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Estratégias para determinação de elementos traço em amostras ambientais e alimentícias da Baía de Todos-os-Santos por técnicas espectroanalíticas

Costa, Fernanda do Nascimento 02 1900 (has links)
Submitted by Jessica Alves (alves.jessica@ufba.br) on 2018-12-19T14:07:39Z No. of bitstreams: 1 TESE conferida para impressão 30 11 15.pdf: 5681431 bytes, checksum: 39a77906717f143604406b8eed48515c (MD5) / Approved for entry into archive by Jessica Alves (alves.jessica@ufba.br) on 2018-12-19T14:09:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE conferida para impressão 30 11 15.pdf: 5681431 bytes, checksum: 39a77906717f143604406b8eed48515c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-19T14:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE conferida para impressão 30 11 15.pdf: 5681431 bytes, checksum: 39a77906717f143604406b8eed48515c (MD5) / A Baía de Todos os Santos (BTS), embora tenha sido designada, em 1999, como uma área de proteção ambiental, por ser um dos mais ricos ecossistemas marinhos brasileiros, desde 1960 vem sofrendo com intensa industrialização, e associado com ocrescimento populacional urbano, resultou em sua degradação ambiental. Por volta do ano de 2009, uma plataforma de petróleo foi implantada em São Roque do Paraguaçu, região próxima à Salinas da Margarida, despertando interesse em realizar maiores investigações nessa localidade. Macroalgas e macrófitas são utilizadas para monitoramento de metais em ambientes marinhos, por bioacumularem e biomagnificarem os elementos. Mariscos e peixes, pois, além disso, são capazes de fornecer informações sobre biodisponibilidade desses elementos. Entre os metais com maior potencial contaminante está o Hg, e em virtude da sua capacidade de acumulação ao longo da cadeia trófica, a determinação de sua concentração é importante, sobretudo para população que consome altas quantidades de frutos do mar, como as litorâneas. Assim, esta tese foi dividida em três partes, e objetiva determinar as concentrações dos elementos traço Ba, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, Li, Mn, Mo, Ni, Pb, Sr, V e Zn em amostras de sedimentos, fanerógama marinha (Halodule wrightii), e três macroalgas (Padina sp., Caulerpa sp. e Hypnéia sp.), em sete localidades da Baía de Todos os Santos, Bahia, Brasil, e também em amostras de Anomalocardia brasiliana, Lucina pectinata, Callinetes sapidus, Bagre marinus e Diapterus sp. de Salinas da Margarida, cozidas e cruas.
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Avaliação de elementos inorgânicos e bifenilas policloradas no pescado comercializado no município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil / Evaluation of inorganic elements and polychlorinated biphenyls in fish marketed in the city of Niterói, Rio de Janeiro, Brazil

Medeiros, Renata Jurema January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-09-09T12:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 42.pdf: 3452315 bytes, checksum: 11e5cefc2fc25add737d9aba3372ae72 (MD5) Previous issue date: 2011 / Peixes e frutos do mar podem representar risco para a saúde humana, pois podem acumular contaminantes do ambiente aquático e ampliá-los para a cadeia alimentar. O objetivo deste estudo foi analisar e avaliar os níveis de elementos inorgânicos (alumínio, zinco, ferro, manganês, cobre, cobalto, arsênio, selênio, cádmio, bário, chumbo e bismuto) de bifenilas policloradas (PCBs) marcadores em 11 espécies de peixes (Salmo Salar, Sardinella brasiliensis, Pomatomus saltatrix, Micropogonias furnieri, Cynoscion leiarchus, Caranx crysos, Priacanthus arenatus, Mugil cephalus, Genypterus brasiliensis, Lopholatilus villarii e Pseudopercis numida) capturados na costa do Estado Rio de Janeiro, Brasil. As faixas das concentrações dos poluentes selecionados foram comparadas com as relatadas em outros estudos. Em alguns casos, a comparação de certos elementos na mesma espécie de peixe foi difícil devido à falta de dados. A concentração de alumínio foi significativamente elevada em todas as amostras. Todas as espécies apresentaram concentrações de arsênio superior ao limite máximo tolerável de 1 mg kg-1 exceto Cynoscion leiarchus, Caranx crysos, Mugil cephalus. Nenhuma espécie estudada apresentou valores de Cd e PB acima dos Limites Máximos recomendados pela legislação Brasileira. A análise de risco foi realizada através do cálculo da ingestão diária estimada (EDI) dos elementos traço analisados através do consumo das espécies de peixes marinhos estudadas e a determinação do quociente de risco (HQ). O As foi o único elemento que apresentou valores maiores que 1 para o HQ indicando risco a saúde humana. O percentual de gordura apresentou uma grande variação, semelhante a outros estudos descritos na literatura. As concentrações de PCBs também apresentaram uma grande variação mesmo entre indivíduos da mesma espécie... / Fish and seafood may represent risk for human health since they can accumulate contaminants from aquatic environment and magnify them up the food chain. The purpose of this study was to analyze and evaluate the levels of inorganic elements (aluminum, zinc, iron, manganese, cobalt, copper, arsenics, selenium, cadmium, barium, lead and bismuth) and marker polychlorinated biphenyls (PCBs) in 11 fish species (Salmo Salar, Sardinella brasiliensis, Pomatomus saltatrix, Micropogonias furnieri, Cynoscion leiarchus, Caranx crysos, Priacanthus arenatus, Mugil cephalus, Genypterus brasiliensis, Lopholatilus villarii and Pseudopercis numida) captured at Rio de Janeiro State Coast, Brazil. Concentration ranges of the selected pollutants were compared with those reported in other studies. In some cases, comparison of certain elements in the same fish species was difficult due to the lack of data. Aluminum concentration was significantly high in all samples and only Mugil cephalus, Cynoscion leiarchus and Caranx crysos presented arsenic concentrations below 1 mg•kg-1, limit recommended by Brazilian legislation. No species presented Cd and Pb values above maximum limits recommended by Brazilian legislation. The risk analysis was performed by calculating the estimated daily intake (EDI) from analysis of trace elements through the consumption of marine fish species studied and determination of the risk quotient (HQ). As was the only element with values greater than 1 for HQ, indicating risk to human health. Fat percentage varied widely which is in accordance to other studies described in the literature. PBCs concentrations also showed wide variation even among individuals of the same species. Cynoscion leiarchus presented the highest PCBs concentrations, which may be related to the natural habitat of this species. Contrary to expectations, fishes with the highest fat percentage did not presented higher PCBs concentrations. The concentrations of the sum of the six marker PCBs in different species ranged from 3.3 ng•g-1 lipid to 4040.5 ng•g-1 lipid.
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Determinação de iodo por espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente com configuração axial / Determination of iodine by inductively coupled plasma optical emission spectrometry with axial viewing

Oliveira, Adriana Alice de 23 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2286.pdf: 2104512 bytes, checksum: db97628de5ef675bf46acdc02d6363f1 (MD5) Previous issue date: 2009-01-23 / Universidade Federal de Minas Gerais / In this work it was evaluated the performance of an inductively coupled plasma spectrometer with axial viewed configuration for determining iodine in seafood and table salts. The emission lines of iodine were evaluated based on parameters such as signalto-background ratio (SBR), background equivalent concentration (BEC) and limit of detection (LOD). Interference effects caused by Na+, K+, and P in the emission signals of iodine and the occurrence of memory effects in nitric acid and in water-soluble tertiaryamines (CFA-C) media were also evaluated. Factorial design 2³ + Central Point + Star, was applied for evaluating the operational conditions of the ICP OES with axial configuration and also for an other equipment with radial configuration both applied for iodine determination. An optimum instrument operational condition was established for axial configuration and two optimum conditions for radial configuration. The axial configuration was five fold more sensitive than the radial configuration. The applicability of ICP OES with axial configuration for iodine determination was investigated. Both matrix matching and standard additions method were used for iodine quantification. For most samples, it was obtained a good agreement between both methods. Recoveries at 104 to 114 % range were reached even for samples that did not show values in agreement when applying matrix matching or the standard additions method. Iodine determination in seafood using ICP OES with axial configuration was also investigated. Sample preparation was based on alkaline extraction (CFA-C 10% v v-1 pH 8) with ultrasound bath for 3 h at a temperature of 80 ºC. Recoveries for oyster tissue (NIST 1566b) and non-fat milk powder (NIST 1549) certified reference materials were 113 and 102 %, respectively. / Neste trabalho avaliou-se um espectrômetro de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente com configuração axial para a determinação de iodo em amostras de frutos do mar e sal de cozinha. As possíveis linhas de emissão de iodo foram avaliadas considerando-se parâmetros como razão sinal analítico / sinal de fundo (SBR), concentração equivalente ao sinal de fundo (BEC) e limite de detecção (LOD). As possíveis interferências dos cátions Na+ e K+ e de P nos sinais de emissão de iodo e a ocorrência de efeito de memória em meio de HNO3 e em solução de aminas terciárias solúveis em água (CFA-C) também foram estudados. Planejamento fatorial 23 + Ponto Central + Estrela foi realizado para a avaliação das condições operacionais do ICP OES com configuração axial e de outro equipamento com configuração radial na determinação de iodo, obtendo-se uma região ótima de trabalho para a configuração axial e duas condições ótimas para a configuração radial. A configuração axial mostrouse cinco vezes mais sensível do que a configuração radial. A possibilidade de utilização do ICP OES com configuração axial para determinação de iodo em sal de cozinha foi investigada. Empregou-se compatibilização de matriz e o método das adições de padrão para a quantificação de iodo. Para a maioria das amostras obteve-se boa concordância entre ambos as estratégias de quantificação. Recuperações na faixa de 104 a 114 % foram obtidas mesmo para amostras nas quais não houve concordância entre os resultados obtidos empregando quantificação por compatibilização de matriz ou o método das adições de padrão. A determinação de iodo em frutos do mar por ICP OES com configuração axial também foi investigada. Como estratégia para preparo de amostra, empregou-se extração alcalina (CFA-C 10% v v-1 pH 8) com banho de ultrassom durante 3 h a 80°C. As recuperações obtid as para os materiais de referência certificados tecido de ostra (NIST 1566b) e leite em pó desnatado (NIST 1549) foram de 113 e 102 %, respectivamente.
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Métodos de microextração em fase líquida para a determinação espectrométrica de mercúrio em amostras de frutos do mar e óleo de peixe

Menezes, Rebeca Moraes 05 July 2018 (has links)
Submitted by rebeca menezes (reuesb@yahoo.com.br) on 2018-09-06T01:05:23Z No. of bitstreams: 1 TESE REBECA versao final.pdf: 3450587 bytes, checksum: ae8b704ec2603891e546bc4dfa9574a7 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-09-19T12:31:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE REBECA versao final.pdf: 3450587 bytes, checksum: ae8b704ec2603891e546bc4dfa9574a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-19T12:31:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE REBECA versao final.pdf: 3450587 bytes, checksum: ae8b704ec2603891e546bc4dfa9574a7 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB / As tendências atuais em Química Analítica estão conduzindo ao desenvolvimento de métodos que proporcionem a miniaturização e a redução na geração de compostos nocivos ao meio ambiente. Neste trabalho, foram propostos dois métodos para a pré-concentração de mercúrio empregando a microextração líquido-líquido com líquido iônico e controle de temperatura assistida por vortex (TC-IL-LPME) e microextração líquido-líquido dispersiva com solidificação da gota orgânica flutuante (DLLME-SFOD). Em ambos os métodos, a detecção foi realizada empregando-se espectrometria de absorção atômica com geração de vapor frio (CV AAS) e o reagente pirrolidina ditiocarbamato de amônio (APDC) foi utilizado como agente complexante para o Hg2+. O método de TC-IL-LPME desenvolvido consiste na dispersão do líquido iônico hexafluorofosfato de 1-butil-3-metilimidazólio ([Bmim][PF6]) na fase aquosa por agitação vigorosa em vortex, seguido de aquecimento em um banho-maria e resfriamento em banho de gelo. Após centrifugação, a fase enriquecida foi dissolvida em solução ácida para redução da viscosidade, e o mercúrio foi quantificado nesta mistura. Sob condições otimizadas, o método apresentou limite de detecção de 0,045 µgL-1, limite de quantificação de 0,15 µg L-1 e fator de enriquecimento igual a 54. O método foi aplicado na determinação de mercúrio em amostras de óleo de peixe. No método empregando a DLLME-SFOD, o solvente orgânico 1-dodecanol foi utilizado como extrator do complexo Hg-APDC. A dispersão do solvente orgânico em finas gotículas foi promovida pelo solvente dispersor etanol e agitação magnética. Em seguida, a gota foi congelada para facilitar a sua remoção. Após a dissolução com ácido nítrico, o teor de mercúrio foi determinado. Uma bomba peristáltica introduziu ar atmosférico para carrear o vapor de mercúrio gerado. Sob condições otimizadas, o método apresentou limite de detecção e quantificação de 0,067 g L-1 e 0,22 µg L-1, respectivamente. O método foi aplicado na determinação de mercúrio em peixes e molusco. Os dois métodos foram aplicados com sucesso na pré-concentração de mercúrio em amostras de alimentos e se apresentam como alternativas versáteis, ecológicas e muito eficientes. / ABSTRACT - Current trends in analytical chemistry are leading to the development of methods that provide miniaturization and reduction in the generation of compounds harmful to the environment. In this work, two methods were proposed for the preconcentration of mercury using temperature controlled-ionic liquid-dispersive liquid-liquid microextraction and vortex-assisted (TC-IL-LPME) and liquid-liquid dispersive microextraction with the solidification of the floating organic drop DLLME-SFOD). In both methods, detection was performed using cold vapor atomic absorption spectrometry (CV AAS), and the ammonium pyrrolidine dithiocarbamate (APDC) reagent was used as a complexing agent for Hg2+. The developed TC-IL-LPME method consists in dispersing the ionic liquid 1-butyl-3methylimidazolium hexafluorophosphate ([Bmim][PF6]) in the aqueous phase by vigorous vortexing, followed by heating and cooling in an ice bath. After centrifugation, the enriched phase was dissolved in an acid solution to reduce viscosity, and the mercury was quantified in this mixture. Under optimized conditions, the method had a detection limit of 0.045 μg L-1, a limit of quantification of 0.15 μg L-1 and an enrichment factor of 54. The method was applied to the determination of mercury in fish oil samples. In the method using DLLME-SFOD, 1-dodecanol was used as extraction solvent of the Hg-APDC complex. The dispersion of the organic solvent in fine droplets was promoted by the solvent dispersant ethanol and magnetic stirring. The drop was then frozen to facilitate removal. After dissolution with nitric acid, the mercury content was determined. Under optimized conditions, the method showed a limit of detection and quantification of 0.067 μg L-1 and 0.22 μg L-1, respectively. The method was applied to the determination of mercury in fish and crustacean. The two methods were successfully applied in the preconcentration of mercury in food samples and presented as versatile, ecological and very efficient alternatives.
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Identificação de proteínas IgE- reativas do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) / Identification of IgE- reactive proteins from seven-bearded shrimp (Xiphopenaeus kroyeri)

Ventura, Anne Karoline Rocha Medrado 29 March 2018 (has links)
A alergia alimentar tem se tornado um problema crescente de saúde pública em muitos países e pode ser desencadeada por qualquer alimento. Em crianças os alimentos considerados mais alergênicos são leite de vaca e ovo e em adultos há uma alta frequência de alergia a frutos do mar, sendo camarão o marisco considerado mais alergênico. Clinicamente a alergia a camarão pode se manifestar em diferentes formas como dermatite atópica, angioedema ou até mesmo anafilaxia. Com base na história clínica e avaliação de resultados de exames complementares foram selecionados 18 indivíduos alérgicos a camarão e 9 não alérgicos como grupo controle. Foram realizados testes in vitro para dosagem de IgE especifica no soro e teste cutâneo. Para reações ocorridas há mais de um ano foi realizada provocação oral para confirmação diagnóstica. O soro de todos os indivíduos do estudo foram testados em Western Blotting 1D e 2D com extrato de carne de camarão e casca separadamente da espécie Xiphopenaeus kroyeri, que possui grande importância por ser altamente consumida em nosso país além de estar entre as dez estirpes mais capturadas no mundo. Ainda assim não está presente em nenhum teste comercial disponível e não há nenhum alérgeno descrito para o mesmo. A caracterização de suas moléculas alergênicas é importante para melhor auxilio no diagnóstico e tratamento de pacientes alérgicos. As proteínas que apresentaram reatividade IgE especifica foram submetidas a espectrometria de massas para identificação. Foi possível identificar alguns homólogos de alérgenos de outras espécies de camarão como, tropomiosina, arginina quinase, proteína sarcoplasmática de ligação ao cálcio, actina, cadeia leve e pesada de miosina e hemocianina. Encontramos um possível novo alérgeno denominado como citocromo c oxidase (subunidade I) que não foi descrito anteriormente como proteína alergênica. Analisando sensibilidade e valor preditivo positivo das nossas proteínas sugerimos que algumas delas podem ser boas candidatas como futuros marcadores diagnósticos para alergia a camarão. Quando comparamos o perfil de proteínas reativas em carne e casca de camarão não observamos diferenças significativas entre elas. Essa é a primeira descrição de alergia para a espécie de camarão X. kroyeri, popularmente conhecido como camarão sete barbas, mostrando reatividade a IgE especifica em pacientes alérgicos a camarão / Food allergy has become a growing problem of public health in many countries, and can be triggered by any food. In children the most allergenic foods are cow\'s milk and egg; in adults there are high frequencies of allergy to seafood, and shrimps are considered the most allergenic seafood. Clinically, shrimp allergy can manifest itself in different forms, such as atopic dermatitis, angioedema or even anaphylaxis. Based on the clinical history and evaluation of the tests, we selected eighteen subjects that were allergic to shrimp, and nine non-allergic to shrimp as a control group. In vitro tests were performed to IgE specific dosage and cutaneous test with commercial extract. When reactions occurred more than one year before oral provocation test was performed for diagnostic confirmation. The serum of all individuals were tested in Western Blotting 1D and 2D with the shrimp meat and shell extracts separately from the species Xiphopenaeus kroyeri, which has great importance since is highly consumed in the Southeast region of our country and is among the top ten captured species in the world. Nevertheless, there are no commercial clinical tests available for it, and there is no specific allergen described, both of them would help the diagnosis and treatment of allergic patients. Proteins that showed specific IgE reactivity were submitted to mass spectrometry for identification. We identified some homologues allergens from other shrimp species such as tropomyosin, arginine kinase, calcium-binding sarcoplasmic protein, actin, myosin heavy chain and hemocyanin. We founded a possible new allergen called cytochrome c oxidase (subunit I), that was never previously described as an allergenic protein. Analyzing sensitivity and positive predictive value of our proteins we suggest that some of them may be good candidates as future diagnostic markers for shrimp allergy. When comparing the reactive proteins profile in shrimp meat and shell, we did not observe significant differences between them. This is the first description showing reactivity to specific IgE for shrimp species X. kroyeri, popularly known as shrimp seven beards, in patients allergic to shrimp
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Identificação de proteínas IgE- reativas do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) / Identification of IgE- reactive proteins from seven-bearded shrimp (Xiphopenaeus kroyeri)

Anne Karoline Rocha Medrado Ventura 29 March 2018 (has links)
A alergia alimentar tem se tornado um problema crescente de saúde pública em muitos países e pode ser desencadeada por qualquer alimento. Em crianças os alimentos considerados mais alergênicos são leite de vaca e ovo e em adultos há uma alta frequência de alergia a frutos do mar, sendo camarão o marisco considerado mais alergênico. Clinicamente a alergia a camarão pode se manifestar em diferentes formas como dermatite atópica, angioedema ou até mesmo anafilaxia. Com base na história clínica e avaliação de resultados de exames complementares foram selecionados 18 indivíduos alérgicos a camarão e 9 não alérgicos como grupo controle. Foram realizados testes in vitro para dosagem de IgE especifica no soro e teste cutâneo. Para reações ocorridas há mais de um ano foi realizada provocação oral para confirmação diagnóstica. O soro de todos os indivíduos do estudo foram testados em Western Blotting 1D e 2D com extrato de carne de camarão e casca separadamente da espécie Xiphopenaeus kroyeri, que possui grande importância por ser altamente consumida em nosso país além de estar entre as dez estirpes mais capturadas no mundo. Ainda assim não está presente em nenhum teste comercial disponível e não há nenhum alérgeno descrito para o mesmo. A caracterização de suas moléculas alergênicas é importante para melhor auxilio no diagnóstico e tratamento de pacientes alérgicos. As proteínas que apresentaram reatividade IgE especifica foram submetidas a espectrometria de massas para identificação. Foi possível identificar alguns homólogos de alérgenos de outras espécies de camarão como, tropomiosina, arginina quinase, proteína sarcoplasmática de ligação ao cálcio, actina, cadeia leve e pesada de miosina e hemocianina. Encontramos um possível novo alérgeno denominado como citocromo c oxidase (subunidade I) que não foi descrito anteriormente como proteína alergênica. Analisando sensibilidade e valor preditivo positivo das nossas proteínas sugerimos que algumas delas podem ser boas candidatas como futuros marcadores diagnósticos para alergia a camarão. Quando comparamos o perfil de proteínas reativas em carne e casca de camarão não observamos diferenças significativas entre elas. Essa é a primeira descrição de alergia para a espécie de camarão X. kroyeri, popularmente conhecido como camarão sete barbas, mostrando reatividade a IgE especifica em pacientes alérgicos a camarão / Food allergy has become a growing problem of public health in many countries, and can be triggered by any food. In children the most allergenic foods are cow\'s milk and egg; in adults there are high frequencies of allergy to seafood, and shrimps are considered the most allergenic seafood. Clinically, shrimp allergy can manifest itself in different forms, such as atopic dermatitis, angioedema or even anaphylaxis. Based on the clinical history and evaluation of the tests, we selected eighteen subjects that were allergic to shrimp, and nine non-allergic to shrimp as a control group. In vitro tests were performed to IgE specific dosage and cutaneous test with commercial extract. When reactions occurred more than one year before oral provocation test was performed for diagnostic confirmation. The serum of all individuals were tested in Western Blotting 1D and 2D with the shrimp meat and shell extracts separately from the species Xiphopenaeus kroyeri, which has great importance since is highly consumed in the Southeast region of our country and is among the top ten captured species in the world. Nevertheless, there are no commercial clinical tests available for it, and there is no specific allergen described, both of them would help the diagnosis and treatment of allergic patients. Proteins that showed specific IgE reactivity were submitted to mass spectrometry for identification. We identified some homologues allergens from other shrimp species such as tropomyosin, arginine kinase, calcium-binding sarcoplasmic protein, actin, myosin heavy chain and hemocyanin. We founded a possible new allergen called cytochrome c oxidase (subunit I), that was never previously described as an allergenic protein. Analyzing sensitivity and positive predictive value of our proteins we suggest that some of them may be good candidates as future diagnostic markers for shrimp allergy. When comparing the reactive proteins profile in shrimp meat and shell, we did not observe significant differences between them. This is the first description showing reactivity to specific IgE for shrimp species X. kroyeri, popularly known as shrimp seven beards, in patients allergic to shrimp
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Valor da determinação de IgE específica para tropomiosina no diagnóstico da alergia a camarão / Value of the determination of specific IgE for tropomyosin in the diagnosis of shrimp allergy

Dias, Paula Rezende Meireles 06 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A alergia a camarão é causa comum e potencialmente grave de alergia alimentar IgE mediada, incluindo anafilaxia. Ao contrário de outras alergias alimentares, a alergia a camarão afeta predominantemente adultos e geralmente é vitalícia. Até o momento, não existe terapia específica para a alergia a camarão. Os pacientes necessitam excluir o crustáceo de sua dieta e portar adrenalina auto-injetável, para uso em reações por exposição acidental. A complexidade do perfil alergênico do camarão tem sido cada vez mais reconhecida nos últimos dez anos. A proteína muscular tropomiosina foi o primeiro alérgeno do camarão identificado e é considerada o seu principal alérgeno. Alguns estudos indicam que a tropomiosina apresenta alta especificidade na alergia a camarão, sendo apontada como uma possível e importante ferramenta diagnóstica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da tropomiosina em pacientes brasileiros em restrição alimentar por suspeita de alergia a camarão. MÉTODOS: Selecionou-se 32 indivíduos com suspeita de alergia a camarão, os quais foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata para camarão (extrato) e \"in natura\" (cru e cozido), ácaros e barata. Também foram realizadas dosagens séricas de IgE específica para camarão, tropomiosina de camarão, ácaros e barata americana. Avaliou-se reatividade clínica a camarão através de testes de provocação oral. O camarão utilizado nos testes cutâneos e nos testes de provocação oral foi o Xiphopenaeus kroyeri (sete barbas). Foi realizado Western Blot 1 D dos pacientes alérgicos. Foram realizados cálculos de valor de corte para teste cutâneo de leitura imediata e IgE sérica específica através da utilização da curva ROC. RESULTADOS: Alergia a camarão foi confirmada em 17 pacientes. A IgE sérica específica para tropomiosina de camarão neste estudo apresentou sensibilidade de 58,8%, especificidade de 60%, valor preditivo positivo de 62,5% e valor preditivo negativo 56%. Em comparação com a IgE especifica para camarão e os testes cutâneos para camarão com extrato e \"in natura\", a IgE específica para tropomiosina apresentou a menor sensibilidade e menor valor preditivo positivo. Em sete pacientes alérgicos, a tropomiosina não foi detectada, apontando a importância de outros alérgenos do camarão, avaliados no Western blot. Os testes cutâneos apresentaram diferença estatística significativa entre alérgicos e não alérgicos e foi possível definir um ponto de corte, útil na distinção entre ambos. Os resultados dos valores de corte do teste cutâneo (média) para extrato comercial foram 5,75 mm, para camarão cru 6,75 mm e para camarão cozido 5,00 mm. Todos os pacientes são atópicos. CONCLUSÃO: A IgE específica para tropomiosina neste estudo não apresentou superioridade diagnóstica quando comparada aos testes cutâneos com camarão \"in natura\" e extrato, e a IgE específica para o camarão. Outros alérgenos, além da tropomiosina, devem ser considerados na avaliação diagnóstica para a alergia a camarão / INTRODUCTION: Shrimp allergy is a common and potentially serious cause of food allergy-mediated IgE, including anaphylaxis. Unlike other food allergies, shrimp allergy affects predominantly adults and is usually lifelong. To date, there is no specific therapy for shrimp allergy. Patients need to exclude the crustacean from their diet and carry selfinjectable adrenaline to be used if the reaction begins after accidental exposure. The complexity of the allergenic profile of shrimp has been increasingly recognized in the last ten years. The tropomyosin muscle protein was the first identified shrimp allergen and is considered its main allergen. Some studies indicate that tropomyosin presents high specificity in shrimp allergy, being pointed out as a possible and important diagnostic tool. OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of tropomyosin in Brazilian patients under food restriction due to the suspicion of allergy to shrimp. METHODS: Thirty-two individuals with suspected allergy to shrimp were selected, who underwent immediate skin tests for shrimp (extract) and \"in natura\" (raw and cooked), mites and cockroaches. Serum dosages of IgE specific for shrimp, shrimp tropomyosin, mites and American cockroach were also performed. Clinical reactivity to shrimp was assessed by oral challenge tests. Shrimp used in skin tests and oral challenge tests was Xiphopenaeus kroyeri (seabob). Western Blot 1 D of the allergic patients was performed. Cut-off calculations were performed for immediate-reading skin test and specific serum IgE using the ROC curve. RESULTS: Shrimp allergy was confirmed in 17 patients. Serum IgE specific for shrimp tropomyosin in this study showed sensitivity of 58.8%, specificity of 60%, positive predictive value of 62.5% and negative predictive value of 56%. Compared to shrimp-specific IgE and cutaneous shrimp skin tests with extract and \"in natura\", tropomyosin was not detected, indicating the importance of other shrimp allergens evaluated in the Western blot. The skin tests presented a statistically significant difference between allergic and non-allergic and it was possible to define a cutoff point, useful in distinguishing between both. The results of the cutoff values of the skin test (average) for commercial extract were 5.75 mm, for raw shrimp 6.75 mm and for cooked shrimp 5.00 mm. All patients are atopic. CONCLUSION: The tropomyosin-specific IgE in this study did not present diagnostic superiority when compared to cutaneous tests with in natura shrimp and extract, and shrimp specific IgE. Other allergens, in addition to tropomyosin, should be considered in the diagnostic evaluation for shrimp allergy

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