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Origem e dinâmica do mercúrio em sistemas de transformação latossolo-espodossolo na bacia do Rio Negro, Amazonas /

Diniz, Alisson Duarte. January 2011 (has links)
Orientador: Nádia Regina do Nascimento / Coorientador: Emmanuel Fritsch / Banca: Cristiane Valéria de Oliveira / Banca: Marcelo de Oliveira Lima / Banca: Daniel Marcos Bonotto / Banca: Célia Regina Montes / Resumo: A bacia do Rio Negro é um ecossistema que, independentemente de atividade antrópica, possui regiões com quantidades expressivas de mercúrio (Hg) no solo e na água. Alguns estudos demonstraram que elevadas concentrações desse elemento químico ocorrem principalmente nos solos podzolizados. Assim, esse trabalho teve como objetivo estudar a origem e a dinâmica do Hg em dois diferentes sistemas de alteração e pedogênese - Latossolo-Espodossolo - em regiões isentas de impactos da bacia do Rio Negro, Amazonas. Pesquisas de campo e laboratório forneceram dados morfológicos, químicos, físicos e mineralógicos dos sítios estudados. O Hg foi quantificado por frações granulométricas e na fração total do solo (HgT), além de ser analisado por termodessorção. O metilmercúrio e o Hg potencialmente móvel e tóxico foram determinados em amostras representativas dos perfis estudados. Os resultados mostraram que o processo de hidratação mineral ao longo dos Latossolos, que é seguido por um empobrecimento em elementos finos (minerais de argila e óxidos bem cristalizados), contribuiu para uma importante concentração de HgT nos horizontes B dos perfis lateríticos empobrecidos. Além disso, esses perfis possuem a maior quantidade de Hg potencialmente móvel e tóxico (biodisponível), porém menor quantidade relativa de metilmercúrio. Nos Espodossolos, a tendência observada foi de alta concentração do Hg nos perfis da frente de podzolização (transição entre Latossolos e Espodossolos), nos horizontes Bhs e, principalmente, nos horizontes Bh. Nesses horizontes, o mercúrio se apresenta essencialmente na forma semi-móvel e/ou imóvel e o metilmercúrio sofre significativa diminuição. O cálculo do fator do balanço de massa apresentou valores muito superiores a 1, apontando para um alto ganho relativo de HgT no solum das coberturas lateríticas empobrecidas e nos horizontes Bhs e Bh dos Espodossolos / Abstract: The Negro River Basin is an ecosystem that has regions with very expressively quantities of mercury in soil and water, even in natural systems. Some studies showed that high concentrations of chemical element occur mainly in podzolized soils. Therefore, the aim of this work was to study the origin and the dynamics of Hg in two differents Oxisol - Spodosol systems in the Negro River Basin. Field work and laboratory provided chemical, physical and mineralogical data of the studied sites. The total mercury (HgT) in soil was measured and further examined by thermodesorption. The methylmercury and the potentially mobile and toxic mercury were determined in representative samples. The results showed that the hydration process over Oxisols, which is followed by an impoverishment of the fine elements (clay minerals and well crystallised oxides), contributes to an important concentration of HgT in the B horizons of lateritics profiles. In addition, these profiles have the greatest amount of potentially mobile and toxic mercury, but less amount of methylmercury. In Spodosols, the trend is the high concentration of Hg in the profiles of the podzolization front, in the Bhs horizons and, mainly, in the Bh horizons. In these horizons, the mercury is essentially semi-mobile and/or non mobile and the methylmercury has significant decrease. The mass balance factor presents values higher than 1 and point to a high gain of the HgT in the solum of lateritics soils impoverished, as well in Bhs and Bh horizons of the Spodosols / Doutor
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Determinação de vanádio em águas usando a técnica de difusão em filmes finos por gradientes de concentração /

Luko, Karen Silva. January 2015 (has links)
Orientador: Amauri Antonio Menegário / Banca: Fabiano Tomazini da Conceição / Banca: Ederio Dino Bidóia / Resumo: A técnica difusão em filmes finos por gradientes de concentração (DGT) permite avaliar in situ quantitativamente a concentração lábil dos metais por meio da imersão de um dispositivo no sistema aquático. A DGT pode ser utilizada para diferentes metais, porém esta flexibilidade depende de adaptações, principalmente em relação ao agente ligante a ser utilizado. Neste estudo, foi avaliada a resina Amberlite IRA 410 como agente ligante na DGT para a amostragem de vanádio em águas naturais, seguida da determinação por espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente. Agarose 1,5% (0,08 cm) foi utilizada como camada difusiva. Usando o dispositivo desenvolvido foram realizadas imersões em períodos variados (4 a 72 h). O experimento foi conduzido a 23,5±0,5 o C utilizando uma soluçãoestoque de V (V) (força iônica 0,03 mol L-1 e pH 5,5). Também foi avaliado o efeito da força iônica (0,0003 - 1 mol L-1) e pH (3, 5, 7 e 9) na retenção do analito. Testes (extração em fase sólida) com os discos mostraram capacidade de troca de 40,8 μg V g de resina-1. Foi obtido fator de eluição de 0,86 ± 0,05. A curva de imersão foi caracterizada por excelente correlação linear (R2 = 0,9964) e retenção significativa do V no ligante (coeficiente angular > 0,0016 ng s-1). O coeficiente de difusão obtido (7,13 ± 0,3 10-6 cm2 s-1) foi concordante com o valor esperado (6,66 10-6 cm2 s-1) sugerindo que o agente ligante desenvolvido foi efetivo. A retenção de V só foi significantemente afetada para soluções com força iônica a partir de 0,3 mol L-1, e foi eficiente para toda faixa de pH estudada. Ainda, a técnica propiciou redução na interferência do Cl- na determinação de V por ICP-MS, quando comparados os valores obtidos a partir desta técnica e os valores obtidos pela medida direta da concentração da solução. Os demais interferentes estudados não apresentaram influência significativa na retenção do analito... / Abstract: The Diffusion Gradients in Thin Films technique (DGT) allows the in situ quantitative evaluation of the concentration of labile metals by deploying the device in an aquatic system. DGT can be used for different metals, but some adjustments are required, especially in relation to the binding layer to be used. In this study, Amberlite IRA 410 resin was evaluated as the binding layer for vanadium sampling by DGT in natural waters, which was then determined by inductively coupled plasma mass spectrometry. 1.5% agarose (0.08 cm) was used as the diffusive layer. By using the developed device, deployments were carried out at varying times (4 to 72 h). The experiment was conducted using a V-stock solution (V) and keeping some conditions stable as T=23.5 ± 0.5 ° C, ionic strength 0.03 mol L-1 and pH=5.5. It was also evaluated the effect of ionic strength (0.0003 to 1 mol L-1) and pH (3, 5, 7 and 9) on the retention of the analyte. Tests (solid phase extraction) aiming to evaluate discs exchange capacity showed a value of 40.8 μg V-1 g resin. An elution factor of 0.86 ± 0.05 was obtained. Immersion curve was characterized by excellent linear correlation (R2 = 0.9964) and a significant retention of V by the binding layer (slope> 0.0016 ng s-1). Diffusion coefficient of 7.13 ± 0.3 10-6 cm2 s-1 was obtained in agreement with the expected value (6.66 10-6 cm2 s- 1) suggesting that the developed binding agent is effective. The V uptake was not significantly affected for solutions with ionic strength up to 0.3 mol L-1, and it was efficient for the entire studied pH range. Furthermore, the technique provided a Cl- interference reduction in the V determination by ICP-MS, comparing the values obtained from this technique and the values obtained by direct measurement of the concentration of the solution. Tests carried out to identify other possible interfering ions showed no significant interfering influences on the retention of the analyte. Tests on... / Mestre
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Vulcanologia e petrologia das rochas vulcânicas ácidas da Província Magmática do Paraná /

Luchetti, Ana Carolina Franciosi. January 2015 (has links)
Orientador: Antonio José Ranally Nardy / Banca: Marcos Aurélio F. de Oliveira / Banca: Valdecir de Assis Janasi / Banca: Cristina Maria Pinheiros de Campos / Banca: José Eduardo de Oliveira Madeira / Resumo: Os traquitos e dacitos do tipo Chapecó (ATC) e dacitos e riolitos do tipo Palmas (ATP), de idade cretácica, compõem 2.5% dos ~ 800.000 km3 de lavas da Província Magmática do Paraná (PMP) geradas anteriormente à quebra de Gondwana... / Abstract: The Cretaceous Chapecó trachydacites-dacites (ATC) and Palmas dacites-rhyolites (ATP) make up 2.5% of the ~ 800.000 km3 of lava of the Paraná Magmatic Province (PMP), prior to Gondwana breakup... / Doutor
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Caracterização da matéria orgânica do solo e sua influência nas propriedades físico-químicas no sistema Latossolo-Gleissolo /

Amendola, D. January 2017 (has links)
Orientador: Vania Silvia Rosolen / Banca: Fabio Augusto Gomes Vieira Reis / Banca: Guilherme Taitson Bueno / Resumo: A região do oeste mineiro possui grande importância econômica nacional, possui excelente potencial mineral e é um importante polo do agronegócio. Sua importância para o Brasil não é recente, o oeste mineiro, assim como todo o estado de Minas Gerais, possui grande importância histórica também, desde a extração de ouro na época colonial, passando pela cultura do café com leite e chegando aos dias atuais, com a mineração. Calcário e argila refratária são importantes bens minerais explorados a décadas, estando associados às rochas sedimentares da formação Marília, que sustenta o relevo das chapadas sedimentares ali presentes. A catena estudada encontra-se no alto de uma dessas chapadas, localizada entre os municípios de Uberaba e Uberlândia, e é composta por três perfis, T1P1 (montante), T1P2 (meia encosta) e T1P3 (jusante), que demonstram, localmente, a transição entre Latossolos e Gleissolos. Análises químicas, físicas e mineralógicas foram feitas para caracterizar a transição entre os dois tipos de solo que compõem a Catena. O fracionamento da matéria orgânica indicou que a matéria orgânica particulada, presente na fração areia, ainda é bastante significativa e contribui para elevar o cálculo do carbono orgânico total no ambiente. O índice Ki, que retrata o grau de intemperismo, indica um caráter predominantemente gibbsítico em todas as porções do solo da Catena. A Microscopia Eletrônica de Varredura indica a presença de alumínio na forma de hidróxido, Gibbsita, concordando co... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The region of western Minas Gerais has great national economic importance, has excellent mineral potential and is an important pole of agribusiness. Its importance for Brazil is not recent, the west of Minas Gerais, as well as the entire state of Minas Gerais, is also of great historical importance, from the extraction of gold in colonial times, to the present day, with diferente types of mining. Limestone and refractory clay are important mineral assets exploited for decades, being associated to the sedimentary rocks of the Marília formation, which supports the relief of the sedimentary plains present there. The studied catena is located on the top of one of these plains, located between the cities of Uberaba and Uberlândia, and is composed of three profiles, T1P1 (upstream), T1P2 (half slope) and T1P3 (downstream) the transition between Oxisols and Gleissolos. Chemical, physical and mineralogical analyzes were made to characterize the transition between the two types of soil that compose Catena. The fractionation of the organic matter indicated that the particulate organic matter, present in the sand fraction, is still very significant and contributes to increase the calculation of the total organic carbon in the environment. The Ki index, which shows the degree of weathering, indicates a predominantly gibbsite character in all portions of the Catena soil. The Scanning Electron Microscopy indicates the presence of aluminum in the form of hydroxide, Gibbsite, agreeing with t... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Evolução tectono-metamórfica dos xistos verdes e metapelitos associados dos arredores da cidade de Licantén, VII região do Chile, Andes centrais / Not available.

Magalhães, Nívea Maria de Assis 15 May 2013 (has links)
A Cordilheira Costeira, feição geomorfológica do litoral chileno, é composta por rochas metassedimentares e metabasitos que são consideradas como sendo o embasamento chileno. No início da década de 1970 essas rochas foram estudadas e então definidas como um cinturão metamórfico pareado, cuja área tipo se localiza entre as cidades de Pichilemu e Licantén, na região central do Chile. Atualmente, acredita-se que essas rochas caracterizem a cunha acrescionária de um complexo de subducção pré-Andino, subdividido nas séries Ocidental e Oriental. A Série Ocidental constituiria um cinturão de fácies metamórfica de alta pressão, enquanto que a Série Oriental teria sido gerada em regime de baixa pressão. A análise integrada das observações de campo, das trajetórias P-T-t e dos dados geoquímicos possibilitaram a compreensão de certos aspectos da evolução tectono-metamórfica da área. A Série Ocidental é composta por metabasitos, metachert, albita micaxistos, micaxistos e granada quartzitos que apresentam camadas com orientações variadas, ora NE-SW ora NW-SE, devido à deformação durante acresção basal. A Série Oriental é composta por filitos, micaxistos finos, muscovita-biotita xistos e muscovita-biotita xistos com andalusita e estaurolita, sendo notada a ausência de rochas de origem ígnea. As rochas que melhor guardam evidências de sua trajetória P-T-t são os metabasitos; através de minerais preservados (por exemplo, glaucofânio), e da definição de pressões e temperaturas através do uso de diferentes softwares. Obteve-se temperaturas da ordem 620 \'+OU-\' 50 °C e pressões de 13,4 \'+OU-\' 0,5 kbar para o pico metamórfico, o que representaria uma transição entre fácies anfibolito e eclogito. Durante essa fase, desenvolveu-se uma foliação milonítica, que representa a \'S IND. n\' para as rochas de toda a Série Ocidental, e que é relacionada com o lascamento tectônico. O retro-metamorfismo ocorreu em condições P-T de fácies xisto verde. A Série Oriental não pôde ser descrita em detalhe devido ao alto grau de intemperização, porém há evidências de que as condições de metamorfismo dessa série não correspondem ao descrito na literatura. Em um período mais recente, pode-se observar um cisalhamento rúptil que resultou na colocação de diques andesíticos e na geração/reativação de falhamentos, como por exemplo a Zona de Cisalhamento de Pichilemu. / The Coastal Cordillera, geomorphological feature of the Chilean coast, comprises metabasites and metasedimentary rocks that are considered to be the embasement of Chile. In the early 1970\'s these rocks were studied and then defined as a paired metamorphic belt, whose type area is located between the towns of Pichilemu and Licantén in central Chile. Currently, it is believed that these rocks characterize the accretionary wedge of the pre- Andean subduction complex, subdivided into Western and Eastern series. Western Series constitutes a belt facies metamorphic high-pressure, while the Eastern series would have been generated under low pressure. The integrated analysis of field observations, P-T-t paths and geochemical data provided an understanding of certain aspects of the tectono-metamorphic evolution of the area. The Western Series consists of metabasites, metachert, albite mica schists, quartzites and garnet mica schists that have layers with different orientations, sometimes NE-SW NW-SE due to deformation during basal accretion. The Eastern Series consists of phyllites, mica schists, muscovite-biotite schists and muscovite-biotite schists with andalusite and staurolite, and it is highlighted the absence of rocks of igneous origin. The rocks that keep best evidence of its trajectory P-T-t are metabasites; preserved by minerals (e.g glaucophane), and the definition of pressures and temperatures through the use of different softwares. Temperatures values of 620 \'+ OU -\' 50 °C and pressures of 13.4 \'+ OU -\' 0.5 kbar for the metamorphic peak, which would represent a transition between eclogite and amphibolite facies. During this phase, it is developed a mylonitic foliation, which represents the Sn to the rocks of the entire Western Series, which it is related to the tectonic chipping. The retro-metamorphism has occurred in conditions of PT green schist facies. The Eastern Series cannot be described in detail because of its high degree of weathering, but there is evidence that the conditions of metamorphism of this series do not correspond to that described in the literature. It was possible to observe an early brittle shear which resulted in the emplacement of andesite dikes and generation / reactivation of faults, such as Pichilemu Shear Zone.
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Tratamento de dados químicos e petrográficos de rochas alcalinas do Brasil meridional / Not available.

Soares, Rosa Maria Cotrim 14 November 1984 (has links)
Análises químicas e modais de rochas alcalinas compiladas da literatura foram utilizadas para uma reavaliação de dados amostrais referentes às Províncias Petrográficas do Brasil Meridional. Foram determinados os parâmetros e índices da petrologia e traçados Diagramas de Variação, selecionados em função da literatura geológica com prioridade para aqueles escolhidos para representar províncias mundiais. Técnicas estatísticas multivariantes, tais como, Análise de Agrupamento, Análise Discriminante e Análise Fatorial foram utilizadas com o objetivo de descrever e classificar os vários tipos petrográficos das províncias. Foram computadas também estatísticas amostrais e descritivas dos elementos maiores em forma de óxidos e eventualmente dos elementos traços (em ppm), tanto para as unidades petrográficas, como maciços e para as rochas das províncias e, traçados histogramas e curvas de distribuição de freqüência cumulativa. Com base nos resultados obtidos pela combinação dos vários critérios foram delimitados vários campos composicionais e comparados dados modais e mineralógicos normativos, além de dados sobre proporções em óxidos e catiônicas. Os gráficos resultantes do tratamento dos dados químicos e petrográficos foram então integrados nos vários esquemas geotectônicos e petrológicos descritos na literatura. Foi demonstrado que existe uma interrelação entre os gráficos petrológicos clássicos e aqueles deduzidos da Análise Estatística Multivariante, principalmente a Análise Fatorial. As outras técnicas multivariantes tiveram apenas efeito descritivo. Quanto aos histogramas, foram utilizados com bons resultados, principalmente na delimitação de populações em função dos índices petrológicos ID e qz. Com relação aos Diagramas de Variação verificou-se que os mais adequados na representação de associações petrográficas e/ou províncias são aqueles que relacionam as composições modais e normativas (QLM e QAPF) porque) além de definirem claramente os campos composicionais permitem avaliar os prováveis erros analíticos amostrais pelo confronto dos dados. / Data from samples of alkaline rocks of S and SE Brasil were re-evaluated in terms of chemical and modal analysis. By means of variation diagrams, petrological indexes and parameters were determinated and plotted, selecting the types that are most adequated to represent world provinces. In order to classify and describe compositional types and their fields, several multivariate statistical procedures were used: cluster, discriminant and factor analysis. Univariate statistics analysis of chemical elements in the form of oxides and occasionally trace elements data were also computed. Histograms and cumulative frequency curves were drawn for each massif and petrographic unit belonging to the S and SE Brasil \"Province\". An integrative approach combines the chemical and petrological data into diagrams, in accordance with current geotectonic and petrological models. The results indicate limits of compositional fields by comparing norms, modes and data on oxide and cations proportions. Chemical graphs from petrology are clearly related to those of statistical methods, mainly factor analysis. Other multivariate techniques displayed mostly descriptive effects. Histograms showed good results, discriminating populations mainly in terms of the \"differentiation index\" (ID) and the Niggli number gz. The most important variation diagrams are the Streckeisen double triangles (QAPF) and the Niggli normative (QLM) since they compare modal and normative mineralogical data and evaluate sample and analytical errors eventually present.
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Geoquímica e geocronologia do plutonismo de arco meso-cenozoico na Cordilheira Central da Colômbia e os processos de acresção crustal nos Andes do Norte / not available

Bustamante Londoño, Camilo 09 June 2016 (has links)
Os Andes do Norte evoluíram a partir dos episódios sucessivos de subducção e colisão de terrenos após a separação de Pangea no Triássico Inferior. Em contraste com a parte central e sul dos Andes, a margem continental do Equador, Colômbia e Venezuela registram a infuência do plateau do Caribe que colidiu com a placa Sul Americana no Cretáceo Superior. Nosso estudo concentra-se nas rochas magmáticas do Jurássico e Paleógeno hospedadas em sua maioria na Cordilheira Central da Colômbia. Os modelos tectônicos tradicionais tem definido um embassamento Permo-Triássico para a Cordilheira Central, também conhecido como Terreno Tahamí, enquanto rochas mais antigas de idade Paleozoica e núcleos restritos Grenvillianos (ca. 1 Ga) ocorrem na Cordilheira Oriental, sendo reunidos no Terreno Chibcha. A falha Otú-Pericos limitaria os terrenos Tahamí e Chibcha. Contudo, os resultados aqui obtidos indicam que: (i) as rochas Permo-Triássicas intrudidas por batólitos Jurássicos mostram composições similares nos dois lados da falha, e (ii) sequências metassedimentares Jurássicas, até então desconhecidas na Cordilheira Central, ocorrem intercaladas com o embassamento metamórfico. Estes resultados mostram que a falha Otú-Pericos não deve representar um limite de terrenos tectonoestratigráficos, e que a distribuição espacial das sequências Permo-Triássicas na Cordilheira Central tem sido superestimada. Além disso, idades U-Pb associadas a composições de Lu-Hf dos zircões detríticos sugere uma origem para-autóctone para rochas permo-triássicas. Um volumoso magmatismo que se estende do Jurássico ao Cretáceo intrude o embasamento do flanco oriental da Cordilheira Central. Embora sua colocação num arco magmático continental seja incontestável, a gênese desses magmas ainda é debatida. Nossos resultados indicam que o magmatismo Jurássico evoluiu num arco estacionário ativo em torno de 200 Ma. O volume de magma diminuiu em ca. 165 Ma para cessar em 130 Ma. Além disso, dados geoquímicos e isotópicos indicam que esses magmas foram diferenciados em níveis crustais rasos e tornaram-se mais juvenis nos pulsos magmáticos finais. Isto implica que a fonte do magma mudou no ambiente de subducção, provavelmente em resposta à diminuição do aporte de sedimentos na cunha mantélica associado a um regime tectônico onde a convergência foi francamente oblíqua. O magmatismo reiniciou em ca. 90 Ma com a subducção da placa do Caribe sob a margem NW da placa Sul-Americana, o que ocasionou a acreção de vários fragmentos oceânicos e, consequentemente, espessamento da margem continental. Uma fonte profunda dos plútons do Cretáceo Superior e Eoceno aparentemente está registrada na elevada razão Sr/Y desses magmas, que se formariam e seriam diferenciados em alta pressão onde granada é estável. Zircoes detríticos eocênicos são encontrados nas bacias sedimentares do leste da Colômbia, os quais relacionamos à fontes ígneas distais e/ou mais proximais, provavelmente localizadas na Cordilheira Central conforme indicam as composições isotópicas de Hf nos zircões. Alguns batólitos eocênicos, como o tonalito de Santa Marta, estão alojados perto da sutura que reune os complexos de acresção de origem oceânica à margem continental pré-cretácica da Sierra Nevada de Santa Marta. Estudos da trama magnética do tonalito de Santa Marta indicam que sua colocação explorou estruturas extensionais formadas numa zona de cisalhamento destral formada pelo deslocamento da placa do Caribe no Eoceno. O magmatismo continental do segmento dos Andes do Norte terminou no Eoceno Meio, provavelmente pela dificuldade em subductar a espessa litosfera do plateau do Caribe. / The Northern Andean mountain belt, which includes the western margin of Ecuador, Colombia and Venezuela evolved by successive episodes of subduction and terrane collision after the break-up of Pangea in the Lower Triassic. In contrast with the Central and Southern Andean Cordillera, the northern chain records the influence of the Caribbean plateau that collided with the South American plate in the Late Cretaceous. Our study focuses on the Jurassic and Paleogene magmatic rocks hosted mostly in the Central Cordillera of Colombia. The traditional tectonic models have been defining a Permo-Triassic basement for the Central Cordillera, named Tahamí Terrane, and Paleozoic sequences including vestiges of the Grenville orogeny (ca. 1 Ga) hosted in the Eastern Cordillera and grouped in the Chibcha Terrane. The Otú-Pericos fault has been considered as the limit between both terranes. Nevertheless, the results obtained here indicate that: (i) the Permo-Triassic rocks intruded by Jurassic batholiths show similar compositions on both sides of the fault, and (ii) until now unnoticed Jurassic metasedimentary sequences occur interleaved with the Permo-Triassic metamorphic basement. These findings imply that the Otú-Pericos fault is not a limit of tectonostratigraphic terranes and that the spatial distribution of the Permo-Triassic sequences in the Central Cordillera has been overestimated. A para-autochthonous origin for rocks recording contrasting Permian to Jurassic histories is proposed for the units at both sides of the Otú-Pericos fault. A voluminous Late Jurassic to Early Cretaceous magmatism intrudes the basement of eastern flank of the Central Cordillera. Although their emplacement in a continental arc setting is indisputable, the magma genesis is still debated. Our results indicate that the Jurassic magmatism evolved in a stationary arc at ca. 200 Ma. The magma volumes decreased at ca. 165 Ma to cease at ca. 130 Ma. Furthermore, geochemical and isotopic data indicates that these magmas differentiated at shallow crustal levels and became more juvenile towards the latest magmatic pulses. This implies that the magma source changed in a subduction setting probably recording the decreasing of the sedimentary input to the mantle wedge in a tectonic setting dominated by oblique convergence. The magmatism resumed at ca. 90 Ma with the subduction of the proto-Caribbean under NW South America which, in addition, accreted to the continent several oceanic fragments that thickened the continental margin. A deep source of the Late Cretaceous to Eocene plutons would be recorded in the adakite-like signature (high Sr/Y ratios) of the magmas that would have been differentiated at a high pressure where garnet is stable. Detrital Eocene zircons are also recorded in basins from eastern Colombia, which could be related to both distal igneous sources and/or more proximal sources that according the Hf isotopic compositions would be located in the Central Cordillera. Some Eocene batholiths, like the Santa Marta tonalite, are emplaced close to the suture that juxtaposes the Cretaceous oceanic terranes to the continent. Fabric studies of the Santa Marta tonalite indicated that its emplacement exploited extensional structures formed in bulk dextral shear component formed by the lateral displacement of the Caribbean plate in the Eocene. The continental magmatism of the northern Andean margin stops in the Middle Eocene probably related to the difficulty of the thick Caribbean plateau to subduct.
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O vulcanismo do Arquipélago de Fernando de Noronha, PE: química mineral e geoquímica

Lopes, Rosana Peporine 17 June 2002 (has links)
O magmatismo alcalino do Arquipélago de Fernando de Noronha compreende dois episódios de idades distintas. O mais antigo, Remédios, está representado por um evento piroclástico inicial e uma sucessão de intrusões (diques, domos e plugs) de variada litologia: basanitos, tefritos, lamprófiros alcalinos, álcali-basalto, traquiandesitos, traquitos e fonólitos. O episódio mais novo, Quixaba, é de natureza predominantemente vulcânica e inclui extensos derrames de melanefelinitos, raros diques da mesma composição e alguns corpos, possivelmente chaminés, de basanitos. Duas séries petrográficas são reconhecidas no episódio Remédios. Uma é de tendência sódica (basanito - tefrito - essexito - tefrifonólito - fonólito porfirítico - fonólito afírico peralcalino) e a outra é moderadamente potássica (álcali-basalto - traquiandesito basáltico - traquiandesito - traquito). Os basanitos e tefritos, além dos termos intermediários destas duas séries (tefrifonólitos, traquiandesitos basálticos e traquiandesitos), bem como o conjunto de lamprófiros, ocorrem como diques. Diques máficos e félsicos aparecem paralelos ou cortando uns aos outros, sendo também comuns os diques compostos. Nas rochas dos diques são encontrados xenólitos de rochas alcalinas máficas e félsicas e xenocristais, principalmente de clinopiroxênio. Estudos petrográficos e químicos (de minerais e de rochas) indicaram que em ambas as séries a evolução das rochas se realizou principalmente por processos de cristalização fracionada, a partir de basanito na série sódica e de álcali- basalto na potássica. Na série sódica houve remoção de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), apatita, magnetita titanífera, feldspato alcalino, nefelina, kaersutita e titanita. Na série potássica a extração de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), magnetita titanífera e, em menor proporção, feldspato alcalino conduzem a formação de traquiandesitos e traquitos. Os traquiandesitos basálticos resultaram da mistura de magmas basáltico e traquítico. Os lamprófiros alcalinos, formados a partir de líquidos basaníticos e, em alguns casos, álcali-basálticos, com forte enriquecimento em voláteis, mostram extensa variedade composicional e textural. Os derrames de melanefelinitos do episódio Quixaba incluem abundantes olivina melanefelinitos (com fenocristais de olivina), com intercalações de níveis de melilita melanefelinitos (com fenocristais de olivina e melilita) e piroxênio melanefelinitos (com fenocristais de olivina e clinopiroxênio). A composição química dos minerais essenciais dessas rochas mostram algumas variações de um melanefelinito para o outro, como nefelinas mais ricas em \'K IND. 2\'O (com até 10%) nos melilita melanefelinitos e alguns olivina melanefelinitos. Estudos detalhados em flogopita e biotita mostraram que estes minerais, tardios e acessórios nessas rochas, são ricos em Ti\'O IND. 2\' (3 a 14% em peso) e BaO (2 a 18% em peso), sendo que a composição delas está relacionada com o tipo de melanefelinito. Os valores mais elevados foram encontrados em um olivina melanefelinito. Uma diferença notável entre os basanitos intercalados no pacote dos derrames e os das ilhas São José e Cuscuz, está na composição das olivinas, \'Fo IND. 87-82\' no primeiro caso e \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' no segundo, indicando que a cristalização das rochas se processou a partir de líquidos distintos, ora enriquecidos na razão Mg/\'Fe POT. 2+\', ora empobrecidos nesta razão. Os resultados dos trabalhos realizados sugerem que os diversos litotipos do episódio Quixaba se formaram por cristalização de magmas gerados por fusão parcial da fonte mantélica. O forte fracionamento das terras raras sugere a presença de granada residual no manto e as anomalias negativas de Rb e K, observadas em padrões de elementos traços normalizados pelo manto primitivo, apontam para a retenção de uma fase portadora desses elementos na fonte (possivelmente flogopita), durante a fusão parcial. Estudos isotópicos de Sr, Nd e Pb realizados em amostras dos dois episódios vulcânicos indicaram que as rochas do episódio Remédios foram geradas a partir de duas fontes mantélicas. As rochas do episódio Quixaba parecem ter se originado de uma mesma fonte. Em todos os casos, as variações das razões isotópicas podem ser explicadas pela mistura de um manto empobrecido, DMM, com componentes dos tipos EM I e HIMU. / The alkaline magmatism of the Fernando de Noronha Archipelago comprises two episodes of different ages. The older one, Remédios, consists of an initial pyroclastic event and a succesion of intrusions (domes, dikes and plugs) of varied composition: basanites, tephrites, alkaline lamprophyres, alkali basalts, trachyandesites, trachytes and phonolites. The younger episode, Quixaba, is predominantly volcanic and includes extensive flows of melanephelinites, rare dikes of similar composition and some bodies of basanites, possibly volcanic vents. Two petrographic series are recognized in the Remédios episode. One is a sodic series (basanite - tephrite - essexite - tephriphonolite - porphyritic phonolite - peralkaline aphyric phonolite) while the other one is moderately potassic (alkali basalt - basaltic trachyandesite - trachyandesite - trachyte). Basanites and tephrites and all the intermediate members of these series (tephriphonolites, basaltic trachyandesites and trachyandesites) together with the alkaline lamprophyres occur as dikes. Mafic and felsic dikes are parallel or cut one another; composite dikes are also common. Xenoliths of mafic or felsic alkaline rocks and clinopyroxene xenocrysts are commonly found in the various dike rocks. Petrography and rock and mineral chemistry indicate that most rock-types of both series evolved by fractional crystallization processes. The starting materials were basanite in the sodic series and alkali basalt in the potassic one. Removal of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), apatite, titaniferous magnetite, alkali feldspar, nepheline, kaersutite and titanite account for the variations in the sodic series. In the potassic series, the fractionation of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), titaniferous magnetite, and partly alkali feldspar give rise to trachyandesites and trachytes. Magma mixing between basalt and trachyte resulted in the formation of basaltic trachyandesites. The alkaline lamprophyres, crystallized from volatile-enriched basanitic or alkali basaltic magmas, display extensive compositional and textural varieties. The Quixaba melanephelinitic flows include abundant olivine melanephelinites (with olivine phenocrysts), intercalated with melilite melanephelinites (with olivine and melilite phenocrysts) and pyroxene melanephelinites (with olivine and clinopyroxene phenocrysts). The chemical composition of the essential minerals shows some variation among different melanephelinites, such as \'K IND. 2\'O-rich nephelines (up to 10 wt% \'K IND. 2\'O) in the melilite melanephelinites and some olivine melanephelinites. Late-stage accessory phlogopite and biotite are Ti-and Ba-rich (Ti\'O IND. 2\' = 3 -14 wt%; BaO = 2 to 18 wt%), the enrichment being directly related to the melanephelinitic type. The largest values were found in an olivine melanephelinite. The main difference between the basanite flows and the basanites of the São José and Cuscuz Islands resides in the olivine composition which is \'Fo IND. 87-82\' in the flows and \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' in the islands, indicating parental magmas with different Mg/\'Fe POT. 2+\' ratio. The results of this work indicate that the various lithologies of the Quixaba episode formed by crystallization of magmas were generated by partial melting of a mantle source. The strong fractionation of the REE patterns suggests the presence of residual garnet in the mantle and the Rb and K anomalies, observed in primitive-mantle normalized trace element patterns, point to the retention of a potassium-bearing phase in the source (possibly phlogopite), during partial melting. Sr, Nd and Pb isotopic studies performed in samples from both volcanic episodes indicate that two mantle sources were involved in the origin of the Remédios rocks. The rocks of the Quixaba episode seem to have been generated from only one mantle source. In both cases, variations in isotopic ratios can be explained by a mixture of depleted mantle DMM with EM I and HIMU components.
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Aspectos da Mineralogia, Geoquímica, Gêneses e Potencialidade Econômica do Campo Pegmatítico de Marilac, Minas Gerais

Gandini, Antonio Luciano 15 March 2000 (has links)
A região de estudo deste trabalho, Campo Pegmatítico de Marilac (CPM), localiza-se a 25 km NW da cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais. Ela está inserida no Distrito Pegmatítico de Governador Valadares (DPGV), um dos segmentos da grande Província Pegmatítica Oriental do Brasil (PPOB). Essa província possui uma forma lenticular alongada no sentido NS, embora sua maior parte esteja localizada no Estado de Minas Gerais, e seus limites situam-se nos Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Sul da Bahia. A PPOB é produtora de minerais industriais, sendo a principal região de minerais-gemas do País e, ao mesmo tempo, uma das principais províncias gemológicas do mundo no tocante à variedade e volume de minerais gemológicos produzidos. O Campo Pegmatítico de Marilac possui cerca de uma centena de pegmatitos, dos quais 44 foram selecionados para estudo. Foram amostrados cristais de feldspatos, micas, berilos e nióbio-tantalatos de várias zonas dos pegmatitos. Quanto à estrutura dos corpos, estes são zonados simples ou complexos, sendo que suas dimensões médias estão entre 10 a 20m de espessura e 20 a 100m de comprimento. As formas mais comuns dos pegmatitos são lenticulares, seguidas das tabulares, sendo estes corpos encaixados de maneira concordante, em sua maioria, em xistos da Formação São Tomé do Grupo Rio Doce que, estruturalmente, foi deformado de maneira complexa e metamorfizado no facies anfibolito. A mineralogia essencial é constituída por microclínio pertitizado, às vezes amazonita, quartzo (hialino, fumê, róseo e leitoso), muscovita e albita. Os minerais acessórios são; biotita, berilo [escória (berilo industrial), água-marinha, morganita e goshenita], granada (almandina, espessartina), nióbio-tantalatos e turmalinas (pretas, verdes, azuis e róseas), sendo que a complexidade mineralógica aumenta segundo à direção SW-NE da área. Os feldspatos que ocorrem nestes pegmatitos são microclínio macropertitizado (\'Or IND.97,07-77,57\' \'Ab IND.22,12-2,88\'\'An IND.0,82-0,05\') e albita (\'Ab IND.98,97-77,04\'\'Or IND.17,84-0,74\'\'An IND.9,82 - 0,33\'), muitas vezes cleavelandita. As análises químicas de 190 amostras de feldspatos deste campo pegmatítico apresentaram razões de K/Rb, K/Cs, Rb/Cs, Ba/Sr, Rb/Sr, K/Ba e Ba/Sr que, em sua quase totalidade, correspondem, a pegmatitos potássicos na classificação de Lopes Nunes. Os dados do gráfico K/Rb versus Rb, comparados à distribuição geográfica dos pegmatitos, mostraram uma tendência não linear do aumento do grau de diferenciação destes corpos na direção SW-NE, sendo que a Lavra do Escondido foi a que apresentou maior concentração em elementos alcalinos raros. Utilizando o gráfico K/Rb versus Cs de Morteani & Gaupp, pôde-se classificar os corpos pegmatíticos do Campo de Marilac como elementos raros, não mineralizados em tântalo. Na área estudada destacam-se três núcleos de pegmatitos com maior grau de diferenciação. Nestes núcleos, os valores, para as razões citadas acima, são similares aos dos pegmatitos do tipo berilífero da classe a elementos raros como discute Cerný, enquanto a maioria se enquadra na classe muscovítica. Utilizando-se as razões K/Rb x Cs e K/Rb x Li para as micas, mais de 60% dos corpos são identificados com muscovíticos ou muscovíticos complexos das classes à muscovita e a elementos raros, respectivamente, quando classificados segundo diagrama de Cerný & Burt. Para a razão K/Rb x Ti, os pontos caíram em áreas semelhantes àquelas ocupadas por pegmatitos dos tipos berilo-columbita e potássico de Lopes Nunes. Desta forma, os corpos analisados neste trabalho constituem um grupo de transição entre os indicados pelos autores anteriormente citados. Utilizando os diagramas K/Rb x Ba e K/Rb x Ga, e baseando-se no trabalho de Cerný & Burt, 60% dos corpos foram classificados como do tipo berilo-columbita, ocorrendo ainda alguns da classe muscovita e outros do tipo lepidolita. Nestes diagramas parece haver necessidade de expansão do campo referente ao tipo berilo-columbita, pois a maioria dos pontos referentes às micas do Campo de Marilac caiu sobre o limite do campo do tipo lepidolita, não havendo, entretanto, correspondência entre os teores em Li da muscovita e este campo, bem como a correspondente assembléia mineral. Ainda em relação as micas, as razões K/Rb; K/Cs; Rb/Cs; Rb/Sr e Li/Cs reresentam pegmatitos de baixo a médio grau de diferenciação . Segundo Cerný & Burt, todas as tendências ilustradas nos diversos diagramas exibem continuidade no fracionamento dos elementos traço, desde muscovita, passando por muscovita litinífera até lepidolita. Quanto ao berilo, não foi encontrado o politipo octaédrico. Os politipos n e os de transição perfazem \'APROXIMADAMENTE IGUAL A \'25% das amostras. Os politipos t do tipo 2, pobres em álcalis raros, correspondem a \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 60% e o t do tipo 1, \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 15%, sendo encontrados nos pegmatitos do Escondido, Jonas Lima II e José Pereira (\"Sem Terra\"). A relação entre \'Li IND.2\'O e BeO salienta a substituição do Be por Li no sítio tetraédrico, bem como o fracionamento ocorrido durante a cristalização das diferentes zonas. As variedades de berilo mais abundantes são industrial (escória), água-marinha e morganita muito clara, respectivamente em ordem de abundância. A partir da relação entre Na/Li versus Cs(%) dos cristais de berilo, lançados no diagrama de Trueman & Cerný, pôde-se observar que há, predominantemente, uma transição entre dois tipos principais de pegmatitos no Campo de Marilac. O mais abundante é do tipo A, estéril, portador de Be, Nb, Ta e pobre em álcalis raros; o outro do tipo B mostra enriquecimento nestes últimos elementos. A razão Li x Cs exibe uma tendência de crescimento, que relacionada à posição geográfica dos corpos, mostra um aumento de sudoeste para nordeste da área de ocorrência. Esta tendência pode ser indicativa da direção do fracionamento do fluido. A maioria dos diagramas de infravermelho mostrou água do tipo I predominando sobre a do tipo II, ocorrendo ainda\'CO IND.2\' e, raramente \'CH IND.4\'. O \'N IND.2\' foi detectado por espectroscopia micro-Raman como um dos componentes da fase gasosa presente nas inclusões fluidas dos berilos. Estudos, por microscopia nas amostras de berilo do pegmatito do Ipê, das zonas gráfica e intermediária e de um corpo de substituição desse pegmatito, revelaram a presença de um grande número de inclusões fluidas. Pelo estudo microtermométrico, os dados das temperaturas eutéticas sugerem uma evolução dos fluidos a partir de sistemas inicialmente compostos por \'Na POT.+\', \'K POT.+\', com possíveis quantidades de \'Fe POT.2+\' e de \'Fe POT.3+\', para soluções mais ricas em cálcio. Finalmente, quanto aos nióbio-tantalatos, a densidade destes varia entre 5,69 e 7,82, sendo que 4,16% das amostras correspondem à composição de ferrocolumbita, 54,17% de tântalo-columbita, 25% de columbo-tantalita e 16,67% de tantalita na porção NE da área. Valores de \'c IND.o\'/\'a IND.o\' dos parâmetros de cela unitária das 29 amostras lançados no diagrama de Cerný e colaboradores, permitiram classificá-las, em sua maior parte, como ferrocolumbitas ordenadas com graus diferentes de ordenação, sugerindo proximidade com algum possível corpo granítico, sem contudo obedecer a uma direção definida na área. Manganotantalitas são raras. As amostras apresentam zoneamento composicional detectado por meio da difração de raios X e confirmado pelas análises de seções polidas em microscopia eletrônica de varredura. Também foram identificadas inclusões nesses nióbio-tantalatos de cassiterita, ixiolita, romanechita, wodginita entre outros. Os pegmatitos do Campo de Marilac mostraram razões Ta/(Ta+Nb) e Mn/(Mn+Fe), respectivamente, dentro dos intervalos 0,25 a 0,80 e 0,18 a 0,26. A maioria das amostras apresenta valores maiores de Nb do que Ta (Nb \'>OU=\'Ta), indicando que os pegmatitos pertencem à classe muscovítica, ou à classe elementos raros, subclasse muscovítica, sendo que o teor de tântalo aumenta da mesma maneira que a complexidade mineralógica da área numa direção de SW para NE, porém não de uma maneira linear. Com relação aos aspectos econômicos, dentre os minerais estudados para esta Tese, somente os feldspatos foram estudados para este fim por serem os de maior interesse econômico. Apenas alguns feldspatos são piroexpansíveis e os testes de queima até 1.200°C exibiram cor branca para os cones de prova. Estas características, indicam que eles podem ser utilizados na indústria de vidros de um modo geral. Outros minerais, como as turmalinas e berilo, quando ocorrem limpos e transparentes, são destinados ao emprego gemológico. Sob o aspecto geoquímico, as diversas razões químicas dos minerais estudados mostraram uma evolução de SW para NE na área. O enquadramento dos pegmatitos do Campo de Marilac, na classe pegmatítica a elementos raros, implica em que estes corpos correspondam a resíduos derivados de granitos orogenéticos, por fracionamento ígneo a partir de uma fonte ígnea localizada a SW da área, sendo o granito Açucena a provável fonte. / Mineralogical and geochemical studies of the Marilac Pegmatitic Field (MPF) were performed with the objective of characterizing its geochemistry and genesis. The MPF is located in the central portion of the huge \"Província Pegmatítica Oriental do Brasil\". This province is situated mostly in Minas Gerais state following an NS trend, and covers the states of Bahia, Espírito Santo, and Rio de Janeiro. The province referred to above is a classic worldwide producer of gem minerals that include several varieties of tourmaline, spodumene, topaz and rare gemstones such as herderyte, phenakite and euclase among others. The MPF has around one hundred pegmatite bodies of lenticular or tabular shape and dimensions between 20 and 100 meters. The pegmatite bodies are concordant with the mica schist of the São Tomé Formation (Rio Doce Group). This lithologic unit underwent metamorphism of the amphibolite facies. The study of the mineralogical composition of the pegmatite bodies revealed that the main phases are pertitic microcline, which may occurs in the form of amazonite, qtrartz in different varieties (hyaline, smoked, pinky, and milky), muscovite, and albite. The following accessory minerals were also identified: biotite, beryl (including industrial beryl and its gemological varieties: aquamarine, morganite and goshenite), garnet (almandine and spessartine), NB-tantalate minerals, and tourmalines (dark, green, blue and pink). Within the feldspar group the following minerals were identified: macropertitic microcline (Or IND.97,07-77,57\' \'Ab IND.22,12-2,88\'\'An IND.0,82-0,05\') albite (Ab IND.98,97-77,04\'\'Or IND.17,84-0,74\'\'An IND.9,82 - 0,33\' and less frequently cleavelandite. The K/Rb, K/Cs, Rb/Cs, Ba/Sr, Rb/Sr, K/Ba and Ba/Sr ratios of 190 samples showed that the pegmatite bodies are potassic in composition according to the Lopes Nunes classification. Considering the K/Rb ratio versus Rb diagram the pegmatite bodies display a non-linear chemical differentiation along the SW-NE direction. Based on the K/Rb ratio versus Cs diagram the MPF pegmatite bodies can be classified as Ta-absent, and rare element-bearing type according to the Morteani & Gaupp classification. Three groups of more differentiated pegmatite bodies have been observed in the MPF. These bodies can be classified as beryl-type and rare element class of the Cerný classification. The majority, however, belongs to the muscovitic class of the same classification. Concerning mica, the K/Rb, ratio versus Cs, and K/Rb ratio versus Li diagrams showed that 60% of the pegmatite bodies are muscovitic or complex muscovitic belonging to the rare element class of the Cerný & Burt classification. The K/Rb ratio versus Ti diagram suggest that the pegmatite bodies belong to the potassic, and beryl-columbite types of the Lopes Nunes classification. Therefore, the MPF pegmatite bodies seems to be transitional between the groups proposed by the authors referred to above. The K/Rb ratio versus Ba, and K/Rb ratio versus Ga diagrams show that 60% of the pegmatite bodies are beryl-columbite type. Subordinately occur the muscovite class and lepidolite type. As for K/RB, K/Cs, Rb/Cs, Rb/Sr, and Li/Cs ratios the data suggest that most of the pegmatite bodies show low to medium differentiation. The industrial variety of beryl is the most common in the study area. Minor occurrences of aquamarine, morganite, and goshenite are also found. The beryl polytypes do not include the octahedral polytype. The n and the transition polytypes make up 25% of the samples. The t polytype of type 2, which is poor in rare alkaline elements represent 60% whereas the t polytype of the type 1 corresponds to 15%. The Li\' IND.2\'O/BeO ratio indicates the substitution degree of Be by Li inside the tetrahedral site. The Na/Li ratio versus Cs diagram shows that, in the study area, there is a clear transition between the A and B groups of the Trueman & Cerný classification. The A type is mineralized in Be, Nb, and Ta and it is poor in rare alkaline elements. The B type is rich in rare alkalines elements. Infrared spectroscopy of beryl revealed the presence of I-type water and minor occurrences of ll-type water, C\'O IND. 2\' and C\'H IND. 4\'. Nitrogen was detected by micro-Raman spectroscopy in fluid inclusions of some beryl crystals. Nb-tantalate minerals have densities ranging from 5.69 to 7.82. Tantalum-columbite, columbium-tantalite, tantalite, and iron-tantalite correspond to 54.17%, 25%, 16.67%, and 4.16% of the samples, respectively. The plotting of the \'c IND. o\'/\'a IND. o\' ratio of the unit cell parameters for 29 samples revealed the existence of an ordered structure for most of them. This result in combination with the chemical data of the minerals referred to above suggest the proximity of a possible granitic intrusion in the study area. Mn-tantalite minerals are rare in the area. Inclusions of cassiterite, ixiolite, romanechite, wodginite have been identified. The Ta/(Ta+Nb) and Mn/(Mn+Fe) ratios range from 0.25 to 0.80 and from 0.18 to 0.26, respectively. Nb contents are usually higher than the Ta contents, and they indicate that the pegmatite bodies of the study area belong either to the muscovitic class or the rare element class. Both the Ta content and the mineralogical complexity increase non-linearly from SW to NE in the study area. Feldspars were studied in relation to their use and applications. Currently they may present some economic interest among all minerals that were analyzed. Some feldspars are pyroexpansible and, when submitted to temperatures as high as 1,200°C they become white Such characteristics suggest that they can be used in the glass industry. Other minerals such as tourmaline and beryl may have gemologic applications. Mineralogical and chemical data showed that the MPF pegmatite bodies belong to the rare element class in the classification proposed by Cerný and collaborators. Therefore, it is almost certain that those pegmatite bodies are derived from orogenetic granites. Field relations showed that the Açucena granite, which outcrops in the SW portion of the study area, seems to be the most probable source for the pegmatitic mineralizations.
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Mapeamento e investigaçào petrológica e geocronológica dos litotipos da região do Alto Rio Negro (PR-SC): um exemplo de sucessivas e distintas atividades magmáticas durante o Neoproterozóico III / Not available.

Harara, Ossama Mohamed Milad 06 November 2001 (has links)
Estudos geológicos detalhados na região do alto Rio Negro permitiram a identificação de sucessivas e distintas atividades magmáticas durante o Neoproterozóico III, entre 630 e 585 Ma. As principais unidades geológicas mapeadas são: Terreno Gnáissico Granulítico (TGG), Suite Máfica Ultramáfica Piên (SMUP), Suite Granítica Piên-Mandirituba (SGPM), Granito Palermo (GP), Granito Agudos do Sul (GAS) e Granito Rio Negro (GRN). O TGG é constituído principalmente por ortogranulitos máficos e félsicos, metamorfisados em alto grau ao redor de 2060 \'mais ou menos\' 6 Ma (idades U-Pb em zircões esféricos), tendo permanecido estável e frio desde 1800 Ma (idades K-Ar e Sm-Nd) até o Neoproterozóico, quando ocorreu a sua reativação tectono-metamórfica. A SMUP é um ofiolito tipo SSZ (Supra Subduction Zone) incompleto, com peridotitos serpentinizados, serpentinitos, piroxenitos e gabros toléiticos formados em 631 \'mais ou menos\'17 Ma (idades U-Pb SHRIMP em zircões). A SGPM é constituída por três suites graníticas cálcio-alcalinas de alto K. A suíte granítica pré-colisional, formada entre 620 e 610 Ma (idades U-Pb em zircões), é constituída por quartzo monzodioritos e granodiorites sem epídoto magmático e deformados. A suite granítica sin-colisional, formada entre 605-595 Ma (idades U-Pb em zircões e titanitas), é constituída por quartzo monzodioritos, granodioritos e leuco-granodioritos com epídoto magmático e deformados. A terceira suite sin-colisional éconstituída por monzogranitos sem epídoto magmático e deformados. As idades K-Ar (biotita) entre 605 e 595 Ma em todas as suites graníticas indicam o período da deformação e do resfriamento da SGPM e representam o período da colisão nesta região. O conteúdo em elementos traços (alto Ba e Sr e baixos Rb, Nb, Ta, Zr e Y) das suites graníticas sem e com epídoto é compatível com granitos tipo I de arcos magmáticos (VAG). Os dados isotópicos (Nd, Sr e \'delta POT.18\'O \"Zrc\") e litoquímicos mostram claras diferenças entre as suítes graníticas sem e com epídoto e sugerem rochas fontes máficas com maior e menor contaminação por componentes infracrustais paleoproterozóicos. O GP e o GRN são constituídos por monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos, monzogabros e rochas graníticas híbridas máficas e félsicas. O GAS é constituído por leuco-granodioritos a duas micas. As rochas híbridas exibem texturas típicas de mistura de magmas: quartzo ocelar manteado por anfibólio com biotita e piroxênio, concentrações máficas e texturas rapakivi e anti-rapakivi. Os monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos e leuco-granodioritos apresentam características mineralógicas, texturais e litoquímicas (baixos Al\'ANT.2\'O\'ANT.3.\', CaO, Sr, Ba, Eu e altos Rb, Ga, Ta, Nb, Th, Zr, HREE) típicas de granitos intraplaca (WPG) da tipologia A/PA. Os monzogabros apresentam características litoquímicas (alto conteúdo em elementos LILE e HFSE) típicas de basaltos intraplaca (WPB) ou basaltos continentais(CFB). Os dados geocronológicos (U-Pb em zircões) indicaram idades de 593 \'mais ou menos\' 12 Ma e 593 \'mais ou menos\' 6 Ma para a formação dos monzo-sienogranitos do GP e do GRN e idade de 584\'mais ou menos\' 7 Ma para a formação e o resfriamento dos monzogabros destas unidades. As idades K-Ar (biotita) entre 580 e 570 Ma indicaram o período do resfriamento do GP e do GRN e a estabilidade tectônica da região. Os dados isotópicos (Nd e Sr) para os monzogabros são compatíveis com basaltos WPB ou CFB originados do manto e com contribuição crustal, enquanto os valores de \'delta POT.18\'O (Zrc) indicam somente a origem mantélica. Estes dados isotópicos sugerem ainda a geração dos monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos e das rochas híbridas por mistura entre rochas provenientes do manto e rochas infracrustais ou por fusão de monzogabros contaminados. As contínuas e distintas atividades magmáticas nesta região são respostas à mudança do cenário geotectônico, de ambiente de subducção e colisão continental transpressional para um ambiente transtensional tarde a pós-colisional. A SGPM é um arco magmático formado por subducção de uma crosta oceânica para NW. Como conseqüência do fechamento o oceano, da delaminação e da colisão continental entre a SGPM e o TGG, a SGPM seria deformada e a SMUP deformada e obductada, formando a zona de cisalhamento (sutura) Piên-Tijucas. O GP, GRN e o GAS são formados tardiamente e alojados em regime extensional tardi a pós colisional. Neste ambiente, estas unidades foram formadas por \"underplating\" e \"intraplating\" de fusões máficas originadas do manto que causariam fusão parcial da crosta inferior e produção e alojamento de granitos da tipologia A/PA misturados com rochas máficas. O ambiente geotectônico apropriado para este tipo de atividade tectônica e magmática seria esta região pré-suturada e delaminada. / New and recente geological investigations around Piên-Tijucas (suture) shear zone led to the identification of successive and different Neoproterozoic magmatic activities between 630 and 585 Ma. These magmatic activities are continuous responses to geotectonic scenery, which changes from subduction to collision and to late and post-collision extensional settings. The main geological units that were mapped and investigated by geochronological and petrological studies are: Gneiss-granulite Terrain, the Piên Mafic-ultramafic Suite, the Piên-Mandirituba Granite Belt, and the Palermo, Agudos do Sul, Rio Negro and Tarumã Granites. The Piên-Mandirituba calc-alkaline I-type Granite Belt is a magmatic arc-relates toward NW subduction zone. The suture zonre results from oblique collision between the Piên-Mandirituba Granite Belt, to the north, and the reworked Neo-Archean-?Paleoproterozoic Geneiss-granulite Terrain, to the south. As a consequence, the Neoproterozoic supra subduction zone (SSZ) Piên Mafic-ultramafic Suite is tectonically emplaced between these units. The Palermo, Agudos do Sul and Rio Negro Granites are late to post-collision A-PA type granites with mafic rocks and magma mixing processes. The Piên-Mandirituba Granite Belt is formed by three main granite suites. The older (620-610 Ma, U-Pb zircon and titanite ages), pre-collisional granite suite is constituted by magmatic epidote-free deformed quartz monzodiorites to granodiorites and the younger (605-595 Ma, U-Pb zircon and titanite ages), sin-collisional granite suite is constituted by epidote-bearing deformed quartz monzodiorites, granodiorites and leuco-granodiorites. The third sin to late collisional granite suite is constituted by deformed biotite \'+OU-\' amphibole monzogranites. Trace element content such as Rb, Y, and Nb, are compatible with continental arc-related granites both for the epidote-free and epidote-bearing granite suites. Nd, Sr and \'delta POT.18\'O (Zrc) isotopic data show clear diferences between both suites and suggest mantle-derived mafic sources (amphibolitic, basaltic), more (epidote-free) or less contaminated (epidote-bearing) by infracrustal paleoproterozoic component (Gneiss-granulite Terrain). The K-Ar biotite ages between 607-595 and represent the principal collision age. The Piên Mafic-Ultramafic Suite is an incomplete ophiolite sequence, composed by two ultramafic bodies tectonically emplaced along the Piên-Tijucas (Suture) shear zone and constituted by serpentinized peridotites, pyroxenites and rare tholeiitic gabbros. The supra subduction zone (SSZ-type) residual mantle characteristics are indicated by the lithochemical signature such as TiO2, Cr, Co, Y, and Yb contents of the peridotites. New U-Pb geochronological data (SHRIMP) on zircons of the tholeiitic gabbros yielded crystallization ages of 631-632 \'+OU-\' 17/18 Ma. The Palermo, Agudos do Sul, and Rio Negro Granites are components of the expressive Neoproterozoic volcanic and plutonic alkaline-peralkaline Serra do mar Suite (Kaul 1997), which was emplaced along the central and northern border of the Paleoproterozoic Gneiss-granulite Terrain, in extensional, late to post-collisional and anorogenic settings. The Palermo Granite is constituted mainly by non-deformed A-type amphibole-biotite and biotite\'+OU-\' amphibole monzo-syenogranites. Slightly peralkaline (PA-type), sodic amphibole- and pyroxene-bearing quartz monzonites/quartz syenites and small intrusions of monzogabbros associated with mafic and felsic hybrid granites occur secondarily. The Rio Negro Granite exhibits a concentric zonation characterized by the presence, in the internal portion, of a high quantity small intrusions of monzogabbros and associated mafic and felsic hybrid granite rocks. In the external portion occur non-deformed, A-type biotite \'+OU-\'amphibole monzo-syenogranites. The mafic and felsic hybrid granite rocks and associated monzogabbros occur more extensively in this granite than in the Palermo. The Agudos do Sul Granite is essentially constituted by A-type leucogranodiorites with low contents of biotite and muscovite and miarolitic cavities with fluorite. The main accessories minerals are zircon, titanite, and apatite. The A-type monzo-syenogranites of Palermo and Rio Negro are high silica (SiO2 70-80%), aluminous with low Al2O3, CaO, MgO, Sr, and Ba contents and high K2O, Rb, Ga, Ta, Nb, Zr, Hf, U, Th, LREE, and HREE contents, with high Eu negative anomalies. These whole lithochemical characteristics, clearly indicate intraplate signature that are similar to all Serra do mar volcanic and plutonic suite and to many world-wide A-PA type granites. The tarumã Granite represents the continuous magmatic activity between these contrasting I and A granite typology. The monzogabbros intraplated in the Palermo and Rio Negro granites are alkaline and the main trace elements such as Nb, Ta, Th, and Yb clearly indicate within plate signatures. U-Pb zircon dating yielded an age of 593\'+OU-\' 12 Ma for the monzo-syenogranites of Palermo Granite and 593.1\'+OU-\'6.3 Ma for the monzo-syenogranites of tjr Rio Negro Granite, interpreted as the crystallization age of these rocks. For the monzogabbros of the Rio Negro Granite, U-Pb zircons isotopic data yielded an upper intercept age of 584 \'+OU- \'7 Ma, interpreted as the crystallization and cooling of the these rocks. The ENd(T) and Sr87/Sr86(T) of the Palermo and Rio Negro monzogabbros are compatible with the contaminated intraplate and rift zone basalts. The same ENd(T) for the monzo-syenogranites, hybrid rocks and monzogabbros of the Rio Negro and Palermo granites suggest mixing, homogenization and infracrustal contamination and probably generation of A-type monzo-syenogranites by melting of the contaminated monzogabbros. The average \'delta POT.18\'O (Zrc) 0f 5.5 per %0 for monzogabbros are similar to the amntle values and do not indicate crustal contamination or contribution. The Gneiss-granulite Terrain is constituted mainly by LILE depleted mafic and felsic orthogranulites and biotitic and amphibolitic gneiss. Biotite and amphibole-rich mafic orthogranulite also occur. Garnet-rich mafic orthogranulites occur mainly along the Piên-Tijucas shear zone. New U-Pb geochronological data on rounded and elliptical (potato-type) zircon of mafic and felsic orthogranulites yielded ages between 2.1 and 2.0 Ga, interpreted as representative of high grade metamorphism period in the Gneiss-granulite Terrain. In the mafic granulite, elliptical and rounded zircons yielded an upper intercept age of 2062 \'+OU-\' 65 Ma with a zircon concordant age of 2059 \'+OU-\' 6.6 Ma, when in the felsic granulites, rounded zircons yielded upper intercept age of 2.060 \'+OU-\' 19 Ma and the elliptical zircons yielded an upper intercept age of 2115 \'+OU-\' 31 Ma. The age around 2060 Ma of rounded metamorphic zircons in both mafic and felsic orthogranulites (or concordant rounded zircon age of 2059 \'+OU-\' 6.6 Ma) is interpreted as the age of high grade metamorphism peak. Elliptical and acicular zircons extracted from biotite and amphibole- rich chernockites yielded similar upper intercept age of 2200 \'+OU-\' 7.3 / 9.9. This age probably represents and indicates a previous high grade metamorphism. The time gap between K-Ar and the U-Pb rounded metamorphic zircon ages suggests a slow cooling path after the high grade metamorphism peak, in the Gneiss-granulite Terrain. This terrain remained tectonically stable until Neoproterozoic period, between 630 and 585 Ma, when its northern portion was heated (K-Ar ages) and involved by Neoproterozoic subduction, collision and post-collision tectonic-magmatic activities. Sm-Nd isotopic data indicate Neoarchean-paleoproterozoic depleted mantle Ages between 2.7 and 2.5 Ga and suggesting the principal period of the mantle differentiation of the gneiss and granulite protholites.

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