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Espiritualidade, religiosidade e qualidade de vida em idososCosta, Fabiane Bregalda January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Variables religiosity and spirituality have been associated with a better quality of life. Given this understanding, this study aimed to identify whether religiousness/ spirituality are predictors of quality of life in elderly individuals. A cross-sectional, descriptive and analytical study in a sample of 158 elderly socially active, participating in social groups in different religious communities in the city of Porto Alegre. Mean age was 70. 6 years with a variation range between 60 and 92 years. There was a predominance of females and married marital status. Regarding the education of the studied group, prevailed graduation and, about the socioeconomic status, the majority had incomes between 1 to 4 minimum wages. When asked about the religious services assiduity, 63% attend more than once a week. The result of the religiosity/spirituality impact analysis, on the different quality of life domains, showed that this can be positively associated with most of their domains. This study concluded that religiosity and spirituality variables are predictors of quality of life in this elderly sample. / As variáveis religiosidade e espiritualidade têm sido associadas a uma melhor qualidade de vida das pessoas. Diante deste entendimento, este estudo objetivou relacionar religiosidade/espiritualidade com qualidade de vida em indivíduos idosos.Método: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico em uma amostra de 158 idosos socialmente ativos, participantes de grupos de convivência em diferentes comunidades religiosas na cidade de Porto Alegre. A média de idade foi de 70,6 anos, com amplitude de variação entre 60 e 92 anos. Houve um predomínio de pessoas do sexo feminino e estado civil, casados. Em relação à escolaridade, no universo pesquisado, prevaleceu o ensino superior. Já quanto à condição socioeconômica, a maioria apresentou rendimentos de 1 a 4 salários mínimos. Quando questionados sobre a assiduidade com que frequentam ao serviço religioso, 63% relataram mais de uma vez por semana. O resultado da análise do impacto da religiosidade/espiritualidade, sobre os diferentes domínios de qualidade de vida, evidenciou que esta pode ser associada positivamente à maioria dos seus domínios. Este estudo permitiu concluir que as variáveis religiosidade e espiritualidade são preditoras de qualidade de vida nessa amostra de idosos.
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Hábito dietético em doenças crônico degenerativas associadas ao envelhecimento: caracterização do perfil nutricional de um grupo de pacientes diabéticos residentes no município de Xangri-lá, Rio Grande do SulDaltoé, Luciane Maria January 2006 (has links)
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Previous issue date: null / Introduction: In recent decades, dramatic increases in the prevalence and incidence of type 2 diabetes have occurred in both developed and underdeveloped countries. This has been observed most in communities where inadequacy of diet and physical activity are more prevalent. Objective: The aim of this study was to characterize the food intake and anthropometric measures of type 2 diabetes patients and compare them with a control group of non-diabetes patients, in urban community of Xangri-Lá, RS. Material and methods: Fifty type 2 diabetes patients and 50 controls aged between 45 and 80 years were selected of participants of the Public Family Healthy Program. All subjects were evaluated regarding food intake, dietary composition of macronutrients and micronutrients intake and anthropometric measures. The comparison between groups was stratified by gender and used chi-square and ANOVA. Results: Of the 50 diabetes patients, 14 were men (28%) and 36 women (72%), meanwhile of the non-diabetes patients, 3 were men (6%) and 47 women (97%). The mean age of diabetes patients was 58. 9 yr, not different of that of controls (54. 4 yr). The prevalence of obesity, hypertension and rheumatic diseases were similar in both groups. There were no significant difference between diabetic and control patients regarding to the intake of micronutrients, macronutrients and anthropometric measures in both gender. Conclusion: Our results have showed that the dietary intake of macronutrients and micronutrients as well as the anthropometric measures were comparable in type 2 diabetes and control patients. This may have occurred by lack of statistical power. Another possibility is that diabetes patients may have changed their diet previously. / Introdução: Nos últimos anos, observa-se um aumento dramático na prevalência e incidência do Diabetes Melito tipo 2, tanto em países industrializados como naqueles em desenvolvimento. Isto tem sido observado especialmente em comunidades onde há erros alimentares assim como uma reduzida atividade física da população. Objetivo: Caracterizar os hábitos alimentares e dados antropométricos de um grupo de pacientes diabéticos do tipo 2 e compará-los com um grupo de controles não-diabéticos, pertencentes à comunidade do município de Xangri-Lá, RS. Material e Métodos: Foram selecionados pacientes adultos, com idade entre 45 e 80 anos, participantes do Programa de Saúde da Família do município. Participaram do estudo 100 pacientes (50 com diagnóstico prévio de diabetes do tipo 2 e 50 controles sem diabetes). Todos os pacientes foram avaliados em relação aos hábitos alimentares, composição de macronutrientes e micronutrientes e análise dos dados antropométricos. A comparação entre os pacientes diabéticos e os controles foi estratificada por gênero, utilizando ANOVA e qui-quadrado. Resultados: Dos 50 pacientes diabéticos, 14 eram homens (28%) e 36 mulheres (72%), enquanto nos não-diabéticos 3 eram homens (6%) e 47 mulheres (94%). A média do grupo com diabetes foi de 58,9 anos, enquanto no grupo controle 54,4 anos. A prevalência de obesidade, hipertensão e doenças reumáticas não foram estatisticamente diferentes entre os diabéticos e os controles em ambos os gêneros. Não houve qualquer diferença estatística significante entre o grupo de diabéticos e grupo controle em relação aos vários parâmetros analisados da ingestão de macronutrientes, micronutrientes e parâmetros antropométricos nos dois gêneros. Conclusão: Nesta amostra de pacientes a ingestão de micronutrientes e macronutrientes não foi diferente entre diabéticos e nãodiabéticos. Isto pode ter ocorrido por falta de poder estatístico. Outra possibilidade pode ser devido ao fato de os diabéticos já terem modificado de alguma forma sua dieta e hábitos alimentares pregressos.
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Depressão maior de início precoce ou tardio em idosos: um estudo comparativoUlrich, Luiz Eduardo Flores January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Introduction : Major depression is one of the most relevant mental disorders in elderly. Some authors propose that the distinction between cases of early-onset and late-onset major depression is justified by differences in etiology, clinical picture and comorbidities. Such differences are still not clarified enough, and some disagreement among studies does exist. Objectives : To investigate the distinctive characteristics between elderly with early-onset and late-onset major depression with respect to sociodemographic factors, self-perceived health, cardiovascular risk factors, cognitive deficit, family history of depression, depressive symptoms, melancholic features, suicide risk and alcohol abuse/dependence. Methods : Cross-sectional, descriptive and analytic study, with prospective data collection, in an aleatory sample of 348 elderly (≥60 years old) of the Health Family Strategy, of which were identified 90 cases of DSM-IV unipolar major depression; subjects were divided according to early or late (≥60) age at onset of depression. Results : The prevalence of major depression in the whole sample was 25,86%. Depressive subjects were mainly of early-onset (69,14%) and of female sex (74,4%); the mean age in years was higher in the late-onset major depression group (p= 0,028); the groups did not differ with respect to the other evaluated factors; after multivariate analysis there was a trend toward a negative association between suicide risk and late-onset depression. Conclusion : The early or late age at onset of depressive symptoms was not associated with distinctive profiles, neither with respect to clinical picture, nor with respect to the risk factors. The results of this paper give support to the hypothesis that early and late-onset major depressive disorders are clinically undistinguishable and do not represent distinct pathologies or subtypes. / Introdução : A depressão maior é um dos transtornos mentais mais relevantes em idosos. Alguns autores propõem que a distinção entre casos de depressão maior de início precoce e de início tardio é justificada por diferenças na etiologia, quadro clínico e comorbidades. Tais diferenças ainda não estão bem esclarecidas, havendo discordâncias entre os estudos. Objetivos : Investigar as características distintivas entre idosos com depressão maior de início precoce e de início tardio quanto a fatores sociodemográficos, autopercepção de saúde, fatores de risco cardiovascular, déficit cognitivo, história familiar de depressão, sintomas depressivos, características melancólicas, risco de suicídio e abuso/dependência de álcool.Métodos : Estudo transversal descritivo e analítico, de coleta prospectiva, em uma amostra aleatória de 348 idosos (≥60 anos de idade) da Estratégia Saúde da Família, dos quais foram identificados 90 casos de depressão maior segundo critérios do DSM-IV; os sujeitos foram divididos de acordo com a idade de início precoce ou tardia (≥60 anos) da depressão. Resultados : A prevalência de depressão maior na amostra total foi de 25,86%. Sujeitos deprimidos na maioria dos casos foram do grupo de início precoce (69,14%) e pertencentes ao sexo feminino (74,4%); a média de idade em anos foi maior para o grupo com depressão maior de início tardio (p= 0,028); os grupos não diferiram quanto aos demais fatores avaliados; após análise multivariada, houve uma tendência de associação negativa entre risco de suicídio e depressão de início tardio. Conclusão : A idade de início precoce ou tardio dos sintomas depressivos não esteve associada a perfis distintos, nem quanto ao quadro clínico, nem quanto a fatores de risco. Os resultados deste trabalho dão suporte à hipótese de que a depressão maior de início precoce e a de início tardio são indistinguíveis clinicamente e não representam patologias ou subtipos distintos.
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Um estudo sobre a interação dos sistemas colinérgico nicotínico e dopaminérgico na persistência de memórias aversivasLima, Ramón Hypolito January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Long-term memory (LTM) storage requires activation of the ventral tegmental area (VTA)- hippocampus dopaminergic loop and synthesis of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) late after learning (Bekinschtein et al., 2007; Rossato et al., 2009). Nicotinic acetylcholine receptors (nAChR) modulate VTA function. Therefore, we analyzed the involvement of these receptors on the lasting storage of fear memory in adult male Wistar rats. Intra-VTA infusion of nicotine 12 h after a weak inhibitory avoidance (IA) training session facilitated LTM retention 14 days but not 2 days later. Conversely, administration of the non-subtype specific nAChR antagonist mecamylamine, or of the α7-nAChR antagonist methyllycaconitine 12 h after a strong IA training session impaired LTM persistence. The α2/β4-nAChR antagonist dihydro-β-erythroidine had no effect on memory. Intra-CA1 infusion of the D1/D5 receptor antagonist SCH38393 blocked the promnesic action of intra-VTA nicotine. On the contrary, intra-CA1 administration of the D1/D5 receptor agonist SKF38393 reversed the amnesia induced by intra-VTA mecamylamine. Modulation of excitatory synaptic transmission requires interaction between the pedunculopontine tegmental nuclei (PPN), the VTA, and the medial pre-frontal cortex (mPFC). Particularly, PPN controls glutamate release from mPFC, sustaining the activity of dopaminergic neurons in the VTA. We found that reversible inactivation of the PPN 12h after strong training impaired IA LTM persistence. Intra-VTA infusion of nicotine and intra-CA1 infusion of SKF38393 reversed the amnesia induced by PPN inactivation. Likewise, temporary inactivation of the mPFC hindered LTM persistence, and this effect was reversed by infusion of nicotine and NMDA in the VTA and also by SKF38393 and BDNF given in dorsal CA1 12 h posttraining. Together with previous results, this set of experiments indicates that PPN/mPFC interactions mediated by α7-nAChR control the activation state of the VTA-hippocampus dopaminergic loop and the expression of hippocampal BDNF to modulate the persistent storage of aversive memories. / Embora o conhecimento sobre os mecanismos envolvidos na consolidação da memória tem se expandido nos últimos anos, continuamos sem saber como e por que algumas memórias duram mais que outras. Recentemente, nosso grupo demonstrou que a ativação de um circuito funcional dopaminérgico área tegmental ventral (VTA)-Hipocampo é essencial para o armazenamento persistente de uma memória de longo prazo (LTM). Sabe-se que através da ativação de receptores colinérgicos nicotínicos (nAChR), a nicotina modula a funcionalidade da VTA. Desta forma, nós utilizamos como ferramenta comportamental a tarefa de Esquiva Inibitória (EI) para investigar o papel da modulação nicotínica nos neurônios dopaminérgicos da região VTA em uma LTM persistente. Nossos resultados sugerem que, a infusão intra-VTA de nicotina 12 horas após um treinamento fraco na tarefa comportamental facilita a retenção de uma memória persistente 14 dias, mas não 2 dias após o treino. De maneira inversa, infusões intra-VTA de mecamilamina (antagonista não específico dos nAChR), assim como infusões de Metilicaconitina, um antagonista de nAChR específicos para subunidades α7, 12 horas após um treino forte na tarefa de EI, prejudicaram a retenção persistente de uma memória aversiva. A infusão intra-VTA de Dihidro-β-Eritroidina, um antagonista de nAChR com subunidades α2/β4, 12 horas após o treinamento não possui efeito algum na persistência da memória. Infusões de SCH23390 (antagonista dopaminérgico D1/D5), 12 horas após o treino bloqueia o efeito pró-mnésico causado pela administração de nicotina intra-VTA. Inversamente, infusões de SKF38393 (agonista dopaminérgico D1/D5) 12 horas após o treino reverte o efeito prómnésico causado pela administração de mecamilamina intra-VTA. As modulações da transmissão sináptica excitatória necessitam da interação entre o Núcleo Tegmental pedunculopontino (PPN), o córtex pré-frontal medial e a VTA. Entretanto, o PPN controla a liberação glutamatérgica do mPFC sustentando a atividade dopaminérgica dos neurônios da VTA. Desta forma, nós descobrimos que a inativação reversível do PPN 12 horas após um treinamento forte prejudica o armazenamento persistente de uma LTM. Infusões de nicotina intra-VTA e de SKF38393 intra-CA1 revertem o efeito amnésico induzido pela inativação do PPN. Da mesma forma, uma inativação temporária do mPFC 12 horas após um treinamento forte prejudica a persistência de uma LTM. Este efeito amnésico é revertido pelas infusões intra-VTA de nicotina e NMDA (Agonista de receptores NMDA), assim como pelas infusões intra-CA1 de SKF38393 e BDNF (Fator neurotrófico derivado do cérebro) na mesma janela temporal do experimentos anteriores. Os nossos resultados sugerem que o recrutamento do sistema colinérgico nicotínico, derivado do PPN, regule a persistência do traço mnemônico aversivo através da ativação específica dos nAChR com subunidades α7, modulando positivamente a atividade dos neurônios dopaminérgicos localizados na região VTA. Esta modulação promove um aumento na liberação de dopamina na região CA1, ativando os receptores dopaminérgicos D1/D5 e aumentado a liberação de BDNF, o qual é essencial para o armazenamento de longa duração de uma memória aversiva.
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Fatores indicativos de risco de quedas em pacientes idosos com demência irreversívelDziedzinski, Audri Tejada January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Background: Fall in old patients with irreversible dementia is a event frequent and limit, was to consider to marketer of fragility, dead, institutionalization and of down will be south and capacitate of olds Methods: The present study did assessment the indicative factors risk for fall old irreversible dementia. Treat of the cross study, 100 olds almost ( 60 old), with doctor diagnostic of irreversible dementia proven by image test and questionnaire MEEM. The balance was does Berg Test and Timed Up and Go. Results: The present study most a considerable prevalence of necessity of care prevent for falls in old population with irreversible demência, for significant progressive risk for falls with results of down points in Mini Mental. Patients with bigger dependence for its activities of daily life present greater risk of falls that with partial independence and of what the independent ones respectively. Advancing of the age represents increase of risks of occasional accidents as well as being hypertensive. To have been a faller in the last year is a contributing factor for returns. The school level, dyslipidemias, diabetes mellitus and dormancies or parenthesis in superior or inferior members, Index of Corporal Mass, pain, sex, weight, height and abdominal circumference, medication number, tobacconist had been factors that had not intervened with the risk of falls in our study. Conclusion: The interpretation of the joined results allows to suggest that, in individuals with irreversible dementia, measured of prevention, protection and whitewashing they must mainly include motor and cognitive stimulation with rotational exercises for being its bigger deficit in relation to the balance and the risk of falls. Moreover, to keep the aged one with possible most independent the irreversible dementia contributes to diminish its possibility to fall. The findings of this study contribute to stimulate other studies that they aim at to analyze the mechanisms for which the cognitive decline and the level of physical capacity, intervene with the risk of falls. / Introdução: Quedas em pacientes idosos com demência irreversível é um evento frequente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade, morte, institucionalização e de declínio na saúde e capacidade de idosos. Métodos: O presente estudo objetivou traçar os fatores indicativos de risco de quedas em idosos com demência irreversível. Trata-se de um estudo transversal, em uma amostra de 100 idosos (60 anos), com diagnóstico médico de demência irreversível comprovados por exame de imagem e Mini Exame do Estado Mental. A avaliação de equilíbrio foi avaliada através do Teste de Equilíbrio de Berg e Timed Up and Go. Resultados: O presente trabalho mostra uma considerável prevalência da necessidade de cuidados para evitar quedas na população idosa com demência irreversível, pelo significante risco de quedas progressivo com o resultado da baixa pontuação no Mini Exame de Estado Mental. Pacientes com maior dependência para suas atividades de vida diária apresentam maior risco de quedas que as com independência parcial e do que as independentes respectivamente. O avançar da idade representa aumento de riscos de acidentes ocasionais assim como ser hipertenso. Ter sido um caidor no último ano é um fator contribuinte para recidivas. A escolaridade, dislipidemia, diabete mellitus e dormências ou parestesias em membros superiores ou inferiores, Índice de Massa Corporal, dor, sexo, peso, altura e circunferência abominal, número de medicações, tabagismo foram fatores que não interferiram no risco de quedas em nosso estudo. Conclusão: A interpretação dos resultados encontrados permite sugerir que, em indivíduos com demência irreversível, medidas de prevenção, proteção e reabilitação devem incluir estimulação motora e cognitiva principalmente com exercícios rotacionais por ser seu maior déficit em relação ao equilíbrio e ao risco de quedas. Além disso, manter o idoso com demência irreversível o mais independente possível contribui para diminuir sua chance de cair. Os achados deste estudo contribuem para estimular outros estudos que visem a analisar os mecanismos pelos quais o declínio cognitivo e o nível de capacidade física, interfere no risco de quedas.
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Características funcionais da fragilidade em longevosRibeiro, André$$d1983- January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introduction : Frailty is a common clinical syndrome in the elderly, which causes major health hazards, disabilities, hospitalizations, and result in high risk of mortality. Clarify their causes is of fundamental importance for the prevention of frailty and its treatment, especially for high risk groups such as the oldest old. Objectives : Associate functional decline (Activities of Daily Living - ADL) with Frailty Syndrome in the oldest old (≥ 90 years).Methods : The oldest-old were identified through home visits and outpatient geriatric unit of a university hospital in Porto Alegre, RS. Socioeconomic variables were evaluated, diagnosed or self-reported presence of comorbidities, self-reported falls in the previous three months, self-rated health and Katz for ADL. For data analysis, the sample was divided into two groups according to the classification of Frailty: Frail and non- Frail. Percentage differences between categorical variables (gender, marital status) were calculated by creating cross tables between the variables and tested by chi-square. The differences of the means of numerical variables were tested by ANOVA. The odds associated with the risk of having or not Frailty (dependent variable) was calculated and tested by logistic regression for variables independently observing the alpha error of 5% for statistical significance and 10% for indicative of significance. Results : A total of 36 oldest-old, 26 women and 10 men with 19 Frail and 17 non-Frail. Among the demographic variables and life habits, the weekly alcohol intake was significantly more frequent among the non-Frail. Energy expenditure and self-reported health were also significantly higher among non-Frails. While the Frail oldest old presented with a indicative of significance of larger number of comorbidities and significantly greater degree of dependence for ADL, being incontinence the most significant component. No socio-demographic and economic factor was associated with frailty. In univariate regression analysis some variables were indicative of significance (p> 0. 05 and <0. 1) as predictors of Fragility: self-rated health, functionality, gender, age, BMI, MMSE, weekly use of alcohol, income percapta and MET. In the final multiple regression 7 showed that weekly use of alcohol (p = 0. 0451), self-rated health (p = 0. 0003) and ADL (p = 0. 0224) are independent determinants of Frailty in the oldest old respondents. Conclusion : Although this study has evaluated a small sample, brings a good support to as important a sample of the oldest old. It was possible to draw a functional profiling of the oldest old, having found significant differences between the groups of non-brittle and fragile. We concluded that the higher the level of functional dependence and lower self-rated health the higher was the level of frailty of the oldest old. / Introdução : Fragilidade é uma síndrome clínica comum em idosos, que ocasiona grandes riscos para a saúde, incapacidades, hospitalizações e como consequência grande risco de mortalidade. Esclarecer suas causas é de fundamental importância para a prevenção da Fragilidade e seu tratamento, principalmente para grupos de alto risco como os idosos longevos. Objetivos : Associar os declínios funcionais (Atividades de Vida Diária - AVD), com a síndrome de Fragilidade em longevos (≥90 anos).Métodos : Os longevos foram identificados através de visita domiciliar e do ambulatório de serviço de geriatria de hospital universitário em Porto Alegre, RS. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas, diagnóstico ou autorrelato da presença comorbidades, autorrelato de quedas nos últimos 3 meses, autoavaliação de saúde e índice de Katz para AVD. Para a análise dos dados, a amostra foi separada em dois grupos, de acordo com a classificação da Fragilidade: frágil e não-frágil. Diferenças percentuais entre as variáveis categóricas (gênero, estado civil) foram calculadas através da criação de tabelas de cruzamento entre as variáveis e testadas pelo Qui-quadrado. As diferenças das médias das variáveis numéricas foram testadas pela ANOVA. A chance associada ao risco de ter ou não Fragilidade (variável dependente) foi calculada e testada pela regressão logística para as variáveis independente observando o erro alfa de 5% para significância estatística e de 10% para indicativo de significância. Resultados : Foram avaliados 36 longevos, 26 mulheres e 10 homens sendo 19 frágeis e 17 não frágeis. Entre as variáveis demográficas e de hábito de vida, a ingesta alcoólica semanal foi significativamente mais frequente entre os longevos não-frágeis. Também foram significativamente maiores para os idosos não-frágeis o gasto energético e a autopercepção de saúde. Já os longevos frágeis apresentaram um número de comorbidades com indicativo de significância e significativamente maior grau de dependência para as AVD, sendo o componente mais significativo a incontinência. Nenhum fator sócio-demográfico e econômico foi associado com a fragilidade. Na análise de regressão univariada algumas variáveis foram indicativas de significância (p >=0,05 e <0,1) como preditoras de Fragilidade: autopercepção de 5 saúde, funcionalidade, gênero, idade, IMC, MEEM, uso semanal de álcool, renda percapta e MET. No modelo final de regressão múltipla observou-se que o uso semanal de álcool (p=0,0451), autopercepção de saúde (p=0. 0003) e AVD (p=0,0224) são fatores determinantes e independentes de Fragilidade nos longevos pesquisados. Conclusão : Apesar de este estudo ter avaliado uma amostra pequena, traz um bom respaldo por ser incomum com amostra de longevos. Considerou-se possível traçar o perfil funcional dos mesmos, tendo-se encontrado diferenças significativas entre os grupos de frágeis e não-frágeis. Concluiu-se que, quanto maiores os níveis dependência funcional e mais baixa autopercepção de saúde maior é o nível de Fragilidade dos longevos.
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Elaboração de um instrumento multidimensional para o rastreio de síndrome da fragilidade em idosos atendidos na atenção primáriaLindôso, Zayanna Christine Lopes January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Introduction: the Frailty syndrome (FS) increases the risk of institutionalization, disability and death in the elderly. The concept of fragility evolved into propositions that are no longer limited only to physical and functional aspects. Several authors have studied other dimensions such as psychological and social support structure. However, few studies focused on primary health care. Objective: Develop and validate a multidimensional instrument for frailty screening in elderly patients in primary care. Materials and methods: Cross-sectional, observational, descriptive and analytical, conducted in a random sample of 355 elderly participants Multidimensional Study of the Elderly in Porto Alegre (EMISUS), from 27 different Family Health Strategies of the municipality of Porto Alegre. The elderly were evaluated by an interdisciplinary team. The clinical criteria for determining the phenotype of FS was modified Fried (unintentional weight loss, decreased grip strength, exhaustion and slow walking time - individuals with 0 points were not considered fragile, with 1 point were considered prefrail and those with 2 or more frail).Results: For the development of the instrument, 10 dimensions were initially selected (social (living alone), age (≥80 years old), sensorial (vision, audition and speech), depressed mood, cognition (remembering three words mentioned), medication (5 or more), Daily Life Activities (DLA) / Instrumental activities of daily living (IADL), balance, urinary incontinence and nutrition) categorized as present or not. In the analysis of the degree of concordance between the instrument and the modified Fried phenotype showed low statistical power (degree of concordance = 0. 267). It was then performed the multiple logistic regression method Forward Stepwise and five models were generated. The independent predictive variables with greater odds ratio, included in the model 5 where the dimensions were included nutrition (P = 0. 019), polypharmacy ( P = 0. 005), dependence in DAL / IADL (P = 0. 052), urinary incontinence (P = 0. 010) and balance (P <0. 001). Additionally, it was performed a ROC curve and established a cutoff point of 1/2 to discriminate between individuals of pre-frail/frail not fragile. The instrument sensitivity was 0. 759 and specificity was 0. 563. The positive predictive value was 0. 583 and the negative predictive value was 0. 745. The agreement with the IMSIFI Fried phenotype was considered good. By the criteria of Fried, the phenotype was more common non frail (44. 5%) following the pre-frail (32. 4%). At IMSIFI, most elderly was considered prefrail/ frail (72. 9%). It was observed an association between both instruments (Fried and IMSIFI) with functional capacity (DAL / IADL).Conclusion: The instrument developed is objective and of rapid implementation for the context of primary health care. However, longitudinal studies are needed to to compare the IMSIFI with the complete Fried phenotype and other multidimensional instruments, as well as longitudinal studies, are required to prove the role of the IMSIFI in the screening FS. / Introdução: A Síndrome da Fragilidade (SF) aumenta o risco de institucionalização, incapacidade e morte em idosos. O conceito de fragilidade evoluiu para proposições de natureza que não se limitam mais somente aos aspectos físicos e funcionais. Diversos autores têm estudado outras dimensões como a psicológica e a estrutura de apoio social. Porém poucos estudos são voltados para a atenção básica de saúde. Objetivo: Elaborar e validar um instrumento multidimensional de rastreio de Síndrome da Fragilidade em idosos atendidos na atenção básica. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional, descritivo e analítico, realizado em uma amostra aleatória de 355 idosos participantes do Estudo Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre (EMISUS), provenientes de 27 diferentes Estratégias Saúde da Família. Os idosos foram avaliados por uma equipe interdisciplinar. O critério clínico para determinação da SF foi o fenótipo de Fried modificado (diminuição de peso involuntária, força de preensão palmar diminuída, exaustão e lentidão do tempo de caminhada – indivíduos com 0 pontos foram considerados não frágeis, com 1 ponto foram considerados préfrágeis e os com 2 pontos ou mais, frágeis).Resultados: Para elaboração do instrumento, foram selecionados, inicialmente 10 dimensões [social (vive sozinho), idade (≥80 anos), sensorial (visão, audição e fala), humor depressivo, cognição (lembrar as três palavras ditas), medicamentos (uso de 5 ou mais medicamentos), dependência (AVD/AIVD), equilíbrio (questão específica), continência urinária (questão específica) e nutrição (IMC)] categorizados como presente ou não. Na análise do grau de concordância entre o instrumento e o fenótipo de Fried modificado, observou-se um grau fraco (P=0,267). Foi, então, realizada uma regressão logística múltipla pelo método Forward Stepwise e cinco modelos foram gerados, sendo o modelo com as variáveis preditivas de SF independentes com maior razão de chance (OR), as do modelo 5 [desnutrição (P=0,019; OR=2,661), polifarmácia, (P=0,005; OR=1,921), dependência AVD/AIVD (P=0,052; P=4,584), incontinência urinária (P=0,010; OR=1,876) e desequilíbrio, (P<0,001; OR=3,316)]. Adicionalmente, foi realizada uma curva ROC e estabelecido o ponto de corte de 1/2 para discriminar os indivíduos não frágeis dos préfrágeis/ frágeis. A sensibilidade do instrumento foi de 0,759 e a especificidade foi de 0,563. O valor preditivo positivo foi de 0,583 e o valor preditivo negativo foi de 0,745. A concordância do instrumento multidimensional de rastreio de Síndrome da Fragilidade (IMSIFI) com o fenótipo de Fried foi considerada de grau bom (área abaixo da curva=0,720). Pelos critérios de Fried, 44,5% dos idosos foram considerados não frágeis, 32,4% pré-frágeis e 23,1% frágeis. Pelo IMSIFI, 27,1% foram considerados não frágeis e 72,9% pré-frágil/frágil. Observou-se associação de ambos instrumentos (fenótipo de Fried modificado e IMSIFI) com dependência. Conclusão: Elaborou-se um instrumento objetivo e de rápida aplicação para o contexto da atenção básica. Contudo, estudos adicionais comparando o IMSIFI com o fenótipo completo de Fried e outros instrumentos multidimensionais, além de estudos longitudinais, são necessários para comprovar o papel do IMSIFI no rastreio de SF.
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Relação entre sintomatologia depressiva, níveis de vitamina B12 e VCM em idosos longevosGerzson, Branca Maria Cerezer January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A sintomatologia depressiva apresenta elevada prevalência, principalmente em idosos longevos. Alguns estudos sugerem que a deficiência de vitamina B12 (cobalamina), bastante freqüente nesta população, está relacionada ao desenvolvimento de quadros depressivos. Nessa relação estariam envolvidos mecanismos como alterações no metabolismo da homocisteína (HCY) e do ácido metilmalônico (MMA), duas substâncias que se acumulam no tecido nervoso em situações de deficiência de B12. Embora existam estudos que indicam uma possível associação da deficiência de vitamina B12 com sintomas depressivos, este tema ainda é controverso, portanto o uso de vitamina B12 como critério diagnóstico não está bem estabelecido. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência da sintomatologia depressiva e deficiência de vitamina B12 em uma população acima de 80 anos e analisar as possíveis relações entre sintomatologia depressiva e níveis de vitamina B12, assim como a relação entre VCM (volume corpuscular médio), deficiência de vitamina B12 e sintomatologia depressiva. Participaram deste estudo transversal censitário, 93 idosos longevos (idade = 80 anos), sendo 57 mulheres e 36 homens, residentes no município de Siderópolis, no estado de Santa Catarina, representando 70% dos longevos desse município Tanto a prevalência da sintomatologia depressiva (40,9%), quanto a prevalência da deficiência de vitamina B12 (46,2%), foram elevadas. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a escala de Depressão Geriátrica (GDS): Grupo controle (GDS<5); Grupo com sintomatologia depressiva (GDS=5). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nas variáveis demográficas (sexo, idade, escolaridade) e as únicas variáveis clínicas que foram significativamente diferentes foram os escores da CIRS (Cumulative Illness Rating Scale-G), que foram mais elevados, e MEEM (Mini Exame do Estado Mental), que foram mais baixos, no grupo com sintomatologia depressiva. Foram observadas ainda correlações significativas entre os escores da GDS e CIRS (positiva) e GDS e MEEM (negativa). Os níveis plasmáticos de vitamina B12, ácido fólico e os valores do VCM não foram significativamente diferentes entre os grupos (mesmo após a introdução do MEEM e CIRS como covariáveis) e não mostraram correlação significativa com a sintomatologia depressiva. O VCM demonstrou uma correlação negativa fraca com os níveis de vitamina B12. Com base nos resultados acima, concluímos que os níveis plasmáticos de vitamina B12 não são indicadores clínicos adequados da ocorrência de sintomatologia depressiva para a população idosa acima de 80 anos. Os valores do VCM mostraram apenas uma fraca correlação com os níveis de vitamina B12, de forma que este parâmetro, rotineiramente usado na clínica médica para avaliação de idosos, não é um bom indicar dos níveis de vitamina B12 e muito menos da sintomatologia depressiva.
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Perfil de risco imunológico e resposta humoral ao citomegalovírus e associação com o estado cognitivo funcional em idososCorrea, Bruna Luz January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Introduction: The immune risk phenotype (IRP), as shown by increased CD8+ and low CD4+ T cell counts, and cognitive impairment have been associated with increased morbidity and mortality in very old subjects. Recent evidence suggests that persistent viral infections of the herpesviridae family such as cytomegalovirus (CMV) are likely to be involved with these specific T cell changes. This study aims to identify the IRP and investigate possible associations with viral infections, cognitive and functional states of elderly in Brazil. Material and Methods: 360 elders aged between 60-103 years were recruited from the public health care system in Porto Alegre, Brazil. Peripheral blood was collected and lymphocyte subsets (CD4+, CD8+, NK, NK T, B and CD8+CD28-) assessed by multi-color flow cytometry. CMV and Epstein-Barr virus (EBV) serologies were determined by ELISAs. Cognitive function was evaluated by the word list memory and constructional praxis from the standard neuropsychological battery of Consortium to Establish a Registry for Alzheimer’s Disease and Mini Mental Status Examination (MMSE) inventory. PFEFFER Functional Activities Questionnaire was used to determine activities of daily living. Results: 59 individuals were defined with IRP (CD4/CD8 ratio < 1). Increased IgG titers to CMV (p<0. 01) but not to EBV were found in the IRP+ group as compared to non-IRP. The IRP+ elders had a greater late-memory deficit (p<0. 05) and more functional disability and dependency (p=0. 01) when compared with the non-IRP group. Subjects with both IRP and cognitive impairment did not show synergist effects upon lymphocytes or viral serologies. Conclusions: The IRP was identified in 16% of the Brazilian community dwellers. Our data further indicate the association of CMV with IRP and both cognitive and functional disability/dependency during aging. / Introdução: O fenótipo risco imunológico (IRP) tem sido demonstrado pelo aumento de células T CD8+ e baixa contagem de T CD4+, e o comprometimento cognitivo têm sido associado com aumento da morbidade e mortalidade em idivíduos muito velhos. Evidências recentes sugerem que infecções virais persistentes da família Herpesviridae como o citomegalovírus (CMV) são mais propensos a desenvolverem estas alterações nas células T específicas. Este estudo visa identificar o IRP e investigar possíveis associações com infecções virais, e com o estado cognitivo e funcional em idosos do Brasil. Material e Métodos: 360 idosos com idades entre 60-103 anos foram recrutados a partir do sistema público de saúde em Porto Alegre, Brasil. O sangue periférico foi recolhido e os subconjuntos de linfócitos (células T CD4 +, CD8 +, células NK, NK T, B e CD8+CD28-) foram avaliados por citometria de fluxo. A sorologias para CMV e para o vírus de Epstein-Barr (EBV) foram determinadas por ELISA. A função cognitiva foi avaliada através da lista de palavras e praxia construtiva do Consortium to Establish a Registry for Alzheimer’s Disease (CERAD), do teste de memória verbal e lógica de Wechesler, e do Mini Exame de Estado Mental (MEEM). O questionário de Atividade Funcionais PFEFFER foi utilizado para determinar as atividades da vida diária. Resultados: 59 indivíduos foram definidos com IRP. Títulos aumentados de IgG para CMV (p <0,01), mas não para o EBV foram encontrados no grupo IRP+ grupo quando comparados ao grupo Non-IRP. Idosos com IRP+ apresentaram um maior déficit de memória tardia (p <0,05) e maior dependência e incapacidade funcional (p = 0,01) em relação ao grupo Non-IRP. Indivíduos com IRP e com déficit cognitivo não demonstraram efeitos sinérgicos sobre as populações de linfócitos ou sorologias virais. Conclusões: O IRP foi identificado em 16% dos moradores de comunidades brasileira. Nossos dados ainda indicam uma importante associação do CMV com IRP e ambos com o estado cognitivo e funcional deficiência/dependência durante o envelhecimento.
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Rede de apoio social, resiliência e marcadores imunológicos em idosos cuidadores de pacientes com demênciaLampert, Simone Steyer January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: The daily care of demented patients constitutes a naturalistic model of chronic stress. The study of psychoneuroimmunological aspects involved with chronic stress response and their relation with potential protective factors, like social support and resilience, shed some light to the discovery of efficient preventive interventions in the elderly. Methods: Twenty caregivers between 55 and 78 years old (64. 7 ± 7. 18) and 20 noncaregivers between 54 and 84 years old (70. 35 ± 9. 18) were recruited. Depression, anxiety and stress inventories were used to measure emotional distress. The resilience and social support diagram inventories were evaluated as potential protective factors to stress. Awakening cortisol levels were measured across three points (awakening, 30 minutes and 60 minutes later) and two points (16h and 21h) across the day. Peripheral blood samples were collected in the morning to evaluate T-cell proliferation and cellular sensitivity to dexamethasone (DEX).Results: Caregivers were more stressed and depressed than controls (p < 0. 0001). Cortisol levels were lower in caregivers (p < 0. 0001) and showed a progressive decline at 30-60 min following awakening (p < 0. 0001). There were no differences regarding lymphocyte proliferation and sensitivity to glucocorticoids. The social support and resilience variables were inversely correlated with depression (p < 0. 0001) and stress (p<0. 05) in the caregiver group. However, these variables were not correlated to neuroendocrine and immunological responses. Conclusions: Chronic stress is related to significant emotional distress in caregivers. Lower levels of cortisol response and high exhaustion scores on stress inventory could be related to adrenal and psychological overdrive in caregivers. The psychoneuroendocrine responses were not correlated to immunological changes. Resilience and social support reduced some chronic stress effects on emotional distress. / Introdução: O cuidado diário de pacientes com demência constitui um modelo naturalístico de estresse crônico. A investigação de aspectos psiconeuroimunológicos envolvidos no complexo sistema de resposta ao estresse crônico e a sua relação com fatores com potencial protetivo como a rede de apoio social e a resiliência psicológica, contribui para a descoberta de formas eficazes de intervenção preventiva em uma população de idosos. Metodologia: Participaram deste estudo 20 cuidadores com idades entre 55 e 78 anos (média 64,7 ± 7,18) e 20 indivíduos não cuidadores com idades entre 54 e 84 anos (média 70,35 ± 9,18), selecionados conforme os critérios de inclusão. Os inventários de depressão, estresse e ansiedade foram avaliados como indicadores de sobrecarga emocional ao estresse crônico. A escala de resiliência e Diagrama de escolta da rede de apoio social foram avaliados como fatores com potencial protetivo ao estresse. Níveis de cortisol salivar foram mensurados ao acordar (30 e 60 minutos depois de acordar) e ao longo do dia (16h e 21 h). Sangue periférico foi coletado pela manhã para avaliação de proliferação de linfócitos T e sensibilidade celular a glicocorticóides (DEX).Resultados: Os cuidadores apresentaram pontuação mais alta nos escores de estresse e depressão (p < 0,0001). Os níveis de cortisol foram mais baixos nos cuidadores (p < 0,0001) e apresentaram declínio nos 30 e 60 minutos após acordar (p < 0,0001). Não houve diferença entre os grupos na proliferação linfocitária e sensibilidade celular a glicocorticóides. A rede de apoio social e resiliência estavam relacionadas inversamente a depressão (p< 0,0001) e estresse (p < 0,05) nos cuidadores, mas não apresentaram relação com a resposta neuroendócrina e imunológica. Conclusões: O estresse crônico está relacionado a sobrecarga emocional nos cuidadores. Níveis mais baixos de cortisol e alta pontuação no escore de exaustão do inventário de estresse no grupo de cuidadores podem estar relacionados a exaustão psicológica e adrenal. As respostas psiconeuroendócrinas não se refletiram em alterações imunológicas. A resiliência e rede de apoio social atenuaram alguns efeitos do estresse crônico na sobrecarga emocional dos cuidadores.
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