, além de investimentos tanto governamentais quanto no que se refere ao desenvolvimento de pesquisas sobre o tema. / The geriatric syndromes provide high iatrogenics bring high costs for care and rehabilitation of the elderly. Among them, given the different syndromes, there are the falls that can cause multiple physical injuries and psychological disorders, and that associated with the frailty syndrome cause decreased functional capacity by changing the routine activities, and risk of complications and death. This is an epidemiological study is observational, cross-cutting aimed to determine the prevalence of falls in older people living at home and its relationship with functional capacity and the fragility. The place for this research was in the city of Ribeirao Preto, São Paulo, obtaining a sample of double-stage cluster of 240 subjects aged over 60 years of both genders. Data were collected through home visits in the period November 2010 to February 2011. The instrument for data collection consisted of socio-demographic characteristics for the elderly; presence of morbidity, Mini Mental State Examination (MMSE), assessment of falls; Edmonton Frailty Scale (EFS), Functional Independence Measure (FIM) and Lawton and Brody Scale (IADL).The average age of the elderly was 73.5 years (± 8.4), 25% aged over 80 years or more. There were more females (62.9%) and married (57.5%) 48.8% attended school between 1-4 years, 29.2% lived with their spouse and 71, 3% did not need a caregiver. Regarding morbidity 67.5% had hypertension, and among the elderly who fell or suffered falls were references of problems or suffer from anxiety, depression, gastrointestinal disease, urinary incontinence and / or fecal incontinence, back problems and vision that were statistically significant. With regard to falls, the average was 1.33 falls (± 0.472), with a predominance of females 68.8%, the older younger fell 67.5% more compared to oldest old, the most frequent site of crash was in the backyard / courtyard and bathroom with 22.5%, 83.8% suffered falls from height and 46.3% had excoriations. The causes of falls were due to alteration in the balance (50%) and slippery (26.3%), bringing consequences such as fear of falling (67.5%) and difficulty walking (41.3%). In the evaluation with the Edmonton Frailty Scale 39.1% was fragile, and 18,3% patients with mild weakness of 11.3% and 9.6% of severe frailty, and 24,6% apparently vulnerable, 63.4% were female. We found a strong correlation between the level of functional independence (total FIM, motor FIM and cognitive FIM) and the IADL with age, degree of frailty and number of comorbidities (p <0.01). It was concluded that the elderly who suffered a fall and call signs of weakness will have a negative effect on functional capacity that is related to their age and number of comorbidities in the elderly. It is important to implement programs to prevent falls and the development of frailty, and investments both government and in relation to research on the topic.
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Efeito do treinamento de força em associação à  suplementação de proteína e creatina sobre a composição corporal, força e funcionalidade de idosos frágeis e pré-frágeis / The effect of resistance training in association with protein and creatine supplementation on body composition, strength and functionality of frail and pre-frail elderly

Mariana Dutilh de Capitani 09 April 2018 (has links)
CAPITANI, MD. Efeito do treinamento de força em associação à suplementação de proteína e creatina sobre a composição corporal, força e funcionalidade de idosos frágeis e pré-frágeis; 2018; 65p.; Dissertação (Mestre em Ciências) - Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2018. O envelhecimento é acompanhado de alterações negativas sobre a composição corporal e funcionalidade do indivíduo. Denominado sarcopenia, esse quadro pode ser mais ou menos acentuado e pode levar o idoso à fragilidade, uma condição de alto risco de desfechos adversos como quedas, hospitalizações e, até mesmo, óbito. O exercício físico, em particular o treinamento de força (TF), tem sido recomendado para induzir ganhos de força, massa muscular e funcionalidade em idosos. A fim de somar forças para contra-atacar a sarcopenia e maximizar a resposta do idoso frente à resistência anabólica, a associação de intervenções alimentares como a suplementação de proteína e creatina (Cr) tem se mostrado promissora. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do TF em associação à suplementação de Cr e proteína sobre a composição corporal, força, funcionalidade, qualidade de vida, parâmetros bioquímicos e função renal de idosos frágeis e pré-frágeis. Os idosos incluídos no estudo (72,4 ± 6,2 anos; 27,5 ± 5,0 kg/m² de IMC; 84% bem nutridos) eram predominantemente pré-frágeis e foram alocados nos grupos experimentais a receber as seguintes suplementações: W (2x 15g whey protein; n=22), Cr (2x 15g placebo + 2x 3g creatina; n=22), P (2x 15g placebo; n=22), WCr (2x 15g whey protein + 2x 3g creatina). Durante 16 semanas todos os grupos realizaram TF (50-70% 1RM)2 vezes por semana e consumiram a suplementação diariamente. O consumo de proteína não era diferente entre os grupos antes da suplementação (0,81-0,97g/kg/dia; p>0,05). Foram avaliados força dinâmica (1RM \'leg-press\' e supino) e isométrica (\'handgrip\', pico de força isométrica -PFI e taxa de desenvolvimento de força - TDF), funcionalidade (\'timedup-and-go\', \'timed stands\' e equilíbrio), composição corporal (gordura corporal, massa magra corporal e apendicular, área de secção transversa - AST do reto femoral e vasto lateral), qualidade de vida, parâmetros bioquímicos e função renal por clearance de 51Cr-EDTA. O TF, independente do suplemento ingerido, resultou em ganhos de força (27,5% no 1RM leg-press; 23,6% no 1RM supino; 8,2% no PFI; 12,4% na TDF; p<0,0001), melhora da funcionalidade (\'timed stands\', p<0,0001), aumento da massa magra corporal e apendicular (1,6% e 2,4% respectivamente; p<0,0001), aumento da AST do reto femoral e vasto lateral (1,0% e 5,2% respectivamente; p<0,0001) e melhores índices da qualidade de vida (p<0,02). As taxas de filtração glomerular e parâmetros bioquímicos não apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo (p>0,05), exceto o Col-HDL, que aumentou em média 1,85mg/dL (p=0,05). Como conclusão, para essa amostra de idosos predominantemente pré-frágeis, sem risco nutricional, e com um consumo de proteína acima do que recomenda a RDA, o treino foi eficaz em aumentar força, massa muscular, melhorar a funcionalidade e qualidade de vida, sem efeito adicional da suplementação de proteína e/ou creatina e sem efeito deletério da suplementação sobre a função renal / Aging is accompanied by negative changes on subject\'s body composition and functionality. Also known as sarcopenia, this condition can be more or less severe and it can lead to frailty, when the elderly are at high risk of negative outcomes such as falls, hospitalization and death. Physical exercise, in particular resistance training (RT), is recommended to promote gains in strength, muscle mass and functionality in older adults. In order to add power to counterattack sarcopenia and overcome anabolic resistance, the association of diet interventions, such as protein and creatine supplementation, has been shown to be promising. The aim of the present study is to investigate the effect of the association of RT with protein and creatine supplementation on body composition, strength, functionality, quality of life, biochemical parameters and kidney function in frail and pre-frail elderly. The elderly engaged in the study (72,4 ± 6,2 years old; 27,5 ± 5,0 kg/m² of BMI; 84% well-nourished) were mostly pre-frail and were allocated in experimental groups to receive the following supplements: W (2x 15g whey protein; n=22), Cr (2x 15g placebo + 2x 3g creatine; n=22), P (2x 15g placebo; n=22), WCr (2x 15g whey protein + 2x 3g creatine). During 16 weeks all groups performed RT (50-70% 1RM) - twice a week and had to take daily supplementation. Protein consumption was not different between groups before supplementation (0,81-0,97g/kg/day; p>0,05). The following parameters were measured: dynamic (1RM leg and chess-press) and isometric strength (handgrip, isometric peak force - IPF and rate of force development - RFD), functionality (timed up-and-go, timed stands and balance tests), body composition (fat mass, appendicular and total muscle mass, rectus femoris and vastus lateralis cross-sectional area - CSA), quality of life, biochemical parameters and kidney function by 51Cr-EDTAclearance. RT, without additional effect of supplementation, was responsible for increases in strength (27,5% on 1RM leg-press; 23,6% on 1RM supino; 8,2% on PFI; 12,4% on TDF; p<0,0001), better functionality (timed stands, p<0,0001), increase in appendicular and total muscle mass (1,6% and 2,4% respectively; p<0,0001), increases in rectus femoris and vastus lateralis CSA (1,0% and 5,2% respectively; p<0,0001) and better quality of life index (p<0,02). Glomerular filtration rates and biochemical parameters didn\'t show any time effect (p>0,05), except from HDL-col that increased 1,85mg/dL in average (p=0,05). In conclusion, for this sample of elderly people, mostly pre-frail, well-nourished and with protein intake above RDA, RT was effective in promoting gains in strength, muscle mass, functionality and quality of life, with no additional effect from protein and/or creatine supplementation, and without deleterious effects of supplementation for kidney function
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Associação entre incontinência urinária e os critérios de fragilidade em idosos em atendimento ambulatorial / Association between urinary incontinence and criteria of frailty in the elderly receiving ambulatory care

Silva, Vanessa Abreu da, 1980- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Maria José D'Elboux / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T10:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_VanessaAbreuda_M.pdf: 1535963 bytes, checksum: bc11dc389d43ae10604ddb507841ab6c (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre incontinência urinária (IU) e os critérios de fragilidade em idosos atendidos em um Ambulatório de Geriatria de um Hospital Universitário. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Foram entrevistados 100 idosos no ambulatório de geriatria de um hospital universitário do município de Campinas, São Paulo. As características predominantes da amostra foram: sexo feminino (74,0%); idade superior a 70 anos (78,0%) com média de 76,6 anos (±7,8); procedência município de Campinas (54,0%) e baixa escolaridade (49,0%). A amostra contou com 41,0% dos sujeitos considerados pré-frágeis e 59,0% como frágeis. Referiram IU 65,0% dos idosos, destes 40 (61,4%) relataram perda de urina diversas vezes ao dia e em pequena quantidade. O escore referente ao impacto da IU na vida diária dos idosos variou de zero a 10 (média 4,85), e muitos idosos (49,2%) o considerou muito grave. As principais causas ou situações de perda urinária apontadas pelos 65 idosos foram: antes de chegar ao banheiro (76,9%%) e perda ao tossir ou espirrar (56,9%). Na comparação entre os idosos com e sem IU e os critérios de fragilidade, houve diferença estatisticamente significativa (p=0,0011) quanto ao número de critérios, ou seja, 62,8 % dos idosos sem IU apresentaram 1 a 2 critérios (pré-frágeis), enquanto, 70,7% dos idosos com IU apresentaram 3 ou mais critérios (frágeis). A análise de regressão logística multivariada mostrou que os idosos que pontuam para o critério de fragilidade lentidão têm risco 5.0 vezes maior de IU (OR=4,99) e os idosos que apresentam exaustão têm risco 4.9 vezes maior (OR=4,85). Considerando-se o risco de IU, os idosos com ITU têm risco 6,2 vezes maior de IU dos que aqueles idosos sem ITU. Com relação à mobilidade os idosos com menor escore na MIF tem maior risco de IU, ou seja, a cada redução de um ponto no escore da MIF o risco de IU aumenta 1,18 vez ou 18%. Conclui-se que a ocorrência de IU na amostra foi elevada e os idosos com IU apresentaram maior número de critérios de fragilidade quando comparados aos idosos sem IU. Os critérios lentidão e exaustão apresentaram associação significativa com IU. A ITU e a perda de mobilidade são fatores de risco para IU em idosos com critérios de fragilidade e, portanto as estratégias de intervenções a serem planejadas e implementadas devem contemplar, entre esses idosos, medidas de manutenção e prevenção da perda de mobilidade, avaliação de histórico de ITU / Abstract: This study aimed to investigate the relationship between urinary incontinence (UI) and criteria of frailty in elderly patients receiving ambulatory care of a University Hospital. This is a quantitative, descriptive and transversal study. We interviewed 100 elderly people in geriatric outpatient clinic of a university hospital in Campinas, São Paulo. The predominant characteristics of the sample were female (74,0%) aged over 70 years (78,0%) with a mean of 76.6 years (± 7.8), founded in Campinas (54,0%) and low education (49.0%). The sample had 41.0% of subjects classified as pre-frail and fragile as 59.0%. IU reported 65.0% of participants, these 40 (61,4%) reported loss of urine several times a day and in small quantity. The score relating to the impact of UI on daily life of the elderly ranged from zero to 10 (average 4.85), and most patients (49,2%) considered it very serious. The main causes of urinary leakage or situations identified by the 65 seniors were: before reaching the bathroom (50%) and loss when coughing or sneezing (37%). In the comparison between those with and without UI and criteria of frailty, there was a statistically significant difference (p = 0.0011) for number of criteria, ie, 62.8% of the elderly had no IU 1-2 criteria (pre weak-), while 70,7% of the elderly with UI had three or more criteria (fragile). A multivariate logistic regression analysis showed that older people who score in the criterion of fragility slowness have 5.0 times greater risk of UI (OR = 4.99) and the elderly who have exhausted have 4.9 times higher risk (OR = 4.85) . Considering the risk of urinary incontinence, elderly patients with UTI have 6.2 times greater risk of UI than those elderly without UTI. With respect to the elderly with mobility lower scores MIF has a higher risk of UI, ie, every reduction of one point in the MIF score the risk of UI increases 1.18 times or 18%. The results show high prevalence of UI in the sample and the elderly with UI had a higher number of criteria of frailty compared to the elderly without urinary incontinence. The criteria slowness and exhaustion were significantly associated with UI. The ITU and the loss of mobility are risk factors for urinary incontinence in older people with frailty criteria, and therefore strategies for interventions to be planned and implemented should address, among those aged, maintenance measures and prevention of loss of mobility, evaluation of UTI history, and attention the elderly / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Aspectos da Síndrome da Fragilidade em idosos na cidade de Ribeirão Preto / Aspects of Frailty Syndrome in the elderly people in the city of Ribeirão Preto

Larissa Barradas Calado 19 February 2013 (has links)
Este foi um estudo populacional de caráter transversal, com o objetivo de determinar a prevalência da síndrome da fragilidade entre idosos em Ribeirão Preto e o perfil sócio demográfico e clínico desta população, além de avaliar associações entre fragilidade e alterações metabólicas. A amostra foi obtida de forma casualizada por conglomerados por área. Foram excluídos indivíduos com déficit cognitivo grave, acamados, em uso de cadeira de roda, portadores de sequelas grave de Acidente Vascular Cerebral, com Doença de Parkinson grave, idosos que estavam em estágio terminal ou em tratamento para câncer, exceto o de pele. Um instrumento padrão de avaliação foi elaborado incluindo várias características. Este estudo adotou critérios de fragilidade de acordo com a definição de Fried e colaboradores. Foram realizadas medidas do peso, altura, circunferência abdominal e da pressão arterial. As variáveis analisadas neste projeto são relativas às características sócio-demográficas, medidas antropométricas, pressão arterial e dados clínicos, além dos critérios do fenótipo da fragilidade. Ao total, 385 voluntários foram selecionados, sendo 64,7% do sexo feminino. A idade média dos participantes foi 73,9 ± 6,5 anos. Houve predominância da etnia branca, nível de escolaridade de 1 a 4 anos, estado civil casado, possuir quatro ou mais filhos. Treze por cento das mulheres referiu viver só. Entre os homens, 96,4% referiram ainda trabalhar e 77,9% referiram representar o principal sustento da casa. A renda familiar média foi de R$ 1.749,00. Hipertensão arterial sistêmica foi a doença auto-referida mais prevalente. Trinta por cento dos voluntários ingeriam dois ou três medicamentos ao dia. Mulheres utilizavam mais medicamentos que os homens (p=0,004). Não se observou diferença entre os níveis de pressão arterial sistólica ou diastólica e pressão arterial sistólica e diastólica ortostática entre os sexos. Idosos apresentaram maior média de circunferência abdominal (p<0,01), porém, 74,3% das mulheres encontravam-se com a circunferência abdominal acima do valor considerado como normal. A média do índice de massa corpórea dos homens foi de 26,6 ± 4,5 Kg/m2 e das mulheres foi de 27, 7± 5,3 Kg/m2 (p=0,03), No presente estudo, foram considerados como frágeis 9,1% da amostra, 49,6% como pré-frágeis e 41,3% como não-frágeis. Quanto aos critérios da síndrome da fragilidade 12,5% dos participantes apresentaram perda de peso no último ano; 20,5% fadiga; 17,1% lentidão; 24,4% baixo nível de atividade física e 20,5% baixa força de preensão palmar. O grupo dos frágeis apresentou maior média de idade (p<0,01). Quanto mais idoso o indivíduo, mais critérios ele pontuou para fragilidade. Idosos frágeis foram em mais consultas médicas (p=0,03) e tiveram maior chance de internação (p<0,001) no período de 12 meses. A circunferência abdominal e o índice de massa corpórea foram semelhantes em todos os níveis de fragilidade. Não foi observada diferença em relação à pressão arterial sistólica e diastólica nos três grupos de fragilidade. Ao comparar-se a pressão arterial ortostática entre os grupos, houve diferença limítrofe (p=0,06) quanto à diastólica, verificando-se, na análise pós-teste (Bonferroni), valor menor da pressão arterial no grupo dos frágeis do que no grupo dos não-frágeis (p=0,03). A pressão arterial ortostática sistólica foi semelhante em todos os grupos. Observa-se que houve forte correlação do índice de massa corpórea apenas com a circunferência abdominal, o que foi observado nos três níveis de fragilidade. Concluiu-se que 9,1% dos idosos de Ribeirão Preto são frágeis. Os idosos frágeis são mais velhos e tem maior chance de internação. A pressão arterial diastólica em ortostase tende a ser menor entre os frágeis. Há uma forte correlação entre índice de massa corpórea e circunferência abdominal em todos os níveis de fragilidade / This was across-sectional population study, with the objective of determining the prevalence of the syndrome of frailty among older individuals in Ribeirão Preto and sociodemographic and clinical profile of this population. And to evaluate associations between frailty and metabolic changes. The sample was randomly by clusters area. Exclusion criteria: severe cognitive impairment, bedridden, using a wheelchair, people with severe sequelae of stroke, severe Parkinson\'s disease, terminally ill or in treatment for cancer, except skin. A standard assessment tool was developed including various features. This study adopted criteria of frailty according to the definition of Fried et al. Weight, height, waist circumference and blood pressure were measured. The variables analyzed in this project are related to socio-demographic characteristics, anthropometric measurements, blood pressure and clinical profile, in addition to the criteria of the phenotype of frailty. In total, 385 volunteers were selected. The mean age was 73.9±6.5 years, with prevalence of female gender (64,7%), caucasian, married status, with education of 1-4 years, four or more children .Thirteen percent of women reported living alone. Among men, 96.4% reported still working and 77.9% reported that they represented the main breadwinner of the home. The median household income was R$ 1,749.00. Hypertension was the more prevalent self-reported disease.. Thirty percent of the volunteers ingested two or three medicines daily, with women using more than men (p=0.004). No difference was observed between the levels of systolic or diastolic blood pressure and systolic or diastolic orthostatic blood pressure between the sexes. Men had higher mean waist circumference (p <0.01), however, 74.3% of women were with waist circumference above of the considered normal. The mean of body mass index was 26.6±4.5 Kg/m2 for men and for women was 27.7±5.3 Kg/m2 (p =0.03). In the present study, 9.1% of the sample were considered as frail, 49.6% as pre-frail, and 41.3% were non-frail. Criteria used to define of frailty syndrome were evaluated and 12.5% of participants had weight loss in the last year, 20.5% exhaustion, 17.1% had slowness, 24.4% low activity and 20.5% had weakness. The frail group had higher mean age (p <0.01). Older individuals scored more criteria for frailty. Frail individuals were in more doctor visits (p=0.03)and had a greater chance of hospitalization (p <0.001) at 12 months. Waist circumference and body mass index were similar in all levels of frailty. There was no difference in systolic blood pressure and diastolic blood pressure in the 3 groups of frailty. When comparing orthostatic blood pressure among groups, there was borderline difference (p=0.06) in diastolic blood pressure. In the post-test analysis (Bonferroni), the frail group had lower diastolic blood pressure in orthostatic when compared with non-frail (p=0.03). Orthostatic systolic blood pressure was similar in all groups. It was observed that there was a strong correlation between body mass index with waist circumference, which was observed at all three levels of frailty. It was concluded that 9.1% of the elderly individuals in RibeirãoPreto are frail. The frail individuals are older and have a greater chance to hospitalization. Diastolic blood pressure while standing tends to be lower among frail ones. There is a strong correlation between body mass index and waist circumference in all levels of frailty.
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Fragilidade e doença de Parkinson / Frailty and Parkinson\'s disease

Richard Murdoch Montgomery 28 August 2018 (has links)
A Síndrome de Fragilidade (SF) e a Doença de Parkinson (DP) podem ser expressões comuns do envelhecimento. Há abundância de evidências relatando a importância da fragilidade como causa significativa de morbidade e mortalidade entre os idosos. Especificamente em países subdesenvolvidos, como o Brasil, onde a SF tem, possivelmente, maior prevalência, o conceito de fragilidade pode ser uma ferramenta importante para a identificação rápida e eficiente de pacientes com risco aumentado de desenvolver doenças graves e irreversíveis, ou mesmo morte. Não há estudos observacionais que detalhem a relação da SF e a DP. Para mensurar a SF, estudamos 90 pacientes com DP e usamos os critérios de Fried desenvolvidos em 2001, abrangentes, sensíveis e de fácil aplicação, levando em consideração cinco fatores: velocidade de marcha, atividade física, exaustão física, força de apreensão da mão dominante e perda de peso não intencional. Mensuramos a severidade e evolução da DP através da escala Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), amplamente usada na literatura. Acrescentamos a estas escalas o teste Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para melhor acompanhar a cognição. Mensuramos, então, estas três escalas, no início do estudo, após 3 meses e, finalmente, ao final do estudo, após 6 meses, entre 2 de janeiro de 2016 e 10 de julho de 2016 (183 dias). Valorizamos a comparação entre o momento incicial e final do estudo. Nesta tese procuramos observar pacientes com DP e a prevalência da SF e estudar características desta coorte que possam ter influência no aparecimento e evolução do fenótipo da SF. Procuramos avaliar correlações possíveis entre estas características, que possam ajudar a entender a SF e seus determinantes. Nesta coorte, obtivemos correlação positiva entre a idade destes pacientes e o aumento da prevalência de pacientes frágeis e pré-frágeis. O mesmo pôde ser observado em relação à escolaridade, ou seja, pacientes com menos anos de escolaridade apresentaram fenótipo pré-frágil ou frágil em maior proporção. Observamos correlação positiva e significativa entre a escala UPDRS aferida no momento inicial e o fenótipo de fragilidade ao final do estudo. Com o objetivo de aprofundar esta relação encontramos, especificamente, dentre as 4 partes da escala UPDRS, correlação específica e significativa entre a primeira parte (aspectos não motores da DP) e a evolução para fragilidade após 6 meses. Encontramos associação também entre o MEEM aferido no momento inicial e a progressão para SF ao final do estudo, achado que ajuda a corroborar a relação entre a primeira parte da escala UPDRS e a SF. Além disto, encontramos associação entre o tempo de caminhada no momento inicial do estudo e a evolução para SF e pior avaliação na escala UPDRS após 6 meses. Em associação a este achado, a presença de atividade física na rotina destes pacientes mostrou ter um efeito protetor em relação à SF. Foi significativo notar que as escalas UPDRS no primeiro momento e após 6 meses não mostraram alterações estatisticamente significativas em suas médias, de 71,20 e 70,91, respectivamente. Concluímos, assim, que devem haver fatores intrínsecos à DP com repercussão importante na evolução destes pacientes para SF. Pensamos que estes fatores estão reunidos dentro da parte I da escala UPDRS e do MEEM com estreita relação ao hábito de exercitar-se. Os fatores cognitivos, principalmente, de difícil mensuração e com ampla repercussão na vida destes pacientes, devem ser melhor estudados e valorizados em trabalhos prospectivos futuros sobre a DP e a SF / Frailty Syndrome (SF) and Parkinson\'s disease (PD). Frailty and DP may be common expressions of aging. There is an abundance of evidence reporting the importance of frailty as a significant cause of morbidity and mortality among the elderly. Specifically in underdeveloped countries, such as Brazil, where SF is possibly more prevalent, the concept of frailty can be an important tool for the rapid and efficient identification of patients at increased risk of developing serious and irreversible diseases, or even death. There is a lack of observational studies that detail the relationship between SF and PD. To measure SF, we studied 90 patients with Parkinson\'s Disease and used the Fried criteria developed in 2001, comprehensive, sensitive and easy to apply, taking into account five factors: andwalking speed, physical activity, physical exhaustion, dominant hand grasping force and unintentional weight loss. We measured the severity and progression of PD through the Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), widely used in the literature. We added to these scales the Mini Mental State Exam (MMSE) to better monitor cognition. We then measured these three scales at baseline, after 3 months, and finally at the end of the study, after 6 months, between January 2, 2016 and July 10, 2016 (183 days), giving priority for the period between the first moment and the last one of the study. In this thesis, we sought to observe patients with PD and the prevalence of SF and to study characteristics of this cohort that may influence the appearance and evolution of the SF phenotype. We tried to evaluate possible correlations between these characteristics, which may help to understand SF and its determinants. In this cohort, we had a positive correlation between the age of these patients and the increase in the prevalence of frail and pre-frail patients. The same could be observed in relation to schooling, that is, patients with less years of schooling presented a pre-frail or frail phenotype in greater proportion. We observed a positive and significant correlation between the UPDRS scale at baseline and the frailty phenotype at the end of the study. In order to deepen this relationship, we found, specifically among the 4 parts of the UPDRS scale, a specific and significant correlation between the first part (non-motor aspects of PD) and the evolution to frailty after 6 months. We also found an association between the MMSE measured at baseline and progression to SF at the end of the study, a finding that helps to corroborate the relationship between the first part of the UPDRS scale and SF. In addition, we found an association between the walking speed at the initial time of the study and the evolution to SF and worse evaluation on the UPDRS scale after 6 months. In association with this finding, the presence of physical activity in the routine of these patients showed to have a protective effect in relation to SF. It was significant to note that the UPDRS scales at the first moment and after 6 months did not show statistically significant changes in their means of 71.20 and 70.91, respectively. We conclude, therefore, that there must be intrinsic factors to PD with important repercussion in the evolution of these patients for the development of SF. We believe that these factors are brought together in Part I of the UPDRS and the MMSE with a close relationship to the practice of exercising. Cognitive factors, especially those that are difficult to measure and with a great repercussion in the life of these patients, should be better studied and evaluated in future prospective studies on PD and SF
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Modelos de fração de cura com fatores latentes competitivos e fragilidade / Frailty cure models with competitive latent factors

Renato de Azevedo Silva 06 May 2011 (has links)
Os modelos de riscos proporcionais são muito utilizados na análise do tempo de sobrevivência, porém, assumem implicitamente que, observado um conjunto de variáveis explicativas, a população em estudo seja homogênea e que os indivíduos permaneçam sob risco durante todo o período de observação ou até que apresentem o evento de interesse. Tais suposições não são adequadas quando os indivíduos da população em estudo possuem diferentes pré-disposições ao surgimento de uma doença ou quando estão sujeitos à cura após o período de tratamento. Esta dissertação discute o modelo de sobrevivência com fração de cura quando o evento de interesse é caracterizado por fatores latentes competitivos, enquanto a heterogeneidade não observada entre os riscos dos pacientes é modelada através de um fator aleatório denominado termo de fragilidade. / Proportional hazards models are widely used in the analysis of survival time, however, it is implictly assumed that given a set of explanatory variables, the population under study is homogeneous and individuals remain at risk throughout the observation period time or until they have the event of interest. However, such assumptions are not reasonable when individuals from the population under study have dierent pre-dispositions to the emergence of a disease or are subject to the cure after treatment. This work discusses the cure fraction model when the event of interest is characterized by latent competitive factors, with patient risk modeled by a random factor called frailty.
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Análise longitudinal de coinfecções por HPV em pacientes HIV-positivas / Longitudinal analysis of HPV coinfection in HIV-positive patients

Marcel de Souza Borges Quintana 01 February 2013 (has links)
Avaliamos a incidência e o clareamento para o vírus do papiloma humano (HPV) dos tipos oncogênicos e não-oncogênicos em uma coorte aberta com 202 mulheres portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV), e identificamos alguns fatores de risco e proteção associados a cada desfecho utilizando modelos de fragilidade Gama. No modelo de incidência, foram estudados os tempos até incidência de HPV oncogênicos e não-oncogênicos para cada mulher; no modelo de clareamento, foram estudados os correspondentes tempos até clareamento. Comparamos os erros-padrões estimados pela matriz de informação observada com os erros-padrões bootstrap para ambos os modelos e verificamos que a proposta de Verweij & Houwelingen (1994) para a matriz de variâncias e covariâncias dos parâmetros é a mais apropriada. Para a incidência de HPV oncogênicos, identificamos como fator de risco o uso de drogas em que a taxa de incidência para as pacientes que usam drogas é 1.88 (IC 90%, 1.01; 3.5) vezes aquela correspondente a mulheres que não usam e como fator de proteção a renda em que a taxa de incidência de pacientes com renda igual ou superior a 3 salários mínimos é 0.62 (IC 90%, 0.38; 1.00) vezes a taxa referente àquelas com renda menor que 3 salários mínimos. Para a incidência de HPV não-oncogênicos identificamos como fatores de risco a escolaridade e o total de gestações, em que, para a última, a taxa de incidência para as mulheres que tiveram mais do que uma gestação é 1.76 (IC 90%, 1.09; 2.86) vezes a taxa referente àquelas que tiveram uma ou nenhuma. Para o clareamento de HPV oncogênicos identificamos como fatores que indicam um clareamento mais rápido a renda, a idade e o tratamento antirretroviral (ARV), em que, para a última, supondo mulheres com fragilidades iguais, a taxa de clareamento para as pacientes que eram tratadas com o esquema inibidor de protease (IP) é 1.79 (IC 90%, 1.1; 2.9) vezes aquela correspondente a mulheres que não foram tratadas com nenhum tratamento ARV e como fator que indicam um clareamento mais lento o número de parceiros sexuais no último ano, em que, as pacientes com mais de um parceiro tiveram taxa de clareamento 0.39 (IC 90%, 0.16; 0.98) vezes a taxa de clareamento referente à uma mulher que teve um parceiro ou menos. Para o clareamento de HPV não-oncogênicos tivemos como fator que indica um clareamento mais lento o hábito tabagista em que, supondo fragilidades iguais, pacientes fumantes tem a taxa de clareamento 0.53 (IC 90%, 0.32; 0.87) vezes a taxa referente à uma mulher que não fuma. / We evaluated the incidence and clearance for oncogenic and non-oncogenic human papilloma virus (HPV) in an open cohort of 202 women infected with human immunodeficiency virus (HIV), and we identified some risk factors and protective factors for each outcome using Gamma frailty models. In the incidence model, we studied the incidence of stroke by oncogenic and non-oncogenic HPV for each woman; in the clearance model, the corresponding times to clearance were studied. We compared the standard errors estimated by the observed information matrix with bootstrap standard errors for both models and found that the variance and covariance matrix of the parameters proposed by Verweij & Houwelingen (1994) is more appropriate. For the incidence of oncogenic HPV, identified as a risk factor drug use and the incidence rate for patients who use drugs is 1.88 (90% CI, 1.01; 3.5) times the rate for those who do not use and as a protective factor income where the incidence rate is 0.62 (90% CI, 0.38; 1.00) times the rate for those earning less than 3 minimum wages. For the incidence of non-oncogenic HPV identified as risk factors schooling and total pregnancies, in which, for the latter, the incidence rate for women who had more than one pregnancy is 1.76 (90% CI, 1.09; 2.86) times the rate for those which have one or none. For clearance of oncogenic HPV identified as factors that indicate a faster clearance income, age and antiretroviral therapy (ART), in which, to the last, with women assuming equal frailties, the rate of clearance for patients who were treated with the protease inhibitor (IP) regimen is 1.79 (90% CI, 1.1; 2.9) times the rate for those who were not treated with any antiretroviral regimen and as a factor that indicates slower clearance the number of sexual partners in the last year, and for patients with more than one partner the clearance rate 0.39 (IC 90%, 0.16; 0.98) times the rate referring to a woman who had up to a partner. For the clearance of non-oncogenic HPV had a factor which indicates a slower clearance smoking habit, assuming equal frailties, smokers have the clearance rate 0.53 (90% CI, 0.32; 0.87) times the rate referring to a woman who does not smoke.
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Fragilidade na doença renal crônica: prevalência e fatores associados

Mansur, Henrique Novais 12 July 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-30T14:39:45Z No. of bitstreams: 1 henriquenovaismansur.pdf: 1812949 bytes, checksum: 6045d67979f9712ca8b184a24b03087d (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T15:57:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 henriquenovaismansur.pdf: 1812949 bytes, checksum: 6045d67979f9712ca8b184a24b03087d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T15:57:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 henriquenovaismansur.pdf: 1812949 bytes, checksum: 6045d67979f9712ca8b184a24b03087d (MD5) Previous issue date: 2012-07-12 / A fragilidade é caracterizada por um declínio na reserva fisiológica e se manifesta por perda de peso corporal, massa muscular, força e energia. É comum em idosos, e mais prevalente entre os pacientes com doença renal crônica (DRC), mesmo naqueles em idades mais jovens. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de fragilidade em pacientes com DRC em pré-diálise e os possíveis fatores comuns a ambas as síndromes, como por exemplo, disfunção endotelial, marcadores inflamatórios, acidose metabólica, anemia e baixo nível de vitamina D. Outro objetivo foi desenvolver um método menos subjetivo de avaliação de fragilidade e comparar seu desempenho com outro utilizado em pacientes com DRC, em relação a resultados negativos após um ano de seguimento. Neste estudo, foram avaliados transversalmente 61 pacientes adultos, de ambos os sexos, com DRC entre os estágios 3 e 5, em pré-diálise. O diagnóstico da DRC foi baseado nos critérios propostos pela National Kidney Foundation Kidney Disease Outcome Quality Initiative (NKF KDOQITM). A taxa de filtração glomerular (TFG) foi estimada a partir da creatinina sérica utilizando a fórmula MDRD. O diagnóstico de fragilidade foi baseado tal como proposto por Johansen et al. (2007), medindo lentidão / fraqueza (SF-36), baixa resistência / exaustão (SF-36), inatividade física e perda de peso involuntária. O critério fraqueza tinha valor de 2 pontos e os demais, 1 ponto. O paciente que obtivesse 3 ou mais pontos, era denominado frágil e os demais, não frágil. Nosso instrumento difere do de Johansen, porque usamos força de preensão manual para avaliação de fraqueza e teste de caminhada de 6 minutos para avaliar a inatividade física. Além dos testes de laboratório, as demais variáveis avaliadas foram proteína C reativa (PCR), interleucina 6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), a função endotelial (avaliada pela vasodilatação fluxo mediada da artéria braquial), a densidade óssea (DXA), a vitamina D (HPLC). A média de idade dos 61 pacientes incluídos neste estudo foi de 60,5 ± 11,5 anos, sendo 41% do sexo feminino e 43,9% brancos. Não houve diferença estatística entre as principais causas de DRC em pacientes frágeis e não frágeis: hipertensão (26,9% vs 31,4%), diabetes mellitus (11,4% vs 18,0%) e glomerulonefrite (20,0% vs 14,8%). A mediana (intervalo interquartil) da creatinina sérica foi de 2,3 (1,7-3,5) mg/dL e da TFG foi de 23 (16-39) ml/min/1.73 m2. A síndrome da fragilidade foi diagnosticada em 42,6% dos pacientes. Embora os pacientes frágeis fossem mais velhos (p = 0,0009), 30,8% eram menores de 60 anos. Os pacientes frágeis eram mais propensos a ser mulher (p = 0,02), tinham maior massa gorda (p = 0,05), mais osteoporose (p = 0,01), maior PTH (p = 0,02), baixo índice de saturação da transferrina (p = 0,02) e mais disfunção endotelial (p = 0,05). O constructo da fragilidade se correlacionou positivamente com a idade (r = 0,25, p = 0,05), massa gorda (r = 0,25, p = 0,04) e PTH (r = 0,30, p = 0,01), e negativamente com a disfunção endotelial (r= -0,367, p = 0,004). Na análise de regressão, o sexo feminino (OR: 11,3; IC 95% 2,3 - 55,6), a idade acima de 60 anos (OR: 4,0; IC 95% 1,0 – 16,2), a obesidade (OR: 6,6; IC 95% 1,1 – 36,7) e a disfunção endotelial (OR: 3,8; IC 95% 1,0 – 14,8) foram associados a um maior risco de fragilidade. Houve um acordo de 67% entre os critérios na identificação de pacientes frágeis. No entanto, ao comparar os dois instrumentos de avaliação de fragilidade, o nosso método foi melhor associado aos desfechos negativos. A fragilidade é frequente e precoce em pacientes com DRC em pré-diálise e se associa com resultados negativos. Distúrbio mineral ósseo e disfunção endotelial parecem ser potenciais mecanismos que associam a DRC e a fragilidade. / Frailty is characterized by a decline in physiological reserves and is manifested by losses of body weight, muscle mass, strength, and energy. It is common in the elderly, and more prevalent among patients with chronic kidney disease (CKD), even in those at younger ages. The aim of this study was to assess the prevalence of frailty in patients with CKD not yet on dialysis and the possible factors common to both syndromes, for example, endothelial dysfunction, inflammatory markers, metabolic acidosis, anemia, and low level of vitamin D. We also aimed to develop a less subjective method of assessment of frailty and compare its performance with another used in patients with CKD, regarding to negative outcomes after one year of follow-up. In this study, we evaluated cross-sectionally 61 adult patients of both sexes with CKD stages 3 to 5 not yet in dialysis. The diagnosis of CKD was based on the criteria proposed by the National Kidney Foundation Kidney Disease Outcome Quality Initiative (NKF KDOQITM). The glomerular filtration rate (GFR) was estimated from serum creatinine using the MDRD formula. The diagnosis of frailty was based as proposed by Johansen et al. (2007), measuring slowness/weakness (SF-36), poor endurance/ exhaustion (SF-36), physical inactivity, and unintentional weight loss. A total of 5 points was possible, with 2 points for weakness and slowness and 1 point for each of the other criteria. Patients scoring ≥3 were defined as frail. Our instrument differed from Johansen’s since we use handgrip for assessment of weakness and 6 minutes walking test to assess physical inactivity. The patients were divided in not frail (NF) and frail (F). Besides the lab tests, the other variables assessed were C reactive protein (CRP), interleukin 6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-), endothelial function (assessed by brachial artery flow-mediated vasodilatation), bone density (DXA), vitamin D (HPLC). The mean age of the 61 patients included in this study was 60,5±11,5 years old, 41 % were female, and 43,9% were white. There was no statistical difference between the main causes of CKD in frail and not frail patients: hypertension (26.9% vs. 31.4%), diabetes mellitus (11.4% vs. 18.0%), and glomerulonephritis (20.0% vs. 14.8%). The median (interquartil interval) serum creatinine was 2,3 (1,7-3,5) mg/dL, the GFR was 23 (16-39) mL/min/1.73 m2. The frailty syndrome was diagnosed in 42.6% of the patients. Although the frail patients were older (p= 0.0009), 30.8% were younger than 60 years. The frailty patients were more likely to be women (p= 0.02), had higher fat mass (p= 0.05), more osteoporosis (p= 0.01), higher PTH (p= 0.02), lower transferrin saturation ratio (p= 0.02) and more endothelial dysfunction (p= 0.05). The construct of frailty correlated positively with age (r= 0,25, p= 0.05), fat mass (r= 0.25, p= 0.04) and PTH (r= 0.30, p= 0.01), and negatively with endothelial dysfunction (r= -0.367, p= 0.004). In the regression analysis, female sex (OR: 11,3; IC 95% 2,3 - 55,6), age >60 years (OR: 4,0; IC 95% 1,0 – 16,2), obesity (OR: 6,6; IC 95% 1,1 – 36,7), and endothelial dysfunction (OR: 3,8; IC 95% 1,0 – 14,8) correlated with the frail phenotype. There was a 67% agreement of both criteria in identifying frail patients. However, when comparing both instruments of assessment of frailty, ours correlated better with negative outcomes. Frailty is frequent and early in CKD patients not yet in dialysis, and associates with negative outcomes. Bone mineral disorders, endothelial dysfunction seems to be potential mechanisms underlying the CKD and frailty.

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