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Caracterização geológica da Formação Capelinha como uma Unidade Basal do Grupo Macaúbas em sua Área Tipo, Minas Gerais.Castro, Marco Paulo de January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-01-21T18:38:47Z
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Previous issue date: 2014 / A Formação Capelinha é composta na região homônima por uma unidade basal predominantemente metapsamítica, formada por mica xistos, xistos quartzosos e quartzitos, puros ou micáceos, com magmatismo básico associado, e por uma unidade majoritariamente metapelítica, superior, composta por xistos peraluminosos granatíferos, às vezes com estaurolita e/ou cianita. No sentido de determinar o papel das rochas metabásicas e metassedimentares da Formação Capelinha na evolução do Orógeno Araçuaí, foram realizados estudos estratigráficos, estruturais, geoquímicos e geocronológicos (U-Pb em zircões ígneos através de LA-ICP-MS e Sm-Nd em rocha total). Os dados obtidos demonstram que a Formação Capelinha apresenta uma extensão territorial muito mais abrangente do que postulada na sua definição original. No atual estágio de conhecimento, verifica-se que a estruturação geral da Faixa de Dobramentos Capelinha (FDC) se assemelha a um cinturão de dobramentos assimétricos e invertidos, com a unidade inferior da Formação Capelinha se inserindo nos núcleos de anticlinais quilométricos. O acervo estrutural indica vergência para sul, contra o Bloco de Guanhães, onde a superfície de descolamento se revela na forma de uma falha de cinemática normal destral que separa as rochas arqueanas do Complexo Guanhães das rochas metassedimentares metamáficas Neoproterozóicas do Grupo Macaúbas. Três determinações geocronológicas pelo método U-Pb LA-ICP-MS nos quartzitos da unidade inferior indicam idade máxima de sedimentação em torno de 970 Ma. As análises litoquímicas realizadas a partir de amostras de rocha metabásica confirmam uma composição basáltica e afinidade toleítica da rocha gerada em ambiente continental intra-placa. Dados Sm-Nd indicam idade-modelo (TDM) no intervalo entre 1700 e 1500 Ma e εNd (956 Ma) variável entre -0,04 e -3,66. Os estudos geocronológicos U-Pb, feitos em cristais de zircão de duas amostras de anfibolito, revelam idade de cristalização magmática em ca. 956 Ma e idade de recristalização metamórfica em torno de 569 Ma. Todas as estruturas e a zoneografia metamórfica Barroviana clássica refletem o estágio colisional do orógeno Araçuaí. Uma determinação geocronológica pelo método U-Pb LA-ICP-MS realizada em xisto da unidade superior indica uma idade máxima de sedimentação em torno de 1123 Ma. Considerando as relações de contato, as características gerais dos anfibolitos da região de Capelinha e os dados geocronológicos obtidos para as unidades metassedimentares, a idade de cristalização magmática obtida (957±14 Ma) sugere um magmatismo sinsedimentar, contemporâneo ao estágio de rifteamento que levou a abertura da bacia Macaúbas no período Toniano, com a Formação Capelinha posicionando-se estratigraficamente na base do Grupo Macaúbas, como possível equivalente lateral das unidades pré-glaciais. ______________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Capelinha Formation, in the homonymous region, consists of a dominant metapsamitic basal unit formed by mica schists, quartz schists and quartzites, pure or micaceous, with lenses of metamafic rocks, and an upper metapelitic unit, mainly composed of peraluminous schists with garnet, staurolite and/or kyanite. In order to determine the role of the metabasic and metasedimentary rocks of the Capelinha Formation in the evolution of the Araçuaí orogen, stratigraphical, structural, geochemical, isotopical and geochronological studies were performed. The obtained data show that the Capelinha Formation presents a more comprehensive territorial extension than postulated in its original setting. At the current stage of knowledge, the Capelinha Fold Belt (CFB) resembles an inverted and asymmetric fold belt, with the lower unit inserted in the core of kilometric anticlines. The structural assets indicate tectonic vergence to the south, against the Guanhães Block, where detachment surface reveals itself as a normal fault with dextral kinematic component that separates the Archean rocks of the Guanhães Complex from metasedimentary and metamafic rocks that belong to the Neoproterozoic Macaúbas Group. Three geochronological determinations by U-Pb LA-ICP-MS method in the lower quartzite unit indicate a maximum age of sedimentation around 970 Ma. The metamafic rocks, metamorphosed to amphibolite facies, have tholeiitic basalt protoliths with a dominant within-plate signature, Sm-Nd TDM model ages ranging from 1700 to 1500 Ma and negative epsilon Nd (ƐNd (957 Ma) ranging from -0,04 to -3,66). U-Pb zircon ages for the amphibolites constraint magmatic crystallization at 957 Ma and metamorphic recrystallization at around 569 Ma. All the structures and the classic Barrowian metamorphic zoneography reflect the collisional stage of the Araçuaí orogen. A geochronological determination using U-Pb LA-ICP-MS method, performed on a peraluminous schist of the upper unit, indicates a maximum age of sedimentation around 1123 Ma. Based on the contact relationships, petrographic features and new geochronological studies, the Capelinha Formation can be related to the continental rift stage of the Macaúbas basin (precursor in the Araçuaí orogen), with synsedimentary magmatism, and may represent the lateral equivalent to the pre-glacial units developed during the Tonian time.
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Geologia e geocronologia da sequência Vulcano-sedimentar Campinorte e do Complexo Uruaçu, província TocantinsDella Giustina, Maria Emilia Schutesky 07 December 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-10-13T19:41:53Z
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Previous issue date: 2007 / A Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte e o Complexo Uruaçu inserem-se na porção mediana do Maciço de Goiás, entre o Arco Magmático Mara Rosa e os Complexos máfico-ultramáficos de Niquelândia e Barro Alto, em contexto geológico incerto que já recebeu diversas denominações e interpretações geotectônicas, porém que permanece indefinido geocronologicamente. Dessa forma, o objetivo desse estudo é a caracterização geológica e geocronológica da Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte e do Complexo Uruaçu. Para tal, utilizam-se informações de campo e petrografia, aliadas às análises geocronológicas e isotópicas. A Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte consiste de uma unidade supracrustal, composta por metapsamitos e metapelitos, depósitos químicos e rochas metavulcânicas ácidas, e de uma suíte intrusiva associada, de composição tonalítica, granodiorítica e granítica. Análise U-Pb em zircão realizada em quartzito micáceo da Seqüência Campinorte fixa a idade máxima deposicional da seqüência supracrustal em c.a. 2191 Ma, e revela a proveniência de uma fonte única, resultante da erosão do próprio arco paleoproterozóico. As rochas graníticas apresentam idades que variam de 2179 a 2158 Ma, e não há contribuição arqueana. Idades modelo Sm-Nd (TDM) dos litotipos supracrustais e intrusivos variam de 2686 a 2216 Ma, com valores de εNd dominantemente positivos, o que indica o caráter juvenil dessas rochas. Os dados apresentados demostram que a Sequência Campinorte assemelha-se à demais províncias paleoproterozóicas descritas na Faixa Brasília e no mundo e, dessa forma, este estudo constribui para a reconstrução do supercontinente Columbia. O Complexo Uruaçu compreende gnaisses para- e ortoderivados metamorfisados em fácies anfibolito a granulito. Análises U-Pb LA-ICPMS realizadas em zircão de ortognaisses revelam idades de cristalização magmática entre 690 e 650 Ma. Sobrecrescimentos em zircão e grãos de titanita resultam em idades entre 650 e 630 Ma, que datam o metamorfismo de alto grau. Idades modelo Sm-Nd (TDM) obtidas em ortognaisses variam de 1,5 a 1,1 Ga, com valores de εNd negativos, o que indica retrabalhamento ou refusão de crosta mais antiga. Assim, o Complexo Uruaçu caracteriza um evento magmático neoproterozóico contemporâneo ao metamorfismo de alto grau, ocorrido no interior do Maciço de Goiás em função da colisão dos Crátons Amazônico e São Francisco na orogênese Brasiliana. Adicionalmente, o contexto geológico e assinatura isotópica apresentadas são comparáveis às descritas para o Complexo Anápolis-Itauçu, na porção meridional da Faixa Brasília. Tal fato sugere que ambos os complexos possam representar um extenso cinturão granulítico desenvolvido atrás do Arco Magmático de Goiás. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Campinorte volcano-sedimentary sequence and the Uruaçu Complex are exposed in the center of the Goiás Massif, in between the Mara Rosa Magmatic Arc and the Niquelândia and Barro Alto mafic-ultramafic complexes. This uncertain geological framework has received several geotectonic elucidations, although it still remains undefined. Therefore, the objective of this study is to characterize the geological and geochronological context of the Campinorte Volcano-sedimentary Sequence and the Uruaçu Complex, by means of field notes, petrography and U-Pb and Sm-Nd analysis. The Campinorte Volcano-sedimentary Sequence is composed by a supracrustal unit, which consists of metapsamites and metapelites, chemical deposits and acid metavolcanics, and by a related intrusive suit with tonalitic, granodioritic and granitic plutons. U-Pb analysis realized in zircon grains from a micaceous quartzite from the Campinorte Sequence sets the maximum depositional age of 2191 Ma, and reveals the provenance from a single sedimentary source, with Paleoproterozoic age. The granitic rocks present ages ranging from 2179 to 2158 Ma, and there is no Archean contribution. TDM Sm-Nd model ages from supracrustal and intrusive lithotypes vary from 2682 to 2216 Ma, with mostly positive εNd values, which disclose the juvenile character of these rocks. The data presented here is similar to other Paleoproterozoic Provinces described in the Brasília Belt and in the world and, hence, this study contributes to the reconstruction of the Columbia supercontinent. The Uruaçu Complex comprises ortho- and paragneisses metamorphosed under amphibolite to granulite conditions. U-Pb LA-ICPMS performed on zircon from orthogneisses reveals magmatic ages between 690 to 650 Ma. Zircon overgrowths and titanite grains yield ages varying from 650 to 630 Ma, which dates the high-grade metamorphism. TDM Sm-Nd model ages obtained in orthogneisses range from 1.5 to 1.1 Ga, with εNd values between +2.9 a -4.6, indicating the crustal contaminated signature of these rocks. Therefore, the Uruaçu Complex characterizes a Neoproterozoic magmatic event and coeval high-grade metamorphism, which occurred within the Goiás Massif as a function of the collision of Amazon and São Francisco cratons in the Brasiliano orogenesis. Besides, the geological context and isotopic/geochronologic signature is analogous to that from the Anápolis-Itauçu Complex, exposed in the southern Brasília Belt. This may suggests a connection between both complexes, resulting in a wide granulitic belt developed behind the Goiás Magmatic Arc.
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Taxonomia, distribuição estratigráfica e paleoecologia de ostracodes do Cretáceo Superior, Coniaciano, ao Mioceno da Bacia de Santos, Margem Continental Sul do BrasilAlmeida, Cláudio Magalhães de 11 November 2011 (has links)
Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-08-08T12:10:53Z
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2009_ClaudioMagalhaesdeAlmeida.pdf: 10886057 bytes, checksum: 6b26388fd7ef0b6105a1f5bf70ce839a (MD5) / A bacia de Santos está localizada na margem continental sul do Brasil. Cento e vinte duas amostras foram recuperadas em três perfurações da bacia de Santos, duas na plataforma, 1-SPS-5A e 1-SPS-9, e uma no talude, 1-SCS-9A. Baseando-se nas datações relativas de microfósseis, as porções inferiores das perfurações 1-SPS-5A, 1-SCS-9A e 1-SPS-9 são atribuídas ao Coniaciano, Cretáceo Superior. A porção superior da perfuração 1-SPS-9 extende-se do Eoceno inferior ao Recente, enquanto que para as outras duas perfurações as ocorrências de ostracodes alcançam apenas o Cretáceo Superior. Neste trabalho 27 espécies de ostracodes marinhas e límnicas são identificadas. Vinte e uma são marinhas: Protocosta struevae Bertels, 1969, Argilloecia tenuis Ciampo, 1981, Cythereis rionegrensis Bertels, 1975, Soudanella sp. 1, Soudanella sp. 2, Soudanella sp. 3, Soudanella sp. 4, Majungaella sp. 1, Majungaella sp. 2, Protocosta sp., Buntonia sp., Parakrithe sp. 1, Brachycythere sp. ?Parakrithe sp. 2, Neonesidea sp. 1, Neonesidea sp. 2, Neonesidea sp. 3, Neonesidea sp. 4, Cytherella sp., Rostrocytheridae sp. 1, ?Rostrocytheridea sp. 2. Seis são límnicas: Dolerocypris kinkoensis Grekoff, 1960, Allenocytheridea lobulata Ballent, 1980, Candona sp., ?Cetacella sp., ?Fabanella sp.,?Vernoniella sp. Oito estão em aberto: Gen. 1 sp., Gen. 2 sp., Gen. 3. sp., Gen. 4 sp., Gen. 5 sp., Gen. 6 sp., Gen. 7 sp., Gen 8 sp. As ocorrências de Dolerocypris kinkoensis são restritas ao Maastrichtiano inferior corroborando datações previamente estabelecidas. Com base na amplitude superior de Allenocytheridea lobulata, fóssil-guia do Maastrichtiano inferior, foi possível alterar a datação previamente atribuída ao Campaniano inferior. A ocorrência autóctone de Cythereis rionegrensis data como Neomaastrichtiano, alterando as datações prévias atribuídas ao Maastrichtiano inferior. As ocorrências de Protocosta struveae aqui reportadas para a bacia de Santos são restritas ao Maastrichtiano superior, indicando, portanto uma origem mais antiga esta espécie, até então era considerada fóssil-guia do Daniano. Similarmente, a ocorrência autóctone de Argilloecia tenuis no Mioceno inferior indica uma origem mais antiga para esta espécie usualmente considerada como restrita ao Mioceno médio. As ocorrências de espécies de ostracodes marinhas e límnicas, bem como de oogônios de algas carófitas, permitem uma interpretação da evolução paleoambiental da bacia de Santos no intervalo cronoestratigráfico estudado. As ocorrências das espécies de ostracodes aqui apresentadas ampliam o potencial de correlações entre estratos do Atlântico Sul para o intervalo Ks-Pg. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Santos basin is located the continental southern margin of Brazil. One hundred twenty two cutting samples recovered from three wells in Santos basin, two located in the shelf, 1- SPS-5A and 1-SPS-9, and one in slope, 1-SCS-9A. Relative dating based on microfossils, the lower portions of the wells 1-SPS-5A, 1-SCS-9A and 1-SPS-9 are attributed to the Coniacian, Upper Cretaceous. The upper portion of the well 1-SPS-9 range from the Lower Eocene to the Recent while, for the other two wells, the occurrences of ostracods reach only Upper Cretaceous. In the present work 27 marine and limnic species of ostracods were identified. Twenty one species are marine: Protocosta struevae Bertels, 1969, Argilloecia tenuis Ciampo, 1981, Cythereis rionegrensis Bertels, 1975, Soudanella sp. 1, Soudanella sp. 2, Soudanella sp. 3, Soudanella sp. 4, Majungaella sp. 1, Majungaella sp. 2, Protocosta sp., Buntonia sp., Brachycythere sp. Parakrithe sp. 1, ?Parakrithe sp. 2, Neonesidea sp. 1, Neonesidea sp. 2, Neonesidea sp. 3, Neonesidea sp. 4, Cytherella sp., Rostrocytheridae sp. 1, ?Rostrocytheridea sp. 2. Six species are limnic: Dolerocypris kinkoensis Grekoff, 1960, Allenocytheridea lobulata Ballent, 1980, Candona sp., ?Cetacella sp., ?Fabanella sp.,?Vernoniella sp. Eight are in open nomenclature: Gen. 1 sp., Gen. 2 sp., Gen. 3. sp., Gen. 4 sp., Gen. 5 sp., Gen. 6 sp., Gen. 7 sp., Gen 8 sp. The occurrences of Dolerocypris kinkoensis are restrict to lower Maastrichtian and corroborate previous dating. Based in the uppermost occurrences of Allenocytheridea lobulata, fossil-index of lower Maastrichtian, it was possible to approach the dating previously attributed to lower Campanian. The authochtonous occurrence of Cythereis rionegrensis is dating as late Maastrichtian, changing previous dating attributed to lower Maastrichtian. Occurrences of Protocosta struveae herein reported for Santos basin are restricted to late Maastrichtian, therefore indicating an ealier origin for this species, before considered as fossil-index of Danian. Similarly, the authochtonous ocurrence of Argilloecia tenuis in the lower Miocene seems also to indicate an earlier origin for this species usually considered middle Miocene. The above listed occurrences of marine and limnic ostracodes species, as well as charophyte oogonia, allowed an interpretation of the paleoenviromental evolution of Santos basin of the studied stratigraphic interval. The ostracode occurrences presented herein increase the potencial for correlations between strata of South Atlantic for the interval Ks-Pg.
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Evolução paleogeográfica do Grupo Maricá, Neoproterozóico pré-600 Ma do Rio Grande do Sul / Not available.Ana Paula de Meireles Reis Pelosi 28 February 2005 (has links)
O Grupo Maricá corresponde à primeira unidade de cobertura do Rio Grande do Sul isenta de metamorfismo regional. Seus depósitos ocorrem por toda a borda ocidental de sua bacia -Bacia do Camaquã- estando no geral em contato por falha e, localmente, por discordância litológica com as unidades do Terreno Rio Vacacaí. De acordo com dados geocronológicos deste terreno pode-se inferir que a idade do Grupo Maricá é inferior a 620Ma-idade mínima do embasamento - e anterior a 600Ma - idade máxima de unidades posteriores. O objetivo da presente Tese de Doutoramento foi o estudo da evolução paleogeográfica desta sucessão basal da Bacia do Camaquã através do mapeamento 1:100.000 de todas suas áreas de ocorrência no Rio Grande do Sul, da descrição de suas assembléias litofaciológicas, da interpretação de seus sistemas e seqüências deposicionais, além do reconhecimento de suas áreas fontes através de análises de proveniência, paleocorrentes e estudos geocronológicos das principais áreas fontes. O mapeamento geológico do Grupo Maricá permitiu a separação de três unidades litoestratigráficas: (i) Formação Passo da Promessa, (ii) Formação São Rafael e (iii) Formação Arroio América. Estas formações foram reconhecidas em todas as áreas de ocorrência do Grupo Maricá e representam o desenvolvimento de duas seqüências deposicionais (Seqüência Maricá Inferior e Seqüência Maricá Superior), que possivelmente representam dois ciclos de elevação e rebaixamento do nível do relativo do mar. A Formação Passo da Promessa compreende depósitos de arenitos e arenitos conglomeráticos com estratificação cruzada acanalada, localmente contendo níveis de conglomerados, interpretados como formados por um sistema de planície fluvial de canais entrelaçados (Associação de Fácies Passo da Promessa). Estes depósitos fluviais apresentam um elevado grau de maturidade textural de sua carga clástica e paleocorrentes que apontam um transporte sedimentar predominantemente de S para N. As fácies encontradas na Formação São Rafael foram reunidas em três associações que representam distintos sub-ambientes de uma plataforma marinha. A Associação de Fácies Passo do Salsinho compreende depósitos de ritmitos arenosos tabulares, interpretados como formados por correntes de turbidez em ambientes de costa afora. A Associação de Fácies Lavras do Sul caracteriza-se por ritmitos arenosos e heterolíticos interpretados como formados em ambientes de face litorânea, devido à presença de diversas estruturas sugestivas da atuação de ondas normais e, até mesmo, de tempestade. A Associação de Fácies Três Estradas, que diferentemente das demais associações, ocorre de forma muito restrita, é composta por depósitos de ritmitos arenosos e pelíticos interpretados como formados em ambientes de águas rasas (antepraia), com alguns indícios de atuação de correntes de maré. A unidade de topo, Formação Arroio América, quase que essencialmente formada por arenitos, arenitos conglomeráticos e conglomerados, com exceção de dois níveis de ritmitos arenosos e pelíticos, é interpretada como formada por um sistema de planície fluvial de canais entrelaçados. As paleocorrentes apontam sentido de transporte para NE e NW. Seus fragmentos, assim como na unidade basal, também são caracterizados por apresentarem um elevado grau de maturidade textural. Os estudos de proveniência, paleocorrentes, petrográficos e geocronológicos dos fragmentos da fração calhau revelaram que as principais áreas fontes do Grupo Maricá eram compostas por álcalis feldspato granitos, tonalitos e milonitos graníticos com idades do Arqueano e Paleoproterozóico, além de uma contribuição pouco significativa de quartzo de veio, quartzitos e rochas vulcânicas ácidas e intermediárias. De acordo com estes dados, e com as paleocorrentes que vêm de sul, acredita-se que o Cráton Rio de La Plata e, possivelmente, o embasamento do Cinturão Dom Feliciano no Uruguai foram as entidades tectônicas que serviram de fonte para os depósitos aluviais desta unidade. As características litofaciológicas, o padrão de empilhamento dos sistemas deposicionais, a maturidade textural e a área fonte cratônica revelaram que a Bacia do Camaquã, durante o desenvolvimento do Grupo Maricá, era ampla e se desenvolveu em uma ambiente tectonicamente estável, sem evidência de atividade orogênica contemporânea. Estes elementos reafirmam a independência tectônica desta bacia frente às atividades tectônicas relacionadas à Orogenia Brasiliana na região. Conseqüentemente, permitem interpretara a Bacia do Camaquã durante a deposição do Grupo Maricá como uma bacia intracratônica. / The Maricá group contains the first unmetamorphosed sedimentary successions of Rio Grande do Sul state. These deposits are exposed in western margins of Camaquã basin, where a basal contact with Rio Vacacaí terrane is characterized by faults, in some areas by a lithological unconformity. According to geochronological data of basements units and intrusive plutonic and sub-volcanic bodies, the Maricá group was developed between 620 and 600Ma. The aim of this work is to propose a paleogeographical evolution of Maricá group. Five methods of paleogeographical reconstruction were done: (i) geological mapping (1:100.000 scale), (ii) description of lithofacies assemblies, (iii) interpretation of deposicional systems and sequences, (iv) provenance and paleocurrents analyses and (v) geochronological analyses of cobble and pebble to discover the ages of source areas. The Maricá group was divided in three lithostratigraphic units: (i) Passo da Promessa formation, (ii) São Rafael formation and (iii) Arroio América formation. These units were mapped in all exposed areas of Maricá group and were grouped into two sequences (Lower Maricá Sequence and Upper Maricá Sequence). The basal unit (Passo da Promessa formation) comprises sandstones and conglomeratic sandstones with trough cross-stratifications; massive conglomerates and conglomerates with cross-stratifications are in minor proportion. These deposits were interpreted as a large braided fluvial plain, characterized by high textural maturity. Paleocurrents show that the transport was towards the North during the evolution of this unit. Lithofacies of intermediate unit (São Rafael formation) were grouped into three facies associations that were developed in a marine epicontinental platform. Passo do Salsinho Facies Association consists of monotonous tabular sandstones and rhythmites formed by turbidite currents in a offshore environment. Lavras do Sul Facies Association is composed of rhythmites and sandstones with lenticular bedding, wavy bedding, hummocky cross-stratification and others structures that indicate deposition in shoreface environments. Três Estradas Facies Association is restrict, cropping out only in Passo do Salsinho and Três Estradas regions. This association comprises sandstones, siltstones and mudstones, which yours deposits are characterized by several structures (lenticular bedding, wavy bedding, herring-bone cross-stratifications etc.) showing deposition in foreshore environments. Arroio America formation includes sandstones and conglomeratic sandstones with trough cross-stratifications, in minor proportion conglomerates and rhythmites, which are grouped into Arroio América Facies Association. This facies association indicates deposition in a braided fluvial plain system. Paleocurrents show that the transport was towards the Northwest and Northeast during the evolution of this unit. These deposits are characterized by high textural maturity, which yours fragments are rounded, well rounded and well sorted. Paleocurrents and provenance analyses show that source areas of Maricá group were composed of granites rocks (alkalis feldspar granite and granite with garnet) and tonalities; quartzite, quartz vein and volcanic rocks are in minor proportion. According to geochronological analyses of cobble samples, these source areas were developed in Archean and Paleoproterozoic ages. The provenance and paleocurrents analyses suggest that Rio de La Plata Craton and some Archean and Paleoproterozoic basement units of Dom Feliciano Belt in Uruguay were the most important source area and the Rio Vacacaí terrane was the basement unit of the Camaquã basin during the Maricá group evolution. The facies associations, the depositional systems successions, the high textural maturity and the cratonic source areas shows that Maricá group was developed in a wide steady basin, probably in an intracratonic environment. There are no evidences of tectonics events during the Maricá group deposition. These elements prove that the Camaquã basin was not related to the Brasiliano Orogeny.
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Sedimentação Quaternária na Planície Costeira de Peruíbe-Itanhaém (SP)Paulo Cesar Fonseca Giannini 17 June 1987 (has links)
Este trabalho contém uma caracterização sedimentológica dos depósitos marinhos, com ênfase aos sedimentos arenosos, aflorantes ao longo da planície costeira de Peruíbe - Itanhaém, envolvendo basicamente distribuição granulométrica, mineralogia e morfometria. A planície costeira de Peruíbe-Itanhaém constitui-se numa faixa de cerca de 25 km de extensão contínua de sedimentos quaternários regressivos situada no litoral sudoeste do Estado de São Paulo, apresentando largura variável desde 4 até 14 km e altitudes entre 0 e 14 m. Tem como fronteiras naturais a Serra do Peruíbe (subsidiária da Serra do Itatins), a SW, o Morro do Poço de Anchieta e os morros Botoruçu, Araraú, e Novo Mundo, a NE, e a Serra das Laranjeiras (subsidiária da Serra do Mar), na parte interior. Entre o flanco norte da Serra do Peruíbe e a porção meridional da Serra das Laranjeiras, define-se, parcialmente controlado por lineamentos associados à Falha de Itariri, o sistema flúvio-paleolagunar dos rios Preto e Branco de Peruíbe, enquanto na extremidade oposta da planície (NE), ocorre outro sistema semelhante, compreendendo os rios homônimos de Itanhaém. Estes dois sistemas flúvio-paleolagunares constituem as únicas zonas de sedimentação areno-lamosa aflorantes na planície, apresentando-se nas demais áreas extenso lençol de sedimentos tipicamente arenosos (% fração areia > 94%). A continuidade deste lençol arenoso é interrompida apenas por pequenos afloramentos do embasamento cristalino na região de Bairro dos Prados e Abarebebê, cujo caráter paleolagunar pleistocênico é sugerido pela presença, em furos de sondagem, de níveis métricos de material pelítico escuro. Mais a NE, o cristalino volta a aflorar na Pedra dos Jesuítas, hoje ainda ilhada pelas águas, notando-se localmente ligeiro encurvamento no alinhamento de paleocordões holocênicos. A porção arenosa da cobertura sedimentar da Planície de Peruíbe-Itanhaém pode ser subdividida em três faixas paralelas à linha de costa: a faixa dos holocênicos sedimentos de praia atual (últimos 3000 anos), com 50 a 100 m de largura, a faixa dos sedimentos holocênicos interiores (5500 e 3000 anos A.P.), com largura de até 1,5 km e a faixa de sedimentos pleistocênicos, com largura variável, porém sempre superior a duas faixas mais externas. A distinção, a nível sedimentológico, entre estas três unidades de sedimentos regressivos foi um dos objetivos deste trabalho, tendo-se coletado, para isso, 26 amostras na faixa praial, 17 na faixa holocênica interior e 54 na área pleistocênica, além de 16 amostras de regolito das zonas de afloramento cristalino circunjacentes e de sedimentos fluviais, destinadas a inferência de áreas-fontes através de estudos de minerais pesados. Sedimentos areno-lamosos do sistema flúvio-paleolagunar não constituíram interesse central desta pesquisa, tendo-se amostrado apenas 5 pontos na região de Peruíbe especificamente relacionada à deposição da \"lama negra\" extraída para uso cosmético e medicinal. Nestas 5 amostras, além dos estudos morfométricos, granulométricos e mineralógicos, efetuou-se um fracionamento de material coloidal e argiloso, com dosagem de matéria orgânica e difratometria semi-quantitativa de argilo-minerais por fração. O tratamento matemático-estatístico dos resultados granulométricos, visando sua interpretação, incluíram a obtenção dos quatro momentos, segundo método gráfico clássico de Folk e Ward, tendo-se subseqüentemente utilizado estes momentos para a confecção de diagramas binários de dispersão, diagrama de Sahu por unidade sedimentar, correlação linear paramétrica de Pearson com coordenadas geográficas e mapas de superfície de tendência de regressão múltipla. Parâmetros mineralógicos de diferentes unidades sedimentares foram comparados entre si pelo método do qui-quadrado (X²), além de submetidos a testes de correlação linear com a coordenada geográfica, estes aplicados também às variáveis morfométricas. A variação dos parâmetros granulométricos estatíscos ao longo da planície, avaliada nos testes de correlação linear e nas superfícies de tendência, sugere que os sedimentos arenosos das três faixas regressivas foram transportados e depositados por correntes de deriva longitudinal, orientadas segundo o mesmo rumo observado hoje, isto é, de SW para NE. A influência destas correntes na sedimentação não teve, todavia, a mesma intensidade nas diferentes faixas, indicando que outro(s) fator(es) deve ter incidido com importância variável no decorrer da história deposicional. Estudos de proveniência de certos minerais pesados (andalusita, cianita, estaurolita), revelando sedimentos submersos da plataforma continental como área fonte provável, permitem apontar a migração transversal de material da antepraia, induzida por abaixamento do nível relativo do mar, como segundo fator de sedimentação. De acordo com a variação de importância relativa das correntes SW-NE no tempo, diagnosticada pela maior ou menor nitidez na queda do parâmetro desvio-padrão ao longo desse rumo, e de acordo com a variação de abundância de pesados oriundos da plataforma continental, a atuação da deriva litorânea na sedimentação foi mais efetiva durante a formação da faixa holocênica interna. As areias desta faixa foram depositadas presumivelmente durante o período de nível relativo do mar quase constante ocorrido entre 5500 e 3000 anos A.P., logo após o auge da Transgressão Santos. Entre 3000 e 1800 anos A.P., fase para a qual se admite um abaixamento suave, porém contínuo de nível relativo do mar, teria ocorrido a sedimentação da faixa de praia atual, com retrabalhamento por vaivém intensificado nos últimos 1800 anos. Estes fatores teriam encoberto a influência de correntes de deriva, justificando a pouco evidência de seleção longitudinal nas areias praiais modernas. Conforme ilustrado pelo Diagrama de Sahu, as condições energéticas de deposição destas areias diferem sensivelmente das condições deposicionais das areias holocênicas internas e pleistocênicas, sugerindo uma sedimentação praial contemporânea preponderantemente comandada pelo espraiamento, em contraste à sedimentação mais antiga, que se deu principalmente ao longo de barras de arrebentação, parte delas preservada na forma de alinhamentos de cordões. Variações geográficas nos parâmetros granulométricos, evidenciadas através dos mapas de tendência, indicam que a evolução, por acreção sedimentar, da geomorfologia costeira da planície, refletiu-se nas características da própria sedimentação. No início da regressão pleistocênica, as encostas dos morros de Boturuçu, Araraú e Novo Mundo, no extremo nordeste da paleocosta, criaram condições locais de praia de alto declive, tipo reflexivo, favorecendo o aumento de diâmetro médio no rumo da deriva. Com a progradação gradativa da costa, o declive da praia a NE baixou até igualar-se ao da região de Peruíbe, tornando a praia tipicamente dissipativa (queda de diâmetro médio no rumo da deriva) em toda extensão ainda no decorrer da regressão pleistocênica. No Holoceno, quando a linha de costa, em seu avanço progressivo rumo ao mar, atinge, a NE, o afloramento de cristalino do Morro do Poço, surge nesse local, um efeito de bloqueio e anulação de correntes de deriva, com conseqüências granulométricas e geomorfológicas visíveis. A seleção granulométrica e morfométrica na fração areia de sedimentos da zona flúvio-paleolagunar de Peruíbe é inferior a das areias do lençol que recobre maior parte da planície, reconhecendo-se a existência de áreas fontes distintas à jusante e a montante dos depósitos psamo-pelíticos. Semi-quantificação de argilo-minerais e dosagem de matéria orgânica, executados nas frações argilosa e coloidal destes sedimentos, evidenciam origem predominantemente continental (detrítica) para a matéria argilo-orgânica da fração argila e origem por amadurecimento secundário in situ (neoformação e transformação) para a matéria argilo-orgânica coloidal. / This work contains a sedimentological characterization of marine deposits, with emphasis to sandy sediments, outcroping along the Peruíbe-Itanhaém coastal plain, envolving basically granulometrical distribution, mineralogy and morfometry. Peruíbe-Itanhaém coastal plain consists in a continue strip of Quaternary regressive sediments situated in the southeast littoral of São Paulo State, with 25 km of extension, width variable from 4 to 14 km and altitudes oscillating between 0 and 14 m. This plain is bordered by the \"Serra de Peruíbe\" (subsidiary of \"Serra do Itatins\"), to SW, the Morro do Poço de Anchieta and Botoruçu, Arararú and Novo Mundo mounts, to NE, and the \"Serra das Laranjeiras\" (subsidiary of \"Serra do Mar\"), in the internal side. Between the north boundary of \"Serra do Peruíbe\" and the southern portion of \"Serra das Laranjeiras\", the fluvial - paleolagoonal system of Preto and Branco rivers of Peruíbe occurs, partially controlled by lineaments associated to Itariri Fault. On the opposite extremity of the plain (NE), another similar system takes place, comprising the homonimous rivers of Itanhaém. These two fluvial-paleolagoonal systems are the unique zones of sand-muddy superficial sedimentation in the plain since as in other places an extense sandy sheet is present (% sand > 94%). The continuity of this sandy sheet is interrupted only by small crystalline rocks outcrops at Bairro dos Prados and Abarebebê region. A paleolagoonal character to this region is suggested by the presence, in sondage holes, of metric banks of dark pelitical material. Towards NE, the crystalline basement turns to cutcrop at Pedra dos Jesuítas, that is still nowadays an island, and it is observed locally a light arching in the alignment of holocenic paleostrings. The sandy portion of sedimentary covering of Peruíbe-Itanhaém Plain can be subdivided into three strips that are parallel to the coastline: the strip of modern shore holocenic sediments (last 3000 years), 50 to 100 m wide; the strip of internal holocenic sediments (5500 to 3000 years B.P.), till 1,5 km wide, and the area of pleistocenic sediments, with variable width, but always bigger than the widths of externer strips. The distinction, at sedimentological context, among these three regressive sedimentary unities was one of the purposes of this work, having been collected for this 26 samples along the shore strip, 17 samples along the internal holocenic strip and 54 samples in the pleistocenic area. Additionally 16 samples of regolite were collected in the neighbouring crystalline zones and fluvial deposits, designed to the inference of source areas through heavy minerals studies. Sand muddy sediments from fluvial paleolagoonal systems did not constitute subject of central interest in this work, having been shown only 5 points at the specific region of Peruíbe related to deposition of \"lama negra\" (black mud) extracted for cosmetic and medicinal uses. These 5 samples, besides morfometrical, granulometrical and mineralogical studies, were submitted to separation of clayey and colloidal fractions, with organic matter determination and semiquantitative difratometry of clay minerals by fraction. The mathematical and statistical treatment of granulometrical results comprised the obtention of the four moments, according to the classical graphic method of Folk and Ward, having been used these moments to the construction of dispersion binary diagrams, Sahu diagram by sedimentar unity, linear parametric correlation of Pearson with geographic coordenates and trend surface maps of multiple regression. Mineralogical parameters of different sedimentar unities were compared by X² method and were subjected to tests of linear correlation with geographic coordenates, these tests being applied to morfometrical variables, too. The variation along the plain of granulometrical statistical parameters, evaluated by linear correlation tests and trend surface analysis, suggests that the sandy sediments of the three regressive strips were transported and deposited by longshore currents, orientated according to the same direction observed nowadays i.e., from SW do NE. The influence of these currents over the sedimentation have not had the same intensity at the different strips, indicating that other agents must have acted with variable importance along of the depositional history. Provenance studies of certain heavy minerals (andalusite, kyanite, staurolite), revealing submerse sediments of continental shelf as probable source area, indicate the transversal migration of offshore material, induced by lowering of relative sea level, as a second factor of sedimentation. According to the variation in time of relative importance of SW-NE currents, diagnosticated by the bigger or smaller sharpness in the decrease of standard deviation parameter along this bearing, and according to the variation in abundance of heavy minerals derived from the continental shelf, the action of longshore drift on the sedimentation attained its largest effectiveness during the formation of internal holocenic strip. The sands of this strip were deposited presumably during the period of almost constant relative sea level occurred between 5500 and 3000 years B.P., just after the peak of Santos transgretion. Between 3000 and 1800 years B.P., period to which was admited a weak and continuous lowering of relative sea level, would have occurred the sedimentation of the modern beach strip, with a reworking by swash and backwash intensified along the last 1800 years. These factors would have hidden the influence of longshore currents, justifying the scarce evidence of longitudinal sorting in modern beach sands. According to the illustration by the Sahu Diagram, the energetic conditions in deposition of these sands differ sensibly to depositional conditions of pleistocenic and internal holocenic sands, suggesting that the beach contemporaneous sedimentation is commanded by beach spreading, in contrast to more ancient Quaternary sedimentation, that was essentialy along surfing bars, today partially preserved in alignments of strings. Geographic variations in granulometrical parameters, evidenced by trend surface maps, indicate that the evolution of coastal geomorphology by sedimentary accretion reflected on the characteristics of the sedimentation. In the beginning of the pleistocenic regression, the hillside of Botoruçu, Araraú and Novo Mundo mounts, placed in the northeast extreme of the paleocoast, would have created local conditions to high slope (reflexive type) beach, propitiating the increase of mean grain size in the bearing of the longshore drift. With the gradative progradation of the coast, the beach slope to NE would have lowered till equalizing to the Peruíbe region, making the beach tipicalIy dissipative (decrease of mean grain size in the bearing of drift) along its whole extention, yet during the pleistocenic regression. In the Holocene, when the coastline continues its progressive advance into the sea and attains, to NE, the Crystalline outcrop of Morro do Poço, appears at this local, an effect of obstruction and annulment of longshore currents that has granulometrical and geomorphological consequences. The granulometrical and morphometrical sorting in the sand fraction of the fluvial-paleogoonal sediments of Peruíbe is inferior to the sorting of the sands of the sheet that covers the biggest part of the plain, suggesting the existence of distinct source area to upstream and downstream of tide currents. Semiquantification of clay minerals and organic matter determination, made on clayey and colloidal fractions of these sediments, evidence a predominantly continental (detritical) origin for the clay-organic material of clay fraction and a secondary origin by maturing in situ (neoformation and transformation) for the colloidal clay-organic material.
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Sistemas deposicionais e paleogeografia do Subgrupo Itararé (Neopaleozóico da Bacia do Paraná), na região entre Itu e Indaiatuba, SP / Not available.Rodrigo Artur Perino Salvetti 29 June 2005 (has links)
O Subgrupo Itararé contém o mais expressivo registro da glaciação que atingiu a Bacia do Paraná durante o Neopaleozóico. Junto a borda leste da bacia, em especial na área entre Itu e Indaiatuba (SP), este registro é caracterizado essencialmente por depósitos glácio-marinhos, representativos de períodos de mar relativamente mais baixo intercalados com registros de mar relativamente alto. Com base na análise de fácies e suas associações, foram identificadas na área de estudos, oito unidades faciológicas: fácies diamictito compacto; fácies arenito grosso imaturo; fácies conglomerado desestruturado; fácies folhelho homogêneo; fácies folhelho com intercalações silto-arenosas; fácies folhelho rítmico; fácies arenito médio; e fácies diamictito de matriz areno-argilosa, agrupadas em quatro associações de fácies. A partir das associções analisadas, e de suas relações laterais e verticais, foram interpretados quatro sistemas deposicionais principais: sistema subglacial/proglacial; sistema glácio-marinho distal; sistema glácio-marinho proximal; e sistema de leques submarinos. Estes sistemas deposicionais estão articulados na forma de três grandes tratos de sistema: trato de sistema deposicional glacial (sistema subglacial/proglacial); trato de sistema deposicional marinho profundo (sistemas glácio-marinho distal e de leques submarinos); e trato de sistema deposicional marinho raso (sistema glácio-marinho proximal). Não há evidências, na área de estudos, da presença de sistemas deposicionais tipicamente terrestres. A evolução paleogeográfica interpretada para a área de estudos leva em consideração uma área topograficamente irregular, intensamente escavada pelos sucessivos avanços da geleira, quando se formariam os depósitos subglaciais. Com o recuo do gelo, o mar avança rapidamente sobre as regiões deprimidas, formando um grande corpo de água marinha. Áreas mais altas serviriam como fonte para sedimentos grossos e fluxos gravitacionais de massa, dando origem ao sistema de leques submarinos. Nas áreas protegidas das correntes litorâneas e da ação de ondas mais intensas, depositam-se folhelhos rítmicos. A fase de regressão marinha, devida tanto a compensação glácio-isostática como ao recrudescimento das condições glaciais, permite a progradação de corpos arenosos deltáicos na porção sul da área de estudos, e fluxos arenosos subaquosos na porção norte. / The Itararé Subgroup contains the more expressive record of the glaciation that reached the Parana Basin during the Neopaleozoic. Near to the east margin of the basin, in special in the area between Itu and Indaiatuba (SP), the sedimentary sucession is characterized essentially by glaciomarine deposits representative of alternated periods of low and high sea-level. Eight facies has been indentified: compact diamictite; immature coarse sandstone; strutureless conglomerate; homogeneous shale; shale with silte-sandstones intercalations; rhythmic shale; fine to medium sandstones; and sand-argillaceous diamictites. From the characteristics of the as well as this lateral and vertical relations, four main deposicionais systems had been interpreted: subglacial/proglacial system; distal glaciomarine system; proximal glaciomarine system; and submarine fans system. These deposicional systems are articulated in in three systems tracts: glacial deposicional system tract (subglacial/proglacial system); deep marine deposicional system tract (distal glaciomarine and of submarine fans systems); proximal marine system tract (proximal glaciomarine system). It does not have evidences, in the area of studies, of the formation of typically terrestrial deposicionais systems. The interpreted paleogeografy of the area takes in consideration a topografically irregular area, intensely excavated by the successive advances of the glacier, when the subglacial deposits were formed. With the retreat of the ice, the sea advances quickly on the depressed regions, forming a great sea water body. Higher areas would serve as source for coarse sediments and gravitational sedimentary flows in a submarine fan system. In the protected areas of littoral the deposition of rhythmic shales occurred. The phase of sea regression as a result of the glacio-isostatic compensation as well as the intensification of the glacial conditions, allows the subaquous progradation of deltaic sand bodies in the south portion of the area, and sand debris flows in the north portion of the studied area.
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A Bacia de Água Bonita, uma passagem marinha eopaleozoica no Brasil Central / not availableMarília Pulito de Aguiar 12 April 2013 (has links)
A Bacia de Água Bonita localiza-se na região limítrofe entre os estados de Tocantins e Goiás, a meio caminho das grandes sinéclises intracratônicas do Paraná e do Parnaíba. Com cerca de 10 km de largura e 90 km de comprimento, a bacia segue o trend geral NE do Lineamento Transbrasiliano (LTB). Sua origem foi associada previamente a um gráben de preservação de rochas sedimentares ou como uma bacia transtrativa resultante de uma transcorrência dextral ao longo do LTB. Levantamentos de campo realizados na região para o presente trabalho mostraram distribuição de fácies coerente com uma incursão marinha de nordeste para sudoeste. Em conjunto com dados de paleocorrentes, paralelas a estrutura do lineamento, sugere-se que estes sedimentos tenham se depositado ao longo de uma calha alongada na direção NE-SW condicionada por estruturas prévias do embasamento, relacionadas ao LTB. Evidências de tectonismo ativo durante a sedimentação, como falhas sinsedimentares e estruturas de liquefação (diques clásticos e convoluções), indicam que o lineamento também foi uma estrutura ativa durante a instalação da bacia. No presente trabalho o preenchimento sedimentar da bacia foi dividido em duas unidades: a Formação Água Bonita, unidade basal, essencialmente rudáceo-psamítica, com depósitos de ambiente costeiro, transicional e marinhos de plataforma rasa, em parte sobre influência glacial, e a Formação Vereda Verde, superior, essencialmente pelítica, com depósitos deltaicos e marinhos profundos. Nas vizinhanças da bacia ocorre a Formação Araguaçu, com diamictitos glaciais, aos quais é também relacionada uma nova ocorrência de pavimento subglacial, ora descrita. As duas unidades da bacia foram relacionadas às sequências correspondentes ao ciclo ordoviciano-siluriano das bacias do Paraná (Grupo Rio Ivaí) e do Parnaíba (Grupo Serra Grande). A Formação Araguaçu, a julgar pelo sentido de deslocamento da geleira, representaria a um registro da glaciação permocarbonífera. Com base nos dados de campo, apresenta-se um novo modelo para a origem da Bacia de Água Bonita, como uma área de subsidência controlada por falhas do LTB no embasamento. A presença de sedimentos marinhos corrobora a ideia de que essa depressão tectônica, na região central do Brasil, tenha sido uma passagem marinha transcontinental que ligou as costas norte e sul do Gondwana durante a transgressão marinha landoveriana, em congruência com modelos anteriores sustentados por dados paleofaunísticos. / The Água Bonita Basin is located in central Brazil, halfway between the large Paraná and Parnaíba intracratonic basins. With about 10 Km wide and 90 Km long, the basin follows the general NE-oriented trend of the Transbrasiliano Lineament (TBL). It was previously considered as a post-sedimentary graben or as a left-lateral strike-slip basin associated with the TBL. A recent investigation of the basin has revealed facies distribution consistent with a marine incursion from northeast to southwest, an idea corroborated by paleocurrent data, which preferred orientation parallels the orientation of the basin suggesting that sediment transport followed a trough controlled by the TBL. Although no faults were identified limiting the basin, the presence of clastic dykes and other soft-sediment deformation structures - interpreted as seismites - and of NE-SW-oriented syn-sedimentary faults within the basin indicate that tectonics was active during sedimentation. The sedimentary fill of the basin was divided into two units: the Água Bonita Formation, a basal, essentially rudaceous-psamitic unit with aeolian, transitional and marine deposits, partly under glacial influence; and the overlying , pelitic, Vereda Verde Formation, with deltaic and marine deposits. In the region of the basin occurs the Araguaçu Formation, with glacial diamictites, which are also related to the new description of the occurrence of a subglacial pavement. The two units of the Água Bonita Basin were considered as correlated to the sequences of the Ordovician-Silurian cycle of the Paraná (Rio Ivaí Group) and Parnaíba (Serra Grande Group) basins, while the Araguaçu Formation as a record of the Permo-Carboniferous glaciation, as suggested by the sense of movement of the glacier. The data presented in this study allows the proposition of a model to the origin of the basin as an area of subsidence controlled by basement faults of the TBL. The presence of marine sediments corroborates the idea that this tectonic depression in central Brazil has been a transcontinental seaway which connected the north and south coasts of Gondwana during the Llandoverian marine transgression, in congruence with previous models supported by paleofaunistic data.
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Determinação de trama deposicional em diamictitos glaciais da Formação Rio do Sul (Bacia do Paraná, SC) por meio do método do tensor de inércia / not availableMárcia Gomes da Silva 29 November 2005 (has links)
Os diamictitos pertencentes à Formação Rio do Sul, porção superior do Grupo Itararé (Carbonífero superior), na parte centro-sul de Santa Catarina, Bacia do Paraná, formam camadas com seixos de granulação variável, imersos em uma matriz síltico-arenosa e depositados entre folhelhos, ritmitos finos e turbiditos. Embora alojados entre depósitos finamente laminados, os diamictitos são maciços e compactos, o que sugere a existência de processos deformacionais que praticamente homogeneizaram o sedimento. Estes processos podem estar registrados no arranjo interno (trama) do sedimento. A rocha é composta principalmente de quartzo e feldspato, além de biotita, muscovita, hornblenda, turmalina, estaurolita e zircão como acessórios. Fragmentos de rochas pelíticas, quartzitos, granitos e rochas metamórficas também foram encontrados nos diamictitos. Com o objetivo de determinar a fábrica dos grãos clásticos dos diamictitos e estabelecer relações com as paleocorrentes, que alojaram os corpos glaciais, seu ambiente deposicional e sua paleogeografia, foi empregado o Método do Tensor de Inércia, para caracterizar a Orientação Preferencial de Forma (OPF) da trama desses diamictitos. A aplicação da técnica da orientação preferencial de clastos suportados por matriz em ruditos da Formação Rio do Sul, combinados com estudos estruturais e estratigráficos, permitiu reconstituir a distribuição de grãos em sedimentos maciços, aparentemente isotrópicos, baseados no método do Tensor de Inércia. Foram definidas, na estratigrafia da área, fácies sedimentares (Dm - diamictito maciço, Dcg - diamictito conglomerático, De - diamictito estratificado, Vv - varvito, Re a Rd - Ritmito espesso a delgado, Fr - folhelho rítmico, F - folhelho, Ac - arenito com estratificação cruzada, ASd - Arenito e siltito com dropstone, Asc - Arenito e siltito com estratificação convoluta e Il - Interlaminação arenito-folhelho) que associadas, formaram 3 ciclos ) deposicionais com argilosidade crescente para o topo. As amostras que foram coletadas e posicionadas nas unidades estratigráficas da área fazem parte dos 1° e 2° Ciclos Deposicionais. Por meio do estudo da OPF na trama dos diamictitos da Formação Rio do Sul, foi verificada uma consistência marcante das direções principais da fábrica dos clastos. Nos diamictitos situados na base da coluna estratigráfica, e interpretados na literatura como tilitos de alojamento, o fluxo de grãos situa-se na direção NW-SE. Esta mesma direção é encontrada em diamictitos relacionados a episódios de deglaciação (Dona Emma), como em diamictitos alojados entre turbiditos marinhos localizados entre Rio do Sul e Ituporanga. O transporte dos sedimentos destes diamictitos é sistematicamente para SE. Variações locais da fábrica foram encontradas em diamictitos entre Rio do Sul e Ituporanga (transporte para N), e nos depósitos situados no topo do 2° Ciclo Deposicional, cujo transporte é para SW. Nos diamictitos deste último caso, a OPF aparentemente reflete a interferência de direções de correntes para SW e NW, também observado no campo / Diamictites from Rio do Sul, upper portion of Itararé Group (Late Carboniferous), Paraná Basin, located in center-south parto f Santa Catarina State, form layers with clasts of variable granulation, immersed in a silt-sandy matrix, and deposited among shales, fine ritmites and turbidites. Although they are associated with deposits finely laminated, they are solid and compact, suggesting the existence of deformation processes that practically homogenized the sediments. The rock is composed mainly by quartz and feldspar, with biotite, muscovite, hornblende, tourmaline, estaurolite and zircon as accessories minerals. Fragments of politic rocks, quartzites, granites, and metamorphic rocks were also found in diamictites. The objective of the study was to determinate the fabric of the clastic grains of the diamictites and to establish relationships with paleocurrent during the deposition of the glacial rocks with its depositional environment, and with its paleogeography, using the Method of Inertia Tensor to characterize diamictite fabric Orientation Preferential of Form (OPF). The application of OPF for matrix supported clastics technique in rudites of Rio do Sul Formation, combined with structural and stratigraphical studies, allowed to reconstitute the distribution of grains in solid sediments, apparently isotropic, based on Method of Inertia Tensor. In the studied area eleven (11) sedimentary facies types were identified (Dm - solid diamictite, Dcg - conglomeratic diamictite, De - stratified diamictite, Vv - varve, Reverse Rd - thick ritmite the thin, Fr - shale rhythmic, F - shale, Ac - sandstone with crossed bedding, ASd - sandstone, and siltite with bedding convolute, as well Il - Interlamination sand-shale), forming 3 depositional cycles with an upward increase of clay contend. Samples collected along the stratigraphic units of the area belong to the 1st and 2nd Depositional Cycles. The study of the texture of the diamictites Rio do Sul Formation through OPF presented, an outstanding consistence of the clast main directions. In the diamictites located in the base of the stratigraphic colums, and interpreted on the literature as allogement tilites, the grains flow indicates the NW-SE direction. This same direction is found in diamictites related to episodes of deglaciation (Dona Emma), as in diamictites associated with turbidites between Rio do Sul and Ituporanga. The direction sediment transport of these diamictites is systematically taward SE. Local variations of fabric to N were found in diamictites between Rio do Sul and Ituporanga, and in deposits located at the top of the 2° Depositional Cycle, whose transport is to SW. In diamictites of this last case, OPF seems to reflect the interference of currents SW-NW directions, also observed in field investigations.
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Determinação de trama deposicional em diamictitos glaciais da Formação Rio do Sul (Bacia do Paraná, SC) por meio do método do tensor de inércia / not availableSilva, Márcia Gomes da 29 November 2005 (has links)
Os diamictitos pertencentes à Formação Rio do Sul, porção superior do Grupo Itararé (Carbonífero superior), na parte centro-sul de Santa Catarina, Bacia do Paraná, formam camadas com seixos de granulação variável, imersos em uma matriz síltico-arenosa e depositados entre folhelhos, ritmitos finos e turbiditos. Embora alojados entre depósitos finamente laminados, os diamictitos são maciços e compactos, o que sugere a existência de processos deformacionais que praticamente homogeneizaram o sedimento. Estes processos podem estar registrados no arranjo interno (trama) do sedimento. A rocha é composta principalmente de quartzo e feldspato, além de biotita, muscovita, hornblenda, turmalina, estaurolita e zircão como acessórios. Fragmentos de rochas pelíticas, quartzitos, granitos e rochas metamórficas também foram encontrados nos diamictitos. Com o objetivo de determinar a fábrica dos grãos clásticos dos diamictitos e estabelecer relações com as paleocorrentes, que alojaram os corpos glaciais, seu ambiente deposicional e sua paleogeografia, foi empregado o Método do Tensor de Inércia, para caracterizar a Orientação Preferencial de Forma (OPF) da trama desses diamictitos. A aplicação da técnica da orientação preferencial de clastos suportados por matriz em ruditos da Formação Rio do Sul, combinados com estudos estruturais e estratigráficos, permitiu reconstituir a distribuição de grãos em sedimentos maciços, aparentemente isotrópicos, baseados no método do Tensor de Inércia. Foram definidas, na estratigrafia da área, fácies sedimentares (Dm - diamictito maciço, Dcg - diamictito conglomerático, De - diamictito estratificado, Vv - varvito, Re a Rd - Ritmito espesso a delgado, Fr - folhelho rítmico, F - folhelho, Ac - arenito com estratificação cruzada, ASd - Arenito e siltito com dropstone, Asc - Arenito e siltito com estratificação convoluta e Il - Interlaminação arenito-folhelho) que associadas, formaram 3 ciclos ) deposicionais com argilosidade crescente para o topo. As amostras que foram coletadas e posicionadas nas unidades estratigráficas da área fazem parte dos 1° e 2° Ciclos Deposicionais. Por meio do estudo da OPF na trama dos diamictitos da Formação Rio do Sul, foi verificada uma consistência marcante das direções principais da fábrica dos clastos. Nos diamictitos situados na base da coluna estratigráfica, e interpretados na literatura como tilitos de alojamento, o fluxo de grãos situa-se na direção NW-SE. Esta mesma direção é encontrada em diamictitos relacionados a episódios de deglaciação (Dona Emma), como em diamictitos alojados entre turbiditos marinhos localizados entre Rio do Sul e Ituporanga. O transporte dos sedimentos destes diamictitos é sistematicamente para SE. Variações locais da fábrica foram encontradas em diamictitos entre Rio do Sul e Ituporanga (transporte para N), e nos depósitos situados no topo do 2° Ciclo Deposicional, cujo transporte é para SW. Nos diamictitos deste último caso, a OPF aparentemente reflete a interferência de direções de correntes para SW e NW, também observado no campo / Diamictites from Rio do Sul, upper portion of Itararé Group (Late Carboniferous), Paraná Basin, located in center-south parto f Santa Catarina State, form layers with clasts of variable granulation, immersed in a silt-sandy matrix, and deposited among shales, fine ritmites and turbidites. Although they are associated with deposits finely laminated, they are solid and compact, suggesting the existence of deformation processes that practically homogenized the sediments. The rock is composed mainly by quartz and feldspar, with biotite, muscovite, hornblende, tourmaline, estaurolite and zircon as accessories minerals. Fragments of politic rocks, quartzites, granites, and metamorphic rocks were also found in diamictites. The objective of the study was to determinate the fabric of the clastic grains of the diamictites and to establish relationships with paleocurrent during the deposition of the glacial rocks with its depositional environment, and with its paleogeography, using the Method of Inertia Tensor to characterize diamictite fabric Orientation Preferential of Form (OPF). The application of OPF for matrix supported clastics technique in rudites of Rio do Sul Formation, combined with structural and stratigraphical studies, allowed to reconstitute the distribution of grains in solid sediments, apparently isotropic, based on Method of Inertia Tensor. In the studied area eleven (11) sedimentary facies types were identified (Dm - solid diamictite, Dcg - conglomeratic diamictite, De - stratified diamictite, Vv - varve, Reverse Rd - thick ritmite the thin, Fr - shale rhythmic, F - shale, Ac - sandstone with crossed bedding, ASd - sandstone, and siltite with bedding convolute, as well Il - Interlamination sand-shale), forming 3 depositional cycles with an upward increase of clay contend. Samples collected along the stratigraphic units of the area belong to the 1st and 2nd Depositional Cycles. The study of the texture of the diamictites Rio do Sul Formation through OPF presented, an outstanding consistence of the clast main directions. In the diamictites located in the base of the stratigraphic colums, and interpreted on the literature as allogement tilites, the grains flow indicates the NW-SE direction. This same direction is found in diamictites related to episodes of deglaciation (Dona Emma), as in diamictites associated with turbidites between Rio do Sul and Ituporanga. The direction sediment transport of these diamictites is systematically taward SE. Local variations of fabric to N were found in diamictites between Rio do Sul and Ituporanga, and in deposits located at the top of the 2° Depositional Cycle, whose transport is to SW. In diamictites of this last case, OPF seems to reflect the interference of currents SW-NW directions, also observed in field investigations.
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Taxonomia, tafonomia e paleoecologia de ostracodes (Crustacea) da formação Corumbataí, Permiano da bacia do Paraná, Estado de Goiás, BrasilTomassi, Henrique Zimmermann 05 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Kelly Marques (pereira.kelly@gmail.com) on 2009-11-16T17:07:06Z
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Previous issue date: 2009-05 / Este trabalho apresenta a taxonomia, tafonomia, paleoecologia e bioestratigrafía de ostracodes da Formação Corumbataí, Permiano da porção setentrional da bacia do Paraná. O material de estudo é proveniente de afloramentos no sudoeste do Estado de Goiás, próximo à divisa com o Estado do Mato Grosso. Os afloramentos estudados situam-se a nordeste do Município de Santa Rita do Araguaia. Onze espécies de ostracodes marinhos foram identificadas nas seções estudadas. São elas: Silenites sp. 1, Silenites? sp. 2, Basslerella sp. 1 Basslerella sp. 2, Saumella sp. 1, Bairdiacypris sp. 1, Bairdiacypris sp. 2, Langdaiá? sp. 1, Gen. 1 sp. 1, Gen. 2 sp. 2 e Gen. 3 sp. 3. Nas amostras estudadas, apenas a ocorrência de Bairdiacypris sp. 2, em uma amostra, pode ser considerada autóctone. A assemblagem de ostracodes indica a idade da Formação Corumbataí, na localidade estudada, como Kunguriano (Neocisuraliano). Com base na ocorrência de espécies exclusivamente marinhas, o paleoambiente pode ser interpretado como nerítico, com salinidade normal e substrato terrígeno pelítico a arenoso, provavelmente em paleoclima quente. A baixa diversidade da fauna sugere ambiente deposicional marinho restrito, hipóstese a ser confirmada em trabalhos futuros. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work presents the ostracod taxonomy, paleoecology and biostratigraphy from the Corumbataí Formation, Permian of the the Paraná basiiTs northern área. The studied material carne from outcrops of the the southwest Goiás State, near the limit with Mato Grosso State. The studied outcrops are in the northeast área of the Santa Rita do Araguaia Municipality. Eleven marine ostracod species were identified. They are: Silenites sp. 1, Silenite? sp. 2, Basslerella sp. 1 Basslerella sp. 2, Sammella? sp. 1, Bairdiacypris sp. 1, Bairdiacypris sp. 2, Langdaia? sp. 1, Gen. 1 sp. 1, Gen. 2 sp. 2 and Gen. 3 sp. In the studied samples, only the occurrence of Bairdiacypris sp. 2, in just one sample, can be considered autochtonous. The ostracod assemblage confirms the Corumbataí Formation clating as Kungurian (Late Cisuralian) in the studied área and, besides the alochtonous occurrences in most samples, it allows the marine shallow environment interpretation, with normal salinity and terrigenous muddy to sandy substrate, probably in a warm paleoclimate. The fauna's low diversity suggests a restricted marine environment, hippothesis to be confirmed in future research.
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